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CONCLUSÃO

O objetivo deste trabalho foi propor aportes para o conhecimento da área, do assentamento, da subsistência e da cultura material do grupo indígena Mbayá-Guaicurú, visando construir um modelo de padrão de assentamento. Para tanto, revisou-se a produção histórica escrita, analisando os dados culturais de interesse para este trabalho, utilizando o método etno-histórico de recuperação e organização das informações.

A análise dos dados encontrados nas fontes etno-históricas escritas permitiu verificar as transformações culturais ocorridas no grupo Mbayá-Guaicurú durante os séculos XVI, XVII, XVIII e XIX. Essas transformações, decorrentes de contatos com outros grupos indígenas, mas, fundamentalmente, com os espanhóis e portugueses, manifestaram-se na incorporação de novos elementos culturais coloniais, forçaram a

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migração para novas áreas menos povoadas e redundaram na contínua diminuição populacional, principalmente no século XIX, quando lutaram na guerra contra o Paraguai, enfrentaram epidemias e lutas pela posse de suas terras.

Através da documentação escrita foi possível identificar as áreas de ocupação do grupo, dividido inicialmente, no século XVI, em núcleo sul (Guaicurú) e norte (Mbayá), e acompanhar as migrações territoriais realizadas entre os séculos XVI e XIX, assim como a incorporação de novas áreas. Tudo isto se refletiu na ocupação de espaços distintos em épocas distintas; e no processo de redução e concentração das terras habitadas pelos Mbayá-Guaicurú.

Entre os séculos XVI e XIX, a mudança do ambiente chaquenho para o do Pantanal e áreas adjacentes, somada às transformações culturais, resultou em formas distintas de organização do espaço também refletidas no padrão de subsistência e na cultura material, com a presença cada vez maior de equipamentos modificado pelo contato com os colonizadores, substituindo os originalmente confeccionados e / ou artefatos confeccionados a partir de novas matérias-primas.

O propósito de construir um modelo único de assentamento Mbayá-Guaicurú para auxiliar as pesquisas arqueológicas nas áreas historicamente habitadas pelo grupo foi alterado a partir do reconhecimento de vários tipos de assentamentos. Dessa forma, foram apresentados e diferenciados, na medida do possível, vários tipos de assentamentos segundo o espaço, o tempo e as diversas tribos Mbayá-Guaicurú.

Para a área chaquenha tem-se uma ocupação basicamente instável e temporária. Os grupos, enquanto pedestres, encontravam-se continuamente em deslocamento pelo Chaco em busca de áreas mais propícias e com melhores recursos alimentares, respeitando as estações de chuvas torrenciais e secas rigorosas. Na estação da seca, os

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grupos caçadores, coletores e pescadores recorriam a locais onde dispunham de reservas de água, como charcos, esteiros e lagoas.

Essa forma de assentamento temporário continuou a ser padrão nas fontes pertinentes para a região do Chaco, mesmo a partir da reorganização em grupos eqüestres, divididos em tribos e socialmente em estamentos hierárquicos, dentre os quais o dos guerreiros tinha papel fundamental. Subjacentes a este tipo de assentamento estão a mobilidade territorial propiciada pela adoção do cavalo e a economia botineira de assaltos e roubos a cidades e propriedades espanholas. A inexistência de acampamentos fixos lhes garantia a segurança de não serem tão facilmente encontrados e atacados pelas expedições punitivas.

A ocupação da margem oriental do rio Paraguai, no caso a região do Pantanal e áreas periféricas, se dá a partir de meados do século XVII. No Pantanal tem-se a ocupação sazonal de áreas alagadiças acompanhando o ciclo da subida e da descida das águas; e a ocupação de áreas não inundáveis na borda do Pantanal e aldeias estáveis. Os Kadiwéu, no século XIX, conjugavam aldeias estáveis com acampamentos sazonais para determinada atividade de subsistência, como a caça de veado ou a colheita de frutos, e a ocupação de aterros durante as inundações periódicas. A princípio tais sítios arqueológicos, os aterros, ocupados pelos Kadiwéu, são resultantes de fatores de ordem natural, mas não se descarta a hipótese de ação antrópica.

A subsistência Mbayá-Guaicurú era baseada nas atividades de caça, coleta e pesca, com o aproveitamento de uma gama variada de recursos faunísticos e florísticos, propiciados pelo ambiente encontrado na margem oriental do rio Paraguai. A partir da maior estabilidade na ocupação do espaço e do forte processo de aculturação diante da pressão das sociedades nacionais, a subsistência do grupo passou a ser incrementada com

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uma agricultura rudimentar, principalmente no século XIX. No tempo em que ainda não cultivavam produtos agrícolas, estes eram obtidos junto a outros grupos indígenas horticultores, como, por exemplo, através do roubo das roças dos Guarani ou pela vassalagem exercida sobre os Chané.

A criação de alguns animais domésticos como o cavalo e o gado bovino teve grande destaque na sociedade Mbayá-Guaicurú. O cavalo tornou-se o principal meio de locomoção, sendo plenamente assimilado e utilizado tanto na guerra, em ataques e assaltos aos colonizadores ou a outros grupos indígenas, como para a caça de animais de médio e grande porte, por meio do emprego de novas táticas. Os rebanhos eqüinos eram considerados também uma fonte de riqueza e comércio. O gado bovino tinha, também, papel importante como fonte alimentar. O couro bovino era muito apreciado para as trocas comerciais e era empregado na confecção de equipamentos de uso doméstico.

Quanto à cultura material mais especificamente, encontra-se um processo contínuo de agregação de elementos culturais e o aproveitamento de matérias-primas das sociedades coloniais, com uma evolução tecnológica da manufatura tanto de equipamentos de subsistência quanto de uso doméstico. O desenvolvimento da cerâmica, ocorrido, ao que parece, somente a partir de meados do século XVIII, e do trançado parece estar ligado a influências dos grupos Guaná-Arawak, historicamente seus vassalos.

Entre os grupos indígenas do Chaco, os Mbayá-Guaicurú foram os únicos que desenvolveram a manufatura de artefatos em metal, principalmente adornos, utilizando a técnica do martelado. Empregavam como matéria-prima principalmente a prata. No entanto, desconheciam os processos da metalurgia.

Os dados levantados para a ocupação da região do Chaco pelo grupo dificilmente poderão ser trabalhados pela arqueologia, na medida em que a pouca temporalidade dos

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acampamentos implica na escassez de vestígios arqueológicos. Soma-se a este fator as condições ambientais da região. Segundo Renfrew e Bahn (1993, p. 57-62), as regiões que apresentam condições ambientais de clima e solo extremos de secura, umidade ou áreas frias e congeladas durante todo o ano tendem a conservar os artefatos de origem orgânica. A região do Chaco, no entanto, reúne todas as condições desfavoráveis a conservação de materiais orgânicos: chuvas torrenciais combinadas com temperaturas que alternam períodos extremos de calor úmido e frio árido e solos ácidos. Desta forma os vestígios arqueológicos Mbayá-Guaicurú de origem orgânica, ainda que de sítios arqueológicos com ocupações recentes datados em 300 ou 400 anos atrás, dificilmente resistiriam. O mesmo processo de decomposição rápida deve ocorrer com os vestígios funerários característico do grupo.

Aliado a estas condições desfavoráveis à conservação de artefatos orgânicos, tem-se praticamente a inexistência de artefatos inorgânicos nesta região, como peças líticas e cerâmicas, exceto os metais. As primeiras são pouco usadas pela carência de fontes líticas na região (Moura, 1943, p. 26) e a cerâmica, até onde foi possível averiguar nas fontes etno-históricas, somente foi desenvolvida a partir de meados do século XVIII, relacionadas provavelmente a assentamentos na margem oriental do rio Paraguai.

No caso de artefatos de metal como os de ferro, prata, cobre e outros que o grupo utilizava, conforme Renfrew e Bahn (ibid., p. 51), a prata e o ouro tendem a conservar-se. Já o cobre e o bronze em solos ácidos podem oxidar-se até o ponto de sobrar somente um depósito ou mancha verde no solo. A oxidação do ferro o corrói deixando uma descoloração na terra. No entanto, não sabemos até que ponto tais vestígios seriam percebidos e reconhecidos em trabalhos arqueológicos.

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Na medida que os acampamentos eram muito temporários no Chaco, os sítios arqueológicos são provavelmente bastante superficiais, e diante das condições ambientais desfavoráveis, como as chuvas torrenciais que lavam a superfície terrestre, nem os vestígios de estruturas de combustão, como o carvão de fogueiras, restariam.

A dificuldade em trabalhos arqueológicos no Chaco está na localização, ou seja, na visualização de sítios arqueológicos na paisagem chaquenha. Se eventualmente esses sítios fossem encontrados nos locais preferencialmente habitados pelo grupo, como áreas próximas a fontes de água, o problema está na identificação do (s) grupo (s) indígena (s) que o habitaram, uma vez que os artefatos orgânicos raramente se conservam nesta região e os inorgânicos, por outro lado, são escassos.

Os artefatos chaquenhos que fossem encontrados dificilmente possibilitariam a relação com o grupo Mbayá-Guaicurú, uma vez que os artefatos usados por eles são comuns a outros grupos caçadores-coletores-pescadores que migravam pela região.

Por outro lado, as informações sobre os assentamentos mais estáveis, como os dos Kadiwéu, e mesmo os sazonais próximos à Lagoa do Jacadigo e da Serra de Albuquerque, são plausíveis de utilização nas pesquisas arqueológicas, como na localização e / ou na identificação arqueológica do grupo, devido a um acúmulo maior de refugos. No Pantanal o solo arenoso-argiloso combinado com as conchas provoca o fenômeno de concresionamento do solo, o que de certa forma auxilia na conservação dos vestígios fitofaunísticos.

Especificamente, os dados relativos ao assentamento Mbayá-Guaicurú nas áreas à beira da Lagoa do Jacadigo e da Serra de Albuquerque servirão para identificar os sítios arqueológicos cadastrados pelo Programa Arqueológico do Mato Grosso dos Sul,

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ocupados pelo grupo em uma das áreas especificadas de ação deste programa, no caso na região de Albuquerque.

Um indício importante a ser considerado nos assentamentos Mbayá-Guaicurú são os rebanhos eqüinos. Para a região de Albuquerque as fontes etno-históricas chegam a mencionar a existência de seis a oito mil cavalos, enquanto que para os Kadiwéu da região do rio Nabileque a quantidade é muito menor, e relacionada praticamente às atividades domésticas. Para os primeiros, os grandes rebanhos eqüinos eram fonte de riqueza, quando vendidos ou trocados com as sociedades nacionais por produtos de que necessitavam.

As informações sobre os assentamentos Kadiwéu, principalmente os relativos ao final do século XIX, poderão ser utilizadas nos trabalhos arqueológicos de uma área, específica do atual estado brasileiro do Mato Grosso do Sul, a região dos rios Nabileque, Niutaque e Branco, território habitado pelo grupo naquela época. Estes dados devem propiciar a localização e a identificação dos sítios arqueológicos Kadiwéu nesta área principalmente no que se refere a aldeias, caracterizadas por ocupações mais sedentárias e com uma duração temporal maior. Além disso, as aldeias Kadiwéu encontram-se geralmente em locais não inundáveis, locais estes que não são alterados pelo processo de sedimentação do período das cheias. Os acampamentos temporários Kadiwéu, os aterros em áreas inundáveis, por outro lado, estavam localizados à beira dos rios da região, sendo facilmente visualizados na paisagem, primeiro por se tratarem de elevações do terreno numa área de planícies sem matas e segundo pelo fato de os aterros possuírem capões de mato, chamados de “ilhas de bosques” pela literatura pertinente.

Os vestígios das estruturas de habitação Kadiwéu, assim como as estruturas funerárias, provavelmente sejam visualizados em prospecções e escavações

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arqueológicas, por se tratarem de habitações mais estáveis, com o emprego de materiais mais duráveis. As fontes etno-históricas mais recentes sobre os Kadiwéu primam por dados mais completos quanto à localização das antigas aldeias e descrições físicas da paisagem do local, o que contribui para a localização e identificação dos sítios arqueológicos Kadiwéu na paisagem.

Ressalta-se que as descrições pertinentes à cerâmica quase que em sua totalidade se referem aos Kadiwéu, não podendo ser usadas diretamente como indício cultural para o material cerâmico de sítios arqueológicos de outras tribos Mbayá-Guaicurú, que possivelmente devem apresentar diferenças.

Além dos tipos de assentamentos caracterizados neste trabalho, podem ocorrer outras formas de ocupação, ou divergência entre os sítios arqueológicos em várias áreas, assim como na cultura material, não constatadas na produção histórica analisada.

Neste sentido, trabalhos futuros poderão comparar as informações de cunho etno-histórico resgatadas e analisadas nesta pesquisa com as provenientes de pesquisas arqueológicas. E assim empregá-las com o cuidado de pensar uma história contínua dos Mbayá-Guaicurú.

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