IDADE MÉDIA
Baixa Idade Média
Cruzadas
Renascimento comercial
Renascimento urbano
As transformações do feudalismo
Baixa Idade Média
Período final da Idade Média: séc. XI ao XV
Decadência do feudalismo
Formação do pré-capitalismo (ou mercantilismo)
Final atribuído à queda de Constantinopla (1453) ou eventualmente à descoberta da América (1492)
Fatores das Cruzadas
Crise política do Império Árabe > surgimento de califados independentes e conflitantes
Crise do feudalismo > Cessação das invasões vikings, árabes, eslavas, magiares provoca um crescimento populacional > saída de servos dos feudos > aumento de marginalizados
Nobres sem terra > cavaleiros errantes
Antigos e servos e vilões > vendedores
nômades, salteadores de estradas, andarilhos
Grande contingente humano desajustado
socialmente, disposto a qualquer atividade que
Sacro Império Romano-Germânico / Papado >
patrocínio das Cruzadas
Intensa religiosidade > expectativa da salvação eterna
Expectativa de reunificação da Igreja após o cisma do oriente, com uma ajuda da Igreja
Católica Romana à Ortodoxa, proporcionando um auxílio militar contra os turcos seljúcidas
Oito Cruzadas ao todo
Repercussões das Cruzadas
Predominância de interesses pacíficos entre cristãos e islâmicos devido: 1. pressão mongol no oriente; 2. interesses comerciais do
Mediterrâneo (cidades italianas)
Comércio com os islâmicos condenado pelo Papa.
Portanto, as Cruzadas auxiliam no aumento das relações comerciais entre cristãos e muçulmanos e consolidam a reabertura do Mediterrâneo!
Origem ao renascimento comercial e urbano
Reabertura do mediterrâneo
Renascimento comercial e urbano
Formação da burguesia
Reabertura de rotas comerciais: melhoria dos caminhos, anteriormente deteriorados e
inseguros
A rota do Mediterrâneo
A rota do Mar do Norte
A rota da Champagne
Surgimento de feiras
O Renascimento Urbano
Cidades (que não haviam desaparecido
completamente) conhecem um novo ânimo, se tornando centros de atividades mercantis
Surgimento de uma alta burguesia, organizada em guildas, que possuía o monopólio do comércio e das rotas
Surgimento de uma pequena burguesia,
proprietária de lojas de rua, mestres de oficinas de produção artesanal (mestres-artesãos), etc
A maior parte da produção urbana destinava-se ao consumo ao entorno e da região, com duas exceções, que havia uma produção destinada ao mercado internacional:
> FLANDRES
> ITÁLIA
Surgimento de corporações de ofício (reuniam todos os artesãos de uma cidade, regulavam a produção) e confrarias (organizadas pela
Produção artesanal (figura do mestre-artesão)
> dono dos meios de produção revendia
diretamente aos consumidores > o trabalhador conhece todo o processo de produção
Aumento da produção, no entanto, dá origem à produção manufatureira > contratação de
jornaleiros (assalariados) > o trabalhador
conhece apenas uma etapa do processo de produção > revenda aos mercados, que
repassariam ao consumidor final (alteração na relação empregador-empregado e na relação produtor-consumidor)
Convivência dos 2 tipos de produção até o século XVIII, com o início da maquinofatura.
O movimento comunal
Senhor feudal como um elemento que
atravancava o desenvolvimento comercial:
excesso de taxações, cobrnaça de pedágios, justiça senhorial
Necessidade de desenvolvimento de novas
legislações visando a liberdade comercial e ao uso das franquias
Isso leva a sublevação de poder pela burguesia em algumas cidades > Comunas
Associação dessas Comunas na Liga
As transformações do feudalismo
As crises da Baixa Idade Média
Crise do século XIV: Crise comercial Motivos:
Insuficiência na produção dos alimentos
perante o crescimento populacional: aumento dos preços
Situação precária de aglomeração nas cidades favorece epidemias: Peste Negra (morte de
cerca de 25% da população da Europa)
Após breve recuperação, Crise do século XV:
crise de desenvolvimento Motivos:
Falta de mercado (queda da população)
Redução do dinheiro em circulação que iam para pagar produtos importados do Oriente
Consequências:
Necessidade de novas rotas comerciais, novos mercados extra-europeus, tanto consumidores quanto fornecedores
A formação das monarquias nacionais
França (séc. X): forte centralização monárquica
Inglaterra (séc. XI-XII): presença do parlamento, convocado regularmente
Sacro-Império: : fragmentação da Itália devido à confrontos de comunidades contra e a favor do papa
A Guerra dos Cem Anos
Inglaterra x França Motivos:
Pretensão do rei inglês Eduardo III ao trono da França após uma crise de sucessão
Disputa por feudos em território francês entre camadas da nobreza e os reis
Disputa por Flandres (ligada politicamente à França, porém economicamente à Inglaterra)
A cultura na Baixa Idade Média
Criação de universidades (Itália)
Filosofia (São Tomás de Aquino; Roger Bacon)
Predominância do Estilo Gótico na Arquitetura
Literatura: obras hagiográficas (vidas de
santos); novelas de cavaleria, poesia cortês trovadoresca