Ericsson e Vivo levam educação via
computação em nuvem para amazônia
• Parceria entre a Ericsson e a Vivo promoverá o acesso à educação de qualidade no coração da Amazônia com a implementação de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)
• Solução vem sendo aplicada em países em desenvolvimento do continente africano e, mais recentemente no Chile, por meio de parcerias público-privadas
• No Brasil, a Amazônia será a primeira região a ter implementada a ferramenta, tendo banda larga móvel e computação em nuvem como tecnologias-chave
Garantir uma educação do século XXI para todos e fazer uso da TIC para conectar salas de aula e melhorar o acesso aos recursos educacionais em todo o mundo. Esses são os principais objetivos do projeto Connect to Learn que está sendo implementado pela primeira vez no Brasil, por meio de uma parceria entre a Ericsson e a Vivo, nas comunidades de Suruacá e Belterra, na região Amazônica do Pará.
Com o foco voltado para países em desenvolvimento, a iniciativa promove o acesso à educação de qualidade. A ferramenta já é utilizada no Chile, assim como em diversos países do continente africano, onde mais de US$ 1 milhão foram disponibilizados em bolsas de estudo para estudantes de escolas secundárias, proporcionando o acesso à educação a cerca de 5 mil estudantes.
O desafio desta ação, no entanto, está sendo implementar o Projeto em uma comunidade que tem energia elétrica limitada, como é o caso de Suruacá. A localidade está recebendo banda larga e inclusão digital voltada para a educação em uma escola com escassez de energia elétrica. Inicialmente, o Projeto será operado com cinco netbooks, que estarão em fase experimental, em uma escolo polo da comunidade ribeirinha.
Carla Belitardo, diretora de Sustentabilidade da Ericsson, diz: “Acreditamos que as TICs podem ser uma força transformadora ao possibilitar o acesso à educação de qualidade para todas as comunidades, principalmente para as mais remotas e com baixa renda. Para isso, faremos uso da computação em nuvem como aliada neste cenário, além de toda expertise que temos desenvolvido ao longo de anos em soluções de tecnologia de banda larga.” “Conectar com qualidade o maior número de pessoas, onde quer que elas estejam, é a maior prioridade da empresa, porque acreditamos que conectados vivemos melhor”, comentou o diretor regional Norte da Vivo, Mauricio Santos.
O Connect to Learn foi lançado há cerca de um ano para tornar a educação do século XXI acessível a estudantes da África, América Latina e Caribe. O programa permite que escolas em vilas rurais ou em centros urbanos usem a internet para melhorar a educação,
conectando crianças em todo o mundo e inspirando jovens com oportunidades por meio da educação.
A história da Vivo e da Ericsson na região de Suruacá e Belterra não é recente. Em 2009, as duas empresas inauguraram a primeira estação radiobase (ERB) do local, com a instalação de uma antena de telecomunicação móvel com tecnologia de terceira geração (3G), para a transmissão de voz e dados no município de Belterra, Oeste do Pará.
Com o acesso à internet de banda larga, a iniciativa das duas empresas proporcionou aos moradores dos cerca de 170 vilarejos da região Amazônica do Pará mais independência, e já beneficiou cerca de 16 mil pessoas. A partir daí, também foram desenvolvidos projetos com o uso de dispositivos de comunicação móvel nas áreas de educação, saúde, meio ambiente e geração de renda em conjunto com o Projeto Saúde e Alegria, que há 22 anos promove programas de desenvolvimento comunitário.
Vivo em Belterra e Suruacá
Em 26 de novembro de 2009, a Vivo e a Ericsson inauguraram oficialmente a Estação Rádio Base (ERB) Pedro Teixeira no município de Belterra a 47 km de Santarém. Essa foi à
primeira antena de telecomunicações móveis com tecnologia de terceira geração (3G) para transmissão de voz e dados, o que permitiu a chegada da telefonia móvel e da conexão banda larga a uma região acostumada ao isolamento imposto pelas barreiras geográficas. A antena atende 11 mil pessoas em Belterra e mais 16 comunidades, tais como Maguari, Jamaraqua e Pindobal. Um ano depois da instalação da antena, a Vivo solicitou uma pesquisa para saber como o celular, a internet 3G e toda tecnologia que a empresa oferece no município de Belterra contribuiu e vem contribuindo para os moradores no que diz respeito a educação, trabalho e prestação de serviços, hábitos e relacionamentos. Equipes da Universidade Federal do Pará (UFPA) e das Faculdades Integradas do Tapajós (FIT) aplicaram questionários e entrevistas os moradores para coletar de dados.
“O celular é a bicicleta: um estudo de caso sobre a chegada da tecnologia na cidade de Belterra” foi o nome dado a pesquisa que foi conduzida pela professora Kalynka Cruz, doutoranda em Tecnologias da Inteligência e Design Digital e especialista em arte-educação e novas tecnologias. A pesquisa ouviu 162 pessoas (restringindo-se posteriormente a 111), moradores desse município paraense com cerca de 17 mil habitantes. Os ganhos mais significativos, segundo a pesquisa, se deram na educação. Para 66% dos entrevistados, o uso da internet e do celular melhoraram o nível de ensino e o interesse pelos estudos foi visto como decorrência natural por 68,5%. Houve também grande mudança em relação à maneira como as pessoas passaram a se relacionar, 4% dos jovens admitiram fazer uso da
internet/celular para melhorar o aprendizado e 65,5% complementam as matérias da sala de aula com pesquisas na web.
Graças à internet, houve uma reorganização do processo de ensino-aprendizado, com os alunos demonstrando uma postura mais autônoma. O próprio aluno percebeu que o professor também busca informações na internet para utilizar em classe.
A Relação ao trabalho, emprego e renda também teve melhorias em relação à qualidade na prestação de serviços e na qualidade de vida no trabalho. Para 75% dos entrevistados, o celular passou a ser essencial em seu dia-a-dia; para 87,5%, o telefone móvel e a internet trouxeram melhorias para a cidade. E em relação as Redes Sociais, 67% dos entrevistados mantêm perfis em redes sociais e 65% já conheceram alguém pela internet.
Em agosto de 2010 foi a vez de Suruacá receber o sinal da Vivo. O empreendimento
também é fruto da parceria entre a Vivo e a Ericsson com a ONG Projeto Saúde & Alegria e funciona por meio de energia fotovotaica, pelo fato do local não dispor de energia elétrica, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável da região.
Na mesma ocasião, foi entregue à comunidade um barco doado pela Vivo para facilitar o transporte de pessoas, alimentos e medicamentos às comunidades vizinhas.
Os investimentos beneficiam muito além das 120 famílias do município de Suruacá, contemplando também a população das comunidades próximas, cerca de 26 mil pessoas que usufruem de considerável melhoria na comunicação móvel, fruto da expansão do sinal para as diversas comunidades localizadas ao longo do Rio Tapajós, como Pedra Branca, Maripá e Anumã.
Sobre o Connect to Learn
O Connect to Learn é uma iniciativa global sem fins lucrativos para a educação criada pela Ericsson, pela Millennium Promise e pelo Earth Institute como Conselheiro Científico para garantir a educação secundária do século 21 para todos – especialmente para meninas –, por meio de bolsas de estudo para educação secundária, e do uso de TIC para conectar salas de aula e melhorar o acesso aos recursos educacionais em todo o mundo. Para mais informações, acesse: www.connecttolearn.org
Sobre a Telefônica | Vivo
A Telefônica|Vivo é a maior empresa de telecomunicações do País, com mais de 90
milhões de acessos, sendo 75,3 milhões apenas na operação móvel, na qual detém o maior market share do segmento (29,75%) em âmbito nacional.
A Telefônica|Vivo atua na prestação de serviços de telefonia fixa no Estado de São Paulo e telefonia móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio de produtos completo e convergente (voz fixa e móvel, banda larga fixa e móvel, ultra banda larga (over fiber), TV, dados e TI). A empresa está presente em mais de 3,7 mil cidades, mais de 2,8 mil delas
com acesso à rede 3G – mais do que o total dos municípios atendidos pelas demais operadoras.
O Brasil, onde atua desde 1998, é a maior operação mundial da Telefônica em número de clientes e empregados diretos (cerca de 100 mil). As principais empresas são Telefônica Brasil (Telefônica | Vivo), Atento (call center) e Terra (provedor e portal de internet). O Grupo Telefonica é um dos maiores conglomerados de comunicação do mundo, com presença em 25 países, 309 milhões de acessos, 289 mil empregados e receitas de 62,8 bilhões de euros (2011). Os investimentos previstos para o Brasil no período 2011-2014 totalizam R$ 24,3 bilhões.
NOTA AOS EDITORES
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A Ericsson é a líder mundial no fornecimento de tecnologias e serviços de comunicação. Possibilitamos a Sociedade Conectada com soluções eficientes e em tempo real que nos permitem estudar, trabalhar e viver nossas vidas de uma forma mais livre e em sociedades sustentáveis no mundo todo.
Oferecemos serviços, software e infraestrutura em Tecnologias da Informação e
Comunicação para operadoras de telecom e outras indústrias. Hoje, mais de 40% do tráfego móvel global passa pelas redes da Ericsson e prestamos serviço de suporte nas redes de nossos clientes que atendem mais de 2,5 bilhões de assinantes.
Atuamos em 180 países e temos mais de 100.000 funcionários. Fundada em 1876, a Ericsson está sediada em Estocolmo, na Suécia. Em 2011, a empresa gerou receitas de US$ 35 bilhões (226,9 bilhões de coroas suecas). A Ericsson está listada nas bolsas de valores NASDAQ OMX (Estocolmo) e NASDAQ (Nova York).
A Ericsson está presente na América Latina desde 1896, quando entregou equipamentos pela primeira vez na Colômbia. No início do século XX, aumentamos nossa presença na América Latina ao firmar acordos na Argentina, Brasil e México. Hoje, estamos presente em 56 países da América do Sul, América Central, México e Caribe, com instalações completas, como unidade de Produção e Centro de Inovação com atividades de pesquisa e
desenvolvimento (P&D), além de Centro de Treinamento. www.ericsson.com/br
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