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LER a partir dos 8 anos GUIA DE LEITURA MANUELA LAPA. Ontem foi sábado DANIEL NESQUENS. Ilustrações de Sergei

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Academic year: 2021

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(1)

Ontem foi sábado

DANIEL NESQUENS

Ilustrações de Sergei

L E R a p a r t i r d o s 8 a n o s

G U I A D E L E I T U R A

MANUELA LAPA

(2)

Apresentação da obra

Nem sempre são pacíficos os fins-de-semana quan-do toda a família fica em casa. Afinal, toquan-dos têm direito ao tempo livre! Mas as tarefas domésticas… alguém tem de as assegurar. E é assim que, às vezes, começa o jogo do empurra… e as tentativas para escapar nem sempre são bem sucedidas. Acontece então que a casa se torna palco de comédia, com uma sucessão imparável de pequenos conflitos e situações caricatas que apenas o engenho de alguns permite fazer ultrapassar. Até que a casa readqui-ra o equilíbrio de que, afinal, todos precisam.

Às vezes, uma boa sesta alivia tensões e, no dia seguinte, tudo volta à normalidade: «Ontem foi sába-do, hoje é domingo e amanhã será 2.afeira» – assim concluirá o contador desta história.

Leitura da obra

Objectivos da leitura

A leitura desta história poderá proporcionar a experiência divertida de se assistir a uma comédia familiar e talvez até crie oportunidade para se revive-rem, de forma distanciada e com sentido de humor, experiências pessoais do convívio em família.

Assim, criar-se-ão condições para se atingirem os objectivos seguintes: 1.Verificar como o sentido de humor com que se encaram certos conflitos

familiares permite ultrapassar dificuldades.

2.Exprimir pontos de vista sobre modos de lidar com formas de relaciona-mento em contexto familiar.

3.Experimentar o jogo da interacção verbal simulando situações narradas na história lida.

4.Explorar recursos verbais e não verbais adequados a um reconto da his-tória susceptível de divertir espectadores, ouvintes ou leitores.

(3)

Previsão do tempo e de sequências-tipo para as sessões

de leitura

1

Atendendo a que as sessões de leitura podem ocorrer em situação escolar ou para/extra-escolar, com objectivos, participantes e formato de natureza diversa, dever-se-ão ponderar diferentes opções.

EXEMPLOS:

1.Em situação de aula

Uma sessão de 90 minutos para a leitura integral da narrativa e duas ses-sões de 45 minutos para as propostas de trabalho após a leitura integral. 2.Em situação para/extra-escolar

A título de exemplo, pode prever-se que a narrativa seja apresentada por um contador de histórias em clubes de leitura, bibliotecas, livrarias, em contexto familiar… Assim, sugere-se uma sessão (de, no mínimo, 90 minutos) para leitura integral, seguida de troca de ideias e de opiniões.

11.. Antes da leitura

Convidar os leitores a falarem das suas vivências familiares em fins-de--semana e em períodos de férias ou a relatarem casos que considerem cómicos, surpreendentes, interessantes… Além dos relatos, pedir-se-lhes-á que emitam os seus pontos de vista.

2

2.. Durante a leitura

Dado o teor da narrativa e os objectivos a atingir, consideram-se pertinen-tes breves interrupções que permitam aos leitores:

esclarecer significados de vocábulos ou expressões desconhecidos;

implicarem-se no desenrolar dos acontecimentos, antecipando possíveis reacções das personagens, novas contrariedades, factos imprevisíveis, formas de resolver problemas, etc.;

partilhar reacções face aos efeitos cómicos presentes na narrativa.

1A natureza humorística da narrativa sugere uma leitura em colectivo e em voz alta, de

forma a proporcionar a criação de uma clima de espectáculo: uma plateia a divertir-se com a comédia a que está a assistir.

(4)

Reconstituição da sequência de acontecimentos com apoio num roteiro que oriente o enfoque nos 16 episódios em que a narrativa se encontra dividida; criação de imagens mentais e descrição das cenas a projectar; planificação da sequência de imagens, tendo em vista uma hipotética montagem do filme1.

b)Propor aos leitores a dramatização de um episódio que considerem mais divertido.

c)Pedir a criação de uma nova sequência para a história. Por exemplo: E se,

no fim-de-semana seguinte, o distribuidor de pizas voltasse ao prédio e, por acaso, encontrasse o avô, o que poderia acontecer?

d)Prestar atenção às palavras: chamar a atenção dos leitores para a forma como um bom contador de histórias cuida a arte de dizer e propor-lhes uma exploração de recursos verbais em torno de aspectos significati-vos nesta narrativa.

33.. Após a leitura

a)Propor aos leitores a concepção de um guião para uma hipotética adaptação a cinema da narrativa lida.

EXEMPLO DE UM PROCESSO DE OPERACIONALIZAÇÃO

Caracterização das personagens principais: produção de esboços dos respectivos retratos físicos e enumeração de traços psicológicos.

Avô

(nome, esboço e texto de caracterização) Pai (idem) Filho (idem) Cão (idem) Vizinho (idem) Filha (idem) Filho (idem) Mãe (idem)

(5)

Pedir o levantamento, no texto da narrativa, de enunciados, expres-sões e vocábulos utilizados com a intenção de produzir determina-dos sentidetermina-dos.

EXEMPLOS:a recriminação, a crítica, o pedido de desculpas, a justifi-cação, a impaciência, a decepção…

Pedir a organização de dois grupos de palavras e expressões cujo sentido se relacione com dois tipos de situação: conflito/equilíbrio.

EXEMPLOS:

Pedir a identificação, na narrativa, de situações, personagens e acon-tecimentos relativamente aos quais se possam aplicar as palavras e expressões seguintes:

Situação de conflito

confusão descontrolar-se cheirar a esturro

zaragata voltar-se contra ir de mal a pior

balbúrdia agredir passar das marcas

contrariedade ficar desnorteado estar de pé atrás

zanga irritar-se perder as estribeiras

(…) (…) (…)

Situação de equilíbrio

sossego acalmar depois da tempestade,

harmonia dialogar a bonança

tranquilidade explicar a falar é que a gente

bem-estar orientar se entende

serenidade pacificar (…)

concórdia chegar a acordo

(…) (…) mal-entendido conciliação distracção colaboração censura desgosto aflição despistado(a) decidido(a) observador(a) atento(a) carinhoso(a) firme esperto(a)

meter os pés pelas mãos perder a cabeça ficar de boca aberta estar de pé atrás ficar de cara à banda estar com a mosca negar a pés juntos

(6)

1.

O narrador apresenta-se e

apre-senta a sua família.

CENAS:_____________________

___________________________

2.

Após o pequeno-almoço em

conjunto, os membros da família

entregam-se às suas ocupações.

CENAS:_____________________

___________________________

3.

Um telefonema do pai é sinal

de que os imprevistos vão

começar.

CENAS:_____________________

___________________________

4.

Um telefonema do avô e a

che-gada do pai a casa fazem prever

que as coisas se vão complicar.

CENAS:_____________________

___________________________

5.

A chegada de Álvaro, um

aci-dente na cozinha e um novo

telefonema do avô pioram a

situação.

CENAS:_____________________

___________________________

6.

Entretanto, alguém tem de

começar a reparar estragos…

Um novo telefonema do pai

vem aumentar a tensão em

casa e provocar uma reacção

enérgica da mãe.

CENAS:_____________________

___________________________

(7)

7.

A chegada do pai a casa sem a

sua missão cumprida piora o

ambiente.

CENAS:_____________________

___________________________

8.

Nova falta do pai aos

compro-missos e novo telefonema do

avô fazem perder a paciência e

provocam recriminações.

CENAS:_____________________

___________________________

9.

Cresce a tensão entre o pai e o

avô ao telefone e os desastres

sucedem-se: parte-se um

bibe-lô que a mãe muito estimava,

facto que a faz perder o

contro-lo e provocar novo acidente

com o cozinhado.

CENAS:_____________________

___________________________

10.

Situação inesperada: o avô

apresenta-se em casa com um

almoço já pronto!

CENAS:____________________

__________________________

11.

A situação complica-se com a

«visita» embaraçosa de um

vizinho, desconfiado de que ali

terá vindo parar o seu almoço.

CENAS:_____________________

___________________________

12.

É o avô quem vai sanar o

confli-to iminente.

CENAS:____________________

__________________________

13.

O cão entra em cena e cria novo

problema.

CENAS:____________________

__________________________

14.

Preocupada, a família estuda a

maneira de apagar pistas do

desvio das pizas.

CENAS:____________________

__________________________

15.

Quase chegou a haver

incên-dio na sala e a mãe lamenta a

perda da toalha de estimação.

CENAS:____________________

__________________________

16.

Controlada a situação, cada

membro da família se

entrega-rá ao sono reparador de uma

boa sesta. E a tranquilidade

regressa a casa.

CENAS:____________________

__________________________

(8)

É importante que a criança seja estimulada a guardar as suas memórias de leitura: comentários a personagens, episódios, lugares…; textos inspirados nas histórias lidas; descobertas moti-vadas pelas actividades realizadas; ilustrações… A organização, pela criança, de uma sequência de registos e de documentos que considere interessantes permitir-lhe-á construir um memorando de acontecimentos significativos na sua aventura pelo mundo da ficção.

Guias de leitura também disponíveis on-line, em www.junior.te.pt/guiasdeleitura.

Referências

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