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TEXTO I O VELOCINO DE OURO

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Academic year: 2021

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NOME:

DATA: / / 2017 TRABALHO DE RECUPERAÇÃO

1º TRIMESTRE

TURMA: DISCIPLINA:

PROFESSORA: NOTA:

ASSINATURA DOS PAIS E/ OU

RESPONSAVEIS: VALOR:

TEXTO I

O VELOCINO DE OURO

1 Há muitos e muitos anos, viviam na Tessália um rei e uma rainha chamados Atamas e Nefele, que tinham dois filhos, um menino e uma menina. Depois de um certo tempo, Atamas enfarou da esposa, expulsou-a e casou-se com outra mulher. Nefele, receosa de que os filhos corressem perigo, em vista da influência da madrasta, tratou de livrá-los desse perigo. Mercúrio ajudou-a e deu-lhe um carneiro com velocino de ouro, no qual Nefele colocou as duas crianças, certa de que o carneiro as levaria a um lugar seguro.

2 O carneiro elevou-se no ar com as duas crianças nas costas, tomando o rumo do nascente, até que, ao passar sobre o estreito que separa a Europa da Ásia, a menina, cujo nome era Heles, caiu no mar, que passou a ser chamado Helesponto, hoje Dardanelos. O carneiro continuou a viagem, até chegar ao reino da Cólquida, na costa oriental do Mar Negro, onde depositou são e salvo o menino, Frixo, que foi hospitaleiramente recebido pelo rei do país, Etes. Frixo sacrificou o carneiro a Júpiter e ofereceu a Etes o Velocino de Ouro, que foi posto numa gruta sagrada, sob a guarda de um dragão que não dormia.

3 Havia na Tessália outro reino, perto do de Atamas, e governado por um parente seu. Cansado com o cuidados do governo, o Rei Esão passou a coroa a seu irmão Pélias, com a condição de que este a mantivesse apenas durante a menoridade de seu filho Jasão. Quando, chegando à idade conveniente, Jasão foi reclamar a coroa a seu tio, este fingiu-se disposto a entregá-la, mas, ao mesmo tempo, sugeriu ao jovem a gloriosa aventura de ir em busca do Velocino de Ouro, que se sabia estar no reino da Cólquida e que, segundo afirmava Pélias, era a legítima propriedade da família.

4 Jasão acolheu a ideia e tratou logo de fazer os preparativos para a expedição e incumbiu Argos de construir uma embarcação capaz de transportar cinquenta homens. O barco tomou o nome de “Argo”, em homenagem ao seu construtor. Jasão convidou a participarem da empresa todos os jovens gregos amantes de aventuras, muitos dos quais tornaram-se depois conhecidos entre os heróis e semideuses da Grécia. Entre eles, encontravam-se Hércules, Teseu, Orfeu e Nestor. Os expedicionário foram chamados argonautas, do nome do barco.

5 O “Argo”, com sua tripulação de heróis, deixou a costa da Tessália e rumou para a Cólquida. A entrada do Ponto Euxino estava impedida por duas pequenas ilhas rochosas, que flutuavam na superfície do mar, sacudidas pelas vagas, ajuntavam-se, às vezes, esmagando completamente qualquer objeto que estivesse entre elas. O sábio Frineu instruiu os argonautas sobre o modo de atravessar aquele estreito perigoso. Quando os expedicionários chegaram às ilhas, soltaram uma pomba, que passou entre os rochedos sã e salva, perdendo só algumas penas da cauda. Jasão e seus companheiros aproveitaram-se do momento favoráveis em que as ilhas se afastavam uma da

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outra, remaram com vigor e passaram a salvo, enquanto as ilhas se colidiam de novo, atingindo a popa do barco. Remaram, então, ao longo do litoral, até chegarem ao reino da Cólquida.

6 Jasão transmitiu sua mensagem ao Rei Etes, que concordou em desistir do Velocino de Ouro se Jasão, por sua vez, concordasse em arar a terra com dois touros de patas de bronze que soltavam fogo pela boca e pelas narinas, e semeasse os dentes de um dragão, dos quais sairia uma safra de guerreiros, que voltariam suas armas contra o semeador.

7 Jasão aceitou as condições e foi marcada a ocasião das provas. Antes, porém, ele conseguiu pleitear sua causa junto de Medeia, filha do rei, a quem prometeu casamento, invocando, por juramento, o testemunho de Hécate, quando se encontravam diante de seu altar. Medeia cedeu e, graças à sua ajuda, pois ela era uma poderosa feiticeira, Jasão conseguiu um encantamento para se livrar da respiração de fogo dos touros e das armas dos guerreiros.

8 Na ocasião marcada, o povo reuniu-se no Campo de Marte, e o rei sentou-se no trono, enquanto a multidão ocupava as elevações próximas. Os touros de patas de bronze surgiram, respirando fogo e queimando as ervas, enquanto passavam, com a chamas que lhes saíam das narinas. Jasão avançou, ousadamente, para enfrentá-los. Seus amigos, os heróis escolhidos da Grécia, tremeram ao contemplá-lo. Não obstante a respiração de fogo dos touros, ele os acalmou com a voz, afagou-os no pescoço e destramente colocou-lhes o jugo e obrigou-os a arar a terra. Os habitantes da Cólquida ficaram assombrados, os gregos lançaram gritos de alegria.

9 Logo surgiu a sementeira de homens armados e – maravilha das maravilhas! – mal tinham atingido a superfície da terra, esses homens, brandindo suas armas, investiram contra Jasão. O gregos tremeram de medo por seu herói, e mesmo aquela que lhe fornecera um meio de proteger-se e ensinara-lhe como usá-lo, a própria Medeia, empalideceu de temor. Jasão, durante algum tempo, manteve os atacantes a distância, com a espada e o escudo, mas, vendo que seu número era esmagador, recorreu ao encantamento que Medeia lhe ensinara: pegou uma pedra e atirou-a no meio dos inimigos. Estes, imediatamente, voltaram as armas uns contra os outros, e, dentro em pouco, não havia vivo um só da estirpe do dragão. Os gregos abraçaram seu herói, e Medeia também o teria abraçado, se se atrevesse.

10 Restava fazer adormecer o dragão que guardava o velocino, e isso foi conseguido lançando- se sobre ele algumas gotas de um preparado que Medeia fornecera. Sentindo-lhe o cheiro, o dragão acalmou-se, ficou imóvel, por um momento, depois fechou os grande olhos redondos, que, segundo se sabia, nunca fechara antes e, virando-se de lado, adormeceu. Jasão apoderou-se do velocino e, acompanhado dos amigos e de Medeia, apressou-se em dirigir-se ao barco, antes que o Rei Etes impedisse a partida, e voltou à Tessália, onde todos chegaram sãos e salvos, e Jasão entregou o velocino a Pélia e consagrou “Argo” a Netuno. Não sabemos o que foi feito posteriormente do Velocino de Ouro, mas talvez se tenha verificado, à semelhança de muitos outros tesouros, que ele não valera o trabalho da conquista.

Adaptado de: BULFINCH, Thomas. O livro de ouro da mitologia: histórias de deuses e heróis. 34. ed. Rio de Janeiro, Ediouro, 2014. p. 133.

VOCABULÁRIO

Velocino: a pele do carneiro, da ovelha, do cordeiro recoberta com sua lã; velo, véu; – velocino de

ouro: na mitologia, carneiro fabuloso, com velo de ouro.

Questão 01. Identifique o significado das seguintes palavras, observando o contexto em que

aparecem. a) enfarar (§1) b) popa (§5) c) jugo (§8) d) estirpe (§9)

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Questão 02. Esse texto pode ser dividido em cinco segmentos. Complete os campos vazios do quadro

a seguir.

SEGMENTO PARÁGRAFOS TÍTULOS

1 1e 2 A origem do velocino

2 A construção de Argo e a viagem de Jasão

3

4 8-9

5 10

Questão 03. Escreva, em um parágrafo, um resumo do terceiro segmento do texto. Atenha-se aos

fatos centrais e utilize uma linguagem pessoal, evitando copiar passagens do texto.

Questão 04. Você já sabe que os mitos são relatos fantásticos, ou seja, narram acontecimentos

prodigiosos, envolvendo seres extraordinários. Dê três exemplos retirados do texto para essa definição.

Questão 05. No final do parágrafo 9, o narrador afirma que Medeia também teria abraçado Jasão, “se

se atrevesse”. Explique se há uma incoerência nessa afirmação, uma vez que, sendo Medeia uma poderosa feiticeira, não precisava ter medo e limitar seu comportamento.

Questão 06. Grife o sujeito das orações a seguir. Depois, observe as que apresentam o sujeito após o

verbo; reescreva- as então, posicionando o sujeito antes do verbo. a) O marceneiro conserta o telhado da casa.

b) Iniciaram-se as festas de final de ano.

c) Durante a noite, a chuva derrubou a árvore do quintal. d) Combinaram os dois um jogo muito esquisito.

Questão 07. Complete as lacunas com sujeitos.

a) Depois do jantar, ____________________ reuniram-se para ver um filme no vídeo. b) Foram vendidos ___________________ para a festa da escola.

c) À noite, ___________________ andamos de bicicleta pela cidade. d) Passaram acima de nossas cabeças __________________.

TEXTO II

Questão 08. Leia o texto abaixo.

a) Qual é o sujeito da forma verbal descemos?

b) Qual é a oração sem sujeito que indica quando aconteceram os fatos narrados no texto? c) O texto descreve um sobrado.

▪ Que oração resume a impressão geral do narrador-personagem sobre o sobrado? ▪ Qual é o sujeito dessa oração?

Quando minha prima e eu descemos do táxi, já era quase noite. Ficamos imóveis diante do velho sobrado de janelas ovaladas, iguais a dois olhos tristes, um deles vazado por uma pedrada. Descansei a mala no chão e apertei o braço da prima.

- É sinistro.

TELLES, Lígia Fagundes. “As formigas”. In: Venha ver o pôr do sol e outros contos. São Paulo: Ática, 1991. p. 35.

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Questão 09. Assinale a alternativa que contém uma oração sem sujeito. Depois, justifique sua

resposta.

a) Ontem fez muito calor. b) Geou no Sul.

c) Existem muitas casas à venda. d) O dia de ontem foi muito quente.

Questão 10. Nas frases abaixo, identifique quais as que apresentam verbo significativo e verbo de

ligação.

a) O garoto imaginava aventuras heroicas.

b) Daniel era um menino estranho, sensível e orgulhoso. c) A professora continuou a leitura.

d) A professora continuou irritada. e) O pobre velhinho andava muito triste. f) O pobre velhinho andava muito lentamente.

Questão 11. Marque PV para predicado verbal ou PN para predicado nominal.

a) ( ) Os vizinhos da direita olhavam a cena. b) ( ) O concerto foi divino.

c) ( ) O meu time ganhou o campeonato brasileiro. d) ( ) Durante todo o ano, choveu no país inteiro. e) ( ) Ultimamente, minha mãe anda muito feliz. f) ( ) Apesar da idade, ele anda todos os dias.

g) ( ) Os livros permaneceram na estante durante as férias. h) ( ) Naquela escola, seus filhos estavam felizes.

i) ( ) A Praça do Patriarca fica no centro da cidade de São Paulo.

TEXTO III

Leia o anúncio ao lado para responder às questões de 12 e 13

Questão 12. Os anúncios publicitários geralmente promovem algum tipo de produto. Esse anúncio,

entretanto, apresenta outra finalidade. Qual é sua finalidade?

Questão 13. Localize e classifique o predicativo em do sujeito ou do objeto.

Na oração “A vida da Margarida não é uma novela.”: a) Identifique o sujeito e o predicado.

b) Identifique o tipo de verbo que une o sujeito ao predicado. c) Indique a função sintática do termo uma novela.

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TEXTO IV

QUANTO TEMPO VOCÊ NÃO VISITA OS PARENTES?

Segundo os cientistas, os macacos são os parentes mais próximos dos homens. Isso não é nenhuma ofensa, porque esses bichinhos são muito divertidos e inteligentes. E já que o homem é o único animal que pensa bem, se ele pensa bem, vai ver que o zoológico é uma ótima opção de lazer para toda a família. Ir ao zoológico é melhor do que ficar enjaulado em casa, é um passeio educativo que faz todo mundo virar criança outra vez. Fuja da selva de pedra, venha visitar suas feras no zoológico.

“Há quanto tempo você não visita os parentes?”

Original disponível em: http://www.ccsp.com.br/anuarios/anuarios.php?ano=19&p=12#nav. Acesso em: 10 fev. 2010.

Questão 14. Qual das alternativas expressa melhor a ideia principal do texto II?

a) ( ) Convencer o leitor a comprar um produto. b) ( ) Mostrar as características dos macacos. c) ( ) Apresentar o zoológico como opção de lazer. d) ( ) Falar do parentesco entre homem e macaco.

Questão 15. Para convencer o leitor, o texto apresenta alguns argumentos. Transcreva o trecho que

mostra isso.

TEXTO V

Questão 16. Leia o poema.

RECLAMAÇÃO

Quando eu era criança todos me perguntavam:

- O que você vai ser quando crescer? Agora me olham

com cara de cobrança e insistem:

- O que você pretende fazer da vida? Mas que falta de imaginação? Será que essa gente

não tem nada de diferente para me perguntar?

( Sonhos, grilos e paixões. São Paulo: Moderna, 1990. P. 18.) a) Qual é o conflito vivido pelo eu lírico?

Referências

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