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NC? rr Novembro

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Academic year: 2022

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NC? 8 1979 Novembro

"Incito, desejo, confio ... " . . . . . . 1 A vinda do Senhor . . . .. . .. .. . .. . .. . . 4 Chamados à santidade

Se conhecesses o dom de Deus! ........... . A cruz e o casal ..................... . Não chore por mim... . .................... . Conversando sobre as equipes de jovens ... . Alguns trechos do Estatuto das Equipes de Jovens de Nossa Senhora ........ . Pedro e Pedrinho

Como me situo na vida? ... . Testemunho

Notícias dos Setores ... . Com Cristo somos vencedores

rr- .. -. -- '

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EDITORIAL

"INCITO, DESEJO, CONFIO ... "

É o Santo Padre que nos dirige a palavra, atra- vés dos nossos representantes no Conselho Interna- cional das Equipes de Nossa Senhora, recebidos em audiência no dia 17 de setembro.

Queridos irmãos e irmãs,

É para mim motivo de alegria encontrar-me com os respon- sáveis das Equipes de Nossa Senhora. Através desse primeiro contato, por mais breve que seja, gostaria que sentísseis a estima, o incentivo, a confiança que desejo expressar ao vosso Movimen- to, na linha de tudo que já disse meu venerado predecessor, Paulo VI. Alegro-me com a vitalidade das Equipes, com sua ex- tensão a diversos países, em particular no meio dos jovens casais.

Vós quereis viver o amor conjugal e o amor paterno à luz do Evangelho e dos ensinamentos da Igreja, num clima que va- loriza muito a oração, a partilha entre casais, o diálogo profundo entre esposos sobre todos os problemas humanos e espirituais.

O fermento do Evangelho deve impregnar por primeiro as rea- liàades quotidianas e fundamentais das relações familiares. É

preciso renovar assim, pela base, as células da Igreja e da so- ciedade. E o Papa conta com a contribuição de vosso Movimen- te de espiritualidade conjugal.

Incito, pois, os membros das Equipes de Nossa Senhora a procurarem sempre mais a perfeição na sua vida cristã no e

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através do sacramento do matrimônio, e faço votos para que muitos outros esposos cristãos ajam da mesma forma. Quanta riqueza, quantas exigências, quanto dinamismo surgem quando esse sacramento é vivido no dia a dia, na fé, à imagem do dom recíproco do Cristo e da sua Igreja! Quanta força, quando os esposos têm a simplicidade de ajudar-se mutuamente, sob o olhar do Senhor, a progredir na fé, no amor recíproco, se necessário, no perdão mútuo, e no engajamento a serviço da família, da co- munidade eclesial, do meio social! Que exemplo para os filhos, que fazem então com os pais a primeira experiência do mistério da Igreja! Vós mesmos já experimentastes, principalmente os casais há muito tempo ligados ao Movimento, que tudo isso é ao mesmo tempo cheio de exigências e muito confortador! Oh, bem sei, tampouco vós estais livres das tentações, das provações que experimentam as demais famílias, das contradições que o ideal familiar encontra na sociedade contemporânea. Mas vós utili- zais, humildemente, os meios para vencê-los. Empenhai-vos em alimentar vossas convicções, vossas meditações, vossa ação nas fontes verdadeiras que são a Palavra de Deus lida em união com a Igreja, a doutrina e a ética cristãs recordadas pelo magistério, a espiritualidade autêntica do matrimônio e dos outros sacramen- tos, com a ajuda dos sacerdotes que a Igreja coloca à vossa dis- posição.

Desejo que façais beneficiar das vossas convicções e da vossa experiência a pastoral familiar da Igreja, nos vossos respectivos países, associando-vos, segundo as possibilidades, aos imensos es- forços realizados neste campo. É preciso, com efeito, fazer bri- lhar aos olhos das novas gerações o maravilhoso plano de Deus sobre o amor conjugal, sobre a procriação, sobre a educação fa- miliar, plano esse no qual só poderão acreditar mediante o tes- temunho dos que vivem isso com o auxílio de todos os recursos da fé.

É a Igreja inteira, na verdade, que se deve engajar neste esforço. Quanto a mim, aproveito a ocasião das audiências ge- rais das quartas-feiras para oferecer elementos de reflexão sobre a família. O próximo Sínodo dos Bispos abordará "as funções àa família cristã": sois convidados, não só a dedicar-lhe interesse e atenção, mas a contribuir para a sua preparação, tornando co- nhecidas, dentro das vossas comunidades diocesanas, as vossas reflexões sobre os diferentes pontos do programa publicados pela Secretaria do Sínodo. Pois as funções da família só poderão ser assumidas de maneira cristã se for aprofundada a teologia do matrimônio, com suas riquezas de graças e sua dimensão ecle- sial, e se esta espiritualidade for vivida, na prática, no interior dos lares.

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É com esses sentimentos que vos expresso minha confiança, bem como a todos os homens e mulheres das Equipes de Nossa Senhora e aos seus conselheiros espirituais, incentivando-vos a continuardes a situar os vossos esforços bem dentro da Igreja, segundo a doutrina da Igreja, em união com os Pastores da Igre- ja e com os outros movimentos cuja ação complementa a vossa.

E, de todo o coração, vos abençôo, e a todos os que vos são caros.

em particular os vossos filhos.

João Paulo II

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A VINDA DO SENHOR

Principia o ano litúrgico com o tempo do Advento, a pre- paração da família cristã para o Na tal. O Advento nos vem dizer que Cristo é aquele que sempre está vindo, aquele que não cessa de vir. Não é alguém distante que está para chegar.

Que corre o risco mesmo de não chegar. Mas aquele que é uma chegada sempre atual.

Não é esta chegada de Cristo apenas um fato histórico, li- mitado entre duas datas, com um começo e um fim, mas uma realidade perene. De alguém, como diz o Apocalipse, que está sempre à porta e bate.

Advento é um tempo excepcional. Cria - ou tenta criar - uma atmosfera mais serena para que as batidas do Mestre res- soem com mais nitidez. Com mais significado. E lhe abramos, assim, a porta, sabendo que Ele nos ama muito a todos, como amou o Zaqueu do Evangelho, e por isso leva em seu coração uma necessidade: "Zaqueu, hoje preciso hospedar-me em tua casa".

Só o Salvador tem aquele dom pessoal, aquela palavra in- dividual, aquela mensagem de peso. É um eterno solicitador.

Aquele que nos diz, concretamente, que alguma coisa teve início, mas não terá fim. O Pastor, que no Evangelho nos diz ser capaz de deixar noventa e nove ovelhas e lançar-se à busca de uma única ovelha perdida, continua através da história essa busca amorosa. "Eis que estou à porta e bato". Será que nossos ouvi- dos se abrirão?

Seja este Advento o meu e o nosso agora. O agora deste mundo que nos cerca, dentro do qual vivemos e nos debatemos, na incerteza e no temor. E o Menino dos nossos presépios tome vida e seu canto de paz tome forma nos corações humanos, entre as raças, povos e nações. Não uma paz feita de trégua, mas uma paz duradoura e tecida pelo encontro do homem com Deus.

FTei Ricardo Backes

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CHAMADOS A SANTIDADE

Reflexões de um casal sobre o Capítulo V da ((Lumen Gentium".

A santidade não é, na Igreja, uma vocação reservada a pou- cos, monopólio de certos estados ou privilégio de algum grupo ou Ordem Religiosa. Ela existe em todas as condições de vida.

Isso sempre foi sabido e nós não o poderíamos negar sem con- tradizer abertamente o Evangelho, o Novo Testamento, o próprio Cristo. Não obstante, tal verdade nem sempre teve, em nossa consciência de leigos, a clareza desejável.

Em nossos dias, a renovação dos estudos teológicos, os mo- vimentos bíblicos e litúrgicos, os novos grupos de espiritualidade têm motivado com maior amplitude a tomada de consciência da

€!Xigência da santidade em todo o Povo de Deus.

Na "Lumen Gentium", Cap. V, vemos o Concílio proclamar explicitamente esta vocação comum a todos, isto é, a nós, casa- dos, também. Ao respondermos com fidelidade de estado ao seu chamado, Deus foi tão generoso que cumulou nossa vida ma- trimonial de aspectos maravilhosos para a realização de nossa santificação: desde a união carnal, plenamente realizada dentro do plano humano e que, mesmo sendo um ato humano, pode ser a expressão máxima de um amor redentor, até às experiências de oração em comum, levando-nos a revelações extraordinárias, até à verificação em nossos filhos da obra salvífica de Deus.

Podemos sentir ainda em nossa vida de casados outro grande apelo à santidade: esta vida, com a possibilidade que nos oferece de exercermos a caridade total, leva-nos a nos empenharmos sem- pre mais em conquistá-la. Em virtude das graças inerentes ao Sacramento do Matrimônio, e por sermos, nós dois, os ministros

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deste Sacramento, possuímos, reciprocamente e ao mesmo tempo um para o outro, a função especial de "sinal" e de atuação, que se manifesta, na vivência do dia-a-dia, na doação mútua: um-pelo- -outro, um-para-o-outro.

Esta característica do matrimônio ainda recai sobre nossos filhos, considerando-se a família como "Igreja doméstica", na qual os pais têm o encargo especial de anunciar o Reino de Deus, pelo exemplo e pela palavra, àqueles que são o fruto de seu amor.

Com isso, todos os fatos salvíficos vividos no matrimônio têm, como imediata conseqüência, o efeito de que a família, assim vi- vendo, se projeta também para fora, para o mundo, cumprindo os seus membros a tarefa própria dos leigos - também eles "sa- cerdotes, profetas, reis" - de darem testemunho do Reino de Deus em Cristo e na sua Igreja.

Daí tiramos uma maravilhosa conclusão: como casal, na re- ciprocidade das graças do Sacramento do Matrimônio, estamos representando tanto o Cristo, Cabeça da Igreja e enviado do Pai, quanto a Igreja, Corpo Místico do Cristo e destinatária da graça.

Possui então o matrimônio, e a vida familiar também, uma po- sição que lhe é própria, como "sinal", e como tal se manifesta.

É sinal da atuação do Cristo para a sua Igreja e, simultaneamen- te, sinal da vida da Igreja que se orienta e tende para o Cristo, nesta reciprocidade de um para o outro, num duplo sentido. Pois, no ato de doar, representamos o Cristo, e no de receber, repre- sentamos a Igreja. Juntamente, num mesmo ato, cada um de nós é todo o amor e a graça para o outro, enquanto ao mesmo tempo recebe do outro todo o amor e toda a graça.

(Do Boletim de Brasilia)

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SE CONHECESSES O DOM DE DEUS!

Passei o anoitecer de ontem em casa de amigos: pai, mãe e cinco filhos. A refeição: alegria simples e verdadeira de estar juntos depois da dispersão do dia; alegria de poder contar o que se fez durante o dia; alegria de escutar os outros; alegria de amar desta maneira simples e certeza de se sentir amado.

Depois do jantar, nos divertimos juntos com jogos de paciência.

Todos jogavam: o pai, a mãe, os filhos ... e eu, também, eviden- temente.

O que é importante é que, depois da dispersão do dia, a família possa viver, de tempos em tempos, estes momentos de intimidade e de unidade, no decorrer dos quais o amor familiar se aprofunda e alimenta o amor de cada um. Todo amor tem necessidade destes tempos fortes, momentos privilegiados, onde se aprofunda a comunhão dos corações, onde o amor pode ma- nifestar-se e viver-se, onde não há senão isto para fazer. Uma família que nunca tivesse momentos de intimidade como esses veria seu coração como que levado pelo vento.

Assim também, nossa vida de amor com o Senhor tem ne- cessidade, profunda necessidade, desses tempos de intimidade: nós os encontramos na meditação, quando estamos a sós com o Senhor, para nos unirmos ao seu amor e deixá-lo invadir nosso coração profundo. Todo amor que não se refaz no face a face com o ser amado periclita em coexistência; todo amor que não se desaltera na fonte viva da intimidade com o ser amado está condenado a fenecer. Estamos profundamente convencidos des- ta necessidade para o aprofundamento e a vida de nosso amor familiar e conjugal. Temos esta mesma convicção no que se re- fere ao nosso amor para com o Senhor?

Tive portanto a alegria de partilhar da intimidade desta família. Deixei-me inteiramente penetrar por sua paz profunda, sua alegria forte e serena, e pelo calmo calor do amor familiar.

Durante este entardecer, eu, que era acolhido, dizia a mim mes- mo que a prece é isto: um penetrar na intimidade de Deus; que é Deus que nos acolhe na sua intimidade; que a porta de seu amor está sempre à nossa espera; que é necessário apenas achar o tempo de penetrar nessa intimidade e de se deixar envolver por esse amor. "Se conhecesses o dom de Deus", dizia Jesus à Samaritana ...

J. Lemaitre

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A CRUZ E O CASAL

Dizia a carta que acompr.:nhava esse texto: "lt este o úl- timo tema de estudos de nossa irmã e cunhada Margarida.

Viúva há dois anos e meio, tinha redigido a sua resposta ao tema "A cruz e o Ca.sal" no dia 19 de novembro, para a reunião do dia 2(). No dia 21, foi vítima de um acidente de automóvel e, no dia 24, falecia sem recuperar os sentidos. Este último testemunho do casal foi lido na missa celebrada em sua intenção e impressionou os numerosos casais e jovens pre- sentes".

A cruz veio se implantar em nosso lar com a doença e a morte de Pedro. Cruz não escolhida. . . e como foi imprevista ...

Pessoalmente, foi um transtorno total de minha vida, como também um questionamento, tanto de minha fé, como de meu amor por Pe- dro. É difícil aceitar uma cruz como esta; e interrogamo-nos: por que nós? Qual a perspectiva em que esta renúncia nos é pedida?

E, no entanto, é inútil tentar a própria defesa. A passagem da vida para a morte é inelutável segundo as leis físicas, mas o é mais ainda segundo as leis de Deus. A morte é, parece-me, essencialmente a passagem do Senhor. Esta passagem não se processa sem dor, sem despedaçamento, sem uma reviravolta de todo o nosso ser. É um pouco como um furacão que se abate sobre a nossa vida, mas que, depois das trevas, traz a paz e a luz.

. Esta paz e esta luz foram-me trazidas muito particularmente por intermédio de Pedro. Se ele não teve a idéia da morte desde o início dessa doença fulminante, e talvez nem mesmo no mo- mento de sua operação, já que o sofrimento quase não o deixava pensar, ele a teve porém claramente quando da recaída de no- vembro. Conversou comigo por várias vezés a respeito, e várias

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\"ezes disse-me ou procurou me fazer compreender que ele acei- tava essa eventualidade e que estava em paz. Muito mais, dese- java para mim que eu aceitasse a verdade dessa perspectiva e Ctue a aceitasse também na paz.

Sua doença foi uma subida constante para Deus, toda ela feita de desprendimento e de oferenda. Para nós dois, ouso dizer que foi um tempo privilegiado em que, mesmo depois que ele perdeu o uso da palavra, estivemos em comunhão íntima, com- preendendo-nos mutuamente como nunca nos tínhamos compre- f·ndido antes, vivendo o perfeito amor. Ele, tão doente, conti- nuou a ser, e foi, mais do que nunca, meu sustento e minha força.

Essa ruptura dolorosa que a doença trouxe na nossa vida foi yerdadeiramente a passagem do Senhor.

Acredito que nossos filhos o tenham sentido mais ou menos profundamente, de acordo com o caráter de cada um. A sereni- dade que o pai sempre manteve no decorrer da moléstia e na morte mostrou-lhes que a morte não é uma coisa horrorosa, mes- mo quando se apresenta como um mistério insondável. O que não lhes tenha talvez acentuado bastante, e que no entanto eu vivi tão profundamente, é que a longa agonia de Pedro foi para mim o testemunho da agonia do Cristo e uma participação real nas suas dores, nos seus sofrimentos. Na realidade, toquei de perto as palavras de São Paulo: "O que falta à cruz de Cristo, eu padeço em meu corpo". Senti realmente esta necessidade para toda a humanidade de passar pela cruz e pela morte para parti- cipar da Redenção. Vivi com Maria a paixão de Cristo, sofrendo

oferecendo os sofrimentos daquele que eu amava. Nunca esteve ausente o pensamento de todo o sofrimento da humanidade e, por conseguinte, de sua redenção. Em nenhum momento pensei que c sofrimento e a morte não tinham sentido, tal foi a generosi- dade de Pedro em aceitá-los, dando-lhes todo o seu significado.

Penso, mais uma vez, porém, que não exprimi bastante esses sentimentos diante de meus filhos.

Tivemos muitas vezes a certeza, Pedro e eu, de que todo amor, toda vida conjugal deve passar pela provação e pela morte a si mesmo. Nós o sentimos mais particularmente nos momen- tos em que era difícil nos compreendermos e nos amarmos. O que não significa que tenhamos aceitado facilmente a renúncia a nós mesmos e o fardo das dificuldades.

Por várias vezes, achamos as nossas pequenas cruzes por demais penosas: encargo dos filhos, dificuldades financeiras, gê- nios diferentes. Sem suspeitar que estas cruzes eram bem pouca coisa comparado com aquilo que nos esperava. Pedro, muito mais do que eu, pressentia o valor dessas pequenas renúncias

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que, tinha ele anotado num retiro, preparavam para a renún- Cla final, aquela do nascimento definitivo, porquanto ele tinha compreendido, no mais íntimo de si mesmo, que toda renúncia é portadora de vida.

É o próprio mistério do casamento que nos faz morrer a nós mesmos para dar a vida a outros seres, como Cristo morreu na cruz para nos fazer nascer para a vida.

Procuramos, principalmente no início do nosso casamento, viver de maneira bastante despreendida, partilhar aquilo que tínhamos com outros menos favorecidos. Depois, sucederam-se os anos, vieram as crianças, a carreira profissional foi prosseguin- do, e viemos a ficar mais apegados aos bens terrestres, mais de- sejosos de possuir dinheiro (eu principalmente, porquanto Pedro era muito desprendido de honrarias e dinheiro). Procuramos sempre, no entanto, manter um coração sensível aos apelos, às angústias, aos sofrimentos dos outros.

No entanto, será que educamos os nossos filhos na perspec- tiva da cruz, indispensável a todo cristão? Não o creio, pelo menos não o suficiente. A renúncia é uma verdade dura de ser aceita por alguns. Não vêem a sua necessidade, nem os seus fru- tos, e rejeitam um ascetismo de exibição.

É também difícil dar-lhes o exato sentimento de que per- tencem ao Corpo de Cristo e, portanto, de que partilham de seus sofrimentos e de sua morte. No que me diz respeito, penso que, por respeito humano, não falo disso abertamente com suficiente freqüência, quase nunca, aliás.

A equipe é um lugar privilegiado de auxílio mútuo no so- frimento, e disso posso testemunhar com força, porquanto em todo o decorrer da doença de Pedro, na sua morte, depois de sua morte, fomos apoiados e sustentados pela oração, pela ami- zade, pela presença calorosa e pela ajuda de toda a equipe. Devo dizer que, se a doença e a morte de Pedro foram assim, é em parte por pertencermos à equipe. Desde que nela entramos, Pedro mostrava-se mais feliz e mais dedicado à oração.

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NÃO CHORE POR MIM ...

Se você me ama, não chore ...

Se você conhecesse o mistério insondável do céu onde me encontro ...

Se você pudesse ver e sentir o que eu sinto e vejo nesses horizontes sem fim

e nesta luz que tudo alcança e penetra, você jamais choraria por mim ...

Estou agora absorvido pelo encanto de Deus, pelas suas expressões de infinita beleza.

Em confronto com esta nova vida, as coisas do tempo passado são pequenas e insignificantes.

Conservo ainda todo meu afeto por você

e uma ternura que jamais lhe pude, em verdade, revelar.

Amamo-nos ternamente em vida,

mas tudo era então muito fugaz e limitado .. . Vivo na serena expectativa de sua chegada .. . Um dia ... entre nós ...

Pense em mim assim: nas suas lutas pense nesta maravilhosa morada

onde não existe a morte e onde, juntos,

viveremos no enlevo mais puro e mais intenso junto à fonte inesgotável da alegria e do amor ...

Se você verdadeiramente me ama, não chore por mim ...

"EU ESTOU EM PAZ ... "

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CONVERSANDO SOBRE AS EQUIPES DE JOVENS

Entrevista com Frei Bernardo Domingues Gonçalves, o.p., Conselheiro Espiritual de Setor em Portugal.

C.M. - Frei Bernardo, ouvimos dizer que o senhor, de passagem aqui por São Paulo, esteve com um grupo de jovens, filhos de equipistas, e contou-lhes sobre as Equipes de Jovens de Nossa Senhora, lá de Portugal. Ficamos curiosos por conhecer esse movimento.

Frei Bernardo - Pois não. Esse movimento, como vocês já sa- bem, não é português, é internacional, e come- çou há mais ou menos três anos, em Roma, quando da peregri- nação das Equipes de Nossa Senhora. É de jovens, para jovens e organizado por jovens. Conta com 150 equipes, por enquanto, das quais 20 em Portugal.

Os jovens elaboraram um estatuto, baseado no das equipes de casais de Nossa Senhora, reconhecendo terem sido elas de grande valia para seus pais. Por isso também resolveram esco- lher para seu movimento o nome de "Equipes de Jovens de Nossa Senhora".

Formam equipes mistas de moços e moças na faixa etária de 16 a 25 anos, com 8 a 12 elementos, que em geral já se conhecem ou têm interesses comuns. Moram próximos uns dos outros, o que consideram muito importante.

Elegem um par responsável pelo período de um ano. Esco- lhem um padre, ou uma freira, ou ainda um casal como assistente.

Em suas reuniões, buscam acima de tudo a oração, a partilha de vida, o estudo sério da doutrina e o auxílio mútuo. Se me perguntarem o que é mais importante para eles, diria certamen- te: a oração.

C.M. - Quais os assuntos dos temas?

Frei Bernardo - Geralmente começam estudando os Atos dos Apóstolos, para melhor conhecerem a realidade da Igreja principiante. Em seguida, passam à Gaudium et Spes,

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para conhecer a Igreja de hoje. Depois procuram estabelecer um paralelo entre as duas, sentindo, em meio a todos os problemas, a presença atuante do Espírito Santo, através de toda a história da Igreja.

C.M. - Como é feito o estudo do tema?

F1·ei Bernardo - O assunto é dividido entre eles. Cada jovem responde por um trecho, a fim de evitar com- parações. Depois de apresentados os estudos de cada um, todos juntos discutem o tema geral.

C.M. - Com que freqüência se reunem e em que horário?

Frei Bernardo - Eles preferem se reunir aos sábados à tarde, terminando a reunião com um jantar comuni- tário. Cada grupo tem como obrigação essa reunião mensal.

Também há uma missa mensal, da qual participam todos os grupos, seguida de confraternização, durante a qual costumam cc,mer a "sardinhada", isto é, churrasco de sardinhas acompanha- do de vinho. Muitas vezes, eles saem a passeio juntos ou se en- contram em reuniões extras.

C.M. - Como se coordenam os grupos entre si?

Frei Bernardo - Eles possuem uma equipe de coordenação a nível nacional, ligada à coordenação interna- cional.

C.M. - Eles têm algum veículo de comunicação entre si?

Frei Bernardo - Por enquanto fazem um folheto, que é reme- tido anexo à Carta Mensal dos casais equipis- tas. Os jovens cujos pais não pertencem às Equipes de Nossa Senhora, recebem o folheto diretamente, pelo correio.

C.M. - O senhor falou, no início, em estatuto. Gostaríamos de conhecê-lo.

Frei Bernardo - Pois não. Deixo-lhes um. Os jovens que se interessarem poderão pedir uma cópia ao Se- cretariado das Equipes aqui em São Paulo. Deixei também um estatuto com os jovens com os quais conversei, aqui e em Recife - 0nde já começou a primeira equipe brasileira, por intermédio de uma jovem portuguesa, filha de pais equipistas que para lá se mudaram.

C.M. - Esta é uma ótima notícia! Esperamos que o movimento seja vitorioso também aqui no Brasil! E muito agrade- cemos as informações que o senhor nos deu.

(Entrevista colhida por Maria Enid Buschinelli)

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ALGUNS TRECHOS DO ESTATUTO

DAS EQUIPES DE JOVENS DE NOSSA SENHORA

Pretendemos, de forma simples, fraterna e exigente, prestar uma real ajuda mútua, criando oportunidades de diálogo franco em que se dá relevo primordial à oração, à escuta atenta do Es- pírito, pela leitura e pelo estudo assíduos da Palavra de Deus, de documentos da Igreja e outros, que nos permitam uma leitura correta dos sinais dos tempos, a fim de darmos as razões de nossa Esperança (At. 1, 22; 4, 33) nos setores eclesiais e sociais em que nos empenhamos (At. 5, 32; 13, 4; 5, 29).

As Equipes de Jovens de Nossa Senhora são um movimento de exigente espiritualidade empenhada. Elas propõem aos seus membros uma vida de equipe para os ajudar a progredir em es- clarecido amor de Deus e do Próximo. Assim os prepara para o testemunho, cuja forma compete a cada um escolher. De modo que, não sendo um movimento diretamente orientado para a ação, quer todavia ser um movimento de cristãos ativos.

*

Ninguém pode viver, realizar-se, ser feliz sozinho, pelo que todos precisam de grupos para crescer normalmente, para ser n1ais e melhor.

Além dos grupos naturais, há os optativos, os de livre es- colha, com fins definidos, para congregar e orientar esforços.

Nas equipes <ie jovens, cada equipe é formada por jovens que, com o fim de aprofundarem a comunhão humana, através da entre-ajuda incentivadora do empenhamento e do testemunho pessoal, decidem crescer em conjunto. O seu objetivo é respon- der ao apelo de Cristo: "Vem e segue-me".

Cada equipe deve significar, sem dúvida, simultaneamente, um exercício e uma expressão de serviço, de amor.

*

É neste ambiente de Verdade que buscamos ser cristãmente lúcidos, francos e leais. Teremos consciência da inadequação en- tre o que planejamos e o que conseguimos, mas confiamos no amor do Pai que, à medida que O acolhemos, nos liberta e dilata os nossos horizontes. Daí a nossa Esperança, Alegria e Coragem para recomeçar.

(Do "Documento Orientador das E.J.N.S. ")

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PEDRO E PEDRINHO

(Transcrito da Revista "Sem Fronteil·llS")

Dedicado às 1.200.000 crianças da América Latina que terão morrido neste A no Internacional da Criança.

Chegou diante da porta e parou. Deu uma última olhadela para a terra, com tristeza. Depois, com decisão, bateu.

Logo apareceu São Pedro que, ao ver a criancinha, exclamou:

- Pedrinho, você aqui?!... Como pode ser? Faz poucos anos que você saiu daqui e ninguém estava esperando por você!

A criança ficou envergonhada e meio atrapalhada, como quem fracassou numa missão importante. Tentou explicar:

- Sabe, senhor São Pedro ...

Mas o porteiro do céu o interrompeu:

- Deixa de "senhor" e de "São". Aqui no céu não existe este negócio de um ser melhor que o outro, não. Pode chamar- -me de xará.

- Então, xará, eu peço desculpas por estar aqui antes do tempo. Para dizer a verdade, até que fiquei na terra l,llguns dias a mais. Sabe, logo que morri, senti uma vontade louca de saber

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porque tinha de vir embora tão depressa. Assim fiquei andando por lá. Vi meus pais chorar, mas não muito. Eles diziam: "Foi Deus quem quis!". E os amigos que queriam consolá-los diziam:

"Um anjinho a mais no céu!". Eu achava tudo aquilo meio es- quisito, porque eu sabia muito bem que Deus queria que eu pas- sasse um pouco mais de tempo na terra. Eles prepararam um caixãozinho no qual me colocaram e me cobriram de flores. Tudo como tinham feito com os meus dois irmãozinhos que tinham ido passear na terra antes de mim. Em poucas horas, entendi que foi bom eu ter morrido. Meu xará, lá naquela casa, não havia lugar para mais um filho. Vi os meus cinco irmãos, que continuavam vivos, mas tinham uma cara tão macilenta, que eu me senti feliz por não ter ficado como mais um concorrente na hora de comer.

São Pedro o interrompeu:

- E foi assim que você se lembrou que aqui havia um lugar melhor!

- Lembrei, sim, mas não estava com pressa de chegar aqui.

Queria saber mais, queria descobrir porque em minha casa havia aquela miséria toda. Fui atrás de meu pai. Vi-o trabalhar duro e, na hora da refeição, comer tanto quanto uma criança. Minha mãe lavava roupa para fora e algumas vezes se esquecia de co- mer. Escutei conversas de trabalhadores dizendo que tudo aqui- lo não estava certo e eu logo concordei. Depois continuavam dizendo que não existia solução, porque querer mudar as coisas era perigoso demais. Nisso não concordei ou, ao menos, não con- segui entender.

Pensativo, São Pedro comentou:

- Xará, já sabia de tudo isso mas, ouvindo você contar, fi- quei impressionado, como se nunca tivesse ouvido antes, e fico pensando se não há mesmo um jeito para tudo isso.

- Eu sou o mais novo aqui e não serei eu aquele que vai achar a solução. Mas, para concluir a minha história, lá na

t~rra, os homens reconheceram que estão devendo muito às crian- ças e decidiram dedicar um ano inteiro a elas. Sobre isso eu ouvi palavras muito bonitas, nos palanques, na televisão ...

São Pedro interveio:

- Dá para ver que você é criança mesmo! As palavras bo- nitas são como mel na boca de quem as profere, mas, para quem as ouve e não vê os fatos, são fel no estômago.

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E continuou, levantando a voz:

- Há dois mil anos que Jesus proclamou a nova era das crianças e abriu o céu só para quem gosta de crianças! Mas, quem entendeu? ...

Ficaram calados, olhando para baixo.

Depois passaram pela porta que introduz no Reino das crian- ças e de quem é parecido com elas .

Você sabia que, dos 900 milhões de crianças mal alimen- tadas que vivem nos países subdesenvolvidos, 30% morrem antes dos 5 anos de vida? No mundo, a cada 60 segundos, morrem 40 crianças - de fome. De acordo com as estatísticas da UNICEF, em 1978, morreram cerca de 15 milhões - e o mesmo irá acontecer neste "Ano Internacional da Criança".

As causas? Fome, miséria, falta de higiene, falta de trata- mento ...

E o que nós podemos fazer? Pouca coisa, é claro, diante de um problema de tão grandes proporções. Uma das únicas respostas é: creche! Na creche, a crfança é alimentada três ve- zes por dia, é cuidada, enquanto a mãe trabalha para aumentar o minguado orçamento familiar. E, através das crianças, con- segue-se dar um pouco de orientação para as mães. Procurem ajudar as creches que existem, com contribuições, mantimentos, algumas horas de plantão por semana e procurem ajudar a fun- dar e manter outras em bairro~ onde estejam fazendo mais falta.

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COMO ME SITUO NA VIDA?

1. Se nada me entusiasma a fundo e se não gosto a sério nem de crianças nem de flores;

2. Se perdi a espontaneidade, o sentido do humor e se sou incapaz de autênticas gargalhadas no momento oportuno;

3. Se à criatividade, ao gratuito e ao festivo prefiro o que é seguro, rentável e útil;

4. Se ligo mais importância ao dinheiro do que às idéias, de modo a organizar a minha vida mais em função do ter do que do ser;

5. Se, de fato, penso e vivo mais da saudade do passado do que empenhado e colaborante no presente e receio indevi- damente o futuro;

6. Se nada do que é novidade me desperta, interessa e ocupa a fundo, a ponto de praticamente nada aprender de novo;

7. Se fui atingido pelo egoísmo pessoal ou de grupo e perdi a liberdade crítica, especialmente de auto-crítica, e conse- qüentemente a capacidade efetiva de mudar de opinião;

8. Se me lamento constantemente, se me tornei azedo e mal- dizente em vez de colaborar leal e fraternalmente com os outros sem partidarismo;

9. Se ridicularizo, deprecio e abafo as iniciativas dos outros, em vez de os estimular e encorajar, sobretudo quando fra- cassam;

10. Se sou ciumento e desconfiado, em vez de apreciar e admi- rar os esforços e sucessos alheios;

11. Se o entusiasmo, iniciativas, risco e idealismo dos jovens, em vez de despertar alegria e esperança na humanidade, me levam ao autoritarismo e ao desdém;

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12. Se, em vez de esperança, me consumo em cálculos e maus presságios, com medos, fantasmas, ressentimentos e amar- gura;

13. Se, em vez de ser ativamente tolerante, objetivamente plu- ralista e responsavelmente participante, me torno descon- fiado, maldizente e agressivo;

14. Se, em vez de diálogo simples, franco e leal, me fecho em afirmações dogmáticas e no meu mundo fechado, sem au- têntico respeito e apreciação pelos outros, nas suas legítimas diferenças e riquezas de complementariedade, nesse caso o diagnóstico é fácil: se assim é, então a única coisa realmen- te nova que me espera será o meu funeral, em que aliás não participarei ativamente! ...

Fr. Bernardo, o.p .

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TESTEMUNHO

Entramos para as Equipes com 10 anos de casados. Dividi- mos nossa vida em antes e depois das Equipes, pela influência que exerceu sobre nosso relacionamento conjugal e familiar. O que mostra o valor das Equipes é o testemunho de casais que deixaram o movimento e comentam o quanto a Equipe marcou suas vidas. Estes testemunhos mostram o valor do que nós, equipistas, possuímos sem sabermos medi-lo.

A Carta Mensal é um exemplo - esforço imensurável de muitos - nós a esquecemos muitas vezes num canto. Se não sabemos alcançar o seu valor, devemos, pelo menos, respeitar esse trabalho e esforço de muitos que chega até nós. Quanto aos meios de aperfeiçoamento, ao deixar de vivenciá-los, verificamos como nossa vida desmorona como casal.

É necessário meditar sobre o que a equipe representa em nossa vida. É necessário cobrar dos irmãos uma análise de suas vidas: isto representa um ato de caridade.

O que nos preocupa nos dias de hoje é a estrutura social, onde o valor família, o relacionamento pais e filhos são deixados ao sabor do acaso.

Temos nos esforçado em colocar nossa vida no Evangelho e não adaptar o Evangelho à nossa vida. Tem sido difícil, mas procuramos sempre acertar. Nossa equipe está estudando e dis- cutindo as Bem-aventuranças. "Bem-aventurados os pobres": Cristo apela para a pobreza como um estilo de vida. É preciso colocar-se à disposição do Evangelho e descobrir seus verdadei- ros valores.

A leitura de Carlos Carreto, "Cartas do Deserto", mudou nos- sa visão das coisas. É preciso pregar o Evangelho com a nossa vida e não com as nossas palavras. O problema reside em com- bater as dificuldades e conseguir o almejado ...

(Do Boletim de Ribeirão Preto)

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NOTíCIAS DOS SETORES

BRASíLIA - Retiro

O retiro pregado por Mons. Afonso Hammes e programado pela Equipe 5 - da qual é Conselheiro Espiritual - "a base de oração, diligência e organização" foi um sucesso. "Foi um ex- celente retiro, tanto no tocante à pregação - Mons. Afonso foi felicíssimo na escolha dos temas abordados e nas meditações - quanto à organização em si, pela exata distribuição do tempo, que proporcionou oportunidade de reflexões, de questionamentos e também de descanso necessários."

Escreve no Boletim um entusiasmado casal: "Foram momen- tos de indizível enlevo participar das meditações sobre a fé no Antigo e no Novo Testamento, sobre a posição do Homem no mundo e sobre a família, célula cristã onde exercitamos o amor de Deus como pais, como filhos e como irmãos, numa trindade onde o amor circula, fecunda e evangeliza. Outro fruto rele- vante foi o incentivo que nos deu para a leitura da Bíblia, a cração conjugal e familiar e o dever de sentar-se. Como foi bom ouvir que as dificuldades que sentimos para efetuá-los não provêm do fato em si mas das conseqüências maravilhosas que deles devem advir para nós e para os outros, pois ninguém se salva sozinho ... "

- Meditação

A Equipe 10 resolveu fazer, paralelamente às reumoes men- sais, um estudo de aprofundamento sobre meditação, contando, para tal, com todo o apoio de seu Conselheiro Espiritual, Dom

Á vila, "que tem sido aquele conselheiro firme e bondoso que estimula os casais a viverem uma espiritualidade conjugal e fa- miliar encarnada na realidade do dia-a-dia."

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- Igreja reaberta

Preocupados com a situação de abandono em que se encon- trava a comunidade rural da localidade de Paranoá, Therezinha e Cavalcanti, da Equipe 1, conseguiram, depois de muita luta, que se reabrisse a capela do antigo Convento dos Lazaristas, para que aquele povo simples tivesse, pelo menos num culto semanal, a oportunidade de ouvir a palavra de Deus.

- Colaborações para creche

O Conselheiro Espiritual da Equipe 1, Pe. Urbano, é também assistente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Cristãos e, como tal, está empenhado na construção de uma creche, em terreno adquirido pela Confederação, empreendimento esse para o qual está contando com o apoio dos equipistas. Os casais da Equipe 1 estão coordenando as demais colaborações, solicitadas sob forma de "orações, donativos, material de construção - e dedicação pessoal". O resultado do jantar que promoveram para conseguir as primeiras contribuições foi uma renda de Cr$ .... 50.000,00 - além de a creche já estar sendo conhecida como

"Creche Nossa Senhora Medianeira", pela invocação da Equipe 1.

GUARATINGUETA - Missa da Família

Sob a coordenação da Equipe 1, teve lugar a primeira das

"Missas da Família" que, por iniciativa de D. Geraldo Maria de Morais Penido, Arcebispo de Aparecida, estão sendo realizadas aos terceiros domingos de cada mês na Basílica Nova de Apare- cida, celebradas pelo próprio D. Geraldo e irradiadas pela Rádio Aparecida.

Nessa primeira, por motivo de força maior, D. Geraldo deixou de celebrar, oficiando o Pe. Pedro Fré, grande amigo e admirador das Equipes. Durante a celebração, o Pe. Fré elogiou e enalteceu o trabalho, o amor, a doação dos casais equipistas. Escrevem Marlene e Roberto, Responsáveis pelo Setor: "Ficamos realmen- te emocionados quando, a todo momento, o sacerdote se referia às Equipes e ao trabalho dos casais, principalmente sabendo da grande irradiação da poderosa emissora da Rádio Aparecida. Sen- timos sobre nossos ombros, mais uma vez, a grande responsabili- dade que repousa sobre nós, casais cristãos e equipistas."

- "Equipe de Orientação Familiar"

Iniciaram os equipistas de Guaratinguetá um trabalho de atendimento a casais e jovens - Equipe de casais Orientando

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para formar Famílias felizes" - E.O.F. Por enquanto, mantêm um plantão às terças e quintas-feiras, das 19 às 22 horas.

Escrevem Marlene e Roberto: "Embora contando ainda com poucos operários para esse maravilhoso apostolado, iniciamos e, desde o primeiro dia de funcionamento, pudemos sentir a impor- tância e a necessidade desse trabalho.

Enviamos o cartaz distribuído pelas cidades de Aparecida e Guaratinguetá, pois esse apostolado é de âmbito diocesano. Pe- dimos orações para essa nova caminhada. E gostaríamos que os Setores que tivessem um movimento semelhante ao nosso reme- tessem ao endereço abaixo todas as orientações e experiências que pudessem nos ajudar nesse trabalho:

- E.O.F. - Equipe de Orientação Familiar A/c de Marlene e João Roberto Galvão Nunes Convento Nossa Senhora das Graças

Rua Vigário Martiniano, 287

12500 - GUARATINGUETA, SP Fone: 22-3871

- Dia de aprofundamento

Lamentam Marlene e Roberto que tenham sido poucos os casais equipistas que participaram do encontro de aprofundamen- to espiritual sob a direção do Pe. Pedro Lopes, de Taubaté, em que se fez uma experiência nova, consistindo na aplicação de métodos didáticos visando esse aprofundamento. Além de pro- fundo conhecedor da mística das Equipes - foi o fundador do Movimento em Taubaté, há 18 anos - o Pe. Pedro possui uma didática peculiar em matéria de espiritualidade. Ainda mais, es- teve "visivelmente inspirado", e "os 22 casais presentes (entre os quais apenas 12 eram equipistas) sentiram que o querido sacer- dote estivera dotado de uma graça especial ao interpretar o do- cumento de Puebla".

BRUSQUE - Agora Padre Vilmar

Lemos no Boletim que o Diácono Vilmar Moretti, Conselheiro Espiritual da Equipe 4 de ltajaí, foi ordenado sacerdote no dia 4 de agosto, em Criciúma. Sua primeira missa foi celebrada na Capela da Sagrada Família, em Metropolitana. Fazemos nossas as palavras do Boletim: "Que a bênção do Senhor cubra o Pe.

Vilmar, e o Espírito Santo ilumine o seu caminho!"

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- Palestra em colégio

Sobre o importante assunto "A necessidade de os pais conhe- cerem melhor seus filhos", Adalberto fez uma palestra, conside- rada brilhante, para 105 pais de alunos de uma escola em Brusque.

Insistiu ele sobre a importância do diálogo, a necessidade de acei- tar os filhos como são, de reservar alguns momentos para o lazer C1.'m eles, enfim, de os pais "sentirem" mais seus filhos.

IT AJAí - Coordenação

As Equipes de Itajaí, Navegantes e Piçarras atingiram a maio- ridade, desligando-se do Setor de Brusque e formando a Coorde- nação de Itajaí. Em missa celebrada no dia 26 de agosto, Eda e Aldo, Responsáveis Regionais, instalaram a Coordenação, dando posse a Eneide e Liberato como seu Casal Responsável. Presen- tes ao acontecimento muitos casais de Brusque - responsáveis do Setor, pilotos e ligações.

BATATAIS - Idem

Também as equipes de Batatais cortaram o cordão umbili- cal - com o Setor de Ribeirão Preto - para formar uma Coor- denação, que foi instalada, por Marisa e Fleury, no dia 4 de agos- to. Carmen e José Roberto Souza Cassiano foram empossados como seu primeiro Casal Responsável.

Quanto à vizinha Coordenação de Catanduva, passou a 2.0 grau, mas não temos maiores detalhes.

SAO CARLOS - Início em Piracicaba

Recebemos de nosso casal correspondente vanas notícias, en- tre as quais essa, deveras auspiciosa, de que o Setor foi convidado a lançar o Movimento em Piracicaba.

Para fazer a reunião de informação - da qual participaram nove casais e um sacerdote - dirigiram-se àquela cidade o Casal Responsável, o Conselheiro Espiritual do Setor e, como manda o figurino, o futuro casal piloto.

- Fazendo frutificar os talentos

Ao assumir a responsabilidade pelo Setor, Olguinha e Toninho resolveram pedir a colaboração específica de todos os casais. "Te-

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mos certeza, escrevem no Boletim, que todos têm a dar e querem dar algo mais ao Movimento." A fim de poder distribuir a cada casal uma parcela de responsabilidade, decidiram fracionar ao máximo o trabalho do Setor. Dizendo que já tiveram a oportu- nidade de sentir "o espírito de doação de todos os que já foram convidados", acrescentam que "os demais casais logo também serão chamados".

Os planos da nova Equipe de Setor não se restringem aos equipistas: têm o propósito de integrar também os filhos, "pois eles fazem parte da grande Equipe que deve ser o nosso Setor".

- Concurso bíblico

O Departamento Espiritual do Setor idealizou um concurso bíblico, que se realizou - pontualmente, pois setembro é o mês da Bíblia - no dia 1.0 de setembro. O concurso, cuja organi- zação esteve a cargo da Equipe 4, foi muito bem planejado - c0meçando do fato de ser ele disputado por equipe e não indi- vidualmente... Na fase eliminatória, foram feitas três pergun- tas, na fase classificatória, quatro. Todas sobre o Novo Testa- mento e com tempo de 2 minutos - cronometrados - para a resposta. Quanto à terceira fase, o "torneio lanterninha", para as equipes desclassificadas, também teve seu prêmio: a equipe que esteve em último lugar recebeu "valioso exemplar do Novo Testamento, para aprender a estudar"... Nem o humor faltou!

- Noites de Oração em equipe

A Equipe 10 continua - "a todo vapor", como escrevem - com as suas noites de oração semanais. Realizam-se cada sema- na na casa de um casal, com a presença de todos os demais e seus familiares, contando ainda, algumas vezes, com noviços pas- sionistas, que "dão uma mãozinha".

Os temas acompanham o tempo litúrgico (em agosto, por exemplo, refletiram sobre as vocações), e a equipe comenta que

"são momentos que, ao mesmo tempo que nos colocam em uni- dade com toda a Igreja, nos dão condições de um aprimoramento espiritual."

- Equipe na catequese

A equipe, chefiada pelo seu Casal Responsável, comandou o 2.r• Encontrinho, que contou com a participação de 204 crianças, no Parque Municipal de Vila Prado. O Encontrinho foi encer- rado "com belíssima missa, especial para crianças". (No Bole-

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tim, a equipe desculpa-se pela sua ausência no churrasco de con- fraternização do Setor, "não por ignorar o calendário de progra- mações, mas por ser impossível realizar o Encontrinho em outra data por falta de local e palestrantes". A obrigação primeiro, é claro, e eis uma ausência em peso que certamente deixou o Setor contente, pois o motivo era dos melhores!)

- Retiro

Pregado pelo Pe. João Corso, que abordou, com muita opor- tunidade e felicidade, o tema "Vivência sacramental na vida do casal", contou com o comparecimento de 28 casais. A partici- pação dos presentes foi marcada por um excelente clima de re- colhimento e meditação. Além das palestras, chamou a atenção de todos a "Via Sacra das Mães" e o texto de recitação do "Terço segundo João Paulo Il".

- A "Mensagem"

Com roupagem nova e artigos de bom conteúdo, o Boletim

"Mensagem das Equipes de Nossa Senhora do Setor de São Carlos - está agora sob a responsabilidade da Equipe 12. Equipe que, aliás, não dorme no ponto, pois lemos no mesmo "Mensa- gem" que a equipe inteira iniciou sua participação nos Encontros de Noivos, assumindo o da Paróquia de Ribeirão Bonito, "princi- palmente do ponto de vista das palestras". Frisam os equipistas que estavam "sem experiência anterior, mas imbuídos de muita boa vontade, disponibilidade e doação" e agradecem aos casais que os orientaram e incentivaram na sua primeira experiência neste apostolado.

- "Encontros" de Noivos

Diga-se de passagem que o Setor alterou o nome de "Cursos de Noivos" para "Encontro de Noivos" - melhorando bastante, desta forma, a motivação dos casais de noivos chamados a par- ticipar. (Diga-se, também de passagem, que Maria Helena e Ni- colau estiveram - por coincidência - de "passagem" por São Carlos ... )

BAURU - Hora de oração

Desde o mês de agosto, o Setor está promovendo a realização de uma Hora de Oração, às segundas quintas-feiras de cada mês, às 20 horas, na Catedral, onde os casais se reunem para, além

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da ação de graças e do louvor a Deus, orar por intenções especí- ficas, dentro do tempo litúrgico. Assim, em agosto, rezaram pelas vocações, em setembro, pelas Equipes, em outubro vão re- zar pela Família, em novembro, pelos mortos, em dezembro, pela paz mundial.

Da programação do Setor para outubro, ainda consta a "no- vena" a Na. Sra. do Rosário, em nove noites escalonadas pelo mês, e uma palestra de Maria Helena e Nicolau sobre a "nova pedagogia" e outros aspectos do Movimento. Para novembro, está programada uma noite de estudos sobre Puebla.

- Pederneiras recebe visita

Escrevem Olanda e Nadyr, Responsáveis pelo Setor: "Foi uma alegria para os equipistas de Pederneiras a visita que o Casal Regional, Arlete e Milton, lhes fez, para troca de idéias, su- gestões, formulação de aspirações e reciclagem de conhecimentos sobre as metas das Equipes de Nossa Senhora. Esteve presente ao encontro o Conselheiro Espiritual, Pe. Jonas, que teve a opor- tunidade de apresentar seu pensamento sobre a caminhada das equipes a que assiste. Encerrou-se a visita com uma agradável confraternização em torno de um lanche, preparado com carinho pelas duas equipes de Pederneiras."

NITERói - Nova Equipe de Setor

Em missa celebrada por ocasião do Dia dos Pais, pelo Conse- lheiro Espiritual do Setor, Pe. José Júlio, tomou posse a nova equipe de Setor de Niterói. Além do Casal Responsável pelo Setor - Helena e Paulo, nosso antigo casal "noticiarista" - de dois Casais Conselheiros, do Casal Secretário e "noticiarista", V era e João Alfredo, tomaram posse mais 7 casais, responsáveis pelos seguintes departamentos: formação de novas equipes, secretaria do material, tesouraria, liturgia, orações, encontros sociais, e mais 6 casais, integrantes de duas Comissões, a de ajuda ao Seminário São José e a da "ala jovem".

- Notícia antiga . ..

Recuperamos, depois de um extravio, a notícia enviada por Helena e Paulo sobre o Encontro de Pilotos e Ligações realizado em junho, em Niterói. Chamou-nos particularmente a atenção o auxílio mútuo prestado por um casal equipista. Contam Hele- na e Paulo que, como o Cenáculo, onde se desenrolou o Encontro,

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não comportava acomodações para a totalidade dos 70 casais par- ticipantes, o pessoal do Rio e de Niterói foi dormir em casa. Para aliviar a cozinha, um casal que mora ao lado do Cenáculo acolheu para almoço e jantar a Equipe de serviço e mais alguns casais, num total de 40 pessoas - gesto esse de disponibilidade e doação que impressionou a todos.

SOROCABA - Coordenação 29 grau

Com missa em ação de graças, foi instalada, na Festa da As- sunção de Nossa Senhora, a Coordenação de 2.0 grau em Sorocaba, na presença das 8 equipes da cidade.

No ofertório da missa, celebrada pelo Pe. Isaac, Conselheiro Espiritual da Equipe 4, os casais responsáveis do ano passado ofe- receram seus trabalhos, simbolizados pela pasta da equipe, en- tregando a seguir as pastas ao responsáveis deste ano.

Antes da bênção final, procedeu-se à instalação da Coorde- nação de 2.0 grau, por Dina e Chico, Casal Regional. A seguir, Yvonne e Tharcísio, representando a ECIR, disseram algumas palavras sobre a importância do casal de ligação ao Movimento.

Vera e Leosmar continuam à testa da Coordenação, cuja equi- pe é composta de 6 casais (entre eles, fato curioso, 3 V eras!).

PETRóPOLIS - Quinze anos de Movimento

Somente agora registramos a passagem do aniversano da Equipe 1, pois recebemos acumulados os boletins de vários meses.

Escreve o "Equipetrópolis": "Para as Equipes de Nossa Senhora de Petrópolis essa comemoração tem um significado muito espe- cial. É como assistir festivamente à passagem de seus atletas favoritos pela primeira etapa de uma longa e difícil corrida para a conquista de um troféu cujo valor faz jus ao estímulo da nossa torcida e a todas as nossas orações. Que a Equipe 1 continue a iluminar com a chama da fé o caminho da esperança para as outras equipes."

- Equipe de viúvas

Já se encontra em pleno funcionamento a primeira Equipe de viúvas de Petrópolis, cujo lançamento se deu em fins de maio.

Há bastante entusiasmo e entrosamente entre as participantes,

"que já formam uma comunidade fraterna, cheia de fé e com muito despojamento pessoal". Pilotam a equipe Chinda e Mário, da Equipe 9, com a assistência espiritual de Frei Eduardo.

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- Homenagem a Na. Sra.

Notícia velha, também: "Com convites pela imprensa a toda a família petropolitana, a noite de oração de maio consistiu numa missa celebrada pelo Conselheiro Espiritual do Setor, Frei Or- lando, que convidou Frei Leonardo Boff para proferir a homilia.

Frei Leonardo presenteou-nos com uma belíssima, profunda e comovente prédica sobre Nossa Senhora."

MOGI DAS CRUZES - Puebla e outras

Realizou-se, no dia 22 de setembro, uma tarde de estudo sobre Puebla, com palestra de D. Emílio Pignolli, Bispo Diocesano, grupos de estudo e debate, terminando com a santa missa, cele- brada pelo mesmo D. Emílio. Além dos equipistas, comparece- ram também casais simpatizantes.

Os equipistas receberam um convite da Equipe Diocesana pe- lo Ecumenismo para participar de um ciclo de estudos sobre a Bíblia, que se realizou em 3 sábados consecutivos, à tarde.

Colaboraram os equipistas na Quermesse organizada pela Dlo- cese em favor do F.A.C. (Fraterno Auxílio Cristão), de 1.0 a 13 de setembro. Além da distribuição de uma escala de trabalho, os equipistas responsabilizaram-se pela confecção de tortas.

NOVOS RESPONSAVEIS Batatais

Carmen e José Roberto Souza Cassiano assumiram a responsa- bilidade pela Coordenação de 1.0 grau.

ltajaí

Instalada a Coordenação de I taj aí, cuja responsabilidade foi entregue a Eneide e Liberato Schoeppine.

Jacareí

A Coordenação foi elevada a Setor, ficando Cleusa e Adilson Pereira de Brito como seu primeiro Responsável, substituindo a Fusae e Tuguiu Yura, que até agora respondiam pela Coordena- ção.

Região São Paulo-A

Finalmente, Thaís e Carlos Eduardo Duprat foram nomeados Responsáveis pela Região, que compreende São Paulo, Santos e a Coordenação do Grande ABC.

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MAIS UM ENCONTRO DE CASAIS PILOTOS E LIGAÇõES

Realizou-se em Marília, de 31 de agosto a 2 de setembro, o tão esperado Encontro da Região São Paulo "H". Como os de- mais patrocinados pela ECIR, o objetivo foi a implantação da

"Nova Pedagogia".

Podemos dizer, sem medo de errar, que o êxito foi total, quer quanto o número de participantes, quer quanto ao apro- veitamento. A liturgia foi muito bem conduzida por Maria Vil- ma e Felício, tendo como orientador espiritual o Pe. Jacob J.

Tomazella.

Participaram 50 casais, assim distribuídos: do Setor de Ara- çatuba, 6 casais de Araçatuba e 3 de José Bonifácio; do Setor de Marília, 3 de Assis, 3 de Dracena, 16 de Marília e 3 de Rinópolis;

da Coordenação de Garça, 6 casais e da Coordenação de Lins, 10 casais.

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A equipe de serviço, embora reduzida, está de parabéns pelo ótimo desempenho. O Encontro contou com cozinha própria, gra- ças à colaboração de uma equipe de casais do Encontro de Casais com Cristo.

Com imensa satisfação, registramos a magnífica atuação dos casais da ECIR, Nancy e Moncau, Yvonne e Tharcísio e Cidinha e Igar, que, como portadores da palavra, a todos encantaram e sensibilizaram. Impressionou de modo particular a presença de Nancy e Moncau como testemunho de perseverança e disponibi- lidade. Impressão esta confirmada pela maioria dos depoimentos das avaliações.

Constatamos também, pela leitura das avaliações, o grande interesse despertado pela Nova Pedagogia, ressaltada como um novo marco do Movimento.

Resta-nos fazer um apelo para que tudo o que foi vivido no Encontro seja partilhado aos irmãos, com as luzes do Espírito Santo e a proteção de nossa Mãe e Padroeira.

Diva e V enício

Casal Regional - Região SP /H

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COM CRISTO SOMOS VENCEDORES

TEXTO DE MEDITA,ÇAO - Rom. 8, 31 - 39

Se Deus está conosco, quem estará contra nós? Quem não poupou o seu próprio Filho, e o entregou por todos nós, como não nos haverá de agraciar em tudo junto com ele? Quem acusa- rá os eleitos de Deus? É Deus quem justifica. Quem condenará?

Cristo Jesus, aquele que morreu, ou melhor, que ressuscitou, aquele que está à direita de Deus e que intercede por nós?·

Quem nos separará do amor do Cristo? A tribulação, an- gústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada? Segundo está escrito: "Por tua causa somos postos à morte o dia todo, somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro." Mas em tudo isto somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou.

Pois estou convencido que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes, nem a altura nem a profundeza, nem nenhuma outra criatura poderá nos separar do amor de Deus manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor.

SALMO 15

-- Vós me ensinareis o caminho da Vida, diante de vossa face, júbilo sem fim.

Guardai-me, ó Deus,

pois em vós está o meu refúgio.

Disse ao Senhor: "Sois vós o Senhor;

felicidade só encontro em vós."

Senhor, porção da minha herança e minha taça, vós garantis o meu destino;

coube-me por sorte a boa parte;

sim, é bela a herança que me cabe!

Bendigo ao Senhor que me aconselha;

mesmo de noite, minha consciência me adverte.

Vivo sempre na presença do Senhor, se ele está ao meu lado, não vacilarei.

Eis porque meu coração exulta, minha alma dança de alegria,

e minha carne pode estar tranquila!

vós não me podeis abandonar à morte

nem deixar que vosso amigo veja a corrupção.

Vós me ensinareis o caminho da vida;

perfeita é a alegria em vossa presença, à vossa destra, júbilo sem fim!

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EQUIPES DE NOSSA SENHORA

Movimento de casais por uma espiritualidade conjugal e familiar

R~visão, Publicação e Distribuição pela Secretaria das EQUIPES DE NOSSA SENHORA

01050 - Rua João Adolfo, 118 - 99 - conj. 901 - Te!.: 34-8833 SÃO PAULO, SP

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