INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA
3º ANO E PRÉ-VEST
PROF. ROBSON
CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
acontecimentos históricos, ocorridos a partir do século XV, que a influenciaram o
Surgimento da Sociologia:
Renascimento, a Revolução Científica, o Iluminismo, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
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Prof. Robson Parte 1
Introdução
Grécia Antiga
, com o racionalismo grego. os historiadores, poetas, filósofos, juristas e oradores que procuravam meios de dar ao homem possibilidades de conhecer os mecanismos da vida social, mas num estado ainda amorfo (sem forma) de ciência;
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Introdução
Idade Média:
Durante a Idade Média o pensamento e conhecimento humano é dominado pela Igreja Católica;
o pensamento era essencialmente teocêntrico – pensamento centrado em Deus, onde todas as explicações eram religiosas - e quem não seguia as regras da Igreja Católica era torturado e condenado à morte.
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Introdução
Renascimento:
• substitui a visão sacra pela racional – homem torna-se agente social e histórico;
• valorizava-se a razão, o individualismo e a natureza.
Deixa-se de lado o misticismo ingênuo que predominava na Idade Média e é adotado o pensamento antropocêntrico e humanista, onde o homem está no centro de tudo.
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Introdução
Piettá –
Michelangelo Teto da Capela Sistina
Chama atenção o belíssimo formato das mãos, o sorriso enigmático e os olhos de Mona Lisa
(Leonardo descreveu o olho como a janela do corpo humano)
Nova postura do homem ocidental diante da natureza e do conhecimento;
Novos valores, diferentes daqueles vigentes na Idade Média, pois adequavam-se ao
“espírito do capitalismo”;
Instalava-se uma sociedade baseada na distinção pela posse de riqueza e não pela origem, nome e propriedade fundiária;
Surge uma nova classe social: a burguesia comercial;
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Introdução
A Revolução Científica (século XVI)
Houve a separação da ciência com a filosofia. Agora a ciência se tornava um conhecimento mais estruturado e prático.
Surge o método científico de Francis Bacon, baseado na observação direta dos fenômenos, na experimentação e demonstração.
A Revolução Científica possibilitou que as teorias fossem cada vez mais aperfeiçoadas, fornecendo às pessoas uma compreensão melhor sobre o mundo.
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Introdução
TRIPLA REVOLUÇÃO DO SÉCULO XIX
Iluminismo:
Todas essas mudanças de valores, avanços tecnológicos, melhores condições de vida, levou a um surto de idéias conhecido pelo nome de Ilustração ou Iluminismo.
O pensamento da Ilustração pode ser dividido em dois grupos: os filósofos e os economistas.
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Introdução
Os filósofos destacavam-se pela crítica social e política. Defesa da liberdade. Eliminar as instituições porque são irracionais e injustas, sendo um atentado à liberdade do homem;
Os economistas procuravam descobrir leis que regulassem a economia. Procuravam uma explicação racional para todas as coisas. Abriram caminho para a Revolução Francesa, pois puseram à mostra erros e vícios do Antigo Regime;
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Introdução
Revolução Francesa:
a burguesia liberal vai se opor à aristocracia. (Liberal nessa época era quem apoiava a democracia. É o burguês esclarecido);
Revolução Industrial:
a descoberta de novas fontes de energia e os avanços científicos e tecnológicos vão trazer transformações radicais nos planos político, econômico e social, gerando conflitos, onde a intelectualidade vai se debruçar no estudo do funcionamento dessa sociedade, conhecendo suas leis, organização, procurando reestabelecer a
“ordem e a paz” através da ciência.
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Introdução
Parte 2 Introdução
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Revolução Industrial Revolução Francesa
Instalação do capitalismo
NASCIMENTO DA SOCIOLOGIA
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Prof. Robson Parte 3.
Introdução
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A Inglaterra de 1780 a 1860
Cidades, indústrias, fim da sociedade servil, maciça migração para a cidade.
Jornadas de 12hs, sem férias.
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Manchester no século XIX: aumento assustador da prostituição, suicídio, alcoolismo, infanticídio,
criminalidade, violência, tifo, cólera, miséria
Parte 3.
Introdução
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A Sociologia é uma resposta intelectual às novas situações colocadas pela revolução industrial.
Parte 3.
Introdução
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Francis Bacon (1561-1626)
Recusou a teologia como base explicativa
DOGMATISMO CAMPO
CIENTÍFICO
Parte 3.
Introdução
Introdução à Sociologia
Prof. Robson Parte 3.
Introdução
Ideólogos da burguesia, contra os privilégios da sociedade feudal.
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Não há crítica ao capitalismo
Nascimento da Sociologia AUGUSTE COMTE:
Busca pelas leis universais
Parte 4.
Nascimento
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Prof. Robson Parte 4.
Nascimento
A LEI DOS TRÊS ESTADOS (OU ESTÁGIOS)
A LEI DOS TRÊS ESTADOS (OU ESTÁGIOS)
ESTADO TEOLÓGICO
Explicação baseada na fé, Deus como única verdade;
IMAGINAÇÃO = papel relevante;
seres sobrenaturais;
mentalidade teológica fundamenta a vida moral da época;
crença em poderes IMUTÁVEIS
fase + desenvolvida ( monoteísta) ...
transição....
ESTADO METAFÍSICO
Substituição dos deuses por forças físicas, químicas e vitais;
NATUREZA = Deus (teológico)
explicar natureza íntima, ou seja, causa primeira e fim último;
substituição da imaginação pela argumentação;
homem se desvincula do sobrenatural.
ESTADO POSITIVO
OBSERVAÇÃO em troca da imaginação e da argumentação;
cada proposição positiva deve
corresponder a um fato, seja ele particular ou universal;
foge ao empirismo, ou seja, não reduz o conhecimento a fatos isolados;
abandona a consideração das CAUSAS
impossibilidade de reduzir diversos tipos de fenômenos em um só princípio.
CONTINUAÇÃO...
Cada ciência se ocupa de determinado grupo desses fenômenos naturais;
UNIDADE SUBJETIVA= apenas aliada ao método;
“ver para prover”;
ciência = investigação do real, do certo e do indubitável;
fato POSITIVO pode ser quantificado, analisado e comprovado.
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Estado Laico Darwinismo
Sociologia Explicação da Psicanálise realidade através da
observação dos fatos
O século XIX
Parte 4.
Nascimento
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Positivismo
Impedia novas revoluções Instrumento da burguesia
Ordem e Progresso
Darwinismo Social
Aplicação do darwinismo nas explicações sociais
Diferenças seriam raciais Sociedades evoluiriam
Servindo a dominação burguesa
Parte 4.
Nascimento
DIVISÃO DA SOCIOLOGIA:
ESTÁTICA SOCIAL, estudo das forças que mantém unida a sociedade
DINÂMICA SOCIAL, estudo das causas das mudanças
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Comte: Iluministas eram “doutores em guilhotina”
Parte 4.
Nascimento
Reconciliação entre “ordem e progresso”.
Introdução à Sociologia
Prof. Robson Parte 5.
Clássicos Introdução à Sociologia
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Positivista Funcionalista E. DURKHEIM
Materialismo Histórico
Dialético Marx & Engels
*Vida Coletiva gerida acima e fora dos indivíduos
*Consciência coletiva
*Domínio de uma classe sobre a outra
Compreensiva
MAX WEBER *Ação individual como ponto
de partida
Parte 6.
Durkheim
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1858-1918
Transformou a sociologia em CIÊNCIA
Metodologia e objetivos de estudo
Parte 6.
Durkheim
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Indivíduo
Indivíduo Indivíduo Indivíduo Indivíduo
Consciência Coletiva
Consciência Individual (Submissa à Coletiva)
Permite a organização social
O sistema sociológico de Durkheim baseia-se em quatro princípios :
1. A Sociologia é uma ciência independente das demais Ciências Sociais e da Filosofia.
2. A realidade social é formada pelos fenômenos coletivos.
3. A causa de cada fato social deve ser procurada entre os fenômenos sociais que o antecedem.
4. Todos os fatos sociais são exteriores ao indivíduo, formando uma realidade específica.
Segundo Durkheim, o homem é um animal que só se humaniza pela socialização.
Parte 6.
Durkheim
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Prof. Robson
Parte 6.
Durkheim
Introdução à Sociologia
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Fato Social
“Os fatos sociais consistem em maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção”
1. Coerção: Força sobre as pessoas.
2. Exterioridade: Mecanismos prontos independente da vontade do indivíduo.
3. Generalidade: Aplicado a todos ou à maioria deles.
Parte 6.
Durkheim
Introdução à Sociologia
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Como as pessoas se
mantém unidas?
Parte 6.
Durkheim
Introdução à Sociologia
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Solidariedade Mecânica (Unidade)
Valores religiosos
Solidariedade Orgânica (Não há unidade)
Códigos de conduta:
Direito
Parte 6.
Durkheim
Introdução à Sociologia
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Tudo que força o indivíduo a contar com o seu próximo
Uma crise moral gerava uma instabilidade
perigosa
Parte 6.
Durkheim
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Grupo profissional
ou a corporação Responsável pela MORAL das novas
sociedades
“um poder moral capaz de conter os egoísmos individuais, de
manter no coração dos
trabalhadores um sentimento mais vivo de solidariedade comum,
de impedir que a lei do mais forte se aplique”
Parte 6.
Durkheim
Introdução à Sociologia
Prof. Robson
Fim do equilíbrio e solidariedade entre as pessoas
Parte 6.
Durkheim
Introdução à Sociologia
Prof. Robson
Clima
Enfermidade Mental Fundo Étnico
Fundo Racial
Para
Durkheim, a causa é
sociológica
Parte 6.
Durkheim
Introdução à Sociologia
Prof. Robson
Suicídio egoísta: acontece sob condições de isolamento excessivo.
Suicídio altruístico: acontece sob condições de apego excessivo
Parte 6.
Durkheim
Introdução à Sociologia
Prof. Robson
Suicídio anômico: acontece quando há ausência de normas (ANOMIA)
Suicídio fatalista: acontece em sociedades onde há alto grau de controle sobre as emoções e motivações.
.
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 2.
Tradição
- Unificação Tardia - Diversidade nacional - Ideal da DIVERSIDADE
CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS NATURAIS
IDEALISMO
Busca pela diversidade, entendimento de casos
específicos
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 3.
Weber
O Papel do Sociólogo Criar modelos racionais
Quanto mais racionais, mais previsíveis
Existência de “desvios”:
Irracionalidade, emoção, equívocos, obstáculos
Não há neutralidade científica
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 3.
Weber
Papel da Sociologia: "a captação da relação de sentido"
da ação humana
Ação social é fruto da comunicação do indivíduo com seus demais
A AÇÃO SOCIAL
Nos conceitos de ação social e definição de seus diferentes tipos, Weber não analisa as regras e normas sociais como exteriores aos indivíduos.
Para ele as normas e regras sociais são o resultado do conjunto de ações individuais.
Na sua concepção o método deve enfatizar o papel ativo do pesquisador em face da sociedade.
Ação social => toda conduta humana dotada de sentido
Parte 3.
Weber
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 3.
Weber
Tipos de ações sociais
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 3.
Weber
Ação tradicional
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 4.
Poder
Estado exista População deve obedecer à uma autoridade, reconhecida como legítima.
Racional-legal Tradicional Carismática
STATUS SOCIAL
Status é o lugar simbólico que o indivíduo ocupa em um sistema de hierarquização social.
Status é uma categoria social que remete à posição que o sujeito ocupa em um determinado sistema de estratificação social.
Em sociedades capitalistas, esse sistema de
estratificação é chamado também de pirâmide social e a classificação ou divisão por estratos (camadas) corresponde a um nível de status social.
Como esse sistema de estratificação social permite mobilidade (mudança) de uma camada a outra,
dizemos que o indivíduo pode mudar de status social.
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 1.
Weber
“A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”
O que explica o desenvolvimento do capitalismo no Ocidente?
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 5.
Obra
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 5.
Obra
Trabalho = Maldição
Desprendimento material
Sacrifício e renúncia
Trabalho = Benção Vocação = Profissão
Contrário ao Ócio
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 6.
Marx
“ A sociedade se resume à luta de
classes”
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 6.
Marx
1818-1883
Judeu – Classe Média
“Alemanha”
Governo Prussiano:
Revoluções do Século XIX
Filósofo, jornalista,
historiador, economista, sociólogo.
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 9.
Influências
◊ Influência de Aristóteles :
Sociedade é conduzida pelos homens
◊ Influência de Feuerbach:
Nega a intervenção divina
◊ Influência de Hegel:
Movimento da História - Dialética
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson
◊ Influência dos economistas ingleses:
Estudo do capitalismo
◊ Influência de Saint-Simon, Fourier e Owen:
Crítica ao capitalismo
Parte 9.
Influências
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 7.
Mundo
Introdução à Sociologia II
Prof. Robson Parte 10.
Citação
“Os filósofos não tem feita nada a não ser interpretar o mundo de diferentes maneiras: o
que importa é transformá-lo”.
A HISTÓRIA
A história do homem é, segundo Marx, a história da luta de classe, da luta constante entre interesse opostos, embora esse conflito nem sempre se manifeste socialmente sob a forma de guerra declarada.
As divergências, oposições e antagonismo de classes estão subjacentes a toda relação social, nos mais diversos níveis da sociedade, em todos os tempos, desde o surgimento
A ORIGEM HISTÓRICA DO CAPITALISMO
Segundo Marx, a Revolução industrial acelerou o processo de
alienação do
trabalhador dos meios e dos produtos de seu trabalho.
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Prof. Robson Parte 11.
Conceitos
A) Relações de trabalho:
Escravidão Servidão
Trabalho assalariado
No capitalismo, o trabalho transforma-se em MERCADORIA Propriedade
Também não é livre Vende o trabalho
RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO
Essas mesmas relações são também de oposição e antagonismo, na medida em os interesses de classe são inconciliáveis.
O capitalista
deseja preservar seu direito à máxima exploração do trabalho do operário,
seja reduzindo os salários,
seja ampliando a jornada de trabalho.
O trabalhador, por sua vez,
procura diminuir a exploração ao lutar por menor jornada de trabalho,
melhores salários
participação nos lucros.
O SALÁRIO
No capitalismo a força de trabalho se torna uma mercadoria, algo útil, que se pode comprar e vender.
O salário deve corresponder à quantia que permita ao operário alimentar-se, vestir- se,cuidar dos filhos, recuperar as energias e, assim, estar de volta ao serviço no dia seguinte.(reprodução das condições de subsistência do trabalhador e sua família).
Alienação
Forma máxima de alienação
Propriedade Privada
Perda de algo, privação
O Operário é um apêndice da máquina
A IDÉIA DE ALIENAÇÃO ECONÔMICA
Marx desenvolve o conceito de alienação mostrando que a industrialização, a propriedade privada e o assalariamento separavam o trabalhador dos meios de produção- ferrramentas, matéria-prima, terra e máquina-, que se tornam propriedade privada do capitalista. Separava, ou alienava, o trabalhador do fruto do seu trabalho, que também é apropriado pelo capitalista.
ALIENAÇÃO POLÍTICA
Politicamente, também o homem se tornou alienado, pois o princípio da representatividade, base do Liberalismo, criou a idéia de Estado como um órgão político imparcial, capaz de representar toda a sociedade e dirigi-la pelo poder delegado pelos indivíduos.
Marx mostrou, entretanto, que na sociedade de classe esse Estado representa apenas a Classe dominante e age conforme o interesse
desta.
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Prof. Robson Parte 11.
Conceitos
C) Mais Valia:
Como ampliar a mais valia?
Aumento de tecnologia e/ou de jornada de trabalho
“Aumento de valor”
Trabalho não remunerado pelo patrão
A MAIS - VALIA
Uma coisa é o valor da força de trabalho, isto é, o salário, e outra é quanto esse trabalho rende ao capitalista.
Esse valor excedente produzido pelo operário é o que Marx chama de mais-valia.
Mais Valia Absoluta: Se o capitalista exigir
aumento das horas, ainda que pague mais, estará aumentando a mais valia:
Mais Valia Relativa: Se o capitalista investir em novas tecnologias diminuirá o tempo necessário estará aumentando a mais valia
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Prof. Robson Parte 11.
Conceitos
Introdução à Sociologia II
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Conceitos
Classes sociais
Proletariado: Não detentores dos meios de produção Burguesia: Donos dos meios de produção
AS CLASSES SOCIAIS
Marx identificou relações de exploração da classe dos proprietários- a burguesia - sobre a dos trabalhadores- o proletariado. Isso porque a posse dos meios de produção, sob forma legal de propriedade privada, faz com que os trabalhadores, a fim de assegurar a sobrevivência, tenham de vender sua força de trabalho ao empresário capitalista, que se apropria do produto do trabalho de seus operários.
Materialismo histórico-dialético: Teoria de Marx
“Luta de Classes”
O que move as
sociedades? Contradições
MATERIALISMO HISTÓRICO
Marx parte do princípio de que a estrutura de uma sociedade qualquer reflete a forma como os homens organizam a produção social de bens. A produção social, segundo Marx, engloba dos fatores básicos: as forças produtivas e as relações de produção.
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Conceitos
Comunismo Primitivo
“Luta de Classes”
Modo de Produção Asiático Socialismo
COMUNISMO
Feudalismo Capitalismo
Escravismo
O FETICHISMO DA MERCADORIA
FETICHISMO
FETICHE
FREUD
Adoração ou culto de fetiches
Objeto animado ou inanimado, feito pelo homem ou produzido pela natureza, ao qual o homem da o caráter de sagrado e presta culto
A aplicação do processo de fetichismo ao comportamento
individual: fetiches sexuais
MARX
A aplicação do processo do fetichismo ao comportamento
social: a mercadoria e o dinheiro são fetiches (1856 – 1939)
(1818 – 1883)
As coisas-mercadorias aparecem como sujeitos sociais, dotados de vida própria e os homens-mercadorias aparecem como coisas
A mercadoria é um fetiche no sentido religioso da palavra: uma coisa que existe por si e em si
O FETICHISMO DA MERCADORIA
As relações sociais de trabalho aparecem como relações materiais entre as pessoas e como relações sociais entre coisas
COMO ENTÃO APARECEM AS RELAÇÕES SOCIAIS DE TRABALHO ?
Os homens são transformados em coisas e as coisas são transformadas em “gente”
O FETICHISMO DA MERCADORIA
trabalhador trabalho
proprietário
Os homens são transformados em coisas:
uma coisa chamada mercadoria que possui outra coisa chamada preço
uma coisa chamada capital que possui outra coisa chamada capacidade de ter lucros.
Produzir, distribuir, comerciar, acumular, consumir, investir, poupar, trabalhar = funcionam e operam sozinhas, por si mesmas,
independente dos homens que as realizam
Desaparecem os seres humanos, ou melhor, eles existem sob a forma de coisas: reificação (Lucaks)
Uma coisa chamada força de trabalho
E a coisas são transformadas em “gente”:
HERBERT SPENCER: O PRIMEIRO SOCIÓLOGO INGLÊS
(1820-1903) Depois de Comte, primeiro Sociólogo do século XIX a prosseguir com a sociologia como Ciência.
Os Princípios da Sociologia (1874-1896) Clássico de três volumes – teoria da organização social baseada em dados históricos e etnográficos. (estudo dos povos: raça, língua, religião)*
HERBERT SPENCER (1820-1903) E O MODELO ORGANICISTA E EVOLUCIONISTA
Influência da Geologia (Lyell) e da Biologia (Lamarck)
Sociedade como um super-organismo em evolução
Das sociedades militantes (hierárquicas e indiferenciadas) às sociedades industriais
(contratuais e diferenciadas) até à sociedade perfeita
Teorias Sociológicas Clássicas - 2012/2013
89
SPENCER RETORNA COMTE
O que mantém unida a sociedade quando esta se torna maior, mais heterogênia, mais complexa, mais diferenciada?
Em termos gerais as sociedades complexas desenvolvem:
1. Interdependência dentre seus componentes especializados;
2. Concentrações de poder para controlar e coordenar atividades dentre unidades.*
DARWINISMO SOCIAL
Trata-se de uma tentativa de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas.
Descreve o uso dos conceitos de luta pela
existência e sobrevivência dos mais aptos, para justificar políticas que não fazem distinção
entre aqueles capazes de sustentar a si e aqueles incapazes, de se sustentar. Esse conceito motivou as ideias de eugenia,
racismo, imperialismo, fascismo, nazismo e na luta entre grupos e etnias nacionais.
DARWINISMO SOCIAL - ORIGEM
Origens:
O darwinismo social tem origem na teoria da
seleção natural de Charles Darwin, que explica a diversidade de espécies de seres vivos através do processo evolução.
O sucesso da teoria da evolução motivou o surgimento de correntes nas ciências sociais baseadas na tese da sobrevivência do mais
adaptado, da importância de um controle sobre a demografia humana
O italiano Cesare Lombroso foi um médico e cientista do século XIX. Autor do livro L’uomo delinquente / O homem delinquente (1876), é um dos nomes mais conhecidos da Criminologia (segundo a Wikipedia: o
“conjunto de conhecimentos que se ocupa do crime, da criminalidade e suas causas, da vítima, do controle social do ato criminoso, bem como da personalidade do criminoso e da maneira de ressocializá-lo”).
Cesare Lombroso e sua coleção de cabeças