Manoel Browne de Paula
mpaula@lwart.com.brReflexões e
Desafios da Logística Reversa do Óleo
Lubrificante Usado
Cidade Sustentável
É uma cidade que provê
qualidade de vida
para o cidadão
e que possa sustentar esses
aspectos sem prejudicar as gerações futura.
Depende da capacidade de reorganizar os
espaços, da
gestão correta dos recursos
Não é possível à humanidade permanecer com o atual
modelo de desenvolvimento.
•
Criar a transição para Desenvolvimento Sustentável,
que integre as dimensões social, ambiental e ética.
Ações para Promover Cidades Sustentáveis
BRASIL CENÁRIOS 2014 -2024
Otimista (Conquistar avanços)
Neutro (deixa como está)
Pessimista (volta ao passado)
Avanço nos marcos regulatórios. Bom manejo com uso de
produtos deletérios do ambiente.
Licenças corretas e celeridade no processo.
Investimentos em tecnologias para produtividade e preservação ambiental
integrados.
Estado presente, sociedade participativa e
compartilhamento das responsabilidades.
Marasmo. Não muda nada significativamente. O marco regulatório visa
"proibir e punir".
Nada de proteger e estimular o desenvolvimento.
Foco em agentes formais.
Mais burocracia e aumento da corrupção.
Licenças erradas e caras. Foco punitivo e arrecadatório.
Judicialização e aumento da criminalização em qualquer problema ambiental. Desestimulo ao desenvolvimento em práticas ambientais responsáveis. Ilegais ilesos e crescendo.
Somos capazes de transformar....
Cidades poderão ser Sustentáveis no futuro com o
gerenciamento dos Resíduos Sólidos
O que fazer nós aprendemos ou já
sabemos
Agora é como colocar em prática!
Teoria e realidade: comoção com
aves
contaminadas,
oceanos
e
Investimento do Setor
Coleta e Óleo usado
MT
•
Investimento em veículos
•
Tecnologia
•
Capacitação
•
Direção defensiva
•
Plano de emergência
•
213 licenças, 435 condicionantes
SEGURANÇA!
Responsabilidade penal Constituição Federal de 88 Art. 225 §3º Conduta Responsabilidade civil
Reparação Punição Punição
Dano Conduta ilícita Conduta ilícita
Responsabilidade administrativa
Responsabilidade no Direito Ambiental
CF Art. 225, § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções
penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os
danos causados.
• Prevenção
• LICENCIAMENTO (condicionantes e observações)
• AUDITORIA (cumprimento de normas)
• ORIENTAÇÃO PARA INCLUSÃO NO SISTEMA (pesquisa prévia)
• INFORMAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
• Motivação
• Sindirrefino e Sindicatos de grupos de geradores
• Reunião técnica (oficinas de capacitação para setor privado e agentes públicos)
• Marketing
• Estimulo a legalidade (incentivos fiscais e desburocratização)
• Repressão
• Fiscalização de quem compra o óleo para combustível
• Multas, embargo e apreensão de bens
• Presença das autoridades
• Ações do Ministério Público
Gerador
Direitos
É direito da fonte geradora de óleo lubrificante usado ou contaminado exigir do coletor:
*Certificado de coleta de óleo (CCO);
*Autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para coleta e transporte de óleo;
*Licença do órgão ambiental para transporte e armazenagem.
Obrigações
Recolher o óleo lubrificante usado e armazená-lo de forma adequada e segura, considerando: *recipientes indicados,
*locais apropriados e *bacia de contenção.
Destinar o óleo lubrificante usado ou contaminado somente para coletor autorizado, exigindo
comprovação de cadastro pela ANP. Caso não localize um coletor, o gerador poderá direcionar o resíduo para o revendedor.
Arquivar os certificados de coleta de óleo (CCOs) por cinco anos, para fins de fiscalizações.
Informar ao coletor sobre os possíveis contaminantes contidos no óleo lubrificante usado.
Óleos com produtos químicos, como solventes, água e outras substâncias prejudicarão a reciclagem, liberando o coletor da obrigação de recolhê-lo (neste caso, o gerador deverá dispor o óleo de forma adequada, arcando com os custos necessários).
Coletor
Obrigações
Sempre emitir o certificado de coleta (CCO) a cada volume coletado. Destinar todo óleo lubrificante usado ou contaminado ao rerrefino
Manter contrato de coleta com um ou mais produtores ou importadores, enviando à ANP cópia dos contratos firmados.
Portar e apresentar durante a coleta ou quando solicitado:
*Autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para coleta e transporte de óleo, bem como o cadastro dos veículos na ANP;
*Licença do órgão ambiental para transporte e armazenagem.
Informar ao IBAMA (no que diz respeito ao CTF - Cadastro Técnico Federal) o volume de óleo lubrificante usado ou contaminado coletado e destinado a rerrefinador.
Disponibilizar ao produtor, importador ou distribuidor o certificado de recebimento (CCR) emitido pelo rerrefinador, que comprova a destinação correta do óleo lubrificante usado ou contaminado. Informar o volume mensal de óleo lubrificante usado ou contaminado coletado por Unidade da Federação.
Informar, mensalmente, à ANP: * estoque inicial de OLUC
* volume coletado por produtor ou importador (CCO) * volume destinado ao rerrefino (CCR)
Arquivar os certificados de coleta de óleo (CCOs), os certificados de recebimento (CCR) por cinco anos e os contratos de coleta, para fiscalizações.
Direitos
Exigir o certificado de recebimento (CCR) do rerrefinador para comprovar o destino adequado do óleo lubrificantes usado ou contaminado.
Ser ressarcido pela coleta, que deve ser custeada pelo produtor ou importador de todo óleo lubrificante usado ou contaminado.
Óleos com produtos químicos, como solventes, água e outras substâncias prejudicarão a reciclagem, liberando o coletor da obrigação de recolhê-lo (neste caso, o gerador deverá dispor o óleo de forma adequada, arcando com os custos necessários).
Dê ao Óleo Usado o destino previsto em
lei
Sugestão –
Condicionantes nas
LO’s
Todo óleo lubrificante usado ou contaminado, gerado no empreendimento deverá ser acondicionado/armazenado de acordo com a NBR 12.235 da ABNT. Deverá também, ser entregue a Coletor devidamente autorizado pela ANP e licenciado pelo órgão ambiental competente, na forma da Resolução Conama 362/2005.O agente licenciado deverá exigir do Coletor, o “Certificado de Coleta” (CCO) do óleo usado previsto na Resolução Conama 362/2005 que servirá como comprovante da destinação ambientalmente adequada do resíduo.
O agente licenciado deverá certificar-se que o óleo lubrificante usado ou contaminado entregue ao Coletor, foi encaminhado a uma empresa de rerrefino devidamente registrada na ANP e licenciada pelo órgão ambiental, cuja inobservância implicará em responsabilidade solidária.
Os comprovantes de destinação do óleo lubrificante usado (“Certificado de Coleta”) deverão ficar à disposição da fiscalização pelo período de 5 anos e apresentados anualmente ao Órgão Ambiental, indicando volume comercializado e óleo usado entregue ao coletor.