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Bol. da PM n.º 036 29FEV Portaria PMERJ n.º 654 Comissão Gestora do Fundo de Saúde

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Bol da PM n.º 036 - 29 Fev 16

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(DOERJ Executivo nº 037 de 29/02/2016). (Nota nº 0225 - 29 Fev 2016 - GCG)

17. PORTARIA PMERJ Nº 654, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2016.

DISPÕE SOBRE A COMISSÃO GESTORA DO FUNDO DE SAÚDE DA POLÍCIA MILITAR E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso das

atribuições legais, com fulcro no disposto no Decreto nº 913, de 30 de setembro de 1976, juntamente com o disposto no Artigo 48 da Lei nº 279, de 26 de novembro de 1979:

CONSIDERANDO:

- que por definição, gestão é a ação e o efeito de administrar ou dirigir um determinado negócio, deliberando sobre todos os aspectos que possam influir no seu crescimento e desempenho;

- o expressivo montante de recursos que compõem o fundo de saúde da polícia militar do Estado do Rio de Janeiro; - os princípios insculpidos no art. 37 caput e incisos da Constituição da República Federativa do Brasil;

- a norma disposta no parágrafo único do art. 48 da lei estadual nº 279, de 26 de novembro de 1979;

- a necessidade de concretização de uma interpretação sistemática da norma legal citada ao prever a gestão do fundo de saúde por uma Comissão (CGFUSPOM), evitando uma interpretação literal ou gramatical da norma;

- a necessidade de dar legitimidade colegiada e multidisciplinar às decisões relacionadas à gestão dos recursos arrecadados para o fundo de saúde, assim como prestigiar a impessoalidade, publicidade e transparência dos atos de execução do orçamento do fundo;

DECIDE:

Art. 1º - A Comissão Gestora do FUSPOM (CGFUSPOM) será responsável pela gestão plena dos valores arrecadados

e depositados em conta vinculada sob a rubrica de Fundo de Saúde da Polícia Militar, e constituída por membros efetivos com direito a voto e membros efetivos sem direito a voto, distribuídos da seguinte forma:

I Membros efetivos com direito a voto:

a. Subchefe Administrativo do Estado Maior Geral (EMG);

b. Diretor Geral de Pessoal (DGP);

c. Diretor Geral de Saúde (DGS);

d. Diretor Geral de Administração e Finanças (DGAF);

e. Diretor Geral de Odontologia (DGO);

II – Membros efetivos sem direito a voto:

a. Representante da Diretoria de Finanças (DF);

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§1º – A CGFUSPOM será presidida pelo Subchefe Administrativo do Estado Maior Geral, e será secretariada pelo

Diretor Geral de Saúde, ao qual compete convocar, por ordem do presidente, os demais membros da CGFUSPOM para as reuniões ordinárias e extraordinárias.

§2º - Sempre que necessário, poderão ser convidadas a participar das reuniões da CGFUSPOM as demais autoridades relacionadas direta ou indiretamente com o Sistema de Saúde da Corporação, desde que haja interesse específico, mas sem direito a voto.

§3º A reunião da CGFUSPOM não poderá ser instalada com menos de 4 (quatro) de seus membros com direito a

voto, bastando a aprovação da maioria absoluta para suas deliberações.

§4ºNenhum dos membros da comissão poderá ser representado ou substituído, salvo no caso de substituto que esteja

eventualmente respondendo pela função no caso de férias e demais afastamentos temporários.

Art. 2º - A CGFUSPOM se reunirá em sessões ordinárias de periodicidade mensal, e extraordinariamente sempre que

convocada, tudo na forma do art. 1º, §1º desta portaria.

§1º Caberá ao Diretor Geral de Saúde construir o calendário de reuniões semestrais e, após aprovado pelo presidente

da CGFUSPOM, providenciar a devida publicação no Boletim Ostensivo da Corporação.

§2º - As reuniões extraordinárias da comissão deverão ter pauta específica de deliberação e convocadas com pelo menos três dias úteis de antecedência da sua ocorrência.

§3º - Todos os membros com direito a voto são legitimados a solicitar a instauração das reuniões extraordinárias da CGFUSPOM, na forma do art. 1º. §1º, assim como o Comandante Geral da Polícia Militar de determiná-las , na forma do §2º do presente artigo.

§4º – As petições de solicitação de convocação de sessão extraordinária da CGFUSPOM serão encaminhadas ao

Diretor Geral de Saúde e, após a análise inicial dos requisitos formais do §2º, levadas a aprovação do Presidente da Comissão.

Art. 3º - A CGFUSPOM será responsável pela gestão estratégica da área de saúde da Corporação, assim como pelas

decisões de gestão orçamentária e financeira do fundo.

Parágrafo Único – Os valores arrecadados pelo fundo de saúde serão depositados em conta vinculada de rubrica

exclusiva, junto à instituição bancária oficial do Governo do Estado, aberta com autorização da Secretaria Estadual de Fazenda (SEFAZ/RJ), e subordinada tecnicamente às rotinas contábeis e administrativas estabelecidas pela SEPLAG/RJ e pela SEFAZ/RJ.

Art. 4º - As atribuições da comissão gestora do FUSPOM são divididas em dois grandes grupos, o primeiro de

atribuições gerais e o segundo de atribuições específicas.

§1º São atribuições gerais da CGFUSPOM, entre outras:

I.Estabelecer as prioridades na utilização de recursos do fundo de saúde. II.Ratificar as propostas elaboradas pelos Conselhos Técnicos da área de saúde;

III.Aprovar normas e instrumentos relativos à gestão do sistema de saúde da Corporação;

IV.Estabelecer metas institucionais de gestão e avaliar a execução das atividades relativas ao Sistema de Saúde da Corporação;

V.Definir diretrizes relativas à prestação da Assistência em Saúde Preventiva da Corporação, conforme propostas dos Conselhos Técnicos de Saúde, alinhados à Política de Pessoas da PMERJ;

VI.Definir diretrizes relativas à prestação da Assistência em Saúde Hospitalar da Corporação, conforme propostas dos Conselhos Técnicos de Saúde, alinhados à Política de Pessoas da PMERJ;

VII.Deliberar e decidir sobre o plano estratégico da gestão financeira do fundo;

VIII.Gerenciar o Fundo de Saúde observando o Plano de Aplicação dos Recursos (PAR) proveniente dos trabalhos dos Conselhos Técnicos;

IX.Assessorar o Comandante Geral no que diz respeito às normas internas e externas de regulamentação da prestação dos serviços de Saúde na Corporação;

X.Zelar pela unidade normativa relacionada à prestação dos serviços de Saúde na Corporação; XI.Analisar e decidir sobre casos não previstos nas normas;

XII.Analisar e decidir sobre os casos que, a critério do Comandante-Geral, devam ser submetidos à Comissão;

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I.Acompanhar a higidez, tempestividade e cumprimento de metas dos processos de suprimento de material e medi-camentos para as unidades de saúde;

II.Deliberar e decidir sobre os critérios a serem aplicados nos processos de ressarcimento pela utilização de serviços de saúde fora da rede oferecida pela Corporação;

III.Deliberar e decidir sobre as tabelas de valores a serem praticados nos processos de ressarcimento pela utilização de serviços de saúde fora da rede oferecida pela Corporação;

IV.Analisar e decidir acerca dos pedidos de ressarcimento pela utilização de serviços de saúde fora da rede oferecida pela Corporação, na forma da legislação;

V.Deliberar e decidir sobre normas relativas aos valores praticados no Sistema de Saúde da Corporação, assim como acerca de indenizações;

VI.Deliberar e decidir sobre norma relacionada aos conselhos técnico e fiscal da área de saúde, estabelecendo, entre outras regras, suas atribuições, periodicidade de reuniões, composição e quorum deliberativo;

VII.Analisar e aprovar relatórios periódicos emitidos pelo órgão responsável pela operacionalização dos processos de ressarcimento;

VIII.Analisar e decidir acerca de requerimentos e petições encaminhadas a comissão, inclusive em grau de recurso; IX.Analisar e emitir parecer acerca das propostas de despesas de investimentos no Sistema de Saúde, notadamente

acerca da aquisição de material e equipamentos, especializados ou não, mesmo que não seja utilizada receita do Fundo de Saúde, mas que possam implicar em impacto financeiro direta ou indiretamente no Fundo;

X.Analisar e decidir acerca das propostas feitas pelos Conselhos Técnicos de Saúde;

XI.Analisar e decidir questões referentes a convênios e contratos administrativos da área de saúde, a fim de evitar so-lução de continuidade na prestação dos serviços;

XII.Emitir relatório de gestão periodicamente, e encaminhar ao Comandante-Geral para ciência; XIII.Analisar e aprovar minutas de normas de saúde propostas pela área técnica;

Art. 5º - Os recursos orçamentários e financeiros do Fundo de Saúde poderão ser destinados a custear despesas

relacionadas com a (s):

I.Aquisições, obras e serviços diretamente relacionados à prestação dos serviços de saúde; II.Aquisições, obras e serviços necessários à gestão logística do sistema de saúde;

III.Contratação de serviços de saúde complementar pelo sistema do credenciamento, na forma da lei;

IV.Ressarcimento ao usuário por gastos realizados na prestação de serviços de saúde nas condições previstas em Lei ou norma;

V.Demais contratações julgadas necessárias pela CGFUSPOM para o bom funcionamento do sistema de saúde da PMERJ.

Art. 6º - Os Diretores Gerais de Saúde e de Odontologia são os responsáveis por levar à Comissão Gestora do Fundo de Saúde as demandas geradas por seus respectivos Conselhos Técnicos.

Art. 7º - Todas as decisões da Comissão Gestora do Fundo de Saúde deverão se fundar nas regras e princípios que

instruem a administração pública, especialmente os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade administrativa, publicidade, eficiência, razoabilidade e duração razoável dos processos.

Art. 8º - As reuniões e as decisões da Comissão Gestora do Fundo de Saúde serão registradas em atas próprias,

publicados seus extratos em Bol PM.

Art. 9ºFica revogada a Portaria PMERJ nº 359 de 23 de fevereiro de 2011, e demais disposições em contrário.

Art. 10 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2016.

EDISON DUARTE DOS SANTOS JUNIOR – CEL PM

Comandante-Geral

Referências

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