Jamie Squire/Fifa Página 6
Alemanha
sofre, mas
supera a
Argélia na
prorrogação
por 2 a 1 e,
agora, vai
encarar a
França
NO SUFOCO
Jef f Gross/Fif aFrança
pressiona
no final,
derrota a
Nigéria e,
agora, vai
encarar a
Alemanha
Página 5Neymar é poupado, mas pega Colômbia
Colombianos pregam respeito ao Brasil
Neymar não preocupa para enfrentar a Colôm-bia, na próxima sexta-feira (4), pelas quartas de final da Copa do Mun-do, mas vai ser poupado de alguns treinamentos até a dia da partida, em Fortaleza. O camisa 10 chegou mancando on-tem à Granja Comary, em Teresópolis (RJ), após o grupo se reapre-sentar no Rio de Janei-ro depois de ganhar o domingo de folga.
O departamento mé-dico da seleção informou que o atacante do Barcelo-na tem uma lesão Barcelo-na coxa esquerda e outra no joelho direito, devido a pancadas recebidas no jogo com o Chile. Porém, o craque estará pronto para jogar na Arena Castelão.
Neymar faz tratamento com gelo e choque no local
Atacante não vai
participar de alguns
treinos antes do jogo
das quartas de final
desde sábado, quando a seleção venceu os chilenos nos pênaltis, por 3 a 2, em Belo Horizonte, após empate por 1 a 1 no tempo normal. Mesmo durante a folga de domingo, o ata-cante recebeu tratamento
TERESÓPOLIS – Após chegar às quartas de final como uma das sensações da Copa do Mundo, a Colômbia ini-ciou a semana com dis-curso de que o Brasil, seu adversário da próxima sexta-feira (4), merece respeito, apesar de ainda não ter empolgado.
“Fizemos boas apre-sentações, enquanto o
de profissionais que tra-balharam com ele quando atuava pelo Santos, e sua coxa já está menos inchada.
Ontem, Neymar não foi a campo, assim como todos os outros jogadores que atuaram mais de 45
minu-Brasil não fez o que todos esperavam. Porém, sabe-mos que será uma partida diferente. O Brasil tem uma seleção preparada”, disse o zagueiro Sanchez, em en-trevista concedida em Cotia. A campanha da Colôm-bia até aqui sugere certo favoritismo, mas é justa-mente esse pensamento que os jogadores do time querem afastar. Até aqui a
tos contra os chilenos. Jô e Ramires, que entraram no segundo tempo, mas jogaram da prorrogação inteira, fizeram apenas re-cuperação física na piscina do centro de treinamento da CBF em Teresópolis.
equipe venceu os quatro jo-gos que fez, inclusive con-tra o bicampeão do torneio, o Uruguai, nas oitavas de final da competição.
A Colômbia tem o segun-do melhor ataque (11 gols) e levou só dois gols. Está entre as equipes que menos troca passes (279 por parti-da). Tem um dos menores índices de finalização, mas é o time de melhor pontaria,
Gaspar Nóbrega/Vipcomm
Herói da classificação, Júlio César trabalhou ontem no campo da Granja Comary
Oscar, com um arra-nhão que inflamou na coxa esquerda; Luiz Gus-tavo, com uma pancada no joelho direito; e Da-vid Luiz, com a contra-tura na região dorsal que quase o tirou do jogo das oitavas de final, também fizeram tratamento.
A lesão de David me-lhorou e, segundo o médi-co José Luiz Runmédi-co, o za-gueiro estará bem melhor na partida de sexta-feira, que começa às 17h. Oscar também não preocupa. Luiz Gustavo está suspen-so por causa do segundo cartão amarelo e não vai jogar na sexta. O volante terá mais tempo para se recuperar caso o Brasil passe pelos colombianos e vá à semifinal.
Os três goleiros da se-leção brasileira, incluindo o titular e herói Júlio Cé-sar, e os oito jogadores de linha restantes – Maicon, Maxwell, Henrique; Dante, Paulinho, Bernard; Her-nanes e Willian – foram a campo e trabalharam tec-nicamente. (Folhapress)
segundo o Datafolha. “Não vamos mudar. Vamos só tomar as precauções neces-sárias”, afirmou o atacante Adrián Ramos.
Sanchez, que só não en-frentou o Japão na primeira fase do torneio, admitiu que deve ficar responsável por marcar Neymar, mas também minimizou esse duelo particular. “Neymar é uma estrela mundial, um
diferenciado. Talvez pas-se pela zona que eu jogo, mas outros também vão passar por ali. Por isso seria falta de respeito com o Brasil falar apenas do Neymar. Respeito todos os jogadores, são muito técnicos. O Bra-sil será um adversário difícil, não somente o Neymar”, disse San-chez. (Folhapress)
Vaga sofrida expõe desgaste emocional
Fátima Bernardes: ‘choro incomoda muito os homens’
A dramática classifica-ção da seleclassifica-ção no sábado (28), no Mineirão, expôs o desgaste emocional da equipe. Antes e durante a vitória, nos pênaltis, contra o Chile, vários jo-gadores e integrantes da comissão técnica chora-ram no gchora-ramado do está-dio de Belo Horizonte.
As imagens surpreende-ram. Mesmo assim, o volante Fernandinho disse que o time não precisa realizar “trabalho emocional” na reta final da Copa do Mundo. Na próxima sexta-feira (4), a equipe de Luiz Felipe Scolari enfrentará a Colômbia, em Fortaleza, pe-las quartas de final.
“Estamos nos preparan-do desde 26 de maio. Tive-mos uma boa conversa com os psicólogos. Todo mundo está preparado. Não é mais hora de trabalhar a parte emocional”, disse o jogador do Manchester City, na vol-ta aos treinos ontem (30). “O time é experiente e todo
Vários jogadores e
membros da comissão
técnica choraram no
gramado do Mineirão
mundo sabe o que tem de fazer. O que importa é mos-trar dentro de campo.”
Antes dos pênaltis, o goleiro Júlio César chorou compulsivamente no gra-mado. Depois pegou duas cobranças. Thiago Silva, que também chorou no campo, recusou-se a participar da primeira rodada de cobran-ças por se sentir inseguro. Fe-lipão e Neymar comemoram a vitória indo às lágrimas. Em jogos anteriores, Neymar
RIO – A quantidade de lá-grimas que escorreu nos ros-tos dos jogadores da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo causou diferentes opi-niões do público, mas para a jornalista Fátima Bernardes, a questão afeta mais os homens que as mulheres, de maneira geral, por causa do machismo existente na sociedade.
“É que o choro incomoda
mais que seja um momento crítico. Mesmo assim, man-tivemos a concentração na hora decisiva, na hora dos pênaltis. Talvez a pessoa que mais tenha se concen-trado tenha sido o Júlio César. Antes das cobranças, ele transmitiu confiança aos jogadores”, afirmou.
Protagonista de uma das maiores falhas de um goleiro brasileiro em Copas do Mun-do, Waldir Peres disse que o choro dos jogadores durante o hino “é estranho”. “O emo-cional dos jogadores tem de estar normal. Sentir o hino é normal, mas partir para o choro é estranho”, disse o ti-tular da seleção na Copa de 82. Waldir Peres falhou na abertura do Mundial.
Com experiência de qua-tro Mundiais na carreira, Emerson Leão não quis fazer comentários sobre o desgaste emocional da seleção. “Tem certas coisas que só quem convive no dia a dia tem con-dição de falar. O psicológico não devia ser comentado, já que 99% da seleção são joga-dores de repercussão inter-nacional. Eles estão cansados de jogar decisões muito mais difíceis do que essas da Copa”, disse Leão. (Folhapress)
Fernandinho: “Não é mais hora de trabalhar a parte emocional”
Gaspar Nóbrega/Vipcomm
e Thiago Silva também chora-ram durante o hino.
Fernandinho tentou mi-nimizar os episódios. “Não adianta dar ênfase a isso. Te-mos de pensar no jogo”, disse o volante, que vai atuar mais recuado na partida no Caste-lão. O jogador vai substituir Luiz Gustavo, que cumpre suspensão por ter recebido o segundo cartão amarelo na Copa na última partida.
Fernandinho afirmou que os jogadores estão
resol-vendo no vestiário os proble-mas emocionais. “A conversa foi muito boa. Todos são ex-perientes e cascudos. Con-versamos sobre isso no ves-tiário para mudar a situação dentro do campo”, acrescen-tou o jogador. O volante ad-mitiu a pressão dos torcedo-res, mas afirmou que o time manteve a concentração no jogo de sábado.
“A gente sabe disso. Como seres humanos, po-demos sentir emoções, por
muito os homens, ver um atle-ta de alto nível chorando, para vocês jornalistas que escrevem sobre futebol, principalmente. Não é como se estivéssemos à beira de um colapso. Acho que a visão feminina lida melhor com o choro. Não é desespero, é emoção. Até em uma relação de casal, se a mulher chora, in-comoda. Somos muito passio-nais”, disse Fátima, durante o
programa Seleção, do Sportv. Apesar de muitos jogado-res do Brasil terem chorado, as maiores críticas foram direcio-nadas às lágrimas do goleiro Júlio César antes da disputa de pênaltis contra o Chile, pelas oi-tavas-de-final do Mundial. Para Fátima, o choro não pode ser confundido com desequilíbrio.
“Qual é o problema de cho-rar? Se o choro não
comprome-ter o que você faz em campo… A desorganização em campo não é causada pela emoção. Eu vejo muito comprometimento quando vejo o choro, e não aba-lo”, continuou a jornalista.
Companheiro de “mesa” no programa, Paulo César Vascon-cellos confessou que também se emocionou com o camisa 12 da Seleção Brasileira. “Eu esta-va no Sportv no momento e
chorei junto. Quando a gente é pequeno costuma ouvir que ho-mem não chora, e isso marca”, comentou o carioca.
Fátima participa de sua quin-ta cobertura de Copa pela TV Globo (94, 2002, 2006 e 2010), tendo ficado fora da Copa de 1998, na França, por causa do nascimento de seus trigême-os com o também jornalista William Bonner. (Folhapress)
França derrota Nigéria e torcida local
Maioria no Mané
Garrincha, brasileiros
empurraram, sem
sucesso, os africanos
Maioria no estádio Mané Garrincha lotado, a torcida brasileira bem que tentou evitar, mas a França confirmou o favo-ritismo e se aproximou de um confronto com o Bra-sil ao bater a Nigéria por 2 a 0, ontem (30). Com o resultado, os Azuis joga-rão as quartas contra a Alemanha, na sexta-feira (4), no Maracanã. Quem avançar pega o vencedor de Brasil e Colômbia, que se enfrentam no mesmo dia, em Fortaleza.Os franceses só conse-guiram fazer o primeiro gol aos 34 minutos do segundo tempo. O segundo saiu nos acréscimos, quando o time da Nigéria se lançou ao ata-que em busca do empate.
Com o histórico do con-fronto contra os franceses na memória, os torcedo-res brasileiros incentiva-ram bastante os nigeria-nos. Houve até gritos de olé no começo do jogo no Mané Garrincha, mas sem sucesso: algozes de 1986, 1998 e 2006, os Azuis continuam se aproximan-do da seleção anfitriã.
Franceses e nigerianos fizeram um primeiro tem-po equilibrado em
Brasí-lia. A Nigéria foi um pouco melhor no início e chegou a fazer um gol aos 18 mi-nutos com Emenike, cor-retamente anulado pelo árbitro. Depois desse sus-to, a França passou a ter mais iniciativa, mas sofria com a má atuação dos seus dois atacantes, Benzema e Giroud, este num dia espe-cialmente infeliz.
As principais jogadas passavam pelos pés de Val-buena, pela direita. Ainda no primeiro tempo, o meia deu dois bons passes, des-perdiçados pelo meia Pogba e pelo lateral Debuchy.
O segundo tempo come-çou do mesmo jeito, com a França ligeiramente
me-Jeff Gross/Fifa
Pogba comemora seu gol na vitória francesa no Estádio Mané Garrincha
lhor. Os Bleus só passaram a ser mais perigosos quando o técnico Didier Deschamps trocou Giroud pelo atacante Griezmann, aos 16 minu-tos. Mais participativo, Ben-zema quase marcou um gol aos 26 minutos do segundo tempo, depois de tabela com Griezmann, mas o goleiro Enyema conseguiu defen-der. A bola ainda rebateu no atacante francês e quase en-trou, mas Moses conseguiu salvar em cima da linha.
A França pressionava bastante e quase abriu o placar com Cabaye, que carimbou a trave com um chute de longe. Desorga-nizada, a Nigéria mal
con-seguia chegar ao campo FONTE Fifa
Técnico
Pós-jogo
FRANÇA NIGÉRIA2 0
Lloris Debuchy Varane Koscielny Evra Cabaye Matuidi Pogba Valbuena (Sissoko) Benzema Giroud (Griezmann) D. Deschamps (FRA) Enyeama Ambrose Yobo Omeruo Oshaniwa Obi Mikel Onazi (R. Gabriel) Musa Odemwingie Moses (U. Nwofor) Emenike S. Keshi (NIG) DATA 30/6/14 HORÁRIO 13h ESTÁDIO Mané Garrincha ÁRBITRO Mark W. Geiger (EUA) CARTÕES AMARELOS Matuidi (FRA) MELHOR EM CAMPO Pogba (FRA) GOLSPogba (aos 34 min. do 2º tempo); Yobo (contra, aos 46 min. do 2º tempo)
adversário, com o ataque aparentemente cansado.
O gol francês finalmen-te saiu aos 34 minutos do segundo tempo. Valbuena cobrou escanteio, o goleiro Enyeama, que fazia ótima partida, falhou na saída, e a bola sobrou para Pogba marcar de cabeça.
Aos 46 minutos, o se-gundo gol. Valbuena, sempre ele, cruzou para
Griezmann.
Pressiona-do pelo atacante francês, o zagueiro Yobo marcou contra. Agora, apenas a Colômbia e a Alemanha separam o Brasil da equipe que evoca tantas más me-mórias para a torcida ver-de-amarela. (Folhapress)
Alemanha avança na prorrogação
Aos trancos, como
no tropeção de Müller,
europeus fizeram
2 a 1 na Argélia
Árbitro brasileiro anula corretamente gol argelino
Aos trancos, como no tropeção de Müller em co-brança de falta no segundo tempo, a Alemanha avan-çou às quartas-de-final da Copa, ao vencer a Argélia por 2 a 1 na prorrogação, ontem (30), em Porto Ale-gre. Os alemães dominaram a posse de bola (70%), mas o adversário africano vendeu caro a derrota e caiu de pé, com jogadores habilidosos e contra-ataques perigosos.
Os três gols saíram na pror-rogação. Schürrle e Özil marca-ram para a Alemanha, e Djabou descontou. Foi a primeira vitó-ria alemã sobre a Argélia, que ganhara os dois jogos anterio-res entre os dois times. Na sex-ta-feira, às 13h, no Maracanã, a Alemanha enfrentará a França, que eliminou a Nigéria.
Os termômetros marcavam 15ºC na hora do jogo, mas o vento provocava mais frio. O choque térmico enfrentado pelos alemães – que se concen-tram e jogaram toda a primeira fase no calor do Nordeste – fez a primeira vítima antes do jogo. Com febre, o zagueiro Hummels foi substituído por Mustafi.
Empurrada pela sua torcida, mais alta que a da Alemanha no Beira-Rio, a Argélia teve a primeira boa chance em contra-ataque aos nove min. Slima-ni, o argelino mais perigoso, avançou livre pela esquerda do ataque e encontrou Neuer fora da meta. Neuer correu e travou o chute de Slimani.
Aos 17 minutos, Lacen re-cebeu cruzamento e cabeceou para as redes, mas o brasileiro Sandro Ricci anulou o gol de forma correta, pois o argelino estava impedido. Ainda que com maior posse de bola, a Alemanha parecia atordoa-da em campo, errando pas-ses e perdendo bolas fáceis.
Schürrle comemora gol na vitória alemã sobre a Argélia
Jamie Squire/Fifa Técnico
Pós-jogo
ALEMANHA ARGÉLIA2 1
Neuer Mustafi (Khedira) Mertesacker Boateng Höwedes Lahm Schweinsteiger (Kramer) Kroos Özil (Schürrle) Götze Müller J. Löw (ALE) M�Bolhi Mandi Mostefa Belkalem Halliche (Bougherra) Ghoulan Lacen Feghouli Taider (Brahimi) Soudani (Djabou) Slimani V. Halilhodzic (BIH) DATA 30/6/14 HORÁRIO 17h ESTÁDIO Beira Rio ÁRBITRO S. M. Ricci (BRA) CARTÕES AMARELOS Halliche (AGL) CARTÕES VERMELHOS -MELHOR EM CAMPO M�Bolhi GOLSSchürrle, aos 2 minutos do 1º tempo da prorrogação; Özil, aos 14, e Djabou,
aos 15 do 2º tempo da prorrogação
FONTE Fifa Para a etapa final, o técnico
da Alemanha, Joachim Löw, substituiu Götze, que pouco fizera no jogo, por Schürrle. O time voltou com outro espírito, mais incisivo e eficiente. Logo aos três minutos, em chute travado com a defesa, Schürrle quase encobriu Mbolhi.
Aos 28 minutos, Feghouli ameaçou com chute rente à trave. Os argelinos cresceram de novo no jogo. Müller, aos 34, respondeu e cabeceou li-vre, forçando Mbolhi a fazer excelente defesa. Aos 42, o es-tádio todo foi aos risos, quan-do a Alemanha cobrou falta em jogada ensaiada na qual Müller tropeçou e engatinhou
para desviar da bola. Argélia aplaudida
Logo aos dois minutos da prorrogação, a pressão alemã surtiu efeito: Müller avan-çou pela direita e cruzou para Schürrle, que mandou para as redes. Minutos após perder boa chance, Özil se redimiu, aos 14 da etapa final, chutan-do para as redes rebote de fina-lização displicente de Schürrle. Djabou diminuiu para os argelinos, completando cru-zamento da direita e incen-diando os instantes finais da partida. Mesmo derrotada, a seleção da Argélia saiu aclama-da do Beira-Rio. (Folhapress)
PORTO ALEGRE – O árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci, 39 anos, teve mais tranquilidade para apitar o seu terceiro jogo na Copa do Mundo ontem (30), no confronto entre Alemanha e Argélia, em Porto Alegre, que resul-tou na classificação dos
alemães às quartas de fi-nal após a vitória de 2 a 1 na prorrogação.
Após trabalhar nos due-los França 3 x 0 Honduras e Alemanha 2 x 2 Gana, nos quais marcou 27 e 28 fal-tas, respectivamente, e dar até sete cartões amarelos, o profissional da arbitragem
de Minas Gerais conseguiu conduzir o encontro de on-tem com mais conversas e menos infrações. Foram 26 no total, mesmo com a partida contando com a prorrogação e sendo bem corrida, com poucas paralisações com escan-teios, laterais e faltas.
A única grande dúvi-da na partidúvi-da aconteceu logo aos 15 minutos do primeiro tempo, quando foi auxiliado pelo compa-triota Marcelo Van Gasse e anulou corretamente o gol de cabeça de Slimani, que estava impedido.
Antes, no entanto,
co-meteu somente um erro logo no início da partida. No lance, informado pelo seu outro auxiliar, Emer-son de Carvalho, anotou impedimento do alemão Mustafi, que recebeu passe na linha de fundo e se preparava para o cru-zamento. (Folhapress)
Contra Suíça, Messi pode chegar a 400 gols
Craque argentino
tenta atingir a marca
histórica hoje, às
13h, no Itaquerão
Craque recebe camisa do Corinthians depois de treino
A Argentina joga hoje (1º), contra a Suíça, às 13h, no Itaquerão, sua classificação para as quar-tas de final. A grande es-trela da equipe, Lionel Messi, está a dois gols de chegar aos 400 na carrei-ra. Com quatro anotados na Copa do Mundo até agora, o craque do Barce-lona pode atingir a marca contra a Suíça, nas oitavas de final da competição.
O adversário lhe traz boas lembranças. Foi contra os suíços que o atacante fez pela primeira vez três gols na mesma partida pela sele-ção. Aconteceu em amistoso disputado em Basileia e ven-cido pela Argentina por 3 a 1, em fevereiro de 2012.
“Messi está fazendo gran-de Mundial. Era o que nós esperávamos, o que ele es-perava, o que esperavam os companheiros e o torcedor argentino”, opinou o trei-nador Alejandro Sabella. A pergunta feita era sobre se o camisa 10 atual é tão prepon-derante para a equipe quan-to Maradona era na Copa de 1986. “Maradona era deter-minante e Messi também é.”
SÃO PAULO – Eleito quatro vezes melhor joga-dor do mundo, o argenti-no Lionel Messi ganhou ontem (30) uma camisa do Corinthians. O presente foi entregue após o jogador
Com a camisa da sele-ção, Messi tem 42 gols. É o segundo maior goleador da história da equipe, per-dendo apenas para Gabriel Batistuta, que anotou 56 vezes. Parece ser mera ques-tão de tempo para que Mes-si ocupe a primeira poMes-sição. Antes acusado de não ser decisivo em partidas de Copa do Mundo, hoje a Argentina depende demais dele. O time balançou a rede seis vezes na
fazer, ao lado dos compa-nheiros, o reconhecimento do gramado do Itaquerão, palco do jogo da Argentina contra a Suíça hoje (1º).
O uniforme tem o nú-mero 10 e a inscrição
primeira fase. Quatro foram de Messi, um de Marcos Rojo e o outro, contra. “Ele é o melhor do mundo. O Brasil tem Neymar, que é um joga-dor fantástico. Quando você tem jogadores assim, sem-pre há certa dependência”, disse Sabella. São 354 gols pelo Barcelona, onde con-quistou por quatro vezes o título de melhor do mundo (de 2009 a 2012).
Nos jogos do Mundial,
“Messi, bem-vindo à Arena Corinthians”. Depois de receber a camisa, o jogador posou para fotos.
Além de Messi, o técnico Alejandro Sabella, ex-assis-tente de Daniel Passarella
FONTE Fifa FOTOS Reprodução
ARGENTINA
SUÍÇA
Romero Garay Zabaleta Fernández Rojo Gago Mascherano Di María Higuaín Messi Agüero Alejandro Sabella (ARG)Benaglio Rodriguez Von Bergen Djourou Lichsteiner Inler Stocker Xhaka Shaqiri Behrami Drmic
Técnico Ottmar Hitzfeld (ALE)
O JOGO Data 1/7 Horário 13h Árbitro Jonas Eriksson Local (SUE) Arena Corinthians, São Paulo
Obs.: Prováveis escalações, sujeitas a alterações Mascher
Di María Higuaín
A
em 2005, e o volante Mas-cherano, que usou a cami-sa 3 do time do Parque São Jorge entre 2005 e 2006, também receberam camisas oficiais personalizadas.
A Argentina enfrenta
a Suíça às 13h. Se vencer, os argentinos jogarão nas quartas de final contra o vencedor do confronto Bélgica x Estados Unidos, que acontece às 17h, em Salvador. (Folhapress) a cada partida, quando o
camisa 10 entra em campo, os torcedores argentinos cantam uma música em sua homenagem. “Vení, vení, canta conmigo, que un ami-go vas a encontrar. Que de la mano de Leo Messi, to-dos la vuelta vamos a dar.” A tradução é: “Venha, venha, canta comigo, que um ami-go vais encontrar. Que da mão de Leo Messi todos va-mos dar a volta [olímpica]”.
Compacto
A maior preocupação do técnico argentino para o jogo contra a Suíça é o espaço dado aos rivais nos primeiros jogos. “Quero uma equipe compacta, que dificulte a chegada do ad-versário”, disse. Para isso, escalou Lavezzi no lugar de Aguero, lesionado. O novo titular marca mais do que o atacante machu-cado. (Folhapress)
Messi participou de cinco dos seis gols da Argentina
Bélgica e EUA buscam ‘primeiro escalão’
Forças em ascensão,
belgas e americanos
tentam entrar no rol dos
times com tradição
Quando Bélgica e EUA entrarem em campo no estádio da Fonte Nova às 17h de hoje (1º), esta-rá em jogo mais do que a vaga nas quartas. Duas forças em ascensão, as seleções belga e ameri-cana brigam para deixar o “segundo escalão” do futebol e se consolidar no rol das equipes com tradição de bons resul-tados em Mundiais.
Para isso, a Bélgica tem de provar que faz jus ao tí-tulo de “sensação” das elimi-natórias europeias, quando fez uma das melhores cam-panhas da sua história, com oito vitórias em dez jogos. Os EUA tentarão se livrar da pecha de eterna
promes-sa que carregam desde o iní-cio dos anos 1990, quando o “soccer” começou a se popu-larizar no país.
Na condição de cabe-ça de chave do Grupo H e com três vitórias na pri-meira fase, os belgas são favoritos, mas têm a obri-gação de jogar um futebol menos burocrático que nos jogos anteriores, ante Rús-sia, Argélia e Coreia do Sul – times considerados mais fracos que os EUA.
O técnico da Bélgica, Marc Wilmots, disse não estar preocupado se sua equipe vai “receber elo-gios”, mas em avançar para a próxima fase. “É a primei-ra vez que chegamos a esta fase com nove de nove pon-tos disputados. Estamos dentro do planejamento, e a equipe está coesa.”
O time, contudo, deve ter dois desfalques: os za-gueiros Vincent Kompany
e Thomas Vermaelen, com problemas musculares. A Bélgica teve seu melhor re-sultado em Copas em 1986, quando chegou às semifi-nais e ficou em quarto lugar. Os EUA, por sua vez, veem-se na obrigação de ir mais longe depois de se classificar em um grupo for-te, com Alemanha, Gana e Portugal. “Estamos famin-tos. Não nos contentaremos com as oitavas de final”, dis-se o atacante Dempdis-sey.
O técnico Jürgen Klins-mann fez coro. Disse que a equipe vai jogar “com fome de bola” e que “o céu é o limite” para a campanha. Para avançar, os norte-ame-ricanos têm como armas o preparo físico – foi a equipe que mais correu em campo na primeira fase – e a disci-plina tática. Também terão a volta do atacante Altidore, liberado pelo departamento
médico. (Folhapress) FONTE Fifa FOTOS Reprodução
BÉLGICA
EUA
Courtois Vertonghen Kompany Van Buyten Alderweireld Defour Dembélé Hazard Fallaini Origi Mirallas Mark Wilmots (BEL)Howard Cameron Beasley Johnson Besler Bradley Beckerman Zusi Jones Bedoya Dempsey
Técnico Jürgen Klinsmann (ALE)
O JOGO Data 1/7 Horário 17h Árbitro Djamel Haimoudi Local (ALG) Arena Fonte Nova, Salvador
Obs.: Prováveis escalações, sujeitas a alterações
Copa do Mundo 2014
FINAL
3º LUGAR
OITAVAS
QUARTAS
SEMI
OITAVAS
QUARTAS
SEMI
BRASIL 1���� 1��2� 2 0 2 0 CHILE COLÔMBIA URUGUAI FRANÇA NIGÉRIA ALEMANHA ARGÉLIA HOLANDA MÉXICO 2 1 1 (5) 1 (3) COSTA RICA GRÉCIA ARGENTINA SUÍÇA BÉLGICA EUA 30/6 - 13h - Mané Garrincha4/7 - 13h - Maracanã 13/7 - 16h - Maracanã 5/7- 13h - Mané Garrincha
12/7 - 17h - Mané Garrincha 30/6 - 17h - Beira Rio 1/7- 13h - Itaquerão 1/7 - 17h - A. Fonte Nova 28/6 - 13h - Mineirão 4/7 - 17h - Castelão 8/7 - 17h - Mineirão
5/7 - 17h - Arena Fonte Nova 28/6 - 17h - Maracanã
29/6 - 13h - Castelão
29/6 - 17h - A.Pernambuco
BRASIL HOLANDA
COLÔMBIA COSTA RICA
FRANÇA FONTE Fifa