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Cálculos de queda de tensão (II)

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Academic year: 2022

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Cálculos de queda de tensão (II)

A partir de um mesmo exemplo, simples, ilustrado na figura 1, são apresentados a seguir dois métodos

práticos para o cálculo da queda de tensão.

Em ambos é utilizada a expressão ǻU = t I l (rcosI+ xsenI) (1)

descrita no artigo “Cálculos de queda de tensão (I)”.

No primeiro método, as correntes das cargas e respectivos fatores de potência são considerados constantes; é o

método mais frequentemente usado. No segundo, as potências e os fatores de potência das cargas são supostos constantes, havendo, consequentemente, variação das correntes; é um método mais preciso.

Por fim, aproveitando ainda o mesmo exemplo da figura1, é apresentado um terceiro cálculo, de queda de tensão durante a partida de motor. Neste caso, seguiu-se, para efeito de simplificação, o primeiro método.

Na instalação-exemplo da figura 1, todos os circuitos são, por hipótese, trifásicos, constituídos por condutores

isolados, sem cobertura, Cu/PVC, instalados em eletrodutos isolantes individuais. A temperatura ambiente é de 30°C.

Determinação da seção dos condutores a) Potências e correntes de projeto

_ No quadro de distribuição QD2, teremos:

CosI2 = tgI2 = 0,54;

SemI= 0,475

Q2 = ˜0,54 = 26,1 kvar;

_ No quadro de distribuição QD4:

P4 = 32 kW

CosI4 = 0,9tgI4 =

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b) Seções dos condutores

Os cálculos anteriores, das correntes de projeto IB2, IB3, IB4 e IB1, conduzem, consultada a NBR 5410, às seções de condutores indicadas na tabela I. Isso, bem entendido, exclusivamente pelo critério da capacidade de condução de corrente. A tabela traz ainda, fruto de consulta a catálogo de fabricante, a resistência (a 70°C) e reatância dos condutores em questão.

1º Método – Quedas de tensão com correntes e f.p. constantes

Admitindo-se constantes as correntes e também a tensão de 220 V no secundário do transformador, e lembrando que o coeficiente t da expressão (1), como indica o artigo já

mencionado, vale para o cálculo da queda de tensão de linha em circuito trifásico equilibrado, esse cálculo (primeiro método) seria então como segue:

FRUUHVSRQGHQGRDHSRUWDQWRPHQRUTXHRV máximos fixados pela NBR 5410, para instalações com subestação própria).

2º Método – Quedas de tensão com potências e f.p. constantes

O método estipula a correção da corrente de projeto, uma vez que não teremos tensão nominal nas barras, mas um valor menor, devido à própria queda de tensão nos circuitos.

Um novo valor de corrente, por sua vez, implica calcular a nova queda de tensão e,

consequentemente, a nova tensão que teremos nos diferentes pontos da instalação. Assim, _ no circuito CD1, considerando os valores apurados anteriormente,

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Quedas de tensão durante a partida de motor

Admitindo, como mencionado inicialmente, as correntes constantes e assim também a tensão de 220 V no secundário do transformador, calculemos agora as quedas de tensão com partida direta de um dos motores.

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Portanto, uma queda inferior ao limite máximo que a NBR 5410 estabelece para o caso. De fato, em 6.5.3.4.4 a

norma diz que “o dimensionamento dos condutores que alimentam motores deve ser tal que, durante a partida do motor, a queda de tensão nos terminais do dispositivo de partida não ultrapasse 10% da tensão nominal do mesmo”.

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