Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras
Escola Satélite
Curso de Especialização
em Engenharia de Segurança do
Trabalho
DISCIPLINA: ERGONOMIA
Aula 62
A Ergonomia surgiu durante a 2ª Guerra Mundial, em decorrência da quantidade de acidentes que
ocorriam com os operadores dos veículos de guerra.
Introdução
Introdução
• Para elaborar projetos eficientes vários profissionais dos países aliados se reuniram na Inglaterra com a finalidade estudar os acidentes e uma forma de minimizá-los.
• Entre os profissionais havia médicos, fisiologistas, engenheiros, desenhistas industriais, estatísticos.
Do estudo surgiram projetos mais eficientes,
considerando as limitações dos operadores e daí a Ergonomia teve seu desenvolvimento.
• Surge então a Ergonomia após a Segunda Guerra Mundial, tendo em vista as falhas ocorridas na interface entre o homem e máquina.
• A Ergonomia nasce com os objetivos práticos de
segurança, satisfação e bem-estar dos trabalhadores no seu relacionamento com sistemas produtivos.
Ao contrário do Taylorismo, que buscava a eficiência e o aumento da produção, na Ergonomia, a eficiência vem
como resultado, pois visa, em primeiro lugar, o bem-estar do trabalhador e parte do conhecimento do homem para fazer o projeto do trabalho, ajustando-o às suas
capacidades e limitações humanas (Mariño, 2005).
Introdução
Então, após essa reunião na Inglaterra, em 12 de julho de 1949, os cientistas e pesquisadores interessados pela primeira vez, em discutir e formalizar a existência deste novo ramo de aplicação interdisciplinar da ciência cunharam o termo Ergonomia, derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (regras, normas).
Este termo foi adotado nos principais países europeus, onde se fundou a Associação Internacional de
Ergonomia (IEA), que atualmente representa as
associações de cerca de 40 países, mais de 19 mil sócios.
Introdução
• A IEA realizou o seu primeiro congresso em Estocolmo, em 1961.
• Nos Estados Unidos, porém, foi criada a Human Factors
Society em 1957 e, até hoje, o termo mais usual
naquele país continua sendo human factors (fatores humanos), embora Ergonomia já seja aceito como sinônimo.
• No Brasil, existe a Associação Brasileira de Ergonomia – ABERGO, fundada em 1983, sendo filiada à IEA.
• Na época do surgimento da Ergonomia os países socialistas estavam interessados no processo
produtivo, em grandes quantidades de produtos
estudando principalmente a Ergonomia de processos.
Introdução
Fonte: Ministério Público do Trabalho Fonte: Acervo do Instituto Historiar
Os países capitalistas estavam interessados em
mercado, e portanto na Ergonomia de Produto.
De acordo com Moraes (2000), “[...] os americanos
preocupam-se, principalmente, com os aspectos físicos da interface homem-máquina (anatômicos, fisiológicos, antropométricos e sensoriais), objetivando dimensionar a estação de trabalho, facilitar a discriminação de
informações dos mostradores e a manipulação dos controles”.
Os americanos consideram a Ergonomia como a
utilização das ciências para melhorar as condições do trabalho humano.
Ao estudar o trabalho em terminais de vídeo, a
ergonomia contempla as dimensões do mobiliário; alcances, conformação do teclado; radiação da tela; altura, espessura e desenho dos caracteres
alfanuméricos; visibilidade e compreensibilidade dos
símbolos iconográficos; iluminação, ruído e temperatura do ambiente (MORAES et al., 2000:17).
Segundo o Conselho Executivo da IEA (2000), a Ergonomia é a disciplina científica que trata de entender as
interações entre humanos e outros elementos de um
sistema; é a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar de modo a otimizar o bem-estar humano e a performance total do sistema.
Introdução
Para Moraes (1993), a Ergonomia situa-se como
mediadora entre as ciências que estudam os diversos aspectos do ser humano e as diversas tecnologias
projetuais, para as quais fornece recomendações que viabilizam projetos e ambientes humanos.
Ergonomia - Definição Oficial
A ergonomia é o estudo científico da relação entre o
homem e seus meios, métodos e espaço de trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de
conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de
aplicação, deve resultar numa melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida" (Congresso Internacional de Ergonomia, 1969).
Enfoques da Ergonomia
Atualmente, a Ergonomia apresenta dois enfoques, ou seja, duas linhas de intervenção, que, segundo Moraes et al. (2000), vêm a ser:
enfoque americano
Enfoques da Ergonomia
Os americanos privilegiam as característicasantropométricas; as relacionadas ao esforço muscular, as ligadas à influência do ambiente físico; as psicofisiológicas e as dos ritmos circadianos. Paralelamente aos estudos
destas características pesquisam os efeitos do
envelhecimento, em particular os efeitos fisiológicos e psicofisiológicos.
A linha europeia, segundo Montmollin (apud MORAES et al., 2000) [...] privilegia as atividades do operador, priorizando o entendimento da tarefa, os mecanismos de seleção de informações, de resolução de problemas, de tomada de decisão.
Tudo se inicia com observação do trabalho, em condições reais.
Em seguida, têm-se a verbalização de trabalho executado pelos próprios operadores especificamente nele envolvidos e considera-se a aprendizagem da tarefa e a competência do operador[...].
• Esta linha, ainda segundo Montmollin, enfatiza o conjunto de situação de trabalho do trabalhador, em detrimento
do estudo de equipamentos.
• Nesta perspectiva, não é possível realmente explicar e
diminuir a fadiga e o erro a não ser que se analise a tarefa específica do operador e a maneira particular como ele a realiza, considerando singularidades existentes.
Para exemplificar, na visão do enfoque francês, se a cadeira se torna penosa é porque as informações que aparecem na tela se apresentam de tal forma que
impedem o operador de tirar os olhos do monitor, mesmo por pequenos períodos, o que implica uma postura rígida.
Portanto a Ergonomia francesa é muito mais psicológica do que antropométrica e fisiológica comparada com a Ergonomia americana.
Seja no enfoque francês ou no americano, a Ergonomia lança mão de métodos e técnicas de pesquisa já
consagrados por outras ciências e disciplinas tecnológicas.
Seu objeto – o trabalhador trabalhando no seu local de trabalho – também é o foco da engenharia de produção e do estudo de métodos.
A Ergonomia também divide seu objetivo, quer seja adaptar o trabalho, máquinas e equipamentos às características e capacidades humanas, quer seja,
melhorar as condições específicas do trabalho humano, como a segurança e higiene do trabalho.
A singularidade da Ergonomia está justamente na sua práxis que integra não só as pesquisas sobre o homem, como também os estudos tecnológicos com a proteção e avaliação de sistemas, interfaces e componentes, sempre a partir das variáveis fisiológicas e cognitivas humanas e segundo critérios que privilegiam o conforto, a segurança e o bem-estar do homem.
O engenheiro que concebe as máquinas, os organizadores que repartem as funções, o agente de organização e
métodos que fixa os tempos e movimentos, o médico do trabalho preocupado com doenças, o responsável pela
segurança com acidentes, aqueles que tratam da qualidade preocupados com a fiabilidade humana, o diretor de
pessoal que recruta e negocia as remunerações...
Enfoques da Ergonomia
Todos se ocupam do trabalho e do trabalhador, mas seus enfoques são parciais e talvez contraditórios: a segurança pode se opor à produtividade, uma
organização muito restritiva pode impedir as iniciativas, e as qualificações contradizerem as competências...
Uma ciência do trabalho digna deste nome deverá poder superar estas contradições". (de Montmollin, 1996).
Como tecnologia operativa, com base nos enfoques
sistêmico e informacional, a ergonomia trata de definir, para projetos de produtos, estações de trabalho, sistemas de
controle, sistemas de informação, diálogos informatizados, organização do trabalho, operacionalização da tarefa e
programas instrucionais, entre outros,
Parâmetros:
interfaciais, instrumentais, informacionais, acionais, comunicacionais, cognitivos, movimentacionais,
espaciais/arquiteturais, físico-ambientais,
químico-ambientais, securitários, operacionais, organizacionais, instrucionais,urbanos e psicossociais.
Apesar das divergências, alguns pontos são comuns: a multidisciplinaridade;
a priorização do homem no processo de trabalho;
a preocupação com a eliminação dos riscos, esforços e a maximização do conforto e eficiência do sistema.
A Ergonomia abrange conhecimentos de diferentes disciplinas, sem que se possa precisar a maior ou menor relevância de algumas delas.
O destaque de um determinado saber em detrimento dos demais normalmente está associado à natureza do problema, ao grau de desenvolvimento sócio-tecnológico e à concentração na formação, em uma determinada especialidade, dos profissionais envolvidos.
Em linhas gerais, várias áreas do conhecimento têm contribuído de maneira marcante para a Ergonomia: Engenharia, Desenho Industrial, Ciências Biomédicas e Sociais.
Este fato (áreas de conhecimento) é facilmente explicável considerando, por um lado, natureza,
ambiente, equipamentos e organização do trabalho e, por outro, as capacidades e limitações do homem em um contexto determinado.
O Ergonomista é geralmente um profissional com uma formação de nível superior (Engenharia, Medicina,
Desenho Industrial, Psicologia, etc.) e que possui uma habilitação em Ergonomia adquirida em cursos de Pós-Graduação específicos, além de muita prática adquirida com profissionais da área em organizações sociais de produção, centros de pesquisa ou universidades.
Apesar de sua abrangência e multidisciplinaridade, possui especificidade que decorre de seu objetivo:
o estudo dos sistemas homens-tarefas-máquinas quanto à sua fundamentação em métodos experimentais que sempre incluem definições e critérios, controle de variáveis e estabelecimento de hipóteses de trabalho.
Objeto da Ergonomia
O objeto da ergonomia, seja qual for a sua linha de
atuação, ou as estratégias e os métodos que utiliza, é o homem no seu trabalho, trabalhando, realizando a sua tarefa cotidiana, executando as suas atividades do dia-a-dia.
O trabalho real e concreto compreende o trabalhador,
operador ou usuário no seu local de trabalho, executando sua tarefa, com máquinas, ferramentas, equipamentos e meios de trabalho, num determinado ambiente físico e arquitetônico, com seus chefes, colegas, com interações e comunicações formais e informais, num determinado
quadro econômico-social, ideológico e político.
Objeto da Ergonomia
Modelos de Ergonomia
• “Laudo Ergonômico”- Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho, designado por Juiz para elaboração de Laudo segundo a NR-17;
• Análise Ergonômica do Trabalho • Intervenção Ergonômica
Etapas e fases da Intervenção Ergonômica
• Apreciação ergonômica
• Diagnose ergonômica
• Projetação ergonômica
Apreciação ergonômica
• É uma fase exploratória que compreende omapeamento dos problemas ergonômicos da empresa.
• Fazem-se observações no local de trabalho e entrevistas com supervisores e trabalhadores.
Apreciação ergonômica
Consiste na sistematização do sistema homem-tarefa-máquina e na delimitação dos problemas
ergonômicos-posturais, informacionais, acionais, cognitivos, interacionais, comunicacionais, deslocacionais, movimentacionais,
Apreciação ergonômica
• Realizam-se registros fotográficos e em vídeo.
• Esta etapa termina com o parecer ergonômico que
compreende a apresentação ilustrada dos problemas, a modelagem e as disfunções do sistema
Apreciação ergonômica
Conclui-se com: a hierarquização dos problemas, a partir dos custos humanos do trabalho, segundo a gravidade e a
urgência;
a priorização dos postos a serem diagnosticados e modificados;
Diagnose Ergonômica
• Permite aprofundar os problemas priorizados e testar predições.
• De acordo com a demandas da empresa, é feita a análise macroergonômica e/ou a análise da tarefa dos sistemas homem-tarefa-máquina.
Diagnose ergonômica
• É o momento das observações sistemáticas das
atividades da tarefa, dos registros de comportamento, em situação real de trabalho.
• Conclui-se com as recomendações ergonômicas em
termos de ambiente, arranjo e conformação de postos de trabalho, programação da tarefa - enriquecimento, pausas, etc.
Projeto ergonômico
Trata de adaptar as estações de trabalho, equipamentos e ferramentas às características físicas, psíquicas e cognitivas do trabalhador/ operador/ usuário/consumidor.
Projeto ergonômico
Compreende o detalhamento do arranjo e da conformação das interfaces, dos subsistemas e
componentes instrumentais, informacionais, acionais, comunicacionais, interacionais, instrucionais,
Projeto ergonômico
• Termina com o projeto ergonômico: conceito do projeto, sua configuração, conformação, perfil e
dimensionamento, considerando espaços, estações de trabalho, subsistemas de transporte e de manipulação, telas e ambientes.
• A organização do trabalho e a operacionalização da
Validação
Na fase de validação, são analisadas as modificações propostas, efetuadas as modificações finais a nível ambiental, de posto, de organização, ou seja, aquelas que se fizerem necessárias.
Validação
Os protótipos devem, então, ser usados, experimentados pelos usuários diretos (o tempo de uso depende da
complexidade das propostas) que, junto com os
ergonomistas e os usuários indiretos, são responsáveis por validar as propostas com base na análise das
atividades realizadas sob as novas condições propostas em situação real de trabalho.
Validação
Quando as últimas propostas implementadas são
aprovadas pelo comitê de ergonomia e trabalhadores, pode-se considerar o projeto validado.
Detalhamento
• Para os projetistas ainda há a fase do
detalhamento.
• Esta última fase de intervenção se dá após a
validação dos make-ups e/ou protótipos.
Detalhamento
É a fase de detalhamento ergonômico e otimização do sistema, quando o estudo ergonômico pode ser
Etapas da intervenção ergonômica
Legenda: • Setas tracejadas integrantes da empresa. • As setas cheias -participação se especialistas externos. • Linhas finas - participação é menor; • Linhas mais grossas indicam umaparticipação maior. • IDEs - Itens de Demanda
Ergonômica
Sistematização
De uma forma geral entende-se Sistema por
“ um conjunto de elementos, materiais ou ideais, entre
os quais se possa encontrar ou definir alguma relação; ou ainda, é a disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, e que funcionam como estrutura organizada."
Sistematização
Segundo Schoderbek,1990, sistema é um conjunto de objetos, que se relacionam entre si e com seus próprios atributos, que por sua vez, relacionam-se uns com os outros e com o ambiente em que existem, formando um todo.
Exemplo: Sistema de Refrigeração, Sistema de Defesa, Sistema Solar etc.
Sistematização
• Em Ergonomia entende-se por Sistema de uma forma peculiar.
•
"
A noção do sistema homem-máquina sempre seapresentou como um dos conceitos básicos da
Ergonomia, ao enfocar a interação do homem com utensílios, equipamentos, máquinas e ambientes." (Moraes & Montalvão, 2003)
Sistematização
O que é um sistema homem-máquina?
É uma organização cujos componentes são homens e máquinas que trabalham
conjuntamente para alcançar um fim comum e estão unidos entre si por uma rede de
O que é máquina?
“Entende-se por máquina qualquer tipo de objeto físico, dispositivo, equipamento, facilidade, ou qualquer coisa que o homem use para realizar alguma atividade que tenha por objetivo o alcance de algum propósito
desejado ou para que desempenhe alguma função.” (McComrmickk & Sanders, 1982)
Sistematização
• Por exemplo:
uma escova de dentes,
uma foice,
Sistematização
Qual o papel do homem e da máquina neste sistema?
• Tanto homens quanto máquinas são necessários para o desempenho do sistema.
• Não existe sistema completamente automático ou totalmente manual.
Sistematização
Em sistemas automáticos encontrados por exemplo em refinarias de produtos químicos, são os homens os
responsáveis pela monitoração, controle, regulação e manutenção das máquinas.
Sistematização
No outro extremo, encontramos trabalhos manuais
realizados. Ex: canteiros de construção civil, agricultura de subsistência e artesanato, com a utilização de algum
Sistematização
“
A noção do sistema homem-máquina sempre se apresentou como um dos conceitos básicos daErgonomia, ao enfocar a interação do homem com
utensílios, equipamentos, máquinas e ambientes, como foi dito anteriormente...
Sistematização
Quando a comunicação homem-máquina passou a
privilegiar a cognição em vez da percepção, os antigos
modelos foram revistos e atualizados”.
(Moraes & Mont’Alvão, 2003)
Hoje, trabalhamos com o conceito homem-tarefa-máquina.
Sistematização
O que a Ergonomia tem com isso?
O objetivo da Ergonomia é otimizar o desempenho dos sistemas e melhorar tanto a eficiência humana quanto a do sistema, a partir da modificação da interface entre operador e os equipamentos.
Sistematização
Como fazer?
O Pensamento Sistêmico se resume da seguinte forma:
1) O que se deseja ...
A máquina funcionando, o sistema operando.
É necessário determinar suas entradas e saídas e as atividades a serem desempenhadas pelo sistema.
Sistematização
2) A partir do conhecimento anterior teremos elementos suficientes para desenvolver o projeto, para dizer como construir a máquina, como obter o sistema. E inicia-se a construção; com pensamento fixo no que se quer atingir.
3) E finalmente teremos, após a construção, a máquina operando, o sistema funcionando.
Sistematização
• Para a Ergonomia, o momento de propor soluções, de
desenvolver e testar alternativas está na fase 2, durante o desenvolvimento do projeto e não após a sua construção e implementação.
• Quando nesta fase (projetação), não se tem acesso a todas essas informações, há uma perda de eficiência e será necessário retroagir, verificar, constatar o mau
Sistematização - Hierarquia dos Sistemas
Nada mais é que considerar o sistema como parte de
um sistema maior que o influencia.
O sistema -alvo ( aquele que nos interessa estudar) além de fazer parte de um sistema mais amplo, tem por sua vez, sistemas paralelos, e é alimentado por entradas
(vindas de um sistema que o antecede) e produz saídas (que são entradas para o sistema que o sucede).
Sistematização
Assim concluímos que podemos organizar os sistemas sob uma ordem hierárquica e uma posição em série.
Sistematização - Hierarquia dos Sistemas
Portanto, a partir do sistema-alvo temos níveis hierárquicos: Superiores - supra-sistemas; supra-supra-sistemas;
ecossistema.
Inferiores - subsistemas; sub-subsistemas; sub-sub-subsistemas.
Sistematização - Hierarquia dos Sistemas
Para construir e entender a hierarquia dos sistemas, deveremos responder as seguintes perguntas:1) A qual sistema mais amplo, pertence o sistema-alvo? 2) Em que o sistema-alvo contribui para as características
3) Quais os demais sistemas que constituem junto com o sistema-alvo, este sistema mais amplo?
4) Quais subsistemas estão contidos no sistema alvo?
Sistematização - Hierarquia dos Sistemas
5) Em que cada subsistema contribui para as características do sistema-alvo?
6) Os subsistemas têm uma função relevante para o
alcance do objetivo do sistema-alvo?
87
Posto do Guincheiro na Empresa X
SISTEMA ALVO
Obra da Empresa X
SUPRA-SISTEMA
Empresa X de Construção Civil
SUPRA-SUPRA-SISTEMA
Sindicato da Indústria da Construção Civil
ECOSSISTEMA SUBSISTEMAS Alavanca de Embreagem Pedal de freio Assento Canos de Sinalização Chave Elétrica Tambor Sis tema tiz açã o: Hier ar qui a dos Sis temas
Caracterização e Posição Serial do Sistema
O sistema-alvo situa-se numa posição em série e recebe entradas de um sistema que lhe é anterior:o sistema alimentador.
Por sua vez, o sistema-alvo produz saídas para um sistema que lhe é posterior: o sistema ulterior.
Há os sistemas paralelos, que estão no mesmo nível
Aqueles sistemas que produzem as mesmas entradas e saídas do sistema-alvo, são sistemas redundantes, que podem ser paralelos ao sistema-alvo.
Um subsistema pode ser completa ou parcialmente
dependente para a sua operação de entradas de outro subsistema ( caso este em que os subsistemas estão em série); ou ele pode ser independente de outros
subsistemas (caso este em que os subsistemas operam em paralelo)
Caracterização e Posição Serial do Sistema
Entende-se por AMBIENTE do sistema tudo aquilo que não é parte integrante do sistema, mas que o influencia e é influenciado por ele.Caracterização e Posição Serial do Sistema
No AMBIENTE do sistema, podemos encontrar os recursos disponíveis para operacionalização do sistema, a demanda da saída, a tecnologia disponível para o processo de
Caracterização e Posição Serial do Sistema-Restrições
O AMBIENTE dita RESTRIÇÕES.
O AMBIENTE é uma variável que restringe o comportamento ou atuação do sistema;
Churchman denomina estas restrições de Coações Fixas do sistema, pois não temos controle sobre elas.
Caracterização e Posição Serial do Sistema - AMBIENTE
É importante lembrar que em geral o AMBIENTE
Este é o caráter Iterativo do enfoque sistêmico.
Para uma melhor determinação do sistema, do seu ambiente e de suas inter-relações é fundamental
reavaliarmos todos estes itens, quantas vezes forem necessárias, até obtermos um perfeito relacionamento entre o sistema e o AMBIENTE.
Caracterização e Posição Serial do Sistema -Meta ou Missão
Em qualquer análise de sistema, começa-se pela Missão ou Meta do sistema e pelas Entradas e Saídas requeridas.
É a partir da Meta, que determinamos as atividades que devem ser desempenhadas para alcançar o objetivo do sistema.
Estas atividades são Funções do sistema.
Meta é portanto, "para o que serve o sistema"
Caracterização e Posição Serial do Sistema - OBJETIVO
“ OBJETIVO é a própria razão de existência do sistema"
"É a finalidade para o qual o sistema foi criado." (OLIVEIRA, 1990)
É importante definir os objetivos gerais, em termos
amplos, como guia de ação, para o estabelecimento dos demais.
Feito isto, devemos detalhá-los, para compreendermos o que se quer atingir e não perdermos tempo e dinheiro no processo de projetação do sistema.
OBJETIVO
consiste na formulação
das METAS METAS
OBJETIVOS
Caracterização e Posição Serial do Sistema - ENTRADAS “São o conjunto de objetos fornecidos ao sistema, que serão processados de forma a se obter, no final,
produtos ou resultados definidos por saídas”.
Caracterização e Posição Serial do Sistema - ENTRADAS “Entradas ou insumos, é tudo o que ingressa no sistema
para fazê-lo funcionar. O sistema precisa de Insumos na
forma de recursos, energia ou informação”. (OLIVEIRA, 1990)
Por exemplo, se o sistema-alvo for o posto de trabalho uma costureira, sua principal entrada são roupas para costurar.
Caracterização e Posição Serial do Sistema - SAÍDAS "Todo sistema coloca no ambiente externo as SAÍDAS ou RESULTADOS de suas operações. Estas são as entradas
devidamente processadas e convertidas em resultados que são exportadas de novo ao ambiente, na forma de
produtos ou serviços prestados (no caso de empresas).“
Mantendo o exemplo da costureira, a saída principal são roupas costuradas, que entraram sem costura.
Caracterização e Posição Serial do Sistema - REQUISITOS
"Os REQUISITOS constituem as características que o
sistema deve ter para que sejam atingidos os objetivos pretendidos"
Caracterização e Posição Serial do Sistema - REQUISITOS
"Os requisitos derivam dos objetivos". ( MENDONÇA, 1992)
Exemplo: posto de trabalho de digitador, (que trabalha sentado), um dos requisitos será o
ajuste da altura da cadeira às dimensões do
usuário de forma que:
a) ele mantenha os pés totalmente no chão. b) pernas confortavelmente debaixo da mesa. c) joelhos não tenham tipo algum de contato com partes da mesa, entre outros.
ENTRADAS Material básico: areia, pedra, cimento, tijolo... SAÍDAS Espera-se que o guincho entregue os materiais aos diversos pavimentos. SISTEMA ALIMENTADOR O sistema de transporte manual do silo, da betoneira etc, até a prancha de transporte vertical.. SISTEMA ALVO O POSTO DO GUINCHEIRO META Transporte vertical de materiais diversos para os pavimentos em construção. REQUISITOS
Ter conhecimento de eletricidade, equipamento, material e construção civil;
Possuir o primeiro grau;
O guincheiro deve operar a máquina dentro dos
regulamentos técnicos, de maneira a atender às solicitações feitas pelos usuários nos pavimentos.
SISTERMA ULTERIOR (posterior) É a chegada dos materiais aos pavimentos da construção em perfeito estado, sem danos. RESTRIÇÕES Falta de energia elétrica. Caracterização e Posição Serial do Sistema AMBIENTE DO SISTEMA RESULTADOS DESPROPOSITADOS
Expansão do Sistema
Com a expansão do sistema, todo sistema apresenta outros sistemas paralelos a ele próprio e recebe como entrada produtos provenientes de sistema serial que o antecede e produz saídas que o sucedem.
Existem ainda os sistemas redundantes que replicam o
sistema alvo, obtendo-se, assim, uma ordem hierárquica e uma posição em série.
Modelagem Comunicacional
Lida com a transmissão de informação, compreendendo: os subsistemas humanos de tomada de informação
/percepção (sentidos humanos envolvidos);
os subsistemas humanos de resposta/regulação (ações realizadas), palavras, gestos, deslocamentos, posturas; os subsistemas da máquina que fornecem informações
Observação sistemática
Após o entendimento do sistema com todos os quadros de caracterização do mesmo é o momento de fazer as observações sistemáticas e elaborar um fluxograma da tarefa.
Próximos Tópicos Percepção para observação. Problematização.
Indicativo de uso dos métodos de análise de posturas, movimentos e MMM.
Análise do ambiente construído. Agentes ambientais.
Organização do Trabalho.
Ergonomia
Parte II a
Fase 1 - Apreciação Ergonômica
Problematização
A apreciação ergonômica é uma fase exploratória que compreende o mapeamento dos problemas ergonômicos da empresa, através de observações no local de trabalho; entrevistas com supervisores e trabalhadores e registros de fotografias e vídeos.
A apreciação consiste na sistematização do sistema
homem-tarefa-máquina, na delimitação dos problemas ergonômicos-posturais, interfaciais, instrumentais,
informacionais/ visuais, acionais/ manuais e pediosos, comunicacionais, cognitivos, interacionais, de
deslocamento, movimentacionais, espaciais/arquiteturais...
... urbanísticos, físico-ambientais, químico-ambientais,
biológicos, naturais, acidentários, operacionais,
organizacionais, gerenciais, instrucionais, condições
ambientais e de conforto, responsabilidade social, imagem da empresa, meio ambiente e psicossociais, prosseguindo com a apresentação ilustrada dos mesmos e a modelagem do sistema e análise das disfunções do sistema
homem-tarefa-máquina
Conclui-se com a hierarquização dos problemas, a partir dos custos humanos das disfunções, segundo a gravidade, a urgência e a tendência de agravamento dos mesmos; a priorização dos postos a serem diagnosticados e modificados; sugestões preliminares de melhoria.
Nas Disfunções Ergonômicas do sistema homem-tarefa-máquina são particularizadas as categorias das situações problemáticas específicas estudadas.
Problematização
As disfunções aparecem explicitadas e ilustradas a partir da situação real de trabalho.
São realizadas observações assistemáticas e sistemáticas, entrevistas não estruturadas com os supervisores e questionários com os empregados.
A seleção das disfunções é determinada pelo enquadramento dentro do sistema alvo, considerando as determinações dos decisores.
Categoria dos problemas
1- INTERFACIAIS
Posturas prejudiciais resultantes de inadequações do campo de visão/tomada de informações, do envoltório acional/alcances, do posicionamento de componentes comunicacionais, com prejuízos para os sistemas
Lesões por Esforços Repetitivos e
Doenças Musculoesqueléticas
A ergonomia, a partir da análise das atividades da
tarefa, das posturas assumidas, da movimentação de braços, mãos e pernas propõe novas estações de
1. Problemas interfaciais (exemplo)
Local Nº Imagem Problemas Observados
P ar ac am b i 1
O empregado adota posturas inadequadas, tais como: de pé com flexão de tronco, elevação dos braços até a linha do ombro e extensão do pescoço , ao preparar o terreno para a
concretagem. P ar ac am b i 2
O empregado adota posturas inadequadas, tais como: de pé com flexão, inclinação e torção de tronco e pescoço , intercalando, movimentos de flexão,extensão, adução e abdução das pernas e braços, ao manusear martelo TK.
1- INTERFACIAIS
Posturas prejudiciais resultante de inadequações do campo de visão/tomada de informações, do envoltório acional/alcances, do posicionamento de componentes comunicacionais, com prejuízos para os sistemas muscular e esquelético.
Imagem cedida pela empresa
Local Nº Imagem Problemas Observados 6.4.2.1. Problematização: COA
1- INTERFACIAIS
Posturas prejudiciais resultante de inadequações do campo de visão/tomada de informações, do envoltório acional/alcances, do posicionamento de componentes comunicacionais, com prejuízos para os sistemas muscular e esquelético.
CO
A
1
O operador adota posturas inadequadas, tais como: Inclinação frontal da região do tronco e
extensão do braço , sem apoio para o
cotovelo, ao utilizar mouse sobre a superfície de trabalho.
CO
A
9
O operador adota posturas inadequadas, tais como: flexão da perna direita apoio do corpo
na coxa direita , procurando apoiar o pé na
base da cadeira, ao utilizar o computador para inserção de dados, pois não há espaço embaixo da bancada para encaixar as pernas confortavelmente.
1- INTERFACIAIS
Posturas prejudiciais resultante de inadequações do campo de visão/tomada de informações, do envoltório acional/alcances, do posicionamento de componentes comunicacionais, com prejuízos para os sistemas muscular e esquelético.
Categoria dos problemas
2. INSTRUMENTAIS
Arranjos físicos incongruentes de painéis de informações e comandos, que acarretam dificuldades de tomada de informações e de acionamentos, em face de
inconsistências de navegação e de exploração visual, com prejuízos para memorização e para a aprendizagem.
Ergonomia Parte II b
Problemas instrumentais (exemplo) No v a Ig u a ç u 17
Comandos com arranjo fisico dispostos de maneira que dificultam a tomada de
informações, em face da exploração visual.
2. INSTRUMENTAIS
Arranjos físicos incongruentes de painéis de informações e comandos, que acarretam dificuldades de tomada de informações e de acionamentos, em face de inconsistências de navegação e de exploração visual, com prejuízos para memorização e para a aprendizagem.
C
O
A
8
Arranjos fisicos incogruentes de comandos acarretam dificuldades de tomada de informações, acionamentos e postura inadequada.
2. INSTRUMENTAIS
Arranjos físicos incongruentes de painéis de informações e comandos, que acarretam dificuldades de tomada de informações e de acionamentos, em face de inconsistências de navegação e de exploração visual, com prejuízos para memorização e para a aprendizagem.
Localização do botão de acionamento da cancela de liberação do tráfego instalado em local que dificulta a tomada de informação e o acionamento.
3. INFORMACIONAIS / VISUAIS
Deficiências na detecção, discriminação e identificação de informações, em telas, painéis, mostradores e placas de sinalização, resultantes da má visibilidade,
legibilidade e compreensibilidade de signos visuais, com prejuízos para a percepção e para a tomada de decisões.
Na fase de projeto são definidos os requisitos de
visibilidade; os ângulos de visão (de conforto); as linhas de referência; os ângulos biomecânicos de movimentação da cabeça; os raios de focalização e os ângulos da linha
normal de visão com o plano de apresentação da informação.
Explicitação dos requisitos visuais
3. Problemas informacionais / visuais Explicitação dos requisitos visuais
PLANO SAGITAL / LATERAL
Requisito de visibilidade Ângulos de visão Fonte de dados
Visão acurada 0° a 1° Grandjean, 88
Visão foveal 5° + 5° Pheasant, 86
20° a 45°+20° a 45° Diffrient, 81a
30° + 40° Dreyfuss, 60
Percepção de cores
30° + 40° Panero, 79
Mostradores (ótimo) 15° + 15° Dreyfuss, 60
15° + 15° Diffrient, 81a Mostradores (emergência) 15° + 15° Diffrient, 81b 30° + 30° Diffrient, 81a Mostradores (emergência) 30° + 30° Diffrient, 81b
Visão menos acurada 20° + 20° Grandjean, 88
Tabela1: Ângulos de visão no plano sagital/lateral. Fonte: Quaresma, 2000, apud, Moraes, 1992, LEUI
PLANO CRANIAL / SUPERIOR Requisitos de
visibilidade Ângulos de visão Fontes de dados
0° a 1° Dreyfuss, 60
0° a 1° Diffrient, 81a
Visão acurada
0° a 1° Grandjean, 88
Visão foveal 5° + 5° Pheasant, 86
5° a 10° + 5° a 10° Diffrient, 81a 5° a 10° + 5° a 10° Dreyfuss, 60 Reconhecimento de palavras 10° a 20° + 10° a 20° Panero, 79 5° a 30° + 5° a 30° Diffrient, 81a 5° a 30° + 5° a 30° Dreyfuss, 60 Discriminação de símbolos 5° a 30° + 5° a 30° Panero, 79 30° a 60° + 30° a 60° Diffrient, 81a 30° a 60° + 30° a 60° Dreyfuss, 60 Percepção de cores 30° a 60° + 30° a 60° Panero, 79
Tarefa visual 5° a 10° + 5° a 10° Dreyfuss, 60
15° + 15° Diffrient, 81a
Mostradores de emergência
30° a 30° Dreyfuss, 60
Mostradores de advertência 30° + 30° Diffrient, 81a
Visão menos acurada 20° + 20 Grandjean, 88
5° a 30° + 5° a 30° Diffrient, 81a Visão normal 5° a 30° + 5° a 30° Dreyfuss, 60 50° Diffrient, 81a 50° Diffrient, 81b 50° a 50° Dreyfuss, 60
Limite visual superior, no plano sagital (visão turva)
50° Panero, 79
70° Diffrient, 81a
70° Diffrient, 81b
70° a 70° Dreyfuss, 60
Limite visual inferior, no plano sagital (visão turva)
70° Panero, 79
62° + 62° Diffrient, 74
62° + 62° Dreyfuss, 60
Limite visual binocular, no plano transverso cranial
(visão turva) 62° + 62° Panero, 79
94° + 94° Diffrient, 74
94° + 94° Dreyfuss, 60
Limite visual monocular, no plano transverso cranial (visão com apenas um dos
olhos) 94° a 104°+ 94° a 104° Panero, 79
Tabela 2: Ângulos de visão no plano cranial/superior. Fonte: Quaresma, 2000, apud, Moraes, 1992, LEUI
Figura:Vista sagital/lateral dos ângulos de visão e raios e focalização. Fonte: Quaresma, 2000, LEUI.
Figura:Vista lateral/sagital das linhas de referência e ângulos de movimentação da cabeça. Fonte: Quaresma,2000, LEUI
Figura: Vista cranial/superior dos ângulos de visão e raios de focalização e das linhas de referência e ângulos de mov. da cabeça.
Figura: Exemplo de
compatibilização do campo de visão aos usuários extremos. Fonte: Quaresma, 2000.
Problemas informacionais / visuais (exemplo) P a ra c a m b i 19
Deficiências na detecção e identificação de informações, resultantes de informações distribuídas aleatóriamente.
CO
A
9
Informações em letras pequenas fixadas sem organização em mural, com
prejuízos para percepção e tomada de decisões.
CO
A
10
Dificuldade na visualização da pista pelo acúmulo de sujeira e poeira entre o vidro duplo da janela.
3. INFORMACIONAIS / VISUAIS
Deficiências na detecção, discriminação e identificação de informações, em telas, painéis, mostradores e placas de sinalização, resultantes da má visibilidade, legibilidade e compreensibilidade de signos visuais, com prejuízos para a percepção e para a tomada de decisões.
4. ACIONAIS: MANUAIS, PEDIOSOS
Constrangimentos biomecânicos no ataque acional a comandos e empunhaduras; ângulos, movimentação e
aceleração, que agravam as lesões por traumas repetitivos; Dimensões , conformações e acabamento, que prejudicam a apreensão e acarretam pressões localizadas e calos.
Problemas acionais – manuais e pediosos (exemplo) P a ra c a m b i / No v a Ig u a ç u 20
Constrangimentos biomecânicos no ataque acional, que agravam as lesões por traumas repetitivos, com flexão, extensão, intercalados com movimentos de adução e abdução dos punhos ao utilizar as ferramentas.
4. ACIONAIS: MANUAIS PEDIOSOS
Constrangimentos biomecânicos no ataque acional a comandos e empunhaduras; ângulos, movimentação e aceleração, que agravam as lesões por traumas repetitivos;
Dimensões , conformações e acabamento, que prejudicam a apreensão e acarretam pressões localizadas e calos.
COA 13
Constrangimentos biomecânicos no acionamento dos equipamentos que estão situados fora da área de conforto.
COA 14
Constrangimentos biomecânicos no ataque acional, qua agravam as lesões por traumas repetitivos, fazendo adução do punho direito ao manusear o mouse.
4. ACIONAIS: MANUAIS PEDIOSOS
Constrangimentos biomecânicos no ataque acional a comandos e empunhaduras; ângulos, movimentação e aceleração, que agravam as lesões por traumas repetitivos; dimensões ,
conformações e acabamento, que prejudicam a apreensão e acarretam pressões localizadas e calos. Problemas acionais – manuais e pediosos (exemplo)
Ergonomia Parte II c