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A CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS ESCOLARES NO PERÍODO REPUBLICANO: PERSPECTIVAS DE MODERNIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

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A CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS ESCOLARES NO PERÍODO

REPUBLICANO: PERSPECTIVAS DE MODERNIZAÇÃO DA

SOCIEDADE BRASILEIRA

BERLOFFA, Viviane de Oliveira (UEM) MACHADO, Maria Cristina Gomes (UEM)

Introdução

O presente artigo faz parte de um estudo que se desenvolverá sobre a instituição pública Colégio Dr. Gastão Vidigal localizado na cidade de Maringá. A ênfase dada ao assunto está relacionada à compreensão das mudanças referentes à educação escolar da qual ocorreram no período republicano servindo ele, dentre outros, de esteio para o entendimento de todo o processo de implantação do referido colégio e suas finalidades para a educação maringaense.

Este trabalho tem como alvo principal a reflexão sobre a constituição dos grupos escolares no período republicano, momento este, marcado pelas perspectivas de modernização do ensino escolar fundamentando-se como o redentor da humanidade. É necessário enfatizar sobre esse momento histórico as várias mudanças que estavam ocorrendo no país, dentre elas, de ordem política e econômica, onde podemos destacar a passagem do Império para a República e o crescimento industrial da qual gerou uma nova classe, os assalariados.

Nesse contexto, há uma nova visão sobre o tipo de homem a ser formado pela escola, qual seja, de um indivíduo moralizado, pensante e produtivo à nação. Podemos observar a enorme preocupação por parte dos republicanos através da atenção constantemente voltada aos avanços educacionais e econômicos dos países civilizados, e nessa perspectiva, empreenderam-se em reorganizar o ensino nos moldes desses países no intuito de garantir a ordem e o progresso da sociedade brasileira.

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Os reformadores foram influenciados pelo positivismo e pelos ideais liberais, e na crença em despertar o nacionalismo na nação implantaram reformas no currículo das escolas com o intuito de se alcançar as finalidades desejadas. Nesse sentido, podemos destacar a reforma do ensino iniciando-se pela Escola Normal de São Paulo e, por conseguinte a reorganização do ensino primário da qual resultou a criação dos grupos escolares, tendo como missão a de alcançar a tão ansiada modernização do país.

Autores como Souza (1998, 2006, 2008), Saviani (2007), Vidal (2006), dentre outros, desenvolvem uma análise sobre a criação dos grupos escolares e suas finalidades para a modernização da sociedade brasileira.

Dessa forma, o texto tem o propósito de abordar a concepção de grupos escolares no contexto educacional brasileiro, bem como, o seu ideário educativo nos levando a refletir sobre suas finalidades e métodos. Buscar-se-á também respostas à seguinte questão: os republicanos alcançaram o seu projeto de modernização da sociedade brasileira através do ensino popular?

Os Grupos Escolares: Modernização em Foco

Com o advento da República, o sistema escolar mantido pela monarquia foi duramente criticado pelos republicanos por ser considerado arcaico e precário, pois baseava-se num ensino memorístico e repetitivo, assim, almejaram realizar uma grande mudança no campo educativo com vista a superar os problemas da sociedade brasileira e também para consolidar o próprio movimento republicano.

Os principais líderes desse movimento tiveram uma grande influência do positivismo de Comte, filosofia esta que defendia o conhecimento científico como a fonte de verdade, ressaltava também a importância da aprendizagem da obediência e da hierarquia para se atingir a ordem e conseqüentemente o progresso, e cabia à escola essa função disciplinadora. Dessa forma, os renovadores pretendiam homogeneizar a cultura para atingir os ideais republicanos.

Podemos compreender a presença do positivismo na educação brasileira, por meio das palavras de CARTOLANO (2003, p.216), da qual ela: “deu se por meio da

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organização da escola e do trabalho pedagógico, com a instituição do ensino seriado e a inserção de disciplinas voltadas para a ciência”.

Nesse ínterim, a educação popular era considerada a mola propulsora para superar os atrasos da sociedade brasileira, aplicando a ela o poder de regenerar a nação e de garantir os avanços econômicos, sociais e políticos do país. Conforme Souza (1998) para se atingir os objetivos pretendidos, era de suma importância uma renovação escolar referente aos métodos, aos processos de ensino, aos programas e na organização didático-pedagógica.

Devemos ressaltar o papel dado à educação primária, pois, “é neste período que a escola passa a ser vista como a instituição responsável pela formação do sentimento de cidadania necessário para colocar o País rumo ao progresso e à consolidação da democracia, nos moldes dos países civilizados” (SCHELBAUER, 1998, p. 64).

A ela foi dada a missão de formar crianças imbuídas de “valores e virtudes morais, normas de civilidade, amor ao trabalho, respeito pelos superiores, apreço pela pontualidade, pela ordem e asseio” (SOUZA, 2008, p.38).

Todo este entusiasmo para com a educação primária se deve ao fato dos republicanos estarem sempre atentos à modernização e aos avanços educacionais nos países europeus, assim como, nos Estados Unidos.

Um dos intelectuais brasileiros que trouxe esses novos saberes pedagógicos para o Brasil foi Rui Barbosa, que se mostrou sempre atento em relação às mudanças internacionais e sendo presença constante nos congressos, feiras e conferências pedagógicas no exterior a fim de conhecer o que havia de mais moderno sobre a educação. Ele foi o responsável por apresentar pela primeira vez, de forma sistemática, o método intuitivo no país.

Diante disso, Souza (2008) nos esclarece que nas primeiras décadas da República, o ensino primário passou por redefinições e ampliações em relação às finalidades atribuídas à educação escolar, da qual primavam pela formação cívico-patriótica dos alunos e pela modernização da sociedade. Nesse processo, houve a substituição do método individual pelo ensino simultâneo e a escola unitária foi sendo substituída pela escola de várias classes e vários professores.

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No ano de 1890, os reformadores deram início à reforma do ensino pela Escola Normal de São Paulo por meio da ampliação dos programas e também pela criação da Escola Modelo anexa à ela que deveria servir de prática de ensino e experimentação para os alunos-mestres. “A reforma ampliou os programas do ensino primário e normal, excluiu a educação religiosa, reafirmando a laicidade da escola pública, e adotou o método intuitivo como marco da renovação educacional” (SOUZA, 1998, p.40).

Esse método foi também uma apropriação dos modelos internacionais e considerado como um dos elementos centrais da reforma educacional tendo como principais defensores os intelectuais, homens públicos, professores e diretores dessa época. De acordo com Schelbauer (2005), o método intuitivo também conhecido como lições de coisas acabou generalizando-se como o mais adequado à instrução das classes populares.

É válido ressaltar que o método intuitivo não era novidade na época, mas por haver um grande descontentamento em relação ao ensino que gerou um amplo movimento de renovação pedagógica, ele foi considerado o instrumento capaz de reverter a ineficiência do ensino escolar (VALDEMARIN, 1998).

Saviani (2007) enfatiza que esse método primava por um ensino concreto, racional e ativo, dessa forma, foram introduzidas nas escolas materiais que promovessem a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos por meio da observação e da percepção sensível, dentre os quais, caixas para o ensino de cores e formas, gravuras, objetos de madeiras, mapas, linhas, globos e etc.

As primeiras professoras contratadas para atuarem na Escola Modelo Caetano de Campos possuíam formação nos Estados Unidos e já dominavam o método de ensino o que propiciou a contratação das mesmas, sendo elas Maria Guilhermina Loureiro de Andrade e Márcia Browne.

No ano de 1893 em São Paulo, foram criados os grupos escolares com uma organização seguindo o modelo da escola graduada, sendo estes logo considerados como um dos símbolos da renovação do ensino primário.

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administrativa de escola mais complexo, econômico e racional, adequado à expansão do ensino primário nos núcleos urbanos. Ele pressupunha um edifício com várias salas de aula e vários professores, uma classificação mais homogênea dos grupos de alunos por níveis de adiantamento, a divisão do trabalho docente, atribuindo a cada professor uma classe de alunos e adotando a correspondência entre classe, séria e sala de aula (SOUZA, 2008, p.41).

Sua implantação veio reafirmar o princípio da igualdade de educação entre os sexos estabelecendo igual quantidade de classes entre eles, mas impedia a co-educação, da qual resultava a separação entre os meninos e as meninas.

Essa organização fez surgir a figura do diretor, sendo este o responsável pela parte administrativa, pelo controle dos professores e por manter a ordem e a disciplina dos alunos. Em relação à parte pedagógica, os conteúdos foram sistematizados e distribuídos por séries, os alunos eram classificados em classes através de avaliações, e houve uma maior ordenação do tempo onde se destacam o calendário letivo e a jornada escolar.

O sistema de ensino estabelecido englobava: a graduação em série, a execução do programa, o sistema avaliativo e a disciplina dos alunos. Nesse momento, o programa de ensino tornou-se mais enriquecido e os professores tiveram que enfrentar alguns problemas, dentre eles, o de ampliar os seus conhecimentos para ensinar aos alunos, pois várias matérias foram incluídas no currículo, como: História, Geografia, Ciências Naturais... e os mesmos não tinham essa formação específica; a sistematização do tempo e das práticas escolares; e a missão de ensinar os valores morais e cívico-patrióticos.

Quanto à localização dos grupos escolares, Vidal (2006) nos esclarece que os mesmos se constituíram como uma realidade essencialmente urbana. Assim, podemos perceber que eles foram fixados nos núcleos urbanos, geralmente na área central da cidade, em prédios construídos para os mesmos ou em edifícios adaptados de forma a embelezar e dar um ar de modernidade nas cidades.

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Pela modernização dos centros urbanos, os grupos escolares se estabeleceram em prédios próprios, com salas de aula, laboratórios e outros espaços específicos para as atividades de ensino. Ao substituir as casas-escola por uma organização mais complexa, como os grupos escolares, tornou-se eminente a ampliação e modernização de seus programas didático-pedagógicos. A racionalização trazida pela industrialização do país, se apresentou também nos grupos escolares, sob a necessidade de organização do espaço, do tempo escolar e do trabalho pedagógico.

Os grupos escolares contavam com professores normalistas melhor remunerados e com melhores condições materiais e pedagógicas em relação às escolas isoladas, isto se devia ao descaso do Governo para com estas, mesmo sendo elas locais indispensáveis para a instrução do povo. As suas necessidades englobavam a carência de materiais, de livros, de salas apropriadas e de salários para os professores que ganhavam menos que os das escolas centrais.

Podemos destacar que a implantação do modelo dos grupos escolares levava a uma eficiente divisão do trabalho escolar por meio das classes com alunos de mesmo nível de aprendizagem o que possibilitava um melhor rendimento, mas conduzia também a refinados mecanismos de seleção da qual acarretava o aumento da repetência. Era uma escola mais eficiente, porém voltada para a seleção e formação das elites, a educação das massas populares possuía um papel secundário (SAVIANI, 2007).

Nesse contexto, conforme Saviani (2007) a Reforma Sampaio Dória em 1920, foi uma medida criada na tentativa de solucionar esse problema, onde instituía uma escola primária da qual a 1ª e a 2ª etapa teriam a duração de dois anos, sendo ela gratuita e obrigatória para todos com o objetivo de garantir a alfabetização das crianças em idade escolar, mas nos esclarece que ela não foi plenamente implantada.

Um dos grandes problemas enfrentados pelos professores das escolas isoladas era o de ensinar diferentes classes de alunos em uma mesma sala de aula, algo superado pelos grupos escolares, pois as mesmas eram agrupadas de forma homogênea pertencendo cada grupo a uma classe e série.

Um meio elaborado na tentativa de por fim aos problemas das escolas rurais foi a criação das escolas reunidas que consistia na reunião de várias escolas isoladas num

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mesmas era baixo essa medida foi utilizada pelo governo na tentativa de adiar a criação do grupo escolar em determinados locais.

Em relação à expansão dos grupos escolares nos outros estados, Souza nos esclarece que “somente estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul lograram estabelecer uma rede expressiva de grupos escolares até meados do século XX. Em muitas regiões do país, a expansão do ensino primário ocorreu pelo concurso das escolas reunidas e isoladas” (2008, p.47).

Cabe nesse momento uma pergunta pertinente ao assunto: Quais os motivos que colaboraram para essa diferenciação nos estados quanto à institucionalização da escola pública primária no Brasil?

Para Vidal (2006), as dificuldades foram o alto custo para a implantação dos mesmos ou a resistência de alguns grupos sociais a este modelo escolar que supunha o afastamento das crianças do lar e conseqüentemente do trabalho produtivo. Souza (2008) enfatiza que a estratificação também atingiu a rede escolar dos estados da qual estabeleceu diferenças nas condições materiais das escolas, nos tipos de instituições educativas e no ensino ministrado, tendo em vista a localização das mesmas.

Assim, vale ressaltar que somente a partir da segunda metade do século XX que a expansão maciça dos grupos escolares ocorreu em todo o país, mas a uniformidade e padronização das escolas pretendida pelos diretores foram um ideal inalcançável devido ao confronto pelas apropriações e os modos de pensar e agir dos próprios sujeitos implicados no ato educativo (SOUZA, 2008).

Nesse contexto, é necessário revelar que mesmo não se atingindo a uniformidade dessa instituição, algumas práticas nas escolas primárias foram se consolidando com o passar do tempo, como: a formação de filas pelos alunos antes de entrar na sala, o canto do hino nacional, a chamada, as provas escritas, dentre outras, que ainda se fazem presentes na atualidade.

É de grande relevância ressaltar que visando fomentar o fascínio e o prestígio dos grupos escolares no meio popular foram instituídas várias festas e comemorações, dentre elas, as comemorações cívicas, de encerramento do ano letivo, semana da criança, no intuito de agir sobre os sentimentos das crianças, das famílias e da

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população em geral. Elas também abrangiam as finalidades de despertar o nacionalismo e o patriotismo desde a mais tenra idade.

Considerações finais

Os republicanos almejando a modernização da sociedade, tal como, a dos países civilizados, destinaram a educação escolar o poder de regenerar a nação. Nesse contexto, influenciados pelo positivismo e os ideais liberais pretenderam reorganizar o ensino de forma a atingir as suas finalidades, dentre as quais, a de uma sociedade civilizada, de forte patriotismo e com progresso nos campos econômicos, sociais e políticos.

Com esse intuito, foram criados os grupos escolares na perspectiva de se alcançar as finalidades pretendidas, mas vários fatores impediram a aquisição desse ideal da qual englobou desde as dificuldades para a implantação desse modelo de escola até a complexidade de consolidação das práticas escolares.

Percebe-se que os próprios professores tiveram que enfrentar vários problemas, pois com a ampliação dos programas, os mesmos não tinham a formação para ensinar algumas matérias específicas, das quais, acabavam tendo um lugar secundário no processo de ensino, assim como, os educadores também tinham complexidade para ensinar os valores morais e patrióticos.

Em relação à implantação dos grupos nos outros estados do país, se destacaram os problemas referentes aos altos custos, as resistências de alguns grupos, as condições materiais das escolas e etc.

Conforme Souza (2008), uma gama de fatores não proporcionou a tão almejada modernização da sociedade, pois além das diferenças econômicas dos estados também se destacou o confronto entre os modos de pensar e agir dos próprios sujeitos envolvidos no processo educativo.

Saviani (2007) nos revela que o país não atingiu as finalidades pretendidas, pois durante os 43 anos do regime republicano no Brasil o sistema esteve desarticulado e fragmentado pela dissociação entre as reformas econômicas e as educacionais, o que

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não permitiu a instituição de um sistema educacional capaz de atender as necessidades modernas do país.

Assim, podemos enfatizar que os grupos escolares com uma nova forma de organização da educação primária eram os alvos principais para a concretização dos ideais republicanos, mas estes como observamos não foram alcançados, nesse sentido, o que se pode verdadeiramente afirmar é que nas propostas de renovação escolar os grupos corroboraram com o ideário republicano.

É válido ressaltar que esse estudo sobre os grupos escolares veio a contribuir para a pesquisa a ser desenvolvida possibilitando uma melhor compreensão do ensino escolar no período da República, momento este, de implantação do referido colégio público, assim como, para o entendimento das mudanças em que o país estava passando, mudanças essas, que tinham como alvo principal a educação escolar como meio de se alcançar a modernização do país.

REFERÊNCIAS

CARTOLANO, Maria Teresa Penteado. Educação e positivismo: algumas reflexões. In: LOMBARDI, José Claudinei (Org) Temas de pesquisa em educação. Campinas: Autores Associados; HISTEDBR; Caçador: UnC, 2003. p.209-217

HERVATINI, Luciana; SOUZA, Fátima Cristina Lucas de. Educador da República e professor da modernidade: a formação de professores expressa no currículo da Escola Normal Caetano de Campos (1890-1892). 2009. Disponível em: <

http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/3130_1392.pdf> Acesso

em: 20 jul.2011.

SAVIANI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.

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SCHELBAUER, Analete Regina. Idéias que não se realizam: o debate sobre a educação do povo no Brasil de 1870 a 1914. Maringá: EDUEM, 1998.

SOUZA, Rosa Fátima de. História da organização do trabalho escolar e do currículo no Século XX: ensino primário e secundário no Brasil. São Paulo: Cortez, 2008.

SOUZA, Rosa Fátima de. Templos de civilização: a implantação da escola graduada no Estado de São Paulo (1890-1910). São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.

SOUZA, Rosa Fátima de; FARIA FILHO, Luciano Mendes. Grupos escolares: cultura escolar primária e escolarização da infância no Brasil (1893-1971). Campinas, SP: Mercado de Letras, 2006. Cap.1- A contribuição dos estudos sobre grupos escolares para a renovação da história do ensino primário no Brasil. p. 21-49.

VALDEMARIN, Vera Teresa. Estudando as lições de coisas: análise dos fundamentos filosóficos do Método de Ensino Intuitivo. Campinas: Autores Associados, 2006

VIDAL, Diana Gonçalves. Grupos escolares: cultura escolar primária e escolarização da infância no Brasil (1893-1971). Campinas, SP: Mercado de Letras, 2006.

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