• Nenhum resultado encontrado

C Â M A R A M U N I C I P A L D A F I G U E I R A D A F O Z

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "C Â M A R A M U N I C I P A L D A F I G U E I R A D A F O Z"

Copied!
41
0
0

Texto

(1)

C Â M A R A M U N I C I P A L D A F I G U E I R A D A F O Z

“Nos termos do art.º 56.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, as atas são publicitadas na íntegra, mediante edital afixado durante 5 dos 10 dias subsequentes à sua aprovação, tendo em vista garantir a publicidade necessária à eficácia externa das decisões”.

A

A

T

T

A

A

N

N

.

.

º

º

3

3

/

/

2

2

0

0

1

1

7

7

R

R

E

E

U

U

N

N

I

I

Ã

Ã

O

O

O

O

R

R

D

D

I

I

N

N

Á

Á

R

R

I

I

A

A

D

D

E

E

0

0

6

6

-

-

0

0

2

2

-

-

2

2

0

0

1

1

7

7

(2)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

LOCAL - Sala das Sessões dos Paços do Município --- DATA - 06-02-2017 --- A reunião iniciou-se com a presença de: --- PRESIDENTE - João Albino Raínho Ataíde das Neves

VEREADORES - Anabela Marques Tabaçó

- Carlos Ângelo Ferreira Monteiro

- Ana Maria Sequeira da Silva Carvalho Oliveira - João Raul Henriques Sousa Moura Portugal - Ana Catarina Jorge de Oliveira

- António Joaquim Ribeiro da Silva Tavares - Maria Teresa de Figueiredo Viana Machado

ABERTURA DA REUNIÃO – Quinze horas e catorze minutos, deu-se início à reunião, sendo a mesma secretariada pela Chefe de Divisão de Administração Geral e Recursos Humanos, Ana Sofia Ruivo Canas, coadjuvada pela Assistente Técnica, Filomena de Fátima Baeta Simões Aníbal Correia. --- FALTAS – O Vereador João Armando Pereira Gonçalves. --- ATAS DAS REUNIÕES ANTERIORES – As atas das reuniões ordinárias dos dias 09 e 16 de janeiro de 2017, encontrando-se ausente o Vereador João Raul Henriques Sousa Moura Portugal, depois de lidas, foram postas à discussão e aprovadas por maioria com uma abstenção da Vereadora Maria Teresa de Figueiredo Viana Machado, por não ter estado presente nas mesmas. --- O Presidente deu início à reunião com o período para intervenção aberta ao público, em cumprimento dos n.ºs 1 e 2 do artigo 49.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. --- Dado não haver inscrições, passou de imediato ao período de antes da ordem do dia, em cumprimento do artigo 52.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. ---

PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA INTERVENÇÃO DOS MEMBROS DO EXECUTIVO

INTERVENÇÃO DOS VEREADORES

INTERVENÇÃO DO VEREADOR ANTÓNIO TAVARES

1 - REUNIÃO COM A REDE PORTUGUESA DE CIDADES SAUDÁVEIS

O Vereador António Tavares informou que, fruto de uma exigência da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, têm vindo a decorrer um conjunto de ações, com vista à elaboração de um Perfil de Saúde e, apesar das dificuldades com que se

(3)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

têm vindo a deparar, conseguiram reunir os responsáveis pelas Unidades de Saúde Familiar e o Hospital Distrital da Figueira da Foz, que disponibilizaram e forneceram dados imprescindíveis para o preenchimento do referido perfil. --- Realçou que o estudo e elaboração do perfil está a cargo do Dr. Pedro Lopes Ferreira, membro do Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC) e Professor Associado com Agregação da FEUC - III Grupo (Economia Matemática e Modelos Econométricos). --- A Câmara Municipal tomou conhecimento. --- 2 - REUNIÃO COM EMPRESAS E IPSS´S - INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL

O Vereador António Tavares deu nota que se reuniram, na semana anterior, em workshops promovidos pela DEAS – Divisão de Educação e Assuntos Sociais, com cerca de 14 empresas e quase todas as IPSS´s Instituições de Solidariedade Social da Figueira da Foz, para, de forma organizada e agregada, procurarem forma de colaboração. --- Salientou que o objetivo era demostrar às empresas como podiam apoiar as IPSS´s e os benefícios que daí podiam advir e, em contrapartida, demostrar às IPSS´s eventuais fontes de financiamento que as empresas podem fornecer, bem como transmitir qual a documentação necessária para usufruírem desses benefícios. ---- A Câmara Municipal tomou conhecimento. --- 3 - FINAL DO PRÉMIO ESPECIAL FRANZ LISZT - COIMBRA WORLD PIANO MEETING NO CAE

– CENTRO DE ARTES E ESPECTÁCULOS

O Vereador António Tavares referiu que decorreu no CAE – Centro de Artes e Espectáculos o Encontro Mundial de Piano de Coimbra 2017, com o final do prémio especial Franz Liszt - Coimbra World Piano Meeting, um dos mais significativos encontros mundiais do género, que contou com a presença de 10 elementos de júri de grande prestígio, constituído maioritariamente pelos professores do festival oriundos de Países onde existem grandes escolas de música. Foram cerca de 80 pianistas que participaram neste meeting e foram quatro os finalistas, provenientes da Rússia, Portugal, Hungria e Japão. --- Salientou que o evento foi uma honra para a cidade e contou como parceiros, para além do município da Figueira da Foz, o município de Coimbra, o município de Sardoal, a Associação António Fragoso, a Universidade de Coimbra e o Conservatório de Música de Coimbra. --- A Vereadora Ana Catarina Oliveira questionou quais tinham sido as formas de divulgação utilizadas para este evento, pois não teve conhecimento dele e como

(4)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

já é uma situação recorrente, julga que seria pertinente perceber qual a razão desta fraca afluência. --- O Vereador António Tavares respondeu que o referido evento foi amplamente divulgado, nomeadamente na Rádio Antena 2, na RTP 2, na TSF, no Público, no Diário de Coimbra, no Diário “As Beiras”, e a nível local através de Mupis. Foi também utilizada a mailing list, na qual julgava estarem incluídos os contactos dos Vereadores e, para o caso concreto, reforçaram os convites para as Escolas, Associações, Conservatório e algumas empresas. Só a Associação António Fragoso enviou três mil e-mails com convites. --- Salientou, contudo, que tem sido notória a dificuldade que a Figueira da Foz tem em arranjar público para a música erudita e é, justamente, para comprovar essa situação que se vai fazer um espetáculo de piano, gratuito, para verificar se as pessoas aderem ou não. Prova disso foi o Espetáculo “Commedia à La Carte” que teve “casa cheia” e não teve mais divulgação do que o “Franz Liszt”. --- A Câmara Municipal tomou conhecimento. --- INTERVENÇÃO DA VEREADORA ANABELA TABAÇÓ

4 - LIMPEZA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS E DA SERRA DA BOA VIAGEM

A Vereadora Anabela Tabaçó levantou a questão da manutenção e limpeza dos espaços públicos, porque se está a aproximar a época balnear e esta é uma altura em que muitas pessoas vêm à cidade, especificamente, em relação à manutenção da Serra da Boa Viagem e à parte envolvente. --- Salientou que as acessibilidades melhoraram significativamente e é natural que as pessoas se desloquem lá para fazerem piqueniques e depois deparam-se com algum abandono, principalmente na zona do parque de merendas com as madeiras. --- Alertou, também, para a lixeira que existe na Rua D. Maria, quer com o Ecoponto, quer com a abundante vegetação que por lá se encontra. --- O Presidente referiu que ele próprio irá confirmar essa situação, pois esse é um problema recorrente que se tem vindo a verificar com a ERSUC e que tem de ser melhorado, substancialmente. Em relação à limpeza da Serra da Boa Viagem, adiantou que essa intervenção está prevista para depois da Páscoa, e em articulação com o Grupo de Sapadores Florestais. --- A Vereadora Ana Carvalho Oliveira realçou que esses trabalhos são realizados, no âmbito de um protocolo que existe com o ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e que este não quer que outros os façam, a não ser os Sapadores Florestais que, ao mesmo tempo que fazem a prevenção dos incêndios

(5)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

reforçam manualmente os espaços de lazer. Contudo, todos os anos esses espaços são vandalizados, o que se torna desesperante, ver o que eles fazem com tanta dedicação, ser repetidamente destruído. --- A Câmara Municipal tomou conhecimento. --- INTERVENÇÃO DA VEREADORA ANA CATARINA OLIVEIRA

5 - QUESTÃO DO DEPÓSITO DE AREIAS NA PRAIA DA FIGUEIRA DA FOZ

A Vereadora Ana Catarina Oliveira levantou a mesma questão que os Deputados do Partido Social Democrata de Coimbra levantaram, em relação à acumulação de areias na praia da Figueira da Foz e o problema contrário, na zona a Sul, e relembrou o mar agitado que esteve na semana anterior, que destruiu passadiços, galgando as dunas e chegando à zona de pinhal. --- Sublinhou que esta é uma situação que se tem vindo a arrastar há muito tempo, e questionou se existe alguma previsão para se iniciarem os estudos e análises detalhadas para a apresentação de soluções. --- Realçou, também, que teve conhecimento de que os elementos que compõem o Movimento Cívico do SOS Cabedelo foram recebidos pela Comissão Parlamentar do Ambiente e Ordenamento do Território e questionou o que é que o município tem feito, junto da tutela, ou o que se está a fazer, concretamente, para dar voz a este problema que tanto preocupa o Concelho da Figueira da Foz, e relembrou que a praia da Figueira da Foz cresce 40 metros ao ano, e a sul, a praia desapareceu 15 metros. --- O Presidente respondeu que foi solicitado à Ministra do Mar que fosse criado um grupo de trabalho para garantir a segurança à entrada na barra, e em reunião que decorreu na Câmara Municipal apresentaram os resultados desse estudo, que apontou para a necessidade de dragagens permanentes. Houve também articulação entre o Ministério do Ambiente e o Ministério do Mar para projetar e fazer a dragagem de areia necessária, mas as políticas de desassoreamento mais profundas passam por candidaturas do Ministério do Ambiente, que é a entidade que tutela, e, como é do conhecimento do Ministro do Ambiente, ficou definido que fosse feito o desassoreamento e a administração do Porto deu nota ao Município de que iria iniciar os trabalhos. Salientou que, entretanto, a APA – Agência Portuguesa do Ambiente anunciou que ia fazer o fortalecimento do quinto molhe e na Praia do Cabedelo. --- Deu nota de um projeto que estão a aguardar para inserir no PO SEUR - Portugal 2020, mas como o Estado Português não tem possibilidades financeiras para acudir

(6)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

a este problema e só o pode fazer através das candidaturas que são apresentados nos planos operacionais, desta forma, as duas fragilidades estão diagnosticadas, mas apenas foram candidatadas. --- Realçou que a APA avançou com um processo para intervenção nestes dois domínios e espera que, no domínio das dragagens articulada e na reposição de areias, o Ministério do Ambiente também o possa fazer no plano operacional. --- Salientou que foi realizada uma reunião, opcionalmente, na cidade da Figueira da Foz pelo Ministro do Ambiente e apresentada a existência de um gabinete de monitorização para tratar deste assunto, onde se fez um “apanhado” sobre todos os estudos efetuados sobre erosão costeira, e é com essa equipa que o município se vai relacionar e fazer a análise de todo o processo, para depois se proceder a medidas concretas. --- Sublinhou que foram efetuadas as diligências necessárias e prevê-se intervenções para breve e no decorrer do presente ano, contudo, a questão do bypass, pretendida pelos deputados do PSD, deve ser dada nota à equipa de monitorização, para que seja devidamente apreciada. --- A Vereadora Ana Carvalho Oliveira salientou que a Câmara Municipal tem tido, desde sempre, o cuidado de acompanhar de perto toda essa problemática, inclusive, teceu duras críticas ao grupo de trabalho do Litoral, que preconizou algumas soluções, nomeadamente para a Figueira da Foz, em conjunto com a administração portuária e pagou um estudo, que já foi realizado, para o aprofundamento da barra, mas sempre numa perspetiva de alimentar as praias a sul e de resolver o problema quer da restinga, quer da fixação das areias a norte. A questão do bypass foi sempre abordada com o POOC – Programa de Ordenamento da Orla Costeira e já foi ponderada muitas vezes, mas a solução imediata, que resolve o problema a curto prazo e poderá servir para estudar o que virá a seguir, passará sempre por dragagens preventivas, de retirar as areias a norte e alimentar as praias a sul, até ao Pedrogão, com o sistema fixo de bypass os especialistas não consideram que seja a melhor solução. --- Informou que a intenção da equipa de trabalho do Ministério do Ambiente passava por fazer uma caixa de areias, que é um buraco enorme, a norte do molhe e que através da dragagem iria alimentar as várias praias a sul, mas essa é uma situação que requer um estudo de impacto ambiental e não pertence à jurisdição da Câmara Municipal, será para se fazer em conjunto com o Ministério do Ambiente e o Ministério do Mar. Contudo, conseguiu-se perceber que as dragagens de

(7)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

manutenção do porto conseguiam resolver uma parte da erosão a sul, e essa foi uma das conclusões deste grupo de trabalho, de que as dragagens do porto poderiam servir para alimentar as praias a sul. --- A Vereadora Ana Catarina Oliveira salientou que, indubitavelmente, todos têm conhecimento dos estudos já efetuados, mas a questão fulcral prende-se com a prática e, ao fim de tantos anos, continua a não existir uma ação concreta para a resolução deste problema, são criados grupos de trabalho, mas a situação mantém-se e a sua preocupação prende-se, exatamente, com o não se contentar com estudos e que, em vez disso, se faça algo na prática, para atenuar um pouco o que se tem vindo a manifestar nestes últimos anos. --- O Presidente sublinhou que, na prática, o que se tem vindo a fazer são as dragagens da administração do porto. Quanto às da restinga, são muito dispendiosas e dependerão sempre da candidatura que o Estado Português faça no plano operacional, mas espera que o mesmo seja para breve. --- A Câmara Municipal tomou conhecimento. --- 6 - PONTO DA SITUAÇÃO DOS QUIOSQUES

A Vereadora Ana Catarina Oliveira relembrou que já tinha, anteriormente, questionado sobre a colocação dos Quiosques, após a hasta pública, para saber quando estariam concluídos e foi-lhes respondido que iriam ser colocados um por semana. Por isso, pretendia saber qual o ponto da situação, que não lhe parece estar a ser devidamente controlada. --- O Presidente informou que os três quiosques denominados “elétricos” ou “Americanos” estão praticamente concluídos e em vias de serem entregues aos concessionários. Contudo, tem-se suscitado algumas questões quanto à execução e armação por parte do empreiteiro e que provocou algum deslize no prazo de entrega. --- O Vereador Carlos Monteiro esclareceu que os concessionários da Praia do Forte e da Tamargueira já estão a proceder às adaptações interiores, mas houve algumas dificuldades na montagem da parte exterior, devido à humidade. Salientou que, até ao momento, apenas houve um candidato ao concurso público mas, a curto prazo, julga que poderá ficar tudo concluído. --- A Vereadora Teresa Machado salientou que a intervenção do quiosque junto à Piscina do Ginásio ainda não estava feita, e questionou sobre a realização da rotunda para aquela zona da cidade. --- O Vereador Carlos Monteiro salientou que teria todo o gosto em responder, mas

(8)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

todo o processo está dependente do promotor, que tinha muita urgência, mas ainda não a iniciou. Salientou que, de momento, essa é uma situação que não depende da Câmara Municipal, que sempre agilizou o processo, mas que não se irá perpetuar por muito mais tempo. --- A Vereadora Teresa Machado salientou que a Câmara Municipal o deveria pressionar mais ativamente, nesse sentido, pois qualquer intervenção em espaço público é sempre da responsabilidade da autarquia. --- A Vereadora Ana Carvalho Oliveira realçou que toda a pressão exercida foi tendo em conta o interesse e a situação da reabilitação da piscina do Ginásio, e estava dependente do projeto do Supermercado. Mas a situação do Ginásio não ficou clarificada, visto que este tem um projeto na Câmara Municipal, desde maio do ano transato e falta ainda entregar os projetos das especialidades. --- Frisou que gostaria que ficasse bem esclarecido que o Município fica também prejudicado com esta situação de impasse. --- A Câmara Municipal tomou conhecimento. --- O Presidente deu início ao período de antes da ordem do dia, em cumprimento do artigo 52.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. ---

ORDEM DO DIA 1 - GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA 1.1 - GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA

1.1.1 - ESCRITURA DE ENCERRAMENTO DA LIQUIDAÇÃO DA FIGUEIRA GRANDE TURISMO, E.E.M. – PARA CONHECIMENTO

Pelo Gabinete de Apoio à Presidência foi presente a Escritura de Encerramento da Liquidação da Figueira Grande Turismo, E.E.M., documento que aqui se dá por integralmente reproduzido constituindo o anexo número um à presente ata. --- A Vereadora Anabela Tabaçó salientou que, deste processo, faltavam alguns elementos contabilísticos, tais como a Demonstração de Resultados e Certificação Legal de Contas. --- Em relação ao Paço de Maiorca, que agora faz parte do Município e do Grupo da Quinta das Lágrimas, questionou quais as responsabilidades que transitaram para o Município com esta liquidação. --- O Presidente referiu que não possuía detalhe técnico para responder àquela questão, mas que, por força da lei, haveria a internalização necessária das responsabilidades da Figueira Grande Turismo (FGT) na Câmara Municipal. A FGT deu o edifício como garantia e quando chegar à execução da garantia, o município

(9)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

assumirá o litígio que está em todo o processo, nomeadamente, com o banco BPI, no que diz respeito à não execução do processo de financiamento. --- Salientou que, de momento, não pode adiantar mais nada, pois decorre o processo de insolvência da sociedade Paço de Maiorca que inibe o município de qualquer proatividade e um plano de ação passará por ser meramente reativo, por isso, vai aguardar a evolução da situação. --- A Vereadora Anabela Tabaçó salientou que esta situação não irá sofrer qualquer impacto, dado não estar prevista no Orçamento para 2017. --- O Presidente referiu que o Banco BPI não exigiu nada, porque também sabe o que se andou a fazer e a segurança e formulações que encontrou. --- A Vereadora Anabela Tabaçó salientou que ambos possuem pontos de vista diferentes e não está ali para analisar se o processo correu bem ou mal, pois houve um caminho traçado ao longo dos anos e todos foram intervenientes. --- O Presidente ressalvou que acha curioso a Vereadora, que acompanhou aquela construção fabulosa, ser a porta voz que está a querer imputar ou reverter-lhe aquele brilhante contrato. --- A Vereadora Anabela Tabaçó relembrou que acompanhou aquele processo desde 2008 e o contrato-programa é de 2004. --- O Presidente referiu que, enquanto Técnica Oficial de Contas, a Vereadora, Anabela Tabaçó, acompanhou o momento em que foi engendrada aquela brilhante solução, e principalmente quando ainda era empresa municipal e tinha autonomia própria, enquanto ele esteve a acompanhar a reconstrução e possíveis soluções, e salientou que deveria ter questionado ou avisado na altura. --- A Vereadora Anabela Tabaçó realçou que não esteve a acompanhar a situação, como já o referiu algumas vezes, mas o Presidente esteve no processo desde 2009 e podia ter conseguido parar a situação. --- Recordou que, em 2010, teve uma reunião com o Presidente e com a Vereadora Isabel Cardoso, depois da tomada de posse, onde apresentou as contas da empresa e alertou que existia um único montante, no valor de 500 mil euros, que tinha sido entregue ao Paço de Maiorca, uma garantia sobre esse montante e se quisessem podiam executá-la. --- O Presidente referiu que o acionista maioritário é que podia ter parado mas entendeu dar continuidade. A alternativa era pedir a indemnização que bem entendesse mas, nas presentes circunstâncias, optou-se por continuar o contrato, só que o Banco BPI quebrou depois o financiamento. ---

(10)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

Relembrou que a Câmara Municipal era um sócio minoritário naquele afamado processo. --- A Vereadora Anabela Tabaçó ressalvou que o Presidente conhecia bem o processo e, muito provavelmente, a indemnização que agora vão pedir será muito superior à que lhe iriam pedir na altura. --- O Presidente salientou que isso não se pode afirmar porque, na altura, o Banco BPI prontificou-se a dar prioridade ao processo. --- Referiu que tomou o lugar de administrador para tentar uma solução com o Banco BPI, mas acabou por falhar depois com o processo de financiamento e enfatizou que não entende a posição da Vereadora que agora parece estar do lado do Banco BPI. --- A Vereadora Anabela Tabaçó ripostou que está do lado do imóvel, que está num estado total de abandono. Foram lá gastos mais de quatro milhões de euros e nem sequer uma limpeza do espaço é feita. --- O Presidente reafirmou que também lamenta essa situação, mas no processo de liquidação, cabe ao liquidatário judicial tomar conta do imóvel e não podia evitar o presente desfecho. --- A Vereadora Anabela Tabaçó repetiu que o Presidente poderia ter feito algo mais, pois todos conheciam o processo que, na altura, já tinha andado pela CCDRC – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro. --- O Presidente esclareceu que o Conselho de Administração tomou a decisão de prosseguir e optou pelo “do mal o menos”, qualquer das soluções era má, e partia-se do pressuposto de que o Banco BPI garantia o financiamento do projeto. O que não aconteceu e a decisão tomada foi-lhe reportada pelo Conselho de Administração, da altura, ao qual não fazia parte. Optar pela denúncia do contrato traria implicações com o Banco BPI, e com o sócio maioritário e seria acionado todo o processo de indemnização inerente aos dois contratos, e por isso, considerou-se que, entre as duas soluções, seria preferível continuar, no pressuposto de que o BPI garantia o financiamento até ao fim, mas cancelou-o, unilateralmente. --- A Vereadora Anabela Tabaçó ressalvou que não foi assim tão unilateralmente. --- O Presidente repetiu que a Vereadora Anabela Tabaçó esteve presente no início do modelo, e agora vem pedir imputação de responsabilidade civil à autarquia e que resolva os assuntos que tiveram a sua chancela de técnica. --- A Vereadora Anabela Tabaçó frisou que a sua competência técnica era a de validar

(11)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

faturas e estava tudo dentro das normas contabilísticas existentes, à data, e era a sua única responsabilidade, bem como a de qualquer colega de profissão, nunca teve a responsabilidade de decisão e o Presidente teve-a. --- O Presidente respondeu que um Técnico Oficial de Contas tem também de saber quais as imputações financeiras de qualquer contrato que possa fazer e a Vereadora Anabela Tabaçó assistiu a tudo passivamente. --- A Vereadora Anabela Tabaçó ressalvou que o Presidente também assistiu do mesmo modo e, se não concordava, teve a oportunidade de o modificar e não o fez. --- O Presidente frisou que essa opção tinha de ser tomada pelo Conselho de Administração e foi ponderada entre todos os interesses e, somando os “prós e os contras”, considerou-se que deviam levar o processo até ao fim, e depois analisariam entre a composição da sociedade que destino a dar ao imóvel. --- A Vereadora Anabela Tabaçó advogou que, na altura, o Banco BPI não tinha responsabilidade, porque não havia libertação de capital. --- O Presidente referiu que este tinha libertado 500 mil euros, que desapareceram logo para a obra, que entretanto estava num milhão de euros, e o espectável era que o Banco BPI não quebrasse a linha de financiamento. --- A Vereadora Anabela Tabaçó questionou qual era, atualmente, a responsabilidade do Banco BPI em relação ao pagamento a fornecedores, e não era uma questão de os estar a defender, mas houve benfeitorias que foram realizadas num edifício que é público e gostaria de saber qual é a hipótese dos fornecedores serem ressarcidos dos valores que gastaram e pelos quais já pagaram impostos. --- O Presidente respondeu que esses credores foram defendidos até ao limite, na perspetiva de internalização e o mesmo foi aprovado em Assembleia Municipal, mas tornou-se ineficaz, porque, necessariamente, teria que passar pelo Tribunal de Contas. Foi feita a proposta de aquisição de quotas na perspetiva de finalizar o projeto, numa tentativa de que o Banco BPI se dispusesse a acabar o financiamento, mas o Tribunal de Contas inviabilizou qualquer transferência financeira para a sociedade. Assim, foi dada a nota aos fornecedores de que o município estaria impedido, legalmente, de reformular o projeto ou de garantir o pagamentos aos seus credores. --- A Câmara Municipal tomou conhecimento da Escritura de Encerramento da Liquidação da Figueira Grande Turismo, E.E.M., documento que constitui o anexo número um à presente ata. ---

(12)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

FERNANDO MENDES CABETE, FUNCIONÁRIO MUNICIPAL

Foi presente uma proposta de atribuição de Medalha de Bons Serviços em Prata Dourada a Fernando Mendes Cabete, cujo teor se transcreve: --- “Considerando que: --- 1) Têm sido distinguidos nos últimos anos, com a Medalha de Bons Serviços, os Funcionários Municipais na situação de cedência de interesse público na empresa Águas da Figueira, S.A. que se têm aposentado. --- 2) Nos termos do art.º 20.º do Regulamento Municipal para a Concessão de Distinções Honoríficas, Medalhas, Diploma e Chave de Honra da Cidade, a medalha de Bons Serviços destina-se a distinguir trabalhadores municipais que tenham demonstrado comprovado zelo, dedicação e competência nos serviços a seu cargo. -- 3) A Medalha de Bons Serviços será de prata dourada, de prata ou de cobre, regulando a sua concessão em cada grau as seguintes condições: --- Para a medalha de grau prata dourada – ter mais de 30 anos de serviços prestados; --- Para a medalha de grau prata – ter mais de 20 anos de serviços prestados; --- Para a medalha de grau cobre – ter mais de 15 anos de serviços prestados; --- 4) Sendo a concessão desta distinção da competência da Câmara Municipal e tendo em consideração a proposta da empresa Águas da Figueira, S.A.; --- Propõe-se que: --- A Câmara Municipal no uso da competência que lhe é conferida, ao abrigo do disposto no art.º 20 do Regulamento Municipal para a Concessão de Distinções Honoríficas, Medalhas, Diploma e Chave de Honra da Cidade, aprove a atribuição da Medalha de Bons Serviços em Prata Dourada, ao Funcionário Municipal na situação de cedência de interesse público na empresa Águas da Figueira, S.A. que se aposentou em dezembro de 2016.” --- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir a Fernando Mendes Cabete, nos termos do artigo 20.º do Regulamento para a Concessão de Distinções Honoríficas, Medalhas, Diploma e Chave de Honra da Cidade, a Medalha de Bons Serviços em Prata Dourada, como forma de o distinguir e lhe prestar público apreço, pelo comprovado zelo, dedicação e competência, demonstrada durante os quarenta e um anos em que esteve ao serviço deste Município, na empresa Águas da Figueira, S.A.. --- Deliberação aprovada em minuta. --- 1.1.3 - MERCADO MUNICIPAL ENGENHEIRO SILVA – AVERBAMENTO DE ANA

(13)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

CLÁUDIA DA SILVA SOUSA CAMPOS, LOJA L11 PARA MALMEQUER DA PRAÇA – CAFÉ, LDA

O Presidente propôs que fosse retirado da agenda de trabalhos, para uma melhor análise, o assunto em epígrafe. --- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta do Presidente de retirar da agenda de trabalhos o assunto “Mercado Municipal Engenheiro Silva – Averbamento de Ana Cláudia da Silva Sousa Campos, loja L11 para Malmequer da Praça – Café, Lda.”, para uma melhor análise. ---

1.1.4 - MERCADO MUNICIPAL DE BUARCOS – AVERBAMENTO DE LUCINDA GOMES, TABULEIRO T4 PARA REGINA LOUREIRO GOMES

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de um requerimento com registo de entrada n.º 24875, de 23 de dezembro de 2016, apresentado por Lucinda Gomes, na qualidade de concessionária no Mercado Municipal de Buarcos, em que solicita o averbamento do tabuleiro T4, para o nome de sua filha Regina Loureiro Gomes, fazendo prova com declaração da Junta de Freguesia de Tavarede de que vivem na mesma casa e que é a responsável pela sua alimentação, vestuário e tratamento. -- Os serviços informam que de acordo com o n.º 3 do artigo 12.º do Regulamento Geral dos Mercados Municipais, na sua redação atual, correspondente à titularidade das concessões, a titularidade presume-se concedida a todos os elementos do agregado familiar, entendendo-se este pelo conjunto de pessoas que convivam em comunhão de mesa, habitação e economia comum com o titular da concessão, ligados por laços de casamento parentesco, afinidade, a menos que tal constitua atividade própria e principal destes. --- Por outro lado, no n.º 3 do artigo 17.º do mesmo Regulamento, em casos excecionais, devidamente fundamentados na sobrevivência do titular do Alvará de concessão original, pode a Câmara Municipal autorizar a cedência a terceiro do respetivo espaço de venda, nos casos de invalidez do titular ou redução a menos de 50% da capacidade física normal do mesmo. --- O Presidente, a 01 de fevereiro de 2017, remeteu o processo à reunião de Câmara Municipal. --- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ao abrigo do disposto nos n.ºs 2 e 3 do artigo 12.º do Regulamento Geral dos Mercados Municipais, na sua redação atual, autorizar o averbamento do tabuleiro T4 do Mercado Municipal de Buarcos, em nome de Lucinda Gomes para o nome de sua filha Regina Loureiro Gomes. --- Deliberação aprovada em minuta. ---

(14)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

1.1.5 – MERCADO MUNICIPAL DE BUARCOS – ERMEZINDO MACHADO RODRIGUES, PEDIDO DE ALTERAÇÃO DE ATIVIDADE DO TABULEIRO T38

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de um requerimento com registo de entrada n.º 128, de 04 de janeiro de 2017, apresentado por Ermezindo Machado Rodrigues, na qualidade de concessionário no Mercado Municipal de Buarcos, em que solicita a alteração de atividade do tabuleiro T38, para venda de flores. --- O Presidente, a 01 de fevereiro de 2017, remeteu o processo à reunião de Câmara Municipal. --- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ao abrigo do disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 19.º do Regulamento Geral dos Mercados Municipais, na sua redação atual, autorizar a alteração de atividade do tabuleiro T38 do Mercado Municipal de Buarcos, solicitada por Ermezindo Machado Rodrigues, passando de venda de frutas e produtos hortícolas para venda de flores, plantas, sementes e fertilizantes. --- Deliberação aprovada em minuta. ---

2 - DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL E FINANÇAS 2.1 - DIVISÃO DE FINANÇAS E PATRIMÓNIO

2.1.2 - SUBUNIDADE ORGÂNICA DE TAXAS E LICENÇAS

2.1.2.1 - FREGUESIA DE BUARCOS E SÃO JULIÃO – PEDIDO DE ISENÇÃO DE TAXAS PELA EMISSÃO DAS LICENÇAS ESPECIAL DE RUÍDO E DE RECINTO IMPROVISADO POR OCASIÃO DO EVENTO “FESTAS EM HONRA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM”

Pela Subunidade Orgânica de Taxas e Licenças foi presente um requerimento registado no SGD sob o n.º 1659, de 24 de janeiro de 2017, pelo qual a Freguesia de Buarcos e São Julião veio solicitar a isenção do pagamento de taxas pela emissão da licença especial de ruído, e instalação e funcionamento de recintos itinerantes ou improvisados por ocasião do evento “Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem”, promovido por aquela freguesia. --- Os serviços informam que o pedido poderá ser isento nos termos da alínea g) do n.º 1 do artigo 8.º do Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas do Município da Figueira da Foz, e que o valor total das taxas é no montante de 57,95 €. --- O Presidente, em 31 de janeiro de 2017, remeteu o processo à reunião de Câmara Municipal, para decisão. --- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, no uso da competência que lhe é

(15)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

conferida, ao abrigo do disposto no artigo 13.º do Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas do Município e de acordo com a alínea g) do n.º 1 do artigo 8.º do mesmo regulamento, isentar a Freguesia de Buarcos e São Julião do pagamento de taxas pela emissão das licenças especial de ruído e de recinto improvisado por ocasião do evento, no âmbito da “Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem”, no valor total de 57,95 € (cinquenta e sete euros e noventa e cinco cêntimos). --- Deliberação aprovada em minuta. ---

2.1.3 - SUBUNIDADE ORGÂNICA DA TESOURARIA 2.1.3.1 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA

Foi presente o resumo Diário da Tesouraria do dia 03 de fevereiro de 2017, verificando-se que apresenta um saldo disponível de 13.165.595,79 € (treze milhões cento e sessenta e cinco mil quinhentos e noventa e cinco euros e setenta e nove cêntimos). --- A Câmara Municipal tomou conhecimento. ---

2.1.4 - SUBUNIDADE ORGÂNICA DO PATRIMÓNIO

2.1.4.1 – DESAFETAÇÃO DE UMA PASSAGEM DO DOMINIO PÚBLICO – LIGAÇÃO PEDONAL ENTRE A PRACETA MARCOS VIANA E RUA DE SANTA CATARINA – RESULTADOS DA CONSULTA PÚBLICA

Pela Subunidade Orgânica do Património foi presente a informação registada no SGD com o n.º 925, datada de 20 de janeiro de 2017, pela qual se refere que, em reunião de 13 de setembro de 2016, a Câmara Municipal deliberou por unanimidade aprovar a desafetação de uma passagem do domínio público que liga a Praceta Marcos Viana à Rua de Santa Catarina, na freguesia de Buarcos e São Julião. --- Mais se informa que foi, também, deliberado a abertura de um período para consulta pública da intenção dessa desafetação do domínio público, que foi posteriormente publicitada pelo Edital n.º 127/2016, e que desta consulta não deram entrada nem foram registadas nos serviços municipais quaisquer reclamações, observações ou sugestões relativas a este assunto. --- Desta forma, os serviços propõem que a Câmara Municipal tome conhecimento dos resultados da consulta pública e delibere a proposta de desafetação do domínio público com a revogação da cláusula resolutiva do Contrato de Urbanização, submetendo-a à consideração da Assembleia Municipal. --- O Presidente, em 31 de janeiro de 2017, remeteu a proposta à consideração da Câmara Municipal. ---

(16)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

A Câmara Municipal tomou conhecimento dos resultados da consulta pública e deliberou, por unanimidade, remeter a proposta de desafetação do domínio público com a revogação da cláusula resolutiva do Contrato de Urbanização à consideração da Assembleia Municipal, nos termos da alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual. --- Deliberação aprovada em minuta. ---

2.1.4.2 – ALTERAÇÃO DO CO-CONTRATANTE NA FORMAÇÃO DE CONTRATO - CONCESSÃO E EXPLORAÇÃO DO QUIOSQUE SITUADO NO PARQUE DE ESTACIONAMENTO DA TAMARGUEIRA – RATIFICAÇÃO DE DESPACHO

Pela Subunidade Orgânica do Património foi presente a informação registada no SGD com o n.º 1058, datada de 16 de janeiro de 2017, e acompanhada de proposta que a seguir se transcreve: --- “Considerando que: --- 1 - Na sequência do procedimento de hasta pública que decorreu em 2016 a Câmara Municipal adjudicou a Bruno Filipe Fernandes Cruz a concessão de exploração do quiosque já instalado no parque de estacionamento da Tamargueira. --- 2 - O munícipe apresentou agora um pedido no sentido de obter autorização para que o contrato de concessão seja celebrado com a empresa que constituiu, denominada FRESCHFROZEN, Unipessoal, Lda., NIPC 513942505, com sede na Rua Quinta das Rosas, Buarcos, sendo ele o único detentor do capital social. A empresa tem como objeto social a exploração de geladaria, pastelaria, café, bar e casa de chá. --- 3 - A ocupação do espaço e exploração do quiosque inicia-se com a assinatura do contrato. --- 4 - Após a assinatura do contrato o concessionário deve obter as licenças necessárias para o exercício da atividade, bem como requisitar o fornecimento de energia elétrica e água; --- 5 - Por razões de índole fiscal e contabilístico é mais vantajoso para o adjudicatário que a exploração do quiosque seja exercida por uma pessoa coletiva; --- 6 - Na formação do contrato a mudança do co-contratante não falseia as regras da concorrência, nem viola as condições do procedimento, uma vez que o adjudicatário é o único detentor do capital social da empresa que constituiu; --- 7 - Ao procedimento de concessão aplica-se, subsidiariamente, o Código dos Contratos Públicos. Nesta fase do procedimento a alteração proposta não é vedada

(17)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

pelo CCP; --- 8 - A entidade competente para autorizar a alteração do contraente privado é a Câmara Municipal. --- 9 - Face ao exposto propõe-se que seja autorizado que o contrato de concessão seja celebrado com a empresa FRESCHFROZEN, Unipessoal, Lda., NIPC 513942505 de que Bruno Filipe Fernandes Cruz é o único titular do capital social. --- Assim, nestes termos, propõe-se que: --- A Câmara Municipal, no uso da competência que lhe é conferida, ao abrigo do disposto no n.º 3 do art.º 35.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, ratifique o despacho do Presidente da Câmara de 23/01/2017 que aprovou a alteração do co-contrantante do Quiosque situado no parque de estacionamento junto à Tamargueira.” --- A Câmara Municipal, no uso da competência que lhe é conferida, ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 35.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Presidente, de 23 de janeiro de 2017, que aprovou a proposta de alteração do co-contrantante do Quiosque situado no parque de estacionamento junto à Tamargueira, em nome de Bruno Filipe Fernandes Cruz para a empresa FRESCHFROZEN, Unipessoal, Lda., na qual é o único titular do capital social. ---

2.1.4.3 – CANCELAMENTO DO ÓNUS DE REVERSÃO QUE INCIDIA SOBRE OS LOTES L47 E L48 SITOS NO PARQUE INDUSTRIAL E EMPRESARIAL DA FIGUEIRA DA FOZ – RATIFICAÇÃO DE DESPACHO

Pela Subunidade Orgânica do Património foi presente a informação registada no SGD com o n.º 780, datada de 11 de janeiro de 2017, e acompanhada de proposta que a seguir se transcreve: --- “Considerando que: --- 1 – A GIALMAR-Produtos Alimentares, S.A., solicitou autorização para promover o cancelamento do ónus de reversão que incidia sobre os lotes L47 e L48 sitos no Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz a favor do Município da Figueira da Foz, descritos na Conservatória do Registo Predial da Figueira da Foz nas fichas nºs 1181 e 446 da Freguesia de São Pedro, respetivamente. --- 2 – O registo do ónus de reversão tinha como finalidade o cumprimento das obrigações assumidas pela empresa aquando da aquisição dos lotes e que estavam descritas na candidatura que apresentou para aquisição dos lotes, ao abrigo das disposições previstas no Regulamento para a cedência de lotes do Parque

(18)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

Industrial e Empresarial da Figueira da Foz. --- 3 – A autorização para o cancelamento do ónus é dada pela Câmara Municipal, após a verificação do cumprimento da execução do contrato, tendo-se confirmado a sua execução. --- 4 – Por despacho de 13/01/2017 o Presidente da Câmara autorizou o cancelamento do ónus, ao abrigo do disposto no nº 3 do art. 35º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro. --- Assim, nestes termos, propõe-se que: --- A Câmara Municipal, no uso da competência que lhe é conferida, ao abrigo do disposto no n.º 3 do art.º 35.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, ratifique o despacho do Presidente da Câmara datado de 13/01/2017, que autorizou o cancelamento do ónus de reversão que incidia sobre os lotes L47 e L48 sitos no Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, descritos na Conservatória do Registo Predial da Figueira da Foz nas fichas nºs 1181 e 446 da Freguesia de São Pedro.” --- A Câmara Municipal, no uso da competência que lhe é conferida, ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 35.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Presidente, de 13 de janeiro de 2017, que autorizou o cancelamento do ónus de reversão que incidia sobre os lotes L47 e L48 sitos no Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, descritos na Conservatória do Registo Predial da Figueira da Foz nas fichas n.ºs 1181 e 446 da Freguesia de São Pedro. ---

2.1.4.4 – ANEXAÇÃO DOS LOTES L81 E L82 SITOS NO PARQUE INDUSTRIAL E EMPRESARIAL DA FIGUEIRA DA FOZ – RATIFICAÇÃO DE DESPACHO Pela Subunidade Orgânica do Património foi presente a informação registada no SGD com o n.º 1131, datada de 25 de janeiro de 2017, e acompanhada de proposta que a seguir se transcreve: --- “Considerando que: --- 1 – A Campoaves solicitou autorização para proceder à anexação dos lotes L81 e L82 sitos no Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, alienados pelo Município da Figueira da Foz este mês, tendo em vista a apresentação do projeto, para efeitos de licenciamento da operação urbanística a desenvolver no terreno. - 2 - A anexação dos prédios na Conservatória do Registo Predial carece de prévia autorização da Câmara Municipal, entidade responsável pelo Parque Industrial, e resultará na unificação dos lotes por forma a constituir um novo prédio urbano

(19)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

que provem da anexação dos prédios descritos nas fichas n.ºs 7863 e 7864 da Freguesia de Lavos. --- 3 –Por despacho de 25/01/2017 o Presidente da Câmara autorizou a anexação dos lotes, ao abrigo do disposto no n.º 3 do art.º 35.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. --- Assim, nestes termos, propõe-se que: --- A Câmara Municipal, no uso da competência que lhe é conferida, ao abrigo do disposto no n.º 3 do art.º 35.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, ratifique o despacho do Presidente da Câmara datado de 25/01/2017, que autorizou a anexação dos lotes L81 e L82 sitos no Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, descritos na Conservatória do Registo Predial da Figueira da Foz nas fichas nºs 7863 e 7864 da Freguesia de Lavos.” --- A Câmara Municipal, no uso da competência que lhe é conferida, ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 35.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Presidente, de 25 de janeiro de 2017, que autorizou a anexação dos lotes L81 e L82 sitos no Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, descritos na Conservatória do Registo Predial da Figueira da Foz nas fichas nºs 7863 e 7864 da Freguesia de Lavos. ---

2.1.4.5 – AUTORIZAÇÃO PARA A CONSTITUIÇÃO DE HIPOTECA SOBRE O LOTE Nº 4 SITO NO PARQUE INDUSTRIAL E EMPRESARIAL DA FIGUEIRA DA FOZ – RATIFICAÇÃO DE DESPACHO

Pela Subunidade Orgânica do Património foi presente a informação registada no SGD com o n.º 1422, datada de 19 de janeiro de 2017, e acompanhada de proposta que a seguir se transcreve: --- “Considerando que: --- 1 – A PLASTIFOZ-Plásticos Técnicos e Engenharia, Lda., solicitou autorização para a constituição de hipoteca sobre o lote n.º 4 sito no Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz a favor do Banco BPI, para garantia do financiamento bancário correspondente à parte do investimento não elegível, no âmbito da candidatura que submeteu ao Programa Portugal 2020 - linha PME Crescimento, através do sistema de incentivos às empresas. --- 2 – De acordo com os dados divulgados pelo Programa Operacional Regional do Centro, foi atribuído à Plastifoz um incentivo reembolsável de 60% do valor total do investimento. ---

(20)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

3 – O financiamento visa a construção uma unidade fabril no Parque Industrial cujo projeto de arquitetura já foi aprovado. --- 4 – Nos termos do Regulamento para a cedência de lotes do Parque Industrial a autorização é dada pela Câmara Municipal, tendo já sido concedido autorização para a constituição de hipoteca em situações similares apresentadas por entidades empresariais já instaladas no Parque Industrial. --- 5 – Por despacho de 23/01/2017 o Presidente da Câmara autorizou a constituição de hipoteca, ao abrigo do disposto no n.º 3 do art.º 35.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. --- Assim, nestes termos, propõe-se que: --- A Câmara Municipal, no uso da competência que lhe é conferida, ao abrigo do disposto no n.º 3 do art.º 35.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, ratifique o despacho do Presidente da Câmara datado de 23/01/2017, que autorizou a constituição de hipoteca sobre o lote n.º 4 sito no Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, descrito na Conservatória do Registo Predial da Figueira da Foz na ficha n.º 1284 da Freguesia de São Pedro, a favor do banco BPI, reconhecendo a sua subsistência mesmo em caso de reversão, devendo o empréstimo ser aplicado no financiamento da construção a erigir no lote.” --- A Câmara Municipal, no uso da competência que lhe é conferida, ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 35.º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Presidente, de 23 de janeiro de 2017, que autorizou a constituição de hipoteca sobre o lote n.º 4 sito no Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, descrito na Conservatória do Registo Predial da Figueira da Foz na ficha n.º 1284 da Freguesia de São Pedro, a favor do banco BPI, reconhecendo a sua subsistência mesmo em caso de reversão, devendo o empréstimo ser aplicado no financiamento da construção a erigir no lote. ---

2.1.5 - SUBUNIDADE ORGÂNICA DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA

2.1.5.1 - LISTA DOS COMPROMISSOS PLURIANUAIS ASSUMIDOS AO ABRIGO DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA GENÉRICA FAVORÁVEL EMITIDA PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL – PARA CONHECIMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL E DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Foi presente a informação registada no SGD n.º 1425, datada de 31 de janeiro de 2017, da Subunidade Orgânica de Contratação Pública, submetendo para

(21)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

conhecimento a lista dos contratos celebrados ao abrigo da autorização prévia genérica favorável à assunção de compromissos plurianuais, concedida pela Assembleia Municipal, por deliberação de 14 de dezembro de 2015, documento que aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo número dois à presente ata. --- O Presidente, por despacho exarado em 02 de fevereiro de 2017, remeteu o processo à reunião de Câmara Municipal para conhecimento, e submissão à apreciação da Assembleia Municipal. --- A Câmara Municipal tomou conhecimento da lista dos contratos celebrados, ao abrigo da autorização prévia genérica favorável à assunção de compromissos plurianuais, concedida pela Assembleia Municipal, por deliberação de 14 de dezembro de 2015, documento que constitui o anexo número dois à presente ata, e remeter a mesma à Assembleia Municipal para conhecimento. ---

2.1.5.2 – LISTA DE CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS CELEBRADOS EM 2017 – PARA CONHECIMENTO

Foi presente a informação registada no SGD n.º 1422, datada de 31 de janeiro de 2017, da Subunidade Orgânica de Contratação Pública, submetendo para conhecimento a lista dos contratos de aquisição de serviços celebrados, entenda-se por contratos celebrados os compromissos assumidos através das requisições externas, durante o mês de janeiro de 2017, documento que aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo número três à presente ata. --- O Presidente, por despacho exarado em 02 de fevereiro de 2017, remeteu o processo à reunião de Câmara Municipal para conhecimento. --- A Câmara Municipal tomou conhecimento da lista dos contratos de aquisição de serviços celebrados durante o mês de janeiro de 2017, documento que constitui o anexo número três à presente ata. ---

2.2 - DIVISÃO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL E RECURSOS HUMANOS 2.2.1 - SUBUNIDADE ORGÂNICA DE RECURSOS HUMANOS

2.2.1.1 - PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO A CELEBRAR COM A UNIVERSIDADE DE AVEIRO, PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR, NO ÂMBITO DO MESTRADO EM GESTÃO E PLANEAMENTO EM TURISMO

Pela Subunidade Orgânica de Recursos Humanos, foi presente para apreciação e aprovação a proposta referente ao Protocolo de Cooperação a celebrar entre o Município da Figueira da Foz e a Universidade de Aveiro, documento que aqui se dá por integralmente reproduzido constituindo o anexo número quatro à presente

(22)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

ata. --- Os serviços informam que o referido protocolo visa a concertação de esforços e a integração de contributos das signatárias, com vista à definição de modelos flexíveis de cooperação envolvendo percursos formativos de estudantes da Universidade de Aveiro, sob a forma de dissertações, projetos, estágios, formação em contexto de trabalho de alunos no âmbito do Mestrado em Planeamento e Turismo. --- O Presidente, em 01 de fevereiro de 2017, remeteu o processo à reunião da Câmara Municipal, para decisão. --- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ao abrigo do disposto na alínea u) do n.º 1 do artigo 33.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na redação atual, aprovar a celebração de um Protocolo de Cooperação entre o Município da Figueira da Foz e a Universidade de Aveiro, para a realização de estágio de alunos no âmbito do Mestrado em Planeamento e Turismo, na Divisão de Turismo e Desenvolvimento Económico, documento que constitui o anexo número quatro à presente ata. --- Deliberação aprovada em minuta. --- 2.2.1.2 - PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM A ESCOLA PROFISSIONAL

DA FIGUEIRA DA FOZ, SODENFOR – SOCIEDADE DIFUSORA DE ENSINO DA FIGUEIRA DA FOZ, PARA REALIZAÇÃO DE FORMAÇÃO PRÁTICA EM CONTEXTO DE TRABALHO (ESTÁGIO), NO ÂMBITO DO CURSO DE TÉCNICO DE TURISMO – 3.º ANO

Pela Subunidade Orgânica de Recursos Humanos, foi presente para apreciação e aprovação a proposta referente ao Protocolo de Colaboração a celebrar entre o Município da Figueira da Foz e a Escola Profissional da Figueira da Foz Sodenfor – Sociedade Difusora de Ensino da Figueira da Foz, documento que aqui se dá por integralmente reproduzido constituindo o anexo número cinco à presente ata. --- Os serviços informam que o referido protocolo tem como objetivo a realização de formação prática em contexto de trabalho (estágio curricular) no âmbito do Curso Técnico de Turismo, a efetuar na Divisão de Cultura – Museu, Divisão de Turismo e Desenvolvimento Económico – Posto de Turismo e Departamento de Obras Municipais e Ambiente – Parque de Campismo, no total de quatro alunos. --- O Presidente, remeteu o processo à reunião da Câmara Municipal, para decisão. --- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ao abrigo do disposto na alínea u) do n.º 1 do artigo 33.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

(23)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

redação atual, aprovar a celebração de um Protocolo de Colaboração entre o Município da Figueira da Foz e a Escola Profissional da Figueira da Foz Sodenfor – Sociedade Difusora de Ensino da Figueira da Foz, para a realização de estágio de quatro alunos no âmbito do Curso de Técnico de Turismo – 3.º ano, a efetuar na Divisão de Cultura – Museu, Divisão de Turismo e Desenvolvimento Económico – Posto de Turismo e Departamento de Obras Municipais e Ambiente – Parque de Campismo, documento que constitui o anexo número cinco à presente ata. --- Deliberação aprovada em minuta. --- 2.2.1.3 - RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE AVENÇA COM, ANTÓNIO MANUEL SILVA

MARQUES E DIANA CARINA PEREIRA RODRIGUES

Pela Subunidade Orgânica de Recursos Humanos foi presente uma proposta de renovação do Contrato de Avença celebrado com o médico António Manuel Silva Marques e a psicóloga Diana Carina Pereira Rodrigues, cujo teor se transcreve: -- “Considerando que: --- - A Lei do Orçamento do Estado para 2017 (Lei n.º 42/2016, 28 de dezembro), determina no seu artigo 51.º, os procedimentos necessários à celebração/renovação dos contratos de prestação de serviços, na modalidade de tarefa e avença; --- - Nos termos do n.º 1, desse artigo a celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços na modalidade de tarefa ou de avença por órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação da LTFP, independentemente da natureza da contraparte carece de parecer prévio vinculativo, sendo o parecer da competência da Câmara Municipal (nos termos do n.º 1, do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 03 de setembro, verificados os seguintes requisitos: --- - O parecer prévio vinculativo depende (n.º 2, do artigo 51.º, referido): --- a) Da verificação do caráter não subordinado da prestação, para a qual se revele inconveniente o recurso a qualquer modalidade de vínculo de emprego público; ---- b) Da verificação da inexistência de pessoal em situação de requalificação apto para o desempenho das funções; --- c) Da emissão de declaração de cabimento orçamental; --- - Perante esta situação, e estando em vigor o contrato de prestação de serviços, em regime de avença, celebrado com o Médico António Manuel Silva Marques, com o objetivo de integrar a Junta Médica, que foi celebrado em 07/02/2008, com o valor mensal de 400 €; --- - e o contrato de prestação de serviços, em regime de avença, celebrado com a

(24)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

Psicóloga Diana Carina Pereira Rodrigues, com o objetivo de exercer funções na área de Mediadores de Capitação para o Sucesso Escolar, que foi celebrado em 10/02/2016, com o valor mensal de 1.200 €. --- Assim, nestes termos, propõe-se que: --- A Câmara Municipal no uso da competência que lhe é conferida, tendo em conta que o contrato de avença em causa está sujeito a renovação no decorrer do corrente mês e que se conclui que se encontram preenchidos os requisitos previstos legalmente, porquanto: --- - as funções a desempenhar são de caráter não subordinado, sem horário determinado e executadas com autonomia; --- - existe cabimento orçamental; --- - encontra-se devidamente fundamentada a importância da renovação da prestação de serviços em causa; --- Ao abrigo do disposto no n.º 1, do artigo 51.º da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro e n.º 1, do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, emita parecer prévio vinculativo favorável à renovação dos contratos nas respetivas datas.” --- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 51.º da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro e n.º 1, do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, emitir parecer favorável à renovação do contrato de prestação de serviços em regime de Avença, celebrado com o Médico António Manuel Silva Marques, com a remuneração mensal de 400,00 € (quatrocentos euros) e com a Psicóloga Diana Carina Pereira Rodrigues, com a remuneração mensal de 1.200,00 € (mil e duzentos euros). --- Deliberação aprovada em minuta. ---

3 - DEPARTAMENTO DE OBRAS MUNICIPAIS E AMBIENTE 3.1 - DIVISÃO DE OBRAS E PROJETOS MUNICIPAIS

3.1.1 – ÁGUAS DA FIGUEIRA, S.A. - APROVAÇÃO DO PLANO ANUAL DE INVESTIMENTOS PARA O ANO DE 2017

Pela Divisão de Obras e Projetos Municipais, foi presente para apreciação e aprovação o Plano Anual de Investimentos para 2017 da empresa Águas da Figueira, S.A., documento que aqui se dá por integralmente reproduzido constituindo o anexo número seis à presente ata. --- O Presidente, em 30 de janeiro de 2017, remeteu o processo à reunião da Câmara Municipal. ---

(25)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ao abrigo do disposto na alínea f) do n.º 1 do artigo 33.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar o Plano Anual de Investimentos para 2017 da empresa Águas da Figueira S.A., documento que constitui o anexo número seis à presente ata. --- Deliberação aprovada em minuta. --- 3.1.2 – ASSOCIAÇÃO CULTURAL RECREATIVA DESPORTIVA SOCIAL CARVALHENSE

- TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA OBRAS DE PINTURA DA SUA SEDE E DO PAVILHÃO POLIDESPORTIVO

Pela Divisão de Obras e Projetos Municipais, foi presente o processo supra referido, dando conhecimento que veio a Associação Cultural Recreativa Desportiva Social Carvalhense, na sequência da pintura exterior da sua sede e do Pavilhão Polidesportivo, solicitar um apoio financeiro no valor de 3.470,45 €, para a execução da mesma. --- O Presidente, em 31 de janeiro de 2017, remeteu o processo a reunião de Câmara Municipal para decisão. --- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, no uso da competência que lhe é conferida, ao abrigo do disposto na alínea o) do n.º 1 do artigo 33.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a transferência da verba no montante de 3.470,45 € (três mil quatrocentos e setenta euros e quarenta e cinco cêntimos) como apoio financeiro à Associação Cultural Recreativa Desportiva Social Carvalhense, na sequência das obras de pintura exterior da sua sede e do Pavilhão Polidesportivo. --- Deliberação aprovada em minuta. ---

4 - DIVISÃO DE URBANISMO

4.1 - SUBUNIDADE ORGÂNICA DE GESTÃO URBANÍSTICA E FISCALIZAÇÃO 4.1.1 - PROCESSO N.º 10/2003 – BILLERUD PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, LDA –

FREGUESIA DE TAVAREDE – PROPOSTA DE APROVAÇÃO DA ALTERAÇÃO À LICENÇA DE LOTEAMENTO N.º 4/2008

Pela Subunidade Orgânica de Gestão Urbanística e Fiscalização foi presente a informação registada no SGD com o n.º 599, de 12 de janeiro de 2017, dando nota de que se pretende alterar o loteamento ao qual foi emitido o alvará n.º 4/2008, de 04 de março, em nome de Billerud – Promoção Imobiliária, Lda., o qual já foi objeto de três alterações. --- A alteração agora requerida prende-se com a ampliação à área de implantação e da cave do lote D, passando a área da cave de 80,00 m2 para 130,00 m2 (sendo que

(26)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

105,00 m2 se destinam a garagem e 25,00 m2 a serviços técnicos) e a de

implantação de 90,00 m2 para 141,00 m2 respetivamente, não havendo acréscimo à

superfície de pavimento, nem ao número de fogos, apenas à área de construção, pelo facto da cave se destinar a garagem e serviços técnicos. Tendo em conta o acréscimo atrás referido a área total de implantação passa de 971,00 m2 para

1022,00 m2 e a área total bruta de construção da garagem passa de 811,00 m2 para

861,00 m2 (sendo que 836,00 m2 se destinam a garagem e 25,00 m2 a serviços

técnicos). --- Os serviços informam que, com a alteração pretendida continuam a mostrar-se cumpridas as disposições do artigo 30.º do Regulamento do PU, um vez que o acréscimo à área da cave destinada a garagem não interfere com as disposições previstas no artigo 30.º Regulamento do PUFF, já que, nos termos do seu artigo 8.º as áreas destinadas a estacionamento não são contabilizadas para a superfície de pavimento. --- Apesar de não haver lugar a consulta pública, foram consultados os titulares dos lotes constantes do alvará, não tendo havido qualquer pronuncia. --- Face ao exposto, os serviços propõem a aprovação da alteração à licença de loteamento, devendo fazer parte integrante do aditamento ao alvará a efetuar nos termos do n.º 7 do artigo 27.º do Regime Jurídico de Urbanização e Edificação a planta de loteamento e respetivo quadro síntese. --- O Presidente, em 31 de janeiro de 2017, remeteu o processo à reunião de Câmara Municipal, para decisão. --- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a 4.ª alteração à licença de loteamento n.º 4/2008, de 04 de março, em nome de Billerud – Promoção Imobiliária, Lda., que se baseia na ampliação da área de implantação e da cave do lote D, passando a área da cave de 80,00 m2 (oitenta metros quadrados) para

130,00 m2 (cento e trinta metros quadrados), sendo que 105,00 m2 (cento e cinco

metros quadrados) se destinam a garagem e 25,00 m2 (vinte e cinco metros

quadrados a serviços técnicos, e a de implantação de 90,00 m2 (noventa metros

quadrados) para 141,00 m2 (cento e quarenta e um metros quadrados)

respetivamente, não havendo acréscimo à superfície de pavimento, nem ao número de fogos, apenas à área de construção, pelo facto da cave se destinar a garagem e serviços técnicos. --- Deliberação aprovada em minuta. --- 4.1.2 - PROCESSO N.º 327/2007 – PARQUES DO MONDEGO IMOBILIÁRIA, S.A.

(27)

CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 3 da Reunião Ordinária de 06-02-2017

– FREGUESIA DE SÃO PEDRO – DECLARAÇÃO DE CADUCIDADE DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO

Pela Subunidade Orgânica de Gestão Urbanística e Fiscalização foi presente a informação, de 12 de janeiro de 2017, dando nota de que no âmbito do processo de obras n.º 327/2007, a titular do processo nada veio acrescentar ao mesmo sobre a intenção da Câmara Municipal em declarar a caducidade da licença de obras de construção nos termos do disposto na alínea a) do n.º 3 e n.º 5 do artigo 71.º do Decreto-Lei n.º 555/1999, de 16 de dezembro, com a redação que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 09 de setembro, e n.º 1 do artigo 122.º do Código do Procedimento Administrativo aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 07 de janeiro. --- Os serviços, propõem que seja declarada a caducidade do processo, pela Câmara Municipal, tal como dispõe o n.º 3 conjugado com o n.º 5 do artigo 71.º, do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. --- O Presidente, a 31 de janeiro de 2017, submeteu a proposta à reunião de Câmara Municipal. --- A Câmara Municipal, deliberou, por unanimidade, ao abrigo do disposto do n.º 3 e do n.º 5 do artigo 71.º do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, declarar a caducidade do processo de obras n.º 327/2007, em nome de Parques do Mondego Imobiliária, S.A., freguesia de São Pedro. --- Deliberação aprovada em minuta. --- 4.1.3 - PROCESSO N.º 13/2000 – FIGUEIRA DOMUS – EMPRESA MUNICIPAL DE

GESTÃO DE HABITAÇÃO DA FIGUEIRA DA FOZ, E.M. – 3.ª ALTERAÇÃO AO PROJETO DA OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO DE HABITAÇÃO SOCIAL Pela Subunidade Orgânica de Gestão Urbanística e Fiscalização foi presente a informação n.º 599, de 12 de janeiro de 2017, dando nota de que se pretende alterar o loteamento de habitação social com obras de urbanização ao qual foi emitido o alvará n.º 02/2002, promovido pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, e que se encontra em nome de Figueira Domus – Empresa Municipal de Gestão de Habitação da Figueira da Foz, E.M., o qual já foi objeto de duas alterações. - Os serviços informam que a Câmara Municipal quer proceder à alteração do uso do espaço que inclui o polidesportivo, tendo em conta que o campo de jogos se encontra muito degradado, não sendo sustentável a sua manutenção face à proximidade do mar. De referir que o executivo municipal celebrou com o Centro de Recreio Popular de Marinha das Ondas – Praia da Leirosa um protocolo que

Referências

Documentos relacionados

“Estamos confiantes que a excelência, talento e reputação do Bank of America servirão nossos clientes com velocidade, flexibilidade e excelência.” De acordo com Paulo Cesar

Neste trabalho, pretende-se explorar algumas dessas discussões, como a análise empreendida por Bechara (2009), que propõe uma formação proveniente de base virtual, ou seja,

Os índices morfofisiológicos e biofísicos da palma forrageira são mais inerentes ao tipo de clone e pouco influenciados pelo ambiente de crescimento (sequeiro, irrigado

Para além das características constitutivas dela, na hora de moldar o seu pedaço de barro, o que importa é como se dá a sua relação com seu pedaço de argila.. O que jun- tos

de Vencimento, mas o Valor Líquido do Activo por Acção que prevalece pode ser inferior ao Valor Líquido do Activo por Acção a que as Acções foram inicialmente subscritas.

Classes de Acções A e D: Não será aplicado o montante mínimo de subscrição habitual quando as Acções forem subscritas por sociedades participadas da JPMorgan Chase & Co. ou

A Redução de Danos, portanto, pode ser entendida atualmente por, pelo menos, duas vertentes diferentes: (a) a primeira mais fidedigna aos conceitos primordiais

Nas FPFP, a disponibilidade total referida foi maior na região Sul comparada à Nordeste; para indivíduos que referiram uma DCNT em relação aos que possuíam três ou mais;