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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES UNIT/AL CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES – UNIT/AL CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

CONSUMO ALIMENTAR SEGUNDO O GRAU DE PROCESSAMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

EM MACEIÓ, ALAGOAS.

JAQUELINE SILVA DOS SANTOS LETÍCIA LEITE CABRAL TESHIMA

MACEIÓ 2019

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JAQUELINE SILVA DOS SANTOS LETÍCIA LEITE CABRAL TESHIMA

CONSUMO ALIMENTAR SEGUNDO O GRAU DE PROCESSAMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA EM MACEIÓ,

ALAGOAS.

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Tiradentes – UNIT como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Nutrição.

Orientadora: Profa. Msa. Danielle Alice Vieira da Silva Coorientadora: Msa. Alyne da Costa Araújo

Centro Universitário Tiradentes – UNIT

MACEIÓ

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus que me deu oportunidade, força de vontade e coragem para superar todos os desafios. A minha família, principalmente meu esposo, por todo apoio sem medir esforços, paciência e compressão.

Agradeço a minha orientadora Danielle Alice e minha coorientadora Alyne Costa, sempre estiveram dispostos a ajudar e contribuir para um melhor aprendizado.

Agradeço mensamente ao meu orientador de pesquisa Cesário, por ter me engajado nesse mundo da pesquisa. E não poderia deixar de falar Thereza Cristina que me acompanhou desde do primeiro período, obrigada por todas as reflexões, aprendi muito.

Agradeço minha eterna companheira Rayane Batista pelo carinho, amizade por ter compartilhado comigo momentos tristes e felizes, não importa-se a circunstância sempre estava ao meu lado, mesmo em algumas desavenças sempre uma cuidando da outra. Agradeço todos os meus amigos e a todas pessoas que contribuíram de forma direta ou indiretamente.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos que fizeram parte da minha caminhada ao longo desses quatro anos e meio. Sejam eles colegas de classe, professores e funcionários, o meu mais sincero obrigada. Vocês foram fundamentais para a minha realização profissional. Um agradecimento especial para minha dupla, e para as nossas orientadoras, que contribuíram de forma significativa para conclusão desse trabalho. Tanto pelas perturbações ao longo da semana, em especial nos finais de semana, como também em meio a dificuldades me incentivaram a seguir em frente. Não posso esquecer de agradecer a minha família por toda confiança depositada, e por todo incentivo e ajuda ao longo dos anos. E a Deus, por toda força e coragem a mim proporcionados. A todos estes, o meu mais sincero sentimento de gratidão.

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CONSUMO ALIMENTAR SEGUNDO O GRAU DE PROCESSAMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA EM MACEIÓ,

ALAGOAS.

FOOD CONSUMPTION BY THE PROCESSING LEVEL OF CHILDREN AND ADOLESCENTS WITH AUTISTIC SPECTRUM DISORDERS IN MACEIÓ, ALAGOAS.

Jaqueline Silva dos Santos ¹ Leticia Leite Cabral Teshima ¹ Danielle Alice Vieira da Silva

²

Alyne da Costa Araujo

²

¹Graduanda em Nutrição do Centro Universitário Tiradentes (UNIT)

² Mestre em Nutrição- Ufal. Docentes do Curso de Nutrição Centro Universitário Tiradentes (UNIT)

Objetivo: Avaliar o consumo alimentar conforme o grau de processamento em crianças e

adolescentes autistas de Maceió, Alagoas. Métodos: Estudo transversal em crianças e adolescentes portadores do transtorno do espectro autista cadastrados em 4 instituições. Foram coletadas informações socioeconômicas, antecedentes pessoais, perinatais e dados clínicos. Para a avaliação do consumo alimentar, foi utilizado um questionário alimentar semi- quantitativo, onde os alimentos foram categorizados conforme o grau de processamento segundo a classificação do Guia alimentar para a população brasileira. Os dados foram tabulados em dupla entrada no Excel sendo posteriormente exportados e analisados com o apoio do software SPSS versão 22.0. Resultados: A amostra foi predominantemente do sexo masculino (86,11%) com idade entre 4 e 10 anos (70,55%). Verificou-se que mais de 3/4 dos avaliados consumiam alimentos ultraprocessados diariamente. Apenas 66,1% consumiam alguma fruta diariamente, e apenas 45,56% ingeriam algum vegetal no seu cotidiano. Verificou-se que dentre os alimentos ultraprocessados, o maior consumo foi o do biscoito doce 83,33%.

Conclusão: Houve um baixo consumo de alimentos minimamente processados e uma ingestão

elevada de ultraprocessados, o que pode interferir sobre o estado de saúde dessa população.

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Abstract

Objective: To evaluate food consumption according to the degree of processing in autistic

children and adolescents of Maceió, Alagoas. Methods: Cross-sectional study in children and adolescents with autism spectrum disorders enrolled in 4 institutions. Socioeconomic information, personal history, perinatal information and clinical data were collected. To evaluate food consumption, a semi-quantitative food questionnaire was used. Food was categorized according to the degree of processing according to the Food Guide classification for the Brazilian population. The data were tabulated in double entry in Excel and subsequently exported and analyzed with the support of SPSS software version 22.0. Results: The sample is predominantly males (86.11%) aged 4 to 10 years (70.55%). It has been found that more than 1/4 of the patients consume ultraprocessed foods daily. Only 66.1% consume some fruit daily, and only 45.56% consume some vegetable in their daily life. It was verified that among the ultraprocessed foods, the highest consumption was of the sweet biscuit 83.33%. Conclusion: There was a low consumption of minimally processed foods and a high intake of ultraprocessed foods, which interfered with the health status of this population.

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LISTA DE SIGLAS

CDC- Center of Deseases Control and Prevention CEP- Comitê de Ética em Pesquisa

CID- Classificação Internacional de Doenças DCT- Doenças Crônicas Não Transmissíveis

DSM – Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais FVL- Frutas, Verduras e Legumes

OMS- Organização Mundial da Saúde QFA- Questionário de Frequência Alimentar SPSS- Statistical Package for the Social Sciences TCLE- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TEA- Transtorno do Espectro Autista

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Características demográficas e socioeconômicas de crianças e adolescentes com TEA

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Frequência de consumo alimentar, segundo grau de processamento, em crianças e

adolescentes com TEA de Maceió, Alagoas, 2018...14

Figura 2 - Prevalência de consumo diário de In Natura/Minimamente Processados em crianças

e adolescentes com TEA de Maceió, Alagoas, 2018...15

Figura 3 - Prevalência de consumo diário de ultraprocessados em crianças e adolescentes com

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SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO………...10 2.METODOLOGIA...………...11 3.RESULTADOS...13 4.DISCUSSÃO...17 5.CONCLUSÃO...19 REFERÊNCIAS...20

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INTRODUÇÃO

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por um conjunto de condições heterogêneas no neurodesenvolvimento infantil, sendo comum a presença de déficits cognitivos comprometendo a interação social, atrasos na linguagem, desinteresse em atividades rotineiras, além de comportamentos repetitivos e estereotipados (PEREIRA et al., 2015).

Estudos evidenciam que nos últimos anos, a prevalência de TEA aumentou consideravelmente no mundo, atingindo uma em cada 59 crianças com oito anos de idade nos EUA. (BAIO et al., 2018). No Brasil não há nenhum estudo em escala nacional, entretanto, segundo dados do CDC (2016), estima-se que existe um caso de autismo a cada 110 pessoas no mundo, que equivale a uma prevalência 2 milhões de autistas levando em consideração a população brasileira (TAVARES, 2017).

Dentre as diversas alterações presentes nesta população, pode-se destacar os desconfortos gastrointestinais e a seletividade alimentar, advindas, na maioria das vezes, em detrimento à dificuldade em aceitar texturas, cores, sabores e odores de alguns alimentos, o que impacta de forma expressiva o consumo alimentar dos mesmos (SANCTUARY et al., 2018).

Estudos já apontam para o risco de erros alimentares nesse público e já ressaltam que a falta de variedade alimentar e a seletividade podem colocar em risco a saúde, acarretando em desvios nutricionais (desnutrição ou excesso de peso) e carências de micronutrientes (HIGAKI et al., 2017; CHISTOL et al., 2018).

Além disso, tendo em vista que nos primeiros anos de vida ocorre a formação dos hábitos alimentares, práticas alimentares inadequadas podem ter repercussões negativas a curto e longo prazo, além de comprometer o crescimento físico e o desenvolvimento infantil, comprometendo ainda mais um público que já possui vulnerabilidade no tocante a estes aspectos (JOJIC et al., 2014; KARNOPP et al., 2017). Ressalta-se também, que a obesidade já se apresenta de forma endêmica em crianças e adolescentes com TEA, podendo a alimentação inadequada ser um dos seus fatores (ZUCKERMAN et al., 2014).

Estudos que avaliam consumo alimentar segundo o grau de processamento em indivíduos com TEA inexistem, todavia, ao observar o padrão adotado por crianças não autistas, encontra-se alta prevalência no consumo de ultraprocessados concomitante ao baixo consumo

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de in natura e minimamente processados, o que contribui para o aparecimento de diversas comorbidades crônicas (CURTIN et al., 2010; BIELEMANN et al., 2015).

Assim, considerando que a presença de alimentos processados e ultraprocessados, bem como o baixo consumo de alimentos in natura ou minimamente processados podem repercutir de forma negativa na saúde da criança e do adolescente, o presente estudo tem como objetivo avaliar o consumo alimentar conforme o grau de processamento em crianças e adolescentes autistas de Maceió, Alagoas.

METODOLOGIA

Esta pesquisa faz parte de um projeto intitulado “Avaliação do Estado Nutricional e Antropométrico de Crianças e Adolescentes Diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA)”. Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido entre 2018-2019, em crianças e adolescentes portadores do transtorno do espectro autista-TEA cadastrados em 4 instituições.

A coleta foi autorizada pelas instituições participantes e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Tiradentes, com parecer nº 2.743.669.

Os critérios de inclusão foram: crianças e adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 4 e 19 anos, diagnosticado com TEA de acordo com a classificação de doenças CID-10, segundo Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais da Academia Americana de Psiquiatria (DSM-V-TR). Foram excluídas crianças com autismos secundários relacionados à má formação genética, como: Síndrome de Down, Distrofia muscular e Esclerose Tuberosa.

Para a coleta de dados foi utilizado um protocolo semiestruturado contendo informações socioeconômica, antecedentes pessoais, perinatais, dados clínicos e antropométricos. A entrevista foi conduzida por pesquisadores previamente treinados, com pais ou responsáveis após aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

Para avaliação do consumo alimentar foi adotado um questionário de frequência alimentar (QFA), semi- quantitativo do ELSA-Brasil, composto por 147 itens, sendo que destes, 33 itens não foram tabulados por não terem sido consumidos por nenhuma criança e adolescentes, 2 itens (alho e cebola) não foram avaliados por serem consumidos apenas como tempero nas preparações.

Tendo em vista otimizar a análise, a representação gráfica e, especialmente, contemplar todos os alimentos mencionados, alguns itens foram agrupados segundo suas características. Os alimentos agrupados foram: castanha de caju, castanha do pará e amendoim (Oleaginosas); feijão preto, feijão branco, feijão de corda e grão-de-bico (Leguminosas); pão de forma, light,

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francês, doce, integral e pão de queijo (Pães); queijo de coalho, minas, ricota, muçarela, prato, cheddar (Queijos); pastel, esfirra e empada (Salgados); barra de chocolate, bombom, brigadeiro e doce de leite (Doces). Suco em pó e suco fluido industrializado (Sucos industrializados); laranja, banana, mamão, maçã, pêra, melancia, melão, abacaxi, manga, uva e salada de fruta (Frutas); tomate, abóbora, abobrinha, chuchu, berinjela, vagem, quiabo, cenoura, beterraba, couve, brócolis e milho (Vegetais); macaxeira, batata doce e Inhame (Tubérculos); salame, mortadela, salsicha, presunto e linguiça (Embutidos).

Os alimentos foram categorizados conforme o grau de processamento segundo a classificação do Guia alimentar para a população brasileira. Na categoria dos alimentos in natura/minimamente processados foram incluídos aqueles alimentos adquiridos diretamente de plantas ou animais e que não sofrem qualquer alteração após deixar a natureza, sendo eles: Cereais, tubérculos, frutas, folhosos, legumes, verduras, oleaginosas, ovo, leite, fígado, bife bovino, carne moída, porco, frango, sopa de legumes, pirão, purê, preparações das proteínas e cuscuz.

Na categoria dos processados os produtos industrializados elaborados essencialmente com a adição de sal ou açúcar e eventualmente óleo ou vinagre, onde foram incluídos: ervilha, queijo de coalho, queijos, sardinha e atum enlatados, pães, café solúvel e margarina.

No grupo dos ultraprocessados as formulações industriais feitas, inteiramente ou majoritariamente, de substâncias extraídas de alimentos, derivadas de constituintes de alimentos, ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas, como corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e outros tipos de aditivos usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais tais como: pizza, sanduíche, pipoca, salgados, salsicha, strogonoff, sorvete, pudim, doce, mousse, refrigerante, suco industrializado, chocolate em pó, achocolatado, cappuccino, bolo simples, biscoito salgado, biscoito recheado, iogurte, presunto, mortadela, salame e farofa pronta.

Para cada alimento/grupo foi atribuído um código sendo analisada a frequência relativa de crianças e adolescentes que os consumiam, segundo condição do TEA.

Para análise foi considerado como adequado as crianças e adolescentes que consumiam ultraprocessados raramente ou nunca e que consumiam minimamente processados todos os dias. Indivíduos que não atenderam a esses critérios foram classificados com consumo inadequado.

Os dados foram tabulados em dupla entrada no Excel sendo posteriormente exportados e analisados com o apoio do software SPSS versão 22.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA). Foi

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utilizado estatística descritiva para apresentar as características da população, inquéritos clínicos e nutricionais da amostra sendo os resultados expressos em percentuais.

RESULTADOS

A amostra foi predominantemente do sexo masculino (86,11%) com idade entre 4 e 10 anos (70,55%). Pouco mais de 50 % das mães referiram ter no máximo 8 anos de estudo e viverem com renda familiar inferior a 1 salário mínimo. Quase todos os avaliados utilizam o serviço público para receber assistência à saúde.

Tabela 1 – Características demográficas e socioeconômicas de crianças e adolescentes com

TEA em Maceió, Alagoas, 2018.

Fonte: dados da pesquisa (2018) / a Valor referente ao salário mínimo 2018.

A representação da ingestão alimentar (in natura/minimamente processados, processados e ultraprocessados) dos autistas avaliados pode ser observada na figura 1. Apenas uma pequena parcela das crianças e adolescentes não realizam o consumo de alimentos in natura/minimamente processados. Somado a este achado, verificou-se que pouco mais de 3/4 dos avaliados consomem alimentos ultraprocessados diariamente.

Variáveis Frequência N % Gênero Masculino Feminino 155 25 86,11% 13,89% Faixa etária 04 a 10 11 a 19 127 53 70,55% 29,45% Escolaridade materna < 8 anos ≥ 8 anos 120 60 66,67% 33,33% Renda familiarª < 1 Salário ≥ 1 Salário 93 87 52,80% 47,20%

Acesso ao serviço de saúde

Sistema único de saúde (SUS) Privado

157 23

86,70% 13,30%

Saneamento básico (rede de esgoto)

Sim Não 159 21 88,33% 11,67% Total 180 100%

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Figura 1- Frequência de consumo alimentar, segundo grau de processamento, em crianças e

adolescentes com TEA de Maceió, Alagoas, 2018.

Fonte: dados da pesquisa (2018)

Apesar da maioria comer ao longo do dia algum item que se classifica como in natura/minimamente processado, quando fragmentamos por grupos alimentares, percebemos que 66% consomem alguma fruta diariamente, e que apenas 45,56% ingerem algum vegetal no seu cotidiano (figura 2).

13,33 54,5 20 86,67 43,3 75,56 2,2 4,44 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 IN NATURA/MINIMAMENTE PROCESSADOS PROCESSADOS ULTRAPROCESSADOS

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Figura 2- Prevalência de consumo diário de in Natura/minimamente processados de crianças e

adolescentes com TEA de Maceió, Alagoas, 2018.

Fonte: dados da pesquisa (2018)

11,67 0,56 1,11 2,22 2,22 2,78 3,89 22,22 23,33 34,44 38,33 39,44 40 45,56 8,9 11,11 17,22 20,56 28,89 37,78 47,22 52,22 53,33 55,56 66,1 11,67 12,22 18,33 56,67 36,67 56,67 68,89 71,67 77,22 8,33 63,89 75,56 81,67 86,67 15,56 28,89 42,78 46,11 67,78 75 0 20 40 60 80 100 MILHO BERINJELA VAGEM ABOBRINHA BRÓCOLIS COUVE QUIABO ABÓBORA BETERRABA CHUCHU FOLHOSOS BATATINHA CENOURA TOMATE ABACAXI MANGA MELÃO SALADA DE FRUTA PÊRA MAMÃO MAÇÃ MELANCIA UVA LARANJA BANANA OLEAGINOSAS INHAME BATATA DOCE MANDIOCA ARROZ REFOLGADO MACARRÃO CUSCUZ LEGUMINOSAS ARROZ BRANCO CARNE DE PORCO PEIXES CARNE BOVINA OVO CARNE DE FRANGO PIRÃO PURÊ FARINHA SOPA LEGUMES LEITE SUCO NATURAL Frequência

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Dentre os alimentos ultraprocessados o maior consumo foi de biscoito doce 83,33%, sendo também verificado que mais de 60% consomem bebidas açucaradas (refrigerante e suco artificial) (figura 3).

Figura 3- Prevalência de consumo diário de ultraprocessados de crianças e adolescentes com

TEA em Maceió, Alagoas, 2018.

Fonte: dados da pesquisa (2018)

1,11 34,44 54,44 58,89 59,45 62,77 65,56 66,12 66,66 66,66 67,22 68,33 80 82,78 83,33 0 20 40 60 80 100 CAPUCCINO FAROFA INDUSTRIALIZADA CHOCOLATE EM PÓ PIZZA SANDUÍCHE DOCES SALGADOS EMBUTIDOS SUCO INDUSTRIALIZADO BISCOITO SALGADO REFRIGERANTE BOLO PIPOCA IOGURTE BISCOITO DOCE Frequência

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DISCUSSÃO

O TEA constitui uma morbidade de prevalência crescente e, neste estudo, teve maior prevalência do sexo masculino, semelhante ao encontrado no estudo de Almeida et. Al., (2018) realizado em São Luiz do Maranhão com 29 autistas dentre os quais 96,6% eram do sexo masculino. Em outro estudo de maior expressividade, foram avaliadas 374 crianças, das quais 314 eram meninos (LAZÁRO, 2016). Mesmo com essas evidências não há estudos científicos que sinalizem para influência do sexo no aparecimento do agravo (MORALES et al., 2018).

Alimentos in natura ou minimamente processados deveriam constituir a base da alimentação do grupo estudado (BRASIL, 2014). Apesar da expressiva prevalência de consumo de alimentos desse grupo, observa-se que grande parte dos indivíduos avaliados não consomem frutas, verduras e legumes (FVL), não atingindo o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que preconiza um consumo diário de 400 gramas de frutas e vegetais (OMS, 2002).

O baixo consumo de FVL principais constituintes deste grupo, está relacionado a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e carências nutricionais, já havendo registro dessa relação em estudos conduzidos com crianças típicas (SPARRENBERGER et al., 2015). Resultado similar foi encontrado por Vitolo et al. (2014), onde foi constatado das 388 crianças avaliadas, destas 58% e 87,4% não consumiram uma porção de frutas e verduras, respectivamente.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 2,7 milhões de mortes registradas em todo mundo em 2017 poderiam ter sido evitadas com o consumo adequado desse grupo, pois são fontes de fibras, micronutrientes e compostos com alegação funcional envolvidos na prevenção de diversos agravos (OMS,2002).

Além disso, já se evidencia que indivíduos com autismo estão submetidos a um maior estresse oxidativo, o que demandaria um aumento de nutrientes com características antioxidantes (alimento in natura), havendo inclusive a sugestão de suplementação poli vitamínica em alguns casos. Desta forma, pode-se inferir que o baixo consumo desse grupo contribuiria para a agressão gerada pelo acúmulo de radicais livres (EL-ANSARY et al., 2017; ADAMS et al., 2018). Segundo Louzada et al (2015), vitaminas e minerais desempenham papéis essenciais nas respostas imunológicas e na manutenção das funções cognitivas e neurodesenvolvimento, de modo de hipovitaminoses implicam em riscos para qualidade de vida de indivíduos com TEA.

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Sugere-se que, o baixo consumo desses alimentos esteja relacionado as alterações típicas do autismo, sobretudo a seletividade alimentar e a aversão. Um estudo realizado com crianças típicas e com autismo atendidas em um hospital na Índia, verificou a presença dessas alterações de forma mais significativa nas crianças com o transtorno, e consequentemente com baixo consumo de FVL (MALHI et al., 2017).

Paradoxalmente, o consumo de alimentos ultraprocessados vem crescendo, conferindo maiores riscos para DCNT já que esses alimentos apresentam alta densidade energética, excesso de gordura total e saturada, maiores concentrações de açúcar, sódio e são pobres em fibras, podendo causar um impacto negativo na saúde. (KUMMER et al., 2016).

Estudos científicos mostram que indivíduos típicos com uma alimentação com alto teor de gordura e açúcares simples, apresentam maiores riscos para desenvolvimento de síndrome metabólica, associando-se ao aumento de riscos de desenvolver declínio cognitivo e inflamação devido aumento do estresse oxidativo. Relacionando ao TEA, uma dieta rica em ultraprocessados teria um agravante maior, por já apresentarem alterações nutricionais, motoras e cognitivas, prejudicando seu desenvolvimento (POSAR et al., 2018).

Segundo Phillips et al (2018), devido ao fato dos indivíduos com TEA serem acometidos por desordens sensoriais, sendo frequentemente relatados por adolescentes e crianças de pais com TEA, a presença de aversões à cor, sabor, cheiro ou textura por ocasião da seletividade alimentar, é comum que a família realize a introdução de outros grupos alimentares, sobretudo os ultraprocessados, devido a presença de sabor e odor mais acentuados pela composição química.

Os resultados apresentados dos ultraprocessados é alarmante, além de possuírem um perfil nutricional danoso à saúde, por serem hiper-palatáveis, danificando os processos que sinalizam o apetite e a saciedade, provocam o consumo excessivo de calorias, açúcares e sal (COSTA et al., 2018). De acordo com Curtin et al (2010), o aumento do consumo de salgadinhos e alimentos altamente calóricos, pode levar ao ganho de peso excessivo e, pesquisas sugerem maiores taxas de obesidade em crianças com TEA do que em crianças sem espectro (SHARP et al., 2018).

Deve-se ressaltar, que indivíduos autistas tem sérios episódios gastrointestinais que estão relacionados, na maioria dos casos, a disbiose intestinal, causada por diversos fatores, sendo o padrão alimentar pobre em alimentos in natura e rica em industrializados (BERDIG et al., 2018).

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Sabe-se, que o TEA exerce forte influência na rotina familiar, por isso a necessidade de promover um cuidado diário. Principalmente no contexto do cuidado e da promoção à saúde, encorajando os pais a incluírem alimentos saudáveis substituindo os ultraprocessados, os quais, além de estarem associados à sobrepeso e obesidade, acarretam um impacto negativo relevante na saúde. (CRISTIANO et al., 2018).

CONCLUSÃO

A partir dos resultados obtidos no presente estudo foi possível concluir que, crianças e adolescentes autistas, apresentaram um consumo adequado dos alimentos in/natura e minimamente processados. Mas, em contra partida, manifestaram uma elevada ingestão de ultraprocessados; o que pode prejudicar o estado nutricional e gerar problemas cognitivos, alterando assim, o neurodesenvolvimento das mesmas. Com isso, percebe-se uma necessidade de intervenção dietética, buscando aprimorar uma melhor qualidade de vida para estes e seus cuidadores, de modo a promover a oferta de alimentos mais saudáveis e nutritivos, pois os mesmos apresentam dificuldades com relação a seletividade alimentar.

Para este fim, se faz necessário uma intervenção multiprofissional no tratamento de crianças e adolescentes com TEA. Recomenda-se novas pesquisas sobretudo quantitativas, quanto ao consumo alimentar com intuito de melhorar o papel da nutrição neste público.

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REFERÊNCIAS

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(24)

23

APÊNDICE I: Questionário

Fatores Associados ao Estado Nutricional de Crianças e Adolescentes com Transtorno do Espectro Autista-TEA

Questionário Dados de Identificação Nº

1.Nome da Criança: 2.Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

3.Data de Nascimento ___/__ _/___

4. Procedência 5. Responsável: Contato:

Idade da Mãe/ escolaridade : Idade do Pai/ escolaridade:

Dados Socioeconômicos

6. Reside com os pais? ( ) Sim ( ) não 7. Se não, com quem?

8. Área de moradia: ( ) Área urbana ( ) Área rural 9. Saneamento básico (rede de esgoto): ( ) Sim( ) Não

10. Água encanada: ( ) Sim ( ) Não __________

Se não, qual? 11. forma de descarte do lixo: ( ) coleta ( )queima ( ) outros

12. Renda familiar(em reais): _________________ 13. Nº de membros da família: 14. Acesso ao Serviço de Saúde: ( ) Posto de saúde ( ) Particular

Antecedentes perinatais/Pessoais

15. Intercorrências durante a gestação desta criança? ( )Não ( )Sim ______________

16. Mãe fumou durante a gestação? ( )Não ( )Sim 17. Mãe ingeriu bebida alcoólica durante a gestação

( ) Sim ( )Não 18. Exposição a pesticidas de forma continua/frequente

na gestação ? ( )sim ( )não

Infecção no período da gestação ? ( )sim ( )não

19. Fez uso de antibióticos na gestação ?? ( )sim ( )não

20. Uso de suplementos nutricionais durante a gestação (Por quanto tempo usou e em que período

gestacional)

Ferro ( ) Sim ( ) Não inicio: tempo de uso:

Ácido fólico ( ) Sim ( ) Não inicio: tempo de uso: Ômega 3 ( ) Sim ( ) Não inicio: tempo de uso: Poli vitamínico ( ) Sim ( ) Não inicio: tempo de uso: Vitamina D ( ) Sim ( ) Não inicio: tempo de uso: 21. Consanguinidade entre os pais? ( )Não ( )Sim

22. Nascimento: IG:______________ ( )A termo ( )Pré termo ( ) pós termo 23. Parto: ( ) Normal ( ) Cesárea

24. Intercorrências durante o parto ( ) Sim ( ) Não

Quais:

25. Peso ao nascer: 26. Comprimento ao nascer: __________ PC ao nascer:____________

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24

27. Quando foi diagnosticado que a criança/ adolescente apresentou este tipo de transtorno?

28. Que alterações levaram a suspeita de que poderia haver algum agravo?

29. A mudança do comportamento foi posterior a algum quadro patológico ou vacinação?

( )sim ( )não Se sim qual:

30.Possui algum diagnostico clinico que não o autismo: ( ) alergia alimentar

( ) intolerância ao glúten ( ) intolerância a lactose ( )outros. Quais?

31. Vacinação em dia: ( )Sim ( )Não

32. Foi amamentado? ( )Sim ( )Não.

Amamentação: ( )ao seio ( ) leite materno ordenhado ( )leite materno pasteurizado

Foi amamentado até que idade? 33. A amamentação foi exclusiva até que idade?

*AME OFERTA EXCLUSIVA DE LEITE MATERNO, SEM OFERTA DE ÁGUA, CHÁS, SUCOS E ETC.

34. A partir de que idade foi introduzida a alimentação complementar?

35. Consistência da introdução ( ) Pastosa/amassada ( ) Pastosa/líquidificada ( ) Liquida ( ) Picada/inteira

Antropometria

36. Peso: 37. Altura: 38 Cincuferência da cintura: 39.Cincunferência do Quadril:

40. IMC/idade: 41. P/I: 42. E/I: 43. P/E:

Inquérito Clínico e Nutricional

44. Apresenta algum comportamento repetitivo? ( ) sim ( ) Não. Qual ?: 45. Apresenta alguma habilidade sensorial ? ( ) sim ( ) Não. Qual ? 46: Apresenta alguma inabilidade ? ( ) Sim ( ) Não. Qual ?

47. Apresenta alguma seletividade alimentar? (Interesse apenas por determinados alimentos) ( ) sim ( ) não

Se sim, quais?

48. Observa recusa para inserção de novos alimentos? ( ) Sim ( ) Não . Quais:

49. No momento das refeições, há agitação, agressividade, autoagressão e crises de choro? ( ) Sim ( ) Não 50. Apetite: ( ) Normal ( )Reduzido ( )Aumentado

51. Nº de refeições por dia: _____________ 52. Consistência:

53. Existem texturas que não agrada no momento das refeições? ( ) Sim ( ) Não. Se sim, quais?

54. Existem cores que não agrada no momento das refeições? ( ) Sim ( ) Não. Se sim, quais?

55. Faz algum tipo de restrição alimentar? ( ) Sim

( )Não 56. Quais?

57. Ingestão hídrica (mensurar em litros ou copos)?

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ANEXO III

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (T.C.L.E.) (Conselho Nacional de Saúde, Resolução 466/12)

Eu,..., responsável pela criança/adolescente..., tendo sido convidado (a) a participar como voluntário (a) da pesquisa intitulada “Avaliação do

estado nutricional e antropométrico de crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista -TEA”, recebi dos pesquisadores Rayane Batista da Silva e

Jaqueline Silva dos Santos sob orientação do professor Cesário da Silva Souza e Danielle Alice Vieira da Silva responsáveis por sua execução, as seguintes informações que me fizeram entender sem dificuldades e sem dúvidas os seguintes aspectos:

Que o estudo se destina em avaliar o estado nutricional e antropométrico das crianças e adolescentes autistas.

Que a importância deste estudo é estabelecer se as crianças e adolescentes autistas apresentam alterações nutricionais que possa comprometer a independência funcional e a qualidade de vida. Que os resultados que se desejam alcançar são os seguintes: indivíduos com transtorno do espectro autista apresentem alterações nutricionais e da qualidade de vida.

Que eu vou participar de uma pesquisa que começará em agosto de 2018 e terminará em julho de 2019.

Que eu serei submetido a uma avaliação dietética.

Que o estudo será feito da seguinte maneira: Antes de iniciar a pesquisa será esclarecida todas as etapas, tendo o participante total liberdade para participar ou recusar. Após a obtenção do consentimento livre e esclarecido, serão coletados pelo avaliador, os seguintes dados (avaliação inicial): nome, sexo, idade, profissão, escolaridade, procedência, dados socioeconômicos, antecedentes perinatais e pessoas, antropometria e inquéritos clínicos e nutricionais

Em seguida, será realizada a avaliação dietética através do questionário de Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto ELSA-Brasil. Todo o procedimento será realizado na Associação Amigos do Autista de Alagoas (AMA-AL), Associação Pestalozzi de Maceió, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Maceió (APAE) e Centro Unificado de Integração e Desenvolvimento do Autista (CUIDA).

Todo o procedimento será realizado nas instituições de coleta de dados.

Que eu participarei da seguinte etapa: avaliação inicial e questionário de frequência alimentar, que serão avaliados de maneira individual em espaço adequado e com bom estado de conservação, ambiente silencioso, limpo, calmo e acolhedor contribuindo assim, para o conforto e principalmente garantindo um bem-estar físico.

Que os possíveis riscos previsíveis são: a) quebra de sigilo sobre meus dados, no entanto, estou ciente de que os mesmos estarão disponíveis apenas aos pesquisadores responsáveis, sendo manipulados apenas pelos pesquisadores responsáveis e destruídos após a conclusão da pesquisa; b) perda de tempo com a participação no estudo, minimizado pela explicação de todos os passos metodológicos antes da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

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(TCLE) e explicação dos objetivos da pesquisa, contribuindo com a assistência nutricional prestada as crianças e adolescentes e seus responsáveis; c) constrangimento por não saber responder algumas ou todas as perguntas do roteiro da entrevista, em que serão aplicados os questionários, minimizado pela liberdade de não responder nada que não o convenha, tendo garantias no sigilo das informações obtidas; d) podendo haver frustração por não saber responder as perguntas, minimizado pelo fato da entrevista não ser realizada em grupo o que proporciona que eu fique mais à vontade para não responder, caso não souber.

E, que os benefícios que deverei esperar com a minha participação, mesmo que não diretamente são: contribuir na literatura científica, no âmbito acadêmico e social, com conhecimentos e informações benéficas para novas produções sobre a temática. Diretamente terei conhecimento do nível de pensamentos catastróficos sobre o estado nutricional, antropométrico e dietético, tendo em vista a importância deles para a qualidade de vida.

Que os incômodos que poderei sentir com a minha participação são os seguintes: poderá ocorrer constrangimento ao responder os fatores relacionados ao estado nutricional, antropométrico e dietético que poderá ser minimizado pela liberdade de não responder nada que não me convenha e ser acolhido/orientado pelos pesquisadores. E caso o incômodo permanecer, as avaliações serão suspensas.

Que deverei contar com a seguinte assistência: do cumprimento do sigilo das informações, de qualquer esclarecimento que eu necessitar, sendo responsáveis por ela: Rayane Batista da Silva e Jaqueline Silva dos Santos orientação do professor Cesário da Silva Souza e Danielle Alice Vieira da Silva.

Que a minha participação será acompanhada do seguinte modo:

Que, sempre que eu desejar, serão fornecidos esclarecimentos sobre cada uma das etapas do estudo.

Que, a qualquer momento, eu poderei recusar a continuar participando do estudo e, também, que eu poderei retirar este meu consentimento, sem que isso me traga qualquer penalidade ou prejuízo.

Que as informações conseguidas através da minha participação não permitirão a identificação da minha pessoa, exceto aos responsáveis pelo estudo, e que a divulgação das mencionadas informações só será feita entre os profissionais estudiosos do assunto.

Que o estudo não acarretará nenhuma despesa para o participante da pesquisa.

Que eu serei indenizado por qualquer dano que venha a sofrer com a participação na pesquisa, devendo se dirigir ao pesquisador responsáveis para as medidas necessárias e ajustes.

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Finalmente, tendo eu compreendido perfeitamente tudo o que me foi informado sobre a minha participação no mencionado estudo e estando consciente dos meus direitos, das minhas responsabilidades, dos riscos e dos benefícios que a minha participação implica, concordo em dele participar e para isso eu DOU O MEU CONSENTIMENTO SEM QUE PARA ISSO EU TENHA SIDO FORÇADO OU OBRIGADO.

Contato de urgência: Sr(a). Domicílio: (rua, praça, conjunto) Bloco: /Nº: /Complemento: Bairro: /CEP/Cidade: /Telefone: Ponto de referência:

Endereço d(o,a) participante-voluntári(o,a) Domicílio: (rua, praça, conjunto):

Bloco: /Nº: /Complemento: Bairro: /CEP/Cidade: /Telefone: Ponto de referência:

Endereço d(os,as) responsáve(l,is) pela pesquisa (OBRIGATÓRIO): Instituição: Centro Universitário Tiradentes (UNIT) Contato:

Profº. Cesário da Silva Souza

Endereço: Av. Comendador Gustavo Paiva, Campus Maria Uchôa Bloco: /Nº: /Complemento: N º 5017

Bairro: /CEP/Cidade: Cruz das Almas, 57038-000, Maceió-AL Telefones p/contato: (82) 3311-3100

Endereço d(os,as) responsáve(l,is) pela pesquisa (OBRIGATÓRIO):

Instituição: Centro Universitário Tiradentes (UNIT) Contato: Profº. Danielle Alice Vieira da Silva

Endereço : Av. Comendador Gustavo Paiva, Campus Maria Uchôa Bloco: /Nº: /Complemento: N º 5017

Bairro: /CEP/Cidade: Cruz das Almas, 57038-000, Maceió-AL

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Maceió, 08/06/2018

Cesário da Silva Souza ORIENTADOR

Danielle Alice Vieira da Silva COORIENTADOR

Rayane Batista da Silva ACADÊMICA Assinatura ou impressão

datiloscópica d(o,a) voluntári(o,a) ou responsável legal e rubricar as

demais folhas

Jaqueline Silva dos Santos ACADÊMICA

ATENÇÃO: Para informar ocorrências irregulares ou danosas durante a sua sua participação no estudo, dirija-se ao:

Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Tiradentes Bloco D – Sala 32A – Campus Maria Uchôa, Maceió/Al.

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