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Terapia de Estimulação do Esfíncter Esofágico Inferior EndoStim

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Academic year: 2021

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Terapia de Estimulação do Esfíncter

Esofágico Inferior EndoStim®

Desligue o Refluxo

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O que é a Terapia de Estimulação EndoStim?

A terapia de estimulação EndoStim é uma terapia para o tratamento da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) crônica por meio da estimulação elétrica de baixa energia do esfíncter esofágico inferior.

O que causa a DRGE?

A DRGE é uma condição causada pela entrada de uma grande quantidade de ácido estomacal no esôfago, muitas vezes relacionada à existência de uma válvula ou esfíncter fraco entre o esôfago e o estômago. Essa estrutura é chamada de esfíncter esofágico inferior, ou EEI. Normalmente, quando líquidos e alimentos passam pelo esôfago, ele abre para permitir a sua entrada no estômago. Após a passagem, a válvula se fecha. Quando o esfíncter está enfraquecido, os conteúdos e ácidos estomacais podem retornar ao esôfago provocando sintomas como azia e regurgitação.

Figura 1: Um EEI sadio se fecha Figura 2: Um EEI enfraquecido permite

• Azia

• Regurgitação

• Dor/desconforto no peito

• Laringite

• Tosse crônica (de longo prazo)

• Asma

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A DRGE crônica (de longo prazo) pode danificar o esôfago e resultar em complicações como úlceras (feridas abertas no esôfago), cicatrizes e dificuldade em engolir, podendo levar a uma condição pré-cancerosa chamada de esôfago de Barrett e, eventualmente, ao câncer do esôfago, embora isto seja raro. Para mais informações sobre estas condições, acesse

www.heartburncanceruk.org/

Ensaios clínicos mostraram que a estimulação elétrica do esfíncter esofágico inferior (EEI) pode restaurar a sua função, resultando na redução de ácido no esôfago e na melhora significativa nos sintomas da DRGE.

O EndoStim é apropriado para você?

Normalmente, o seu médico irá recomendar inicialmente mudanças no estilo de vida e o uso de antiácidos conhecidos como inibidores da bomba de prótons (PPI) para tratar a DRGE. Esses medicamentos controlam a produção de ácido, mas não têm como alvo o músculo do EEI enfraquecido. Por isso, alguns pacientes continuam a apresentar sintomas de DRGE mesmo tomando os medicamentos, especialmente após as refeições ou à noite. Outras pessoas podem não querer tomar medicamentos pelo resto de suas vidas.

Existe uma série de procedimentos cirúrgicos antirrefluxo disponíveis. O procedimento mais comum é chamado de fundoplicatura de Nissen. Esta é uma operação cirúrgica em orifício de fechadura (por laparoscopia) em que se realiza o reparo do diafragma (o músculo que separa a cavidade torácica do abdômen) e se envolve a porção superior do estômago ao redor do esôfago inferior para fortalecer o EEI enfraquecido. A fundoplicatura de Nissen é segura e eficaz, mas pode provocar efeitos colaterais significativos e muitos pacientes podem não desejar se submeter a uma cirurgia tão invasiva.

A terapia EndoStim é uma opção menos invasiva que utiliza a

neuroestimulação para o tratamento do refluxo, sem a necessidade de alterar significativamente a sua anatomia. Se você não está satisfeito com o seu tratamento medicamentoso para a DRGE, seu médico pode sugerir a terapia EndoStim.

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O que a operação cirúrgica envolve?

A operação cirúrgica envolve a inserção

minimamente invasiva, ou laparoscópica, do Sistema de Estimulação de EEI EndoStim realizada sob anestesia geral, o

que significa que você estará dormindo durante toda a operação.

Durante o procedimento laparoscópico, o cirurgião

colocará dois eletrodos de estimulação na parte inferior de seu esôfago. Os eletrodos estarão conectados a um cabo condutor que é colocado em um pequeno bolso logo abaixo da pele abdominal e conectado ao estimulador EndoStim. Em seguida, o local

do implante será fechado, um curativo adequado será feito e uma atadura de compressão será colocada no local. O procedimento geralmente dura cerca de 60 minutos e a maioria dos pacientes pode ir para casa no mesmo dia.

Ligando seu dispositivo EndoStim

Seu Estimulador EndoStim será ligado com o Programador EndoStim, um dispositivo de programação sem fio. Seu médico lhe dirá quando seu dispositivo será ativado e os motivos dessa ativação. Isto acontecerá durante a operação cirúrgica ou no hospital, antes de receber alta. Em certas situações, a ativação pode ser adiada até a sua consulta de acompanhamento pós-operatório. Você começará a receber a terapia logo que o seu dispositivo for ligado e não sentirá a estimulação.

A comunicação sem fio entre o Programador e o Estimulador permite que o seu médico ligue e desligue a terapia, obtenha informações sobre como o seu dispositivo está funcionando e controle as configurações de estimulação do seu

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Depois da operação cirúrgica

Seu médico irá sugerir um cinto de compressão e dará instruções nutricionais para facilitar a sua recuperação. As instruções nutricionais podem ser semelhantes a estas:

Acompanhamento

Você retornará para uma consulta de acompanhamento padrão com o seu cirurgião entre 1 e 6 semanas após a sua operação cirúrgica. Ocasionalmente, geralmente uma vez por ano, será solicitado que você retorne em visitas ao médico da sua cirurgia para avaliação. Neste momento, seu médico avaliará a sua terapia e fará ajustes, se necessário, com um programador sem fio.

Voltando ao trabalhando e retornando

às atividades normais

Você poderá precisar de 1-2 semanas de licença, dependendo da natureza do seu trabalho. Você poderá retomar a prática de exercícios de levantamento e extenuantes após 6 semanas. Com base em sua condição individual, seu médico pode fornecer uma sugestão adicional.

ESTÁGIO 1: DIETA DE LÍQUIDOS CLAROS

– p. ex., água - noite da cirurgia

ESTÁGIO 2: DIETA LEVE

– p. ex., sopa ou purê de batata – manhã após a cirurgia. Continuar por 3-7 dias após a cirurgia ou conforme tolerado

ESTÁGIO 3: TRANSIÇÃO PARA UMA DIETA REGULAR

– Iniciar cerca de 3-7 dias após a cirurgia

ESTÁGIO 4: DIETA REGULAR

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Quais são os possíveis riscos?

Embora complicações sejam raras, existem riscos associados com todas operações minimamente invasivas e anestesias gerais. Estes incluem danos ao intestino ou outros órgãos abdominais e perfuração (formação de um buraco) do esôfago. Para uma descrição completa dos riscos e possíveis complicações, consulte o seu médico.

Efeitos colaterais comuns

Os efeitos colaterais mais comuns são irritação, dor e/ou inchaço no local de implante do estimulador e/ou do cabo condutor. A maioria dos desconfortos acaba em menos de um mês. Para uma lista completa dos possíveis efeitos colaterais, consulte o seu médico.

Quanto tempo dura a bateria?

Existem duas versões do dispositivo EndoStim. O sistema EndoStim I tem uma bateria que dura aproximadamente 10 anos. O sistema EndoStim II, um dispositivo menor, tem uma bateria que dura aproximadamente 7 anos. No final da vida útil da bateria do dispositivo, este pode ser substituído pelo seu médico em um procedimento simples. Seu médico explicará ou demonstrará para você.

Posso me submeter a exames de IRM?

Com o sistema EndoStim II, você pode se submeter com segurança a exames de IRM de todo o corpo sob condições específicas. Com o sistema EndoStim I, você pode se submeter a exames de IRM da cabeça ou extremidades (membros) somente sob condições específicas detalhadas nos manuais do usuário do EndoStim. Consulte seu médico antes de ser submetido a qualquer exame de IRM para garantir que todas as precauções de segurança sejam observadas.

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Posso passar por detectores de metal no aeroporto?

Após a operação, você receberá um cartão de identificação médico indicando que você possui um dispositivo médico implantado. Na área de segurança do aeroporto, informe a equipe de segurança que você possui um dispositivo médico implantado e apresente seu cartão de identificação. Nenhum dano deve ocorrer no sistema implantado.

Quais são os benefícios da Terapia EndoStim?

Estudos clínicos mostram que mais de 90% dos pacientes que recebem tratamento EndoStim apresentam um alívio nos sintomas de DRGE e não dependem mais do uso diário de medicamentos para a doença. Além disso, tendo em vista que a operação cirúrgica do EndoStim não provoca nenhuma mudança significativa em sua anatomia, os pacientes raramente apresentam efeitos colaterais como dificuldade em engolir e distensão abdominal, que às vezes são associados com outras operações antirrefluxo (como fundoplicatura de Nissen). Os pacientes que receberam o dispositivo EndoStim podem ser subsequentemente submetidos a outras operações cirúrgicas antirrefluxo, se necessário. Alguns dados coletados de pacientes que já utilizaram o EndoStim são exibidos abaixo. O gráfico mostra os resultados de um diário preenchido todos os dias pelos pacientes durante os três primeiros anos de tratamento e evidencia uma queda no número de dias em que os pacientes reclamaram de sintomas de azia e regurgitação durante o dia e à noite.

Inclui todos os participantes nos estudos clínicos CS004 e CS005 que receberam uma terapia EndoStim contínua (conforme o protocolo) (57 pacientes na linha de base, 43 no mês 12, 26 no mês 24, 15 no mês 36). Dados: medianas.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Baseline YR 1 YR 2 YR 3 % A ver ag e D iar y D ay s Daytime Heartburn Nocturnal Heartburn 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Baseline YR 1 YR 2 YR 3 % A ver ag e D iar y D ay s Daytime Regurgitation Nocturnal Regurgitation

HEARTBURNAZIA REGURGITATIONREGURGITAÇÃO

% média de dias no diário % média de dias no diário

Linha de base Ano 1 Ano 2 Ano 3 Linha de base Ano 1 Ano 2 Ano 3 Azia durante o dia

Azia durante a noite

Regurgitação durante o dia Regurgitação durante a noite

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Para mais informações: EndoStim BV Toernooiveld 300 6525 EC, Nijmegen Holanda www.endostim.com Prinsessegracht 20 2514 AP, Haia

Observação importante: Este informativo é destinado somente para fornecer informações gerais e não para servir como uma base definitiva para diagnósti-co ou tratamento. É de extrema importância que você diagnósti-consulte o seu médidiagnósti-co sobre a sua condição específica, contraindicações e possíveis complicações. Este tratamento é contraindicado para pacientes com doenças cardíacas. Rec-lamações sobre a terapia EndoStim podem não se aplicar a todos os pacientes.

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Referências

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