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MOCcriadois gruposde comorbidades

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Academic year: 2021

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ANO XVI - Nº 4.134

MONTES CLAROS, SEXTA-FEIRA, 7 DE MAIO DE 2021

Vitrine para o mel

Atlético entra

em campo em

busca do début

Galo enfrenta o Tombense amanhã, no Mineirão, no jogo de volta da semifinal do Estadual. Vantagem praticamente coloca o time alvinegro na decisão do campeonato, pela 15ª vez seguida, e em busca de re-corde de títulos.PÁGINA 9

Ellen Carine vive, pela primeira vez, a emoção de poder comemorar a data. A filha Isabella Victó-ria, de pouco mais de um mês, é filha biológica dela com Rodrigo Bryan, ambos transexuais. Além da realização do sonho, chegada da peque-nina é sinal de completude e de vitória do casal contra o preconceito.PÁGINA 5

Minas apresenta o produto mineiro a im-portadores de 24 paí-ses do Centro e Leste Europeu. No encontro virtual realizado on-tem, foi mostrada afor-ça da apicultura no Es-tado, que reúne 7,9 mil produtores e tem volu-me produzido de 6 mil toneladas por ano. Ex-pectativa é abrir no-vos mercados para o setor, que gera 42 mil empregos diretos e in-diretos e possui quali-dade certificada. Nor-te de Minas se destaca com o mel de aroeira.

PÁGINA 10

Dia das Mães

com amor e

conscientização

Motivo é a falta de vacinas contra a Covid suficientes. PrimeiroreceberãoadosepessoascomsíndromedeDo- wn,doençarenalcrônica,gestantesepuérperascompro-blemas de saúde, portadores de comorbidades de 55 a 59

anosequemestánessamesmafaixaetária,temdeficiên-ciapermanenteeécadastradonoBenefíciodePrestação Continuada. Imunização delas depende de nova remes- sadevacinas.Proteçãodosegundogrupo,quereúnemo-radores com diabetes, fibrose cística e HIV, entre outras condições,seguesemprevisãoparaacontecer.PÁGINA 3

MOC cria dois

grupos de

comorbidades

COLUNA ESPLANADA -Leandro Mazzini

.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. página 2

PRETO NO BRANCO -Aldeci Xavier

.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. página 3

SOCIAL -Ruth Jabbur

.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. página 6

PILAR LITERÁRIO -Terezinha Campos

.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. página 7 u COLUNAS PÁGINA 8

ELLEN - “Posso gritar para o mundo que sou feliz, sou completa, sou mãe!”

NOVO GRUPO - Pacientes devem levar atestado médico comprovando a condição de saúde

GOSTOSO E SAUDÁVEL - O mel de aroeira apresenta propriedades medicinais

que virou mania durante a pandemia

LAÍS TRINDADE FOTOGRAFIAS/DIVULGAÇÃO

FÁBIO MARCHETTO/DIVULGAÇÃO

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BOLSOCASTRO

Vem aí a chapa BolsoCastro 2022. O presi-dente Jair Bolsonaro conversou no Rio com o governador Cláudio Castro. Quer injetar bilhões de reais em programas federais no Estado, o terceiro maior colégio eleitoral do Brasil.

URNA FLUMINENSE

Bolsonaro repete o que o então presidente Lula fez com Sérgio Cabral. Mas sem roubalheira. A conferir. Lula e Cabral não eram amigos. O ex-governador apoiara Geraldo Alckmin no 1º tur-no contra o petista. Lula e Cabral seriam alia-dos depois.

PFIZER NO RIO

O município do Rio de Janeiro começou a aplicar a vacina da americana Pfizer. No Catete, o atendimen-to foi de primeiro mundo, contam moradores. POR GARANTIA

Mas há carioca de olho na 2ª dose, em tempos de escassez. Contato da Coluna vai impetrar ação na Justiça para voltar após 21 dias, conforme o procedi-mento da Pfizer.

QG EM BRASÍLIA

Uma reunião na noite de terça-feira num apartamento na Quadra 309 Sul selou em Bra-sília o pré-lançamento de Lula da Silva na disputa presidencial. Foi na residência do se-nador Paulo Rocha (PT-PA). A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, foi a anfitriã tam-bém. Estrela da noite, Lula da Silva foi ovacio-nado em brindes.

PAUTA

O movimento de vans com assessores, parlamenta-res e carros oficiais foi grande. Na conversa que va-rou a noite, também falaram dos rumos que a CPI da Covid-19 pode tomar, e da importância do Auxílio Emergencial na pandemia.

RUIM DE MATEMÁTICA

Abraham Weintraub não é só ruim na ortogra-fia. Em entrevista a um canal de TV, o ex-minis-tro da Educação errou os dados sobre a TV Esco-la, ao citar um corte de R$ 550 milhões que fez na emissora. Na verdade, esse é o custo anual da TV Brasil. O antigo conselho de administração da TV Escola aprovou a renovação do contrato de cinco anos por R$ 350 milhões; ou seja, R$ 70 milhões/ano.

TÃO PERTO

A decisão final do valor do contrato era do pró-prio Weintraub. Este conselho era autônomo e integrado por 40% de representantes do gover-no, três deles escolhidos pelo ministro. Dois eram os seus principais assessores, Victor Met-ta e Sérgio Cabral SanMet-tana – este advogava en-quanto trabalhava no MEC para grandes gru-pos de educação.

TROCO ELEGANTE

O ministro do STF Alexandre de Moraes não só pror-rogou o inquérito das fake news na Corte como de-terminou que o TSE investigue as prestações de con-tas do Diretório Nacional do PTB dos últimos cinco anos. É um cerco discreto ao mandachuva da legen-da, Roberto Jefferson, que há meses faz ataques aber-tos aos ministros da Corte.

GIROFLEX LIGADO

Entre gabinetes do Judiciário e portas do PTB, o reca-do velareca-do, em forma de investigação oficial, foi cla-ro: Moraes quer saber se Jefferson foi beneficiado pessoalmente por verbas partidárias, que são oriun-das de dinheiro público.

ESPERTEZA

Pelo menos seis pessoas até agora surgiram, da noi-te para o dia, como possíveis ganhadores do prêmio da Mega da Virada que não foi resgatado. Mas o MPF recusou a ação de todos eles contra a Caixa. E já prescreveu o prazo regimental de saque.

COLUNA ESPLANADA

Opinião

Sem dúvidas a quebra de patentes das vacinas é as-sunto polêmico e demanda um amplo debate, já que existem fortes argumentos tanto para quem é favorá-velquantoparaquemécontra. Otema,quetemdomi-nadonão só o trendingtopics no Twitter, mas invadiu todos os meios de comunicação, mostra que embora viável, a quebra de patentes ainda demorará longo tempo para acontecer.

O posicionamento dos Estados Unidos a favor da perda de exclusividade das farmacêuticas na produ-ção de vacinas movimentou o tabuleiro de xadrez es-sa semana. No entanto, é preciso levar em conta que as empresas detentoras das patentes investiram mui-todinheiro para que as vacinas fossem uma realidade eelasconseguiramissoemumcurtoespaçodetempo. Em função disso, elas vão brigar usando todos os recursos que conseguirem

contra a quebra de paten-tes. Se a quebra acontecer, certamente vai provocar mudanças no mercado, não apenas na produção das vacinas contra a Co- vid,masparaasnovasvaci-nas. As empresas que deci-direm investir na produ-ção de novos medicamen-tos vão se cercar de regras muito mais rígidas.

No entanto, se a quebra for efetivada, contrariando interesses das gigantes farmacêuticas, como muitos países solicitaram à Organização Mundial do Comér-cio(OMC), a humanidade ganhamunição amais para lutarcontra a Covid. Afinal, atualmente, um dos gran-des obstáculos para que a vacinação em âmbito mun-dial seja mais rápida é a produção de vacinas.

Se for permitido a um número maior de labora-tórios a produção, teremos muito mais vacinas disponíveis no mercado e, com isso, a imuniza-ção da populaimuniza-ção se dará em ritmo mais acelera-do. Ainda que a maioria dos países não disponha da tecnologia necessária para a fabricação dos imunizantes, vão conseguir adquirir com mais facilidade e com melhores preços.

Mesmo a questão da matéria podendo se apre-sentar como novo obstáculo, o debate sobre a quebra de patentes e a possibilidade da quebra acontecer de fato já traz uma nova lufada de espe-rança para a humanidade. E assim, alimentados de esperança vamos vivendo.

EDITORIAL

Se a quebra

acontecer,

certamente

vai provocar

mudanças

no mercado

reportagem@colunaesplanada.com.br LEANDRO MAZZINI

Bola murcha

Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste

A pouco mais de dois meses da abertura da Olimpíada de Tóquio, o governo do Brasil não se aqueceu ainda para entrar nos jogos, a exemplo de outras edições. A Secretaria de Esporte do Ministério da Cidadania não definiu a comitiva que vai representar o governo no Japão, nem se o presidente Jair Bolsonaro vai ou se será um ministro. Sequer terá estrutura para receber autoridades e parceiros na capital japonesa. O cenário contrasta com a relevância do assunto para outros países que sempre trataram os jogos como vitrine para mostrar a hegemonia no esporte como incentivo ao patriotismo.

Quebra de

patente

DE MINAS

O NORTE

EXPEDIENTE

O JORNAL QUE ESCREVE O QUE VOCÊ GOSTARIA DE DIZER

www.onorte.net Uma publicação da Indyugraf CNPJ 41.833.591/0001-65 Gerente Administrativa: Daniela Mello daniela.mello@funorte.edu.br Editora: Janaina Fonseca Coordenação de redação: Adriana Queiroz (38) 98428-9079 Departamento Comercial: Rodrigo Cheiricatti (31) 3236-8001 (31) 98884-6999 (38) 3221-7215 comercial@onorte.net Relacionamento com o assinante: (31) 3236-8033

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Fale com a redação: jornalismo@onorte.net Telefone: (38) 3221-7215 Endereço:

Rua Justino Câmara, 03 - Centro Montes Claros/MG - f/jornalonorte

(3)

PRETO NO

BRANCO

Vacinação de pessoa

com comorbidade

será por etapas

Emmeioàconfusãocriadaemtornodasantecipa-ções de feriados por parte da Prefeitura de Montes Claros, o certo é que a população já não sabe mais como anda o calendário nas datas comemorativas. Segundo o presidente da CDL, Ernandes Batata, foi necessárioumacordoentreasentidadesquerepre-sentam o comércio e a de trabalhadores para que nestefinaldesemanaaslojaspossamfuncionarpa- raatenderapopulação.Équenodomingosecome- mora,emtodoopaís,oDiadasMães.Ficouestabele-cidoqueocomérciofuncionaránestesábadoatéas 18he,nodomingo,atéomeio-dia.Ostrabalhadores que forem escalados terão direito a uma folga du-rante a semana.

Ex-prefeitos candidatos

A todo instante estamos assistindo ex-prefeitos anunciarem a pretensão de enfrentar as urnas no próximo ano. O mais interessante é que a maioria sonhaembuscarumavaganaAssembleiaLegislati-va. Nomes para concorrer a uma vaga na Câmara Federaltêmsidoaprincipaldificuldade.Umdosno-mes que chama a atenção é do ex-prefeito de São Francisco Luizinho Neto (PSD), que tem garantido que é candidato a deputado estadual. Vale lembrar queelefazpartedogrupododeputadofederalPau-lo Guedes (PT), que até prove ao contrário, busca o mesmo espaço, apesar de jurar que busca a reelei-ção para federal.

Federal ou estadual

Entre os ex-prefeitos que entraram na fila pa-ra disputar uma vaga no parlamento no próxi-mo ano está o ex-prefeito de Matias Cardoso Edmárcio Moura (Avante) que, a princípio, tem a intenção de sair como candidato a deputado federal. Um dos problemas que vem enfrentan-do é o fato de parte da sua base já ter firmaenfrentan-do compromisso com candidato a federal.

Barragem da Copasa

Tenho recebido vários pedidos de informação da situação de momento da Barragem de Juramento, responsável pelo abastecimento de parte das resi-dências em Montes Claros. A informação é a de que hoje está em 40% de sua capacidade, o que é sufi-cienteparaatenderademandadesteano.Quantoà chuvaparaospróximosmeses,aprevisãoéadeque aconteça, mas em pouca quantidade mensal.

Cloroquina

AlheioaosinteressespolíticosquecercamaCPIdo Senado,queapurapossíveis falhasouirregularida- desquepossamterocorridonoenfrentamentoàCo-vid-19, o que nos deixa triste é que a referida comis- sãoperdeutotalmenteoseuobjetivo.Comadificul-dadeemencontraralgodegravequecomprometao mandatodopresidentedaRepública,oassuntoprin-cipal passou a ser o uso, ou não, da Cloroquina. A preocupaçãopassa a ser agora coma credibilidade daquela Casa. Infelizmente, nossos poderes estão apodrecendo e somente seus integrantes é que não estão conseguindo perceber. Não será novidade se na próxima semana o assunto for a Ivermectina.

Dia das Mães

Montes Claros não tem vacina suficiente para

imunizar todos portadores de doenças crônicas

u

Márcia Vieira

Repórter

Montes Claros aguar-da a chegaaguar-da de mais doses da vacina contra a Covid-19 para iniciar a imunização de pes-soascom comorbidade. Além de ainda não ha-ver uma data marcada paraatender essepúbli-co, ele teve que ser divi-didoemgrupos emfun-ção da quantidade de vacinas disponíveis. Decreto municipal nº 4.211, publicado na noite de quarta-feira, estabelece a amplia-ção do público a ser imunizado, mas sem abarcar todas as doen-ças crônicas em um primeiro momento.

De acordo com a se-cretária Municipal de Saúde, Dulce Pimenta, em entrevista ao canal deTVlocal,nãohávaci-nas suficientes para a cobertura de todo o pú-blico com comorbida- des.Porisso,houveane-cessidade de dividir as enfermidades em gru-pos e alguns tigru-pos com limitação de idade.

No primeiro momen-to, receberão a vacina pessoas com síndro-me de Down, doença renal crônica, gestan-tes e puérperas com co-morbidades, pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos e pessoas com deficiência per-manente cadastradas no Benefício de Presta-ção Continuada (BPC) de 55 a 59 anos.

Para serem vacina-dos, os pacientes de-vem levar, além de do- cumentopessoalecom-provante de residência, atestado médico com-provando a condição de saúde. A exceção do atestado é apenas para os pacientes com

Sín-drome de Down e do BPC. Em outra etapa, serão imunizadas pessoas com demais comorbidades, com deficiência perma-nente cadastradas no Pro-grama de Benefício (BPC), gestantes e puérperas in-dependentemente de con-dições pré-existentes.Nes- sesegundogrupo,estãoin-cluídas faixas etárias de 50 a 54 anos, 45 a 49 anos, 40 a 44 anos, 30 a 39 anos e 18 a 29 anos.

As outras condições que dão direito à vacina – e que entram na segunda etapa – são diabetes tipo melitus, sem critério de idade; pneumopatias crô-nicas graves, incluindo doença pulmonar obstru-tiva crônica, fibrose císti-ca, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displa-sia bronco-pulmonar e as-ma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por

cri-se asmática); doenças car-diovasculares em especifi-cidades diversas; próteses valvaresedispositivoscar- díacosimplantados;doen-ça cerebrovascular; aci-dente vascular cerebral isquêmico ou hemorrági-co;ataque isquêmicotran-sitório; demência vascu-lar; pessoas vivendo com HIV e CD4; pacientes oncológicos que realiza-ram tratamento quimio-terápico ou radioquimio-terápico nos últimos seis meses; neoplasias hematológi-cas; anemia falciforme; obesidade mórbida com índice de massa corpórea (IMC) igual ou maior que 40; indivíduos com algu-ma deficiência intelectual permanente que limite as atividades habituais. PRIORIDADE

“Os pacientes devem r e c e b e r a v a c i n a . A doença renal crônica é

um fator de risco e os pa-cientes devem ter priori-dade. Quanto aos efei-tos do imunizante, eles correm os mesmos ris-cos que qualquer outra pessoa”, diz a médica ne-frologista Tatiana Viei-ra Carneiro.

O técnico em Seguran-ça do Trabalho Valdel-son Ribeiro dos Santos es-tá afastado das ativida-des para se submeter às sessões de hemodiálise. Recém-formado em Me-dicina Veterinária pela Funorte, aguarda um transplante de rim, mas transplantado ou não, diz que pretende voltar logo ao trabalho e a vaci-na trouxe uma esperança. “Fiqueimuitofelizemre- ceberessanotícia.Éimpor-tante para todos nós que fazemos tratamento. A pandemia mudou a mi- nharotinaenãosaiodeca-sa para não ficar exposto aovírus. Só saio para fazer a diálise. Vou me vacinar sim”, afirma.

Já a artesã Roberta Fia-lho, de 28 anos, está con-templada no segundo grupo prioritário. Porta-d o r a Porta-d a Porta-d o e n ç a Porta-d e Chron, há um ano ela es-tá entre a casa e o ateliê e interrompeu qualquer outra atividade por cau-sa da doença autoimu-ne. Apesar do sucesso do negócio, quer voltar a viver sem medo.

“Eu perdi tios, primo, amigosecolegasparaaCo-vid. Estou esperançosa com uma vacina que já existe. Espero que o gover-no colabore”, diz Roberta, que aguarda ansiosamen-te pela sua vez.

Enquanto não chega a data das pessoas com co-morbidades receberem a proteção, Montes Claros continua com a vacinação de idosos, que no momen-toestá abertapara aqueles

com 60 anos ou mais. Jornalista, articulista, analista político e empresarial PRIORIDADE - Fazendo sessões de hemodiálise,

Valdelson está ansioso para tomar a vacina

Aldeci Xavier aldecixavier@gmail.com

(4)

Norte regride e volta

para a ‘Onda Vermelha’

Fase mais restritiva começa a valer a partir deste sábado, apenas uma

semana após a região avançar para a “Onda Amarela”

Minas do Norte

u

APOSTA NA VACINA - Mais 56.810 doses contra a Covid chegaram à região ontem e começam a ser distribuídas aos municípios hoje Da Redação*

Durou apenas uma semana a manutenção do Norte de Minas na “Onda Amarela” do programa Minas Cons-ciente, do governo do Estado. Após avançar para a faixa mais flexí-vel em 29 de abril, de-p o i s d e a de-p r e s e n t a r bonsresultados no con-trole da pandemia, a re-gião regride para a “On-da Vermelha”, que é mais restritiva. As no-vas regras começam a valer neste sábado (8).

Com isso, 11 das 14 macrorregiões minei-ras seguem na fase ver-melha, etapa que per-mite o funcionamento de todas as atividades e c o n ô m i c a s , d e s d e que cumpram regras como maior distancia-mento e limitação má-xima de pessoas. As re-g i õ e s T r i â n re-g u l o d o Norte, Vale do Aço e Je-quitinhonha seguem na “Onda Amarela”.

A decisão foi tomada nesta quinta-feira (6) pe-lo Comitê Extraordiná-rio Covid-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar a situação da pandemia no Estado. A incidência da Co-vid-19 no Estado teve aumento de 11% nos úl- timossetedias.Jáaposi-tividade, ou seja, o per-centual de pessoas com sintomas que testam positivo para Covid-19,

se manteve em 39%, mes-mo índice da semana pas-sada,indicando estabilida-de da doença.

A pressão por leitos no Estado, por sua vez, dimi-nuiu, passando de 179 pes-soas na fila de espera, na última semana, para 157 nesta semana.

As cidades com menos de 30 mil habitantes apre-sentaram queda na inci-dência da Covid-19 pela terceira semana seguida. Agora, são 87 municípios com incidência abaixo de 50casos para 100 mil habi-tantes, podendo progredir automaticamente de on-da, independentemente da situação da região em que se encontram. MONTES CLAROS Em Montes Claros, os

números estão em desa-celeração há vários dias. Ontem, o município re-gistrava 32.693 casos con-firmados de Covid-19 – mais 81 novos casos em 24 horas – e 782 mortes, sendo quatro no mesmo período.

A ocupação de leitos clí-nicos e de UTI pelo SUS em Montes Claros estava na faixa verde - 75% e 68%, respectivamente -, consi-derada aceitável.

VACINAÇÃO

O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Bac-cheretti, ressaltou a efetivi-dade da vacina nos grupos que já receberam a segun-da dose do imunizante, umavezqueosóbitosconti- nuamemquedaempacien-tes acima de 70 anos.

“Esperamos que estes re-sultados também se refli- tamnogrupodepessoasen-tre 60 e 70 anos a partir da aplicação da segunda dose da vacina que acontece nos próximos dias. Atualmen-te, o nosso maior ponto de atençãoéemrelaçãoaonú-mero de casos e óbitos que continuamcommaiorinci-dência nesta faixa de ida-de”, alertou o secretário.

Baccheretti ainda refor-çou sobre a necessidade da manutenção de todos os cuidados para evitar a pro-pagação da doença, como uso de máscara, distancia-mento e higienização das mãos. “O vírus ainda está circulando de forma inten-sa no nosso Estado. Todos precisam se proteger e pro-teger o outro”, afirmou.

*Com Agência Minas

Mais doses de vacina contra a Covid-19

chegaram ao Norte de Minas nesta quinta-feira e começam a ser distribuídas aos 86 municípios que integram a região hoje. São 56.810 doses – a maior remessa já enviada ao semiárido mineiro. As vacinas da AstraZeneca serão usadas para iniciar a imunização de 23.551 pessoas que possuem comorbidades, como diabetes, arritmia cardíaca, doença renal crônica, obesidade mórbida, síndrome de Down, dentre outras; 12.106 para pessoas que possuem deficiência permanente severa e 3.512 gestantes e puérperas. Com as vacinas da AstraZeneca os municípios também deverão aplicar a primeira dose em mais 21,6% das pessoas da faixa etária de 60 a 64 anos e em 7,4% dos profissionais das forças de segurança e das Forças Armadas.

Já as vacinas da CoronaVac serão utilizadas para a conclusão do esquema vacinal em 6% dos profissionais das forças de segurança,

salvamento e das Forças Armadas e em 3% dos trabalhadores da saúde.

PEDRO RICARDO/SRS MONTES CLAROS

(5)

Da Redação

Esse Dia das Mães se-rá muito especial para Ellen Carine e Rodrigo Bryan. Aos 25 anos, ela vai comemorar a data com a filha, Isabella Victória, de pouco mais de um mês, no co-lo. Para Rodrigo, a sen-sação também é de muita realização. A fi-lha do casal trans nas-ceu no mês passado, em Montes Claros, após os nove meses de gestação levados por Rodrigo.

Foi ele quem deu à luz Isabella, no dia 6 de abril, no Hospital U n i v e r s i t á r i o C l e -mente de Faria (HU). Foi o primeiro nasci-mento de um filho biológico de um casal transexual no Norte de Minas.

O NORTE conver-sou com Ellen e Rodri-go para saber como está a vida com a no-va rotina e sobre a emoção de celebra-rem o Dia das Mães com a pequena Isa-bella em casa.

Qual a emoção de co-memorar o primeiro Dia das Mães?

Ellen: É uma alegria imensa poder realizar esse sonho. Sonho esse que veio recheado de sensações boas. Um misto de alegria, amor e felicidades! Hoje pos-so gritar para o mundo que sou feliz, sou com-pleta, sou MÃE!

Quaisestãosendoosde-safios da maternidade?

Ellen: O grande desa-fio da nossa maternida-de é a conscienti-zação da sociedade. Por mais que o pai tenha parido, a mãe sou eu, Ellen. Ago-ra, dentro de casa, não temos nenhum desafio, porque é um sonho o que estamos vivendo. Cada noite sem dormir, horários trocados do dia pela noite e tudo o mais para a gente é motivo de alegria. Somos os pais mais felizes do mundo.

Como é o antes e pós-maternidade? O que mudou?

Ellen: A mudança entre o antes e o pós-maternida-de foi granpós-maternida-de. Nossa roti-navirouuma loucura.Ho-je, só temos tempo para nossa bebê. Tudo em casa gira em torno dela e, além de tudo, estamos miman-do muito.

Vocês pensam em ter

mais filhos?

Ellen: Queremos ter mais um filho. Sou filha única e isso me fez

desper-tar para o quanto foi ruim nãoterumirmãoenãoque-ro que minha filha sinta-se

assim.Jáestamosnastenta-tivas para este ano ainda. Qual a maior alegria em ser mãe?

Ellen: A maior alegria em ser mãe é poder acor-dar e olhar do meu lado aquele rostinho angelical que eu tanto sonhei e hoje foi realizado!

Qualmensagemvocêdei-xa para todas as mães que estão lendo essa matéria?

Ellen: Minha mensa-gem para todas as novas mamãeséqueserábemdi-fícil o período do pós-par-to até adaptar a rotina do bebê, mas será bem mais satisfatório a sensação de poder ter seu pacotinho do seu lado!

Como o pai da Isabella Victória, quala alegria de proporcionar a Ellen o primeiro Dia das Mães?

Rodrigo: A alegria de proporcionar esse sonho para minha esposa é sur- real,poismesintocomple-to em poder realizar esse sonho nosso.

Você enfrentou algum desafio na gestação?

Rodrigo: Eu tive que en-frentar as mudanças no meu corpo (modificações por causa da gestação).

Deixe uma mensagem paratodasas mãesemho-menagem ao dia delas.

Rodrigo: Desejo um fe-liz Dia das Mães e que não seja apenas um dia, mas sim todos os dias. Vocês têm que ser parabeniza-das pela coragem e garra que todas vocês têm.

É uma alegria

imensa poder

realizar esse

sonho. Sonho

recheado de

sensações boas.

Um misto de

alegria, amor e

felicidades!

Hoje posso

gritar para o

mundo que sou

feliz, sou

completa, sou

MÃE!

‘O grande desafio da nossa

maternidade é conscientização’

LAÍS TRINDADE FOTOGRAFIAS/DIVULGAÇÃO HUCF/DIVULGAÇÃO

Casal trans celebra primeiro Dia das Mães após chegada de Isabella

u

CASAL TRANS, PAIS DE ISABELLA VICTÓRIA

Ellen Carine e Rodrigo Bryan

u

(6)

João Gabriel recebe batismo

Foi celebrado neste primeiro de maio, pelo Diácono Geraldo Magelo, o batismo do fofíssimo João Gabriel com a presença de toda a família, para alegria dos pais Gabriela Silva Pires e Olivei-ra e Thiago Barbosa e OliveiOlivei-ra. A cerimônia cristã foi realizada na Igreja Priorado Nossa Senhora Aparecida e São Norberto, com a presença dos padrinhos Patrícia Machado e Samuel Andrade. Na data também foi comemorado o aniversário do pequeno, na própria residência do casal, com direito a painel do Pequeno Príncipe decorado por A Cereja do Bolo. Os doces ficaram por conta da Jabbur Sweet (Sandra Jabbur). Bolo da Doces da Carol, personalizados de Swetpaper e buffet assinado por Rita Leal. Foi grande a emoção no reencontro da família, pois os avós paternos, Ma-ria das Graças e João Carlos, que moram em BH, não vinham a MOC desde o início da pandemia. Os avós maternos Maria Eglis e Clarindo Júnior vieram de Grão Mogol, todos do grupo de risco, mas fizeram questão de estar presentes para ce-lebrar. Confiram fotos de Thiago Alves.

No momento do batismo com a madrinha e tia Patrícia

Machado No colo do padrinho Samuel Andrade

Familiares paternos Familiares maternos

João Gabriel com os pais, Gabriela Silva Pires e Oliveira, procuradora do Estado de Minas Gerais, e Thiago Barbosa e Oliveira, engenheiro ambiental

Recebendo as bênçãos dos papais e padrinhos A alegria e descontração de João Gabriel

Ruth Jabbur

colunistaruthjabbur@gmail.com

(7)

São momentos de muita emoção aqueles passados às quartas-feiras num patrocínio da Academia Juiz-forana de Letras. Sua presi-dente, Cecy Barbosa Campos, deu início ao I Curso de Literatura da referida academia pa-ra que todos que desejassem pudessem co-nhecer nomes de literatos ligados à história literária de Juiz de Fora.

Uma riqueza incontestável trazida pelos pesquisadores, que não se negam a buscar e a nos trazer as belezas escondidas nas pági-nas históricas de Juiz de Fora, deixadas por aqueles que por ali passaram ou moraram ou ali nasceram e viveram. São momentos para serem cultivados e arquivados no mais íntimo do ser como uma reminiscência, uma relíquia de valor incontestável.

Dia 21 de abril Alice Gervason falou sobre a vida e obra de Cléa Gervason Halfeld, num relato emocionante e com preciosas informa-ções. Segue abaixo o que ela explanou:

Cléa Gervason Halfeld nasceu em Juiz de Fora em 16/09/1944. Casada com o profes-sor e diretor da Bayer, Geraldo Halfeld, com quem teve quatro filhos: Alexandre, Fernando, Fátima e Maria. Durante dez anos, colaborou com a Revista “O Lince” e o semanário “O Lar Católico”.

Autora de diversos livros infantis: Paulinho e o Passarinho, O Jardineiro Misterioso e o Raiozinho de Sol, A Cadeira Voadora, O

Pom-bo Correio, O Último Canto, Os Guardas No-turnos da Fazenda, Os Lanterninhas das Es-tradas, entre outras obras de poesia, conto e crônicas: Devaneio, Eu penso..Nós Pensa-mos...Eles Pensam em co-autoria com Rosângela Rossi, Varinha Mágica, Simples-mente Versos, Pontos de Vista, Policromia das Cores e Bate Coração (Póstumo).

Cléa era poeta sensível, professora e jorna-lista, colecionadora de pensamentos. Era es-posa, mãe, avó, enfim uma mulher amiga vir-tuosa. De alma rara, estava sempre disposta a ajudar seu semelhante o tempo todo. Inte-lectual competente, conciliava pela palavra os contrários da leveza e da grandeza dos sentimentos. Assim Marisa Timponi a defi-niu. Hoje ocupa sua cadeira na AJL.

Em um de seus livros - Pontos de Vista -, Cléa assim se expressa: “Seria tão bom se tudo pudesse ser mais simples, mais huma-no. A paz entre os homens parece impossível e, no entanto, a sua fórmula está ao alcance de quem se interessar verdadeiramente. Lembro-me das minhas primeiras lições de catecismo, quando aprendi os Dez Manda-mentos. Na sua misericórdia, no seu amor tão puro, Deus ofertou aos homens a fórmu-la mifórmu-lagrosa para um mundo de paz. Se to-dos seguissem na íntegra estes mandamen-tos, a paz entre os homens não precisaria de tantos compêndios, de tantas discussões.

Lembremo-nos deste pensamento tão pro-fundo: “A paz não é uma bandeira branca. É uma alma limpa”.

Cléa compôs a letra dos hinos da Irmanda-de do Santíssimo Sacramento da Catedral Metropolitana, da Escola Saci Pererê e da Escola Maternal e Infantil Peixinho Dourado, todos em Juiz de Fora. Faleceu em 9 de maio de 1999, deixando um rico legado literário, cultural e humano, apreciado e valorizado por todos.

Parabéns a Cléa Gervason por tão indiscutí-vel e bela obra!

Parabéns a Alice Gervason pela pesquisa, que é um grande legado para as gerações futuras.

Reminiscências Juiz-foranas

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Tecnologia

Marcelo Jabulas

@mjabulas

Steve Jobs, fundador da Apple, não se tornou umadasmaioresperso-nalidades do planeta porvendercomputado-res com sistema opera-c i o n a l m e l h o r q u e aqueles que rodavam Windows. E nem mes-mo por inventar o iPod e o iPhone. Jobs era ge- nialporcriarnecessida-des embaladas pelo de-sejo de consumo.

Há 15 anos, ninguém morreria se não tivesse u m i P o d , m a s t o d o mundo queria ter um, nem que fosse para fi-car rolando a rodinha de seleção de músicas, assim como terum Ma- cBookparaexibirama-çã luminosa diante dos genéricos Dell e HP.

Hoje, um dos no-mes da invenção de necessidades é a Ama-zon. E seu Ovo Faber-gé se Echo Dot. Uma bolota de base achata-da que se tornou com-panhia em dias de iso-lamento social.

A lista de modelos é ampla, com preços que variam de R$ 230 a R$ 1,4 mil. O Echo Dot tes-tado custa R$ 285, na própria Amazon. ORA BOLAS?

E o aparelho nada maisé que um assisten-te pessoal, que roda o sistema Alexa, que fun-ciona como o Siri, da Apple, ou Google Assis-tant e Samsung Bixby. A diferença é que ele não se atrela a um tele-fone. Fica na sua mesa de ouvido atento para

quando você chamar. Durante o primeiro ano de pandemia, o au-mento do uso de assis-tentes por voz aumen-tou 47% no Brasil, segun-do pesquisa publicada pela consultoria Ilumeo. O estudo, divulgado no ú l t i m o t r i m e s t r e d e 2020, ainda revelou que dois terços dos usuários adotaram os assistentes como parte de suas roti-nas. No ano passado, as vendas globais do Echo

Dot cresceram 50% so-bre 2019, muito em fun-ção do isolamento. A BOLA

O assistente da Amazon está no mercado desde 2014. Ele chegou por aqui em novembro de 2019. O aparelho permite que o usuário pergunte sobre qualquer coisa. Conecta-do via WiFi, ele faz uma busca imediata sobre sua pergunta.

Pode ser sobre

culiná-ria, frieira no dedão, dor de barriga, quanto custa um Lamborghini, quem foioprimeirohomemapi-sar na Lua e qualquer ou-tra dúvida.

Além disso, essa bolota contacomdespertador,in-forma a hora certa, lê as principais notícias, assim como o horóscopo do dia. É possível fazer perguntas bobas, do tipo: “Alexa, vo-cê tem namorado?”, “Ale-xa, você gosta de funk?”, assim como pedir para ela

imitar o apresentador Sil-vio Santos. Segundo a fa-bricante, são mais de 1,5 mil operações atualmente e a tendência é de expan-são, já que a Alexa se atua-liza de forma remota.

Ela também é capaz de guardar o registro de pes-quisas. Na verdade, ela fi-ca o tempo todo ouvindo o que se passa no ambien-te, algo que pode ser incô-modo. Se o usuário qui-ser desativar o aparelho é só pedir para desligar,

o u p r e s s i o n a r u m d e seus quatro botões. MÚSICA E COMPRAS

Mas o Echo Dot não nas-ceu apenas para que o usuário fique perguntan-do amenidades ou bestei-ras. Ele toca música do serviço Amazon Music. Como num Spotify, há um modo gratuito que re-produz músicas de gêne-ros ou bandas de forma aleatória. Mas caso seja solicitado faixa ou álbum específico, a Alexa apare-ce para ofereapare-cer um servi-ço de assinatura.

O mesmo é válido para compras: o assistente per-mite encomendar produ-tos pela loja da Amazon. O usuário pesquisa sobre o produto, caso tenha no es-toque da Amazon, ela in-forma detalhes e valores. Daí basta dar a ordem de compra e ela coloca o item na cestinha. Depois disso, basta conferir pelo smar-tphone ou confirmar a compra, caso já tenha car-tão de crédito cadastrado. VEREDITO

O Echo Dot é aquela ge-ringonça que qualquer um pode viver sem, desde que não toque nela. Isso por-que, a partir do momento emquesecomeçaautilizar o assistente, o usuário se deixa levar pela facilidade. Afinal, ele pode pesquisar sobretudonaweb,darono-ticiário, ajudar em pesqui-sas e, claro, fazer com que você gaste seu dinheiro dentro da Amazon.

Ela ainda não é capaz de tomar decisões desuma-nas como o HAL-9000, de “2001”, ou a Mother, de “Alien”,masàsvezesassus-ta em suas respos“Alien”,masàsvezesassus-tas.

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Testamos o Amazon Echo Dot, o assistente pessoal que virou mania na pandemia

MARCELO JABULAS

FALE COM ELA -A Amazon Echo Dot é um dispositivo em forma de esfera, equipado com sistema Alexa; além de fazer pesquisas na web, tocar música e fazer compras, o dispositivo ainda gosta de fazer piadas e imitar gente famosa

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Atlético busca 15ª final seguida de Estadual e recorde de títulos no período

HEPTA – Em 2020, diante do Tombense, o Atlético conquistou seu sétimo título estadual a partir de 2007, quando iniciou sua sequência de decisões do Campeonato Mineiro

Alexandre Simões

@oalexsimoes

O Atlético encara o Tombense neste sába-do, às 16h30, no Minei-rão, no jogo de volta da semifinal do Campeo-nato Mineiro, para for-malizar a classificação à sua 15ª decisão conse-cutiva da competição, um recorde conside-rando-se os 11 esta-duais que contam com clubes que disputarão a Série A doCampeona-to Brasileiro nesta tem-porada de 2021.

Os 3 a 0 aplicados pe-lo Gape-lo na partida de idacontraoGaviãoCar-cará, no último sábado,

no Independência, dei-xam o time do técnico Cuca podendo perder por até três gols de diferença no Gigante da Pampulha, pois os atleticanos jogam a semifinal em vantagem por terem feito a melhor c a m p a n h a d a f a s e classificatória.

Nos 11 campeonatos es-taduais que contam com pelo menos um time na P r i m e i r a D i v i s ã o d o Brasileirão,depoisdoAtlé-tico, o maior número de participações em decisões nas últimas 14 tempora-das pertence ao Bahia.

O tricolor baiano deci-diu o título em seu Estado 13 vezes a partir de 2007. Ficou fora da final apenas

em 2011, quando outro Bahia, o de Feira de Sanna, conquistou a única ta-ça do interior no período superando o Vitória.

Depois, neste ranking de participação em finais, aparecem o Sport e Goiás, com 12 decisões nos cam-peonatos de Pernambuco e Goiás, respectivamente, isso a partir da temporada de 2007.

TÍTULOS

Nas 14 decisões segui-das do Módulo I já dispu-tadas pelo Atlético, nu-ma série iniciada em 2007, ele venceu sete (2007, 2010, 2012, 2013, 2015, 2017 e 2020).

Neste aspecto, o

recor-de não é atleticano, pois três clubes levantaram a taça em seus respectivos estaduais por oito vezes no período entre 2007 e 2020. Assim, o Galo terá de secar esses “concor-rentes” em 2021.

No Rio de Janeiro, o Fla-mengo foi campeão em 2007, 2008, 2009, 2011, 2014, 2017, 2019 e 2020. A g o r a , v i v e s i t u a ç ã o igual a do Atlético nas se-mifinais de 2021, pois fez 3 a 0 sobre o Volta Redon-da no jogo de iRedon-da e está praticamente garantido na final contra Fluminen-se ou Portuguesa.

No Rio Grande do Sul, o Internacional também le-vantou a taça oito vezes a

partir de 2007, com essa marca tendo a maior se-quência de títulos segui-dos entre os 11 estaduais analisados.

Entre 2011 e 2016, o Co-lorado foi hexacampeão gaúcho. Antes, tinha sido bi em 2008 e 2009. Nos últimos quatro anos, o ti-me do Beira-Rio passou em branco.

Outro clube a conse-guir oito taças, a partir de 2007, num estadual que conta com pelo menos um clube na Série A do Brasileirão de 2021, é o Fortaleza.

O tricolor cearense tem um tetracampeonato, de 2007 a 2010, e dois bi, em 2015/2016 e 2019/2020.

VALSA ALVINEGRA

VALSA ALVINEGRA

PEDRO SOUZA/ATLÉTICO

Os 3 a 0 aplicados

pelo Galo na

partida de ida

contra o Gavião

Carcará, no

último sábado, no

Independência,

deixam o time do

técnico Cuca

podendo perder

por até três gols

de diferença no

Gigante da

Pampulha

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Novos mercados

Economia

Minas apresenta mel produzido no Estado a importadores europeus

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Da Redação*

Com uma produção anual superior a 6 mil toneladas,oqueequiva-le a 12% do volume na-cional, Minas Gerais quer ampliar a partici-pação da cadeia do mel na pauta de exporta-ções do Estado. Para is-so, realizou nesta quin-ta-feira (6) uma apre-sentação do setor para importadoresde24paí-ses das regiões do Cen-tro e Leste Europeu em encontro virtual.

O objetivo do encon- tro,promovidopelasse-cretarias de Agricultu-ra, Pecuária e Abasteci-mento (Seapa) e de De-senvolvimento Econô-mico (Sede), foi estabe- lecercanaisdecomuni-cação, prospectar mer-cados e abrir novos ca-nais de comercializa-ção para os produtos da apicultura mineira.

Minas Gerais possui uma pauta diversifica-da de exportações para esse bloco de países, mas os produtos apíco-las ainda não têm ex-pressividade na comer-cialização, apesar de o

Estado possuir 7,9 mil api-cultores em atividade que gera42milempregos dire-tos e indiredire-tos.

A secretária de Agricul-tura, Ana Valentini, desta-cou o potencial da apicul-tura mineira, que vem ga-nhando espaço entre as atividades agropecuárias do Estado. Atualmente, o setor envolve quase 150 associações.

“Minas Gerais reúne as condiçõesideaispara ode-senvolvimento da

ativida-de, como o clima favorá-vel e a diversidade da fau-na e da flora, que permite a p r o d u ç ã o d e m e l e própolis de alta qualidade. Além disso, existem flora-das aqui em nosso Estado que possibilitam uma pro-dução com grande apelo comercial”, afirma.

Na avaliação do secretá-rio de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, a apicultura mi-neira é motivo de orgu-lho. “Nossos produtos

apícolas estão presentes não só em todo o Brasil, mas em diversos países domundo,que járeconhe-ceram o valor nutricional e medicinal da nossa pro-dução”, ressalta.

Além da apresentação institucional de Minas Ge-rais (dados populacionais, economia e o comércio ex-terior realizado pelo Esta-do), os participantes pude-ram conhecer as princi-pais características do se-tor apícola nacional e

mi-neiro. O subsecretário de Política e Economia Agro- pecuáriadaSeapa,JoãoRi-cardo Albanez, destacou a diversidade dos biomas (Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga),quefavorecepa-ra que a produção mineiCaatinga),quefavorecepa-ra seja 80% de mel silvestre. REGIÃO PRODUTORA O Norte de Minas é uma importante região produ-tora, principalmente do mel de aroeira, produto de características únicas,

ele-vado potencial antioxi-dante e que nunca cristali-za. O mel de aroeira é um tipo de mel da abelha Apis melliferamuitocaracterís-tico do Norte de Minas. Ele leva este nome porque as abelhas retiram os re-cursos para a produção deste mel da planta Myra-crodruon urundeuva, um tipo de aroeira, vegetação predominante em regiões de mata seca.

A apicultura é uma im-portante fonte de recur-sos financeiros para as fa- míliaslocais.Alémdavalo-rizaçãosocioeconômica, a atividade favorece a pre-servação da vegetação, quepassaasermaisvalori- zadaecuidadaparaprodu-zir o mel.

A atividade apícola está distribuídaemtodooEsta-do e as floradas específi-cas de cada local determi-nam os tipos de méis. A predominância é do mel silvestre, produzido com floresdiferentes,mastam-bém são típicos os méis das floradas do café, assa-peixe, aroeira, eucalipto, velame, candeia, capinxi-gui, cipó-uva e da periqui-teira, entre outros.

*Com Agência Minas

FORÇA - Cadeia do mel em Minas tem 7,9 mil produtores, gerando 42 mil empregos diretos e indiretos

SEBRAE/DIVULGAÇÃO

EMATER/DIVULGAÇÃO

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