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LEGISLAÇÃO LEI N , DE 3 DE JULHO DE Institui a Gratificação de Estímulo à Docência no Magistério Superior, e dá outras providências.

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LEGISLAÇÃO

LEI N2 9.678, DE 3 DE JULHO DE 1998 Institui a Gratificação de Estímulo à Do-cência no Magistério Superior, e dá outras providências.

o

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional de-creta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 12 É instituída a Gratificação de

Estí-mulo à Docência no Magistério Superior de-vida aos ocupantes dos cargos efetivos de Professor do 32 Grau, lotados e em exercício

nas instituições federais de ensino superior, vinculadas ao Ministério da Educação e do Departamento e do Desporto - MEC.

§ 12 Os valores a serem atribuídos à Grati-ficação instituída no caput corresponderão é pontuação atribuída ao servidor, até o máximo de cento e quarenta pontos, sendo cada ponto equivalente ao valor estabelecido no Anexo desta Lei, observado o limite fixado no art.

10 da Lei n2 9.624, de 2 de abril de 1998.

§ 22 A pontuação será atribuída a cada ser-vidor em função da avaliação de suas ativida-des na docência, na pesquisa e na extensão, observado o seguinte:

I - dez pontos por hora-aula semanal, até o máximo de cento e vinte pontos;

II - um máximo de sessenta pontos pelo resultado da avaliação qualitativa das ativida-des referidas neste parágrafo.

§ 32 O resultado da avaliação prevista no

inciso II do § 22 deste artigo somente será

computado quando satisfeito o disposto no art. 57 da Lei n2 9.394, de 20 de dezembro de

1996.

§ 42 U ma comissão nacional a ser designada pelo MEC regulará e divulgará, no prazo de noventa dias, a contar da vigência desta Lei, as formas e fatores de avaliação qualitativa do desempenho docente, bem como os

crité-rios de atribuição de pontuação por natureza das atividades descritas no § 22.

§ 52 A avaliação de que trata o parágrafo anterior terá periodicidade anual, iniciando-se em 1998, e será realizada por uma comissão composta do docentes internos e externos à

instituição federal de ensino superior. § 62 Cada instituição federal de ensino su-perior deverá elaborar e publicar no Diário Oficial da União regulamento adequando às suas condições específicas o sistema de ava-liação do desempenho docente previsto no § 42 deste artigo.

§ 72 O regulamento da instituição de ensino

superior, ao estabelecer os critérios para a pontuação, levará em conta as peculiaridades dos diversos regimes de trabalho.

Art. 22 A gratificação de que trata o artigo

anterior é devida em conjunto, de forma não cumulativa, com a Gratificação de Atividade de que trata a Lei Delegada n2 13, de 27 de

agosto de 1 992.

Art. 32 A partir da data de vigência desta

Lei e até a conc lusão do primeiro processo de avaliação de que trata o inciso II do § 22 do

art. 12, os servidores de que trata o art. 111

perceberão a gratificação calculada com base em sessenta por cento da pontuação máxima fixada no § 12 do art. 12 .

Parágrafo único. Concluída a avaliação re-ferida no caput, se a pontuação obtida pela servidor for superior a sessenta por cento da pontuação máxima, a diferença será devida a partir da data de vigência desta Lei.

Art. 42 (VETADO)

§ 12 Os servidores referidos no art. 12 ,

re-gularmente afastados para qualificação em programas de mestrado ou doutorado ou es-tágio de pós-doutorado, e os servidores ocu-pantes de função gratificada FG 1 e FG 2, na própria instituição, poderão perceber a

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grati-ficação calculada com base em percentual su-perior a sessenta por cento da pontuação má-xima fixada no § 12 do art. 112, desde que

tenham as suas atividades avaliadas nos ter-mos do regulamento a que se refere o § ()l! do art. 12.

§ 22 (VETADO)

§ 32 O docente servidor cedido para

exercí-cio de cargo de natureza especial ou DAS 6, 5 ou 4, ou cargo equivalente na Administração Pública, tem direito à referida gratificação e estímulo calculada a partir da média aritmé-tica dos pontos utilizados para fins de paga-mento da gratificação durante os últimos vinte e quatro meses em que a percebeu antes da cessão.

§ 4l! Na impossibilidade do cálculo da mé-dia referida no caput, o número de pontos considerados para o cálculo equivalerá a ses-senta por cento do máximo de pontos fixados no § 12 do art. 12 .

Art. 52 O docente aposentado ou beneficiá-rio de pensão, na situação em que o referido aposentado ou instituidor que originou a pen-são tenha adquirido o direito ao benefício quando ocupante de cargo efetivo referido nesta Lei, tem direito à referida gratificação de estímulo calculada a partir da média arit-mética dos pontos utilizados para fins de pa-gamento da gratificação durante os últimos vinte e quatro meses em que a percebeu.

§ 12 Na impossibilidade do cálculo da

mé-dia referida no caput, o número de pontos considerados para o cálculo equivalerá a ses-senta porcento do máximo de pontos fixados no § 12 do art. 12 •

§ 22 É vedada a concessão ou revisão da

gratificação instituída por esta Lei em virtude de titulação posterior à aposentadoria.

Art. ()l! sobre os valores fixados no Anexo

incidirão os índices de reajuste geral conce-didos aos servidores públicos federais civis a partir da publicação desta Lei.

Art. 72 Esta Lei entra em vigor na data de

sua publicação.

Brasília, 3 de julho de 1998, 1772 da

Inde-pendência e 11 ()l! da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Paulo Renato Souza

RAZÕES DE VETO Mensagem n2 834

Senhor Presidente do Senado Federal, Comunico a Vossa Excelência que, nos ter-mos do parágrafo 12 do artigo 66 da

Consti-tuição Federal, decidi vetar parcialmente, por inconstitucionalidade e contrário interesse público, o Projeto de Lei n2 37, de 1998 (n2

4.605/98 na Câmara dos Deputados), que "Institui a Gratificação de Estímulo à Docên-cia no Magistério Superior, e dá outras pro-vidências:

Ouvido, o Ministério da Educação e do Des-porto assim se manifestou:

Caput e § 2!! do art. 4!!

" Art. 4l! Os servidores que se encontrem em exercício de Cargo de Direção - CD, na própria instituição, terão direito à gratificação calculada com base na pontuação máxima fi-xada no § 12 do art. 12 .

§ 22 O disposto no § 32 do art. 12 aplica-se

na hipótese prevista no parágrafo anterior

Razão do veto

"A redação conferida no caput do disposi-tivo em tela implica aumento de despesa em relação ao projeto original, uma vez que eleva de 60% para 100% a pontuação utilizada para o cálculo da gratificação devida aos ocupantes de cargo de direção nas instituições providên-cia que contraria o disposto no art. 63, inciso I, da Constituição Federal. Ademais, também se contraria o espírito geral do projeto, qual seja a vinculação da gratificação às atividades do ensino, pesquisa e extensão.

A alteração introduzida no § 22 inverte toda

a lógica do tratamento que se pretendeu dis-pensar aos ocupantes de funções gratificadas FG-I e FG-2, que, pelas características das atribuições na administração acadêmica das instituições, dificilmente teriam condições de alcançar boa pontuação caso sujeitos àquela exigência.

Desta forma, o veto ao § 22 é necessário

para evitar prejuízos àquele conjunto de ser-vidores que desempenha principalmente as funções de chefes de departamento e coorde-nadores de cursos de pós-graduação."

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Estas. Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar em parte o projeto em causa, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.

LEI

Nº-

9.695, DE 20 DE AGOSTO DE 1998 Acrescenta incisos ao art. li!. da Lei ni!. 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe sobre os crimes hediondos, e altera os arts. 2l!, 51!. e

la

da Lei nl!. 6.437, de 20 de agosto de 1977, e dá outras providências.

o

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional de-creta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 111 O art. 111 da Lei nll 8.072, de 25 de

julho de 1990, alterado pela Lei nIl8.930, de 6 de setembro de 1994, passa a vigorar acres-cido dos seguintes incisos:

"Art. 111 ... ..

VII-A - (VETADO)

VII-B - falsificação, corrupção, adultera-ção ou alteraadultera-ção de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 111, § IILA e § IILB, com a redação dada pela Lei nIl9.677, de 2 de julho de 1998)."

Art. 2111 Os arts. 211, 511 e 10 da Lei nll 6.437,

de 20 de agosto de 1977, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 211 ... ..

IX - proibição de propaganda;

X - cancelamento de autorização para fun-cionamento da empresa;

Xl - cancelamento do alvará de licencia-mento de estabelecilicencia-mento;

XI-A - intervenção no estabelecimento que receba recursos públicos de qualquer es-fera.

§ 11LA. A pena de multa consiste no paga-mento das seguintes quantias:

I - nas infrações leves, de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 20.000,00 (vinte mil reais);

11 - nas infrações graves, de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais);

Brasília, 3 de julho de 1998.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

III - nas infrações gravlsslmas, de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).

§ 11LB. As multas previstas neste artigo se-rão aplicadas em dobro em caso de reincidên-cia.

§ 11LC. Aos valores das multas previstas nesta Lei aplica-se-á o coeficiente de atuali-zação monetária referido no parágrafo único do art. 211 da Lei nll 6.205, de 29 de abril de

1975.

§ IILD. Sem prejuízo do disposto nos arts. 411 e 62 desta Lei, na aplicação da penalidade de multa a autoridade sanitária competente levará em consideração a capacidade econô-mica do infrator."

"Art. 511 A intervenção no estabelecimento,

previsto no inciso Xl-A do art. 211, será decre-tada pelo Ministro da Saúde, que designará interventor, o qual ficará investido de poderes de gestão, afastados os sócios, gerentes ou diretores que contratual ou estatutariamente são detentores de tais poderes e não poderá exceder a cento e oitenta dias, renováveis por igual período. (NR).

§ 111 Da decretação de intervenção caberá

pedido de revisão, sem efeito suspensivo, di-rigido ao Ministro da Saúde, que deverá apre-ciá-lo no prazo de trinta dias. (RN)

§ 211. Não apreciado o pedido de revisão no prazo assinalado no parágrafo anterior, cessa-rá a intervenção de pleno direito, pelo simples decurso do prazo. (NR)

§ 21LA. Ao final da intervenção, o interven-tor apresentará prestação de contas do período que durou a intervenção."

"Art. 10 ... .. 111 - Instalar ou manter em funcionamento consultórios médicos, odontológicos e de pes-quisas clínicas, clínicas de hemodiálise,

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ban-cos de sangue, de leite humano, de olhos, e estabelecimentos de atividades afins, institu-tos de esteticismo, ginástica, fisioterapia e de recuperação, balneários, estâncias hidromine-rais, termais, c1imatéricas, de repouso, e con-gêneres, gabinetes ou serviços que utilizem aparelhos e equipamentos geradores de raios X, substâncias radioativas, ou radiações ioni-zantes e outras, estabelecimento, laboratórios, oficinas e serviços de ótica, de aparelho ou materiais óticos, de prótese dentária, de apa-relhos ou materiais para uso odontológico, ou explorar atividades comerciais, industriais, ou filantrópicas, com a participação de agentes que exerçam profissões ou ocupações técnicas e auxiliares relacionadas com a saúde, sem licença do órgão sanitário competente ou con-trariando o disposto nas demais normas legais e regulamentares pertinentes:

Pena - advertência, intervenção, interdi-ção, cancelamento da licença e/ou multa; (NR)

X - ... .

Pena - advertência, intervenção, interdi-ção, cancelamento de licença e/ou multa; (NR)

XlII- ... . Pena - advertência, intervenção, interdi-ção, cancelamento da licença e registro e/ou multa; (NR)

XlV- ... . Pena - advertência, intervenção, interdi-ção, cancelamento de licença e registro e/ou multa. (NR)

Art. 311 Esta Lei entra em vigor na data de

sua publicação.

Brasília, 20 de agosto de 1998; 17711 da

Independência e 11 ()I! da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Paulo Affonso Martins de Oliveira

José Serra

RAZÕES DO VETO Mensagem n2 976

Senhor Presidente do Senado Federal,

Comunico a Vossa Excelência que, nos ter-mos do parágrafo 12 do artigo 66 da Consti-tuição Federal, decidi vetar parcialmente, por contrariar o interesse público, o Projeto de Lei n2 39, de 1998 (nll 4.628/98 na Câmara dos

Deputados), que" Acrescenta incisos ao art. 12 da Lei n2 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe sobre os crimes hediondos, e altera os arts. 22, 52 e 10 da Lei n2 6.437, de 20 de agosto de 1977, e dá outras providências" .

Ouvidos, os Ministérios da Justiça e da Saú-de opinaram pelo veto ao inciso VII-A que o art. 111 do projeto pretendeu acrescentar ao art.

12 da Lei nll 8.072, de 25 de julho de 1990,

com a redação que lhe deu a Lei n2 8.930, de 6 de setembro de 1994.

"Art. 111 ... ..

VIII-A - corrupção, adulteração, falsifica-ção ou alterafalsifica-ção de substância ou produto alimentício destinado a consumo, tomando-o nocivo à saúde ou reduzindo-lhe o valor nu-tritivo (art. 272, caput e § 112..A e § 111, com a redação dada pela Lei nll 9.677, de 2 de julho

de 1998);

Razões do veto

"O tipo penal previsto no art. 272, ao des-crever as diversas condutas passíveis de pu-nição, contempla a adulteração de produtos alimentícios que possa causar danos à saúde ou reduzir o seu valor nutritivo.

A última situação descrita - adulteração de produtos alimentícios com redução do va-lor nutritivo - poderá ensejar que se consi-dere crime hediondo qualquer alteração, ainda que insignificante, de produto alimentício que acarrete a redução de seu valor nutritivo. A abertura textual do tipo penal sob análise pode permitir sua aplicação com amplo grau de subjetividade ou discrição. Tal fato já seria suficiente per se para se não recomendar a sua inclusão no rol dos crimes considerados he-diondos. É fácil ver, outrossim, que uma aná-lise acurada das conseqüências indica que, em muitos casos, tal qualificação acabará por afrontar a idéia de razoabilidade ou de pro-porcionalidade positiva, entre nós, no art. 52, inciso LIV, da Constituição (princípio do de-vido processo legal).

É certo, outrossim, que a qualificação de uma dada ação ou omissão como crime

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he-diondo não pode ser banalizada. sob pena de se retirar o significado específico que o cons-tituinte e o legislador pretenderam conferir a esse especialíssimo mecanismo institucio-nal."

Estas, Senhor Presidente, as razões que me

levaram a vetar em parte o projeto em causa. as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.

Brasília, 20 de agosto de 1998. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

DECRETO

Nº-

2.661, DE 8 DE JULHO DE 1998 Regulamenta o parágrafo único do art. 27 da Lei n!! 4.771, de J 5 de setembro de J 965 (código florestal), mediante o estabelecimen-to de normas de precaução relativas ao em-prego do fogo em práticas agropastoris e flo-restais, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o dis-posto no parágrafo único do art. 27 da Lei n2

4.771, de 15 de setembro de 1965, e no art. 92 da Lei n2 6.938, de 31 de agosto de 1981; DECRETA: CAPÍTULO I DA PROIBIÇÃO DO EMPREGO DO FOGO

Art. 12 É vedado o emprego do fogo:

I - nas florestas e demais formas de vege-tação;

11 - para queima pura e simples, assim entendida aquela não carbonizável, de

a) aparas de madeira e resíduos florestais produzidos por serrarias e madeireiras, como forma de desarte desses materiais;

b) material lenhoso, quando seu aproveita-mento for economicamente viável;

III - numa faixa de:

a) quinze metros dos limites das faixas de segurança das linhas de transmissão e distri-buição de energia elétrica;

b) cem metros ao redor da área de domínio de subestação de energia elétrica;

c) vinte e cinco metros ao redor da área de domínio de estações de telecomunicações;

d) cinqüenta metros a partir de aceiro, que deve ser preparado, mantido limpo e não cul-tivado, de dez metros de largura ao redor das Unidades de Conservação;

e) quinze metros de cada lado de rodovia estaduais e federais e de ferrovias, medidos a partir da faixa de domínio;

IV - no limite da linha que simultanea-mente corresponda:

a) à áreas definida pela circunferência de raio igual a onze mil metros, tendo como ponto central o centro geométrico da pista de pouso e decolagem de aeródromo;

b) à área cuja linha perimetral é definida a partir da linha que delimita a área patrimonial de aeródromo, dela distanciando no mínimo dois mil metros, externamente, em qualquer de seus pontos.

Parágrafo único. Após o transcurso de cinco anos da data de publicação deste Decreto, ficará proibido o uso do fogo, mesmo sob a forma de Queima Controlada, para queima de vegetação contida numa faixa de mil metros de aglomerado urbano de qualquer porte, de-limitado a partir do seu centro urbanizado ou de quinhentos metros a partir do seu perímetro urbano, se superior.

CAPÍTULO II

DA PERMISSÃO DO EMPREGO DO FOGO

Art. 22 Observadas as normas e condições

estabelecias por este Decreto, é permitido o emprego do fogo em práticas agropastoris e florestais, mediante Queima Controlada.

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Controlada o emprego do fogo como fator de produção e manejo em atividade agropastoris ou florestais, e para fins de pesquisa científica e tecnológica, em áreas com limites físicos previamente definidos.

Art. 32 O emprego do fogo mediante

Quei-ma Controlada depende de previa autoriza-ção, a ser obtida pelo interessado junto ao órgão do Sistema Nacional do Meio Ambien-te - SISNAMA, com atuação na área onde se realizará a operação.

Art. 4l! Previamente à operação de emprego do fogo, o interessado na obtenção de autori-zação para Queima Controlada deverá:

I - definir as técnicas, os equipamentos e a mão-de-obra a serem utilizados;

11 - fazer o reconhecimento da área e ava-liar o material a ser queimado;

III - promover o eleiramento dos resíduos de vegetação, de forma a limitar a ação do fogo;

IV - preparar aceiros de nos mínimo três metros de largura, ampliando esta faixa quan-do as condições ambientais, topográficas, cli-máticas e o material combustível e determi-narem;

V - providenciar pessoal treinado para atuar no local da operação, com equipamentos apropriados ao redor da área, e evitar propa-gação do fogo fora dos limites estabelecidos;

VI - comunicar formalmente aos confron-tantes a intenção de realizar a Queima Con-trolada, com o esclarecimento de que, opor-tunamente, e com a antecedência necessária, a operação será confirmada com a indicação da data, hora do início e do local onde será realizada a queima;

VII - prever a realização da queima em dia e horário apropriados, evitando-se os pe-ríodos de temperatura mais elevada e respei-tando-se as condições dos ventos predomi-nantes no momento da operação;

VIII - providenciar o oportuno acompa-nhamento de toda a operação de queima, até sua extinção, com vistas à adoção de medidas adequadas de contenção do fogo na área de-finida para o emprego do fogo.

§ 12 O aceiro de que trata o inciso IV deste

artigo deverá ter sua largura duplicada quando se destinar à proteção de áreas de florestas e

de vegetação natural, de preservação perma-nente, de reserva legal, aquelas especialmente protegidas em ato do poder público e de imó-veis confrontantes pertencentes a terceiros.

§ 22 Os procedimentos de que tratam os

incisos deste artigo devem ser adequados às peculiaridades de cada queima a se realizar, sendo imprescindíveis aqueles necessários à

segurança da operação, sem prejuízo da ado-ção de outras medidas de caráter preventivo.

Art. 52 Cumpridos os requisitos e as exigên-cias previstas no artigo anterior, o interessado no emprego de fogo deverá requerer, por meio da Comunicação de Queima Controlada, jun-to ao órgão competente do SISNAM, a emis-são de Autorização de Queima controlada.

§ 12 O requerimento previsto neste artigo

será acompanhado dos seguintes documentos: I - comprovante de propriedade ou de jus-ta posse do imóvel onde se realizará a queima;

11 - cópia da autorização de desmatamen-to, quando legalmente exigida;

III - Comunicação de Queima Controlada.

§ 22 Considera-se Comunicação de Queima

Controlada o documento subscrito pelo inte-ressado no emprego do fogo, mediante o qual ele dá ciência ao órgão do SISNAMA de que cumpriu os requisitos e as exigências previs-tas no artigo anterior e requer a Autorização de Queima Controlada.

Art. 6l! Protocolizado o requerimento de Queima Controlada, o órgão competente do SISNAMA, no prazo máximo de quinze dias, expedirá a autorização correspondente.

Parágrafo único. Não expedida a autoriza-ção no prazo estipulado neste artigo, fica o requerente autorizado a realizar a queima, conforme comunicado, salvo se se tratar de área sujeita à realização de vistoria prévia a que se refere o artigo seguinte.

Art. 72 A Autorização de Queima

Contro-lada somente será emitida após a realização da vistoria prévia, obrigatória em áreas:

I - que contenham restos de exploração florestal;

11 -limítrofes às sujeitas a regime especial de proteção, estabelecido em ato do poder público.

Parágrafo único. A vistoria prévia deverá ser dispensada em áreas cuja localização e

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características não atendam ao disposto neste artigo.

Art. 812 A Autorização de Queima

Contro-lada será emitida com finalidade específica e com prazo de validade suficiente à realização da operação de emprego do fogo, dela cons-tando, expressamente, o compromisso formal do requerente, sob pena de incorrei em infra-ção legal, de que comunicará aos confrontan-tes a área e a hora de realização da queima, nos termos em que foi autorizado.

Art. 912 Poderá ser revalidada a Autorização

de Queima Controlada concedida anterior-mente para a mesma área, para os mesmos fins e para o mesmo interessado, ficando dis-pensada nova apresentação dos documentos previstos neste artigo, salvo os comprovantes de comunicação aos confrontantes, de que tra-ta o inciso VI do art. 42.

Art. 10. Além de autorizar o emprego do fogo, a Autorização de Queima Controlada deverá conter orientações técnicas adicionais, relativas às peculiaridades locais, aos horários e dias com condições climáticas mais adequa-das para a realização da operação, a serem obrigatoriamente observadas pelo interessa-do.

Art. 11. O emprego do fogo poderá ser feito de forma solidária, assim entendida a opera-ção realizada em conjunto por vários produ-tores, mediante mutirão ou outra modalidade de interação, abrangendo simultaneamente di-versas propriedades familiares contíguas, des-de que o somatório das áreas ondes-de o fogo será empregado não exceda quinhentos hectares.

Parágrafo único. No caso de emprego do fogo de forma solidária, a Comunicação e a Autorização de Queima Controlada deverão contemplar todas as propriedades envolvidas. Art. 12. Para os fins do disposto neste De-creto, os órgãos do SISNAMA deverão dispor do trabalho de técnicos, habilitados para ava-liar as Comunicações de Queima Controlada, realizar vistorias e prestar orientação e assis-tência técnica aos interessados no emprego do fogo.

Parágrafo único. Compete aos órgãos inte-grantes do SISNAMA promover a habilitação de técnicos para atuar junto a prefeituras mu-nicipais e demais entidades ou organismos

públicos ou privados, a fim de possibilitar o fiel cumprimento deste Decreto.

CAPÍTULO III DO ORDENAMENTO E DA SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO

EMPREGO DO FOGO

Art. 13. Os órgãos integrantes do SISNA-MA poderão estabelecer escalonamento re-gional do processo de Queima Controlada, com base nas condições atmosféricas e na demanda de Autorizações de Queima Contro-lada, para controle dos níveis de fumaça pro-duzidos.

Art. 14. A autoridade ambiental competente poderá determinar a suspensão da Queima Controlada da região ou município quando:

I - constatados risco de vida, danos am-bientais ou condições meteorológicas desfa-voráveis;

11 - a qualidade do ar atingir índices pre-judiciais à saúde humana, constatados por equipamentos e meio adequados, oficialmen-te reconhecidos como parâmetros;

III - os níveis de fumaça, originados de queimadas, atingirem limites mínimos de vi-sibilidade, comprometendo e colocando em risco as operações aeronáuticas, rodoviárias e de outros meios de transporte.

Art. 15. A Autorização de Queima Contro-lada será suspensa ou canceContro-lada pela autori-dade ambiental nos seguintes casos:

I - em que se registrarem risco de vida, danos ambientais ou condições meterorológi-gicas desfavoráveis;

11 - de interesse e segurança pública; III - de descumprimento das normas vi-gentes.

CAPÍTULO IV

DA REDUÇÃO GRADATIVA DO EMPREGO DO FOGO

Art. 16. O emprego do fogo, como método despalhador e facilitador do corte de cana-de-açucar em áreas passíveis de mecanização da colheita, será eliminado de forma gradativa,

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não podendo a redação ser inferior a um quar-to da área mecanizável de cada unidade agroindustrial ou propriedade não vinculada a unidade agroindustrial, a cada período de cinco anos, contados da data de publicação deste Decreto.

§ lI! Para os efeitos deste artigo, considera-se mecanizável a área na qual está situada a lavoura de cana-de-açúcar, cuja declividade seja inferior a doze por cento.

§ 21! O conceito de que trata o parágrafo anterior deverá ser revisto periodicamente para adequar-se à evolução tecnológica na colheita de cana-de-açúcar, oportunidade em que serão ponderados os efeitos sócio-econô-micos decorrentes da incorporação de novas áreas ao processo de colheita mecanizada.

§ 31! As novas áreas incorporadas ao proces-so de colheita mecanizada, nos termos do pa-rágrafo anterior, terão a redução gradativa do emprego do fogo como método despalhador e facilitador do corte de cana-de-açúcar con-forme o caput deste artigo, contada a partir da publicação do novo conceito de área me-canizável.

§ 41! As lavouras de até cento e cinqüenta hectares, fundadas em cada propriedade, não estarão sujeitas à redução gradativa do empre-go do foempre-go de que trata este artiempre-go.

Art. 17. A Cada cinco anos, contados da data de publicação deste Decreto, será reali-zada, pelos órgãos competentes, avaliação das conseqüências sócio-econômicas decorrentes da proibição do emprego do fogo para pro-mover os ajustes necessários nas medidas im-postas.

CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 18. Fica criado, no âmbito do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, o Sistema Nacional de Prevenção e Combate a Incên-dios Florestais - PREVFOGO.

Parágrafo único. O PREVFOGO será coor-denado pelo IBAMA e terá por finalidade o desenvolvimento de programas, integrados pelos diversos níveis de governo, destinado a

ordenar, monitorar, prevenir e combater in-cêndios florestais, cabendo-lhe ainda, desen-volver e difundir técnicas de manejo contro-lado do fogo, capacitar recursos humanos para difusão das respectivas técnicas e para cons-cientizar a população sobre os riscos do em-prego inadequado do fogo.

Art. 19. O IBAMA deverá exercer, de forma sistemática e permanente, o monitoramento do emprego do fogo e adotar medida e pro-cedimentos capazes de imprimir eficiência à prática da Queima Controlada e ao PREVFO-GO.

Art. 20. Para os efeitos deste Decreto, en-tende-se como incêndio florestal o fogo não controlado em floresta ou qualquer outra for-ma de vegetação.

Art. 21. Ocorrendo incêndio nas florestas e demais formas de vegetação, será permitido o seu combate com o emprego da técnica do contrafogo.

Art. 22. Será permitida a utilização de Quei-ma Controlada, para Quei-manejo do ecossisteQuei-ma e prevenção de incêndio, se este método esti-ver previsto no respectivo Plano de Manejo de unidade de conservação, pública ou priva-da, e da reserva legal.

Art. 23. Continua regido pela legislação própria o emprego do fogo para o combate a pragas e a doenças da agropecuária e em ope-rações de controle fitossanitário, a cujos pro-cedimentos não se aplicam as normas deste Decreto.

Art. 24. Mediante a celebração de convê-nios, os órgãos do SISNAMA deverão articu-lar-se com as entidades competentes pela fis-calização das rodovias federais, estaduais e municipais, no sentido de que, ao longo das respectivas faixas de domínio, aceiros sejam abertos e mantidos limpos.

Art. 25. O descumprimento do disposto nes-te Decreto e das exigências e condições ins-tituídas em razão da aplicação de suas normas sujeita o infrator às penalidades previstas nos artigos 14 e 15 da Lei nl! 6.938, de 31 de agosto de 1981, e na Lei nl! 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.

Art. 26. Os órgãos do SISNAMA baixarão normas complementares a este Decreto, no prazo de sessenta dias contados da data de sua publicação.

(9)

Parágrafo único. As normas complementa-res a que se refere este artigo deverão conter orientação detalhadas sobre os procedimentos a serem adotados pelos interessados em obter autorização para o emprego do fogo, e todas as informações que possam facilitar e agilizar o processamento dos requerimentos corres-pondentes.

Art. 27. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 28. Fica revogado o Decreto n297.635, de 10 de abril de 1989.

Brasília, 8 de julho de 1998; 1772 da Inde-pendência e 11 ()2 da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Francisco Sérgio Turra

Gustavo Krause

DECRETO

2.662, DE 8 DE JULHO DE 1998 Dispõe sobre medidas a serem implemen-tadas na Amazônia Legal. para monitoramen-to. prevenção, educação ambiental e combate a incêndios florestais.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere os incisos IV e VI do art. 84, e tendo em vista o disposto no inciso XVIII do art. 21, ambos da Consti-tuição.

DECRETA:

Art. 12 Fica criada a Força-Tarefa para

Combate a Incêndio Florestais na Amazônia Legal, a ser coordenada pela Secretaria Espe-cial de Políticas Regionais, com a participa-ção dos Ministérios da Aeronáutica, do Exér-cito, e do Meio Ambiente, dos Recursos Hí-dricos e da Amazônia Legal.

Art. 22 A Secretaria especial de Políticas

Regionais fica autorizada a declarar a .. Situa-ção de Emergência", nos estados e municí-pios localizados na Amazônia Legal, sempre que as condições climáticas e de vegetação indicarem o risco iminente de incêndio flo-restal, aplicando-se, no que couber, as regras do Decreto n2 895, de 16 de agosto de 1993.

Art. 32 Fica Instituído o Programa de

Pre-venção e Combate de Queimadas e Incêndios Florestais na Amazônia Legal com o objetivo de:

I - identificar áreas de maior risco de ocor-rência de incêndios florestais, por meio de sistema de monitoramento e previsão climá-tica;

11 - controlar o uso do fogo ao longo da

região, por meio das ações de fiscalizacão das autorizações de queima controlada;

III - informar os produtores e comunida-des rurais quanto aos riscos dos incêndios florestais, por meio de campanhas educativas de mobilização social, conscientização e trei-namento;

IV - estruturar e implantar núcleo estraté-gico com capacidade institucional de mobili-zar força tarefa para atender emergências em combate a incêndios florestais de grandes pro-porções.

§ 12 - O Programa de Prevenção e Con-trole de Queimadas e Incêndios Florestais na Amazônia Legal será coordenado:

I - pelo Instituto Brasileiro do Meio Am-biente e dos Recursos Naturais Renováveis do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, nos aspectos de monitoramento, prevenção, educação am-bientaI e de formação de brigadas para com-bate a incêndios florestais na Amazônia Le-gaI;

11 - pela Secretaria de Políticas Regionais do Ministério do Planejamento e Orçamento nos aspectos relacionados ao combate a in-cêndios florestais que fugirem ao controle dos órgãos locais.

§ 22 Os recursos destinados ao

financiamen-to do programa de Prevenção e Controle de Queimadas e Incêndios Florestais na Amazô-nia Legal são os previstos nos orçamentos dos órgãos envolvidos, bem como os provenientes de créditos extraordinários ou de origem ex-terna.

(10)

Art. 42 Ficam a Secretaria de Políticas Re-gionais do Ministério do Planejamento e Or-çamento e o Instituto Brasileiro do Meio Am-biente e dos Recursos Naturais Renováveis autorizados a celebrar convênios com o Dis-trito Federal e com os Estados e Municípios da Amazônia Legal, para cumprimento do disposto neste Decreto.

Art. 52 O Ministro de Estado do Meio Am-biente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia

Legal e o Secretário Especial de Políticas Re-gionais expedirão os atos necessários ao cum-primento do disposto neste Decreto.

Art. 62 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 8 de julho de 1988; 1772 da

Repú-blica.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Paulo Paiva

Gustavo Krause

DECRETO NI2. 701, DE 30 DE JULHO DE 1998

Estabelece as características dos Títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal interna e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o dis-posto na Medida Provisória n2 1.697-56, de

29 de julho de 1998, decreta:

Art. 12 As Letras do Tesouro Nacional -L TN terão as seguintes características:

I - prazo: mínimo de vinte e oito dias; II - modalidade: nominativa e negociável; III - valor nominal; múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

IV - rendimento: definido pelo deságio sobre o valor nominal;

V - resgate: pelo valor nominal, na data de vencimento.

Parágrafo único. As LTN serão emitidas, adotando-se uma das seguintes formas, a ser definida pelo Ministro de Estado da Fazenda: I - oferta pública, com a realização de leilões, podendo ser ao par, com ágio ou de-ságio;

II - direta, em operações com autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista, integrantes da Administra-ção Pública Federal, mediante expressa auto-rização do Ministro de Estado da Fazenda, não podendo ser colocadas por valor inferior ao par.

Art. 22 As Letras Financeiras do Tesouro

- LFT terão as seguintes características:

I - prazo: mínimo de vinte e oito dias; II - modalidade: nominativa e negociável; III - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (Mil reais);

IV - rendimento: taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SE-LIC para títulos públicos federais, divulgada pelo Banco Central do Brasil, calculada sobre o valor nominal;

V - resgate: pelo valor nominal, acrescido do respectivo rendimento.

Parágrafo único. As LFT serão emitidas, adotando-se uma das seguintes formas, a ser definida pelo Ministro de Estado da Fazenda: I - oferta pública, com a realização de leilões, podendo ser ao par, com ágio ou de-ságio;

II - direta, em operações com autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista, integrantes da Administra-ção Pública Federal, mediante expressa auto-rização do Ministro de Estado da Fazenda, não podendo ser colocadas por valor inferior ao par.

Art. 32 As Notas do Tesouro Nacional

-NTN serão emitidas em quinze séries distin-tas: NTN Série A - NTN-A, NTN Série B

- NTN-B; NTN Série C - NTN-C-NTN

Série D - NTD-D; NTN Série E - NTN-E; NTN Série F - NTNF; NTN Série H -NTN-H; NTN Série I - NTN-I; NTN Série J-NTN-J; NTN Série L - NTN-L; NTN Série

(11)

Série R - NTN-R, NTN Série T - NTN-T e NTN Série U - NTN-U.

Art. 42 A NTN-A, a ser utilizada na operação de troca por" Brazil Investment Bond -BIB", de acordo com o inciso III do art. 12

da Medida Provisória n2 1.697-56/98, e pelos

demais títulos emitidos em decorrência de acordos de restruturação da dívida externa brasileira, será emitida em nove subséries dis-tintas: Al, A2, A3, NTN-A4, NTN-A5, NTN-A6, NTN-A7, NTN-A8 e NTN-A9.

§ lI! A NTN-Al, a ser utilizada nas opera-ções de troca por "Brazil Investment Bond-BIB", terá as seguintes características:

I - prazo: até dezesseis anos, observado o cronograma remanescente de vencimento do BIB utilizado na operação de troca;

n -

taxa de juros: seis por cento ao ano, calculada sobre o valor nominal atualizado;

III - forma de colocação: direta, em favor do interessado, podendo ser colocada ao par, com ágio ou deságio;

IV - modalidade: nominativa e negociá-vel;

V - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

VI - atualização do valor nominal: pela variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos da América no mercado de câmbio de taxas livres, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sendo consideradas as taxas médias do dia útil imediatamente anterior às datas da emissão e do vencimento do título;

VII - pagamento de juros: todo dia quinze dos meses de março e setembro, com ajuste no primeiro período de fluência, quando cou-ber;

VIII - resgate do principal: nas mesmas condições observadas para o pagamento do BIB que originou a operação de troca, com ajuste no primeiro período de fluência, quan-do couber.

§ 21! A NTN-A2, a ser utilizada nas opera-ções de troca por "Interest Due and Unpaid Bond - IDU" , terá as seguintes característi-cas:

I - prazo: até quatro anos, observado o cronograma remanescente de vencimento do IDU utilizado na operação de troca;

11 - taxa de juros: "London Inter-Bank Offered Rate - UBOR" semestral, divulga-da pelo Banco Central do Brasil, sendo con-siderada a taxa referente ao segundo dia útil anterior ao da repactuação, acrescida de "spead" de oito mil, cento e vinte e cinco décimos de milésimos por cento ao ano, cal-culada sobre o valor nominal atualizado, res-peitado o limite de doze por cento ao ano;

III - forma de colocação: direta, em favor do interessado, podendo ser colocada ao par, com ágio ou deságio;

IV - modalidade nominativa e negociável; V - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

VI - atualização do valor nominal: pela variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos da América no mercado de câmbio de taxas livres, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sendo consideradas as taxas médias do dia útil imediatamente anterior às

datas da emissão e do vencimento do título; VII - pagamento de juros: todo dia primei-ro dos meses de janeiprimei-ro e julho, com ajuste no primeiro período de fluência, quando cou-ber;

VIII - resgate do principal: nas mesmas condições observadas para o pagamento do IDU que originou a operação de troca, com ajuste no primeiro período de fluência, quan-do couber.

§ 31! A NTN-A3, a ser utilizada nas opera-ções de troca por" Par Bond" , terá as seguin-tes características:

I - prazo: até vinte e sete anos, observado o cronograma remanescente de vencimento do" Par Bond" utilizado na operação de troca; 11 - taxa de juros, calculada sobre o valor nominal atualizado, da seguinte forma:

a) até 14 de abril de 1998: cinco inteiros e vinte e cinco centésimos por cento ao ano;

b) de 15 de abril de 1998 a 14 de abril de 1999; cinco inteiros e cinco décimos por cento ao ano;

c) de 15 de abril de 1999 a 14 de abril de 2000: cinco inteiros e setenta e cinco centé-simos por cento ao ano;

d) de 15 de abril de 2000 até o vencimento: seis por cento ao ano;

(12)

do interessado, podendo ser colocada ao par. com ágio ou deságio;

IV - modalidade: nominativa e negociá-vel;

V - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

VI - atualização do valor nominal: pela variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos da América no mercado de câmbio de taxas livres. divulgada pelo Banco Central do Brasil, sendo consideradas as taxas médias do dia útil imediatamente anterior às datas da emissão e do vencimento do título.

VII - pagamento de juros: todo dia quinze dos meses de abril e outubro, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber; VIII - resgate do principal: nas mesmas condições observadas para o pagamento do "Par Bond" que originou a operação de troca, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber.

§ 42 A NTN-A4. a ser utilizada nas opera-ções de troca por "Discount Bond" , terá as seguintes características:

I - prazo: até vinte e sete anos, observado o cronograma remanescente de vencimento do" Discount Bond" utilizado na operação de troca;

II - taxas de juros: "UBOR" semestral, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sen-do considerada a taxa referente ao segunsen-do dia útil anterior ao da repactuação, acrescida de "spread" de oito mil, cento e vinte e cinco décimos de milésimos por cento ao ano, cal-culada sobre o valor nominal atualizado, res-peitado o limite de doze por cento ao ano;

III - forma de colocação: direta, em favor do interessado, podendo ser colocada ao par, com ágio ou deságio;

IV - modalidade: nominativa e negociá-vel;

V - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

VI - atualização do valor nominal: pela variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos da América no mercado de câmbio de taxas livres. divulgada pelo Banco Central do Brasil, sendo consideradas as taxas médias do dia útil imediatamente anterior às datas da emissão e do vencimento do título;

VII - pagamento de juros: todo dia quinze dos meses de abril e outubro, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber: VIII - resgate do principal: nas mesmas condições observadas para o pagamento do "Discount Bond" que originou a operação de troca, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber.

§ 52 A NTN-A5. a ser utilizada nas opera-ções de troca por" Front Loaded Interest Re-duction Bond - FURB", terá as seguintes características:

I - prazo: até doze anos, observado o cro-nograma remanescente de vencimento do FURB utilizado na operação de troca;

II - taxa de juros, calculada sobre o valor nominal atualizado, na seguinte forma:

a) até 14 de abril de 1998: quatro inteiros e cinco décimos por cento ao ano;

b) de 15 de abril de 1998 a 14 de abril de 1999; cinco por cento ao ano;

c) de 15 de abril de 1999 a 4 de abril de 2000: cinco por cento ao ano;

d) de 15 de abril de 2000 até o vencimento: "UBOR" semestral, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sendo considerada a taxa referente ao segundo dia útil anterior ao da repactuação, acrescida de "spread" de oito mil, cento e vinte e cinco décimos de milési-mos por cento ao ano, respeitado o limite de doze por cento ao ano;

III - forma de colocação: direta, em favor do interessado, podendo ser colocada ao par, com ágio ou deságio;

N - modalidade: nominativa e negociá-vel;

V - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

VI - atualização do valor nominal: pela variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos da América no mercado de câmbio de taxas livres, divulgadas pelo Banco Central do Brasil, sendo consideradas as taxas médias do dia útil imediatamente anterior às datas da emissão e do vencimento do título;

VII - pagamento de juros: todo dia quinze dos meses de abril e outubro, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber; VIII - resgate do principal: nas mesmas condições observadas ara o pagamento do

(13)

"FURB" que originou a operação de troca, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber.

§ ()l! A NTN-A6, a ser utilizada na operações

de troca por "Front Loaded Interest Reduc-tion Bond With CapitalizaReduc-tion - C. Bond" , terá as seguintes caracerísticas:

I - prazo: até dezessete anos, observado o cronograma remanescente de vencimento do C. Boad utilizado na operação de troca;

rr -

taxa de juros, calculada sobre o valor nominal atualizado da seguinte forma:

a) até 14 de abril de 1998; quatro inteiros e cinco décimos por cento ao ano;

b) de 15 de abril de 1998 a 14 de abril de 2000; cinco por cento ao ano;

c) de 15 de abril de 2000 até o vencimento: oito por cento ao ano;

d) a diferença entre as taxas de juros vigen-tes até 14 de abril de 2000 e a taxa de oito por cento ao ano será capitalizada nas datas de pagamento;

1lI - forma de colocação: direta, em favor do interessado, podendo ser colocada ao par, com ágio ou deságio;

IV - modalidade: nominativa e negociá-vel;

V - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

VI - atualização do valor nominal: pela variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos da América no mercado de câmbio de taxas livres, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sendo consideradas as taxas médias do dia útil imediatamente anterior às datas da emissão e do vencimento do título;

vrr -

pagamento de juros: todo dia quinze

dos meses de abril e outubro, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber; VllI - resgate do principal: nas mesmas condições observadas para o pagamento do "C-Bond" que originou a operação de troca, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber.

§ 72 A NTN-A7, a ser utilizada nas

opera-ções de troca por "Debt Conversion Bond-DCB", terá as seguintes características:

I - prazo: até quinze anos, observado o cronograma remanescente de vencimento do DCB utilizado na operação de troca;

11 - taxa de juros: "UBOR" semestral, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sen-do considerada a taxa referente ao segunsen-do dia útil anterior ao da repactuação, acrescida de "spread" de oitocentos e setenta e cinco milésimos por cento ao ano, calculada sobre o valor nominal atualizado, respeitado o limi-te de doze por cento ao ano;

III - forma de colocação: direta, em favor do interessado, podendo ser colocada ao par, com ágio ou deságio;

IV - modalidade: nominativa e negociá-vel;

V - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

VI - atualização do valor nominal: pela variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos da América no mercado de câmbio de taxas livres, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sendo consideradas as taxas médias do dia útil imediatamente anterior às datas da emissão e do vencimento do título;

VII - pagamento de juros: todo dia quinze dos meses de abril e outubro, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber; VllI - resgate do principal: nas mesmas condições observadas para o pagamento do "DCB" que originou a operação de troca, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber.

§ 82 A NTN-A8, a ser utilizada nas

operações de troca por "New Money Bond -NMB" , terá as seguintes características:

I - prazo: até doze anos, observado o cro-nograma remanescente de vencimento do NMB utilizado na operação de troca;

rr -

taxa de juros: "LIBOR" semestral, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sen-do considerada a taxa referente ao segunsen-do dia útil anterior ao da repactuação acrescida de "spread" de oitocentos e setenta e cinco milésimos por cento ao ano, calculada sobre o valor nominal atualizado, respeitado o limi-te de doze porcento ao ano;

III - forma de colocação: direta, em favor do interessado, podendo ser colocada ao par, com ágio ou deságio;

IV - modalidade: nominativa e negociá-vel;

(14)

v -

valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

VI - atualização do valor nominal: pela variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos da América no mercado de Câmbio de taxas livres, divulgadas pelo Ban-co Central do Brasil, sendo Ban-consideradas as taxas médias do dia útil imediatamente ante-rior às datas da emissão e do vencimento do título.

VII - pagamento de juros: todo dia quinze dos meses de abril e outubro, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber; VIII - resgate do principal: nas mesmas condições observadas para o pagamento do NMB que originou a operação de troca, com ajuste no primeiro período de fluência, quan-do couber.

§ 9Q A NTN-A9, a ser utilizada nas

operações de troca por "Eligible Interest Bond -ElBond" , terá às seguintes características:

I - prazo: até nove anos observado o cro-nograma remanescente de vencimento do EI Bond utilizado na operação de troca;

II - taxa de juros: "UBOR" semestral, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sen-do considerada taxa referente ao segunsen-do dia útil anterior ao da repactuação, acrescida de .. spread" de oito mil, cento e vinte e cinco décimos de milésimos por cento ao ano, cal-culada sobre o valor nominal atualizado, res-peitado o limite de doze por cento ao ano;

III - forma de colocação: direta, em favor do interessado, podendo ser colocada ao par, com ágio ou deságio;

IV - modalidade: nominativa e negociá-vel;

V - valor nominal: múltiplos de R$ 1.000,00 (mil reais);

VI - atualização do valor nominal: pela variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos da América no mercado de câmbio de taxas livres, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sendo consideradas as taxas médias do dia útil imediatamente anterior às datas da emissão e do vencimento do título;

VII - pagamento de juros: todo dia quinze dos meses de abril e outubro, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber; VIII - resgate do principal; nas mesmas

condições observadas para o pagamento do .. EIBond" que originou a operação de troca. com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber.

Art. 5Q A NTN-B terá as seguintes

caracte-rísticas:

I - prazo: mínimo de doze meses; II - taxa de juros: seis por cento ao ano, calculada sobre o valor nominal atualizado;

III - modalidade: nominativa e negociá-vel;

IV - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

V - atualização do valor nominal: pela variação do Índice Geral de Preços - Mer-cado - IGP-M, do mês anterior, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas;

VI - pagamento de juros: na data dos res-gate;

VII - resgate do principal: em parcela úni-ca, na data do seu vencimento.

Art. 62 A NTN-C terá as seguintes caracte-rísticas:

I - prazo: mínimo de doze meses; 11 - taxa de juros: seis por cento ao ano, calculada sobre o valor nominal atualizado;

III - modalidade: nominativa e negociá-vel;

IV - valor nominal: múltiplo de R$ \.000,00 (mil reais);

V - atualização do valor nominal: pela variação do IGP-M do mês anterior, divulga-do pela Fundação Getúlio Vargas;

VI - pagamento de juros: semestralmente, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber;

VII - resgate do principal: em parcela úni-ca, na data do seu vencimento.

Art. 7Q A NTN-D terá as seguintes

caracte-rísticas:

I - prazo mínimo de três meses;

11 - taxa de juros: seis por cento ao ano, calculada sobre o valor nominal atualizado;

III - modalidade: nominativa e negociá-vel;

IV - valor nominal: múltiplo de R$ \.000,00 (mil reais);

V - atualização do valor nominal: pela variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos da América no mercado de

(15)

câmbio de taxas livres, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sendo consideradas as taxas médias do dia útil imediatamente anterior às datas da emissão e do vencimento do título;

VI - pagamento de juros: semestralmente, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber;

VII - resgate do principal: em parcela úni-ca, na data do seu vencimento.

Art. 8~ A NrN-E terá as seguintes caracte-rísticas:

I - prazo: até trinta anos;

11 - modalidade: nominativa e negociável; III - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

IV - rendimento: por índice calculado com base na Taxa Básica Financeira - TBF, di-vulgada pelo Banco Central do Brasil, desde a data da emissão até a data do vencimento do título;

V - pagamento de rendimento: semestral-mente, com ajuste no primeiro período de fluência, quando couber;

VI - resgate do principal: em parcela úni-ca, na data do seu vencimento.

§ I~ Caso a data de emissão da NTN-E não seja coincidente com o dia do mês correspon-dente ao do seu vencimento, será realizado ajuste "pró rata" no fator de rendimento do título.

§ 2~ A Secretaria do Tesouro Nacional de-finirá os cálculos necessários ao ajuste referi-do no parágrafo anterior.

Art. 9~ ANT-F, a ser emitida para fins de cumprimento do disposto no art. 2~ da Lei n~

8.352/91, alterada pela Lei n~ 8.904/94, terá as seguintes características:

I - Prazo: até seis anos;

11 - taxa de juros: cinco por cento ao ano, calculada sobre o valor nominal atualizado;

III - modalidade: nominativa e inegociá-vel;

IV - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

V - atualização do valor nominal: por ín-dice calculado com base na Taxa Referencial - TR, divulgada pelo Banco Central do Bra-sil, desde a data da emissão até a data do vencimento do título;

VI - pagamento de juros: na data do res-gate;

VII - resgate do principal: em parcela úni-ca, na data do vencimento.

Art. lO. A NrN-H terá as seguintes carac-terísticas:

I - prazo: mínimo de três meses;

11 - modalidade: nominativa e negociável; III - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

IV - atualização do valor nominal: por índice calculado com base na TR, divulgada pelo Banco Central do Brasil, desde a data da emissão até a data do vencimento do título;

V - resgate do principal: em parcela única, da data do seu vencimento.

Art. 11. A NrN-I, a ser utilizada na capta-ção de recursos para o pagamento de equali-zação das taxas de juros dos financiamentos à exportação de bens e serviços nacionais am-parados pelo Programa de Financiamento às Exportações - PRO EX, de que trata a Me-dida Provisória n~ 1.700-16, de 30 de julho de 1998 quando previsto na Lei Orçamentária Anual, terá as seguintes características:

I - prazo até vinte e cinco anos;

11 - modalidade: nominativa e inegociá-vel;

III - valor nominal: múltiplo de R$ 1,00 (um real);

IV - atualização do valor nominal: pela variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos da América no mercado de câmbio de taxas livres, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sendo consideradas as taxas médias do dia útil imediatamente anterior às datas da emissão e do vencimento do título;

V - resgate do principal: até a ata de ven-cimento da correspondente parcela de juros do financiamento à exportação.

parágrafo único. A emissão da NrN-I será realizada após a comprovação pela instituição beneficiária da equalização ou por seu repre-sentante legal:

I - nas operações com recursos em moeda estrangeira: do embarque das mercadorias, bem como da liquidação dos contratos de câmbio relativos à totalidade do valor da ex-portação, na modalidade Intemational Com-mercial Terms - INCOTERMS negociada;

(16)

II - nos financiamentos concedidos com recursos em moeda nacional: do embarque das mercadorias, do crédito em conta corrente bancária titulada pelo exportador dos valores em moeda nacional correspondentes ao mon-tante negociado, bem como da liquidação dos contratos de câmbio de exportação relativo à

parcela não financiada.

Art. 12. A NTN -J terá as seguintes caracte-rísticas:

I - prazo: até quinze anos;

11 - modalidade: nominativa e negociável; 111 - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

IV - taxas de juros:

a) taxa média de rentabilidade das LTN, colocadas junto ao público no início de cada período de fluência da taxa de juros, cuja quantidade seja mais representativa, conside-rando o conjunto das L TN de prazos distintos emitidas no mercado primário em mesma data;

b) caso não haja emissão primária de LTN junto ao público, no início de um período de fluência qualquer, a NTN-J passará a ser re-munerada pela taxa média ajustada dos finan-ciamentos diários apurados no SELIC para títulos federais, divulgada pelo Banco Central do Brasil, até que seja retomada a emissão de L TN junto ao público.

V - período de fluência das taxas de juros: equivalente ao prazo de vencimento das LTN a que se refere a alínea "a" do inciso IV;

VI - pagamento dos juros: ao final de cada período de fluência, após o término do prazo de carência de três anos, sendo que:

a) os juros, até o término do prazo de· ca-rência, serão incorporados ao principal;

b) caso o término do prazo de carência ocor-ra em data situada entre duas repactuações, serão capitalizados, "pro rata" dias úteis, os juros correspondentes ao período compreen-dido entre a data da última repactuação, in-clusive, e a data do término do prazo de ca-rência, exclusive, sendo a parcela restante paga na data da repactuação seguinte;

c) caso o prazo de vencimento da LTN que servirá de base à repactuação que precede o resgate do principal seja superior ao prazo a decorrer até o vencimento do título, a NTN-J

passará a ser remunerada pela taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no SELIC para título públicos federais, pelo prazo remanescente;

VII - resgate do principal: em parcela úni-ca, na data do seu vencimento.

Art. 13. A NTN-L, a ser emitida para fins de realização de troca de títulos de responsa-bilidade do Tesouro Nacional na carteira do Banco Central do Brasil, até o limite do pas-sivo externo da Autarquia a ser assumido pelo Tesouro Nacional nos termos do Plano Bra-sileiro de Refinanciamento e Clube de Paris, terá as seguintes características:

I - prazo: até dois anos;

11 - taxa de juros: cinco por cento ao ano, calculada sobre o valor nominal atualizado;

III - modalidade: nominativa e inegociá-vel;

IV - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

V - atualização do valor nominal: pela variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos da América no mercado de câmbio de taxas livres, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sendo consideradas as taxas médias do dia útil imediatamente anterior às datas da emissão e do vencimento do título;

VI - pagamento de juros: na data do res-gate do título;

VII - resgate do principal: em parcela úni-ca, na data do seu vencimento, podendo ser resgatada antecipadamente em decorrência da assunção, pelo Tesouro Nacional, da dívida externa, atualmente de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

Art. 14. A NTN-M, a ser adquirida com os recursos decorrentes das capitalizações reali-zadas ao amparo do Contrato de Troca e Subs-crição do Bônus de Dinheiro Novo e de con-versão de Dívida, datado de 29 de novembro de 1993, terá as seguintes características:

I - prazo: quinze anos;

11 - taxa de juros: "LIBOR" semestral, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sen-do considerada a taxa referente ao segunsen-do dia útil anterior ao da repactuação, acrescida de "spread" de oitocentos e setenta e cinco milésimos por cento ao ano, calculada sobre o valor nominal atualizado, até o limite de doze por cento ao ano;

(17)

III - forma de colocação: direta, em favor do interessado e mediante expressa autoriza-ção do Ministro de Estado da Fazenda, não podendo ser colocada por valor inferior ao par, em quantidade equivalente ao necessário para atender à demanda decorrente do Con-trato de Troca e Subscrição do Bônus de Di-nheiro Novo e do Conversão da Dívida, data-do de 29 de novembro de 1993;

IV - modalidade: nominativa e inegociá-vel;

V - valor nominal: múltiplo de R$ 1.000,00 (mil reais);

VI - atualização do valor nominal: pela variação da cotação de venda do dólar dos Estados Unidos da América no mercado de câmbio de taxas livres, divulgada pelo Banco Central do Brasil, sendo consideradas as taxas médias do dia útil imediatamente anterior às datas da emissão e do vencimento do título;

VII - pagamento de juros: semestralmen-te, com ajuste no primeiro período de fluên-cia, quando couber;

vm -

resgate do principal: em dezessete parcelas semestrais e consecuti vas, a partir do sétimo aniversário, a contar de 15 de abril de 1994, inclusive.

Parágrafo único. A NTN-M poderá ser uti-lizada, no par, como meio de pagamento para aquisição de bens e direitos alienados no âm-bito do Programa Nacional de Desestatização - PND, nos termos da lei nl! 9.491, de 9 de setembro de 1997.

Art. 15. A NTN-P, a ser emitida para aten-der ao disposto no inciso 11 do art. lI! da Medida Provisória nl! 1.697.56/98, terá as se-guintes características:

I - prazo: mínimo de quinze anos, a contar da data da liquidação financeira da alienação ocorrida no âmbito do PND;

11 - taxa de juros: seis por cento ao ano, calculada sobre o valor nominal atualizado;

III - modalidade: nominativa e inegociá-vel, observado o disposto no § 21! deste artigo;

IV - valor nominal: múltiplo de R$ 1,00 (um real);

V - atualização do valor nominal: por ín-dice calculado com base na TR, divulgada pelo Banco Central do Brasil, desde a data da emissão até a data do vencimento do título;

VI - pagamento dos juros: na data do res-gate do título;

VII - resgate do principal: em parcela úni-ca, na data do vencimento.

§ lI! Os recursos em moeda corrente prove-nientes da emissão da NTN-P serão utilizados para amortizar a dívida pública mobiliária fe-deral de emissão do Tesouro Nacional e para custear programas e projetos na área da ciên-cia e tecnologia, da saúde, da defesa nacional, da segurança pública e do meio ambiente, aprovados pelo Presidente da República.

§ 21! Os detentores das NTN-P poderão uti-lizá-los, ao par, para, mediante expressa anuência do credor:

I - pagamento de dívidas próprias venci-das ou vincenvenci-das para com a União ou com entidades integrantes da Administração Pú-blica Federal;

11 - pagamento de dívidas de terceiros ven-cidas ou vincendas para com a União ou com entidades integrantes da Administração Pú-blica Federal, mediante expressa autorização do Ministro de Estado da Fazenda e dos Mi-nistros de Estado sob cuja supervisão se en-contrem as entidades envolvidas;

11 - transferência, a qualquer título, para entidade integrante da Administração Pública Federal.

§ 31! Observados os privilégios legais, terão preferência, para efeito de pagamento, as dí-vidas vencidas com o Tesouro Nacional, ou aquelas decorrentes de avais honrados pela União.

§ 4l! O disposto no § 21! não se aplica às dívidas de origem tributária para com a Fa-zenda nacional.

§ 51! Nas operações a que se refere este artigo, a NTN-P será recebida ao par, valori-zada "pro rata" dias úteis.

§ 6!! É vedada a utilização das NTN-P como meio de pagamento para aquisição de bens e direitos alienados no âmbito do PND.

§ 71! Os Conselhos de Administração ou órgãos competentes da sociedades de econo-mia mista, das empresas públicas e de outras entidades da Administração Federal, titulares de ações e bens alienados de acordo com o PND, adotarão as providências necessárias no sentido de que os recursos recebidos em

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