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Quinta-feira, 27 de janeiro de 2022 Número 19. Presidência do Conselho de Ministros. Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

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Quinta-feira, 27 de janeiro de 2022 Número 19

Í N D I C E

Presidência do Conselho de Ministros

Resolução do Conselho de Ministros n.º 13/2022:

Autoriza a prorrogação da vigência do contrato-programa para o setor ferroviário e a realização da correspondente despesa com a indemnização compensatória 2

Resolução do Conselho de Ministros n.º 14/2022:

Autoriza a reprogramação dos encargos plurianuais do Sistema de Mobilidade do Mondego . . . 3

Resolução do Conselho de Ministros n.º 15/2022:

Autoriza a realização da despesa relativa ao contrato de empreitada de dra- gagens de manutenção dos portos de pesca do Centro . . . 6

Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2022:

Autoriza a realização da despesa adicional com a aquisição de serviços de remoção de resíduos perigosos depositados nas antigas minas de carvão de São Pedro da Cova . . . 8

Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Portaria n.º 56/2022:

Procede à segunda alteração da Portaria n.º 342/2017, de 9 de novembro, que estabelece os critérios, limites e rácios necessários à execução do Decreto-Lei n.º 129/2017, de 9 de outubro . . . 10

Saúde

Portaria n.º 57/2022:

Estabelece um regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional . . . 12

Ambiente e Ação Climática

Portaria n.º 58/2022:

Altera a Portaria n.º 220/2014, de 22 de outubro, que aprova a delimitação dos perímetros de proteção de captações de águas subterrâneas destinadas ao abastecimento público localizadas no concelho do Montijo. . . 14

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N.º 19 27 de janeiro de 2022 Pág. 2

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Resolução do Conselho de Ministros n.º 13/2022

Sumário: Autoriza a prorrogação da vigência do contrato-programa para o setor ferroviário e a realização da correspondente despesa com a indemnização compensatória.

Em 11 de março de 2016 foi celebrado, entre a Infraestruturas de Portugal, S. A. (IP, S. A.), e o Estado português, o contrato -programa para o setor ferroviário, que define e regula os termos e as condições da prestação pela IP, S. A., das obrigações de serviço público de gestão da infraestrutura integrante da Rede Ferroviária Nacional (RFN), por um período de cinco anos (2016 -2020), bem como das indemnizações compensatórias decorrentes a pagar pelo Estado português.

O contrato -programa estabelece as atividades sujeitas ao cumprimento de obrigações de ser- viço público de gestão da infraestrutura integrante da RFN, nomeadamente a gestão da capacidade da infraestrutura ferroviária, o comando e controlo da circulação, a manutenção da infraestrutura ferroviária e a promoção, coordenação, desenvolvimento e controlo de todas as atividades relacio- nadas com a infraestrutura ferroviária.

Atendendo à aproximação do termo do contrato, que iria cessar vigência no dia 31 de dezem- bro de 2020, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 117/2020, de 30 de dezembro, foi autorizada a sua prorrogação, mediante aditamento ao contrato, por mais seis meses, até 30 de junho de 2021, prazo que inicialmente se previu como suficiente para a formalização do novo contrato, incluindo o processo de submissão a fiscalização prévia junto do Tribunal de Contas.

Sucede que, não tendo o referido prazo sido suficiente para a conclusão do processo de apro- vação do novo contrato, foi necessário proceder a nova prorrogação do mesmo, mediante novo aditamento ao contrato, por mais seis meses, até 31 de dezembro de 2021, tendo tal prorrogação e despesa associada sido autorizadas pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 104/2021, de 6 de agosto.

No entanto, à presente data, tendo decorrido o referido prazo sem que tivesse sido celebrado o novo contrato, atenta a necessidade de garantir a continuidade da prestação do serviço público de gestão da infraestrutura ferroviária pela I. P., S. A., entende -se como mais adequado proceder a nova prorrogação da vigência do contrato -programa, por mais seis meses, até 30 de junho de 2022, e autorizar a despesa associada à indemnização compensatória a pagar pelo Estado português à IP, S. A., pela prestação do serviço durante os meses de janeiro a junho de 2022, em virtude da referida prorrogação.

Assim:

Nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 17.º e do n.º 1 do artigo 22.º do Decreto -Lei n.º 197/99, de 8 de junho, na sua redação atual, do artigo 5.º do Decreto -Lei n.º 167/2008, de 26 de agosto, na sua redação atual, e da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 — Aprovar a prorrogação do período de vigência do contrato -programa para o setor ferro- viário até 30 de junho de 2022.

2 — Autorizar a realização da despesa com a indemnização compensatória para o período de 1 de janeiro a 30 de junho de 2022, correspondente ao aditamento ao contrato decorrente do previsto no número anterior, no montante máximo de € 27 527 528,98, ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor, que corresponde ao proporcional de seis meses do valor da indemnização compensatória prevista no contrato -programa para o ano de 2020.

3 — Determinar que os encargos financeiros decorrentes da presente resolução são satisfeitos por verbas inscritas no orçamento das infraestruturas e da habitação.

4 — Delegar nos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das infraes- truturas e habitação a competência para a outorga dos documentos contratuais necessários.

5 — Determinar que a presente resolução produz efeitos a 1 de janeiro de 2022.

Presidência do Conselho de Ministros, 20 de janeiro de 2022. — Pelo Primeiro -Ministro, Pedro Gramaxo de Carvalho Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital.

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PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Resolução do Conselho de Ministros n.º 14/2022

Sumário: Autoriza a reprogramação dos encargos plurianuais do Sistema de Mobilidade do Mon- dego.

Através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 25/2019, de 4 de fevereiro, foi aprovada a implementação do Sistema de Mobilidade do Mondego pela Infraestruturas de Portugal, S. A.

(IP, S. A.), e autorizada a respetiva despesa, tornando -se necessário proceder à reprogramação da autorização já concedida.

O Sistema de Mobilidade do Mondego foi candidatado ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), aprovado pela Decisão de Execução C (2021) 152, da Comissão Europeia, de 13 de janeiro de 2021, com dotação de 60 milhões de euros do Fundo de Coesão.

Através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 35/2021, de 26 de março, foi autorizada a despesa adicional com vista à implementação do Sistema de Mobilidade do Mondego, que acresce à despesa já autorizada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 25/2019, de 4 de fevereiro, bem como reprogramada a despesa autorizada pela referida resolução.

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 35/2021, de 26 de março, autoriza ainda os en- cargos plurianuais necessários à execução da intervenção na estação de Coimbra B. Previa -se integrar esta intervenção no âmbito da reprogramação material da candidatura ao COMPETE 2020 referente à modernização do troço Alfarelos -Pampilhosa (2.ª fase), o que não se verificou. Neste contexto, a intervenção de modernização da estação de Coimbra B é crítica para a implementação do Sistema de Mobilidade do Mondego.

Tendo em conta que o Sistema de Mobilidade do Mondego é financiado no atual quadro co- munitário, cuja elegibilidade termina em 31 de dezembro de 2023, e que foi decidido proceder ao faseamento do financiamento: i) no quadro financeiro plurianual 2014 -2020, através do POSEUR, no âmbito do qual serão financiadas todas as despesas elegíveis incorridas até 31 de dezembro de 2023 (exceto as relacionadas com a intervenção de modernização da estação de Coimbra B);

e ii) no próximo quadro financeiro plurianual 2021 -2027, no âmbito do qual serão financiadas as despesas elegíveis incorridas a partir de 2024, referentes às atividades do Sistema de Mobilidade do Mondego, bem como todas as despesas elegíveis respeitantes à intervenção na estação de Coimbra B.

Face ao exposto a presente Resolução do Conselho de Ministros assume os encargos plu- rianuais e a realização da despesa necessária à implementação do Sistema de Mobilidade do Mondego.

Assim:

Nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 17.º e do n.º 1 do artigo 22.º do Decreto -Lei n.º 197/99, de 8 de junho, na sua redação atual, da alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, na sua redação atual, do n.º 1 do artigo 11.º do Decreto -Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, na sua redação atual, do n.º 1 do artigo 109.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado em anexo ao Decreto -Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua redação atual, e da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 — Alterar os n.os 3, 4, 5, 7 e 8 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 25/2019, de 4 de fevereiro, alterada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 35/2021, de 26 de março, que passam a ter a seguinte redação:

«3 — Autorizar a IP, S. A., a assumir os encargos plurianuais e a realizar a despesa necessária à implementação do Sistema de Mobilidade do Mondego, até ao montante global de € 99 914 812,06, ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor, na condição de o projeto obter financiamento europeu.

4 — Determinar que os encargos resultantes dos procedimentos necessários para a imple- mentação da primeira fase da concretização do empreendimento referida no n.º 2, relativos à empreitada e à prestação de serviços de assessoria, fiscalização e coordenação de segurança em

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N.º 19 27 de janeiro de 2022 Pág. 4 obra, não podem exceder o montante global de € 25 179 599,50, ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor, com financiamento europeu e candidatura aprovada no atual quadro financeiro plurianual 2014 -2020 — POSEUR, e estão sujeitos ao limite máximo de financiamento nacional no montante de € 8 251 894,79, não podendo exceder em cada ano económico os seguintes montantes, aos quais acresce o IVA à taxa legal em vigor:

a) [...]

b) 2020 — € 880 975,77;

c) 2021 — € 5 274 078,07;

d) 2022 — € 18 937 212,70;

e) 2023 — € 67 832,96.

5 — Determinar que os encargos resultantes dos procedimentos necessários para a imple- mentação da segunda fase da concretização do empreendimento referida no n.º 2 não podem exceder o montante global de € 74 735 212,56, não podendo exceder em cada ano económico os seguintes montantes, aos quais acresce o IVA à taxa legal em vigor:

a) 2020 — € 290 400,00;

b) 2021 — € 493 306,76;

c) 2022 — € 21 466 045,76;

d) 2023 — € 36 811 335,69;

e) 2024 — € 10 429 527,46;

f) 2025 — € 5 244 596,89.

7 — Determinar que os encargos financeiros referidos nos n.os 4 e 5 relativos aos anos de 2020 a 2023, no montante global de € 84 240 687,71, com financiamento europeu e candidatura aprovada no atual quadro financeiro plurianual 2014 -2020 — POSEUR, estão sujeitos ao limite máximo de financiamento nacional no montante de € 27 607 480,09.

8 — Determinar que o investimento a imputar à modernização da estação de Coimbra B a que se refere o n.º 2 é financiado no âmbito do próximo quadro financeiro plurianual 2021 -2027, cabendo ao órgão de direção da IP, S. A., a instrução dos procedimentos necessários e de todas as diligências para a obtenção de financiamento europeu adicional, com vista à obtenção de cofi- nanciamento europeu, com uma taxa de cobertura de 85 %, que se perspetiva como sendo a taxa a aplicar a esta candidatura, no âmbito do referido quadro financeiro plurianual, e assegurando um financiamento máximo nacional de 27,43 % do montante global referido.»

2 — Alterar os n.os 2, 3 e 6 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 35/2021, de 26 de março, que passam a ter a seguinte redação:

«2 — Autorizar a Infraestruturas de Portugal, S. A. (IP, S. A.), a assumir os encargos plu- rianuais e a realizar a despesa necessária à intervenção de modernização da estação de Coim- bra B, relativa à empreitada e à respetiva fiscalização, que inclui a coordenação de segurança em obra, até ao montante global de € 31 241 664,34, ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor.

3 — Determinar que os encargos referidos no número anterior não podem exceder em cada ano económico os seguintes montantes, aos quais acresce o IVA à taxa legal em vigor:

a) 2022 — € 4 718 609,17;

b) 2023 — € 10 272 811,88;

c) 2024 — € 10 167 882,27;

d) 2025 — € 6 082 361,03.

6 — Determinar que o investimento relativo aos anos de 2024 e 2025 a que se refere o n.º 5 é financiado no âmbito do próximo quadro financeiro plurianual 2021 -2027, cabendo ao órgão de direção da IP, S. A., a instrução dos procedimentos necessários e de todas as diligências para a obtenção de financiamento europeu adicional, a imputar à 2.ª fase da candidatura ‘Sistema de

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Mobilidade do Mondego (2.ª fase)’, com vista à obtenção de cofinanciamento europeu, com uma taxa de cobertura de 85 %, que se perspetiva como sendo a taxa a aplicar a esta candidatura, no âmbito do referido quadro financeiro plurianual, e assegurando um financiamento máximo nacional de 29,98 % do montante global a que se referem os n.os 4 e 5.»

3 — Delegar, com faculdade de subdelegação, no conselho de administração executivo da Infraestruturas de Portugal, S. A., a competência para a prática de todos os atos subsequentes a realizar no âmbito do Sistema de Mobilidade do Mondego, incluindo a intervenção de modernização da estação de Coimbra B e a candidatura ao próximo quadro comunitário.

4 — Determinar que a presente resolução produz efeitos a partir da data da sua aprovação.

Presidência do Conselho de Ministros, 20 de janeiro de 2022. — Pelo Primeiro -Ministro, Pedro Gramaxo de Carvalho Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital.

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N.º 19 27 de janeiro de 2022 Pág. 6

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Resolução do Conselho de Ministros n.º 15/2022

Sumário: Autoriza a realização da despesa relativa ao contrato de empreitada de dragagens de manutenção dos portos de pesca do Centro.

A realização de dragagens de manutenção que assegurem a navegabilidade nos portos de pesca e de náutica de recreio reveste -se da maior relevância, atendendo à especial necessidade de assegurar as melhores condições de acesso a esses portos, salvaguardando a segurança das embarcações, dos respetivos tripulantes e da navegação em geral.

O Decreto -Lei n.º 16/2014, de 3 de fevereiro, que estabelece o regime de transferência da jurisdição portuária dos portos de pesca e marinas de recreio do Instituto Portuário e dos Trans- portes Marítimos, I. P., para a Docapesca — Portos e Lotas, S. A. (Docapesca, S. A.), determina, no seu artigo 18.º, que, na área de jurisdição da Docapesca, S. A., as funções respeitantes à pro- teção portuária e à realização de dragagens são confiadas à Direção -Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).

Assim, compete à DGRM a realização de dragagens de manutenção, que assegurem a nave- gabilidade nos portos de pesca e de náutica de recreio, nos quais se incluem os portos de Vila Praia de Âncora, Castelo do Neiva, Esposende, Póvoa de Varzim e Vila do Conde, a zona piscatória de Angeiras, os portos da Nazaré, São Martinho do Porto, Peniche, Ericeira, Baleeira, Lagos e Alvor, o porto de pesca, estaleiros e área de Ferragudo em Lagoa, a marina de Portimão e a bacia do rio Arade, os portos de Albufeira, Vilamoura, Quarteira, Faro, com exceção da área do porto comercial e canal de acesso, Olhão, Fuseta e Tavira e as infraestruturas existentes no rio Guadiana entre Vila Real de Santo António e Mértola.

A necessidade de uma gestão eficiente das dragagens nestas áreas torna premente a cele- bração de contratos plurianuais, de forma a permitir que as operações de dragagem possam ser executadas nos períodos mais favoráveis ou sempre que exista uma situação de assoreamento que prejudique o acesso a determinado porto, com risco para a segurança das embarcações e dos seus tripulantes.

Através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 17/2021, de 9 de março, foi autorizada a despesa relativa ao contrato de empreitada de dragagens de manutenção dos portos de pesca do Norte, para o triénio 2021 -2023, até ao montante global de € 4 159 348,00, ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor.

Neste contexto, pela presente Resolução do Conselho de Ministros, por se afigurar prioritário e dando sequência ao planeamento proposto, é autorizada a despesa relativa à realização de dragagens de manutenção nos portos de pesca do Centro, incluindo os portos da Nazaré, São Martinho do Porto, Peniche e Ericeira, durante o período 2022 -2024.

Assim:

Nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 17.º e do n.º 1 do artigo 22.º do Decreto -Lei n.º 197/99, de 8 de junho, na sua redação atual, da alínea a) do artigo 19.º e do artigo 109.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado em anexo ao Decreto -Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua reda- ção atual, da alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, na sua redação atual, do n.º 1 do artigo 11.º do Decreto -Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, na sua redação atual, e da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 — Autorizar a Direção -Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) a realizar a despesa relativa ao contrato de empreitada de dragagens de manutenção dos portos de pesca do Centro para o período de 2022 -2024, até ao montante global de € 4 052 900,00, ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor.

2 — Determinar que os encargos orçamentais com a despesa referida no número anterior não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes, aos quais acresce o IVA à taxa legal em vigor:

a) 2022: € 1 451 300,00;

b) 2023: € 1 382 450,00;

c) 2024: € 1 219 150,00.

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3 — Estabelecer que o montante fixado no número anterior para cada ano económico pode ser acrescido do saldo apurado no ano que lhe antecede.

4 — Determinar que os encargos financeiros resultantes da presente resolução são satisfeitos por verbas inscritas e a inscrever no orçamento de investimento da DGRM.

5 — Delegar, com faculdade de subdelegação, no membro do Governo responsável pela área do mar, a competência para a prática de todos os atos subsequentes a realizar no âmbito da presente resolução.

6 — Estabelecer que a presente resolução produz efeitos a partir data da sua aprovação.

Presidência do Conselho de Ministros, 20 de janeiro de 2022. — Pelo Primeiro -Ministro, Pedro Gramaxo de Carvalho Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital.

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N.º 19 27 de janeiro de 2022 Pág. 8

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2022

Sumário: Autoriza a realização da despesa adicional com a aquisição de serviços de remoção de resíduos perigosos depositados nas antigas minas de carvão de São Pedro da Cova.

Pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 98/2017, de 7 de julho, foi autorizada a realização da despesa com a aquisição de serviços para a remoção de resíduos perigosos remanescentes depositados, em 2001 e 2002, nas escombreiras das antigas minas de carvão de São Pedro da Cova, em Gondomar, incluindo o seu encaminhamento para o destino final adequado.

Tendo em conta que o início da execução do contrato de aquisição de serviços só ocorreu em 14 de setembro de 2020, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 190/2019, de 10 de dezembro, procedeu à reprogramação dos encargos plurianuais autorizados pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 98/2017, de 7 de julho.

Posteriormente, verificada a existência de resíduos perigosos depositados junto ao limite nor- deste da área inicialmente delimitada como depósito de resíduos, tornou -se necessário recorrer ao mecanismo legal previsto no Código dos Contratos Públicos (CCP), aprovado em anexo ao Decreto -Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua redação atual, relativo à execução de serviços complementares respeitantes às quantidades de resíduos perigosos inicialmente previstas e pro- ceder à autorização de despesa adicional no valor de € 2 300 000,00, o que veio a ocorrer através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 81/2021, de 28 de junho.

Ainda assim, durante a execução do contrato de aquisição de serviços, com uma duração estimada de 12 meses, verificou -se a necessidade — ditada por questões de segurança dos traba- lhadores e dos equipamentos — de, por diversas vezes, suspender temporariamente os trabalhos por ter sido detetada a presença de artefactos explosivos no meio da massa de resíduos, o que implicou a reprogramação plurianual da despesa através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 159/2021, de 29 de novembro.

Porém, conforme a progressão dos trabalhos de escavação e carregamento de resíduos avan- çou, foram identificadas no terreno novas e divergentes situações, distintas daquelas que foram identificadas no relatório produzido pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, I. P., que serve de base a toda a intervenção em curso.

As razões fundamentais desta nova imprevisibilidade assentam de forma significativa nos fatores que, de seguida, se expõe.

Nos lotes 4 e 5, existia uma quantidade de resíduos perigosos fora da zona -limite definida para intervenção, sendo que uma parte dos resíduos se encontrava estendida ao longo de uma longa encosta, totalmente inacessível aquando das sondagens de identificação e quantificação inicial dos resíduos.

Nesses mesmos lotes, a altura da massa de resíduos perigosos foi muito superior à inicialmente estimada pelas sondagens, sendo que a topografia do fundo dos lotes 4, 5 e 6 é extremamente irregular face à que foi encontrada na 1.ª fase da remoção e na zona nascente, removida nesta 2.ª fase.

Foram encontradas várias «lagoas», isto é, depressões no relevo do terreno, com área e profundidade apreciáveis, nas zonas dos lotes 4, 5 e 6.

Acresce ainda o aparecimento frequente, na massa dos resíduos perigosos, de vários maciços ferrosos, contaminados, com densidade cerca de cinco vezes superior à densidade da massa dos resíduos. Note -se que o peso específico do ferro fundido ronda, em média, as 7,8 t/m3 e o peso específico determinado nos resíduos perigosos a remover ronda 1,78 t/m3.

Face ao exposto e a fim de concluir com sucesso a remoção de resíduos perigosos deposi- tados nas escombreiras das antigas minas de São Pedro da Cova, torna -se necessário recorrer novamente ao mecanismo legal previsto no CCP relativo à execução de serviços complementares além das quantidades inicialmente previstas e proceder à autorização de despesa adicional no valor de dois milhões de euros.

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Nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 17.º e do n.º 1 do artigo 22.º do Decreto -Lei n.º 197/99, de 8 de junho, na sua redação atual, do n.º 1 do artigo 109.º do Código dos Contratos Públicos, apro- vado em anexo ao Decreto -Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua redação atual, da alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, na sua redação atual, do n.º 1 do artigo 11.º do Decreto -Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, na sua redação atual, e da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 — Alterar os n.os 1, 3 e 4 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 98/2017, de 7 de julho, na sua redação atual, que passam a ter a seguinte redação:

«1 — Autorizar a realização da despesa com a aquisição de serviços de remoção de resíduos perigosos remanescentes depositados, em 2001 e 2002, nas escombreiras das antigas minas de carvão de São Pedro da Cova, em Gondomar, incluindo o seu encaminhamento para o destino final adequado às características dos resíduos, no montante de € 16 300 000,00 nos quais já se inclui o IVA à taxa legal em vigor.

3 — [...]

a) 2017 — [...]

b) 2018 — [...]

c) 2019 — [...]

d) 2020 — [...]

e) 2021 — [...]

f) 2022 — € 3 300 000,00.

4 — Determinar que o montante fixado para cada ano económico pode ser acrescido do saldo apurado no ano anterior, ficando autorizadas a transição de saldos no orçamento de investimento da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte dos montantes já transferidos em 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021 pelo Fundo Ambiental, criado pelo Decreto -Lei n.º 42 -A/2016, de 12 de agosto, na sua redação atual, e a respetiva aplicação em despesa, sem prejuízo do cum- primento da regra do equilíbrio.»

2 — Determinar que a presente resolução produz efeitos a partir da data da sua aprovação.

Presidência do Conselho de Ministros, 20 de janeiro de 2022. — Pelo Primeiro -Ministro, Pedro Gramaxo de Carvalho Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital.

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N.º 19 27 de janeiro de 2022 Pág. 10

TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL

Portaria n.º 56/2022 de 27 de janeiro

Sumário: Procede à segunda alteração da Portaria n.º 342/2017, de 9 de novembro, que estabe- lece os critérios, limites e rácios necessários à execução do Decreto-Lei n.º 129/2017, de 9 de outubro.

A Portaria n.º 342/2017, de 9 de novembro, estabeleceu os critérios, limites e rácios ne- cessários à execução do Decreto -Lei n.º 129/2017, de 9 de outubro, que instituiu o Programa

«Modelo de Apoio à Vida Independente» (MAVI), definindo as regras e condições aplicáveis ao desenvolvimento da atividade de assistência pessoal, de criação, organização, funcionamento e reconhecimento de Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI), bem como os requisitos de elegibilidade e o regime de concessão de apoios técnicos e financeiros dos projetos -piloto de assistência pessoal.

A Portaria n.º 287/2020, de 16 de dezembro, que alterou a Portaria n.º 342/2017, de 9 de novembro, foi adotada num contexto em que, em resultado da experiência alcançada através da operacionalização dos projetos -piloto em curso e do acompanhamento que tem vindo a ser efetuado junto dos beneficiários, se procurou reforçar a medida de política pública MAVI.

No atual contexto, atendendo a que os projetos -piloto que desenvolvem a atividade de assis- tência pessoal prevista na medida de política pública são alvo de financiamento através dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, por via do Fundo Social Europeu, e que se aproxima o termo do atual período de programação 2014 -2020 e o lançamento do próximo período de programação, Portugal 2030, pretende -se proceder a um ajuste do horizonte tem- poral de duração dos projetos -piloto do MAVI, de forma a acautelar a transição entre períodos de programação.

Assim, de forma a assegurar a continuidade dos referidos projetos -piloto, prevê -se que o seu prazo de duração passe de 42 meses para 55 meses.

Por via do aumento do período de duração dos projetos -piloto do MAVI, tornou -se necessário ajustar, aumentando, os limites de elegibilidade dos encargos com o funcionamento dos CAVI e com a formação inicial que os candidatos a assistente pessoal devem frequentar e, consequente- mente, aos limites máximos do apoio a afetar a cada CAVI estabelecido no artigo 4.º da Portaria n.º 342/2017, de 9 de novembro, alterada pela Portaria n.º 287/2020, de 16 de dezembro.

Assim:

Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 18.º, no n.º 2 do artigo 24.º, na alínea d) do n.º 2 e no n.º 3 do artigo 37.º do Decreto -Lei n.º 129/2017, de 9 de outubro, e do disposto na alínea c) do artigo 199.º da Constituição da República Portuguesa, manda o Governo, pela Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, o seguinte:

Artigo 1.º

Objeto

A presente portaria procede à segunda alteração da Portaria n.º 342/2017, de 9 de novembro, que estabelece os critérios, limites e rácios necessários à execução do Decreto -Lei n.º 129/2017, de 9 de outubro, na sua redação atual, que instituiu o Programa «Modelo de Apoio à Vida Indepen- dente» (MAVI), alterada pela Portaria n.º 287/2020, de 16 de dezembro.

(11)

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Artigo 2.º

Alteração da Portaria n.º 342/2017, de 9 de novembro

O artigo 4.º da Portaria n.º 342/2017, de 9 de novembro, na redação conferida pela Portaria n.º 287/2020, de 16 de dezembro, passa a ter a seguinte redação:

«Artigo 4.º

Financiamento e despesas elegíveis

1 — Para efeitos do disposto no artigo 35.º do Decreto -Lei n.º 129/2017, de 9 de outubro, cada projeto poderá ser apoiado até ao limite máximo de 2 300 000 € (dois milhões e trezentos mil euros).

2 — (Anterior proémio do artigo 4.º)

a) Encargos com o funcionamento do CAVI, até ao limite de 175 000,00 € por candidatura, durante o período total a que respeita o financiamento, os quais não englobam as despesas com a atividade formativa referida na alínea c);

b) [...]

c) As despesas com a formação estabelecida no artigo 18.º do Decreto -Lei n.º 129/2017, de 9 de outubro, devem respeitar os requisitos previstos na alínea d) do n.º 2 do artigo 37.º do mesmo diploma legal, não podendo exceder na sua globalidade o montante de 16 000,00 € por candidatura durante o período total a que respeita o financiamento.»

Artigo 3.º

Produção de efeitos

A presente alteração produz efeitos relativamente aos projetos -piloto que se encontram ainda em execução.

Artigo 4.º

Entrada em vigor

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Manuel Jerónimo Lopes Correia Mendes Godinho, em 25 de janeiro de 2022.

114945581

(12)

N.º 19 27 de janeiro de 2022 Pág. 12

SAÚDE

Portaria n.º 57/2022 de 27 de janeiro

Sumário: Estabelece um regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional.

A Portaria n.º 255 -A/2021, de 18 de novembro, alterada pelas Portarias n.os 281 -A/2021, de 3 de dezembro, 312 -A/2021, de 21 de dezembro, e 319 -A/2021, de 27 de dezembro, estabelece um regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional, com vista à prevenção, contenção e mitigação da transmissão do SARS -CoV -2 e da doença COVID -19, declarada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde, fixando um regime especial de preços máximos para efeitos de comparticipação da realização dos TRAg.

No contexto da situação epidemiológica atual, importa continuar a assegurar a vigência do regime excecional e temporário até ao dia 28 de fevereiro de 2022, prosseguindo a utilização de testes para deteção do SARS -CoV -2.

Assim, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 17.º da Lei n.º 81/2009, de 21 de agosto, e no n.º 5 do artigo 12.º e no artigo 24.º do Decreto -Lei n.º 97/2015, de 1 de junho, na sua redação atual, manda o Governo, pelo Secretário de Estado da Saúde, o seguinte:

Artigo 1.º

Objeto

A presente portaria procede à quarta alteração à Portaria n.º 255 -A/2021, de 18 de novembro, alterada pelas Portarias n.os 281 -A/2021, de 3 de dezembro, 312 -A/2021, de 21 de dezembro, e 319 -A/2021, de 27 de dezembro, que estabelece um regime excecional e temporário de comparti- cipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional.

Artigo 2.º

Alteração da Portaria n.º 255 -A/2021, de 18 de novembro

Os artigos 4.º e 9.º da Portaria n.º 255 -A/2021, de 18 de novembro, na sua redação atual, passam a ter a seguinte redação:

«Artigo 4.º

[...]

1 — . . . . 2 — . . . . 3 — A realização dos TRAg de uso profissional abrangidos pela presente portaria pode ter lugar nas farmácias de oficina, laboratórios de patologia clínica ou análises clínicas ou outros es- tabelecimentos prestadores de cuidados de saúde com registo válido na Entidade Reguladora da Saúde (ERS) para a realização de TRAg de uso profissional.

4 — . . . . Artigo 9.º

[...]

A presente portaria entra em vigor no dia 19 de novembro e vigora até ao dia 28 de fevereiro de 2022, sem prejuízo da sua eventual prorrogação».

(13)

www.dre.pt

Artigo 3.º

Entrada em vigor e produção de efeitos

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação e produz efeitos a 1 de fevereiro de 2022.

O Secretário de Estado da Saúde, Diogo Luís Batalha Soeiro Serras Lopes, em 25 de janeiro de 2022.

114944528

(14)

N.º 19 27 de janeiro de 2022 Pág. 14

AMBIENTE E AÇÃO CLIMÁTICA

Portaria n.º 58/2022 de 27 de janeiro

Sumário: Altera a Portaria n.º 220/2014, de 22 de outubro, que aprova a delimitação dos períme- tros de proteção de captações de águas subterrâneas destinadas ao abastecimento público localizadas no concelho do Montijo.

O Decreto -Lei n.º 382/99, de 22 de setembro, estabelece as normas e os critérios para a delimi- tação de perímetros de proteção de captações de águas subterrâneas destinadas ao abastecimento público, com a finalidade de proteger a qualidade das águas dessas captações. Os perímetros de proteção visam prevenir, reduzir e controlar a poluição das águas subterrâneas, nomeadamente, por infiltração de águas pluviais lixiviantes e de águas excedentes de rega e de lavagens, potenciar os processos naturais de diluição e de autodepuração, prevenir, reduzir e controlar as descargas acidentais de poluentes e, por último, proporcionar a criação de sistemas de aviso e alerta para a proteção dos sistemas de abastecimento de água proveniente de captações subterrâneas, em situações de poluição acidental destas águas.

Todas as captações de água subterrânea destinadas ao abastecimento público de água para consumo humano, e a delimitação dos respetivos perímetros de proteção, estão sujeitas às regras estabelecidas no mencionado Decreto -Lei n.º 382/99, de 22 de setembro, bem como ao disposto no artigo 37.º da Lei da Água, aprovada pela Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro, e na Portaria n.º 702/2009, de 6 de julho.

Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 4.º do referido Decreto -Lei n.º 382/99, através da Portaria n.º 220/2014, de 22 de outubro, foi aprovada a delimitação dos perímetros de proteção das captações de águas subterrâneas destinadas ao abastecimento público localizadas no concelho do Montijo, incluídas nos polos de captação designados por «Montijo», «Pau Queimado/Atalaia», «Sari- lhos Grandes», «Canha», «Pegões», «Afonsos», «Santo Isidro de Pegões», «Taipadas» e «Faias».

Na sequência da construção de uma nova captação de águas subterrâneas no polo de captação de Santo Isidro de Pegões e da desativação da captação F17 do mesmo polo, torna -se necessário proceder, em conformidade, à alteração da Portaria n.º 220/2014, de 22 de outubro.

Assim, nos termos do n.º 1 do artigo 4.º do Decreto -Lei n.º 382/99, de 22 de setembro, na re- dação conferida pelo Decreto -Lei n.º 226 -A/2007, de 31 de maio, manda o Governo, pela Secretária de Estado do Ambiente, no uso das competências delegadas pelo Ministro do Ambiente e da Ação Climática, através da subalínea ii) da alínea d) do n.º 2 do Despacho n.º 12149 -A/2019, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 243, de 18 de dezembro de 2019, alterado e republicado pelo Despacho n.º 11561/2020, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 228, de 23 de novembro de 2020, o seguinte:

Artigo 1.º

Objeto

A presente portaria procede à primeira alteração da Portaria n.º 220/2014, de 22 de outubro, que aprova a delimitação dos perímetros de proteção de captações de águas subterrâneas desti- nadas ao abastecimento público localizadas no concelho do Montijo.

Artigo 2.º

Alteração da Portaria n.º 220/2014, de 22 de outubro

O artigo 1.º da Portaria n.º 220/2014, de 22 de outubro, passa a ter a seguinte redação:

«Artigo 1.º

[...]

1 — . . . .

(15)

2 — . . . . a) . . . . b) . . . . c) . . . . d) . . . . e) . . . . f) . . . . g) F12 e F33 do polo de captação de Santo Isidro de Pegões;

h) . . . . i) . . . »

Artigo 3.º

Alteração dos anexos da Portaria n.º 220/2014, de 22 de outubro

1 — O anexo I da Portaria n.º 220/2014, de 22 de outubro, é alterado em conformidade com as coordenadas das captações previstas na presente portaria, com a redação constante do anexo I à presente portaria, da qual faz parte integrante.

2 — Os anexos II, III, IV e V da Portaria n.º 220/2014, de 22 de outubro, são alterados com a redação constante do anexo II à presente portaria, da qual faz parte integrante.

Artigo 4.º

Entrada em vigor

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

A Secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, em 24 de janeiro de 2022.

ANEXO I

(a que se refere o n.º 1 do artigo 3.º)

ANEXO I [...]

Polo de captação Captação M (m) P (m)

. . . ... ... ...

... ... ...

... ... ...

... ... ...

... ... ...

. . . ... ... ...

... ... ...

... ... ...

. . . ... ... ...

. . . ... ... ...

. . . ... ... ...

. . . ... ... ...

... ... ...

(16)

N.º 19 27 de janeiro de 2022 Pág. 16

Polo de captação Captação M (m) P (m)

Santo Isidro de Pegões . . . F12 -46575,80 -108981,00

F33 -46421,19 -108885,38

. . . ... ... ...

. . . ... ... ...

ANEXO II

(a que se refere o n.º 2 do artigo 3.º)

ANEXO II [...]

Polo de captação do Montijo [...]

Polo de captação de Pau Queimado/Atalaia [...]

Polo de captação de Sarilhos Grandes [...]

Polo de captação de Canha [...]

Polo de captação de Pegões [...]

Polo de captação de Afonsos [...]

Polo de captação de Santo Isidro de Pegões Captação F12

Vértice M (m) P (m)

1 . . . -46576,2 -108965,6 2 . . . -46560,7 -108964,9 3 . . . -46557,4 -108984,6 4 . . . -46580,0 -108985,5

Captação F33

Vértice M (m) P (m)

1 . . . -46441,1 -108869,8 2 . . . -46404,3 -108860,7

(17)

Vértice M (m) P (m)

3 . . . -46402,6 -108873,2 4 . . . -46409,0 -108899,7 5 . . . -46411,2 -108900,6 6 . . . -46432,1 -108906,6

Polo de captação de Taipadas [...]

Polo de captação de Faias [...]

ANEXO III

[...]

Polo de captação do Montijo [...]

Polo de captação de Pau Queimado/Atalaia

[...]

Polo de captação de Sarilhos Grandes

[...]

Polo de captação de Canha

[...]

Polo de captação de Pegões [...]

Polo de captação de Afonsos

[...]

Polo de captação de Santo Isidro de Pegões Captação F12

Vértice M (m) P (m)

1 . . . -46577,0 -108926,0 2 . . . -46558,0 -108929,0 3 . . . -46541,0 -108938,0 4 . . . -46526,0 -108957,0 5 . . . -46521,0 -108975,0 6 . . . -46522,0 -108994,0 7 . . . -46530,0 -109012,0 8 . . . -46543,0 -109025,0

(18)

N.º 19 27 de janeiro de 2022 Pág. 18

Vértice M (m) P (m)

9 . . . -46561,0 -109034,0 10 . . . -46580,0 -109036,0 11 . . . -46598,0 -109031,0 12 . . . -46614,0 -109021,0 13 . . . -46625,0 -109005,0 14 . . . -46630,0 -108987,0 15 . . . -46629,0 -108968,0 16 . . . -46621,0 -108950,0 17 . . . -46608,0 -108937,0 18 . . . -46591,0 -108928,0

Captação F33

Vértice M (m) P (m)

1 . . . -46422,0 -108830,0 2 . . . -46403,0 -108833,0 3 . . . -46387,0 -108843,0 4 . . . -46374,0 -108857,0 5 . . . -46367,0 -108875,0 6 . . . -46367,0 -108894,0 7 . . . -46373,0 -108912,0 8 . . . -46385,0 -108927,0 9 . . . -46402,0 -108937,0 10 . . . -46420,0 -108940,0 11 . . . -46439,0 -108937,0 12 . . . -46456,0 -108928,0 13 . . . -46468,0 -108914,0 14 . . . -46475,0 -108896,0 15 . . . -46475,0 -108877,0 16 . . . -46469,0 -108859,0 17 . . . -46457,0 -108844,0 18 . . . -46441,0 -108834,0

Polo de captação de Taipadas [...]

Polo de captação de Faias [...]

ANEXO IV [...]

Polo de captação do Montijo

[...]

Polo de captação de Pau Queimado/Atalaia [...]

Polo de captação de Sarilhos Grandes [...]

(19)

Polo de captação de Canha

[...]

Polo de captação de Pegões [...]

Polo de captação de Afonsos [...]

Polo de captação de Santo Isidro de Pegões Captações F12 e F33

Vértice M (m) P (m)

1 . . . -46687,0 -109165,0 2 . . . -46736,0 -109102,0 3 . . . -46773,0 -109006,0 4 . . . -46775,0 -108926,0 5 . . . -46754,0 -108849,0 6 . . . -46702,0 -108764,0 7 . . . -46638,0 -108666,0 8 . . . -46584,0 -108607,0 9 . . . -46519,0 -108560,0 10 . . . -46448,0 -108525,0 11 . . . -46371,0 -108504,0 12 . . . -46292,0 -108501,0 13 . . . -46213,0 -108513,0 14 . . . -46138,0 -108541,0 15 . . . -46072,0 -108586,0 16 . . . -46017,0 -108643,0 17 . . . -45975,0 -108711,0 18 . . . -45949,0 -108787,0 19 . . . -45942,0 -108866,0 20 . . . -45953,0 -108945,0 21 . . . -45980,0 -109020,0 22 . . . -46024,0 -109087,0 23 . . . -46080,0 -109143,0 24 . . . -46147,0 -109185,0 25 . . . -46223,0 -109210,0 26 . . . -46351,0 -109245,0 27 . . . -46434,0 -109257,0 28 . . . -46514,0 -109257,0 29 . . . -46589,0 -109234,0

Polo de captação de Taipadas [...]

Polo de captação de Faias [...]

ANEXO V [...]

Polo de captação do Montijo [...]

(20)

www.dre.pt

N.º 19 27 de janeiro de 2022 Pág. 20

Polo de captação de Pau Queimado/Atalaia [...]

Polo de captação de Sarilhos Grandes [...]

Polo de captação de Canha [...]

Polo de captação de Pegões [...]

Polo de captação de Afonsos [...]

Polo de captação de Santo Isidro de Pegões

Polo de captação de Taipadas [...]

Polo de captação de Faias [...]

114939425

(21)

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