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Ano 2* Nº 1 * FINANCIADORES:

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Academic year: 2021

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(1)

I

NFORMATIVO

FINANCIADORES:

Ano 2

*

Nº 1

*

Setembro de 2008

T

RABALHO

,

EDUCAÇÃO

,

INFORMAÇÃO

E

COMUNICAÇÃO

EM

ABS

Oficinas de capacitação

para profissionais da saúde

Trabalhos vinculados ao

PROESF-Gestão

Equipe do PROJETO AQUARES

espalhada pelo Brasil

UFPel

www.epidemio-ufpel.org.br/proesf/index.htm

Estudo aponta deficiências de

estrutura e gestão nas UBS

PROESF-Gestão

apresenta novos

resultados sobre

Atenção Básica

à Saúde no Sul e

Nordeste

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Epitchê reúne 7 mil

epidemiologistas na

capital gaúcha

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O Estudo de

Linha de Base (ELB) do

PROESF apresenta

resultados selecionados sobre a

aplicação do orçamento em saúde nos

municípios estudados, sobre a estrutura das

Unidades Básicas de Saúde (UBS), sobre a gestão do

trabalho, da educação, da informação e da comunicação

na atenção básica à saúde e também sobre a utilização das

UBS pela população de sua área de abrangência.

Resultados apurados atestaram, por exemplo, que mais da

metade dos municípios aplica menos de 15% de seu

orçamento em saúde; que a grande maioria dos prédios não

tem acesso adequado para receber pessoas portadoras de

deficiência; que mais de um terço dos trabalhadores da ABS (38%)

encontra-se em regime precário de contratação e dois terços dos

médicos têm outro emprego.

Realizado em 2005 por pesquisadores da UFPel, o estudo

coletou dados de 29 Secretários Municipais de Saúde, 34

Coordenadores de ABS e 4.749 profissionais de saúde. As

análises levaram em conta o modelo de atenção, o porte dos

municípios, a região (Sul e Nordeste) e as categorias

profissionais integrantes das equipes das UBS.

Mais de 7 mil profissionais de diversas partes do mundo

participam, entre 20 e 24 de setembro, em Porto Alegre, do

EPI 2008, que reúne o XVIII Congresso Mundial e o VII

Con-gresso Brasileiro de Epidemiologia, no Centro de Eventos da

FIERGS.

Organizado pela Associação Brasileira de Pós-Graduação

em Saúde Coletiva (ABRASCO), é a primeira vez que os dois

congressos, simultâneos, são realizados na capital gaúcha,

daí o apelido de “Epitchê”.

Entre os mais de 5,8 mil trabalhos científicos inscritos para

os dois eventos, 14 estão relacionados ao Estudo de Linha de

Base (ELB-UFPel) do PROESF. Do total de 24 trabalhos

vincu-lados à equipe do ELB-UFPel, oito serão apresentados

oral-mente e os demais serão apresentados em formato pôster.

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Salvador

Informativo PROESF-Gestão

Universidade Federal de Pelotas Centro de Pesquisas Epidemiológicas

Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina

Departamento de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia

Equipe

Luiz Augusto Facchini (UFPel-FM-DMS) Roberto Xavier Piccini (UFPel-FM-DMS) Elaine Tomasi (UCPel, PMPel-SMSBE) Elaine Thumé (UFPel-FEO e PPGE)

Denise Silveira (UFPel-DMS, PMPel-SMSBE) Vanessa Andina Teixeira (UFPel)

Maria de Fátima Maia (UFPel-CPE)

Alessander Osorio (UFPel-CPE) Mercedes Bilhalva Lucas (UFPel-CPE) Alitéia Santiago Dilélio (UFPel-FEO) Fernando Vinholes Siqueira (UCPel) Maria Aparecida Rodrigues (UFPel-PPGE) Vera Vieira Paniz (UFPel-PPGE)

Edição : Editora Enfoque, Pelotas, RS E-mail: poeditor@terra.com.br

Jornalista Responsável: Paulo Otávio Pinho, RP 7461.

Design gráfico e diagramação: Rafael Ocaña. Tiragem: 1.500 exemplares.

Impressão: Gráfica Diário Popular, Pelotas, RS.

www.epidemio-ufpel.org.br/proesf/index.htm

É com satisfação que divulgamos

mais um número do Informativo

PRO-ESF-Gestão, veículo de divulgação do

projeto conduzido pela UFPel, que

está fortalecendo nossos vínculos com

gestores e trabalhadores da atenção

básica e da saúde da família.

Neste número estamos divulgando informações sobre a ges-tão do trabalho, da educação, da informação e da comunicação em saúde no âmbito da atenção básica e da saúde da família. Os achados do estudo mostram que o problema da precarização do trabalho ainda é grande nos serviços e locais estudados, princi-palmente no PSF. Já a capacitação dos trabalhadores da atenção básica, embora maior no PSF, também é um problema que pre-cisa de enfrentamento urgente e criativo. A informatização das Unidades Básicas de Saúde poderá contribuir não apenas para um maior acesso de

trabalhado-res de saúde e gestotrabalhado-res a infor-mações de boa qualidade, mas também para sua capacitação. Isso poderá contribuir para um melhor desempenho dos servi-ços básicos e uma maior cober-tura de suas ações programáti-cas na área de abrangência.

Este número também divul-ga os trabalhos da equipe que serão apresentados no VII Con-gresso Brasileiro de Epidemio-logia da ABRASCO, em Porto

Alegre. São diversas apresentações orais e pôsteres de interes-se para a atenção básica à saúde, que podem interes-ser conferidos aqui. No Congresso também haverá a divulgação de artigos e capítulos de livro publicados pela equipe da UFPel.

Outro destaque deste número são as duas oficinas que estarão sendo realizadas em Porto Alegre e em Recife no final deste ano, envolvendo os trabalhadores de saúde e os gestores dos serviços e municípios estudados no PROESF. Nestas oficinas serão apre-sentados os resultados dos estudos que temos conduzido na ava-liação da atenção básica, reforçando os vínculos entre avaava-liação e capacitação da rede básica, com ênfase na gestão do trabalho, da educação, da informação e da comunicação em saúde.

Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, lendo exemplar da edição anterior do jornal

Equipe da PROESF-UFPel participou do IV Congresso Bra-sileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, X Congresso Americano de Medicina Social e XIV Congresso da Associação Internacional de Políticas de Saúde, que ocorreram simulta-neamente de 13 a 18 de julho de 2007, em Salvador, no qual apresentou importante conjunto de trabalhos.

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Ao amigo K

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o amigo K

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o amigo Kurt Kloetzel

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(Homenagem póstuma)

Prestamos aqui nossa homenagem ao querido Kurt Klo-etzel, fundador do Departamento de Medicina Social na UFPel em 1978, que morreu em 5 de agosto de 2007. Conhecido por seu compromisso social e pela imensa ge-nerosidade, ele não deixava ninguém voltar para casa sem atendimento. “Mesmo os colonos que chegavam em gran-de número, sem marcar hora, eram atendidos. O professor Kurt sabia que eles não voltariam para fazer os exames em outro dia”, comentou Olga Medeiros, funcionária mais an-tiga do Departamento de Medicina Social da UFPel, em edição do Jornal da Epidemiologia em 2000, no qual cons-tou matéria especial com o médico.

Com seu nome foi batizado o prêmio conferido aos me-lhores trabalhos apresentados no X Congresso Paulista de Saúde Pública, a partir de 2007.

O professor Kurt tinha 84 anos e deixa muitas saudades por sua alta capacidade profissional e pelo incansável es-pírito investigativo – não se cansava de questionar as “ver-dades estabelecidas”!

Florianópolis

Barcelona

Professor Facchini esteve na Universidade Autônoma de Barcelona, em novembro do ano passado, e realizou apresentação de dois trabalhos, um sobre o PROESF e outro sobre Trabalho Infantil (TI).

A doutoranda Vera Maria Vieira Paniz participou do II Congresso Brasileiro sobre o Uso Racional de Medicamen-tos, realizado em Florianópolis, de 15 a 18 de outubro do ano passado. No evento, apresentou em forma de pôster o resumo de seu trabalho “Relação nacional de medicamen-tos essenciais e seu impacto no acesso a medicamenmedicamen-tos de uso contínuo em idosos do Sul e Nordeste do Brasil”.

(3)

Acesso e qualidade da saúde brasileira avaliados

Revista aborda resultados dos estudos

Ainda no EPI 2008 será lançado o Volu-me 24, SupleVolu-mento 1 de 2008 dos Cader-nos de Saúde Pública, sobre a Atenção Pri-mária à Saúde no Brasil, com especial des-taque para artigos com resultados dos Es-tudos de Linha de Base do PROESF. Neste número estão publicados dois artigos con-duzidos pela equipe do PROESF-UFPel. Um artigo trata dos aspectos metodológicos do estudo conduzido pela UFPel nas regiões Sul e Nordeste do Brasil, enquanto o outro artigo descreve o perfil sócio-demográfico e epidemiológico dos trabalhadores da aten-ção básica à saúde nestas duas regiões. A revista está disponível na Internet, em aces-so livre e gratuito no seguinte endereço:

www.ensp.fiocruz.br/csp

Livro destaca métodos utilizados nos

ELB do PROESF

Durante o VII Congresso Brasileiro de Epide-miologia será lançado o livro “Meta-avaliação da Atenção Básica em Saúde: Teoria e Prática”, que destaca os métodos utilizados nos Estudos de Linha de Base (ELB) do PROESF. O livro inclui dois capítulos de autoria da equipe da UFPel. Um aborda o impacto do ELB-UFPel nos âmbi-tos das políticas, dos serviços e da pesquisa em ABS. Enfatiza a expansão e o desempenho do PSF, além de detalhar os principais problemas e limites da ABS, em duas regiões geopolíticas de grande importância nacional. As contribuições à pesquisa avaliativa em atenção básica à saúde abrangem a fundamentação teórica, a qualida-de metodológica, o custo e a duração do estudo, a produção e divulgação de conhecimentos e o

desenvolvimento da capacidade acadêmica do grupo de pesquisa e da UFPel na avaliação de políticas e serviços de saúde.

O outro capítulo avalia as contribuições da capacitação desenvolvida pela equipe da UFPel no ELB do PROESF. A capacitação foi direcio-nada aos quinze supervisores do trabalho de campo, aos trabalhadores das 240 unidades básicas de saúde selecionadas na amostra do ELB e aos gestores dos 41 municípios acima de 100 mil habitantes e dos sete estados da Fe-deração, nas regiões Sul e Nordeste. As contri-buições foram sistematizadas em três grandes áreas: educação de trabalhadores de saúde, pesquisas avaliativas em ABS e custo e dura-ção da capacitadura-ção.

Desde o dia 4 de agosto, mais de 50 pessoas distribuídas em 11 equi-pes estão em campo entrevistando a população para o Projeto AQUARES, a nova pesquisa realizada pelo Depar-tamento de Medicina Social da Facul-dade de Medicina da UniversiFacul-dade Federal de Pelotas (UFPel), que versa sobre Acesso e Qualidade na Rede de Saúde no Brasil. Sob responsabilida-de responsabilida-de uma equipe técnica responsabilida-de 14 pes-soas, liderada pelo professor Luiz Au-gusto Facchini, a estimativa é de que até o final de dezembro a pesquisa de campo seja concluída em 100 muni-cípios de pequeno, médio e grande porte, localizados em 23 estados de cinco regiões do Brasil. Os resultados serão divulgados até abril de 2009 e estarão à disposição do Ministério da Saúde e dos municípios participantes e interessados.

Estudos recentes têm identifica-do como elevaidentifica-do o acesso e a utiliza-ção de serviços de saúde no Brasil, mas o desempenho e a qualidade dos cuidados de saúde oferecidos à po-pulação são pouco conhecidos. Os escassos estudos disponíveis suge-rem que, mesmo com uma elevada cobertura de ações programáticas, a atenção básica à saúde (ABS) apre-senta sérios problemas de qualidade

na gestão e no cuidado da popula-ção. A qualidade dos cuidados de-pende, em parte, dos processos tec-nológicos de diagnóstico e terapêuti-ca, que variam de acordo com as par-ticularidades do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada região, estado e município.

A equipe destaca a importância de avaliar o acesso a serviços locais de qualidade, uma vez que esse fator pode

comprome-ter a performance funcional do indi-víduo e sua

quali-dade de vida. A pesquisa também coletará dados sobre o acesso a cui-dados domiciliares, hospitalizações, atendimento em pronto socorro, con-sultas médicas e de outros profissio-nais de saúde, exames complemen-tares e tratamentos, especialmente o medicamentoso, que costuma mos-trar-se mais problemático no SUS, mas cujas informações não são co-nhecidas oficialmente.

Os avanços na integralidade da atenção à saúde e a melhoria da qua-lidade do cuidado requerem o deta-lhamento da utilização do conjunto de serviços de saúde pela população e a identificação da demanda repri-mida em cada um deles. O projeto

Equipe técnica do projeto

Luiz Augusto Facchini Roberto Xavier Piccini Denise Silva da Silveira Elaine Tomasi

Elaine Thumé

Fernando Vinholes Siqueira Vanessa Andina Teixeira Maria de Fátima S. Maia

Uma das novidades da pesquisa é o questionário eletrônico, cuja arquitetu-ra de processamento foi desenvolvida por Alessan-der Osorio, analista de sistemas da equipe técnica da UFPel. En-tre as vantagens do uso do PDA na coleta de dados, pode-se citar a crítica imediata no momento em que os dados são coletados, possi-bilitando a correção da informação no ato da entrevista; o preenchimento de todos os quesitos obrigatórios, evitan-do a não resposta por esquecimento ou erro do entrevistador; a otimização do preenchimento dos dados a partir de saltos automáticos no formulário, dispensando a passagem por quesitos para os quais, eventualmente, não ha-via informações e otimizando o tempo do entrevistador e do informante; o acompanhamento em tempo real do andamento da coleta de dados em to-dos os municípios, propiciando um me-lhor gerenciamento do trabalho, prin-cipalmente nos casos em que for ne-cessária a adoção de medidas correti-vas durante a coleta dos dados; a dis-pensa do transporte e manuseio de grandes volumes de questionários em papel, proporcionando ganhos na pre-cisão da informação e agilidade no seu processamento.

A pesquisa foi desenvolvida por uma equipe multidisciplinar experiente em avaliações em saúde, com ênfase no desempenho dos serviços e na quali-dade dos cuidados de saúde dos mu-nicípios de diferentes portes popula-cionais.

Estados incluídos no estudo AQUARES

propõe-se a buscar esse detalha-mento, com particular ênfase em grupos tradicionalmente excluídos, como idosos, pacientes com múlti-plos problemas de saúde, pacien-tes com dificuldade de aderência ao tratamento e portadores de

so-frimento psíquico. A amostragem deve prover um panorama da opi-nião da população e dos usuários sobre os serviços e os cuidados pro-fissionais, requisito fundamental para a compreensão do acesso e da utilização dos serviços.

Alessander Osorio Alitéia Santiago Dilélio Suele Manjourany Silva Danton Soares Duro Filho Lauro Santos Maia Mercedes Lucas Olga Medeiros

Grupo entrevista a população em 23 estados brasileiros

Financiado pelo Ministério da Saúde, o Projeto desenvolvido pelo Depto de Medicina Social da UFPel deve ser concluído até abril de 2009

PROJETO AQUARES

Aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da UFPel, o projeto cumpre rigorosamente as recomendações éticas previstas na le-gislação. O Projeto AQUARES é financiado pelo Departamento de Atenção Básica (DAB) da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), do Ministério da Saúde, com o apoio do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS). Mais informações estão disponíveis na Internet no site www.aquares.com.br.

Os municípios incluídos no estudo foram selecionados através de uma amostra aleatória (por sorteio), a fim de representar o conjunto da realidade brasileira na área de saúde.

(4)

PROESF – Gestão apresenta

principais resultados

O Estudo de Linha de Base (ELB) do PROESF,

realizado em 2005, apurou deficiências de

estrutura e de gestão, entre outras, na maioria

das UBS que integraram a pesquisa.

Baixa aceitação

Utilização das UBS da área de abran-gência para necessidades de saúde comuns em ABS revela baixa aceitação dos serviços.

*

Menos de metade das mães (49%) fizeram pré-natal na UBS da área de abran-gência. Esta utilização foi significativamente maior entre as mulheres da região Nordeste (52%), nos municípios de grande porte (54%) e entre residentes em áreas do PSF (52%).

*

A utilização da UBS da área para a puericultura de seus filhos foi de 52%, signi-ficativamente maior entre as mulheres resi-dentes de áreas do PSF (55%), sem diferen-ças entre regiões e porte dos municípios.

*

A utilização da UBS da área para consulta médica por HAS (46%), foi signi-ficativamente maior entre adultos e idosos residentes em áreas de PSF (52%), em mu-nicípios de grande porte (53%) e no Nor-deste (51%).

UBS com PSF e entre Agentes Comunitários de Saúde - ACS.

*

Apenas 16% dos contratos em ABS permitem vínculo a pla-no de carreira na instituição.

Esta proporção foi significati-vamente maior no NE, nos muni-cípios de grande porte, em UBS Tradicionais e menor entre ACS.

*

Dois terços (69%) dos mé-dicos têm outro emprego, propor-ção que cai para pouco mais de um terço entre odontólogos (40%) e enfermeiros (37%), sen-do menos freqüente ainda entre os demais trabalhadores.

Trabalho

*

ACS representam um terço da amostra de trabalhadores da ABS. Sete por cento são enfermei-ros e 11% médicos, o que reflete a composição das equipes de saú-de e a conseqüente força saú-de tra-balho neste nível de atenção à saú-de.

*

Mais de um terço dos tra-balhadores da ABS (38%) entra-se em regime precário de con-tratação, sendo que esta condição alcança mais da metade (53%) dos ACS.

Esta proporção foi significati-vamente maior no Nordeste, nos municípios de pequeno porte, em

As oficinas de capacitação voltadas aos gestores, coordenadores da ABS/PSF, represen-tantes do Conselho Municipal de Saúde e trabalhadores das UBS selecionadas, ocorrerão no Recife, dias 27 e 28 de novembro, e em Porto Alegre, nos dias 04 e 05 de dezembro. Durante as oficinas serão apresentados os resultados do ELB PROESF-UFPel, realizado em 2005, e também serão coletados novos dados sobre a gestão do trabalho, da educação, da informação e da comunicação.

Oficinas PROESF-Gestão

Trabalhadores em ABS com vínculo precário de acordo com a região e o modelo de atenção.

PROESF/UFPEL, 2005 (n=4.749)

Precarização, baixa vinculação e

deficiências na gestão do trabalho,

educação, informação e comunicação

em ABS

Informação

A não utilização de computador para as atividades profissionais foi registrada para 92% dos profissionais. Esta proporção foi significativamente maior no NE, em UBS do modelo Tradicional e entre ACS.

Comunicação

*

Um terço dos trabalhadores tem res-ponsabilidade por documentos como pe-dido de medicamentos (27%), responsa-bilidade que recai mais sobre os enfermei-ros (71%).

São apresentados neste in-formativo resultados seleciona-dos sobre a aplicação do orça-mento em saúde nos municípi-os estudadmunicípi-os, sobre a estrutura das Unidades Básicas de Saú-de (UBS), sobre a gestão do tra-balho, da educação, da infor-mação e da comunicação, bem como sobre a utilização das UBS pela população de sua área de abrangência.

Até agora, as análises leva-ram em conta o modelo de aten-ção (Saúde da Família e Tradi-cional), o porte dos municípios (pequenos: 100.001 a 200.000 hab.; médios: 200.001 a 500.000 hab ; grandes: mais de 500.000 hab), a região (Sul e Nordeste) e os profissionais

(Agentes Comunitários de Saú-de e Saú-demais).

Acredita-se que as informa-ções possam fornecer evidên-cias que contribuam para a qua-lificação deste nível de atenção à saúde.

*

Menos da metade dos municípios estudados aplica-ram mais de 15% do orçamen-to em saúde, no período de 2001 a 2004.

*

A inadequação do prédio para o acesso de pessoas por-tadoras de deficiência foi regis-trada para 60% das UBS. Esta proporção foi significativamen-te maior nos municípios de pe-queno porte e nas UBS do PSF.

Educação

*

A especialização na área foi registrada para 38% dos profissio-nais de nível superior. Esta propor-ção foi significativamente maior em UBS do PSF, sem diferenças entre as regiões ou porte.

*

Mais de um terço dos traba-lhadores (36%) não participou de nenhum curso de capacitação.

*

A capacitação no manejo de doenças crônicas foi registrada para 18% dos profissionais. Esta propor-ção foi significativamente maior no Sul, nos municípios de pequeno por-te, em UBS do modelo PSF e

signi-ficativamente maior entre ACS.

*

A capacitação em saúde ma-terno-infantil foi registrada para 30% dos profissionais. Esta proporção foi significativamente maior no Sul, nos municípios de pequeno porte, em UBS do modelo PSF e entre ACS.

*

A supervisão na UBS pela co-ordenação central da AB ou do PSF existe para dois terços dos traba-lhadores (68%), em especial para enfermeiros, técnicos de enferma-gem e ACS. Menos de um terço (29%) tem supervisão com perio-dicidade semanal.

(5)

*Ainda será apresentado: Programa Saúde da Família, uso de serviços de saúde e hospitalização por Condições Sensíveis à Atenção Primária em Bagé, Rio Grande do Sul, de autoria de Fulvio Nedel

Também serão apresentados de forma oral

Perfil de depressão em idosos residentes em áreas pobres na região Sul do Brasil

Apresentador: Maria Aparecida Pinheiro Rodrigues

Objetivos: Avaliar o perfil dos idosos portado-res de depportado-ressão, portado-residentes em áreas de abrangên-cia de unidades básicas de saúde.

Conclusões: Os sintomas depressivos não são inerentes ao sexo feminino e à terceira idade. Eles es-tão vinculados a situações de maior vulnerabilidade como baixa escolaridade, limitação física para ativi-dades de vida independente e presença de doença(s) crônica(s). Portanto, o aumento da escolaridade e a prevenção de limitações físicas e de doenças crôni-cas são as medidas mais adequadas para prevenir a depressão entre os idosos.

Trabalhos que serão apresentados oralmente no Epitchê

por pesquisadores vinculados ao PROESF-UFPel

Impacto do Programa Hiperdia no acesso a medicamentos de uso contínuo em idosos do Sul e Nordeste do Brasil

Apresentador: Vera Vieira

Objetivos: Identificar a prevalência de medica-mentos de uso contínuo para tratar a Hipertensão Arterial (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM), que cons-tam no HIPERDIA e sua relação com o acesso a estes medicamentos.

Conclusões: Embora o HIPERDIA amplie o aces-so gratuito aos medicamentos que fazem parte deste programa, o fornecimento ainda não é regular, preju-dicando a continuidade do tratamento. Além disso, um grande número de medicamentos prescritos, prin-cipalmente para HAS, não faz parte do programa.

Atenção domiciliar a idosos no sul e nordeste do Brasil: desempenho dos modelos de atenção básica à saúde

Apresentador: Luiz Augusto Facchini

Objetivos: Avaliar a prevalência de necessidade de atenção domiciliar de idosos e sua cobertura por unidades básicas de saúde (UBS) tradicionais e do PSF, em grandes cidades do Sul e Nordeste (NE) do país.

Conclusões: A necessidade de atenção domiciliar alcançou cerca de 20% dos idosos. O PSF foi 3 a 4 vezes mais efetivo na resposta a esta demanda do que as UBS tradicionais. A expansão e a consolidação do PSF em grandes centros urbanos do país será estratégica na ampliação do cuidado domiciliar de idosos, pro-movendo a humanização e a eqüidade em saúde.

Caracterização da incapacidade funcional dos idosos residentes nas regiões Sul e Nordeste do Brasil

Apresentador: Elaine Thumé

Objetivos: Avaliar a prevalência de incapacidade funcional entre idosos moradores na área de abrangência de unidades bá-sicas de saúde (UBS) tradicionais e do PSF, em grandes cidades do Sul e Nordeste (NE) do país.

Conclusões: A incapacidade funcional alcançou de 25% a 30% dos idosos residentes em áreas de cobertura de UBS, supe-rando os achados da PNAD 2003, que avaliou apenas a dificul-dade de caminhar cerca de 100 metros. As diferenças significati-vas entre as populações de diferentes regiões, piores condições de renda, escolaridade e de situação de saúde são consistentes com a PNAD. Portanto, sua utilização é recomendável às UBS para direcionar o trabalho das equipes de modo a definir ações ade-quadas à realidade de cada indivíduo e comunidade.

Medindo sobrecarga emocional em familiares de

portadores de sofrimento psíquico de Pelotas-RS

Apresentador: Elaine Tomasi

Objetivo: Investigar a sobrecarga emocional em familiares de portadores de sofrimento psí-quico em Pelotas.

Conclusões: Os dados apontam para a necessidade de reorientação das políticas de aten-ção a quem assume, juntamente com os CAPS, a responsabilidade pelos cuidados cotidianos dos portadores de sofrimento psíquico em nosso município.

Demanda do serviço de saúde de urgência: fatores

associados ao uso inapropriado

Apresentador: Maria Laura Vidal Carret

Introdução: O uso inapropriado do serviço de saúde de urgência por pacientes que não precisariam utiliza-lo é um problema que ocorre no mundo inteiro, o que dificulta garantir o acesso aos casos realmente urgentes, diminui a prontidão para o cuidado, produz efeitos nega-tivos da difusão na qualidade dos serviços de urgência e aumenta os custos totais.

Conclusões: Esforços devem ser feitos para redirecionar o uso inapropriado do serviço de urgência. Além de expandir o seu acesso e melhorar a qualidade de cuidados primários e secun-dários, é importante mobilizar apoio social para pacientes mais velhos, para realçar o relacio-namento entre diferentes níveis de cuidados, assim como para desenvolver campanhas para educar o público sobre o uso apropriado dos serviços médicos.

Determinantes da entrada precoce na mão-de-obra:

um estudo longitudinal

Apresentador: Anaclaudia Fassa Introdução: Aproveitando a existência em Pelotas do estudo de coorte das crian-ças nascidas em 1982, foi feito um sub-es-tudo com uma amostra de 1.076 crianças para avaliar os determinantes da inserção precoce no trabalho. Em 2006 esta sub-amostra foi entrevistada para coletar a sua história ocupacional. O estudo avaliou o papel de características sócio-econômicas e demográficas, como as condições da gra-videz e dos bebês ao nascimento, estrutura familiar, comportamento, saúde e repetên-cia escolar

Conclusões: Além de ter confirmado que a pobreza é um determinante

impor-tante, o trabalho concluiu que os fatores mais determinantes para a entrada preco-ce no trabalho são o baixo nível de escola-ridade dos pais, a existência de irmãos me-nores e a falta de uma figura masculina em casa (sem pai ou padrasto), viver numa casa diferente da casa dos pais, ser fu-mante e ser do sexo masculino. O estudo enfatiza também a importância de que ato-res sociais, como as escolas, estejam conscientes sobre o perfil das estruturas familiares de alto risco para a entrada cedo no mercado de trabalho, a fim de darem apoio e incentivo aos alunos para que mantenham a freqüência escolar e evi-tem trabalhos perigosos.

Quinze profissionais que inte-gram a equipe PROESF-UFPel ou que têm vínculo de pesquisa com a universidade estarão presentes no XVIII Congresso Mundial e VII Con-gresso Brasileiro de Epidemiologia, o EPI 2008 – apelidado carinhosa-mente de Epitchê - que ocorrem simultaneamente de 20 a 24 de setembro, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). Eles apre-sentarão 24 trabalhos, sendo oito deles de forma oral e os demais em formato pôster.

Estudos do PROESF

usaram mesma metodologia

Mais de 7 mil epidemiologis-tas devem participar do evento or-ganizado pela Associação Brasilei-ra de Pós-GBrasilei-raduação em Saúde Coletiva (ABRASCO) e promovido pela Associação Internacional de Epidemiologia (IEA). Segundo os responsáveis pela divulgação do evento, pelo menos dois mil des-tes especialistas são de outros países. No final de agosto, havia mais de 5.800 trabalhos inscritos. Esta é a primeira vez que um Con-gresso de Epidemiologia ocorre na capital gaúcha.

Estudos com diferentes desfe-chos relacionados à saúde estão sendo produzidos a partir do ban-co de dados do PROESF, ban-com a utilização do delineamento trans-versal com amostras de adultos, idosos, crianças e profissionais de saúde de 41 municípios com mais de 100 mil habitantes dos esta-dos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, na região Sul, e Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Gran-de do Norte e Piauí, na região Nor-deste do Brasil. Os municípios compõem os Lotes 2 Sul e Nor-deste do Estudo de Linha de Base do Projeto de Expansão e Consoli-dação da Saúde da Família (PRO-ESF).

Uma amostra aleatória de 240 UBS foi sorteada com diferentes modalidades de atenção básica – Programa Saúde da Família (PSF) e Tradicional. O sorteio das UBS foi proporcional ao tamanho da

rede básica de cada município. Na região Sul, obteve-se uma amos-tra de 69 UBS de PSF e 51 amos- tradi-cionais. No Nordeste, a amostra foi constituída de 79 UBS de PSF e 41 tradicionais. Aos diferentes grupos populacionais foi solicita-do que respondessem a um ques-tionário constituído de informa-ções demográficas, socioeconômi-cas, situação de saúde entre ou-tras. Na análise bruta, a prevalên-cia dos desfechos de interesse foi calculada para cada grupo das va-riáveis independentes e testado o nível de significância. Análises ajustadas foram realizadas contro-lando para possíveis fatores de confusão sendo apresentadas os riscos relativos e intervalos de confiança de 95%. Todas as análi-ses levaram em consideração o desenho amostral e foi utilizado um modelo hierárquico de deter-minação para os desfechos.

(6)

Apresentações em formato pôster

Perfil da demanda atendida

em UBS no sul e NE do Brasil:

diferenciais por modelo

de atenção

Apresentador: Alessander Osorio

Objetivo: Descrever os atendimentos presta-dos em UBS de duas regiões do país e investigar diferenciais por modelo de atenção (ESF e Tradici-onal).

Conclusões: As diferenças encontradas in-dicam maior acesso e equidade em UBS da ESF, além de refletirem características próprias dos mo-delos. No Sul, a demanda do PSF tem pior situa-ção social que em UBS Tradicional. No Nordeste, as diferenças se apagam.

Impacto dos CAPS na redução

de internações psiquiátricas

de portadores de sofrimento

psíquico em Pelotas, RS

Apresentador: Elaine Tomasi

(Leia sobre este trabalho na página 7)

Atividade física em adultos e

idosos residentes em áreas de

abrangência de unidades

básicas de saúde de

municípios das regiões Sul e

Nordeste do Brasil

Apresentador: Fernando Siqueira

(Leia sobre este trabalho na página 7)

Prevalência de quedas e

fatores associados em idosos

Apresentador: Fernando Siqueira

Objetivos: Estimar a prevalência de quedas nos idosos residentes na área de abrangência de unidades básicas de saúde (UBS) e verificar a in-fluência de algumas variáveis sobre a ocorrência de quedas.

Conclusão: Verificou-se uma alta prevalên-cia de quedas entre os idosos residentes na área de abrangência de UBS. Estes valores poderiam ser diminuídos com o planejamento de ações nas UBS voltadas às necessidades dos idosos e com um cui-dado maior dos profissionais em relação aos fa-tores associados que são possíveis de serem evita-dos.

No Brasil, mais de 2,5 milhões trabalha-dores estão empregados no setor saúde e mais de um milhão destes atuam na aten-ção primária à saúde. A segurança dos pa-cientes e o acesso a um atendimento de alta qualidade estão ligados ao bem-estar desses trabalhadores. Os acidentes e as doenças entre os trabalhadores da saúde afetam a qualidade da atenção prestada à população. Considerando que a Unidade Básica de Saúde (UBS) é o local procurado por 54% dos brasileiros que precisam de atendimento, deduz-se que a saúde da po-pulação depende da saúde dos trabalha-dores da saúde e da qualidade do seu tra-balho que, por sua vez, dependem das con-dições de trabalho e da capacitação para o seu exercício.

Com estas questões em mente, a

douto-ra em epidemiologia, Leila Posenato Garcia, que trabalha na Fundação Oswaldo Cruz, em Brasília, desenvolveu o trabalho intitulado “Acidentes de trabalho entre trabalhadores de UBS”. Sob orientação do profº Luiz Au-gusto Facchini, junto ao Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da UFPel, a pesquisa foi financiada pelo Conselho Naci-onal de Desenvolvimento Científico e Tecno-lógico (CNPq).

Após entrevistas com 1.249 trabalhado-res das UBS de Florianópolis (SC), foi cons-tatado que os acidentes de trabalho mais freqüentes foram quedas, seguidas pelos acidentes envolvendo sangue e fluidos cor-porais - que podem resultar na transmissão de doenças, como a hepatite B, a hepatite C e a AIDS; esse tipo de acidente é mais comum entre técnicos de enfermagem,

Como está a saúde de quem trabalha na saúde

Mais informações: http://www.epidemio-ufpel.org.br/proesf/index.html

xiliares de consultório dentário e dentistas. Os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) se tornaram uma força de trabalho numerosa e essencial na Estratégia de Saú-de da Família, que fica exposta a diversas situações de perigo. Além dos acidentes de trabalho convencionais, como quedas, pan-cadas e torções, também foram registrados casos de mordidas de animais, além de inú-meras situações de violência entre os agen-tes de saúde.

CONDIÇÕES PRECÁRIAS

A pesquisa concluiu que as condições de trabalho precárias, as cargas de traba-lho e a insatisfação com o trabatraba-lho resulta-ram na maior ocorrência de acidentes no local de serviço. A situação revelada pelo estudo evidencia a necessidade de se

pres-tar mais atenção à saúde daqueles que cui-dam da saúde da população. O trabalho aponta a necessidade de que o Sistema Único de Saúde (SUS) crie políticas que va-lorizem as condições de trabalho e saúde de seus trabalhadores e que é fundamen-tal que haja melhoria das condições de tra-balho nas UBS. A realização de concursos públicos para a contração de servidores para o quadro permanente das Secretarias Municipais de Saúde é outra medida im-prescindível (contratos temporários e ter-ceirizados entre os trabalhadores da aten-ção básica resulta em uma alta rotativida-de rotativida-desses trabalhadores, relacionada à ocorrência dos acidentes de trabalho). Tam-bém há necessidade de programas de edu-cação permanente direcionados à organi-zação, à saúde e à segurança do trabalho.

?

Adultos portadores de HAS que não usam UBS

em sete estados de duas regiões do Brasil

Apresentador: Roberto Piccini

Introdução: A pesquisa desenvolvida nos Estudos de Linha de Base do PROESF analisou o desempenho do Programa Saúde da Família (PSF) em 41 municípios com mais de 100 mil habitantes, de 7 estados das regiões Sul e Nordeste do Brasil. Tomou como um dos seus objetos de análise os indivídu-os adultindivídu-os portadores de Hipertensão Arterial sistêmica (HAS), residentes em áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Descreve aque-les que não usam UBS's da área de abrangência, distribuição por região, porte populacional e tipo de serviço (PSF e Tradicional).

Conclusão: Os não usuários ultrapassam a metade das pessoas com HAS na amostra. Representam o grupo mais privilegiado em relação a variá-veis sócio-econômicas. Sendo esta condição mais prevalente na região sul, nas regiões metropolitanas e em cidades de médio porte, entre pessoas que não precisam usar remédio para tratar a HAS e que consultam com o mesmo médico. Estes resultados podem contribuir na avaliação da efetividade das UBS's e fornecer parâmetros para ações e investimentos em saúde.

Contribuições do aconselhamento para a

prática de atividade física na mudança de

comportamento em adultos

Apresentador: Suele Silva

(Leia sobre este trabalho na página 7)

Procura e obtenção de orientações para a

prática de atividade física em adultos de uma

cidade do sul do Brasil

Apresentador: Suele Silva

Características dos portadores de "problema

de nervos" na Atenção Básica à Saúde

Apresentador: Vanessa Teixeira

Papel do modelo de atenção no acesso a

medicamentos de uso contínuo em idosos nas

regiões sul e nordeste do Brasil

Apresentador: Vera Vieira

Prevalência de utilização de serviços

oftalmológicos: uma revisão sistemática

Apresentador: Victor Castagno

Prevalência de utilização de serviços de saúde

ocular e fatores associados

Apresentador: Victor Castagno

Orientações sobre saúde bucal às

crianças do nordeste do Brasil:

desempenho dos modelos de atenção

básica à saúde

Apresentador: Leticia Kirst Post

Objetivo: Avaliar o fornecimento de orientações sobre saú-de bucal pelas equipes saú-de saúsaú-de e o hábito saú-de limpeza bucal das crianças da região nordeste do Brasil, atendidas pelos profissi-onais vinculados ao PSF e unidades de saúde tradiciprofissi-onais.

Conclusão: O desempenho dos profissionais vinculados ao PSF é superior, principalmente na população dos municípios da região metropolitana. As orientações de saúde bucal forneci-das por odontólogos e/ou ACDs ainda apresentam baixa cober-tura. Entretanto, existe a possibilidade das orientações estarem sendo dadas por outros profissionais da área de saúde, durante o pré-natal e a puericultura, ou por meios de comunicação como TV e rádio.

Qual o papel do modelo de atenção na

utilização de unidades básicas de saúde

por idosos portadores de doenças

crônicas nas regiões Sul e

Nordeste do Brasil?

Apresentador: Maria Aparecida Rodrigues

Objetivos: Examinar o uso de UBS por idosos portadores de uma ou mais de três condições crônicas de saúde nas regiões Sul e Nor-deste do Brasil.

Conclusões: O PSF promoveu uma maior utilização pelos idosos dos serviços das UBS em relação à estratégia tradicional, nas regiões Sul e Nordeste, indicando que esse modelo melhorou o acesso dos idosos à atenção básica. Novos estudos poderão avaliar os determinantes desse melhor desempenho do PSF na promoção do acesso aos serviços básicos de saúde.

Métodos de avaliação de serviços de

saúde mental: uma revisão da literatura

Apresentador: Maria de Fátima Maia

Objetivo: Examinar os diferentes métodos e processos de avaliação de serviços de saúde mental, apontando seus elemen-tos em comum e aqueles que os distinguem.

Conclusão: Encontrou-se vários trabalhos sobre indicado-res de qualidade dos serviços de saúde mental. Os estudos apon-tam à falta de consenso na escolha de indicadores, o que torna relevante o esforço neste sentido e, principalmente, na constru-ção de indicadores para serviços públicos de saúde mental. Muitos estudos concluem que há uma grande variação no forne-cimento de serviços, portanto, estas variações devem ser obser-vadas nas interpretações, avaliações e intervenções. Foram pou-cos os estudos encontrados sobre propostas concretas para me-lhoria dos serviços.

(7)

?

Aconselhamento sobre a prática de exercícios

físicos influencia o comportamento de adultos

?

Adultos e

idosos do Sul

e NE praticam

atividades

físicas

As mudanças na pirâmide demográfica brasi-leira e conseqüente envelhecimento populacional têm promovido aumento da freqüência de doen-ças crônicas. As UBS e a atividade física ganham importância como opção para prevenção e trata-mento. Com apoio financeiro do Ministério da Saú-de do Brasil e Banco Mundial, o trabalho Saú-de auto-ria de Fernando Siqueira, Luiz Augusto Facchini, Roberto Piccini, Elaine Tomasi, Elaine Thumé, De-nise Silveira e Pedro Hallal avaliou a “Atividade física em adultos e idosos residentes em áreas de abrangência de Unidades Básicas de Saúde de mu-nicípios das regiões Sul e Nordeste do Brasil”.

Em um estudo com delineamento transversal, foram avaliados a prevalência de sedentarismo e fatores associados em 4.060 adultos com idades entre 30 e 64 anos e em 4.003 idosos em uma faixa etária compreendida entre 65 e 113 anos, residentes em áreas de UBS dos 41 municípios estudados.

A prevalência de sedentarismo foi de 31,8% e 58%, respectivamente, para adultos e idosos, sendo sempre maior na região Nordeste e nos homens. A baixa renda familiar foi fator de risco para seden-tarismo nos adultos e idosos, enquanto a baixa es-colaridade apresentou um efeito somente entre os idosos. Houve uma relação inversa entre auto-per-cepção de saúde e sedentarismo, tanto para adul-tos quanto para idosos. A prevalência média de sedentarismo foi maior na área de abrangência das UBS pré-PROESF em comparação aos outros mo-delos de atenção básica. O trabalho concluiu que a prevalência de sedentarismo é muito elevada e que os grupos socioeconômicos mais desfavorecidos apresentam um nível menor de atividade física.

IV Seminário do PIDI

Dias 14 e 15 de agosto ocorreu, no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-RS) de Pelotas, o IV Seminário Interdisciplinar para o Cuidado de Pacientes Oncológicos, Internação Domiciliar e Cuidados Paliativos, que reuniu, pelo quarto ano consecutivo, integrantes do Pro-grama de Internação Domiciliar Interdisciplinar para pacientes oncoló-gicos (PIDI) e profissionais e estudantes de diversas áreas da saúde.

Importantes pesquisadores ligados aos temas internação domiciliar e cuidados paliativos trouxeram a sua contribuição ao evento, entre eles a médica oncologista do Instituto Nacional de Câncer (INCA) do Rio de Janeiro, Claudia Naylor, que falou sobre o Controle de Sintomas em Cuidados Paliativos, Estruturação dos Serviços de Cuidados Paliativos e Avanços na Política Nacional de Atenção Oncológica. A assistente social diretora do Hospital do Câncer da Universidade Federal Uberlân-dia (MG), Lílian Machado de Sá, palestrou sobre Acolhimento e Termi-nalidade e a equipe do PIDI/HE/UFPel/FAU tratou das Escalas de Avaliação e Controle de Sintomas em cuidados paliativos.

Estudos epidemiológicos evidenciam que o sedentarismo e o baixo condicionamento físi-co de adultos físi-contribuem substancialmente para a alta prevalência de doenças crônicas. O aconselhamento à prática de mais e melhor atividade física torna-se uma atribuição fun-damental de serviços e profissionais da saúde, particularmente em sistemas de públicos e universais, considerando a contribuição das mudanças de comportamento para uma exis-tência mais saudável. Com esses dados em mente, Suele Manjourany Silva, Luiz Augusto Facchini e Elaine Thumé desenvolveram o tra-balho intitulado “Contribuições do aconselha-mento para a prática de atividade física na mudança de comportamento em adultos”, que tem por objetivo descrever o recebimento de orientações para a prática de atividade física, identificando a fonte, o local e a mudança de comportamento.

Foram estudados 2.953 indivíduos, com ida-de igual ou superior a 20 anos, ida-de Pelotas, RS, sendo 56,9% do sexo feminino. Do total de en-trevistados, 27,6% referiram ter recebido

algu-ma orientação para a prática de atividade física no último ano. Destes, 14,8% informaram te-rem sido orientados em UBS, 29,4% em con-sultórios particulares, por convênio ou plano de saúde, 21% na academia, 11,2% em ambulató-rios por convênio ou plano de saúde, 7,5% em ambulatórios públicos e 3,9% através de meios de comunicação de massa. As orientações fo-ram passadas principalmente através de médi-cos, professores de educação física e fisiotera-peutas. Dos indivíduos que receberam orienta-ções, 33,1% aumentaram a prática de ativida-de física após o recebimento das mesmas – destes 47,6% foram orientados por médicos e 40,5% por professores de educação física – e 62,2% não mudaram o comportamento em re-lação à atividade física – 67,4% receberam as orientações de médicos e 18,3% de professo-res de educação física. Essas informações po-dem ser valiosas para a formulação de estraté-gias de redução do elevado sedentarismo e iden-tificam os locais e profissionais que represen-tam um maior impacto na mudança de com-portamento dos indivíduos.

O objetivo geral do estudo “Os CAPS e os cuidados psicossociais: cenários e possibilidades na evolução dos porta-dores de sofrimento psíquico em cidade de porte médio do Sul do Brasil”, coordenado por Elaine Tomasi (UCPEL), foi identifi-car fatores de risco e prognósticos para a evolução da saúde mental entre usuários dos CAPS, com ênfase na contribuição do processo de trabalho destes serviços - incluindo a organização e divisão das atividades, as estruturas, equipamentos e tecno-logias utilizadas, além do perfil das equipes, das característi-cas dos usuários e da rede de apoio social.

Foram estudados 1.013 usuários na linha de base e 875 no acompanhamento, além de 874 e 695 familiares, respectiva-mente. Um total de 1.131 prontuários foram revisados e 112 profissionais foram entrevistados nos sete CAPS do município. A maioria dos usuários estava em tratamento por transtornos de humor (39%), esquizofrenia (24%) e neuroses (13%). Cerca de dois terços eram mulheres, com baixa escolaridade e renda familiar. Mais de 90% usavam medicamentos, principalmente

antipsicóticos e ansiolíticos. A hospitalização psiquiátrica nos últimos 12 meses ocorreu para 9% dos entrevistados. Quase metade dos usuários (48%) teve pelo menos uma internação antes de freqüentar o CAPS e somente 15% precisou de hospi-talização após iniciar a freqüentar o CAPS. O tempo médio de tratamento no CAPS foi de 3,5 anos e em 70% dos casos houve relato de crises mais espaçadas ou inexistentes e mais fracas após a freqüência aos serviços.

O relatório final foi entregue para a Coordenação de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde e para os Conselhos Municipal e Regional de Saúde. Os coordenadores do trabalho acreditam que seu conteúdo será de grande valia na discussão da política de saúde mental no município e na qualificação da formação profissional na área da saúde.

Também participaram do trabalho Ricardo Azevedo da Silva (UCPEL), Luiz Augusto Facchini (UFPEL), Roberto Xavier Piccini (UFPEL), Elaine Thumé (UFPEL) e Helen Denise Gonçalves da Silva (UFPEL).

Como é o cuidado de

(8)

I

NFORMATIVO

Ano 2

*

Nº 1

*

Setembro de 2008

UFPel

www.epidemio-ufpel.org.br/proesf/index.htm

Equipe da UFPel é

premiada em Mostra de

Saúde da Família

Equipe escreve capítulo

para livro canadense

*

XV CONFERÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE POLÍTICAS DA SAÚDE. De 2 a 5 de outubro em Frankfurt, Alemanha www.healthp.org

*

XI COLOQUIO PANAMERICANO DE INVESTIGACIÓN EN ENFERMERÍA. De 10 a 13 de novembro em Quito, Equador. www.asedefe.org

*

II CONGRESSO CATARINENSE DE SAÚDE COLETIVA. De 11 a 14 de novembro em Florianópolis, Santa Catarina

*

14TH WORLD CONGRESS ON TOBACCO OR HEALTH. De 8 a 12 de março em Mumbai, India www.14wctoh.org

*

XLV CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASI-LEIRA DE MEDICINA TROPICAL. De 8 a 12 de mar-ço em Recife (PE)

www.medtrop2009.com.br

*

XII CONGRESSO MUNDIAL DE SAÚDE PÚ-BLICA. De 27 de abril a 1o de maio em Istambul,

Turquia

www.worldpublichealth2009.org

*

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE SAÚDE COLETIVA. De 31 de outubro a 4 de novembro em Recife, (PE)

2008

“É uma honraria de

reconhecimento que

não envolve prêmio

em dinheiro, mas que

nos destaca para a

realização de novos

projetos sobre o tema

da saúde da família”

Luiz Augusto Facchini

vezes maior no PSF do que nos serviços

do modelo tradicional.

Dos 1.092 trabalhos inscritos no

con-curso, foram selecionados 24 finalistas,

sendo oito por categoria de premiação. A

cerimônia ocorreu no dia 6 de agosto, no

Centro de Convenções Ulysses

Guima-rães. A equipe técnica composta por

Fac-chini, Elaine Thumé, Vanessa Teixeira,

Maria Aparecida Rodrigues, Roberto

Xa-vier Piccini, Elaine Tomasi, Denise

Sil-veira e Fernando Siqueira ganhou troféu

pela segunda

co-locação na

cate-goria e destaque

na mídia

nacio-nal – o resultado

do concurso foi

veiculado pelo

Canal Saúde,

Empresa Brasil

de Comunicação

(EBC), TV do

go-verno federal).

Equipe da Universidade Federal de

Pelotas (UFPel) foi premiada no III

Con-curso Nacional de Experiências em

Saú-de da Família, na categoria “Estudos e

Pesquisas em Saúde da Família”, após

concorrer com mais de mil inscritos. O

resultado do concurso, com entrega de

troféus e menções honrosas, ocorreu

du-rante a III Mostra Nacional de Produção

em Saúde da Família, entre 4 e 8 de

agos-to, em Brasília. O estudo “Atenção

domi-ciliar a idosos no Sul e Nordeste do

Bra-sil: desempenho

dos modelos de

atenção básica à

saúde”,

desenvol-vido pela equipe

técnica do

PRO-ESF, coordenada

pelo professor Luiz

Augusto Facchini,

identificou que o

atendimento

do-miciliar nestas

duas regiões é

en-tre quatro e cinco

A convite do prof. Kendall Ho, da Fa-culdade de Medicina da University of Bri-tish Columbia, Canadá, a equipe escre-veu o capítulo “Information technology for primary health care in Brazil” (Tecnologia da Informação em Atenção Básica no Bra-sil), integrante do livro “Telehealth in the Developing World” (Telesaúde no mundo em desenvolvimento). O livro deve ser pu-blicado ainda este ano pela editora Royal Society of Medicine Press. O capítulo, que tem como autores Elaine Tomasi, Luiz Au-gusto Facchini, Elaine Thumé, Maria de Fatima Santos Maia e Alessander Osorio, destaca a importância da tecnologia da informação para a área da saúde e em particular para a atenção primária, em apoio à prática profissional e à gestão.

O capítulo também comenta as inicia-tivas nacionais em telemedicina e tele-saúde, bem como os sistemas nacionais de informação em saúde e apresenta re-sultados do Estudo de Linha de Base do PROESF, relacionados ao uso de tecnolo-gias de informação em UBS de 41 muni-cípios das regiões Sul e Nordeste do Bra-sil. Descreve a utilização, neste mesmo estudo, de um aplicativo desenvolvido pela equipe – PACOTAPS – como ferramenta de capacitação para o monitoramento e a avaliação das ações de saúde em uni-dades básicas. Na conclusão, aponta as principais potencialidades e os desafios inerentes à utilização de tecnologias de informação no âmbito da atenção primá-ria à saúde no Brasil.

Entre 15 e 17 de novembro do ano pas-sado, o professor Fernando Vinholes Siqueira ministrou curso no 6º Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde, realizado pelo Núcleo de Pesquisas em Atividade Física e Saúde (NUPAF) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Centro de Cultu-ra e Eventos da universidade, em Florianó-polis. O tema central do evento foi “Inter-disciplinaridade na Promoção de Estilos de Vida Saudáveis”. O Congresso reuniu pro-fissionais e estudantes de todo o Brasil da

área de Atividade Física e Saúde que atu-am na iniciativa privada, no setor público, autônomos e estudantes, possibilitando tro-cas de experiências e novos conhecimen-tos.

Com o título “Como planejar e avaliar pro-gramas de promoção de estilos de vida sau-dáveis”, o curso de Siqueira teve como tema central as pesquisas que realizou sobre se-dentarismo em população de adultos e ido-sos das áreas de abrangência de UBS de-senvolvidas na avaliação do PROESF.

Siqueira ministrou curso

em Congresso sobre atividade física

Professor Facchini recebe troféu do ministro da Saúde, José Gomes Temporão

Texto aborda Tecnologia de Informação em Atenção Básica no Brasil

2009

*

FÓRUM MINISTERIAL GLOBAL EM PESQUISAS PARA A SAÚDE. De 17 a 19 de novembro em Bamako, Malí h t t p : / / b a m a k o 2 0 0 8 . o r g / index.php?lang=en

*

IV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE VI-GILÂNCIA SANITÁRIA. De 23 a 28 de no-vembro de 2008 em Fortaleza (CE). Mais informações:

www.simbravisa.com.br/programacao

*

I CONGRESSO BRASILEIRO DE SAÚDE MENTAL. De 3 a 5 de dezembro de 2008 em Florianópolis (SC).

*

IV CONFERÊNCIA LATINOAMERICANA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE. De 4 a 7 de novembro em Medellín, Colômbia http://guajiros.udea.edu.co/ f n s p / r e l a c i o n e s internacionales.htm

*

XI CONGRESSO LA-TINOAMERICANO DE ME-DICINA SOCIAL (ALAMES). De 17 a 21 de novembro em Bogotá, Colômbia

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sugestões, críticas, depoimentos e contribuições (que podem ser artigos) para o mail poeditor@terra.com.br . Todas as colaborações serão bem-vindas e analisadas pelo

conselho editorial da

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