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INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA 3º ANO E PRÉ-VEST PROF. ROBSON

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(1)

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA

3º ANO E PRÉ-VEST

PROF. ROBSON

(2)

CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

acontecimentos históricos, ocorridos a partir do século XV, que a influenciaram o

Surgimento da Sociologia:

Renascimento, a Revolução Científica, o Iluminismo, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.

Introdução à Sociologia

Prof. Robson Parte 1

Introdução

(3)

Grécia Antiga

, com o racionalismo grego.

os historiadores, poetas, filósofos, juristas e oradores que procuravam meios de dar ao homem possibilidades de conhecer os mecanismos da vida social, mas num estado ainda amorfo (sem forma) de ciência;

Introdução à Sociologia

Prof. Robson Parte 1

Introdução

(4)

Idade Média:

Durante a Idade Média o pensamento e conhecimento humano é dominado pela Igreja Católica;

o pensamento era essencialmente teocêntrico – pensamento centrado em Deus, onde todas as explicações eram religiosas - e quem não seguia as regras da Igreja Católica era torturado e condenado à morte.

Introdução à Sociologia

Prof. Robson Parte 1

Introdução

(5)

Renascimento:

substitui a visão sacra pela racional – homem torna-se agente social e histórico;

valorizava-se a razão, o individualismo e a natureza.

Deixa-se de lado o misticismo ingênuo que predominava na Idade Média e é adotado o pensamento antropocêntrico e humanista, onde o homem está no centro de tudo.

Introdução à Sociologia

Prof. Robson Parte 1

Introdução

(6)

Piettá –

Michelangelo Teto da Capela Sistina

Chama atenção o belíssimo formato das mãos, o sorriso enigmático e os olhos de Mona Lisa

(Leonardo descreveu o olho como a janela do corpo humano)

(7)

Nova postura do homem ocidental diante da natureza e do conhecimento;

Novos valores, diferentes daqueles vigentes na Idade Média, pois adequavam-se ao

“espírito do capitalismo”;

Instalava-se uma sociedade baseada na distinção pela posse de riqueza e não pela origem, nome e propriedade fundiária;

Surge uma nova classe social: a burguesia comercial;

Introdução à Sociologia

Prof. Robson Parte 1

Introdução

(8)

A Revolução Científica (século XVI)

Houve a separação da ciência com a filosofia. Agora a ciência se tornava um conhecimento mais estruturado e prático.

Surge o método científico de Francis Bacon, baseado na observação direta dos fenômenos, na experimentação e demonstração.

A Revolução Científica possibilitou que as teorias fossem cada vez mais aperfeiçoadas, fornecendo às pessoas uma compreensão melhor sobre o mundo.

Introdução à Sociologia

Prof. Robson Parte 1

Introdução

(9)

TRIPLA REVOLUÇÃO DO SÉCULO XIX

Iluminismo:

Todas essas mudanças de valores, avanços tecnológicos, melhores condições de vida, levou a um surto de idéias conhecido pelo nome de Ilustração ou Iluminismo.

O pensamento da Ilustração pode ser dividido em dois grupos: os filósofos e os economistas.

Introdução à Sociologia

Prof. Robson Parte 1

Introdução

(10)

Os filósofos destacavam-se pela crítica social e política. Defesa da liberdade. Eliminar as instituições porque são irracionais e injustas, sendo um atentado à liberdade do homem;

Os economistas procuravam descobrir leis que regulassem a economia. Procuravam uma explicação racional para todas as coisas. Abriram caminho para a Revolução Francesa, pois puseram à mostra erros e vícios do Antigo Regime;

Introdução à Sociologia

Prof. Robson Parte 1

Introdução

(11)

Revolução Francesa:

a burguesia liberal vai se opor à aristocracia. (Liberal nessa época era quem apoiava a democracia. É o burguês esclarecido);

Revolução Industrial:

a descoberta de novas fontes de energia e os avanços científicos e tecnológicos vão trazer transformações radicais nos planos político, econômico e social, gerando conflitos, onde a intelectualidade vai se debruçar no estudo do funcionamento dessa sociedade, conhecendo suas leis, organização, procurando reestabelecer a

“ordem e a paz” através da ciência.

Introdução à Sociologia

Prof. Robson Parte 1

Introdução

(12)

Parte 2 Introdução

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Revolução Industrial Revolução Francesa

Instalação do capitalismo

NASCIMENTO DA SOCIOLOGIA

(13)

Introdução à Sociologia

Prof. Robson Parte 3.

Introdução

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

A Inglaterra de 1780 a 1860

Cidades, indústrias, fim da sociedade servil, maciça migração para a cidade.

Jornadas de 12hs, sem férias.

(14)

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Manchester no século XIX: aumento assustador da prostituição, suicídio, alcoolismo, infanticídio,

criminalidade, violência, tifo, cólera, miséria

Parte 3.

Introdução

(15)

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

A Sociologia é uma resposta intelectual às novas situações colocadas pela revolução industrial.

Parte 3.

Introdução

(16)

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Francis Bacon (1561-1626)

Recusou a teologia como base explicativa

DOGMATISMO CAMPO

CIENTÍFICO

Parte 3.

Introdução

(17)

Introdução à Sociologia

Prof. Robson Parte 3.

Introdução

Ideólogos da burguesia, contra os privilégios da sociedade feudal.

(18)

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Não há crítica ao capitalismo

Nascimento da Sociologia AUGUSTE COMTE:

Busca pelas leis universais

Parte 4.

Nascimento

(19)

Introdução à Sociologia

Prof. Robson Parte 4.

Nascimento

(20)

A LEI DOS TRÊS ESTADOS (OU ESTÁGIOS)

(21)

A LEI DOS TRÊS ESTADOS (OU ESTÁGIOS)

(22)

ESTADO TEOLÓGICO

Explicação baseada na fé, Deus como única verdade;

IMAGINAÇÃO = papel relevante;

seres sobrenaturais;

mentalidade teológica fundamenta a vida moral da época;

crença em poderes IMUTÁVEIS

fase + desenvolvida ( monoteísta) ...

transição....

(23)

ESTADO METAFÍSICO

Substituição dos deuses por forças físicas, químicas e vitais;

NATUREZA = Deus (teológico)

explicar natureza íntima, ou seja, causa primeira e fim último;

substituição da imaginação pela argumentação;

homem se desvincula do sobrenatural.

(24)

ESTADO POSITIVO

OBSERVAÇÃO em troca da imaginação e da argumentação;

cada proposição positiva deve

corresponder a um fato, seja ele particular ou universal;

foge ao empirismo, ou seja, não reduz o conhecimento a fatos isolados;

abandona a consideração das CAUSAS

impossibilidade de reduzir diversos tipos de fenômenos em um só princípio.

(25)

CONTINUAÇÃO...

Cada ciência se ocupa de determinado grupo desses fenômenos naturais;

UNIDADE SUBJETIVA= apenas aliada ao método;

“ver para prover”;

ciência = investigação do real, do certo e do indubitável;

fato POSITIVO pode ser quantificado, analisado e comprovado.

(26)

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Estado Laico Darwinismo

Sociologia Explicação da Psicanálise realidade através da

observação dos fatos

O século XIX

Parte 4.

Nascimento

(27)

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Positivismo

Impedia novas revoluções Instrumento da burguesia

Ordem e Progresso

Darwinismo Social

Aplicação do darwinismo nas explicações sociais

Diferenças seriam raciais Sociedades evoluiriam

Servindo a dominação burguesa

Parte 4.

Nascimento

(28)

DIVISÃO DA SOCIOLOGIA:

ESTÁTICA SOCIAL, estudo das forças que mantém unida a sociedade

DINÂMICA SOCIAL, estudo das causas das mudanças

(29)

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Comte: Iluministas eram “doutores em guilhotina”

Parte 4.

Nascimento

Reconciliação entre “ordem e progresso”.

(30)

Introdução à Sociologia

Prof. Robson Parte 5.

Clássicos Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Positivista Funcionalista E. DURKHEIM

Materialismo Histórico

Dialético Marx & Engels

*Vida Coletiva gerida acima e fora dos indivíduos

*Consciência coletiva

*Domínio de uma classe sobre a outra

Compreensiva

MAX WEBER *Ação individual como ponto

de partida

(31)

Parte 6.

Durkheim

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

1858-1918

Transformou a sociologia em CIÊNCIA

Metodologia e objetivos de estudo

(32)

Parte 6.

Durkheim

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Indivíduo

Indivíduo Indivíduo Indivíduo Indivíduo

Consciência Coletiva

Consciência Individual (Submissa à Coletiva)

Permite a organização social

(33)

O sistema sociológico de Durkheim baseia-se em quatro princípios :

1. A Sociologia é uma ciência independente das demais Ciências Sociais e da Filosofia.

2. A realidade social é formada pelos fenômenos coletivos.

3. A causa de cada fato social deve ser procurada entre os fenômenos sociais que o antecedem.

4. Todos os fatos sociais são exteriores ao indivíduo, formando uma realidade específica.

Segundo Durkheim, o homem é um animal que só se humaniza pela socialização.

Parte 6.

Durkheim

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

(34)

Parte 6.

Durkheim

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Fato Social

“Os fatos sociais consistem em maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção”

1. Coerção: Força sobre as pessoas.

2. Exterioridade: Mecanismos prontos independente da vontade do indivíduo.

3. Generalidade: Aplicado a todos ou à maioria deles.

(35)

Parte 6.

Durkheim

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Como as pessoas se

mantém unidas?

(36)

Parte 6.

Durkheim

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Solidariedade Mecânica (Unidade)

Valores religiosos

Solidariedade Orgânica (Não há unidade)

Códigos de conduta:

Direito

(37)

Parte 6.

Durkheim

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Tudo que força o indivíduo a contar com o seu próximo

Uma crise moral gerava uma instabilidade

perigosa

(38)

Parte 6.

Durkheim

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Grupo profissional

ou a corporação Responsável pela MORAL das novas

sociedades

um poder moral capaz de conter os egoísmos individuais, de

manter no coração dos

trabalhadores um sentimento mais vivo de solidariedade comum,

de impedir que a lei do mais forte se aplique

(39)

Parte 6.

Durkheim

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Fim do equilíbrio e solidariedade entre as pessoas

(40)

Parte 6.

Durkheim

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Clima

Enfermidade Mental Fundo Étnico

Fundo Racial

Para

Durkheim, a causa é

sociológica

(41)

Parte 6.

Durkheim

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Suicídio egoísta: acontece sob condições de isolamento excessivo.

Suicídio altruístico: acontece sob condições de apego excessivo

(42)

Parte 6.

Durkheim

Introdução à Sociologia

Prof. Robson

Suicídio anômico: acontece quando há ausência de normas (ANOMIA)

Suicídio fatalista: acontece em sociedades onde há alto grau de controle sobre as emoções e motivações.

(43)

.

(44)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 2.

Tradição

- Unificação Tardia - Diversidade nacional - Ideal da DIVERSIDADE

CIÊNCIAS HUMANAS

CIÊNCIAS NATURAIS

IDEALISMO

Busca pela diversidade, entendimento de casos

específicos

(45)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 3.

Weber

O Papel do Sociólogo Criar modelos racionais

Quanto mais racionais, mais previsíveis

Existência de “desvios”:

Irracionalidade, emoção, equívocos, obstáculos

Não há neutralidade científica

(46)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 3.

Weber

Papel da Sociologia: "a captação da relação de sentido"

da ação humana

Ação social é fruto da comunicação do indivíduo com seus demais

(47)

A AÇÃO SOCIAL

Nos conceitos de ação social e definição de seus diferentes tipos, Weber não analisa as regras e normas sociais como exteriores aos indivíduos.

Para ele as normas e regras sociais são o resultado do conjunto de ações individuais.

Na sua concepção o método deve enfatizar o papel ativo do pesquisador em face da sociedade.

Ação social => toda conduta humana dotada de sentido

Parte 3.

Weber

(48)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 3.

Weber

Tipos de ações sociais

(49)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 3.

Weber

Ação tradicional

(50)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 4.

Poder

Estado exista  População deve obedecer à uma autoridade, reconhecida como legítima.

Racional-legal Tradicional Carismática

(51)
(52)
(53)
(54)

STATUS SOCIAL

Status é o lugar simbólico que o indivíduo ocupa em um sistema de hierarquização social.

Status é uma categoria social que remete à posição que o sujeito ocupa em um determinado sistema de estratificação social.

Em sociedades capitalistas, esse sistema de

estratificação é chamado também de pirâmide social e a classificação ou divisão por estratos (camadas) corresponde a um nível de status social.

Como esse sistema de estratificação social permite mobilidade (mudança) de uma camada a outra,

dizemos que o indivíduo pode mudar de status social.

(55)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 1.

Weber

“A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”

O que explica o desenvolvimento do capitalismo no Ocidente?

(56)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 5.

Obra

(57)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 5.

Obra

Trabalho = Maldição

Desprendimento material

Sacrifício e renúncia

Trabalho = Benção Vocação = Profissão

Contrário ao Ócio

(58)
(59)
(60)
(61)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 6.

Marx

“ A sociedade se resume à luta de

classes”

(62)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 6.

Marx

1818-1883

Judeu – Classe Média

“Alemanha”

Governo Prussiano:

Revoluções do Século XIX

Filósofo, jornalista,

historiador, economista, sociólogo.

(63)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 9.

Influências

◊ Influência de Aristóteles :

Sociedade é conduzida pelos homens

◊ Influência de Feuerbach:

Nega a intervenção divina

◊ Influência de Hegel:

Movimento da História - Dialética

(64)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson

◊ Influência dos economistas ingleses:

Estudo do capitalismo

◊ Influência de Saint-Simon, Fourier e Owen:

Crítica ao capitalismo

Parte 9.

Influências

(65)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 7.

Mundo

(66)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 10.

Citação

“Os filósofos não tem feita nada a não ser interpretar o mundo de diferentes maneiras: o

que importa é transformá-lo”.

(67)

A HISTÓRIA

A história do homem é, segundo Marx, a história da luta de classe, da luta constante entre interesse opostos, embora esse conflito nem sempre se manifeste socialmente sob a forma de guerra declarada.

As divergências, oposições e antagonismo de classes estão subjacentes a toda relação social, nos mais diversos níveis da sociedade, em todos os tempos, desde o surgimento

(68)

A ORIGEM HISTÓRICA DO CAPITALISMO

Segundo Marx, a Revolução industrial acelerou o processo de

alienação do

trabalhador dos meios e dos produtos de seu trabalho.

(69)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 11.

Conceitos

A) Relações de trabalho:

Escravidão Servidão

Trabalho assalariado

No capitalismo, o trabalho transforma-se em MERCADORIA Propriedade

Também não é livre Vende o trabalho

(70)

RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO

Essas mesmas relações são também de oposição e antagonismo, na medida em os interesses de classe são inconciliáveis.

O capitalista

deseja preservar seu direito à máxima exploração do trabalho do operário,

seja reduzindo os salários,

seja ampliando a jornada de trabalho.

O trabalhador, por sua vez,

procura diminuir a exploração ao lutar por menor jornada de trabalho,

melhores salários

participação nos lucros.

(71)

O SALÁRIO

No capitalismo a força de trabalho se torna uma mercadoria, algo útil, que se pode comprar e vender.

O salário deve corresponder à quantia que permita ao operário alimentar-se, vestir- se,cuidar dos filhos, recuperar as energias e, assim, estar de volta ao serviço no dia seguinte.(reprodução das condições de subsistência do trabalhador e sua família).

(72)

Alienação

Forma máxima de alienação

Propriedade Privada

Perda de algo, privação

O Operário é um apêndice da máquina

(73)

A IDÉIA DE ALIENAÇÃO ECONÔMICA

Marx desenvolve o conceito de alienação mostrando que a industrialização, a propriedade privada e o assalariamento separavam o trabalhador dos meios de produção- ferrramentas, matéria-prima, terra e máquina-, que se tornam propriedade privada do capitalista. Separava, ou alienava, o trabalhador do fruto do seu trabalho, que também é apropriado pelo capitalista.

(74)

ALIENAÇÃO POLÍTICA

Politicamente, também o homem se tornou alienado, pois o princípio da representatividade, base do Liberalismo, criou a idéia de Estado como um órgão político imparcial, capaz de representar toda a sociedade e dirigi-la pelo poder delegado pelos indivíduos.

Marx mostrou, entretanto, que na sociedade de classe esse Estado representa apenas a Classe dominante e age conforme o interesse

desta.

(75)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 11.

Conceitos

C) Mais Valia:

Como ampliar a mais valia?

Aumento de tecnologia e/ou de jornada de trabalho

“Aumento de valor”

Trabalho não remunerado pelo patrão

(76)

A MAIS - VALIA

Uma coisa é o valor da força de trabalho, isto é, o salário, e outra é quanto esse trabalho rende ao capitalista.

Esse valor excedente produzido pelo operário é o que Marx chama de mais-valia.

(77)

Mais Valia Absoluta: Se o capitalista exigir

aumento das horas, ainda que pague mais, estará aumentando a mais valia:

Mais Valia Relativa: Se o capitalista investir em novas tecnologias diminuirá o tempo necessário estará aumentando a mais valia

(78)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 11.

Conceitos

(79)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 11.

Conceitos

(80)

Classes sociais

Proletariado: Não detentores dos meios de produção Burguesia: Donos dos meios de produção

(81)

AS CLASSES SOCIAIS

Marx identificou relações de exploração da classe dos proprietários- a burguesia - sobre a dos trabalhadores- o proletariado. Isso porque a posse dos meios de produção, sob forma legal de propriedade privada, faz com que os trabalhadores, a fim de assegurar a sobrevivência, tenham de vender sua força de trabalho ao empresário capitalista, que se apropria do produto do trabalho de seus operários.

(82)

Materialismo histórico-dialético: Teoria de Marx

“Luta de Classes”

O que move as

sociedades? Contradições

(83)

MATERIALISMO HISTÓRICO

Marx parte do princípio de que a estrutura de uma sociedade qualquer reflete a forma como os homens organizam a produção social de bens. A produção social, segundo Marx, engloba dos fatores básicos: as forças produtivas e as relações de produção.

(84)

Introdução à Sociologia II

Prof. Robson Parte 11.

Conceitos

Comunismo Primitivo

“Luta de Classes”

Modo de Produção Asiático Socialismo

COMUNISMO

Feudalismo Capitalismo

Escravismo

(85)

O FETICHISMO DA MERCADORIA

FETICHISMO

FETICHE

FREUD

Adoração ou culto de fetiches

Objeto animado ou inanimado, feito pelo homem ou produzido pela natureza, ao qual o homem da o caráter de sagrado e presta culto

A aplicação do processo de fetichismo ao comportamento

individual: fetiches sexuais

MARX

A aplicação do processo do fetichismo ao comportamento

social: a mercadoria e o dinheiro são fetiches (1856 – 1939)

(1818 – 1883)

(86)

As coisas-mercadorias aparecem como sujeitos sociais, dotados de vida própria e os homens-mercadorias aparecem como coisas

A mercadoria é um fetiche no sentido religioso da palavra: uma coisa que existe por si e em si

O FETICHISMO DA MERCADORIA

As relações sociais de trabalho aparecem como relações materiais entre as pessoas e como relações sociais entre coisas

COMO ENTÃO APARECEM AS RELAÇÕES SOCIAIS DE TRABALHO ?

Os homens são transformados em coisas e as coisas são transformadas em “gente”

(87)

O FETICHISMO DA MERCADORIA

trabalhador trabalho

proprietário

Os homens são transformados em coisas:

uma coisa chamada mercadoria que possui outra coisa chamada preço

uma coisa chamada capital que possui outra coisa chamada capacidade de ter lucros.

Produzir, distribuir, comerciar, acumular, consumir, investir, poupar, trabalhar = funcionam e operam sozinhas, por si mesmas,

independente dos homens que as realizam

Desaparecem os seres humanos, ou melhor, eles existem sob a forma de coisas: reificação (Lucaks)

Uma coisa chamada força de trabalho

E a coisas são transformadas em “gente”:

(88)

HERBERT SPENCER: O PRIMEIRO SOCIÓLOGO INGLÊS

(1820-1903) Depois de Comte, primeiro Sociólogo do século XIX a prosseguir com a sociologia como Ciência.

Os Princípios da Sociologia (1874-1896) Clássico de três volumes – teoria da organização social baseada em dados históricos e etnográficos. (estudo dos povos: raça, língua, religião)*

(89)

HERBERT SPENCER (1820-1903) E O MODELO ORGANICISTA E EVOLUCIONISTA

Influência da Geologia (Lyell) e da Biologia (Lamarck)

Sociedade como um super-organismo em evolução

Das sociedades militantes (hierárquicas e indiferenciadas) às sociedades industriais

(contratuais e diferenciadas) até à sociedade perfeita

Teorias Sociológicas Clássicas - 2012/2013

89

(90)
(91)

SPENCER RETORNA COMTE

O que mantém unida a sociedade quando esta se torna maior, mais heterogênia, mais complexa, mais diferenciada?

Em termos gerais as sociedades complexas desenvolvem:

1. Interdependência dentre seus componentes especializados;

2. Concentrações de poder para controlar e coordenar atividades dentre unidades.*

(92)

DARWINISMO SOCIAL

Trata-se de uma tentativa de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas.

Descreve o uso dos conceitos de luta pela

existência e sobrevivência dos mais aptos, para justificar políticas que não fazem distinção

entre aqueles capazes de sustentar a si e aqueles incapazes, de se sustentar. Esse conceito motivou as ideias de eugenia,

racismo, imperialismo, fascismo, nazismo e na luta entre grupos e etnias nacionais.

(93)

DARWINISMO SOCIAL - ORIGEM

Origens:

O darwinismo social tem origem na teoria da

seleção natural de Charles Darwin, que explica a diversidade de espécies de seres vivos através do processo evolução.

O sucesso da teoria da evolução motivou o surgimento de correntes nas ciências sociais baseadas na tese da sobrevivência do mais

adaptado, da importância de um controle sobre a demografia humana

(94)
(95)

O italiano Cesare Lombroso foi um médico e cientista do século XIX. Autor do livro L’uomo delinquente / O homem delinquente (1876), é um dos nomes mais conhecidos da Criminologia (segundo a Wikipedia: o

“conjunto de conhecimentos que se ocupa do crime, da criminalidade e suas causas, da vítima, do controle social do ato criminoso, bem como da personalidade do criminoso e da maneira de ressocializá-lo”).

Cesare Lombroso e sua coleção de cabeças

Referências

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