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Sumário. 1. Compreensão da leitura. 2. Ensino da Escrita

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Academic year: 2021

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Sumário

1. Compreensão da leitura

Componentes da compreensão leitora

Determinantes da fluência na compreensão de textos

Condicionantes da compreensão leitora

Critérios da avaliação da leitura

2. Ensino da Escrita

Insucesso da escrita: causas

Tipos de problemas encontrados

Como melhorar a correção de textos

Grelhas de avaliação da escrita

(3)

Como formar leitores competentes?

Portugal tem vindo a acusar índices de literacia em leitura pouco

confortáveis. Os resultados dos sucessivos PISA

– Programme for

Internacional Students Assessment

– revelam que é necessário

formar leitores competentes, leitores capazes de compreender e

interpretar o texto escrito.

(4)

• Ensinar a ler é ensinar explicitamente a extrair

informação contida num texto escrito, ou seja, dar

às crianças as ferramentas de que precisam para

eficazmente abordarem os textos, compreenderem o

que está escrito e, assim, se tornarem leitores

fluentes.

(5)

Ensino da

compreensão de

textos

Durante o ensino

da decifração

Antes do ensino

da decifração

(6)

Modelo de compreensão textual

Pelo conhecimento que

o leitor tem sobre o

assunto do texto.

Pelo conhecimento

das palavras que

surgem no texto.

A leitura é

afetada

(7)

Compreensão de Textos

A eficácia da aprendizagem da leitura depende do:

Ensino eficiente

da decifração

Ensino explícito de

estratégias para a

compreensão de

textos

Contacto frequente

com boa literatura

Assenta no treino da

consciência

fonológica e na

aprendizagem da

correspondência

som/grafema

Deve visar a apropriação de

estratégias como prever,

sintetizar, clarificar e

questionar a informação

obtida

Exposição diária a

diferentes tipos de textos

e constante incentivo às

crianças para que leiam

para si próprias e para os

(8)

Consciência fonológica -Correspondência som/letra (princípio alfabético -Reconhecimento global de palavras COMPREENSÃO DA LEITURA RECONHECIMENTO AUTOMÁTICO DA PALAVRA CONHECIMENTO DA LÍNGUA Desenvolvimento linguístico -estrutura da língua -conhecimento lexical -reflexão sobre a língua

EXPERIÊNCIA INDIVIDUAL DA LEITURA CONHECIMENTO DO MUNDO Riqueza de experiências interiorizadas -elaboração verbal do vivenciado Conhecimento do tema -estratégias de abordagem do texto (auto-monitorização de compreensão)

Domínios de intervenção do ensino

(9)

Velocidade de leitura pouco satisfatória

Descodificação (in)correta

(Des)conhecimento prévio do assunto

(Não)ativação de conhecimentos

(In)capacidade de antecipação

(In)capacidade de selecionar de informação

Distinção de informação essencial e acessória

Capacidade de fazer inferências

Estabelecimento de relações causa /efeito

Boa competência lexical

Capacidade em perceber o objetivo do autor

Construção de sínteses /resumos

(10)

Compreensão

leitora

Literal

Crítica

Reorganização

da informação

Inferencial

Componentes da compreensão leitora

(11)

Critérios de avaliação da leitura

(12)

(13)

• No que se refere ao papel do professor face à aprendizagem

da leitura e da escrita, a sua ação deverá orientar-se para

três finalidades:

Conhecer o

ponto de

partida de

cada aluno

Intervir para

facilitar as

aprendizagens

Avaliar para

melhorar a

prática

pedagógica

(14)

Insucesso da escrita: causas

Dimensões individuais

Causas orgânicas

assumidas

Perturbações do

desenvolvimento

Perturbações

emocionais e

comportamentais

Variáveis ambientais

Contexto

familiar e

sociocultural

Contexto

escolar

• Cuidados parentais

• Literacia

• Expectativas

• Acesso à instrução

e material

• …

• Adequação das

práticas pedagógicas

• Formação de

professores

• Turma e colegas

• Déf. Cognitivo

• PEA

• PHDA

• PEDL

•Dislexia

(15)

Tipos de problemas encontrados

(competência ortográfica)

Dificuldades na transcrição de sons

– pode derivar de dificuldades

ao nível da segmentação, identificação e ordenação de fonemas ou da

incorreta utilização do grafema para representar o som;

Incorreções por transcrição da oralidade corrente;

Dificuldades ao nível da representação dos sons, pela presença de

uma irregularidade (por ex. viagem/viajar) ou várias possibilidades de

representação;

Dificuldades nas regras ortográficas de base morfológica;

Incorreções de acentuação gráfica;

Dificuldade na utilização correta de maiúsculas/minúsculas;

Incorreção por desrespeito da fronteira de palavra;

(16)

(17)

A Avaliação da Escrita deve incidir sobre as três competências da

escrita mas também sobre a atitude da criança perante a tarefa.

Os indicadores para avaliar a Atitude Perante a Tarefa relacionam-se

com:

✎ Recurso aos materiais de apoio disponibilizado (material

capitalizável ou materiais auxiliares de escrita);

✎ Pedido de ajuda quando precisa;

✎ Resolução de problemas sozinho;

✎ Conclusão da tarefa;

✎ Preocupação com a apresentação.

(18)

A correção

1.

O objetivo central da correção

é que o aluno compreenda as

imperfeições cometidas e que as reformule: ênfase nos processos e

não nos produtos.

Por ex: o professor corrige os rascunhos e não a versão final de um texto,

colaborando com o aluno, ajudando-o.

2.

A correção pode realizar-se de maneiras muito diversas:

- Individualmente;

- Em pares;

- Em grupos.

Sempre com companheiros variados com e sem o professor.

O professor deverá selecionar o que o aluno deve corrigir – a prioridade e

o momento de aprendizagem do aluno, isto é as suas competências e as

suas dificuldades.

(19)

10

Conselhos

para

melhorar a correção

• Corrija somente o que o aluno possa

aprender;

• Corrija enquanto o aluno tem fresco o

que escreveu, ou seja, no momento em

que escreve ou pouco depois;

• Se possível, corrija as versões

anteriores ao texto

(esquemas/rascunhos);

• Se lhe for possível, fale

individualmente com cada aluno;

• Forneça instrumentos para que o

Aluno se possa autocorrigir;

• Arranje tempo para que os alunos na

aula possam ler e comentar as suas

correções;

• Não faça todo o trabalho de

correção. Deixe algum para os seus

alunos;

• Dê instruções concretas e práticas

sobre a sua correção e não

comentários vagos;

• Não tenha pressa em corrigir

tudo. Assegure uma correção com

qualidade;

• Utilize a correção como mais um

recurso didático. Utilize técnicas de

correção variadas; adapte-as às

características de cada aluno.

(20)

Acerca da competência compositiva

Dez Regras fundamentais para o Ensino da Expressão Escrita:

1.

É um processo longo que deve ser iniciado no 1º ano, com a produção

oral de textos;

2.

Necessita de um ensino sistemático e de prática intensiva e

progressiva;

3.

Existem diferentes tipos de textos, com características e funções

específicas;

4.

A aprendizagem deve ser iniciada com produção coletiva,

posteriormente colaborativa (em grupo e/ou a pares) e só depois

individual;

5.

As fases do processo devem ser explicitamente ensinadas ao aluno

(planificação, textualização, revisão, publicação);

(21)

Acerca da competência compositiva

6.

A ação do professor deve incidir quer no produto, quer no processo

(deve-se evitar interromper o processo de textualização );

7.

Implica a ativação de conhecimentos, a decisão da integração desses

conhecimentos e sua forma de articulação, exigência da coesão e

progressão textual;

8.

Deve estar, sempre que possível, associado ao conhecimento explícito

da língua;

9.

O professor deve, tanto quanto possível, atribuir sentido à produção

textual para que a aprendizagem seja significativa para o aluno;

10.

É uma competência que nunca está automatizada, pois ao longo da

vida os desafios vão sendo cada vez maiores e mais complexos.

O Português é transversal a todas as áreas académicas, podendo qualquer

atividade servir de motivação para o trabalho nesta área – a

(22)

Grelhas de avaliação da escrita…

Avaliação Diagnóstica. Expressão Escrita. 1º ano. PNEP (adaptado)

1º ano – à entrada para a escola

2º ano – Avaliação diagnóstica

3º e 4º anos – Avaliação

(23)

BAPTISTA, A.; VIANA, F.; BARBEIRO,L. (2007). O Ensino da Escrita: Dimensões gráfica e

ortográfica. Material de trabalho no âmbito do PNEP, não editado.

• BARBEIRO, L.; PEREIRA, L. (2007). O ensino da escrita: a dimensão textual. Lisboa: ME -

DGIDC.

• GIASSON, J. (1993). A compreensão na leitura. Porto: Edições ASA

• PEREIRA, Luísa e AZEVEDO, Flora (2005) Como abordar a escrita no 1º ciclo

do ensino básico, Porto: Areal Editores

• POSLANIEC, C. (2005). Incentivar o Prazer de Ler. Edições ASA

• SILVA, E. (2008). Grelhas de Registo de Avaliação da Expressão Escrita (1º/2º/3º e 4º anos

de escolaridade). Material de trabalho no âmbito do PNEP, não editado

• SIM-SIM, I. (2007). O ensino da leitura: A compreensão de textos. Lisboa: DGIDC.

• SOLLA, Luísa e GOUVEIA, Adelina (2005): Português língua do país de acolhimento,

Portugal ACIME.

(24)

“O interesse pela leitura com que as crianças

chegam à escola é a nossa oportunidade, mas

o interesse pela leitura com que elas deixam a

escola é da nossa responsabilidade!”

(Smith, sd)

Para refletirmos…

(25)

A escrita e as TIC

- António Gaspar;

O segredo da Pedra

– Carmen Mileu e Dulce Pereira;

Leitura e Escrita: Palavras Soltas

– Sílvia Santos e Sandra Boieiro;

Textos de Referência

– Teresa Mousinho;

Compreensão de textos narrativos: O peixinho Arco-Íris

– Maria da Conceição Carneiro e Ana Rita Ventura;

A Menina do Mar

– Carina Rico, Cristina Raimundo, João Grácio e Vanda Raposo.

Atividades práticas

Referências

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