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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL

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AC 0126740-15.2011.8.19.0001-M Des. Fernando Cerqueira Chagas TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

DÉCIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0126740-15.2011.8.19.0001 APELANTE: ESTADO DO RIO DE JANEIRO APELANTE: HUMBERNITA DA SILVA GOMES APELANTE: ANDRÉ LUIZ SERIZ DE CAVALHO APELANTE: MARCELLO BRUM DA COSTA

APELANTE: OTTO WILLIAM RODRIGUES PEREIRA APELANTE: SARTA DA SILVA ANGELO

APELADO: OS MESMOS

RELATOR: Des. FERNANDO CERQUEIRA CHAGAS

APELAÇÕES CÍVEIS.

SERVIDORES PÚBLICOS DO PODER JUDICIÁRIO.

PRETENSÃO AO RECONHECIMENTO DO DIREITO AO REAJUSTE DOS VENCIMENTOS EM 24%, COM A IMEDIATA IMPLEMENTAÇÃO DOS VALORES DEVIDOS DE UMA ÚNICA VEZ E O PAGAMENTO DAS PARCELAS VENCIDAS. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL.

PRESCRIÇÃO ARGUÍDA PELO RÉU APELANTE QUE SE RECHAÇA, À LUZ DA SÚMULA 85 DO STJ.

INEXISTÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO ENTENDIMENTO CONSTANTE DA SÚMULA N° 339, DO STF, POR SE TRATAR DE SIMPLES ATUALIZAÇÃO E NÃO AUMENTO REMUNERATÓRIO.

PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA ISONOMIA. PERCENTUAL DE 24% QUE REPRESENTA

FERNANDO CERQUEIRA CHAGAS:000015382 Assinado em 05/06/2013 10:28:41

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AC 0126740-15.2011.8.19.0001-M Des. Fernando Cerqueira Chagas RESÍDUO, CALCULADO APÓS O ABATIMENTO DOS REAJUSTES CONCEDIDOS POSTERIORMENTE À CATEGORIA.

IMEDIATA IMPLEMENTAÇÃO DO REAJUSTE QUE SE IMPÕE.

RECURSOS CONHECIDOS.

DESPROVIMENTO DO PRIMEIRO E PROVIMENTO DO SEGUNDO, PARA DETERMINAR A IMPLEMENTAÇÃO DO REAJUSTE NOS VENCIMENTOS DOS AUTORES, COM O TRÂNSITO EM JULGADO DESTE ACÓRDÃO, E A CONSEQUENTE CONDENAÇÃO DO RÉU NOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 0126740-15.2011.8.19.0001, em que são Apelantes ESTADO DO RIO DE JANEIRO e ANDRÉ LUIZ SERIZ DE CARVALHO E OUTROS e Apelados OS MESMOS,

ACORDAM os Desembargadores que compõem a Décima Quinta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por unanimidade de votos, em conhecer de ambos os recursos, negando provimento ao primeiro e dando provimento ao segundo, na forma do relatório e voto do Des. Relator.

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AC 0126740-15.2011.8.19.0001-M Des. Fernando Cerqueira Chagas VOTO

A presente controvérsia refere-se à pretensão dos autores, serventuários do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, à implementação de imediato de saldo residual de 24%, diante da declaração de inconstitucionalidade do artigo 5º da Lei nº 1.206/87 pelo Órgão Especial deste Egrégio Tribunal no Mandado de Segurança nº 0003051-74.1987.8.19.0000 (1987.004.00583), além das respectivas verbas retroativas relativas ao quinquênio anterior à propositura da ação.

Monocraticamente, o pedido inicial foi julgado parcialmente procedente, para condenar o réu ao pagamento do reajuste de 24% aos autores e ao pagamento das diferenças remuneratórias devidas no quinquênio anterior à propositura da ação, acrescida de correção monetária e juros de 0,5% ao mês, contados da citação, até o advento da Lei 11.960/09, quando, para fins de atualização, mora e juros, será aplicado o índice da remuneração básica e juros da caderneta de poupança.

O Estado do Rio de Janeiro, primeiro apelante, alega, em síntese, que o art. 37, XIII da CF veda a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para efeito de remuneração de pessoal do serviço público; que os autores omitiram o fato de que o Governo do Estado, meses antes da edição da Lei 1.206/87, concedeu aos serventuários do Poder Judiciário aumento superior ao concedido pela referida lei; que se deixou de considerar os sucessivos reajustes recebidos pelos serventuários da Justiça ao longo dos anos até a presente data; que a pretensão veiculada encontra-se fulminada pela prescrição; que os precedentes citados pelos autores, por se tratarem de ações individuais, não têm efeitos erga omnes; que a Súmula 339 do STF impede que o Poder Judiciário conceda reajustes sob o fundamento de observância do princípio da isonomia; que é nulo o ato que resulte aumento de despesa com pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato do Presidente do Tribunal; que é inaplicável a Lei 12.153/09 ao caso concreto.

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AC 0126740-15.2011.8.19.0001-M Des. Fernando Cerqueira Chagas Os autores, por sua vez, requerem a reforma parcial da sentença, a fim de que seja acolhido seu pedido de incorporação imediata dos 24%, além de ser condenado o réu nos ônus sucumbenciais.

A Lei Estadual nº 1.206/87 tratou do reajuste de 70,5%, a ser aplicado aos vencimentos e proventos do funcionalismo estatal e em seu art. 5º excluiu do reajuste diversas categorias funcionais, dentre os quais os servidores do Poder Judiciário.

A prescrição arguída pelo primeiro apelante não merece acolhida, pois o ato de excepcionar uma categoria do reajuste concedido genericamente a todos os funcionários públicos não opera a prescrição do fundo de direito. Com efeito, cuidando-se de relação de trato sucessivo, ela alcança tão somente as prestações vencidas no quinquênio anterior ao ajuizamento da ação, à luz da Súmula 85, do STJ.

Nesse sentido:

“ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL.

GRATIFICAÇÃO CONCEDIDA AOS SERVIDORES DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E AUTÁRQUICA E NÃO ESTENDIDA AOS SERVIDORES DE FUNDAÇÃO

PÚBLICA ESTADUAL. RELAÇÃO DE TRATO

SUCESSIVO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL LIMITADA ÀS PRESTAÇÕES VENCIDAS (SÚMULA 85,

STJ).

I - A discussão acerca do fundo de direito refere-se à "situação jurídica fundamental", o que, no caso em apreço, não ocorre, já que não se discute a condição funcional dos recorridos, qual seja, servidores de fundação estatal, mas, tão-somente, o direito ao recebimento isonômico de reajustes salariais que devem ser concedidos a toda a classe de servidores públicos estaduais submetidos ao mesmo regime jurídico.

II - A pretensão dos recorridos de receberem as mesmas gratificações que foram concedidas aos servidores da administração direta e autárquica, dado o caráter de reajuste

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AC 0126740-15.2011.8.19.0001-M Des. Fernando Cerqueira Chagas

salarial que estas possuem, não se confunde com pretensão de se verem "integrados em determinada classe ou categoria" e, pois, "prescrevem as parcelas" e não o próprio direito.

III - Mesmo para quem considere a lei que criou a gratificação como de efeito concreto, isso não significa que os demais servidores, excluídos ilegalmente de suas previsões, sejam considerados cientificados de tal conduta para fins de cômputo do prazo de "prescrição do direito". Exige-se, na espécie, demonstração inequívoca de conhecimento do interessado, como a que indefere o pedido administrativamente, ou, ainda, a que suprime pagamento que vinha sendo feito.

IV - A teoria do trato sucessivo abarca, assim, direitos que se renovam dia a dia, ou mês a mês, e que não tenham sido indeferidos expressamente ou de modo inequívoco.

V - Recurso especial desprovido.

(STJ, REsp 780153/RJ, Rel. Ministro Félix Fischer, 5ª Turma, j. 02/02/2006).

A alegação de que os servidores do Poder Judiciário não fazem jus ao reajuste por força de reajuste anterior, concedido pela Lei nº 1.181/97, restou superada diante da decisão do Órgão Especial, no Mandado de Segurança nº 1987.004.00583, em que foi declarada a inconstitucionalidade no art. 5º da Lei nº 1206/87.

De toda sorte, o fato de ter havido reajustes posteriores não afasta a constatação de que os servidores do Judiciário Estadual não receberam o acréscimo que era devido em seus vencimentos por conta de recomposição de perda salarial, sendo certo que o percentual de 24% constitui resíduo, eis que resultado da compensação da revisão integral de 70,5% prevista no art. 1º da Lei nº 1.206/87.

É bem certo que a concessão dos atrasados por determinação do Poder Judiciário não significa violação ao princípio constitucional da separação de poderes, já que se está buscando efetivar um direito do servidor, cuja análise é claramente prevista no disposto no art. 5º, XXXV, da CF.

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AC 0126740-15.2011.8.19.0001-M Des. Fernando Cerqueira Chagas De igual modo, não se vislumbra qualquer contrariedade à Súmula nº 339 do STF, eis que a Suprema Corte, ao analisar o alcance do referido verbete, no julgamento do RE 584313 QO-RG, firmou entendimento quanto ao cabimento da extensão de reajuste remuneratório, quando previsto com caráter geral a todo o funcionalismo.

Quanto à vislumbrada nulidade dos atos praticados pelo Presidente do TJERJ, expedidos 180 dias antes do final do mandato, tal assertiva não guarda o menor amparo legal, pois, repita-se, não se trata de concessão de aumento, mas de recomposição de perda salarial frente ao fenômeno inflacionário e, além disso, a decisão que estendeu o percentual de 24% aos demais servidores não integrantes da ação original foi um consenso entre os chefes dos Poderes Executivo e Judiciário.

Ressalte-se que o próprio Estado do Rio de Janeiro reconheceu o direito reclamado pela categoria, pois o reajuste de 24% foi concedido administrativamente, embora de forma parcelada.

Cabe transcrever lição do ilustre mestre Luis Roberto Barroso, em sua obra O Controle de Constitucionalidade no Direito Brasileiro, 2012:

“Por outro lado, a omissão será relativa quando um ato normativo outorgar a alguma categoria de pessoas determinado benefício, com exclusão de outra ou outras categorias que deveriam ter sido contemplada, em violação ao princípio da isonomia. Exemplo típico é a concessão de reajuste a servidores militares, sem estendê-los aos civis, ao tempo que a Constituição impunha o tratamento paritário.”

Com efeito, considerando que a Constituição da República possui como um de seus princípios basilares o da isonomia, impossível reconhecer juridicidade a situação em que apenas uma

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AC 0126740-15.2011.8.19.0001-M Des. Fernando Cerqueira Chagas pequena parcela da categoria dos serventuários da Justiça perceba vencimentos superiores aos dos demais, apesar de todos estarem sujeitos ao mesmo plano de cargos e salários e possuírem as mesmas atribuições.

Nessa linha de raciocínio, a imediata implementação do reajuste é medida que se impõe, deduzidas, por óbvio, as parcelas porventura já incorporadas, bem como ao pagamento da diferença, sobre ela incidindo a retroatividade do quinquênio.

Precedentes desta Corte:

DES. JACQUELINE MONTENEGRO - Julgamento: 09/04/2013 - DECIMA QUINTA CAMARA CIVEL 0338526-38.2012.8.19.0001 - APELAÇÃO CÍVEL. DECRETAÇÃO DA PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO EM DEMANDA NA QUAL SE POSTULA A EXTENSÃO DO REAJUSTE DE 24% AOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO. LEI ESTADUAL Nº 1.206/87. HIPÓTESE EM QUE A DISCUSSÃO FUNDAMENTAL DIZ RESPEITO À APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA EM SITUAÇÃO DE

REAJUSTE SALARIAL CONCEDIDO GENERICAMENTE,

EMBORA EXCEPCIONANDO DETERMINADA CATEGORIA FUNCIONAL. CIRCUNSTÂNCIA QUE NÃO CARACTERIZA DISCUSSÃO SOBRE O FUNDO DO DIREITO, MAS SIM SOBRE RELAÇÃO JURÍDICA DE TRATO SUCESSIVO. PRESENÇA DE

ELEMENTOS JURÍDICOS SÓLIDOS A CONFIRMAR A

EXTENSÃO, POR DECISÃO ADMINISTRATIVA, DO REAJUSTE

PREVISTO NA LEI ESTADUAL Nº 1.206/87 AOS

SERVENTUÁRIOS QUE NÃO CONSTARAM DO POLO ATIVO DA AÇÃO INTENTADA EM 1988. APLICAÇÃO AO CASO CONCRETO DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA ISONOMIA.

PERCENTUAL DE 24% QUE REPRESENTA RESÍDUO,

CALCULADO APÓS O ABATIMENTO DOS REAJUSTES CONCEDIDOS EXCLUSIVAMENTE À CATEGORIA, CUJA FIXAÇÃO FOI DEFINIDA PELO STJ EM 2005, DEVENDO SER INCORPORADO À REMUNERAÇÃO DE UMA SÓ VEZ. VIABILIZAÇÃO PRÁTICA DA EXTENSÃO CONCEDIDA QUE DECORREU DE COMPROMISSO FIRMADO ENTRE OS CHEFES

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AC 0126740-15.2011.8.19.0001-M Des. Fernando Cerqueira Chagas

REPRESENTANDO RECONHECIMENTO EXPRESSO POR

PARTE DO ENTE FEDERATIVO/RÉU COM AQUELE

PATAMAR. IMPOSSIBILIDADE DE SE CONTINUAR A ABATER

OS REAJUSTES CONCEDIDOS UNICAMENTE AOS

SERVENTUÁRIOS APÓS 2005. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS QUE DEVEM SER ESTIPULADOS DE FORMA EQUITATIVA E NÃO SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. PROVIMENTO DO RECURSO PARA AFASTAR PRESCRIÇÃO.

DES. MAURO DICKSTEIN - Julgamento: 19/03/2013 - DECIMA

SEXTA CAMARA CIVEL 0003310-73.2011.8.19.0050 –

APELACAO ORDINÁRIA. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM COBRANÇA. SERVIDORES PÚBLICOS DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. PRETENSÃO DE RECONHECIMENTO DO DIREITO AO REAJUSTE DOS VENCIMENTOS EM 24%, COM O IMEDIATO PAGAMENTO DOS VALORES DEVIDOS, DE UMA ÚNICA VEZ, BEM COMO, DOS ATRASADOS, CONSISTENTES NAS DIFERENÇAS ACUMULADAS E DEVIDAS RELATIVAS AOS

PERÍODOS DE SUA NÃO IMPLANTAÇÃO. PLEITO

CONCERNENTE AO RESIDUAL DO REAJUSTE DE 70,5% CONCEDIDO PELA LEI ESTADUAL N° 1.206/87, A TODO O FUNCIONALISMO PÚBLICO ESTADUAL, DO QUAL, PELO SEU

ART. 5º, FOI EXCLUÍDO O PODER JUDICIÁRIO.

RECONHECIMENTO INCIDENTAL DA

INCONSTITUCIONALIDADE DO REFERIDO DISPOSITIVO, NO MANDADO DE SEGURANÇA N° 583/87, JULGADO PELO E. ÓRGÃO ESPECIAL DESTE TRIBUNAL. AÇÃO ORDINÁRIA (N°

0024210-36.1988.8.19.0001) POSTERIORMENTE AJUIZADA,

JULGADA PROCEDENTE NO SENTIDO DA IMPOSSIBILIDADE DE EXCLUSÃO DOS SERVIDORES AO REAJUSTE, POR FORÇA DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. RECENTE RECONHECIMENTO, PELA ADMINISTRAÇÃO, DO DIREITO À DIFERENÇA DOS

24%, COM A EXTENSÃO DO REAJUSTE AOS

SERVENTUÁRIOS QUE NÃO CONSTARAM NO POLO ATIVO DA REFERIDA DEMANDA. INOCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO. RELAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. APLICAÇÃO DA SÚMULA N° 85, DO C. STJ. AÇÃO COLETIVA PROPOSTA EM 2002 PELO SINDICATO DA CATEGORIA, DA QUAL NÃO SE TEM NOTÍCIA QUANTO AO TRÂNSITO EM JULGADO DA SOLUÇÃO ALI PROFERIDA. INTERRUPÇÃO DO

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AC 0126740-15.2011.8.19.0001-M Des. Fernando Cerqueira Chagas

PRAZO PRESCRICIONAL. AUTORES QUE FAZEM JUS À

PERCEPÇÃO DA CORREÇÃO VENCIMENTAL

CORRESPONDENTE AO PADRÃO REMUNERATÓRIO DE SEUS CARGOS. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA N° 339, DO C. STF, POR SE TRATAR DE SIMPLES ATUALIZAÇÃO E NÃO AUMENTO REMUNERATÓRIO. CRÉDITO CUJO CUSTEIO NÃO ENCONTRA PROIBIÇÃO NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. NECESSIDADE DE AFERIÇÃO DA EXISTÊNCIA DAS

CIRCUNSTÂNCIAS DE CADA SERVIDOR, MEDIANTE

APURAÇÃO ATRAVÉS DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA.

PROCEDÊNCIA PARCIAL. SOLUÇÃO DE 1º GRAU

REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

Diante do exposto, vota-se pelo conhecimento de ambos os recursos, negando-se provimento ao primeiro e dando-se provimento ao segundo, para determinar a implementação do reajuste de 24% nos vencimentos dos autores, com o trânsito em julgado deste acórdão. Por conseguinte, deverá o réu arcar com o pagamento da taxa judiciária e dos honorários advocatícios, os quais se fixa na quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), observado o disposto no art. 20, §4º do CPC.

Rio de Janeiro, 04 de junho de 2013.

Desembargador FERNANDO CERQUEIRA CHAGAS Relator

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