PRODUÇÃO DE INDICADORES EM PROPRIEDADE INDUSTRIAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

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Proceeding of ISTI – ISSN:2318-3403 Aracaju/SE – 20 a 22/09/ 2017. Vol. 8/n.1/ p.247-258 247 D.O.I.: 10.7198/S2318-3403201700080026

PRODUÇÃO DE INDICADORES EM PROPRIEDADE INDUSTRIAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

Lana Grasiela Alves Marques - lanagrasiela@gmail.com

Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da UFPI. Universidade Federal do Piauí

Ana Beatriz Silva Ferreira - anabsff@hotmail.com

Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da UFPI. Universidade Federal do Piauí

Alberleya Marques de Lima - alberleya@gmail.com

Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da UFPI. Universidade Federal do Piauí

Cláudia do Ó Pessoa - caudoo05@hotmail.com

Rede Nordeste de Biotecnologia. Universidade Federal do Ceará.

Maria Rita de Morais Chaves Santos- mrita@ufpi.edu.br

Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da UFPI. Universidade Federal do Piauí. 

Resumo - A Propriedade Intelectual é a matéria-base dos trabalhos desenvolvidos nas Instituições Científicas e Tecnológicas por meio dos Núcleos de Inovação Tecnológica. Com a criação, em 2007, do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí (NINTEC-UFPI), foi concentrado esforços na formação de recursos humanos especializados capazes de atender as demandas crescentes da comunidade e atuar no trabalho de disseminação da Propriedade Intelectual na comunidade acadêmica da UFPI. O presente trabalho tem como objetivo apresentar o desenvolvimento da propriedade intelectual na Universidade Federal do Piauí após a criação do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia. A disseminação de cultura de Propriedade Intelectual no meio acadêmico apresenta-se como uma das primeiras ações e prioridades do NIT. A partir de 2010 o NINTEC da UFPI passou a promover e ministrar palestras, cursos, oficinas de curta duração para a sociedade de modo geral, levando os conhecimentos adquiridos sobre inovação, empreendedorismo e propriedade intelectual. Em 2008 iniciou a proteção das invenções da UFPI que atualmente, totalizam 118 depósitos de propriedade industrial no INPI. De 2010 até 2016 foram 34 registros de programa de computador com 26 concessões. O trabalho desenvolvido pelo NINTEC da UFPI foi reconhecido para visita técnica do assessor técnico do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia do Museu Paraense Emílio Goeldi – NIT/MPEG. As ações voltadas na disseminação da cultura sobre a importância da proteção da propriedade intelectual foram intensas e decisivas e, tem produzido um efeito multiplicador, resultando no número crescente de pedido de proteção do conhecimento no âmbito da UFPI.

Palavras-chave: Indicadores, Propriedade Industrial, Capacitação, NIT

Abstract - Intellectual Property is the basis of the work developed in the Scientific and Technological Institutions through the Nuclei of Technological Innovation. With the creation, in 2007, of the Nucleus of Innovation and Technology Transfer of the Federal University of Piauí (NINTEC-UFPI), Efforts were concentrated on the training of specialized human resources capable of meeting the growing demands of the

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community and working on the dissemination of Intellectual Property in the academic community of UFPI. The present work aims to demonstrate the development of intellectual property at the Federal University of Piauí after the creation of the Nucleus of Innovation and Technology Transfer. The dissemination of intellectual property culture in academia presents itself as one of the first actions and priorities of the NIT. Starting in 2010, the NIT of the UFPI began to promote and minister lectures, courses, short workshops for society in general, taking the acquired knowledge about innovation, entrepreneurship and intellectual property. In 2008, it began to protect UFPI's inventions, which currently total 118 industrial property deposits at INPI. From 2010 to 2016 there were 34 computer program registrations with 26 concessions. The work developed by NINTEC of UFPI was recognized for the technical visit of the Technical Advisor of the Center for Innovation and Technology Transfer of the Museu Paraense Emílio Goeldi - NIT / MPEG. The actions focused on the dissemination of the culture on the importance of intellectual property protection were intense and decisive and have produced a multiplier effect, resulting in the growing number of requests for protection of knowledge within the UFPI.

Keywords: Indicators, Industrial Property, Training, NIT 1 INTRODUÇÃO

A Propriedade Intelectual, entendida como um conjunto de direitos que incidem sobre a criação do intelecto humano, é a matéria-base dos trabalhos desenvolvidos nas Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT) por meio dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT). Cabe aos NITs ajudar o inventor/pesquisador a proteger sua propriedade intelectual e a titularidade da instituição, defendendo-os de práticas inapropriadas das atividades comerciais e industriais e da concorrência desleal, assegurando-os, por meio de mecanismos e estâncias legais cabíveis, o privilégio de sua exploração (SANTOS et al.; 2003).

Sendo assim, o Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NINTEC) da Universidade Federal do Piauí, instituído por meio da Resolução nº 019/08/CONSUN/UFPI, tem como objetivos a implantação, estruturação física e jurídica na comunidade da Universidade Federal do Piauí na gestão do conhecimento científico e tecnológico, em atendimento a Lei de Inovação, 10.973 de 02/12/04 e Decreto 5.563 de 11/10/05. Em reflexo disso, foi concentrado esforços na formação de recursos humanos especializados capazes de atender as demandas crescentes da comunidade e atuar no trabalho de disseminação da Propriedade Intelectual (PI) na comunidade acadêmica da UFPI e no Estado do Piauí (RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO UFPI, 2013).

Estas atividades tiveram início em maio/2006 em parceria com instituições de ensino superior do nordeste. A UFPI participou do projeto da chamada pública Edital MCT/FINEP/Ação Transversal - TIB-02/2006 - (UFBA, UFPB, UFS, UFC, UFPI, CEFET-BA, SENAI-CIMATEC-BA e CISE) REDE NIT-NE: Criação, Implementação e Fortalecimento, elaborado com foco na implementação e fortalecimento de uma Rede de Propriedade Intelectual, composta por nove instituições, de cinco estados da região nordeste, envolvendo universidades, centro de pesquisa, e o setor empresarial, atuando em toda a cadeia produtiva da Propriedade Intelectual.

Este trabalho tem como objetivo apresentar como se deu o desenvolvimento da propriedade intelectual na Universidade Federal do Piauí com a criação do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia - NINTEC-UFPI.

2 DESENVOLVIMENTO

A metodologia utilizada foi realizada a partir do levantamento das informações e registros institucional disponíveis nos arquivos do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí – NINTEC/UFPI. Os dados utilizados neste trabalho, na sua maioria, foram

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disponibilizados nos relatórios anuais de gestão do Núcleo de Inovação da Universidade Federal do Piauí que apresentam as ações por área estratégica de acordo com os projetos da Rede NIT NE, como também das iniciativas desenvolvidas pela coordenação do NIT UFPI.

Todos os dados coletados nos relatórios e pastas físicas das capacitações dos recursos humanos, disseminação da cultura em propriedade intelectual e o número de registro de propriedade industrial foram trabalhados no software Excel de modo a permitir a contagem estatística dos dados obtidos e gerar tabelas e figuras.

2.1IMPLANTAÇÃO DO NIT E FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EM PROPRIEDADE INTELECTUAL NA

UFPI

O projeto da REDE NIT-NE foi desenvolvido sob a coordenação regional da UFBA1 e coordenação local2 que contou de início com pequena equipe constituída basicamente de dois bolsistas do projeto com bolsa MCT/FINEP/CNPq, a maioria iniciantes na área de propriedade intelectual, porém, que tiveram formação especifica através de cursos e oficinas organizados pela REDE NIT NE e outras iniciativas com recursos do projeto REDE NIT-NE. Neste contexto, foram desenvolvidos e socializados com os membros da rede, diversas atividades, materiais didáticos e de divulgação e informação, como: modelos de contratos, material de aula, cursos e oficinas de capacitação.

As atividades de implantação do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia – NINTEC, na UFPI, teve sempre o apoio irrestrito da administração superior3e com colaboração ativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação4. As atividades iniciais foram voltadas para a formação de recursos humanos na área de Propriedade Intelectual, por meio de organização e participação de oficinas, minicursos, organização e participação de eventos de grande importância na área como o Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia – FORTEC, o Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologias – REPICT, a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Empresas Inovadoras – ANPEI, Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e outros eventos da área, conforme será demonstrado mais adiante.

Neste período de criação e fortalecimento dos NIT, a UFPI/NINTEC direcionou suas ações, em três ações principais:

A - disseminação de cultura de Propriedade Intelectual no meio acadêmico; B - criação de base legal;

C - formação de recursos humanos.

Dentre as atividades que foram desenvolvidas no sentido de atender a primeira proposta (A - disseminação de cultura de Propriedade Intelectual no meio acadêmico), foram executadas as iniciativas de apresentação de palestras, minicursos, organização de eventos e implantação de disciplina de propriedade intelectual e empreendedorismo, nos currículos da graduação, inicialmente nos cursos de química, posteriormente nos curso de farmácia e ciência dos materiais e na pós-graduação nos programas de ciência dos materiais e no programa de doutorado em biotecnologia da Rede Nordeste de Biotecnologia. Em fase posterior nos cursos de pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, e em Biotecnologia no campus de Parnaíba, município do Piauí.

O ensino do conteúdo sobre propriedade intelectual e prospecção tecnológica, na UFPI, se deu no início de 2008 sendo ofertada desde então e já com proposta de estender a outros cursos de graduação. Apresentando, desta forma, como principal resultado quatro (04) capítulos de livros (Livro Capacite: Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários); 47 artigos aceitos na revista GEINTEC – Gestão,

1

Na pessoa da Profa. Dra. Cristina Quintella.

2

A coordenação do projeto e do núcleo na UFPI está a cargo da Profa. Dra. Maria Rita de M. C. Santos.

3_{Na época com apoio do Reitor Luiz de Sousa Santos Júnior.} 4_{A Pró-Reitora professora Maria Acelina Martins de Carvalho.}

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Inovação e Tecnologias, que correspondem a partir de 2012 a 2016, e no Cadernos de Prospecção com 14 publicações, 4 artigos no segundo ano de edição em 2009, as duas revistas com os mais variados temas na maioria relacionados aos projetos de pesquisas da instituição.

Quando analisado quantitativamente as ações para a divulgação e adequação sobre propriedade intelectual a equipe do NIT da UFPI promoveu durante os anos de 2008 até 2016 intensos cronogramas de execução, com o objetivo de levar os conhecimentos adquiridos para a comunidade acadêmica da UFPI como efeito multiplicador em todos os conteúdos inerentes a propriedade industrial.

Verifica-se (Tabela 1) que a partir de 2010 o NINTEC-UFPI passou a promover e ministrar palestras, cursos, oficinas de curta duração para a sociedade de modo geral, levando os conhecimentos adquiridos sobre inovação, empreendedorismo e propriedade industrial. As primeiras palestras ministradas para a divulgação do Núcleo de Inovação da UFPI foram realizadas, primeiramente, nos cursos de química, farmácia, ciências da computação, biologia e nutrição. Inicialmente em 2008, obteve pouca participação, por vezes, numa sala de aula tinha apenas cinco professores. Mas, isso era esperado, a maioria dos outros NITs que estavam no mesmo processo e implantação por meio do Projeto da Rede NIT NE apresentaram as mesmas dificuldades.

Tabela 1: Disseminação da propriedade intelectual na comunidade universitária da UFPI. Divulgação PI 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Material (folder,cartilhas, manuais,etc) 2 2 3 5 6 5 4 4 Ministrar e Promover Palestras 5 2 2 5 15 20 3 21 4 Cursos 1 2 3 5 3 3 6 2 Oficinas 1 1 2 1 Seminário; Encontros 2 2 2 2 2 1 3

Fonte: Relatório anual do NINTEC-UFPI.

2.2 CAPACITAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS EM PROPRIEDADE INTELECTUAL NA UFPI

Dentre os desafios enfrentados durante a implantação do NINTEC-UFPI, a carência de recursos humanos qualificados foi um dos grandes obstáculos. No entanto, as metas e ações do projeto da Rede NIT-NE/UFPI: Criação, Implementação e Fortalecimento, foram importantes para capacitação quanto aos procedimentos de gestão da propriedade intelectual. Os cursos foram essenciais para capacitação da equipe técnica do NINTEC-UFPI.

O primeiro curso que a equipe, na época composta pelo coordenador e coordenador Adjunto e um bolsista CNPq DTI nível II, participou foi o Curso de Estruturação de Núcleos de Inovação Tecnológica realizado em Fortaleza no ano 2007, promovido pelo Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC) e a Agência de Inovação da Universidade Estadual de Campinas (INOVA CAMPINAS). Os demais cursos e oficinas foram, na maioria, realizados pela REDE NIT-NE e pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI).

Assim, os treinamentos em propriedade industrial foram inseridos na rotina do NIT da UFPI como ferramenta para seu crescimento e criar estratégias para melhor prestação de serviços de gestão e o desenvolvimento do bolsista para novas capacidades e habilidades.

Inicialmente, o NINTEC-UFPI obteve suas dificuldades no quadro de funcionários. Ao mesmo tempo foi um catalisador na formação de pessoas, exemplo disso está a primeira bolsista do NINTEC-UFPI que

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desenvolveu projeto de doutorado na Rede Nordeste de Biotecnologia com foco em Propriedade Intelectual e ganhou, em 2012, bolsa do programa Ciência sem Fronteiras com período sanduíche de 6 (seis) meses em

World Intellectual Property Organization WIPO Genève/Suisse e também desenvolveu trabalho de três

meses no Instituto Superior Técnico de Lisboa (Portugal) na Área de Transferência de Tecnologia (TT@IST), Núcleo de Propriedade Intelectual (NPI) e vários cursos no Instituto Nacional de Propriedade Industrial de Portugal.

Tanto o NINTEC-UFPI quanto a bolsista participaram da Missão a Portugal da REDE NIT-NE que aconteceu nos dias 31 de outubro a 04 de novembro de 2011. Nesta missão teve como objetivo conhecer as Redes de Transferência de Tecnologia que incluíam o Setor Acadêmico, Gestão Empresarial e de Propriedade Intelectual de Portugal.

Atualmente as áreas de formação do pessoal que desenvolve as atividades no Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da UFPI são: economia (1), Administração (2), sendo estes do quadro técnico-administrativo da UFPI; química (2) coordenadora e 1 bolsista DCR-CNPq; bolsa UFPI (3) e três terceirizados.

Em relação ao segmento C (formação de recursos humanos) foi investido na formação principalmente da equipe do Núcleo de Inovação, com forte participação em eventos, cursos, oficinas, tanto oferecidos pela REDE NIT NE, como também, por instituições credenciadas da área, como, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, a Organização Mundial de Propriedade Intelectual – OMPI, conforme se observa na Tabela 2.

Nesta condição, o Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da UFPI, alcançou seu espaço de reconhecimento por parte da comunidade acadêmica, e como resultado teve aumento da demanda de proteção das pesquisas com o foco em desenvolvimento tecnológico.

Tabela 2. Capacitação de Recursos Humanos NINTEC-UFPI 2007 a 2016.

Ações Cursos/Oficinas Organização/CH

Treinamentos da equipe do NIT

 Política Nacional de CT&I Aplicados às MPE;  Valoração, Vantagens Econômicas, Gestão e

Comercialização de Tecnologias;

 Técnicas de Prospecção e Identificação de Demandas Tecnológicas;

 Boas Práticas de Gestão de Núcleos de Inovação;  Valoração Tecnológica;

 Estratégias de Proteção e Comercialização dos Resultados de Pesquisa de Universidades e Centros de P&D;

 Estudo de Mercado;  Prospecção Tecnológica;

 Curso Geral em Propriedade Intelectual;  Curso Básico de Redação de Patentes;

 Estruturação de Núcleos de Inovação Tecnológica;  Propriedade Intelectual e Inovação no Agronegócio;  Avaliação Tecnológica e Redação de Patente;  Negociação, Comercialização e Contratos;  Patentes de Biotecnologia - INPI de Portugal;  Redação de Pedidos de Patentes - INPI de Portugal;  Biotechnology and Intellectual Property;

 Workshop Patent Analytics;

Rede NIT-NE/UFS. 40h Rede NIT-NE/UFPI. 40h Rede NIT-NE/PADETEC. 40h UNICAMP. 8h UNICAMP. 8h OMPI. 36h Rede NIT-NE/UFS. 24h Rede NIT-NE/UFC. 30h OMPI. 80h UNICAMP. 30h FORTEC. 60h UFSC. 100h Rede NIT-NE/UFPB. 24h Rede NIT-NE/UFPI. 40h INPI-PT. 24h INPI-PT. 24h WIPO. 100h INPI/WIPO. 24h

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 Design Thinking Applied;

 Elementos de Redação de Patente;

 Busca, Análise e Uso Estratégico de Patentes;  Prospecção Tecnológica Avançada;

 Gestão de Ativos de Propriedade Industrial e Redação de Pedidos de Patentes - WIPO.

API. 4h NINTEC-UFPI. 4h Axonal. 6h INPI/PROSPECT&I. 24h OMPI. 36h Participação e Organização de eventos

 V Reunião Plenária das Instituições da Regional NE do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia - FORTEC/NE;

 Reunião do FORTEC Nacional;

 Workshop Clustering in Biotecnology –

BIOCANT/Portugal;

 International Symposium on Technological Innovation - ISTI

 Encontro Acadêmico de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento - ENAPID;

 Simpósio Latino Americano de Biotecnologia do Nordeste - Parnaíba;

 Fórum de Oportunidades de Negócios em Biotecnologia;

 Congresso Brasileiro de Prospecção Tecnológica - ProspeCT&I;

 Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - Sebrae/PI;

 Encontro Nacional de Propriedade Intelectual – ENPI;

 Seminário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação;

 Seminário de Propriedade Intelectual e Empreendedorismo Tecnológico – SemiPI;  Workshop de Propriedade Intelectual e Inovação

Tecnológica da UFPI. FORTEC FORTEC BIOCANT-PORTUGAL Associação Acadêmica PI INPI UFPI UFC INPI SEBRAE-PI Associação Acadêmica PI UFPI UFPI Organização de Oficinas

 Busca de Anterioridade em Bases de Dados de Patentes;

 Elementos da Redação de Patentes;

 Busca de Anterioridade e Prospecção Tecnológica;  Gestão de Projetos em Propriedade Intelectual;  Negociação, Comercialização e Contratos;  Valoração, Vantagens Econômicas, Gestão e

Comercialização de Tecnologias. NINTEC-UFPI NINTEC-UFPI NINTEC-UFPI NINTEC-UFPI NINTEC-UFPI NINTEC-UFPI

Fonte: Relatório anual do NINTEC-UFPI.

Cabe ressaltar, que o NINTEC da UFPI foi citado como referência e apontado para visita técnica de outros órgãos que trabalham em propriedade industrial. Em 2009, por exemplo, o NIT recebeu um assessor técnico do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia do Museu Paraense Emílio Goeldi – NIT/MPEG para quatro dias de aprendizado, onde de acordo com seu plano de trabalho colocou como objetivo “Visualizar os procedimentos adotados para a Gestão e Sustentabilidade da Rede NIT - NE e os

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NIT´S a ela relacionados, sua inserção e dos NIT´S no sistema de Inovação do Estado. A atuação em Rede no âmbito da Proteção ao Conhecimento, Transferência Tecnológica, e Prestação de Serviços Tecnológicos”.

2.3 EVOLUÇÃO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL NA UFPI

Somente a partir de 2008 é que começaram a proteção das invenções da UFPI no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável no Brasil pelo registro da propriedade industrial, conforme é mostrado na Figura 1.

Figura 1. Distribuição anual dos registros da propriedade industrial da UFPI.

Fonte: Elaboração própria.

A evolução da produção da propriedade industrial na UFPI, desde a implantação do NIT e institucionalização de sua política, revela um crescimento pronunciado, iniciado com dois (2) pedidos de patentes em 2008. Atualmente a UFPI possui 118 depósitos de propriedade industrial no Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Para os anos de 2011 (25), 2014 e 2016 com 23 pedidos de Propriedade Industrial solicitados através do NINTEC-UFPI referem-se, principalmente, a patente de invenção e a registro de programa de computador (Figura 1). Cabe ressaltar que, nos três primeiros anos de atividades, houve uma regularidade no número de pedidos de patentes, ocorrendo um acréscimo abrupto em 2011, isso pode está relacionado, como o principal fator, à criação, em 2006, do curso de pós-graduação nível doutorado em Biotecnologia que dentre os principais produtos está o registro de patente, e tem como atividade de conteúdo curricular na disciplina a propriedade intelectual, prospecção tecnológica e noções de redação de patentes.

Foi um crescimento importante na comunidade científica na UFPI, como resultado dos esforços dispensados nestes primeiros anos num ambiente sem nenhuma cultura ou prática do tema. Isto permitiu ao NINTEC-UFPI enfrentar novos desafios e direcionar as atividades sempre no sentido de disseminar a cultura de PI e atender as seis competências dos NITs, conforme Lei de Inovação, Art. 16. , “A ICT deverá dispor de núcleo de inovação tecnológica, próprio ou em associação com outras ICT, com a finalidade de gerir sua política de inovação, com as competências de: I - zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia;

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II - avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento das disposições desta Lei; III - avaliar solicitação de inventor independente para adoção de invenção na forma do art. 22; IV - opinar pela conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição; V - opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteção intelectual; VI - acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos títulos de propriedade intelectual da instituição”.

A equipe do NINTEC/UFPI teve novas oportunidades de projetos, no sentido de consolidar suas atividades e crescer com competência e experiência. Neste contexto, o NINTEC/UFPI, acrescida de outras ICTs do NE participou do projeto REDE NIT FASE II, do Edital MCT/FINEP/Ação Transversal PRO-INOVA – 01/2008, Rede NIT-NE: Consolidando e Semeando NITs e Redes. Com metas arrojadas e voltadas para a estruturação e consolidação dos NITs, o NINTEC-UFPI, com a visão de “Tornar-se um centro de referência na área de Propriedade Intelectual, licenciamento de tecnologias e empreendedorismo na região, por meio da disseminação e da transformação da cultura de PI na Universidade Federal do Piauí”, teve a oportunidade investir muito no trabalho de atendimento aos pesquisadores inventores, na orientação, correção e deposito de patentes e software e demais tecnologias resultantes das pesquisas desenvolvidas na UFPI. Atualmente, está participando na fase três do Edita MCTI/SETEC/CNPq Nº 92/2013 com o Projeto PI&TT@NE – CNPq 92/2013, cujo objetivo principal é capacitar e fortalecer os NIT do nordeste em PI&TT.

Outra oportunidade extremamente importante foi à participação no projeto CAPACITE/NE - do Edital 027 do CNPq/2010/2012, para capacitar empresários para o empreendedorismo inovador, contribuindo com os esforços de inovação na região nordeste do Brasil, focando em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia, compreendendo 12 instituições: UFBA, UESC, UFS, IFS, IFAL, IFPE, IFPB, IFCE, IFPI, UFPI, UFMA, IFMA.

Vale salientar que as oportunidades de participação nos projetos acima descritos e experiência adquirida apresentaram resultados de grande relevância para a equipe do NINTEC-UFPI, na forma de artigos, participação de elaboração de livros, catálogos de Propriedades industriais, participação na elaboração de novos projetos de formação de Recursos Humanos.

2.4 INDICADORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ EM PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Os pedidos de patentes como resultados das pesquisas acadêmicas é uma prática que cresceu no início da década de 2000, principalmente, nas universidades do nordeste do Brasil quando entraram em vigor novas legislações regulamentando a propriedade intelectual (Lei nº 9.279/1996), objetivando atender a legislação federal vigente, o Decreto nº 5.563/05 e a Lei nº 10.973/04, em que esta trata sobre os incentivos à inovação e pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo (SANTOS et al, 2009; FORMICT, 2014 ). Antes disso, o número de pedidos de patentes, em específico, na Universidade Federal do Piauí era inexistente refletindo, assim, a pouca preocupação dos pesquisadores com a proteção patentária de suas invenções, reflexo da falta de uma regulamentação nacional para as Instituições de Ciência e Tecnologia.

A Figura 2 mostra o número de pedidos de proteção da propriedade industrial no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) realizado pelo Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí. Os dados apresentados são a partir do ano de 2008 quando o NINTEC-UFPI foi criado na instituição em 2006 conforme citado em tópicos anteriores.

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Figura 2. Tipo de propriedade industrial depositadas no INPI realizados pelo NINTEC-UFPI.

Fonte: Elaboração própria.

Quando analisado os tipos de patentes que foram solicitadas ao NIT da UFPI pelos pesquisadores/inventores, as patentes de invenção foram em maior número em relação às demais propriedade industrial. Num total de 82 patentes, 77 são patentes de invenção e 05 (cinco) são de modelo de utilidade.

Os setores econômicos que tiveram maior índice de aplicação relacionado à proteção por patente foram principalmente a preparações para finalidades médicas, odontológicas ou higiênicas (A61K). A maioria das patentes nesta classificação, 14 apresenta-se para preparações medicinais contendo ingredientes ativos orgânicos (A61K 31) e seis patentes referentes a preparações medicinais contendo materiais de constituição indeterminadas derivados de algas, líquens, fungos ou plantas, ou derivados dos mesmos. Medicamentos tradicionais à base de ervas (A61K 36). Conforme demonstrado no portfólio de patentes de acordo com a Classificação Internacional (Figura 3).

Figura 3. Portfólio de Patentes de acordo com a Classificação Internacional.

Fonte: Elaboração própria a partir da base de dados INPI.

Legenda: A61K- Preparações para finalidades médicas, odontológicas ou higiênicas; A23L- Alimentos, produtos alimentícios ou bebidas não alcoólicas; B01J- Processos químicos ou físicos; C07C- Compostos acíclicos ou carbocíclicos; A01D- Colheita; segadura; A23C- Produtos de laticínio; A21D- Tratamento, conservação, de farinhas ou massas; C07H- Açúcares; seus derivados; nucleosídeos; nucleotídeos; ácidos

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nucleicos; C07H- Açúcares; seus derivados; nucleosídeos; nucleotídeos; ácidos nucleicos; C09D- Composições de revestimento; A01N- Conservação de corpos de seres humanos ou animais ou plantas ou partes dos mesmos, biocidas; C07D- Composições de revestimento; C25B- Processos eletrolíticos ou eletroforéticos para a produção de compostos ou de não metais; A01K- Pecuária; tratamento de aves, peixes, insetos; piscicultura; criação ou reprodução de animais, não incluídos em outro local; novas criações de animais; A23B- Conservação, por meio de enlatamento, de carnes, peixes, ovos, frutas, legumes, sementes comestíveis; A61L- Métodos ou aparelhos para esterilizar materiais ou objetos em geral; A61D- Instrumentos, implementos, ferramentas ou métodos de veterinária; A23N- Máquinas ou aparelhos para tratamento de frutas, legumes ou bulbos de flores colhidos, a granel.

Outro tipo de propriedade industrial que apresenta muita procura para registro da proteção por meio do NIT da UFPI são os softwares. O primeiro Registro de Programa de Computador que foi concedido em nome da Universidade Federal do Piauí foi expedido pelo INPI em 2011. De 2010 até 2016 foram 34 registros de programa de computador com 26 concessões.

Os registros de programa de computador com titularidade da Universidade Federal do Piauí apresentam mais de um campo de aplicação. No entanto, os códigos: IF-10 (Genérico: processamento de dados) que obteve 15 resultados; IF-02 (Documentação: análise da informação, processamento de informação armazenamento, recuperação, disseminação, intercâmbio, bibliofilia, bibliologia, bibliometria) e IN-02 (Tecnologia: política tecnológica, cooperação técnica, pesquisa tecnológica, inovação tecnológica, tecnologia apropriada, química tecnológica) foram encontrados em maior ocorrência nos inventos (Figura 4). Os requerimentos de proteção de Marcas e desenho industrial revelaram-se ainda incipientes.

Figura 4. Campo de aplicação para os registros de programa de computador da UFPI.

Fonte: Elaboração própria a partir da base de dados INPI.

Legenda: BL-02- Genética; IF-02- Documentação; SD-06- Saúde; IF-01- Informação; IN-02- Tecnologia; SD-09- Engenharia Biomédica; ED-04- Formas de Ensino; SD-10- Farmacologia; TC-04- Serv/Redes Serviços, redes estações e material de telecomunicações; CO-03- Ciência Ling (linguística, geolinguística, sociolinguística e linguagem popular, linguagem: natural, artificial); BL-01- Biologia; CC-05- Estrutura (cálculo estrutural, análise de estrutura, mecânica das estruturas: plana, etc; tipo de estrutura: concreto, aço); AD-02- Função Administrativa; SD-04- Deficiência Física (física, mental, inválido).

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resultado as resoluções: Nº 036/2008/CONSUN/UFPI, de criação do Núcleo de Inovação Tecnológica e Resolução Nº 019/2008/CEPEX/UFPI, de regulamentação da Política de Propriedade Industrial da UFPI. Baseados nestas resoluções, foram desenvolvidos outros documentos como: I) Relatório de Invenção; II) Contratos; III) Acordo de Confidencialidade; IV) Termo de Sigilo; V) Termo de Autorização para Teste de Tecnologia; VI) Convênio de Cooperação Técnica, dentre outros.

No artigo 6º da Lei de Propriedade Industrial em seu 3º parágrafo, quando uma invenção for realizada conjuntamente por duas ou mais pessoas e/ou instituições, a patente poderá ser requerida por todas ou qualquer delas, mediante nomeação e qualificação das demais, com ressalvas aos devidos direitos. Diante do exposto, o NINTEC-UFPI a partir de 2011 ocorreu uma evolução linear nas invenções com co-propriedade, fechando o ano de 2016 com o desenvolvimento conjunto em regime de co-titularidade em 28 contratos. Cabe ressaltar que as instituições envolvidas nas co-titularidades são: UNIFOR, UFS, ANIDRO DO BRASIL EXTRAÇÕES LTDA, ULBRA, UFRGS, IFPI, PHYTOBIOS, EKIPAR, UFPE, UFBA, UFC, UFPB, CETEM, ITAOESTE, MARCOR (PARAÍBA), SUPERVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE-SP, UFRPE, IAL, UFMT, UNITAU, USP, EMBRAPA, UFMG, UFC, UFMG, UFAM, FACIG, FITO FIT, UESPI, UFRPE, UNIVERSIDADE NACIONAL DE CÓRDOBA.

3 CONCLUSÃO

Os resultados do presente trabalho permitiram identificar alguns indicadores de gestão de forma condensada do desenvolvimento da propriedade intelectual na Universidade Federal do Piauí a partir da criação do Núcleo de Inovação. A participação da UFPI nos projetos da chamada pública do Edital MCTI foi relevante para a criação e fortalecimento do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia / NINTEC-UFPI, como também, em gerir as questões relacionadas à Propriedade Intelectual.

Pode-se caracterizar a gestão da propriedade industrial na UFPI como promissoras que conduzem a sinalização de um novo tempo, destacando que esses resultados são fruto de um trabalho intenso e planejado, com estabelecimento e acompanhamento de metas fixadas desde o início.

As ações voltadas na disseminação da cultura sobre a importância da proteção da propriedade intelectual na comunidade universitária foram intensas e decisivas, muitas reuniões com pesquisadores, palestras, cursos de curta duração, disciplinas para os alunos, tem produzido um efeito multiplicador, resultando no número crescente de pedido de proteção do conhecimento gerado e desenvolvido no âmbito da UFPI.

Finalmente, cabe destacar o grande número de publicações sobre prospecção tecnológicas nas revistas especializadas depois das disciplinas específicas desenvolvidas na graduação e pós-graduação.

AGRADECIMENTO: CNPq e FAPEPI REFERÊNCIAS

Santos, M.E.R.; Toledo, P.T.M.; Lotufo, R.A. (orgs.). Transferência de Tecnologia: estratégias para a estruturação e gestão de Núcleos de Inovação Tecnológica. Campinas, SP, 2009.

Santos, M.E.R.; Cunha, K.C.T.; Xavier, S.O.; Impacto Da Implantação Da Política Institucional De Propriedade Intelectual Na Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul (UFRGS). X Seminario Latino-Iberoamericano de Gestión Tecnológica ALTEC 2003.

Catálogo de Propriedade Industrial e Software 2008/2013 do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da UFPI.

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INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Data de acesso: 02.01.2017. Disponível:<www.inpi.gov.br>

NINTEC-UFPI- Relatório Anual de Gestão da Universidade Federal do Piauí. Exercícios 2007/2008. NINTEC-UFPI- Relatório Anual de Gestão da Universidade Federal do Piauí. Exercícios 2009/2010. NINTEC-UFPI- Relatório Anual de Gestão da Universidade Federal do Piauí. Exercícios 2011/2012. NINTEC-UFPI- Relatório Anual de Gestão/Parcial da Universidade Federal do Piauí. Exercícios 2013/2014.

Relatório FORMICT 2014. Política de Propriedade Intelectual das Instituições Científicas e Tecnológicas do Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. 2014.