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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA. c) PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE DECISÃO ÍNDICE

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA

c) PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE DECISÃO ÍNDICE ITE M REFERÊNCIA INTERESSAD O ASSUNTO CONSELHEI RO RELATOR SITUAÇÃO RELATÓRI O 1 PC 1445/2011 Crea-AP Pedido de reconsideração

da Decisão PL-2235/2011 que restabelece a composição do Plenário do Crea-AP, em face da situação de classe representativas no Estado. Cleudson Campos Pendente 2 PC 2517/2010 Amazon Milk Indústria e Comércio Ltda Pedido de reconsideração à Decisão Confea PL-0900/2011, a qual deliberou por manter o Auto de Infração nº 026685/2009, com fulcro no art. 59 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Melvis Barrios RVF 3 PC 2543/2002 Câmara Especializada de Mecânica e Metalúrgica do Crea-PR Pedido de reconsideração da PL 0293/2003 do Confea.

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA 4 PC 0822/2010 Techseal Vedações Técnicas S/A Pedido de reconsideração da Decisão PL-1748/2010, do Confea, que manteve o Auto de Notificação e Infração nº 0234544, lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, contra a pessoa jurídica Techseal Vedações Técnicas Ltda., pelo exercício de atividades da área da Engenharia Química na importação, exportação e fabricação de peças para vedação em geral, anéis originais, gaxetas, retentores, peças de borracha e plásticos em geral, sem estar legalmente registrada no Crea-SP. Dixon Gomes RVF 5 PC 0136/2011 Luiz Carlos Ferreira de Souza Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº 1176/2011, do Confea, que manteve a

penalidade por infração à alínea “b” do art. 6º da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966.

Costa e Silva RVF

6 PC 2606/2009 Manoel Bezerra Pedido de reconsideração

da Decisão

PL-0165/2010, do Confea, que decidiu pela

manutenção da

Notificação e Auto de Infração nº 000735, lavrada por infração à alínea “a” do art. 6º da Lei nº 53194, de 1966.

Roberto Costa e Silva

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA 7 PC 0967/2009 Cadê o processo? Carlos Alexandre do Espírito Santo Pedido de reconsideração da Decisão PL-1170/2010, do Confea, que não conheceu pedido de reconsideração, visto que não foi atendido o

pressuposto de admissibilidade quanto à sua tempestividade. Cleudson Campos Pendente Subseção V Do Pedido de Reconsideração

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

§ 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão.

Parágrafo único. Da revisão da decisão do Plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção.

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA ITEM 4

PROCESSO : CF-1445/2011 INTERESSADO : Crea-AP

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão PL-2235/2011 que restabelece a composição do Plenário do Crea-AP, em face da situação de irregularidade de todas as entidades de classe representativas no Estado.

RELATOR : Conselheiro Federal Cleudson Campos de Anchieta Ref. SESSÃO: 9ª Sessão Plenária Extraordinária

Decisão Nº: PL-2235/2011 Referência: PC CF-1445/2011 Interessado: Crea-AP

Ementa: Restabelece a composição do Plenário do Crea-AP em face da situação de irregularidade de todas as entidades de classe representativas no Estado.

Decisão:

O Plenário do Confea, reunido extraordinariamente em Brasília no dia 21 de dezembro de 2011, apreciando a Deliberação nº 301/2011-Conp, que trata da proposta de composição plenária, exercício 2012, do Crea-AP, encaminhada por meio do Ofício n° 0245/2011-GABPRES/CREA-AP, protocolizado neste Federal em 29 de agosto de 2011 sob o número 3734, em atendimento ao que determina o parágrafo único do art. 41 da Lei n° 5.194, de 1966, em articulação com o § 1° do art. 24 da Resolução n° 1.019, de 2006, e considerando que, de acordo com o informado pelo Regional, a sua proposta de composição plenária para o exercício de 2012 foi aprovada ad referendum por meio da Portaria n° 021, de 27 de junho de 2011; considerando que os autos foram analisados pela Assistência Técnica da Gerência de Assistência aos Colegiados (GAC) do Confea, que exarou o Parecer n° 1221/2011-GAC, de 27 de outubro de 2011, e Informação n° 0297/2011-GAC, de 21 de novembro de 2011; considerando que, quando da análise do processo pela GAC, foram identificados problemas decorrentes do cumprimento da Decisão PL-1688/2010, que homologou a composição do Plenário do Crea para o exercício de 2011, e que refletem na composição do Plenário do Regional para o exercício 2012; considerando que de acordo com a Decisão PL-1688/2010, as representações que se iniciariam em 2011 do Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá (CEAAP), nas Câmaras Especializadas de Engenharia Civil, de Engenharia Elétrica, de Engenharia Mecânica e Metalúrgica, e de Arquitetura, do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias do Amapá (IBAPE/AP), na Câmara Especializada de Engenharia Civil, da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Amapá (AEATA), na Câmara Especializada de Agronomia, da Associação dos Engenheiros Florestas do Amapá (AEFA), na Câmara Especializada de Engenharia Florestal, e da Associação Profissional dos Técnicos de 2° Grau do Amapá (ATA), nas Câmaras Especializadas de Engenharia Elétrica, de Engenharia Mecânica e Metalúrgica, e de Arquitetura, estariam com as posses condicionadas às revisões de registro e, no caso da ATA, além da revisão de registro à comprovação de no mínimo 60 (sessenta) associados adimplentes com o Crea até 31 de dezembro de 2009; considerando que a Auditoria do Sistema, em cumprimento ao art. 36 da Resolução nº 1.019, de 8 de dezembro de 2006, emitiu o Parecer n° 057/2011-Audi, destacando apenas que o

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Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá (CEAAP) não realizou a revisão de registro e solicitou ao Regional o encaminhamento urgente para a homologação do Confea do processo de alteração da denominação da entidade; considerando que a fim de verificar e elucidar in loco as questões da composição plenária do Crea-AP, a Conp, quando da análise da proposta de composição plenária do Regional para o exercício de 2012, propôs a realização de uma auditoria no Regional; considerando que o relatório da Auditoria realizada in loco no Crea-AP destacou que nenhum dos processos de revisões de registro das entidades de classe que compõem o atual Plenário do Regional vem cumprindo o disposto na Resolução nº 1.018/2006 desde 2008, especificando que a Associação Profissional dos Técnicos de 2º Grau do Amapá (ATA), não apresentou o número mínimo de sócios efetivos adimplentes, e que o Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá (CEAAP), não teve a homologação pelo Confea de sua revisão de registro; considerando ainda que tal relatório concluiu pela irregularidade do Plenário do Regional havendo a necessidade urgente de ser reestabelecida a sua composição, em face da inexistência de entidade de classe representativa no Estado em situação regular; considerando também que no exercício de 2002 foi instituída Comissão Especial de Sindicância do Crea-AP para apurar as denúncias efetuadas pelos profissionais do Crea-AP, no que se refere aos critérios adotados por aquele regional para definição da composição de seu Plenário; considerando que a composição plenária dos Regionais está prevista no art. 37 da Lei n° 5.194, de 1966; considerando a necessidade de restabelecer a normalidade administrativa e a legalidade dos atos praticados pelo Plenário do Crea-AP; considerando que de acordo com o inciso VII do art. 42 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução n° 1.015, de 2006, compete especificamente à Conp apreciar e deliberar sobre a composição dos plenários do Confea e dos Creas, DECIDIU, por unanimidade: 1) Restabelecer a composição do Plenário do Crea-AP em face da situação de irregularidade de todas as entidades de classe representativas no Estado, mantendo-se apenas os 21 (vinte e um) representantes que estão com mandato em curso, sendo 16 (dezesseis) representantes das entidades de classe de profissionais de nível superior e 5 (cinco) representantes das entidades de classe de profissionais técnicos nível médio, distribuídos conforme tabela anexa. 2) Homologar a suspensão dos registros, para fins de representação plenária junto ao Crea-AP, das entidades de classe denominadas: Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá (CEAAP), Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias do Amapá (IBAPE/AP), Associação dos Engenheiros Agrônomos do Amapá (AEATA), Associação dos Engenheiros Florestas do Amapá (AEFA); Associação Profissional dos Técnicos de 2° Grau do Amapá (ATA). 3) Determinar que as entidades supracitadas regularizem sua situação perante o Crea-AP até 31 de maio de 2012, adotando todas as providências necessárias, e juntem os documentos necessários a regularização da situação, devendo o Plenário do Crea-AP, no prazo de 30 (trinta) dias, analisar a documentação apresentada e decidir como entender de direito, e a seguir encaminhar todos os processos ao Confea para análise e, se for o caso, homologação. 4) Determinar à Auditoria do Sistema que acompanhe e verifique o integral cumprimento pelo Crea-AP no exercício de 2012 quanto às providências adotadas para regularização do registro de suas entidades de classe em conformidade com o estabelecido na Resolução n° 1.018, de 2006, mantendo a Conp informada sobre possíveis irregularidades. 5) Determinar a extinção da Câmara Especializada de Arquitetura quando da instalação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR, devendo os mandatos dos conselheiros do Grupo Arquitetura serem automaticamente encerrados, exceto os mandatos dos conselheiros representantes das entidades de classe de nível médio,

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que deverão ser cumpridos na Câmara Especializada de Engenharia Civil. Presidiu a sessão o Vice-Presidente PEDRO LOPES DE QUEIRÓS. Presentes os senhores Conselheiros Federais DIRSON ARTUR FREITAG, IDALINO SERRA HORTÊNCIO, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARIA LUIZA POCI PINTO, MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA, MAURICIO DUTRA GARCIA e MELVIS BARRIOS JUNIOR.

Cientifique-se e cumpra-se.

Brasília, 23 de dezembro de 2011. Marcos Túlio de Melo

Presidente

PARECER Nº 0057/2012-GAC

Trata o presente processo de pedido de reconsideração da Decisão PL-2235/2011, requerido pelo presidente do Crea-AP, protocolizado no Confea sob nº CF-0246/2012, em 23 de janeiro de 2012 (fls. 136 a 140v.).

A Decisão PL-2235/2011, de 23 de dezembro de 2011, restabeleceu a composição do Plenário do Crea-AP, em face da situação de irregularidade de todas as entidades de classe representativas no Estado, mantendo–se apenas os 21 (vinte e um) representantes que estão com mandatos em curso, sendo 16 (dezesseis) representantes das entidades de classe de profissionais de nível superior e 5 (cinco) representantes das entidades de classe de profissionais técnicos de nível médio, e homologou a suspensão dos registros, para fins de representação plenária junto ao Crea-AP, das entidades: Clube de Engenharia e Arquitetura do Amapá (CEAAP), Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias do Amapá (IBAPE/AP), Associação dos Engenheiros Agrônomos do Amapá (AEATA), Associação dos Engenheiros Florestais do Amapá (AEFA) e Associação Profissional dos Técnicos de 2º Grau do Amapá (ATA) (fls. 130 a 133).

1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, conforme transcrições que se seguem:

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos.

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

§ 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

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Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão.

Parágrafo único. Da revisão da decisão do Plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção.

2.1. Critério de solicitação por parte interessada

Como pressuposto, somente aqueles que figuram em um dos pólos da relação processual pode pleitear pedido de reconsideração.

Critério atendido, tendo em vista que o Crea-AP, através do seu presidente, é parte diretamente interessada no presente processo.

2.2. Critério de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsideração deve ser aceito apenas quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos. E somente após cumpridos tais critérios de admissibilidade é que o mérito do pedido pode ser analisado.

O presidente do Crea-AP subsidiado pelo Ofício da AEFA, solicita que este Federal verifique a possibilidade de manter a Câmara de Engenharia Florestal, apontando as inadimplências da entidade que se coloca a disposição de envio de quaisquer documentos que porventura lhe seja solicitado (fls. 136 a 140v.)

Critério não atendido, tendo em vista que não foram apresentados novos fatos e argumentos pela parte interessada, mas apenas feita uma solicitação para manutenção de uma câmara especifica cujas representações são oriundas de uma única entidade que se encontra em situação irregular.

3. Considerações

Considerando que o Regimento do Confea prevê que da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos;

Considerando que na Resolução 1.019/06 consta do art. 20 “O Crea deve considerar para instituição ou manutenção de câmaras especializadas os seguintes critérios: I - existência de, no mínimo, três representantes de instituições de ensino superior ou de entidades de classe de profissionais de nível superior ou de profissionais técnicos de nível médio da mesma categoria, modalidade ou campo de atuação profissional...”.

Considerando que, em função da irregularidade verificada quanto à revisão de registro de todas as entidades de classe representativas no Estado, inclusive da AEFA, o Plenário do Confea decidiu, para a composição do Plenário do Crea, exercício 2012, manter apenas os mandatos em curso e como a Câmara de Engenharia Florestal era composta por 3 (três) representantes da AEFA com os seguintes mandatos (2009-2011; 2011-2012 e 2011-2013) encerrado o mandato de 2011 e mantendo-se apenas os mandatos em curso esta câmara ficaria com um número de conselheiros inferior ao mínimo estabelecido na legislação. Dessa forma,

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foi constituída uma câmara mista com a Agronomia, garantindo assim a representação da engenharia florestal no Plenário do Regional;

Considerando que a composição da Câmara Especializada de Agronomia, para o exercício de 2012, foi aprovada da seguinte forma:

Entidades de classe de profissionais de nível superior Nº EC Título

Profissional Nome do Conselheiro Mandato 1 AEATA Engenheiro

Agrônomo Walter Paixão de Souza 2011 a 2012 2 AEFA Engenheiro

Florestal Laércio Aires dos Santos 2011 a 2012 3 AEATA Engenheiro Agrônomo Genésio Cardoso do Nascimento 2011 a 2013 4 AEFA Engenheiro Florestal

Aderval Alfaia Lacerda 2011 a 2013

Considerando que em função da Câmara Especializada de Agronomia ter na sua composição conselheiros com o título de Engenheiro Florestal não há impedimento para que a mesma seja denominada Câmara Especializada de Agronomia e Engenharia Florestal, seguindo o disposto no § 1º do art. 21, da Resolução 1.019/06 “A câmara especializada deve indicar explicitamente em sua denominação as categorias, as modalidades ou os campos de atuação profissional que representa.”;

Considerando que a revisão do registro deve ocorrer por ocasião da renovação do terço do plenário e que, para tanto, as entidades de classe do Crea-AP que estão em situação irregular deverão providenciar a sua regularização seguindo o estabelecido na Resolução 1.018/06, para terem direito a representação na composição do Plenário para o exercício 2013, devendo está regularização ser efetuada perante o Crea-AP até 31 de maio de 2012, conforme consta da Decisão PL-2235/2011; e

Considerando, portanto, que o argumento apresentado no pedido de reconsideração não justifica a alteração da Decisão PL-2235/2011, do Confea, datada de 23 de dezembro de 2011, uma vez que não foi atendido o critério de admissibilidade de novos fatos e argumentos,

4. Conclusão

À vista da legislação em vigor, sugerimos ao Plenário do Confea não conhecer o presente pedido de reconsideração, visto não restarem cumpridos na íntegra os pressupostos de admissibilidade, notadamente a apresentação de novos fatos e argumentos, pois a argumentação apresentada pela parte interessada não se caracteriza como fato novo.

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Opinamos, também, que o processo seja encaminhado à Gerência de Assistência aos Colegiados – GAC, para as providências no que diz respeito à designação de conselheiro relator.

É o parecer, s.m.j.

Brasília, 25 de janeiro de 2012. Ana Carolina Brito Silva

Engenheira Agrônoma

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PROCESSO : CF-2517/2010

INTERESSADO : Amazon Milk Indústria e Comércio Ltda

ASSUNTO : Pedido de reconsideração à Decisão Confea PL-0900/2011, a qual deliberou por manter o Auto de Infração nº 026685/2009, com fulcro no art. 59 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966.

RELATOR : Conselheiro Federal Melvis Barrios Junior Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.381

Decisão Nº: PL-0900/2011 Referência: PC CF-2517/2010

Interessado: Amazon Milk Indústria e Comércio Ltda.

EMENTA: Mantém o Auto de Infração nº 026685/2009, do Crea-AM. DECISÃO:

O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 29 de junho a 1º de julho de 2011, apreciando a Deliberação nº 0367/2011-CEEP, que trata de recurso interposto ao Confea pela pessoa jurídica Amazon Milk Indústria e Comércio Ltda., CNPJ nº 04.190.350/0001-19, com sede na Rua Barão de Anajatuba, nº 13, quadra C4, lote nº 13, Parque das Laranjeiras – Flores, Manaus-AM, autuada pelo Crea-AM mediante o Auto de Infração n° 026685/2009, lavrado em 10 de agosto de 2009 por infração ao art. 59 da Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, com aplicação de multa estabelecida na alínea “c” do art. 3º da Resolução nº 508, de 26 de setembro de 2008, no valor em dobro de R$ 918,00 (novecentos e dezoito reais), por nova reincidência conforme comprovado nos autos, pelo exercício de atividades da área de alimentos na fabricação de produtos alimentícios sem possuir registro junto ao Crea-AM, e considerando que a interessada, irresignada com a Decisão do Plenário do Crea-AM, apresentou em 7 de outubro de 2010, recurso tempestivo ao Plenário do Confea, alegando que “é comerciante no ramo de alimentos, entre outros, e tem como segmento a industrialização, beneficiamento e comercialização por atacado de leite”, já se encontrando registrada junto ao Conselho de Medicina Veterinária do Amazonas, pois “as empresas que tenham como atividade básica a comercialização de produtos de origem animal não tem o dever legal de estarem registradas no Crea”; considerando que a Lei nº 6.839, de 30 de outubro de 1980, estabelece que “registro de empresas e anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros”; considerando que as alegações da interessada não procedem, pois conforme consta de seu contrato social, tem como objeto social atividades fiscalizadas pelo Crea, tais como “industrialização, beneficiamento e comercialização por atacado do leite, sopa, canjica, mingaus, açúcar, vitaminas, aromas, sal, cereais, banana desidratada, amidos e féculas, carnes e produtos de carne, comércio por atacado de frangos, carnes e seus derivados, peixes, leite, material de expediente e limpeza, materiais de construção e ferragens, aparelhos médicos hospitalares e aparelhos eletrônicos”; considerando que em consulta ao site da Receita Federal, verificou-se o exercício da atividade de “fabricação de outros produtos alimentícios” e “fabricação de alimentos

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e pratos prontos”; considerando que, segundo consta dos autos, o Crea-AM agiu corretamente quando da lavratura o Auto de Infração em face da constatação de infração à legislação vigente, capitulando-o, no art. 59 da Lei 5.194, de 1966; considerando que a penalidade por infração ao dispositivo descrito acima está capitulada na alínea “a” do art. 71 – multa - combinada com a alínea “c” do art. 73, ambas da Lei nº 5.194, de 1966; considerando que a multa na época da autuação encontrava-se regulamentada pela alínea “c” do art. 3º da Resolução nº 508, de 26 de setembro de 2008, no valor estabelecido de R$ 226,00 (duzentos e vinte e seis reais) a R$ 459,00 (quatrocentos e cinquenta e nove reais); considerando o Parecer nº 0465/2011-GAC, DECIDIU, por unanimidade, pela manutenção do Auto de Infração nº 026685/2009, por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, pelo exercício de atividades de fabricação de produtos alimentícios sem possuir registro junto ao Crea-AM, devendo a Amazon Milk Indústria e Comércio Ltda. efetuar o pagamento da multa regulamentada na alínea “c” do art. 3º da Resolução nº 508, de 2008, no valor de R$ 918,00 (novecentos e dezoito reais), por reincidência conforme comprovado nos autos e definido pelo Crea-AM. Presidiu a sessão o Presidente MARCOS TULIO DE MELO. Presentes os senhores Conselheiros Federais CLEUDSON CAMPOS DE ANCHIETA, FRANCISCO XAVIER RIBEIRO DO VALE, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE LUIZ MOTA MENEZES, JOSE ROBERTO GERALDINE JÚNIOR, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LUIS EDUARDO CASTRO QUITÉRIO, LUIZ ARY ROMCY, MARCOS VINICIUS SANTIAGO SILVA, MARIA LUIZA POCI PINTO, MELVIS BARRIOS JUNIOR, ORLANDO CAVALCANTI GOMES FILHO, PEDRO LOPES DE QUEIRÓS, PETRUCIO CORREIA FERRO, ROBERTO DA COSTA E SILVA e VERA THEREZINHA DE ALMEIDA DE OLIVEIRA SANTOS.

Cientifique-se e cumpra-se. Brasília, 07 de julho de 2011. Marcos Túlio de Melo Presidente

PARECER Nº 140/2012-GAC

Trata de Pedido de Reconsideração à Decisão do Plenário do Confea, PL-0900, de 7 de julho de 2011, nos autos do Processo n.º 26685/2009-Crea/AM, requerido pela empresa Amazon Milk Indústria e Comércio Ltda, CNPJ nº 04.190.350/0001-19, com domicílio na Rua Barão de Anajatuba nº 13, Q/C4, Lote 13, Parque das Laranjeiras, Flores, Manaus-AM, haja vista que a referida decisão manteve o Auto de Infração nº 026685/2009, lavrado em 10 de agosto de 2009, por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, pelo exercício de atividades de fabricação de produtos alimentícios sem possuir registro junto ao Crea-AM, devendo a requerente efetuar o pagamento da multa regulamentada na alínea “c” do art. 3º da Resolução nº 508, de 2008, no valor de R$ 918,00 (novecentos e dezoito reais), por reincidência, conforme comprovado nos autos e definido por este Conselho Regional.

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No tocante ao pedido de reconsideração são adotadas as disposições previstas no art. 119 do Regimento do Confea, este aprovado pela Resolução 1015, de 30 de junho de 2006, e no § 2º, art. 33, da Resolução nº 1008, de 9 de dezembro de 2004, conforme transcrições que se seguem:

a) Regimento do Confea:

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos. (grifo nosso)

b) Resolução nº 1.008/04:

Art. 33. Da decisão proferida pelo Plenário do Confea, cabe um único pedido de reconsideração, que não terá efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo máximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificação. (grifo nosso)

... omissis

...

§ 2º O pedido de reconsideração será admitido quando forem apresentadas provas documentais comprobatórias de novos fatos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da penalidade aplicada. (grifo nosso)

1.1. Critério de solicitação por parte interessada

Como regra, somente aquele que figura no polo passivo da relação processual pode pleitear pedido de reconsideração, desde que preencha os requisitos legais.



Critério atendido, tendo em vista que a empresa Amazon Milk Indústria e Comércio Ltda é parte diretamente interessada no presente processo. 1.2. Critério de tempestividade



Critério atendido. O Pedido de Reconsideração para o caso em análise pode ser apresentado em até sessenta dias da intimação pela interessada, conforme o que reza o caput do art. 33, da Resolução nº 1008, de 9 de dezembro de 2004 . Uma vez que a requerente foi intimada via AR em 5 de agosto de 2010 (fl. 151-PC-026685/2009-Crea/AM), e adentrou com o seu pedido de reconsideração no Crea/AM em 3 de outubro do mesmo ano (fl. 153-PC-026685/2009-Crea/AM), verifica-se que o lapso temporal de sessenta dias foi cumprido e, assim, o pressuposto de tempestividade foi atendido.

1.3. Critério de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsideração deve ser aceito apenas quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos que justifiquem invalidar ou modificar a decisão. E somente após cumpridos tais critérios de admissibilidade é que o mérito do pedido pode ser analisado.



Critério atendido, tendo em vista que a impetrante no seu Pedido de Reconsideração apresenta novos fatos/argumentos que justificariam a

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modificação da decisão plenária em questão, ou seja, decisão favorável na Justiça, com trânsito em julgado do acórdão da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em 26 de janeiro de 2012. (fl. 55).

2. RESUMO DO PROCESSO nº 026685/2009:

A defesa interposta tempestivamente no Crea-AM, pela empresa Amazon Milk Indústria e Comércio Ltda, foi julgada pela Câmara Especializada de Agronomia, em 18 de dezembro de 2009, Decisão nº 341/2009 (fl.109), que manteve o Auto de Infração n°

026685/2009, lavrado em 10 de agosto de 2009, por infração ao art. 59 da Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, com aplicação de multa estabelecida na alínea “c” do art. 3º da Resolução nº 508, de 26 de setembro de 2008, no valor em dobro de R$ 918,00 (novecentos e dezoito reais), por nova reincidência conforme comprovado nos autos, pelo exercício de atividades da área de Alimentos na fabricação de produtos alimentícios sem possuir registro junto ao Crea-AM (fls. 08 e 10).

O tempestivo recurso impetrado pela interessada foi julgado pelo Plenário do mencionado Conselho Regional, em 24 de junho de 2010, que decidiu pela manutenção da autuação, expedindo a Decisão PL/AM nº 136/2010 (fls. 127 e 128).

A demandante, irresignada com a Decisão do Plenário do Crea-AM, apresentou, em 7 de outubro de 2010, recurso tempestivo ao Plenário do Confea, alegando, entre outras coisas, que “é comerciante no ramo de alimentos, entre outros, e tem como segmento a industrialização, beneficiamento e comercialização por atacado de leite”, já se encontrando registrada junto ao Conselho de Medicina Veterinária do Amazonas, pois “as empresas que tenham como atividade básica a comercialização de produtos de origem animal não tem o dever legal de estarem registradas no Crea” (fls. 130 a 140).

O Plenário do Confea, por meio da Decisão PL-0900, de 7 de julho de 2011, não deu provimento ao recurso da suplicante, mantendo a decisão do Plenário do Crea-AM.

A interessada, em 3 de outubro de 2011, interpôs reconsideração ao Confea, na qual alega e prova, por intermédio de documentos, que perdeu a demanda em Mandado de Segurança em 1ª Instância da Justiça Federal, mas que em grau de apelação ao E. Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Processo n.º 2009.32.00.002991-6, obteve decisão favorável, com trânsito em julgado do acórdão da 8ª Turma, em 26 de janeiro de 2012, para que o Crea-AM se abstenha de exigir seu registro, tornando nula a decisão do Plenário deste Regional, com esteio no seu direito líquido e certo (fls. 153 a 187).

Dentre os documentos acostados na reconsideração pela empresa requerente, encontra-se o extrato demonstrativo da movimentação processual e a Certidão cartorial, ambos do TRF-1ª Região, no qual se observa que em 1º de abril de 2011 houve o julgamento pela 8ª Turma e, vencido o Relator, foi dado provimento à apelação por maioria dos Doutos Desembargadores Federais (fls. 185 a 187).

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Considerando que a empresa Amazon Milk Indústria e Comércio Ltda impetrou o seu tempestivo Pedido de Reconsideração à Decisão do Plenário do Confea, PL-0900, de 7 de julho de 2011, a qual deliberou por manter o Auto de Infração n.º 026685/2009, com fulcro no art. 59 da Lei n.º 5194, de 24 de dezembro de 1966;

Considerando que na citada Reconsideração a demandante alega e prova, por intermédio de documentos, que perdeu a demanda em Mandado de Segurança em 1ª Instância da Justiça Federal, mas que em grau de apelação ao E. Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Processo n.º 2009.32.00.002991-6, obteve decisão favorável, com trânsito em julgado do Acórdão da 8ª Turma, em 26 de janeiro de 2012, para que o Crea-AM se abstenha de exigir seu registro, tornando nula a decisão do Plenário deste Regional, com esteio no direito líquido e certo;

Considerando o disposto no art. 462 da Lei no

5.869, de 11 de janeiro de 1973 (CPC), relativo a novos fatos alegados pela parte autora antes do julgamento da lide, transcrito a seguir:

Art. 462. Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento da lide, caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a sentença.

Considerando os comentários aos arts. 462 a 466 do CPC, estes efetuados por

Leandro Pamplona no site com endereço

http://www.tex.pro.br/wwwroot/00/00c0462a0466.php, no que diz respeito ao conceito de fatos jurídicos novos no Direito, especialmente que:

a) distingue os fatos jurídicos em constitutivos, cujo efeito consiste em constituir uma situação jurídica que não existia; extintivo, cujo efeito consiste em extinguir uma situação jurídica que não existia; modificativos, cujo efeito consiste em debilitar ou em reforçar uma situação jurídica; segundo as duas hipóteses, os fatos modificativos diz-se que são invalidativos ou convalidativos;

b) os fatos modificativos dão nova feição à relação litigiosa. Dentro da subdivisão feita por Francesco Carnelutti sobre os fatos modificativos, temos que os invalidativos são aqueles impossibilitados de ingressar no mundo jurídico, ou por terem sua formação defeituosa, dele são retirados. De outra banda os fatos modificativos convalidativos são aqueles que, saneados de sua inicial invalidade, passam a integrar o universo jurídico alterando a relação litigiosa. Exemplo: o réu refez o muro que fora destruído ou danificado;

c) entenda-se por fato novo aquele inexistente no momento da distribuição da inicial, ou na primeira manifestação do réu, influenciando o suporte fático da lide. Completa essa idéia Sergio Gilberto Porto: “se houve alteração do suporte fático da lide, cumpre ao juízo tomá-la em consideração, para melhor adequar sua decisão à nova situação fático-jurídica”; (grifo nosso)

d) sob nossa ótica todos os fatos, relevantes ou não, que tenham ocorrido no decorrer do processo deverão ser comunicados ao juízo. Tendo o juiz a jurisdição, ou seja, o poder/dever de dizer o direito, caberá tão somente a ele, avaliar se o fato é ou não relevante para modificação, extinção ou constituição da relação

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jurídica controvertida. Haja vista que quem realiza o julgamento é o juiz, apenas esse pode valorar se o fato influirá no julgamento ou não;

e) o fato superveniente que deve ser considerado no decidir é aquele estreitamente vinculado a lide posta à apreciação, levando em conta a causa de pedir já deduzida, não podendo, por conseguinte, ser considerado para decisão da lide fato novo estranho a causa petendi e que constitua fundamento suficiente para nova demanda; (grifo nosso)

f) O fator determinante para justificar a relevância decisória de fatos (constitutivos, modificativos ou extintivos) que não existiam no inicio da ação, como bem enfatiza Luigi Paolo Comogli, é o da economia processual. Nessa mesma esteira, inspirado no princípio da economia processual, leciona Giuseppe Chiovenda que o juiz decide baseado no que se apurar ao final da discussão. Prossegue o autor: O juiz recebe o pedido, se o fato, em que se fundava, se verificou durante a lide (ius superveniens). (...) não exclui que se possa fazer valer uma causa superveniens, quando seja o próprio fato jurídico afirmado como existente na demanda judicial e que, naquele momento, ainda não existia;

Considerando que dentre os documentos acostados na reconsideração pela empresa Amazon Milk Indústria e Comércio Ltda, encontra-se o extrato demonstrativo da movimentação processual e a Certidão cartorial, ambos do TRF-1ª Região, no qual se observa que em 1º de abril de 2011 houve o julgamento da lide pela 8ª Turma e, vencido o Relator, o Acórdão deu provimento à apelação desta empresa, tal decisão por maioria dos Doutos Desembargadores Federais para que o Crea-AM se abstenha de exigir seu registro;

Considerando a mensagem eletrônica da Procuradoria Jurídica do Crea-AM, de 2 de fevereiro de 2012, demonstrando que o Acórdão em questão transitou em julgado em 26 de janeiro deste ano, como também, outra mensagem deste setor jurídico, de 17 de fevereiro do mesmo ano, dando conta de que o Conselho Regional não impetrou qualquer recurso contra a decisão no Acórdão da 8ª Turma do TRF-1ª Região;

Considerando o fato novo apresentado pela interessada, e capaz de modificar as decisões dos Conselhos Regional e Federal, decisão judicial transitada em julgado e favorável às pretensões da interessada;

4. Conclusão

Diante do exposto, e à vista da decisão judicial transitada em julgado, Processo n.º 2009.32.00.002991-6, da 8ª Turma do E. Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sugerimos ao Plenário do Confea conhecer do presente Pedido de Reconsideração à Decisão PL-0900, de 7 de julho de 2011, haja vista que a empresa Amazon Milk Indústria e Comércio Ltda cumpriu as exigências de admissibilidade desta reconsideração e, no mérito, seja-lhe dado provimento para desconsiderar a mencionada decisão e, por consequência, determinar a anulação do Auto de Infração n.º 026685/2009, lavrado em 10 de agosto de 2009 pelo Crea-AM, por possível infração da requerente ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, no que diz respeito ao exercício das atividades de fabricação de produtos alimentícios sem possuir registro junto a este Conselho Regional.

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Opinamos, ainda, que o processo seja encaminhado à Gerência de Assistência aos Colegiados (GAC) para as providências no que diz respeito à designação de Conselheiro Relator.

É o parecer, s.m.j.,

Brasília, 23 de fevereiro de 2012. JOSÉ FERNANDES LEITE

Geólogo – CREA nº. 17.332/D-PE RNP nº 180694252-6

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PROCESSO : CF-2543/2002

INTERESSADO : Câmara Especializada de Mecânica e Metalúrgica do Crea-PR ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão PL-0203/2003, do

Confea.

RELATOR : Conselheiro Federal Melvis Barrios Junior Ref. SESSÃO: Plenária Ordinária 1.316

DECISÃO Nº: PL-0293/2003 PROCESSO Nº: CF-2543/2002 INTERESSADO: Crea-PR

EMENTA: Pedido do Crea-PR de reconsideração da Decisão Plenária nº PL-0208/2002. Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Reconsideração. Aprovado.

DECISÃO:

O Plenário do Confea, apreciando o Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Reconsideração exarado pelo Conselheiro Federal Élbio Gonçalves Maich, relativo ao processo em epígrafe, que trata de pedido apresentado pelo Crea-PR através do Ofício nº 476/2002-DETEC-CEEMM/PRES, de reconsideração da Decisão nº PL-0208/2002, que firmou entendimento de quais profissionais do Sistema Confea/Crea estão legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados, DECIDIU, por unanimidade: 1) Aprovar o Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Reconsideração, na forma apresentada pelo Conselheiro Federal Élbio Gonçalves Maich. 2) Reeditar a Decisão Plenária nº PL-0208/2002 que passa a vigorar com o seguinte teor: a) Definir que os profissionais do Sistema Confea/Crea legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realização da avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos ambientes climatizados são: a.1) Os Engenheiros Químicos ou engenheiros industriais, modalidade química, com as atividades do art. 17 da Resolução n.º 218, de 29 de junho de 1973, do Confea; a.2) Os Engenheiros e Arquitetos com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, com as atividades do art. 4º, item 4 da Resolução n.º 359, de 31 de julho de 1991; a.3) Os Tecnólogos da área da Engenharia Química, habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar dos ambientes climatizados, inclusive a vistoria, perícia, avaliação e emissão de laudos ou pareceres técnicos; a.4) Os Técnicos de nível médio da área da Engenharia Química podendo responsabilizar-se tecnicamente pela prestação de assistência técnica e assessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execução de ensaios, aplicação de normas técnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos serviços de fiscalização de qualidade do ar nos ambientes climatizados. b) Os profissionais do Sistema Confea/Crea legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realização dos serviços de limpeza e manutenção dos equipamentos envolvidos no processo de climatização são: b.1) Os Engenheiros Mecânicos ou os Engenheiros Industriais, modalidade Mecânica, com as atividades do art. 12 da Resolução n.º 218, de 1973; b.2) Os Tecnólogos da área da Engenharia Mecânica, habilitados

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para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar dos ambientes climatizados, inclusive a vistoria, perícia, avaliação e emissão de laudos ou pareceres técnicos; b.3) Os Técnicos de nível médio da área da Engenharia Mecânica, podendo responsabilizar-se tecnicamente pela prestação de assistência técnica e assessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execução de ensaios, aplicação de normas técnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos serviços de fiscalização de qualidade do ar nos ambientes climatizados. 3) Ficam revogadas as Decisões nºs PL-0630, de 24 de agosto de 2001, e PL-0208, de 26 de abril de 2002. Presidiu a Sessão o Eng. Civil WILSON LANG. Presentes os senhores Conselheiros Federais ANJELO DA COSTA NETO, ANTÔNIO BARBOSA TELES, ANTÔNIO ROQUE DECHEN, ÉLBIO GONÇALVES MAICH, IARA MARIA LINHARES NAGLE, ITAMAR COSTA KALIL, JOÃO DE DEUS OLIVEIRA DE AZEVEDO, JOSÉ QUEIROZ DA COSTA FILHO, LUIZ ALBERTO FREITAS PEREIRA, MANOEL ANTÔNIO DE ALMEIDA DURÉ, MARCOS DE SOUSA, MARIA DE NAZARETH DE SOUZA FRANÇA, MARIA JOSÉ BALBAKI FETTI, MARIA LAIS DA CUNHA PEREIRA, MOACYR FREITAS DE ALMENDRA GAYOSO JÚNIOR, NILZA LUIZA VENTURINI ZAMPIERI, PAULO AMARO DO NASCIMENTO FILHO, PAULO CELSO RESENDE RANGEL, ROBERTO RODRIGUES SIMON, SÉRGIO LUIZ CHAUTARD e WALTER LOGATTI FILHO.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- Cientifique-se e cumpra-se.

Brasília, 27 de junho de 2003. Eng. Wilson Lang

Presidente

PARECER Nº 0328/2012-GAC

Trata a presente análise de pedido de reconsideração da Decisão nº PL-0293/2003, do Confea, datada de 27 de junho de 2003, que decidiu:

“1) Aprovar o Relatório e Voto Fundamentado em Pedido de Reconsideração, na forma apresentada pelo Conselheiro Federal Élbio Gonçalves Maich. 2) Reeditar a Decisão Plenária nº PL-0208/2002 que passa a vigorar com o seguinte teor: a) Definir que os profissionais do Sistema Confea/Crea legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realização da avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos ambientes climatizados são: a.1) Os Engenheiros Químicos ou engenheiros industriais, modalidade química, com as atividades do art. 17 da Resolução n.º 218, de 29 de junho de 1973, do Confea; a.2) Os Engenheiros e Arquitetos com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, com as atividades do art. 4º, item 4 da Resolução n.º 359, de 31 de julho de 1991; a.3) Os Tecnólogos da área da Engenharia Química, habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar dos ambientes climatizados, inclusive a vistoria, perícia, avaliação e emissão de laudos ou pareceres técnicos; a.4) Os Técnicos de nível médio da área da Engenharia Química podendo responsabilizar-se tecnicamente pela prestação de assistência

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técnica e assessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execução de ensaios, aplicação de normas técnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos serviços de fiscalização de qualidade do ar nos ambientes climatizados. b) Os profissionais do Sistema Confea/Crea legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realização dos serviços de limpeza e manutenção dos equipamentos envolvidos no processo de climatização são: b.1) Os Engenheiros Mecânicos ou os Engenheiros Industriais, modalidade Mecânica, com as atividades do art. 12 da Resolução n.º 218, de 1973; b.2) Os Tecnólogos da área da Engenharia Mecânica, habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar dos ambientes climatizados, inclusive a vistoria, perícia, avaliação e emissão de laudos ou pareceres técnicos; b.3) Os Técnicos de nível médio da área da Engenharia Mecânica, podendo responsabilizar-se tecnicamente pela prestação de assistência técnica e asresponsabilizar-sessoria no estudo, pesquisa e coleta de dados, execução de ensaios, aplicação de normas técnicas e regulagem de aparelhos e instrumentos concernentes aos serviços de fiscalização de qualidade do ar nos ambientes climatizados.”

O presente pedido de reconsideração foi protocolizado no Confea sob o nº 0584/2009, em 02 de março de 2009, tendo sido anexado ao processo nº 2543/2002, de tema “Definição de Responsável Técnico por ambientes climatizados” (fls. 93 a 102).

1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas nos arts. 119 e 120 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, conforme transcrições que se seguem:

Regimento do Confea:

Art. 119. Da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos. (grifo nosso)

§ 1º O pedido de reconsideração, após análise técnica ou jurídica, é dirigido ao presidente que designará conselheiro relator.

§ 2º O conselheiro relator deve apresentar o relatório e voto fundamentado na primeira sessão plenária ordinária subseqüente à designação.

Art. 120. Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do Confea poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão.

Parágrafo único. Da revisão da decisão do Plenário do Confea não poderá resultar agravamento da sanção.

1.1. Critério de solicitação por parte interessada

Como pressuposto, somente aqueles que figuram em um dos pólos da relação processual pode pleitear pedido de reconsideração.

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Critério atendido, tendo em vista que a Câmara Especializada Mecânica e Metalúrgica do Crea-PR é parte interessada.

1.2. Critério de novos fatos e argumentos

O pedido de reconsideração deve ser aceito apenas quando a parte interessada apresentar novos fatos e argumentos. E somente depois de cumpridos tais critérios de admissibilidade é que o mérito do pedido pode ser analisado.

A Câmara Especializada de Mecânica e Metalúrgica do Crea-PR solicitou alteração da PL 0293/2003 do Confea, no campo que refere-se à avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos ambientes climatizados, para a inclusão dos profissionais da área de Engenharia Mecânica nas avaliações químicas e físicas.

Critério não atendido, tendo em vista na referida decisão da câmara, encaminhada ao Confea como pedido de reconsideração, não foram apresentados fatos novos ou argumentos que justificassem a alteração.

2. Considerações

Considerando que o Plenário do Confea, por intermédio da decisão PL-0293/2003, do Confea, datada de 27 de junho de 2003, decidiu reeditar a decisão Plenária PL-0208/2002, definindo os profissionais do Sistema Confea/Crea que são legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realização da avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos ambientes climatizados, e os que são legalmente habilitados para executar, responsabilizar-se tecnicamente e/ou fiscalizar a qualidade do ar de ambientes climatizados no que se refere a realização dos serviços de limpeza e manutenção dos equipamentos envolvidos no processo de climatização (grifo nosso);

Considerando que o Regimento do Confea prevê que da decisão do Plenário do Confea cabe um único pedido de reconsideração interposto pela parte legitimamente interessada, sem efeito suspensivo, desde que apresentados novos fatos e argumentos;

Considerando que o Superior Tribunal de Justiça – STJ, ao emitir acórdão sobre o Recurso Especial nº 1.120.302 – RS (2009/0113993-6), datado de 1º de junho de 2010, conceituou que fatos novos são os que ocorreram antes da sentença e só podem ser arguidos na apelação se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior;

Considerando, também, que o art. 65 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, prevê que os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada;

Considerando que o pedido de reconsideração não possui caráter de recurso, mas de revisão do ato administrativo a pedido da parte interessada, visto que a solicitação de reconsideração é interposta após trânsito em julgado administrativo;

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Considerando, assim, que o pedido de reconsideração seria cabível apenas se houvesse fatos novos ou circunstâncias que demonstrassem, a posteriori, a existência de vícios que tornassem ilegal o ato administrativo; e

Considerando, por fim, que a decisão da Câmara Especializada de Mecânica e Metalúrgica do Crea-PR, encaminhada ao Confea como pedido de reconsideração, não apresentou fatos novos ou argumentos que justificassem a alteração da decisão PL-0293/2003 do Confea,

3. Conclusão

À vista da legislação em vigor, sugerimos ao Plenário do Confea não conhecer o presente pedido de reconsideração, visto que não foi atendido o critério de admissibilidade que se refere à apresentação de novos fatos e argumentos pela parte interessada.

Opinamos, também, que o processo seja encaminhado à Gerência de Apoio aos Colegiados – GAC para providências quanto à designação de conselheiro relator.

É o parecer.

Brasília, 29 de março de 2012. Bárbara F. C. Barboza

Profissional de Atividades de Logística - PAL

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PROCESSO : CF-0822/2010

INTERESSADO : Techseal Vedações Técnicas S.A.

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão PL-1748/2010, do Confea, que manteve o Auto de Notificação e Infração nº 0234544, lavrado por infração ao art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966, contra a pessoa jurídica Techseal Vedações Técnicas Ltda., pelo exercício de atividades da área da Engenharia Química na importação, exportação e fabricação de peças para vedação em geral, anéis originais, gaxetas, retentores, peças de borracha e plásticos em geral, sem estar legalmente registrada no Crea-SP.

RELATOR : Conselheiro Federal Dixon Gomes Afonso Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.376

Decisão Nº: PL-1748/2010 Referência: PC CF-0822/2010

Interessado: Techseal Vedações Técnicas Ltda.

Ementa: Mantém o Auto de Notificação e Infração nº. 0234544, lavrado por infração ao art. 59 da Lei n° 5.194, de 1966, do Crea-SP.

Decisão:

O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 15 a 17 de dezembro de 2010, apreciando a Deliberação nº 0926/2010-CEEP, que trata do recurso interposto ao Confea pela pessoa jurídica, Techseal Vedações Técnicas Ltda., CNP.J nº. 50.908.433/0001-18, estabelecida na Rua São João, nº 600, Ferraz de Vasconcelos, São Paulo-SP, autuada pelo Crea-SP, mediante o Auto de Notificação e Infração nº. 0234554, lavrado em 21 de junho de 2007, por infração ao art. 59 da Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, ao exercer atividades da área da Engenharia Química, na importação, exportação e fabricação de peças para vedação em geral, anéis originais, gaxetas, retentores, peças de borracha e plásticos em geral, no endereço mencionado, sem estar legalmente registrada no Crea-SP, e considerando que a defesa interposta intempestivamente pela pessoa jurídica, Techseal Vedações Técnicas Ltda., foi julgada pela Câmara Especializada de Engenharia Química, em 16 de abril de 2009, que concluiu pela manutenção do Auto de Notificação e Infração; considerando que posteriormente, o recurso interposto tempestivamente, foi julgado pelo Plenário do Crea-SP, em 12 de novembro de 2009, que decidiu pela manutenção da autuação da empresa Techseal Vedações Técnicas Ltda., por falta de registro junto ao Crea-SP, com a aplicação de multa prevista, expedindo a Decisão PL/SP nº 1202/2009; considerando que a interessada apresentou em 19 de janeiro de 2010, recurso tempestivo, nominado ao Crea-SP, entretanto entendemos ser dirigido ao Plenário do Confea, alegando que em função de sua atividade principal, a mesma já se encontra registrada perante o Conselho Regional de Química da IV Região, possuindo em seu quadro de funcionários responsável técnico, não sendo obrigada, portanto, a se submeter ao registro do Crea-SP; considerando que em consulta ao sítio da Receita Federal, verificou-se o exercício da atividade “Fabricação de artefatos diversos de borracha”; considerando a alínea “h” do art. 7º da Lei nº 5.194, de 1966, estabelece que a “produção técnica especializada, industrial ou agropecuária como atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo”;

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considerando o Parecer nº 0843/2010–GAC/ATE, DECIDIU, por unanimidade, manter o Auto de Notificação e Infração nº. 0234544, lavrado por infração ao art. 59 da Lei n° 5.194, de 1966, contra a pessoa jurídica Techseal Vedações Técnicas Ltda., pelo exercício de atividades da área da Engenharia Química na importação, exportação e fabricação de peças para vedação em geral, anéis originais, gaxetas, retentores, peças de borracha e plásticos em geral, sem estar legalmente registrada no Crea-SP, devendo a autuada efetuar o pagamento da multa regulamentada pela alínea “c” do art. 4º da Resolução nº 498, de 2006, no valor estabelecido de R$ 442,00 (quatrocentos e quarenta e dois reais), corrigido na forma da lei. Presidiu a sessão o Presidente MARCOS TÚLIO DE MELO. Presentes os senhores Conselheiros Federais AFONSO LUIZ COSTA LINS JUNIOR, ANA KARINE BATISTA DE SOUSA, ETELVINO DE OLIVEIRA FREITAS, FRANCISCO XAVIER RIBEIRO DO VALE, GRACIO PAULO PESSOA SERRA, IDALINO SERRA HORTÊNCIO, JOSE CICERO ROCHA DA SILVA, JOSE CLEMERSON SANTOS BATISTA, JOSE LUIZ MOTA MENEZES, JOSE ROBERTO GERALDINE JÚNIOR, KLEBER SOUZA DOS SANTOS, LINO GILBERTO DA SILVA, LUIZ ARY ROMCY, MARIA LUIZA POCI PINTO, MARTINHO NOBRE TOMAZ DE SOUZA, MODESTO FERREIRA DOS SANTOS FILHO, PEDRO LOPES DE QUEIRÓS, PETRUCIO CORREIA FERRO e ROBERTO DA COSTA E SILVA.

Cientifique-se e cumpra-se.

Brasília, 20 de dezembro de 2010. Marcos Túlio de Melo

Presidente

PARECER Nº 0444/2012-GAC

Trata o presente processo de pedido de reconsideração da Decisão PL-1748, do Confea, datada de 20 de dezembro de 2010, requerido pela empresa Techseal Vedações Técnicas S.A., protocolado no Regional em 21 de dezembro de 2011 e encaminhado ao Confea em 11 de abril de 2012 (fls. 12 do processo do Confea). 1. Análise de Pressupostos de Admissibilidade

No tocante ao pedido de reconsideração, são adotadas as disposições previstas no art. 119 do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, e na Resolução nº 1.008, de 9 de dezembro de 2004, que dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades, conforme transcrições que se seguem:

a) Regimento do Confea:

Art. 58 - Das Decisões do Plenário do Confea cabe somente um pedido de reconsideração, solicitado pela parte interessada, desde que sejam apresentados novos fatos e argumentos.

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Art. 33. Da decisão proferida pelo Plenário do Confea, cabe um único pedido de reconsideração, que não terá efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo máximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificação.

1.1. Critério de solicitação por parte interessada

Como regra, somente aquele que figura no pólo passivo da relação processual pode pleitear pedido de reconsideração, desde que preencha os requisitos legais.

 Critério atendido, tendo em vista que a empresa Techseal Vedações Técnicas S.A é parte diretamente interessada no presente processo. 1.2. Critério de tempestividade

O pedido de reconsideração deve ser efetuado no prazo máximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificação.

 Critério não atendido tendo em vista que a interessada tomou ciência da decisão do Confea em 21 de outubro de 2011 (fl. 117v), e o pedido de reconsideração foi protocolado no Regional em 21 de dezembro de 2011 (fl. 122), ou seja, fora do prazo de 60 dias.

2. Considerações

Considerando que a interessada, durante o curso processual, alterou sua denominação de Techseal Vedações Técnicas Ltda. para Techseal Vedações Técnicas S.A. (ver anexo);

Considerando que o processo em epígrafe trata da necessidade do registro das pessoas jurídicas que exerçam atividade da Engenharia Química na importação, exportação e fabricação de peças para vedação em geral, anéis originais, gaxetas, retentores, peças de borracha e plásticos em geral, sem estar legalmente registrada no Crea-SP;

Considerando que a Resolução nº 1.008, de 2004 estabeleceu em seu art. 33 que “Da decisão proferida pelo Plenário do Confea, cabe um único pedido de reconsideração, que não terá efeito suspensivo, efetuado pelo autuado no prazo máximo de sessenta dias contados da data do recebimento da notificação”;

Considerando que o autuado foi notificado da Decisão do Plenário do Confea em 21 de outubro de 2011 (fl. 117) e protocolizou seu pedido de reconsideração apenas em 21 de dezembro de 2012 (fl. 122), portanto após 61 (sessenta e um) dias de tomar ciência da decisão agora questionada, ou seja, em prazo superior aos 60 (sessenta) dias estabelecidos pela Resolução supracitada; e

Considerando, portanto, que não foi atendido o critério de admissibilidade referente à tempestividade de apresentação do pedido de reconsideração,

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À vista da legislação em vigor, sugerimos que o presente pedido de reconsideração não seja conhecido, visto que não foi atendido o critério de admissibilidade referente à tempestividade.

Opinamos, também, que o processo seja encaminhado à Gerência de Assistência aos Colegiados – GAC para as providências no que diz respeito à designação de conselheiro relator.

É o parecer, s.m.j.

Brasília, 19 de abril de 2012.

HENRIQUE DE ARAÚJO NEPOMUCENO Profissional de Atividades de Logística Mat. 670

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PROCESSO : CF-0136/2011

INTERESSADO : Luiz Carlos Ferreira de Souza

ASSUNTO : Pedido de reconsideração da Decisão Plenária nº 1176/2011, do Confea, que manteve a penalidade por infração à alínea “b” do art. 6º da Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966.

RELATOR : Conselheiro Federal Roberto da Costa e Silva Ref. SESSÃO: Sessão Plenária Ordinária 1.382

Decisão Nº: PL-1176/2011 Referência: PC CF-0136/2011

Interessado: Luiz Carlos Ferreira de Souza

Ementa: Mantém o Auto de Infração – AIN n° 2008002840 do Crea-MG. Decisão:

O Plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 24 a 26 de agosto de 2011, apreciando a Deliberação nº 0461/2011-CEEP, que trata de recurso interposto ao Confea pelo profissional Técnico em Agropecuária Luiz Carlos Ferreira de Souza, autuado pelo Crea–MG, mediante o Auto de Infração AIN n° 2008002840, lavrado em 22 de outubro de 2008, por infração à alínea “b” do art. 6º da Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, ao executar atividades pertinentes a agrimensura (topografia em área urbana), extrapolando as atividades constantes do seu registro profissional, e considerando que o interessado alegou em recurso ao Plenário do Confea que solicitou informações ao Crea-MG, em várias ocasiões, sobre suas atribuições para realização de serviços topográficos em área urbana (parcelamento de solo urbano), contudo não obteve respostas; considerando que o interessado alegou ainda que possui longa experiência na execução de trabalhos de topografia e tem atribuição para desempenhar tal atividade, tenho em vista que cursou a disciplina Desenho e Topografia, conforme consta do seu currículo escolar; considerando que a topografia é a ciência aplicada que se ocupa da medição e representação geométrica de determinada porção restrita da superfície da terra, exigindo o conhecimento dos instrumentos e métodos que possibilitam efetuar a representação do terreno no plano, bem como conhecimento para locar sobre o terreno os elementos de amarração dos projetos; considerando que o parcelamento de solo urbano consiste no parcelamento de glebas para abrigar atividades urbanas, incorporando espaços ociosos ou com ocupação não urbana, tratando-se de atividade típica de planejamento físico territorial, através da complementação e/ou ampliação do espaço urbano, que utiliza a topografia para conhecimento da área e posterior locação dos projetos; considerando que a Decisão Normativa nº 47, de 16 de dezembro de 1992, do Confea, dispõe sobre as atividades de parcelamento do solo urbano e as competências para executá-las, discriminando dentre estas os serviços topográficos e os profissionais habilitados para desenvolvê-las: Engenheiro civil (art. 28, do Decreto nº 23.569/33 e art. 7da Resolução nº 218/73); Engenheiro de Fortificação e Construção (art. 28, do Decreto nº 23.569/33 e art. 7, da Resolução nº 218/73); Arquiteto ou Engenheiro Arquiteto (art. 30, do Decreto nº 23.569/33, e art. 2º, da Resolução nº 218/73); Engenheiro Geógrafo ou Geógrafo - art. 35, do Decreto nº 23.569/33); Engenheiro Geógrafo (art. 6º, da Resolução nº 218/73); Agrimensor (art. 36, do Decreto nº 23.569/33); Engenheiro Industrial (art. 31, do Decreto nº 23.569/33); Engenheiro Mecânico Eletricista (art. 32, do Decreto nº 23.569/33); Engenheiro Eletricista (art. 33,

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do Decreto nº 23.569/33); Engenheiro Agrônomo (art. 37, do Decreto nº 23.569/33; art.1º, da Resolução 184/69; art. 5º, da Resolução nº 218/73); Engenheiro Florestal (art. 1, da Resolução nº 218/73); Engenheiro Agrícola (art. 1º, da Resolução nº 256/78); Geólogo ou Engenheiro Geólogo (art. 6º, da Lei nº 4.076/62); Engenheiro de Minas (art. 34, do Decreto nº 23. 569/33; art. 14, da Resolução nº 218/73); Engenheiro Agrimensor (art. 4º, da Resolução nº 218/73; art. 2º, da Resolução nº 145/64); Engenheiro Cartógrafo (art. 6º, da Resolução nº 218/73); Engenheiro de Geodésia e Topografia (art. 6, da Resolução nº 218/73); Urbanista (art. 21, da Resolução nº 218/73); Tecnólogo em Topografia (art. 23, da Resolução nº 218/73; arts. 3º e 4º, da Resolução nº 313/86); Técnico em Agrimensura (art. 3º, da Resolução nº 72/49; art. 4º, da Resolução nº 278/83); Técnico em Estradas e Técnico em Saneamento (arts. 3º e 4º, da Resolução nº 278/83); considerando que em consulta ao Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, do Ministério da Educação, consta como competências de técnico agropecuário: planejar, executar, acompanhar e fiscalizar todas as fases dos projetos agropecuários; administrar propriedades rurais; elaborar, aplicar e monitorar programas preventivos de sanitização na produção animal, vegetal e agroindustrial; fiscalizar produtos de origem vegetal, animal e agroindustrial; realizar medição, demarcação e levantamentos topográficos rurais; atuar em programas de assistência técnica, extensão rural e pesquisa; considerando que, em consulta ao SIC, em 26 de maio de 2011, constata-se que o interessado tem as atribuições dos arts. 6 e 7, do Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985, com alterações dadas pelo Decreto nº 4.560, de 30 de dezembro de 2002; considerando que, em consulta ao SIC, em 26 de maio de 2011, constatou-se que o interessado tem as atribuições dos arts. 6º e 7º, do Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985, com alterações dadas pelo Decreto nº 4.560, de 30 de dezembro de 2002; considerando que a alínea “b” do inciso IV do art. 6º do Decreto nº 4.560/02 estabelece que as atribuições dos técnicos agrícolas de 2º grau em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em responsabilizar-se pela elaboração de projetos e assistência técnica na área de topografia na área rural; considerando que apesar de o interessado ter cursado a disciplina Desenho e Topografia esta não lhe confere atribuição para responsabilizar-se pela elaboração de projetos e assistência técnica na área de topografia visando parcelamento urbano; considerando, portanto, que não procedem as alegações constantes do recurso apresentado, visto que o autuado executou atividade que extrapola aquelas constantes do seu registro profissional; considerando que, segundo consta dos autos, o Crea-MG agiu devidamente quando da lavratura do auto de infração, em face da constatação de infração à legislação vigente, capitulando, adequadamente, a infração cometida; considerando que a penalidade por infração ao dispositivo descrito acima está capitulada na alínea “c”, do art. 71 – multa, e na alínea “b”, do art. 73 - valor da multa, ambas da Lei 5.194/66; considerando que a multa na época da autuação encontrava-se regulamentada pela alínea “b”, do art. 4º, da Resolução 503, de 21 de setembro de 2007, no valor de R$ 76,00 (setenta e seis reais) a R$ 162,00 (cento e sessenta e dois reais); considerando que as ARTs do profissional relativas à execução de levantamentos e demarcações topográficas em área urbana deverão ser declaradas nulas conforme consta do inciso II, do art. 25, da Resolução 1.025/09 “a nulidade da ART ocorrerá quando for verificada incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as atribuições profissionais do responsável técnico à época do registro da ART”; considerando o Parecer nº 0560/2011-GAC, DECIDIU, por unanimidade: 1) Manter o Auto de Infração – AIN n° 2008002840, devendo o interessado efetuar o pagamento da multa regulamentada na alínea “b”, do art. 4º,

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