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Brasil ultrapassa as 100 mil mortes por Covid19

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Acompanhe nossa luta!

Lucro acima de tudo e de todos

PG 8 Negociações priorizam emprego, direitos e

regularização do home office

Bradesco

Itaú-Unibanco

Campanha Nacional 2020

PG 6

PG 9 Fabiana Uehara é nova coordenadora da CEE

Veja mais na página 4

Caixa

PG 8

Mais 400 agências devem ser fechadas em 2020

PG 8

Santander

No Brasil, banco lucra e demite muito durante pandemia

PG 9

BB

Novo presidente deve tocar agenda privatista

>

Real é a moeda mais

desvalorizada no mundo

>

Somos epicentro da

pandemia

>

Países querem distância

de negócios com o Brasil

Foto: reuters

Brasil

ultrapassa

as 100 mil

mortes por

Covid19

(2)

Remédios sem comprovação

são distribuídos em Jundiaí

O adeus ao

professor

Fábio França

por Paulo Malerba - Presidente do Sindicato dos Bancários

de Jundiaí e região

Editorial

A prefeitura de Jundiaí passou a oferecer, em sua rede pública de saúde, três medicamentos para uso contra a Covid: Cloroquina (doação do governo federal); Ivermectina (comprada pela prefeitura) e Azitromicina (que faz parte da cesta de remédios da rede). As três substâncias são para outras doenças e agentes patológicos. Todas foram testadas e não há comprovação de eficácia de nenhuma delas em qualquer fase da Covid. Portanto, seu uso não é recomendado para o coronavírus.

Ao utilizar a rede pública de saúde para distribuir uma

medicação com finalidade diferente daquela para a qual se destina, o prefeito comete um grave equívoco; para se dizer o mínimo. Essa ação é demagogia com a pandemia e com a segurança das pessoas, e representa a partidarização da saúde pública para defesa de ideias descabidas e anticientíficas.

Não se pode atenuar a gravidade dessa política ao atribuir a decisão aos médicos. Essa medida demagógica irá colocar pressão sobre os profissionais. Ademais, as decisões de todos envolvidos que resultem em prejuízo aos pacientes podem ser julgadas

do ponto de vista ético e judicial.

O uso político por Bolsonaro e seus aliados de tais medicações é notório, sobretudo quando se impõe ao Ministério da Saúde a adoção de protocolos sem qualquer base científica. Do mesmo modo, a utilização de recursos públicos dessa maneira não é legítima. Tristes tempos que temos de lidar com essa postura do poder público, seja em âmbito nacional ou municipal.

Em tempo: por enquanto, o prefeito ainda não confirmou a utilização de ozônio nas unidades da cidade.

‘’Jundiaí chegou a 335 mortes por Covid. O número é elevado. Ainda mais se considerarmos o porte da cidade, com 420 mil habitantes. Segundo os dados oficiais são 8440 casos confirmados, sendo 661 casos ativos.

Esses números devem ser vistos com atenção. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de letalidade real (mortes) da doença é de 0,6% do total de casos. Desse modo, pode-se considerar que os casos da doença estão subestimados ao considerar a quantidade alta de mortes (a letalidade em Jundiaí estaria perto de 4%). O mais provável é que há muitas pessoas que ou não apresentaram sintomas ou tiveram sintomas

leves, de modo que não procuraram os serviços de saúde e nem foram testadas.

É presumível que Jundiaí tenha somado em torno de 55 mil casos e ainda possui 4300 casos ativos. Dessa maneira, toda cautela continua necessária. Embora o nível de letalidade, aparentemente, não seja tão alto, o fato é que a doença se transmite muito rápido e atinge muitas pessoas, colocando toda a sociedade em risco. Continuemos com as prevenções e com as precauções devidas, ao mesmo tempo cobrando do poder público as ações efetivas para conter o coronavírus.’’

Foi com grande tristeza que nosso Sindicato recebeu a notícia da morte do amigo e professor Fábio França. Parceiro da luta dos bancários há mais de uma década, Fábio foi professor dos nossos cursos preparatórios Anbima CPA 10, CPA 20 e CEA.

Fábio trabalhou por 17 anos no Bradesco, foi gerente operacional da Volvo e desde 2007 se dedicava às aulas e criação de conteúdo.

Muito dedicado ao trabalho, sempre disponível e alegre, Fábio deixará saudades entre todos que tiveram a oportunidade de conviver com ele. Nosso abraço fraterno aos familiares e amigos do professor.

Diretoria do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região

A Chapa 1 ‘Previ para o Associado’, apoiada pela Contraf-CUT e pela maioria das entidades sindicais e associativas dos funcionários do BB venceu a disputa com 58,14% do total dos votos e 63% dos votos válidos. O resultado foi divulgado no dia 27 de julho.

O pleito elegeu Wagner Nascimento, que é diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e ex-coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB de 2014 a 2019, para a Diretoria de Seguridade. Também

foi eleito parte do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e dos conselhos consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro.

“O resultado comprovou que os funcionários reconhecem quem de fato defende seus interesses e lutará para que a Previ continue sólida e garanta uma aposentadoria com tranquilidade para os associados”, avalia Paulo Malerba, presidente do Sindicato em Jundiaí e funcionário do BB.

A Previ é o maior fundo de pensão da

América Latina e uma história de sucesso dos funcionários do Banco do Brasil. Graças principalmente ao modelo de governança, onde os associados têm participação fundamental na fiscalização e na gestão, que se tornou modelo para o sistema de previdência complementar no país.

Confira a composição completa da #Chapa1 em nosso site

Chapa Previ para o Associado agradece apoio dos bancários do BB

(3)

Nossa anual Festa em homenagem ao Dia

do Bancário tem sido uma das mais bonitas,

seguras e divertidas de toda a região. Em mais

de 20 anos de evento, o que mais recebemos

são elogios e pedidos para que a festa se

mantenha e se amplie a cada edição.

A festa, que já foi realizada em lugares

belíssimos, envolvidos pela natureza, com

shows, quadras, piscinas e toda alimentação

e bebida inclusas, esse ano, pela primeira vez,

não acontece em decorrência da pandemia do

Coronavírus.

Nossa prioridade é garantir a saúde de nossos

associados, funcionários, convidados e de

nossos idosos e crianças.

Estamos na torcida pela descoberta da vacina

e desejando muito que em agosto de 2021

estejamos livres para nos abraçar, dançar e

cantar muito em nosso grande evento.

Mas nossa homenagem se fortalece nesse mês

dos Bancários, especialmente neste ano, em

que nossa categoria é uma das poucas que,

mesmo com a pandemia, continua atuando na

frente de batalha.

Nossos aplausos e agradecimento a vocês

que têm tido um papel fundamental para a

sociedade e todo o país.

#Gratidão

Diretoria do Sindicato dos Bancários de Jundiaí

e região

Por conta da pandemia não teremos festa, mas muita gratidão e homenagens

DIA 28 DE AGOSTO

19 HORAS

Assista ao vivo em

nosso facebook

@Bancariosjundiai

Relembre momentos inesquecíveis

das nossas festas

Dia do Bancário

LIVE

SE LIGA NO SORTEIO!

22 Cestas

Gourmet

1 Headphone

1 Smartwatch

COM SHOW DE

FREDY FEVEREIRO

+

+

(4)

Covid no Brasil já matou mais pessoas do que a Bomba de Hiroshima, lançada durante a 2a Guerra Mundial no Japão.

O número de mortos no Brasil com a COVID-19

ultrapassou 100.000 no sábado (8) e continua a

subir enquanto a maioria das cidades brasileiras

reabrem lojas e restaurantes, embora a

pandemia ainda não tenha atingido o pico.

Enfrentando seu surto mais letal desde a gripe

espanhola, há um século, o Brasil relatou seus

primeiros casos do novo coronavírus no final de

fevereiro. O vírus levou três meses para matar

50.000 pessoas e apenas 50 dias para matar as

próximas 50.000.

Analistas internacionais definem o Brasil como uma nação governada por um presidente populista que dá respostas contraditórias à pandemia. Os efeitos concretos da percepção no exterior de que o país ruma para um precipício, com crises históricas na saúde, na política e na economia, já impactam nos negócios e na postura das outras nações diante do Brasil. Cenário totalmente oposto a quando o Brasil chegou a ser considerado um dos países mais respeitados do mundo, no auge do governo Lula.

O cinco maiores banc

os no país, Itaú, Bradesco, Santander , BB e Caixa, lucraram juntos R$ 108 bilhões em 2019, um cr escimento de 30,3% em r elação a 2018. O e xcelente desempenho se man tém mesmo com o agravamento da crise pela pandemia de coronavírus: somente no 1o trimestr

e deste ano, eles já lucraram R$ 18 bilhões

. Ainda assim, os banc

os vão usar a crise c omo desculpa para demitir e t

entar reduzir direitos. De janeiro de 2013 a de

zembro de 2019 os bancos fecharam 70 mil post

os de trabalho, o que equivale a uma r

edução de cerca de 14% da categoria. Sendo que 51 mil post

os foram cortados só entre 2016 e 2019. Os tr

abalhadores reivindicam a manut

enção dos empr

egos e a suspensão das demissões

.

Real foi a moeda que mais

desvalorizou no mundo

Descaso do governo Bolsonaro aprofunda crise no país

E daí??

Somos epicentro da

pandemia

de negócios com o Brasil

Países querem distância

Trabalhadores do ABC participam de manifesto contra descaso do governo Bolsonaro em dia de ato nacional “Pela Vida e por Empregos’’, dia 7 de agosto

(5)

Intervenção dos sindicatos

freou contágio nas agências

Por intervenção do Comando Nacional dos Bancários e monitoramento diário de todos os sindicatos do país, os bancos foram obrigados a criar um protocolo de segurança durante a pandemia, com contingenciamento de clientes, encaminhamento dos empregados do grupo de risco para o home office, aviso de alerta sobre o risco de contágio na entrada das agências, fechamento de agências para higienização e quarentena para funcionários e terceirizados quando há casos confirmados de contaminação dentro dos bancos.

Em Jundiaí, logo no início da pandemia, o Sindicato entrou com solicitação para que a Prefeitura incluísse os bancos no decreto de emergência para suspensão de atividades consideradas não essenciais. Com isso, foram mantidos os serviços básicos à população sem expor os bancários e cllientes aos riscos da pandemia.

A pior moeda

Desde o início de 2020, o real foi a moeda que mais se desvalorizou no mundo, com queda de 45% ante o dólar. O dólar encostou nos R$ 6. No mesmo período, o CDS (Credit Default Swap), indicador que sinaliza o nível de risco país, cresceu mais de 250%.

Debandada de

investimento

Segundo o último relatório do Instituto de Finanças

Internacionais, que reúne bancos de investimento em 70 países, o Brasil registrou em março a maior fuga de capital em um mês desde 1995. E agora é o país que mais merece atenção, por causa da rápida deterioração do cenário. A quantia perdida só não foi maior do que a registrada pela Índia.

‘’Colocar dinheiro no Brasil agora deve ser uma tarefa para “especialistas, loucos, oportunistas de longo prazo e aqueles sem outras opções”, resume o economista Armando Castelar, do Ibre/FGV. ‘’Seria como “correr para um prédio em chamas”.

Quase 13 milhões

de desempregados

Segundo o IBGE, o

contingente de desempregados no país chega hoje a 12,8 milhões. Mas é muito maior, se for considerado os 19 milhões que deixaram de procurar emprego, muitos impactados pela própria pandemia que restringe a procura.

Com carteira assinada: Total caiu 8,9% em relação ao primeiro trimestre e 9,2% na comparação com o mesmo período de 2019, para 30,2 milhões, menor nível da série. Informais: Total também chegou ao menor nível, a 8,6 milhões de pessoas, queda de 21,6% na comparação com o trimestre anterior e de 24,9% em relação ao mesmo período de 2019.

Por conta própria: Total caiu para 21,7 milhões de pessoas, uma redução de 10,3% comparado tanto ao trimestre anterior quanto a igual período de 2019.

fontes RBA/Uol/Época/Contraf/SeebSP/BBC

Domésticos: Categoria somou

4,7 milhões de pessoas, menor nível da série, com quedas recordes em ambas as comparações: -21,0% frente ao trimestre anterior e -24,6% frente a igual período de 2019.

‘’Isso faz com que a gente chegue ao menor contingente de trabalhadores com carteira assinada na série histórica e mostra que essa queda na ocupação está bem disseminada por todas as formas de inserção, seja o trabalhador formalizado, seja o não formalizado’’. Adriana Beringuy, analista da pesquisa do IBGE.

População

subutilizada bate

recorde

A população subutilizada chegou a 31,9 milhões de pessoas, o maior número registrado na série histórica. A subutilização leva em conta: pessoas desocupadas (não trabalham, mas procuraram trabalho nos 30 dias anteriores à pesquisa) pessoas que gostariam de estar trabalhando mais horas por dia pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho nos 30 dias anteriores à pesquisa, ou procuraram mas não estavam disponíveis para trabalhar no momento da pesquisa.

Mais de 3 milhões de

contaminados, mais de 100 mil

mortes, mas Bolsonaro ignora

cientistas

Em 9 de agosto, dados do Ministério da Saúde apontavam a existência de 3.013.902 casos do novo coronavírus e 100.546 mortes no país. Além disso, 2.094.293 pessoas já se curaram da doença.

O presidente é contrário às restrições e defende apenas o isolamento de grupos mais frágeis para a doença, como idosos e portadores de doença crônica, contrariando medidas adotadas em outros países afetados pela covid-19. Mesmo diante da tragédia, governos estaduais falam em maior reabertura econômica, mesmo sem garantias de que a doença tenha atingido seu pico de contágio.

Cenário mundial

O Brasil é o país latino-americano que registra mais infecções por coronavírus. E está em terceiro no ranking mundial de número de casos e mortes, atrás apenas dos Estados Unidos e do Reino Unido.

CASOS DE COVID EM NOSSA BASE

Cidade Casos confirmados Óbitos Jundiaí 8951 339 Franco da Rocha 1700 89 Cajamar 1215 66

Campo Limpo Pta 854 60 Caieiras 1506 79 Itupeva 1185 29 Francisco Morato 2154 74 Jarinu 310 21

(6)

O Emprego bancário foi o tema da segunda rodada de negociação da nossa Campanha Nacional. Na mesa com a Fenaban, os trabalhadores apresentaram dados sobre a redução de postos de trabalho nos bancos. Só entre 2016 e 2019 51 mil postos foram cortados. Os trabalhadores reivindicam a manutenção dos empregos e a suspensão das demissões.

A terceira rodada de negociação abordou saúde e condições de trabalho, a categoria reivindica a manutenção de todas as cláusulas sobre o tema na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT); medidas para garantir a saúde de quem está em home office - que estão previstas na proposta de nova cláusula sobre o home office, já discutida na primeira rodada de negociação -; medidas de proteção contra o coronavírus e também de prevenção contra surtos, epidemias e doenças crônicas; e ainda ações contra as metas abusivas, que comprovadamente adoecem os bancários.

BB

#NALUTACOMVOCÊ

Durante a quarta rodada de negociação o Comando reivindicou a incorporação à Convenção Coletiva de Trabalho do aditivo assinado em março deste ano que dá as diretrizes para a criação de um programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias e o fim das desigualdades nas instituições

bancárias, que atingem preponderantemente as mulheres, negros, homossexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Saúde e manutenção de direitos no teletrabalho

Na primeira rodada a

representação dos funcionários do BB cobra que o banco arque com os custos do home office e a criação de um grupo de trabalho bipartite, com representantes dos funcionários e do banco, para análise do trabalho home office, visando a melhoria das suas condições.

Mais contratações e

negociações sobre incorporados pelo BB

Durante a segunda rodada de negociação, os trabalhadores cobraram o fim da redução do quadro de pessoal, a contratação de funcionários concursados e também levantou a preocupação sobre uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre as carreiras técnicas do BB, como engenheiros e profissionais de Tecnologia da Informação.

Saúde e Condições de Trabalho

Já na terceira rodada, O Banco do Brasil propôs mudança na Gestão de Desempenho profissional (GDP) com a implantação de apenas um ciclo avaliatório (um semestre) para descomissionamento, em substituição aos atuais três ciclos (um ano e meio).A CEBB defende justamente o inverso: ao invés de instituir um ciclo para todos os funcionários, que o gestor também conte com um ano e meio de avaliação.

#NaLutaComVocê

#SaúdeAcimaDoLucro

CAMPANHA NACIONAL 2020

Confira o resultado das negociações já realizadas até o fechamento desta edição do #JornaldosBancários

(7)

O Comando Nacional dos Bancários apresentou à Fenaban uma série de propostas para regulamentar o teletrabalho. Entre as principais reivindicações estão:

- Manutenção de todos os direitos - Respeito à jornada

- Igualdade de oportunidades - Ressarcimento de custos e fornecimento de equipamentos O Emprego bancário foi o

tema da segunda rodada de negociação da nossa Campanha Nacional. Na mesa com a Fenaban, os trabalhadores apresentaram dados sobre a redução de postos de trabalho nos bancos. Só entre 2016 e 2019 51 mil postos foram cortados. Os trabalhadores reivindicam a manutenção dos empregos e a suspensão das demissões.

Na quinta rodada de negociação, os trabalhadores dicutiram com a Fenaban (federação dos bancos) suas principais

reivindicações econômicas e sociais. A categoria quer aumento real de 5%, PLR e vales alimentação refeição e auxílio-creche/ babá maiores, Plano de Cargos e Salários, além de suspensão da terceirização, instauração de uma comissão bipartite para debater mudanças tecnológicas, isenção de tarifas para funcionários, indenização adicional para coibir dispensas imotivadas, entre outras. Os bancos ficaram de apresentar respostas às reivindicações na próxima mesa, que será na terça-feira 18.

A reforma trabalhista criada no governo Temer acabou com a ultratividade e o governo Bolsonaro vetou o trecho da Lei, aprovada pelo Congresso Nacional, que garantia a ultratividade durante a pandemia de Covid-19. Portanto, todos os direitos previstos nas CCTs e nos ACTs são suspensos ao final do acordo vigente, ou seja,os bancos poderão, por exemplo, deixar de pagar os vales alimentação e refeição e até a PLR.

‘’Vamos continuar cobrando dos bancos que garantam a ultratividade e acelerem o ritmo das negociações, mas precisamos que toda a categoria se mobilize e participe das atividades da Campanha Nacional junto aos sindicatos’’, informa o secretário geral do Sindicato, Douglas Yamagata.

Negociações vão

até 18 de agosto

Cláusulas sociais e econômicas

Empregados e Caixa debatem home office

A Caixa atendeu a cobrança da

representação dos empregados e vai manter o teletrabalho. Além disso, o banco se comprometeu a reavaliar todos os casos de home office para coabitantes de pessoas do grupo de risco para Covid-19 além de criar um canal de denúncias para que empregados informem os locais que não estão seguindo os protocolos. As denúncias poderão ser anônimas.

A Caixa também ficou de avaliar a reivindicação do movimento sindical para que pais e mães de filhos em idade escolar ingressem no projeto remoto.

CEE/Caixa cobra melhores condições de trabalho para a saúde dos empregados

Os representantes pediram ações efetivas da Caixa para esse período de pandemia. Os trabalhadores estão sofrendo com as jornadas extenuantes, a ansiedade da volta ao trabalho presencial e as cobranças abusivas de metas.

Outra cobrança da CEE/Caixa foi o cumprimento do rodízio das agências e o retorno das agências ao horário de atendimento normal.

Também foi cobrado que o retorno presencial seja negociado com o movimento sindical e isso se dê de forma planejada e assegurando a devida proteção aos trabalhadores.

Saúde Caixa

A CEE/Caixa cobrou ainda uma mesa de negociação específica sobre o Saúde Caixa. O plano de saúde vem sendo atacado pelo governo. É necessária a inclusão de todos os empregados bem como a manutenção do atual custeio.

#EmCasaTbmÉTrabalho

#NaLutaPorDireitos

CAMPANHA NACIONAL 2020

Confira o resultado das negociações já realizadas até o fechamento desta edição do #JornaldosBancários

Veto de Bolsonaro

esmaga direitos

#NaLutaPeloEmprego

Leia todas as matérias completas em nosso site:

www.bancariosjundiai.com.br

(8)

Segundo balanço do banco divulgado dia 29 de julho, o lucro líquido gerencial no primeiro semestre do ano foi de R$ 5,989 bilhões. O resultado foi de queda (15,9% em relação ao mesmo período de 2019 e de 44,6% em relação ao trimestre anterior), mas apenas porque o banco aumentou a chamada Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), que é a provisão feita pelos bancos para cobrir possíveis calotes.

Em 12 meses (de junho de 2019 a junho de 2020), foram fechados 93 agências e 2.564 postos de trabalho, sendo que, apenas durante o período de pandemia da Covid-19 foram 50 agências e 844 postos de trabalho.

Esses números mostram a total falta de responsabilidade social do banco no Brasil. Em março, o Santander assumiu um compromisso de não demitir durante a pandemia em mesa de negociação com os trabalhadores brasileiros, mas em junho

descumpriu o compromisso e iniciou um processo de

demissões em massa. ‘’É um total desrespeito com nosso país, com os trabalhadores e também com os clientes brasileiros, já que o banco espanhol não está demitindo em nenhum outro lugar do mundo. E, incrivelmente, faz isso justamente no país onde mais obtém lucro’’, conclui Natal Gomes, diretor do Sindicato e funcionário do Santander.

No Brasil, banco lucra e demite muito

durante a pandemia

Santander

Uma matéria do Valor informa que o banco deve fechar mais de 400 agências este ano, com afirmação do presidente, Octávio de Lazari, de que o ajuste na estrutura física do banco vai continuar de forma intensa em 2020 e 2021.

Nos últimos 12 meses já foram fechadas 414 unidades. “A gente deve fechar mais de 400 ou transformar em unidades de negócios neste ano”, afirmou Lazari.

‘’A informação do fechamento de mais 400 agências ultrapassa o número informado no ano passado. E o banco faz isso em plena

pandemia, aumentando o pânico e insegurança dos trabalhadores’’, destaca Douglas Yamagata, funcionário do Bradesco e diretor no Sindicato.

Corte nos lanches

Os representantes dos trabalhadores pedem que o banco revogue a suspensão do fornecimento de lanche nos departamentos e agências, anunciado com a justificativa de desperdício. Os trabalhadores informam não concordar com a suspensão porque não houve nenhum comunicado ou negociação por parte do banco.

Bradesco

Bradesco prevê fechamento de mais

400 agências

Com a retomada do atendimento presencial nas agências do Itaú que foram fechadas no início da pandemia, na base do Sindicato, todas as unidades estão abertas, no entanto, não há funcionários suficientes para tamanha demanda. ‘’Faltou planejamento em todo o processo, gerando sobrecarga de trabalho e esgotamento dos funcionários. A reabertura foi feita sem pensar em realocação de funcionários e nem na escala de férias”, informa Letícia Mariano, diretora do Sindicato e funcionária do Itaú.

Além disso, as metas voltaram com força total, inclusive com cobranças ainda mais altas durante a pandemia. “ Vemos bancários cada vez mais sobrecarregados e esgotados. Enquanto alguns gestores insistem no discurso que ‘tudo já passou’ visando resultado” comenta Letícia.

Grupo de Risco

Letícia destaca ainda que alguns funcionários do grupo de risco, encaminhados ao home office por conta da pandemia, até hoje não receberam notebooks para trabalhar em casa e acumulam horas negativas há três meses. ‘’Essa é uma total falta de planejamento e organização do Itaú e mais uma vez demonstra que o banco está indiferente para situação desses bancários’’.

O Sindicato orienta aos bancários que não receberam notebook para desenvolver o trabalho em home office que entrem em contato com o Sindicato pelo whats (11 )4806- 6654 com nome completo e agência de lotação, o intuito é tentar pressionar o banco.

Para a direção do Sindicato, o protocolo anterior garantia mais segurança para bancários, terceirizados e clientes. ‘’Mais uma vez, constatamos que o banco só se preocupa com a entrega de resultados’’, diz Letícia Mariano, diretora do Sindicato e funcionária do Itaú.

Segundo ela, pelos números levantados, a política do banco era assertiva. ‘’Em quase cinco meses de pandemia tivemos

aproximadamente 13 casos de Covid confirmados entre funcionários e terceirizados de nossa região’’.

‘’Destacamos a necessidade de os bancários entrarem em contato com nossos diretores e informarem os casos suspeitos para que possamos realizar o acompanhamento e monitoramento de perto’’, conclui Letícia.

Itaú

Lucro acima de tudo e de todos

Itaú flexibiliza medidas na pandemia

Como se não bastassem a insegurança e a excessiva lotação nas agências do Mercantil do Brasil, principalmente nos 5 primeiros e 5 ultimos dias úteis de cada mês, com o pagamento dos beneficiários do INSS, aumentando também o risco de contágio pela Covid-19, os funcionários do banco estão sofrendo com pesadas cobranças, a truculência e a falta de humanidade da área

comercial, aumentando a pressão para o cumprimento de metas inatingíveis.

Segundo denúncias de funcionários do Mercantil em todo o país, a área comercial do banco chega ao absurdo de propor e exigir dos funcionários a venda de seguro de vida e outros produtos bancários sem o conhecimento dos clientes, o que é considerada uma prática abusiva e ilegal. As denúncias estão

vindo também por parte de clientes, insatisfeitos e abismados com essa postura do banco.

A vigilância excessiva sobre os bancários, através das câmeras de segurança instaladas nas agências, e a sobrecarga na jornada de trabalho, com funcionários permanecendo nas unidades de 8 a 9 horas diárias e ininterruptas também aceleram quadros de adoecimento e depressão

dos trabalhadores, que já não suportam mais tanta ganância e prepotência da gestão comercial do Mercantil.

O assédio moral é ilegal, deprime, adoece e retira a dignidade dos trabalhadores. Por isso, os funcionários que se sentirem vítimas dessa situação, não devem se calar. Façam a denúncia ao Sindicato. O sigilo é absoluto.

Mercantil

Pressão por metas aterroriza e deprime funcionários

(9)

“A gente acompanha esse trabalho desde 2016, no momento do golpe. Precisamos inventar uma nova forma de fazer a executiva dos empregados, de cobrar e garantir os direitos dos empregados. Tenho muito orgulho de ter participado desse momento e de ter

moldado os trilhos que permitem fazermos uma série de discussões atualmente”, disse Dionísio que coordenou a CEE da Caixa por quatro anos, mas permanece como integrante da comissão.

Para Fabiana Uehara, a nova coordenadora da CEE, a sua

responsabilidade na coordenação será muito grande e o foco continuará sendo defender os trabalhadores da Caixa, seus direitos e o próprio banco enquanto empresa 100% pública. ”Eu agradeço a confiança que foi depositada em mim.Já acompanho o Dionísio há um tempo. Ele fez um trabalho fantástico enquanto coordenador e continuaremos trabalhando juntos. Temos uma Campanha Nacional pela frente e espero contar com todos os colegas da Caixa unidos e mobilizados”, declarou Fabiana.

Na noite de 7 de agosto, o presidente Jair Bolsonaro editou a Medida Provisória 995, que “dispõe sobre medidas para reorganização societária e desinvestimentos da Caixa Econômica Federal e de suas subsidiárias” . A

medida prevê o fatiamento e posterior venda de partes da Caixa.

As partes da Caixa que são alvo da cobiça são as Loterias, Seguros, Cartões, Gestão de Ativos de Terceiros e, mais recentemente, o

Banco Digital, que seria criado a partir das poupanças sociais abertas para os saques do FGTS e Auxílio Emergencial.

A Medida Provisória tem validade de 60 dias, e pode ser prorrogada por mais 60.

É fundamental que os empregados se mobilizem pela manutenção dessa conquista da luta dos trabalhadores, que se consolidou como direito no Acordo Coletivo da Caixa em 2004.

Dentre as ameaças estão a resolução CGPAR 23, que impede o registro do Saúde Caixa no Acordo Coletivo e o ingresso de novos participantes no plano; os sucessivos déficits registrados

à partir de 2016, que ainda são menores que o superávit acumulado e a inclusão da limitação da contribuição do banco para o plano a 6,5% da folha de pagamento no estatuto da empresa, com esta limitação o déficit em 2023 será de R$ 2,4 bilhões, a ser bancado pelos usuários, o que representa um aumento de mais de 300% em relação aos valores atuais.

Cartilha “Saúde Caixa

para todos”

Troca de coordenação na CEE/CAIXA

Governo federal publica MP que autoriza fatiamento e venda de partes da Caixa

Material explica como funciona o Saúde Caixa e por

que ele está ameaçado

Após 4 anos à frente da coordenação da comissão

executiva, Dionísio Reis é substituído por Fabiana

Uehara Proscholdt

Caixa

Indicado pelo mercado para presidir o Banco do Brasil, André Brandão deve acelerar a venda de ativos do banco e tocar a agenda privatista pretendida pelo governo Bolsonaro.

O antecessor, Rubem Novaes, apadrinhado por Paulo Guedes, falhou na missão, não só por ceder uma carteira de crédito de R$ 2,9 bilhões com deságio de 90% ao BTG ( banco fundado por Guedes), como também falhou na missão de defesa do banco e dos funcionários. Por sua inaptidão, foi substituído por alguém mais próximo do mercado.

Além de carreira em bancos de investimento, Brandão presidiu o HSBC no Brasil à época em que o escândalo internacional Swiss Leaks, de sonegação fiscal e evasão de divisas, veio à tona.

Paulo Malerba, presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região e funcionário do

BB, diz que a lógica do governo para o banco é a privatização. ‘’É lamentável o governo Bolsonaro insistir na privatização dos bancos públicos. É uma falta completa de visão da história do país, inclusive da história atual, nesse momento da pandemia em que os bancos públicos têm sido imprescindíveis’’.

Malerba lembra que André Brandão era do HSBC do Brasil, que foi vendido para o Bradesco. ‘’Essa concentração de bancos é muito ruim para o país. O ideal seria termos mais instituições bancárias para diluir riscos e também para que o consumidor tenha mais opções’’.

Para ele, o governo Bolsonaro buscou um profissional do mercado que já conduziu um processo de fusão para tentar fatiar o BB, privatizando um banco de extrema importância para setores sociais, como o setor rural. ‘’Há

uma rede de pequenos e grandes agricultores que são financiados pelo Banco do Brasil e que, por não apresentarem grandes lucros, não interessa aos bancos privados. Vale lembrar que 70% de todo alimento consumido no país são financiados pelo BB’’.

Paulo afirma que o governo encontrará resistência não só das entidades sindicais, mas também de setores empresariais, que compreendem a importância do BB, como as indústrias e o agronegócio e também da sociedade, que vê o quão necessário são os bancos públicos, especialmente em momentos de crise. ‘’Se não houver um banco que possa realizar empréstimos com juros menores, vários setores serão impactados’’.

BB

Novo presidente do BB deve tocar agenda

privatista que Novaes não conseguiu

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