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Sumário. Texto Integral

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Tribunal da Relação do Porto Processo nº 0230626

Relator: CAMILO CAMILO Sessão: 23 Maio 2002

Número: RP200205230230626 Votação: UNANIMIDADE

Meio Processual: AGRAVO.

Decisão: PROVIDO PARCIALMENTE.

SIGILO BANCÁRIO PROCESSO DE INVENTÁRIO

PARTILHA DOS BENS DO CASAL CONTA BANCÁRIA

Sumário

I - O sigilo bancário não é um direito absoluto, podendo ceder perante outros direitos, designadamente o de acesso à justiça.

II - Em processo de inventário para partilha de bens de casal dissolvido por divórcio, o Banco não pode recusar informação sobre conta bancária, mesmo que esta esteja em nome de ex-cônjuge que não requereu o pedido dessa informação.

Texto Integral

Acordam na Secção Cível do Tribunal da Relação do Porto:

I – Por apenso aos autos de divórcio por mútuo consentimento nº .../.., que correram seus termos pelo Tribunal Judicial de ..., H1 ... requereu contra sua ex-mulher H2 ... o presente inventário para separação de meações.

O requerente, nomeado cabeça de casal, após o competente juramento legal, prestou declarações, tendo depois apresentado a relação de bens, da qual apenas consta, como verba única, um imóvel sito em ...

A requerida veio, ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 1348º do Código de Processo Civil, apresentar uma reclamação contra a relação de bens,

alegando, resumidamente, o seguinte:

Relacionou o cabeça de casal a casa que era dos pais da reclamante e

“esqueceu-se” de relacionar todos os bens que lhe advieram por óbito de sua

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mãe, quando não tinha sequer 10 anos de idade, e que são, designadamente, quotas partes indivisas de vários prédios situados na aldeia do ...,

freguesia de ..., concelho de ...

É verdade que, quando o pai do cabeça de casal faleceu, já este estava

divorciado da interessada, ora requerente, e, por isso, esta nada tem que ver com tais bens; mas já assim não acontece, por o casamento ser no regime da comunhão geral de bens, relativamente aos bens que advieram ao cabeça de casal por óbito de sua mãe que o casal manteve na sua titularidade, a sua maior parte, até à data do divórcio.

Também não relacionou o cabeça de casal dinheiro que, à data do divórcio, era pertença do casal, depositado no Banco ... de ... e na agência do Banco 1 ... de ...

Diligenciou a requerente no sentido de identificar qual a totalidade dos bens que advieram ao cabeça de casal por óbito de sua mãe, não podendo, para já, trazer aos autos essa mesma identificação, o que poderá ocorrer num prazo não superior a 20 dias, sendo que o cabeça de casal poderá fazê-lo, após notificação desta reclamação.

Quanto ao dinheiro, se ele o não indicar, deverão ser notificadas as instituições bancárias para que informem os autos de todo o dinheiro que depositado

estava em nome do cabeça de casal até pelo menos um ano antes de decretado o divórcio e bem assim o nº de conta e o seu regime.

Na sua resposta, o cabeça de casal pugnou pela improcedência da reclamação apresentada, alegando, em síntese, o seguinte:

Bem sabe a reclamante que o cabeça de casal vendeu a sua quota parte nos dois ou três prédios adjudicados por óbito de sua mãe a uma sua irmã já

falecida – V... – antes de casar com a reclamante, pelo que , quando casou, já não tinha esses bens.

Sabe a reclamante que o casal já se encontrava separado desde pelo menos 1984/85, pelo que, se dinheiro havia à data do divórcio, eram bens próprios do cabeça de casal, que, aliás, nessa altura se encontrava a pagar uma pensão de alimentos à mesma.

Seja como for, desconhece o cabeça de casal se existiam ou não dinheiros nas contas e nos bancos mencionados pela interessada, quais os seus montantes, dado o tempo entretanto ocorrido, e a distância que hoje o separa desse local não lhe permite fazer busca exaustiva.

De qualquer forma, se dinheiro existia, foi gasto em proveito do casal.

Após diligências efectuadas junto das instituições bancárias em causa e do cabeça de casal, foi a reclamação apresentada indeferida em dois despachos autónomos.

No primeiro, referente ao dinheiro, pode ler-se:

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“Na sequência da reclamação de fls. 24/26, apresentada pela interessada H2 ...., foi ordenado, a fls. 34, que se oficiasse ao Banco 1 de ... e ao Banco2 (...) de ... para que informassem da existência de contas em nome do

cabeça-de-casal, em Fevereiro de 1987, e respectivo saldo.

O Banco 1 (....) informou, a fls.36, carecer de registos tão antigos, pelo que não podem satisfazer o solicitado; o Banco 2, por seu lado, escudou-se no sigilo bancário.

Por este último ofício se solicitou ao cabeça-de-casal a informação sobre se prestava ou não autorização para a recolha desse dados.

A fls. 42, o cabeça-de-casal veio dizer que não dá autorização.

Pretende agora a interessada, ao que a esta matéria diz respeito, que aquelas agências bancárias voltem a ser notificadas nos mesmos termos em que já o foram.

Decidindo: no que respeita ao Banco 1, a questão nem sequer se coloca como viável, face à inexistência de registos da data em causa. Quanto ao Banco 2, e face ao disposto nos arts. 78º e 79º D.L. 298/92 , de 31.12, que disciplina o sigilo bancário, não restam dúvidas de que, no caso vertente, não há qualquer norma que limite expressamente o dever de segredo (art. 79º, nº 2, e), cit.), razão pela qual é legítima a recusa da instituição bancária em fornecer os elementos pedidos, não podendo o Tribunal ultrapassá-la.

Por outro lado, é também legítima a actuação do cabeça-de-casal, que não é obrigado a facultar aquela autorização: afinal, é a favor dos titulares das contas que se estabelece o sigilo bancário, pelo que seria completamente destituído de sentido penalizar os titulares que se escudam num direito que a lei lhes confere”.

No segundo despacho, respeitante aos bens herdados, escreveu-se:

“Na sua reclamação de fls. 24 e ss, entendia a interessada que o cabeça-de- casal não tinha relacionado os bens que herdou de sua mãe, bem como dinheiros depositados em instituições bancárias.

Notificado, o cabeça-de-casal alegou ter alienado a sua quota-parte na herança da mãe à sua irmã, já falecida, e serem os dinheiros depositados seus bens próprios.

Nenhuma das partes apresentou qualquer prova.

Ora, nos termos do art. 1344º, nº 2, C.P.Civil, em processo de inventário as provas são indicadas com os requerimentos e respostas. Face à questão relativa às contas bancárias – que mereceu a decisão supra – e à ausência de prova produzida pela interessada reclamante, bem como à falta de confissão por parte do cabeça-de-casal, é manifesta a improcedência da reclamação.

Não basta alegar, é preciso provar; não tendo logrado fazê-lo, a interessada não merece acolhimento na sua reclamação”.

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Inconformada com estas decisões, delas veio a reclamante interpor recurso de agravo, o qual foi admitido.

A agravante apresentou as suas alegações, formulando as seguintes conclusões:

1ª - À reclamação da interessada, ora recorrente, da falta na relação de bens dos imóveis que o cabeça de casal teria adquirido de sua mãe, por o dissolvido casal ser no regime da comunhão geral de bens, respondeu este

que os havia alienado, como é expressamente referido pelo Meritíssimo Juiz a quo a folhas 51 e ss dos autos.

2ª - Não negou, por isso, que tenha adquirido tais bens, mas apenas e só que os havia alienado.

3ª - Nos termos do art. 342º do C.C., a prova da existência de bens pela ora recorrente, pela posição tomada pelo ora recorrido, está feita, o mesmo não acontecendo à hipotética alienação invocada por este.

4ª - Não tinha, por isso, a ora recorrente de apresentar qualquer prova, porque o que invocou foi aceite pelo ora recorrido.

5ª - Quem competia demonstrar a hipotética alienação e o momento em que ela ocorreu devia ser o ora recorrido.

6ª - O que efectivamente não fez.

7ª - Não podemos aceitar, mau grado o respeito que sempre nos merece e deve merecer o julgador, que pelo facto de o cabeça de casal ter dito que alienou os bens reclamados, como aconteceu, se indefira a reclamação por ausência de prova.

8ª - E isto ainda mais incorrecto será se na resposta à reclamação da ora recorrente se refere que existiam tais bens, mas que os havia alienado, não acompanhando essa resposta com qualquer meio de prova requerida ou a requerer.

9ª - Por o cabeça de casal não ter demonstrado, como lhe competia, que alienou os bens que adquiriu de sua mãe, ou quando os alienou, devem esses bens ser relacionados e nunca indeferir-se a reclamação, como foi feito.

10ª - As respostas do Banco 1 de ... e do Banco 2 de ..., aquele a acusar a inexistência de registos das contas, e este a invocar o sigilo bancário, mais não são do que manobras injustificadas, no sentido de favorecerem o ora recorrido em prejuízo manifesto da ora recorrente.

11ª - Se o Banco 1 de ... não tem os registos, tem-nos de certeza a sede deste banco, como é obrigatório e corrente nas instituições bancárias.

12ª - O sigilo bancário, como é defendido no Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 10/12/97, à semelhança do que acontece com outros doutos arestos, designadamente no Acórdão da Relação de Coimbra de 26/09/2000, terá

sempre de ceder quando está em causa a justiça, ou os interesses da

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administração de justiça, como no presente caso acontece.

13ª - A recusa do fornecimento de informação pelos bancos, invocando-se a ausência de registos e o sigilo bancário, não deveria, por tudo isto, merecer acolhimento do Tribunal.

14ª - Haja ou não autorização do cabeça de casal, no caso do sigilo bancário, sempre o Tribunal deveria impor à instituição bancária a obrigação de

fornecer a informação das contas, sob pena de se violar o valor superior da justiça.

15ª - Num caso e noutro, respeitando sempre o douto julgador, sempre o Tribunal deverá obrigar as instituições bancárias a fornecer a informação requerida, evitando-se desta forma manifesta e injustificada vantagem patrimonial do cabeça de casal.

Não foram apresentadas contra-alegações.

Foi proferido despacho de sustentação.

Colhidos os vistos, cumpre apreciar e decidir.

II – A matéria de facto que releva para conhecimento do presente recurso é a já exposta.

III – 1. Diremos, desde já, que as decisões aqui impugnadas têm de ser interpretadas no sentido de que foram os interessados remetidos para os meios comuns – cfr. artigo 1350º, nº 1, do Código de Processo Civil (CPC) –, apesar de nada se dizer sobre isso.

Segundo o nº 1 do artigo 1348º do referido diploma, “Apresentada a relação de bens, são os interessados notificados de que podem reclamar contra ela, no prazo de 10 dias, acusando a falta de bens que devam ser relacionados,

requerendo a exclusão de bens indevidamente relacionados, por não fazerem parte do acervo a dividir, ou arguindo qualquer inexactidão na descrição dos bens, que releve para a partilha”.

“Quando seja deduzida reclamação contra a relação de bens, é o cabeça-de- casal notificado para relacionar os bens em falta ou dizer o que se lhe oferecer sobre a matéria da reclamação, no prazo de 10 dias” – artigo 1349º, nº 1.

“Se o cabeça-de-casal confessar a existência dos bens cuja falta foi acusada, procederá imediatamente, ou no prazo que lhe for concedido, ao aditamento da relação de bens inicialmente apresentada, notificando-se os restantes interessados da modificação efectuada” – nº 2 do mesmo artigo.

“Não se verificando a situação prevista no número anterior, notificam-se os restantes interessados com legitimidade para se pronunciarem, aplicando-se o disposto no nº 2 do artigo 1344º e decidindo

o juiz da existência de bens e da pertinência da sua relacionação, sem prejuízo do disposto no artigo seguinte” – seu nº 3.

Como resulta do citado artigo 1344º, nº 2, e também do nº 1 do artigo 303º

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(referente às provas nos incidentes da instância), as provas na reclamação da relação de bens têm de ser oferecidas com o requerimento de reclamação e com a resposta (se outros interessados se pronunciam, terão também de apresentar os meios de prova aquando da sua tomada de posição), regime introduzido pelo Decreto-Lei nº 227/94, de 8 de Setembro, em substituição do anterior, no qual os interessados apenas eram convidados a produzirem

quaisquer provas quando o cabeça-de-casal negasse a existência dos bens ou a obrigação de os relacionar (cfr. antigo artigo 1342º, nº 3).

Reportando-nos agora ao caso presente, no tocante a bens ou direitos

resultantes do óbito da mãe do cabeça-de-casal, entendemos que o despacho impugnado não merece censura.

Ao contrário do que alega a agravante, competia-lhe fazer prova de que, aquando do seu casamento com o agravado, e por força do regime de bens do casamento – comunhão geral –, ingressou e permaneceu no património comum do casal um determinado acervo de bens (cfr. artigos 1732º e 1733º do Código Civil).

Limitou-se ela a aludir, aquando da reclamação apresentada, de forma vaga e imprecisa, a quotas partes indivisas de vários prédios situados na aldeia do ..., freguesia de ..., concelho de ..., alegando que tais bens

advieram ao cabeça-de-casal, quando ainda era menor, por óbito de sua mãe e que o casal manteve na sua titularidade, a sua maior parte, até ao divórcio.

Comprometeu-se a, num prazo não superior a 20 dias, “identificar esses mesmos bens que lhe advieram por morte de sua mãe”, o que não fez.

Não pode aceitar-se a afirmação da recorrente de que não tinha de apresentar qualquer prova, porque o cabeça-de-casal não negou que tenha adquirido tais bens, dizendo apenas que os havia alienado.

O que está em causa na presente reclamação é a existência de bens que não foram incluídos na relação e o ónus da prova de tal existência recai sobre a reclamante, por se tratar de facto constitutivo do direito que alegou, nos termos do nº 1 do artigo 342º do Código Civil.

Não tendo provado a existência desses bens, a solução não poderá ser outra senão a de remeter a aqui agravante para os meios comuns.

2. Vejamos agora a questão dos dinheiros depositados.

Aqui assiste inteira razão à agravante.

Como se diz no despacho recorrido, o Banco 1 (....) informou carecer de registos tão antigos, pelo que não podem satisfazer o solicitado.

Ora, esta justificação não colhe.

Se ali, naquela filial do Banco, não têm tais registos (que até nem são muito antigos), deverão providenciar pela sua obtenção, a fim de ser dado

cumprimento ao que lhes foi solicitado pelo tribunal.

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Poderá até ter sucedido que só não possuem ali tais registos devido às alterações que foram feitas na sequência da fusão ocorrida.

Refere-se no despacho que o Banco 2 se escudou no sigilo bancário e que o cabeça-de-casal, titular da conta, não deu autorização para a recolha dos dados solicitados.

Ao contrário do entendimento perfilhado no despacho impugnado, somos de opinião de que a instituição bancária em causa é obrigada a prestar as

informações que lhe foram solicitadas.

O segredo bancário está previsto e tem o respectivo conteúdo definido nos artigos 78º e 79º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo DL nº 298/92, de 31 de Dezembro.

O primeiro dos preceitos estabelece que as pessoas que prestem serviços nas instituições de crédito “não podem revelar ou utilizar informações sobre factos ou elementos respeitantes à vida da instituição ou às relações desta com os seus clientes, cujo conhecimento lhes advenha exclusivamente do exercício das suas funções ou da prestação dos seus serviços. Estão, designadamente, sujeitos a segredo os nomes dos clientes, as contas de depósito e seus

movimentos e outras operações bancárias”.

Por sua vez, o artigo 79º prevê as excepções ao dever de segredo, fora do caso de autorização do cliente, sendo que a alínea e) do nº 2 refere “Quando exista outra disposição legal que expressamente limite o dever de segredo”.

Uma das situações agora expressamente previstas na lei é a relativa à penhora de depósitos bancários – artigo 861º-A do CPC.

O sigilo bancário apresenta-se, por um lado, com a faceta de protecção dos interesses dos clientes (sigilo das relações banco/cliente) e, por outro, com a de protecção das próprias instituições de crédito (sigilo dos factos

respeitantes à instituição).

Na presente situação, afigura-se-nos que só a primeira das vertentes está em causa, ou seja, a tutela do segredo enquanto medida de protecção dos

interesses do cliente do banco.

O dever de sigilo, ao menos no seu núcleo essencial, tem sido entendido como beneficiário de prevalência sobre o dever de cooperação com a justiça,

reflectindo o denominado princípio do paralelismo – onde há dever de sigilo, não há dever de cooperação –, o que, aliás, a lei processual civil prevê e regula (cfr. artigo 519º).

Só que o sigilo bancário não é um direito absoluto, podendo ceder perante outros direitos assegurados pelo Estado, designadamente o de acesso à justiça (neste sentido, cfr. acórdãos do S.T.J. de 14.01.1997 – C.J., Ano V, Tomo I-1997, pág. 44, e da Relação de Lisboa de 04.10.2001 – C.J., Ano XXVI-2001, Tomo IV, pág. 116).

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O que está em causa é, pura e simplesmente, o dever do Estado em garantir a realização dos direitos – mormente substantivos – dos cidadãos, conforme o alcance lógico dos artigos 20º da Constituição da República Portuguesa e 2º do CPC (primeiro acórdão citado).

Na situação dos presentes autos, estamos perante um processo de inventário para separação de meações, em que se visa fazer uma partilha igualitária de todos os bens do dissolvido casal, pelo que não pode colocar-se a questão do sigilo bancário, devendo a instituição bancária prestar ao tribunal todas as informações solicitadas.

Poderemos mesmo dizer que, tendo sido a comunhão geral o regime de bens do casamento, é de admitir que quaisquer depósitos bancários na altura

existentes em nome de qualquer dos cônjuges possam pertencer a ambos, pelo que a instituição bancária estaria dispensada do segredo bancário quando o cônjuge do titular da conta pretende saber qual o saldo dessa mesma conta.

3. Resulta do exposto que procedem apenas parcialmente as conclusões da agravante, pelo que apenas o despacho relativo aos depósitos bancários terá de ser revogado e substituído por outro que determine às instituições

bancárias a prestação das informações solicitadas.

IV – Nos termos expostos, acorda-se em conceder parcial provimento ao agravo e, em consequência, em revogar o primeiro despacho recorrido, determinando-se a sua substituição por outro que insista pelas informações solicitadas nos termos referidos, e em confirmar o segundo despacho

impugnado.

Custas por agravante e agravado, na proporção de metade.

Porto, 23 de Maio de 2002 Camilo Moreira Camilo

António Domingos Ribeiro Coelho da Rocha Estevão Vaz Saleiro de Abreu

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