Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (IPL, Peniche)
Co-orientador: Raul Bernardino (ESTM-IPL)
Tese de Mestrado de Aquacultura de Tânia Catarina Gomes Ferreira
Instituto de Investigações Marinhas de Vigo (CSIC, Vigo)
Orientador: Miquel Planas (IIM-CSIC)
Estudo da cadeia alimentar de cavalo-marinho
Hippocampus guttulatus
em condições de cultivo utilizando
isótopos estáveis
Taxonomia e Distribuição
Oceano Atlântico
Desde a Holanda ao sul de Portugal
Mar Mediterrâneo
No canal de Suez e Canárias
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Syngnathiformes
Família: Syngnathidae
Género: Hippocampus
Espécie:
Hippocampus guttulatus
, Cuvier 1829
Barbatana
Dorsal
Focinho
longo
Coroa pequena, mas distinta,
com 5 pontos arredondadas
ou botões
Placa alta e plana
na frente da crina
Manchas
brancas com
Linhas negras
Juba de
filamentos
grossos
Espinhos bem
desenvolvidos
Coroa não ligada
á nuca
MACHO
DORSAL
FÊMEA
Barbatana
Anal
Cauda preênsil
Ausência de
estômago e dentes
Alimenta-se de
pequenas presas
como pequenos
crustáceos, isópodes e
misidáceos
Estrutura
Interna
Introdução
Métodos
Rin
Coração
Fígado
Bexiga
Natatória
Brânquias
Bexiga
Urinária
Órgãos
Reprodutores
Intestinos
Resultados e Discussão
Ciclo de Vida
Corte
Crias
Juvenil
Adulto
Parto
Transferência
de ovos
Ameaças e Conservação
Todo o género Hippocampus spp.
Introdução
Métodos
Acções de Conservação
Medicina tradicional e ‘curios’
Organismos Ornamentais
Sustentar a indústria
Alternativa à captura
Populações Naturais
Minimizar o impacto de pesca
Pressão de grupos ambientalistas e governos
Aquacultura
Comércio de peixes ornamentais
Estudo da cadeia alimentar de cavalo-marinho
Hippocampus guttulatus
em condições de cultivo utilizando isótopos estáveis
Cavalo-Marinho
• Hippocampus guttulatus
Alimento em Cultivo
•Artemia
•Palaemonetes varians
•Misidáceos
•Copépodes
Isótopos estáveis
•
13C e
15N
Área de Amostragem
Ria Arousa
Ribeira
Bueu
Ria de Vigo
Galiza
Ilha
Arousa
Espanha
Portugal
Toralla
Ria de Pontevedra
Mergulho
Indivíduo
Colocar em saco
Deixar bóia numerada no local
Registar posição GPS
Destino
Laboratório
Reconhecer marcação VIFE (se já a possui)
Efectuar marcação VIFE (se é um indivíduo novo)
Pesar e Tirar foto
Colher amostras de Barbatana, Cirro e Fezes
Preencher ficha identificativa
Captura
pontual
Stock
Reprodutores
Selvagem
Mergulho
Indivíduo
Colocar em saco
Deixar bóia numerada no local
Registar posição GPS
Destino
Laboratório
Reconhecer marcação VIFE (se já a possui)
Efectuar marcação VIFE (se é um indivíduo novo)
Pesar e Tirar foto
Colher amostras de Barbatana, Cirro e Fezes
Preencher ficha identificativa
Captura
pontual
Stock
Reprodutores
Selvagem
Mergulho
Indivíduo
Colocar em saco
Deixar bóia numerada no local
Registar posição GPS
Destino
Laboratório
Reconhecer marcação VIFE (se já a possui)
Efectuar marcação VIFE (se é um indivíduo novo)
Pesar e Tirar foto
Colher amostras de Barbatana, Cirro e Fezes
Preencher ficha identificativa
Captura
pontual
Stock
Reprodutores
Selvagem
Mergulho
Indivíduo
Colocar em saco
Deixar bóia numerada no local
Registar posição GPS
Destino
Laboratório
Reconhecer marcação VIFE (se já a possui)
Efectuar marcação VIFE (se é um indivíduo novo)
Pesar e Tirar foto
Colher amostras de Barbatana, Cirro e Fezes
Preencher ficha identificativa
Captura
pontual
Stock
Reprodutores
Selvagem
Mergulho
Indivíduo
Colocar em saco
Deixar bóia numerada no local
Registar posição GPS
Destino
Laboratório
Reconhecer marcação VIFE (se já a possui)
Efectuar marcação VIFE (se é um indivíduo novo)
Pesar e Tirar foto
Colher amostras de Barbatana, Cirro e Fezes
Preencher ficha identificativa
Captura
pontual
Stock
Reprodutores
Selvagem
Crias
Planta do Laboratório
Crias
Planta do Laboratório
Crias
Planta do Laboratório
Crias
Planta do Laboratório
Crias
Planta do Laboratório
Crias
Planta do Laboratório
Crias
Planta do Laboratório
Crias
Planta do Laboratório
Alimentação
Adultos
Crias
Artemia
Misidáceos
P. varians
Copépodes
Artemia
24h
Artemia
18dias
O
rige
m
Copépodes
Artemia
Misidáceos
P. varians
Itália
Great Salt Lake em
Utah (USA)
Cistos desidratados
enlatados
Meio natural
Ilha Toralha, Vigo
Salinas de Aveiro
A
rt
emia
Microalgas
Algamac
Red Pepper
I. galbana
P. tricornutum
Artemia
18dias
Artemia
24h
Mix
ACE
Red Pepper
Prolon
Spirulina
P.
va
ria
ns
Até estado de pós-larva
A partir do estado de
pós-larva
Artemia e Mexilhão
Artemia 24h
Alimentação e Enriquecimento
Grego:
isos
= igual
e
topos
= lugar
posição comum na
Tabela Periódica de um
elemento específico
1
1
H
2
1
H
3
1
H;
12
6
C
13
6
C
14
6
C;
13
7
N
14
7
N
15
7
N
.
Isótopos Estáveis
Introdução
Métodos
N
º
Pr
otõe
s
(Z
)
Nº Neutrões (N)
Isótopos
Tabela periódica parcial dos isótopos estáveis e instáveis.
Elemento
Isótopo
Notação
Relativa (‰)
Abundância
Padrão
Carbono (C)
12C
d
13C
98,892
PDB
13C
1,108
Azoto (N)
14N
d
15N
99,635
N
2atm
Isótopos são medidos
a escala delta,
d
, esta
exprime-se em ‰.
Isótopos
d
13
C e
d
15
N
Introdução
Métodos
Em estudos ecológicos – o uso de isótopos estáveis de Carbono e
Azoto é comum para delinear cadeias alimentares
Conteúdo no organismo reflecte o conteúdo na sua dieta:
CO
2
é fonte primária de Carbono para as plantas
d
13
C reflecte a quantidade de hidratos de carbono e de lípidos
d
15
N dá indicação da proteína ingerida
um forte sinal do nível trófico
Organismo
Dieta
d
13
C
d
13
C
d
15
N
d
15
N
1‰
3-4‰
Resultados e Discussão
Metolologia Isótopos Estáveis
Liofilização de Amostras
• Guardar a seco a -20ºC
Pesagens
Análise
isótopos
estáveis
0,2mg
IRMS
-
Espectrometria de Massa de Razão Isotópica
Introdução
Métodos
Altas temperaturas em tubo de combustão
Transformadas em compostos de Carbono e
Azoto
Iões gasosos positivos
IRMS
-
Espectrometria de Massa de Razão Isotópica
Introdução
Métodos
Campos electrostático
Aceleração de iões á
sua velocidade final
IRMS
-
Espectrometria de Massa de Razão Isotópica
Introdução
Métodos
Acção da força
perpendicularmente ao
movimento do ião
Resultados e Discussão
IRMS
-
Espectrometria de Massa de Razão Isotópica
Introdução
Métodos
Regista Abundância Relativa
Determinar a composição do
elemento químico da amostra original
Composição isotópica dos
Manutenção de Adultos
Vista geral
Sistemas de filtração
Vista superior
Vista lateral
Introdução
Métodos
Parâmetros da água
Temperatura 15-16ºC Inverno e 18-19ºC Verão
Fotoperíodo 15:30 Luz e 8:30 Noite em Junho – Julho 10h Luz e 14h Noite em Dezembro – Janeiro Salinidade 37±2
pH 8.0±0,2
Identificação indivíduos nos Aquários
Introdução
Métodos
Colares identificativos
Número único
Amostragem Adultos:
Método de Fin-Clipping
Corte
limpo
com
tesoura
Método de amostragem
não letal
Estes indivíduos têm
capacidade de regeneração
do tecido em 2-3 meses
Assessment of fin tissue use for stable
isotopes analyses in seahorses
_
Valladares S. e Planas M. 2010
DF1 – secção menor, 0,21mg, 8,66%;
DF2 – secção mediana;
DF3 – secção maior, 2,15mg
Relação entre peso da barbatana (g) e valores and δ15N and δ13C
(‰) em H. guttulatus.
A medição de isótopos é independente
do peso da secção de barbatana analisada
É possível quantificar isótopos usando
apenas 0,21mg (12,74mm
2
) – 8,66% da
barbatana dorsal
DF1
DF2
DF3
Relação Isotópica Adultos
Introdução
Métodos
Representação gráfica dos valores isotópicos obtidos (tanto de d15N
(‰) como de d13C (‰)) por IRMS em relação ao tempo de recolha
de amostra. São apresentados quatro grupos distintos: Selvagem, 3-4 meses, 5-6 meses e 7-8 meses.
Valores de d15N (‰) e d13N (‰) médios
ao longo do tempo de amostragem.
Relação Isotópica Adultos vs Alimento
Introdução
Métodos
Percentagens anuais de cada alimento dado diariamente aos adultos em cultivo (Artémia, Palaemonetes e Misidáceos).
Representação gráfica de valores de d15N (‰) e d13N (‰) dos adultos e dos três
Manutenção de Crias
Introdução
Métodos
Aquários de crias
Temperatura: 17-18ºC
Fotoperíodo: 16L:8N
Arejamento
30L
Caudal: 700mL/min
Caudal: 300mL/min
10L
7L
Resultados e Discussão
Experiência de Alimentação
com
Crias
Batch
6
(6Set10 – 6Out10)
30 dias de duração
Alimento
(2tomas diárias)Artemia
10 000art/L
Calanóides
2cop/mL
Harpaticóides
2cop/mL
Jejum
Introdução
Métodos
Aq1
Aq2
50
50
50
50
Aq3
Aq7
Aq6
Aq5
Amostragem Dia 0, 5, 15, 30
2 indivíduos de cada aquário
Aq4
Resultados e Discussão
50
50
Taxa de Sobrevivência das Crias
Relação Isotópica Crias
Introdução
Métodos
Representação gráfica dos valores isotópicos obtidos (tanto de d15N
(‰) como de d13C (‰)) por IRMS em relação ao tempo de
recolha de amostra. São apresentados quatro grupos distintos: Jejum, e alimentados com Artémia, Calanóides ou Harpacticóides.
Relação Isotópica Crias
Introdução
Métodos
Representação gráfica dos valores isotópicos obtidos (tanto de d15N
(‰) como de d13C (‰)) por IRMS em relação ao tempo de
recolha de amostra. São apresentados quatro grupos distintos: Jejum, e alimentados com Artémia, Calanóides ou Harpacticóides.
Representação gráfica de valores de d15N (‰) e d13N (‰) das crias
e dos três tipos de alimento oferecidos. As formas geométricas representam os dias de amostragem:
- valores a dia 0, - valores a dia5, - valores a dia 15, - valores a dia 30,
Relação Isotópica Crias
Introdução
Métodos
Representação gráfica dos valores isotópicos obtidos (tanto de d15N
(‰) como de d13C (‰)) por IRMS em relação ao tempo de
recolha de amostra. São apresentados quatro grupos distintos: Jejum, e alimentados com Artémia, Calanóides ou Harpacticóides.
Representação gráfica de valores de d15N (‰) e d13N (‰) das crias
e dos três tipos de alimento oferecidos. As formas geométricas representam os dias de amostragem:
- valores a dia 0, - valores a dia5, - valores a dia 15, - valores a dia 30,