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ANÁLISE CRONOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES NA AVENIDA BRASIL NO TRECHO ENTRE A AVENIDA PARANÀ E A SÃO PAULO EM MARINGÁ PARANÁ

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Academic year: 2021

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¹ Acadêmica do curso de Arquitetura e Urbanismo da Instituição Faculdade Metropolitana de Maringá/PR. Programa de Bolsas de Iniciação Científica da Famma (PIBIC)

² Orientadora, mestre em Engenharia Urbana (UEM), professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo, Área de atuação: Arquitetura e Urbanismo, UNIPAR.

ANÁLISE CRONOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES NA AVENIDA BRASIL

NO TRECHO ENTRE A AVENIDA PARANÀ E A SÃO PAULO EM

MARINGÁ – PARANÁ

Bárbara Martucci Casu¹ Iara Schnaider Bortolotto²

RESUMO

Este projeto retrata o levantamento cronológico das edificações a partir da adaptação da metodologia de Conzen, aplicado na Avenida Brasil, na cidade de Maringá-PR. Aprofundado através da coleta de informações do trecho demarcado entre a Avenida Paraná a Avenida São Paulo, com o objetivo de identificar possíveis edificações significativas e destaque que foram construídas no começo da cidade e permanecem até hoje.

PALAVRAS-CHAVE: Avenida Brasil – Maringá; ocupação; análise cronológica.

INTRODUÇÃO

Jorge de Macedo Vieira foi o responsável por projetar a cidade de Maringá, influenciado pelas cidades-jardins inglesas. A peculiaridade da cidade são as duas nascentes no ponto central da cidade, o traçado orgânico, e também é marcada por extensas áreas verdes (ver Figura 01) (MENEGUETTI, 2007).

A cidade se localiza no território que pertencia a Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP), o empreendimento teve a função de colonizar a região. Maringá surgiu quando a CTNP passa a ser conhecido como Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP), e as glebas eram vendidas para destinação de plantio de café, e para a ocupação. O povoamento da “cidade canção” se iniciou no chamado, “Maringá Velho”, e foi se urbanizando ao longo do tempo (CORDOVIL, 2010: REGO; et al, 2004; REGO, 2009).

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Dentro deste contexto de planejamento e riscado da cidade, a Avenida Brasil era o eixo de conexão entre o velho e o novo, uma das mais importantes vias na cidade. Esta tinha a função de encaminhar as cidades vizinhas, uma de suas características era ser estruturada paralela a estrada de ferro (ver figura 01). Atualmente, a via é de extrema importância, pois liga a cidade de leste – oeste, e nela está um dos principais eixos de comércio e serviço da cidade (CORDOVIL, 2010: REGO; MENEGUETTI, JABUR, 2004; REGO, 2009).

Figura 01 – A imagem ilustra o traçado original da Cidade de Maringá riscado por Jorge Macedo Vieira, em destaque a Avenida Brasil , a linha Férrea, e os dois grandes maciços verdes (os parques).

Legenda

Avenida Brasil Linha férrea 01 Bosque II 02 Parque do Ingá

Fonte: NUNES, 2016, modificada pela autora, 2017.

Este projeto tem o objetivo de realizar um levantamento cronológico/morfológico na Avenida Brasil, no percurso do compreendido entre a Avenida Paraná até a Avenida São Paulo. Este levantamento consiste em buscar informações desde o surgimento da cidade até a época atual, destaca-se a metodologia ajustada do americano Conzen (2004), a partir da adaptação do trabalho de BORTOLOTTO (2010). Com o objetivo de analisar as variações da

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2 1

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forma urbana que constituem a cidade gerando um croqui com as edificações e as datas de aprovações por períodos, e as fotografias das edificações significativas e de destaque.

O CONTEXTO DE MARINGÁ E SUAS PRIMEIRAS EDIFICAÇÕES, E A AVENIDA BRASIL

A cidade de Maringá foi projetada na época da companhia brasileira, a CMNP. Vieira trouxe o equilíbrio entre urbanização e as áreas verdes. Algumas vias têm um traçado mais orgânico, e outras dispõe da tipologia de um grande tabuleiro de xadrez, a cidade é fracionada em zona comercial, residencial e industrial (MENEGUETTI, 2007).

A fundação ocorreu quando os primeiros lotes foram vendidos pela Companhia, na localidade da Zona 01, e depois veio a construção das edificações, em 1947. As primeiras edificações possuíam uma tipologia mais rústica, eram de madeira, e temporárias. No ano de 1955, a Avenida Getúlio Vargas conta com o Banco Brasileiro de Descontos, Banco Brasul de São Paulo S. A. Atualmente, a verticalização da Avenida não pode ultrapassa 75 metros (MENEGUETTI, 2007; MARINGÁ HISTÓRICA, 2011).

Na década de 1970, com a implantação da UEM, e a ‘geada negra’ ocasionou a imigração dos habitantes para a cidade, e assim entre 1971 e 1980, foram lançados 69 novos loteamentos, e a verticalização modificou o Skyline da cidade (MENEGUETTI, 2007).

A história da Avenida Brasil, começa em 1940, com a função de estrada que ligava várias cidades da região, como Apucarana, Paranavaí e Londrina. É um dos principais eixos de serviço e comércio, antes não possuía asfaltos e arborização, e suas edificações se concentravam na parte central e no local chamado anteriormente de Maringá Velho (ver Figura 02 e 03). A primeira pavimentação foi de paralelepípedos, em 1952, essa pavimentação foi transferida para o Parque do Ingá (NUNES, 2016; CORDOVIL, 2010).

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Figura 02- A imagem ilustra um recorte o traçado original de Vieira do entorno, dando destaque para o trecho em preto (trecho de estudo da Avenida Brasil).

Fonte: CORDOVIL, 2010, modificado pela autora, 2017.

Figura 03- Avenida Brasil em meados de 1953.

Fonte: Maringá Histórica, 2015.

Em 1951, já pode se observar o prédio da agência Chevrolet, na esquina da Avenida Brasil com a Avenida Paraná (ver Figura 04). A estação rodoviária foi instalada na Praça Napoleão Moreira da Silva, também na Avenida Brasil, esquina com a Avenida Duque de Caxias (ver Figura 05). A Avenida é asfaltada e os estacionamentos espinhas de peixe são implantados nos canteiros em 1993, já em 2014 as espinhas de peixes são retiradas, e a avenida é revitalizada e ocorre a implantação de uma ciclovia no local (CORDOVIL, 2010).

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Figura 04- Agência Chevrolet em 1951, onde ocorreu a posse do primeiro prefeito em 1952.

Fonte: Maringá Histórica, 2011.

Figura 05- A frente está a Avenida Brasil e atrás mostra a estação rodoviária (na atual Praça Napoleão Moreira da Silva), no início de 1950.

Fonte: Maringá Histórica, 2011.

Figura 06- A imagem da esquerda ilustra o estacionamento “espinhas de peixe” e a direita ilustra o canteiro com a ciclovia.

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MORFOLOGIA URBANA

Morfologia refere-se ao estudo das estruturas das cidades e o estudo das formas urbanas das cidades, resultando nas tipologias. As cidades possuem coeficientes envolvendo a cultura, economia, sociedade, e política (REGO; MENEGUETTI, 2011).

Estudo do meio físico da forma urbana, as pessoas que constituem e as transformações da cidade são chamados de morfologia urbana. (REGO; MENEGUETTI, 2011). A forma urbana está ligada aos princípios morfológicos que formam uma cidade, envolvendo aspectos quantitativos, organização funcional, qualitativos e figurativos (LAMAS, 1993).

Segundo Lamas, a arquitetura é diferenciada conforme a época, os elementos existentes nas edificações, e seus elementos morfológicos que são os conceitos construtivos e espaciais. Os elementos nas edificações podem ser contínuos ou variáveis ao longo do tempo, e possuem inúmeras linguagens arquitetônicas.

Dentre os elementos morfológicos no espaço urbano estão presente os seguintes itens: o solo, edifícios, lote, quarteirão, fachada, logradouro, traçado, praça, monumento, vegetação e mobiliário urbano. Com a junção de todos os elementos, surge a morfologia urbana (LAMAS, 1993).

O espaço urbano se compõe por meio dos edifícios e se estabelece com sua forma particular de inúmeros espaços como a rua, a praça e a avenida. As edificações das cidades capitalistas se constituem por objetos como anúncios, néons , modificando o retrato da cidade, e a forma urbana são definidos através das diferentes tipologias construídas (LAMAS, 1993).

Todo edifício se comunica com o espaço urbano somente pela fachada, e são elas que vão expressar suas características, como a linguagem arquitetônica, o tipo edificado, estilo, a época, a expressão estética, com esses princípios a imagem da cidade irá se modelando (LAMAS, 1993).

Outra função da fachada é a passagem do espaço público com o espaço particular das residências, tanto na cidade tradicional, quanto na moderna a fachada possui importância e sentidos variados na morfologia urbana da cidade (LAMAS, 1993).

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MATERIAL E MÉTODOS

O método consiste em estudo de caso em trecho da Avenida Brasil (entre Avenida Paraná e Avenida São Paulo) em Maringá, PR. Para estudar o caso será adotada uma abordagem de levantamento cronológico. Esta abordagem segundo Bortolotto (2010) é a adaptação de um método usado pelo americano Michael Gunther Conzen.

O objetivo do estudo de Conzen visa analisar a variação da forma urbana, ou seja, verificar as diferentes formas que compõe o desenho da cidade. A análise morfológica a partir do método de Conzen pode ser feita por períodos, ou seja, a distribuição das três ferramentas fundamentais da morfologia urbana de cada época (plano urbano, forma construída, e uso e ocupação do solo). Assim, cada período equivale a uma modificação no traçado e na forma urbana. As derivações das formas urbanas criam regiões demarcadas por semelhanças no uso do solo, nas formas construídas ou nos planos urbanos (BORTOLOTTO, 2010).

Para realização deste trabalho, foi utilizada como metodologia a pesquisa bibliográfica referente à temática, bem como a pesquisa de levantamento em campo, a fim de se avaliar qualitativamente o espaço urbano.

Para o levantamento de campo, os autores deste trabalho desenvolveram um percurso (ver figura 07), que foi marcado conforme as décadas do início ao fim em ambos os lados dos quarteirões. Estes dados foram tabulados em croquis. Para confecção deste croqui a informação tabulada foi o ano de construção da edificação obtida na Prefeitura Municipal de Maringá.

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Figura 07- Mapa de fragmentação do levantamento. Em cinza escuro está a Avenida Paraná, em preto a Avenida Brasil e em cinza claro a Avenida São Paulo. Praça Raposo

Tavares (A), e Praça Napoleão Moreira da Silva (B).

Fonte: Google Maps, adaptado pela autora, 2017.

Além da avaliação feita com o auxílio do croqui onde cada cor indica uma década foi realizado um levantamento fotográfico das edificações mais significativas. Após a pesquisa de campo, os dados coletados foram organizados em croquis por décadas, e algumas imagens posicionadas lado a lado.

Assim, no trecho delimitado pelas Avenidas Paraná e São Paulo da cidade de Maringá-PR, adotou-se a pesquisa exploratória como metodologia utilizada para a análise proposta.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após conhecimento do histórico da cidade e entendido alguns conceitos, avançamos para os resultados obtidos com a análise cronológica no trecho da Avenida Brasil. Representada através de croquis, gráficos e imagens.

Iniciamos com o croqui geral do percurso (ver Figura 08), abordando o ano de construção por décadas. No total são 88 lotes no trecho de estudo. A maior parte das construções é de 1970, contatando 50 lotes nessa época, onde se instalaram os primeiros edifícios comerciais da cidade. Posteriormente, na década de 1980, 27 lotes passam a serem ocupados, já na década de 1990 apenas 06 lotes edificados, e na década de 2000 somente 05 lotes.

LADO 1 LADO 2

LADO 3 LADO 4

A

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Figura 08- Croqui do percurso por décadas representado pelas hachuras.

LEGENDA

A – Praça Raposo Tavares B – Praça Napoleão Moreira da Silva

Fonte: Acervo da autora, 2017.

Gráfico 01- Construções por décadas

LEGENDA

Fonte: Acervo autora, 2017.

Após a síntese das edificações construídas, a figura 09 ilustra as edificações mais significativas e de destaque no trecho de estudo. Estas edificações foram assim denominadas, pois conforme os projetos originais e as fotos antigas, comparadas as fotos atuais, as características “arquitetônicas” se mantem até hoje, apesar de alguns anúncios nas fachadas.

LADO 1 LADO 3 LADO 2 LADO 4 AVENIDA BRASIL A VE NID A PA RAN Á A VE N IDA SÃ O P AULO R . V E R. B AS ÍLIO S AUTCHUK A V. DUQ UE DE CAX IAS A V. GE TÚLIO VA RGAS A V. HER VA L A V. P IR ATININGA

DÉCADA DE 1970 DÉCADA DE 1980 DÉCADA DE 1990 DÉCADA DE 2000

30,68% 6,82%

5,68%

56,82%

DÉCADA DE 1970 DÉCADA DE 1980 DÉCADA DE 1990 DÉCADA DE 2000 A

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Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 0 Q11 Q12 Q13

Figura 09 – Croqui das edificações mais significativas e de destaque no trecho estudo

LEGENDA

A – Praça Raposo Tavares B – Praça Napoleão Moreira da Silva 01 Restaurante Caseiro II e São Camilo 09 Lojas Karina

02 Lanches Arco Iris 10 Lojas Karina 03 Pernambucanas 11 Relojoaria Omega 04 Banco Santander 12 Banco Santander 05 Centro Comercial 13 Banco Itaú 06 Casas Bahia 14 Banco Bradesco 07 Loja A Brasileira 15 Farmácia São Paulo 08 Loja Genko 16 Antiga For Boys

Fonte: Acervo da Autora, 2017.

Observa-se que, no total de 16 edificações significativas e de destaque, 08 (oito) se concentram na década de 1970. Na década de 1980, não há nenhuma e, na década de 1990, são 07 (sete). Por fim, no ano de 2000, apenas 01 (uma).

Figura 10 - Croqui do lado A do trecho de estudo. Praça Raposo Tavares (A)

LEGENDA

A - Praça Raposo Tavares Fonte: Acervo da Autora, 2017.

LADO A 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 LADO B LADO C LADO D

DÉCADA DE 1970 DÉCADA DE 1980 DÉCADA DE 1990 DÉCADA DE 2000

LADO A 01 02 03 04 05 DÉCADA DE 1970 DÉCADA DE 1990 A A B

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Figura 11- Edificações significativas e de destaque do croqui do lado A.

LEGENDA

01 Restaurante Caseiro II e São Camilo

02 Lanches Arco Iris 03 Pernambucanas 04 Banco Santander 05 Centro Comercial

Fonte: Acervo da Autora, 2017.

Figura 12- Croqui do Lado B do trecho de estudo.

LEGENDA

Fonte: Acervo da Autora, 2017.

06 07 08 LADO B DÉCADA DE 1970 DÉCADA DE 1990 01 02 03 04 05 -

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Figura 13- Edificações significativas e de destaque do croqui do lado B.

LEGENDA

06 Casas Bahia 07 Loja A Brasileira 08 Loja Genko

Fonte: Acervo da Autora, 2017.

Figura 14- Croqui do Lado C do trecho de estudo

LEGENDA

B - Praça Napoleão Moreira da Silva Fonte: Acervo da Autora, 2017.

09 10 11 12 13 14 LADO C DÉCADA DE 1970 DÉCADA DE 1990 06 - 08 07 - B

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Figura 15- Edificações significativas e de destaque do croqui do lado C LEGENDA 09 Lojas Karina 10 Lojas Karina 11 Relojoaria Omega 12 Banco Santander 13 Banco Itaú 14 Banco Bradesco

Fonte: Acervo da Autora, 2017.

É possível identificar anúncios nas edificações de número 01 (Supermercado São Camilo), 02 (Padaria Arco Iris), 03 (Pernambucanas), 06 (Casas Bahia), 07 (Brasileira), 10 (Karina) e 15 (Farmácias São Paulo), e como isso há certa descaracterização da arquitetura original.

Figura 16- Croqui do Lado D do trecho de estudo.

LEGENDA

Fonte: Acervo da Autora, 2017.

15 16 LADO D DÉCADA DE 1970 DÉCADA DE 2000 13 - 14 - 10 - 11 - 09 - 12

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Figura 17- Edificações significativas e de destaque do croqui do lado D

LEGENDA

15 Farmácia São Paulo 16 Antiga For Boys

Fonte: Acervo da Autora, 2017.

CONCLUSÃO

Ao longo da pesquisa, foram encontrados os valores do ano de alvará, habite-se e ano de construção, porém, foi feita a opção pelo ano de construção, pois constava com todas as informações completas, com base nestas informações obtidas foi possível construir os croquis de construção, posteriormente foram gerados croquis e gráficos.

Com os resultados obtidos nessa pesquisa, podemos perceber que a Avenida Brasil teve suas construções principalmente em 1970, e foi expandindo ao longo das décadas, com a fundação dos estabelecimentos comerciais, como: lojas, bancos, relojoarias, farmácias. Dessa forma, gerando uma movimentação financeira para a cidade.

É possível identificar ainda:

a) Na quadra 01 das 09 construções, 02 edificações são consideradas significativas e de destaque no trecho estudo, e são da década de 1970; b) Na quadra 02 das 09 construções, 01 edificação é considerada significativa e de destaque no trecho estudo, e é da década de 1970; c) Na quadra 03 das 05 construções, 02 edificações são consideradas significativas e de destaque no trecho estudo, e 01 é da década de 1970, a outra de década de 1990;

d) Na quadra 04 é a Praça Raposo Tavares;

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e) Na quadra 05 não possui nenhuma edificação significativa e de destaque no trecho estudo;

f) Na quadra 06 das 08 construções, 01 edificação é considerada significativa e de destaque no trecho estudo, e 01 é da década de 1970; g) Na quadra 07 das 08 construções, 02 edificações são consideradas significativas e de destaque no trecho estudo, e são da década de 1990; h) Na quadra 08 das 09 construções, 02 edificações são consideradas significativas e de destaque no trecho estudo, e são 02 da década de 1990, e 01 da década de 1970;

i) Na quadra 09 é a Praça Napoleão Moreira da Silva;

j) Na quadra 10 das 07 construções, 02 edificações são consideradas significativas e de destaque no trecho estudo, e são 02 da década de 1990, e 01 da década de 1970;

k) Na quadra 11 das 09 construções, 01 edificação é considerada significativa e de destaque no trecho estudo, e 01 é da década de 1970; l) Na quadra 12 não possui nenhuma edificação significativa e de destaque no trecho estudo;

m) Na quadra 13 das 09 construções, 01 edificação é considerada significativa e de destaque no trecho estudo, e 01 é da década de 2000; Logo, das 13 quadras, 02 apenas não possuem construções que são as Praças, outras 02 não foram identificadas edificações significativas ou de destaque no trecho de estudo. Assim, dos 86 lotes edificados de todo o trecho, 16 se classificam como significativos e de destaque. Portanto, o croqui cronológico a partir dos anos de construção foi possível observar a concentração das edificações e identificar as significativas e de destaque que eram o objetivo do trabalho. As imagens atuais ilustram estas informações.

Portanto, partindo da ideia da morfologia urbana, e observando um de seus elementos que foi a fachada, e aplicando a adaptação do método do Conzen foi possível estabelecer que a via apresenta cronologia na construção das edificações, concentrando certos períodos próximos a Avenida Paraná e Avenida São Paulo. Assim a arquitetura conta a história da cidade, assim como o traçado de Jorge Macedo Vieira conta do traçado da cidade e suas influências.

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REFERÊNCIAS

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Mandaguari: problemas e potencialidades. Maringá. 2010. 112f. Dissertação

(Mestrado em Engenharia Urbana). Departamento de Engenharia Civil. Universidade Estadual de Maringá. 2010. Disponível em <

http://www.livrosgratis.com.br/download_livro_82112/a_multifuncionalidade_da_aven ida_amazonas_de_mandaguari-_problemas_e_potencialidades> Acesso em:

Acesso em 20 de Julho de 2017.

CORDOVIL, F. C. S. A aventura planejada: engenharia e urbanismo na

construção de Maringá – PR 1947 a 1982. São Carlos: 2010. Tese (doutorado).

Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, 2010.

Disponível em <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-25042011-103049/pt-br.php>. Acesso em 25 de Abril de 2017.

LAMAS, J. M. R. G. Morfologia urbana e desenho da cidade. 3 ed. [S.l]: Fundação Calouste Gulbenkain e Fundação para a Ciência e tecnologia, 2004.

MENEGUETTI, K. S. De cidade-jardim a cidade sustentável: Potencialidades

para uma estrutura ecológica urbana em Maringá – PR. São Paulo: 2007. Tese

(doutorado – Área de concentração: Paisagem e ambiente) – Universidade de são Paulo. 2007. Disponível <

www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde.../KarinSchwabeMeneguettiTese.p df>. Acesso em: 20 de Julho de 2017.

MENEGUETTI, K. S; REGO, R. L; BELOTO, G. E. Maringá – A paisagem urbana e

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- São Paulo - p. 29 - 50 – 2009. Disponível <

https://www.revistas.usp.br/paam/article/view/77344/0>. Acesso em: 22 de Julho de 2017.

NUNES, L. A. Para além do plano de Jorge de Macedo Vieira: a expansão de

Maringá de 1945 a 1963. São Carlos: 2016. Tese (Doutorado). Instituto de

Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo. 2016. Disponível < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102131/tde-30062016-113515/pt-br.php>. Acesso em: 25 de Julho de 2017

REGO, R. L; MENEGUETTI, K. S. A respeito de morfologia urbana. Tópicos

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123-127, 2011. Disponível em

<http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciTechnol/article/viewFile/6196/6196>. Acesso: 20 de Julho de 2017.

REGO, R. L. et al. Reconstruindo a forma urbana: uma análise do desenho das

principais cidades da Companhia de Terras Norte do Paraná. In: Revista Acta

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do norte do Paraná. Londrina: Humanidades, 2009.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARINGÁ. Histórico do Município.

Disponível em <http://www2.maringa.pr.gov.br/site/>. Acesso em: 20 de Julho de 2017.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades.. Panorama

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Disponível em <https://cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/pr/maringa/panorama>. Acesso em: 20 de Julho de 2017.

Disponível em < http://www.maringahistorica.com.br/2011/09/>. Acesso em: 03 Agosto de 2017.

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