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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Pró-Reitoria de Graduação PLANO DE ENSINO DISCIPLINA OPTATIVA TEMÁTICA DA UNIVERSIDADE

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Academic year: 2022

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Pró-Reitoria de Graduação

PLANO DE ENSINO

DISCIPLINA OPTATIVA TEMÁTICA DA UNIVERSIDADE

Título da Disciplina: O CINEMA, SUA LINGUAGEM E A EDUCAÇÃO DO OLHAR Docente Responsável: Mauro Luiz Peron

Departamento: Comunicação

Faculdade: Filosofia, Comunicação, Letras e Artes

Créditos: 03 Carga Horária: 54 horas Semestre/Ano: 2º/2022

Tipo de Atividade: teórica Modalidade de Ensino: online

I. EMENTA

A trajetória do Cinema na construção do Imaginário. O Cinema como educação do Olhar. A prática cinematográfica e sua linguagem. O Cinema e seu Espectador. A história do Cinema como manejos discursivos. As narrativas e os contextos. Os temas cinematográficos. Estilística do Cinema. Os manejos narrativos na elaboração de uma atitude estético-política. A manipulação do Olhar. Ficção e Documentário. Cinema e Totalitarismo. Cinema, Subversão do Olhar e Emancipação Humana.

II. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS Objetivos Gerais

Examinar o Cinema na direção de avaliar sua linguagem em suas dimensões historicamente forjadas nas seguintes frentes:

• A linguagem cinematográfica e a construção de um imaginário de mundo.

• A formação do espectador de Cinema.

• A história do Cinema e suas atitudes discursivas.

• A narrativa e a reinvenção do Ver.

• A eleição de temas e sua conversão em temas cinematográficos.

• A estilística cinematográfica e sua dimensão estético-política.

• O problema das fronteiras entre Ficção e Documentário.

• O Cinema e os multifacetados aparatos de Poder.

• As vinculações entre Moral, Política e a Subversão do Olhar.

• Cinema, Poder e Emancipação Humana.

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Objetivos Específicos

Em termos de objetivos específicos, trata-se de desenvolver um exame do Cinema nas seguintes frentes:

Estética cinematográfica, Tecnologia e a Imagem em Movimento.

O Cinema, e Cultura de Massa.

Os percursos da Narrativa cinematográfica.

Naturalismo e Realismo da Imagem.

As Teorias da Transparência e da Opacidade da Imagem.

Cinema, Imaginário, Consciência e Alienação.

A Montagem de Imagem; a Montagem de Som.

As estéticas do Enquadramento, os formatos de telas: forma como conteúdo, conteúdo como forma.

Cinema, Estéticas Geopolíticas e a Diversidade silenciada.

Hegemonias e Contra-hegemonias cinematográficas.

III. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

(com previsão do que será trabalhado em cada semana de aula)

Os Conteúdos Programáticos serão distribuídos e articulados entre si em 17 semanas, como especificado a seguir.

• A Busca pelo Movimento da Imagem.

• Cinema, Registro e Narrativa.

• Enquadramento e domesticação do Olhar.

• Estética cinematográfica: estranheza e familiaridade espectatorial.

• O Cinema, Urbanidade Capitalista e Cultura de Massa.

• Os percursos da Narrativa cinematográfica: o olhar desviante.

• As Ideologias do Naturalismo.

• As Ideologias do Realismo.

• As Teorias da Transparência e da Opacidade: as Fronteiras entre Ciência e Arte.

• Cinema, Imaginário, Consciência e Alienação: a atitude espectatorial.

• A Montagem de Imagem; a Montagem de Som: uma epistemologia cinematográfica.

• Os formatos de telas: forma como conteúdo, conteúdo como forma: o olhar alerta.

• Cinema, Estéticas Geopolíticas e a Diversidade: silenciamentos e resistências estéticas.

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• Hegemonias e Contra-hegemonias cinematográficas.

• O Cinema e sua Reinvenção.

• A Imagem Cinematográfica como Negação.

• Cinema, Espetáculo e Fetiche: a realidade da Representação.

IV. ESTRATÉGIAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

Serão exibidas passagens editadas de filmes, em todas as aulas, com o suporte de literatura de Cinema e campos correlatos. Trata-se de exercitar o exame cinematográfico a partir dos destaques temáticos de cada aula.

A dinâmica para o desenvolvimento do curso prevê discussões coletivas sobre as distintas cinematografias exemplificadas no curso, em todas as aulas, de modo que sejam interrogados tanto os filmes quanto os referenciais pressupostos nos debates.

V. RECURSOS TECNOLÓGICOS A SEREM UTILIZADOS (além da plataforma Teams, se for o caso)

Exibição online de trechos dos filmes selecionados para cada aula, bem como de destaques, em PowerPoint, da Bibliografia de apoio.

VI. CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Serão aplicadas duas provas dissertativas, cada uma com um enunciado que deverá ser discutido pelo aluno, na forma de uma dissertação, na qual deverá constar um detalhamento argumentativo a respeito do enunciado.

VII. BIBLIOGRAFIAS BÁSICA E COMPLEMENTAR Bibliografia Básica

AUMONT, Jacques – A Imagem, Campinas, Papirus, 2004, pp.317.

JAMESON, Fredric – As Marcas do Visível, Rio de Janeiro, Graal, 1995, pp.262.

MORETTIN, Eduardo Victorio - “As exposições universais e o cinema: história e cultura”. Revista Brasileira de História, vol.31, nº61, 2011, pp.231-249.

XAVIER, Ismail. “Do naturalismo ao realismo crítico”. IN: XAVIER, Ismail – O Discurso Cinematográfico – A Opacidade e a Transparência, São Paulo, Paz e Terra, 2005, pp.212 (pp.42-65).

BAZIN, André – O Cinema – Ensaios, São Paulo, Brasiliense, 1991.

BAZIN, André – O Cinema – Ensaios, São Paulo, Brasiliense, 1991.

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Bibliografia Complementar

ANDREW, Dudley. “Além e abaixo do mapa do cinema mundial”. In: World Cinema – As Novas Cartografias do Cinema Mundial, DENISON, Stephanie (Org.) – SOCINE – Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, Campinas, Papirus, 2020, 350p. (p.45-68).

ANDREW, J. Dudley – As Principais Teorias do Cinema – Uma Introdução, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1989.

ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual – Uma Psicologia da Visão Criadora, São Paulo, Pioneira/Thomson Learning, 2007, pp.503.

AUMONT, Jacques. A Civilização das Imagens. Entrevista. Revista Famecos – Mídia, Cultura e Tecnologia, Porto Alegre, volume 18, volume 01, páginas 06-10, janeiro/abril de 2011.

AUMONT, Jacques et alii – A Estética do Filme, São Paulo, Papirus, 2002.

BARBOSA, Enio Rodrigues. “Quando a Realidade Parece Ficção, é Hora de Fazer Mockumentary”. Ciência e Cultura, vol. 65, nº 1, São Paulo, Janeiro de 2013, pp.60-63.

BENJAMIN, Walter. “A Obra de Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica”. In: LIMA, Luiz Costa (org.) - Teoria da Cultura de Massa, Paz e Terra, 5ª edição, 2000, pp.368.

BETTON, Gérard. “O estilo da escrita: a montagem visual e a montagem sonora. A organização do real”.

In: BETTON, Gérard ´ Esthétique du Cinéma, s/l, Presses Universitaires de France, coleção Que Sais- Je?, 1983 (trad. port. de Marina Appenzeller, Estética do Cinema, São Paulo, Martins Fontes, 1ª edição, outubro de 1987.), (pp.71-82).

BOAVENTURA, Luis Henrique – FREITAS, Ernani Cesar de. “A encenação do olhar no cinema da Nouvelle Vague”. Famecos – Mídia, Cultura e Tecnologia, Porto Alegre, vol.21, jan-abril, 2014, pp.308-328.

BRANIGAN, Edward. “O plano-ponto-de-vista”. In: RAMOS, Fernão Pessoa (organizador) – Teoria Contemporânea do Cinema – Documentário e Narratividade Ficcional – Volume II, São Paulo, Senac, 2004, pp.325, pp.251-275.

CAGLIANI. Bia. “Cinema e Pós-Humanismo”. CAOS – Revista Eletrônica de Ciências Sociais, UFPB, nº 9, Setembro de 2005, pp.38-52.

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CARVALHO. Marcelo. “O Trem na Paisagem: um olhar materialista sobre o Cinema de Lumière”.

Galaxia, nº23, São Paulo, Junho de 2012, pp.86-97.

CASSETTI, Francesco – Teorias del Cine, Espanha, Catedra, 1994.

COELHO, Sandra Straccialano. “Perspectivas de análise narrativa no Cinema: por uma abordagem da narrativa no filme documentário”. Doc On-line, dez. de 2011, pp.25-55.

COSTA, Tiago Leite. “Sobre o Anti-Humanismo e o Anti-Iluminismo Contemporâneo”. Revista do Centro de Educação e Letras da UNIOESTE, Campus de Foz do Iguaçu, vol. 14, nº 2, 2º semestre de 2012, pp.178-188.

DANEY, Serge. A Rampa, São Paulo, CosacNaify, 2007.

EAGLETON, Terry. The Idea of Culture, Oxford, Blackwell Publishing Ltd., 2000 (trad. port. de Sandra Castello Branco, A Idéia de Cultura, São Paulo, UNESP, 2003, pp.204).

EISENSTEIN. Sergei M. “Cor e significado”. In: EISENSTEIN. Sergei. The Film Sense, s/l, 1942, Harcourt Brace Jovanovich, Inc. (trad. port. de Teresa Ottoni, O Sentido do Filme, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2002, pp.159), (pp.77-103).

___________________. “Montagem de atrações”. In: XAVIER, Ismail (org.) - A Experiência do Cinema – antologia, Rio de Janeiro, Graal, 2003, pp.483 (pp.185-198).

___________________. “Sincronização dos sentidos”. In: EISENSTEIN. Sergei. The Film Sense, s/l, 1942, Harcourt Brace Jovanovich, Inc. (trad. port. de Teresa Ottoni, O Sentido do Filme, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2002, pp.159), (pp.51-76).

EISNER, Lotte H. L’Ecran Demoniaque, s/l, 1985 (trad. port. de Lúcia Nagib, A Tela Demoníaca – As Influências de Max Reinhardt e do Expressionismo, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1985, pp.283).

FERRO, Marc – Cinema e História, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992.

___________ - História da Segunda Guerra Mundial, São Paulo, Ática, 1997.

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GOETHE, J. W. Escritos sobre Arte. São Paulo, Associação Editorial Humanitas/Imprensa Oficial, 2005, pp.279.

KRACAUER, Siegfried – De Caligari a Hitler, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1988.

HEGEL, G.W. F. Curso de Estética – O Belo na Arte, São Paulo, Martins Fontes, 1996, pp.666.

JAMESON, Fredric – As Marcas do Visível, Rio de Janeiro, Graal, 1995, pp.262.

LEFEBVRE, Henri. Lógica Formal, Lógica Dialética, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1983, pp.301.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. “Indústria cultural, capitalismo e legitimação”. In: MARTÍN- BARBERO, Jesús – De Los Medios a las Mediaciones. Comunicación, Cultura e Hegemonia.

Barcelona, Editorial Gustavo Gili, 1987 (trad. port. de Ronald Polito e Sérgio Alcides - Dos Meios às Mediações. Comunicação, Cultura e Hegemonia, Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 2ª. Edição, 2001, pp.369), (pp.75-101).

MOURA, Carlos Eduardo de. “O Cinema e a estética do movimento: por uma reflexão filosófica da arte na existência”. Prometeus, ano 3, nº6, julho-dez., 2010, pp.59-73.

PANOFSKY, Erwin. Estilo e Meio no Filme. In: LIMA. Luiz Costa (introdução, comentários e seleção) – Teoria da Cultura de Massa, São Paulo, Paz e Terra, 2005, pp.364 (pp.339-364).

PARKINSON, David – History of Film, New York, World of Art, 1997, pp.264; COSTA, Flávia Cesarino – O Primeiro Cinema – Espetáculo, Narração, Domesticação, Rio de Janeiro, Azougue Editorial, 2005, pp.255.

PERON, Mauro Luiz – Articulações Narrativas em Alfred Hitchcock, Tese de Doutorado, Departamento de Multimeios, Instituto de Artes, UNICAMP, 2006, pp.318.

__________________. Cinema e confrontos sociais. Revista Cultura Crítica, São Paulo, nº4. 2º semestre de 2006, pp.24-30.

PUNTEL, Solange. Conhecimento, Informação e Meios de Transmissão Cultural. Revista Informação & Sociedade: Est. João Pessoa, volume 22, nº 3, p.95-100, setembro/dezembro de 2012.

(7)

RODRIGUES, Rodrigo Fonseca e. “Interimagens e Cine-Sensação: a kinoc-montagem de Vertov e a antimontagem do cinema digital”. Mediação, vol. 14, nº 15, Belo Horizonte, julho/dezembro de 2012, pp.147-158.

RUDIGER, Francisco. “Humanismo, Arte e Tecnologia segundo Heidegger”. Fragmentos de Cultura, vol. 21, nºs 7/9, Goiânia, Julho a Setembro de 2011, pp.433-451.

SCHATZ, Thomas – O Gênio do Sistema – A Era dos Estúdios em Hollywood, São Paulo, Companhia das Letras, 1991.

SHOHAT, Ella – STAM, Robert. “Teoria do Cinema e espectatorialidade na era dos ‘pós’”. Fernão Pessoa (organizador) – Teoria Contemporânea do Cinema – Pós-estruturalismo e Narratividade Ficcional – Volume I, São Paulo, Senac, 2004, pp.433, pp.393-424.

STAM, Robert – Introdução à Teoria do Cinema, Campinas, Papirus, 2000.

VERNET, Marc. “Cinema e Narração”. In: AUMONT, Jacques – BERGALA, Alain – MARIE, Michel VERNET, Marc Esthétique du Film, s/l, Editions Natan, 1994 (trad. port. de Marina Appenzeller, A Estética do Filme , Campinas, Papirus, 2ª edição, 2002, pp.310), (pp.89-99).

XAVIER, Ismail. “O lugar do crime: a noção clássica de representação e a teoria do espetáculo, de Griffith a Hitchcock”. In: XAVIER, Ismail – O Olhar e a Cena – Melodrama, Hollywood, Cinema Novo, Nelson Rodrigues. São Paulo, Cosac & Naify, 2003, pp.381 (pp.59-84).

Referências

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