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Academic year: 2021

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EXCLUSÃO

A ME ou EPP que tenha incorrido em excesso de receita bruta no ano-calendário anterior, em montante até 20% do limite, ou que desejar se retirar do Simples Nacional deverá efetuar a comunicação até o último dia útil de janeiro, ou seja, em relação ao ano-calendário de 2013, até 31-1-2014. A comunicação de desenquadramento do Simei, por opção, em relação ao ano-calendário de 2014, também deverá ser efetuada pelo microempreendedor individual até 31-1-2014.

FORMALIZAÇÃO DA SAÍDA DO SIMPLES NACIONAL

A saída do Regime Especial Unificado, seja de forma opcional ou obrigatória, deverá ser efetuada através de comunicação de exclusão diretamente no portal do Simples Nacional, na internet, no endereço <http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNaciona/>, em aplicativo próprio.

PENALIDADE PELA FALTA DE COMUNICAÇÃO

A falta de comunicação, quando obrigatória, nos prazos determinados sujeitará a ME e a EPP à multa correspondente a 10% do total dos tributos devidos de conformidade com o Simples Nacional no mês que anteceder o início dos efeitos da exclusão, sem possibilidade de redução e não inferior a R$ 200,00.

EXCLUSÃO OPCIONAL

A ME ou a EPP que não tiver mais interesse em permanecer no Simples Nacional poderá retirar-se do Regime, a qualquer momento, desde que efetue, obrigatoriamente, comunicação à RFB – Secretaria da Receita Federal do Brasil.

EFEITOS DA EXCLUSÃO OPCIONAL

Regra geral, a exclusão das ME e das EPP do Simples Nacional, por opção, somente produzirá efeitos a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente à sua comunicação. Todavia, se a ME ou a EPP comunicar a exclusão do Simples Nacional no mês de janeiro, os efeitos dessa exclusão terão início nesse mesmo ano-calendário.

EXCLUSÃO OBRIGATÓRIA

A ME ou a EPP estará obrigada a retirar-se do Simples Nacional, mediante comunicação à RFB, quando incorrer nas hipóteses de vedação previstas na legislação para ingresso ou

permanência no Regime Especial.

No quadro a seguir, descrevemos as hipóteses para exclusão obrigatória do Simples Nacional, seus efeitos e o prazo para a comunicação obrigatória:

HIPÓTESES DE

SAÍDA OBRIGATÓRIA EFEITOS

PRAZO PARA COMUNICAÇÃO

JA

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Apuração de receita bruta acumulada no mercado interno superior a R$ 3.600.000,00, e/ou apuração de receita bruta acumulada decorrente de exportação de mercadorias superior a R$ 3.600.000,00 A partir do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% do limite de receita bruta acumulada

Até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% do limite de receita bruta acumulada A partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% o limite de receita bruta acumulada

Até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente àquele em que se deu o excesso de receita bruta acumulada Apuração de receita bruta acumulada no

ano-calendário de início de atividade no mercado interno superior a R$ 300.000,00, multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro e/ou receita bruta acumulada decorrente de exportação de mercadorias superior a este mesmo limite.

Retroativamente ao início de suas atividades, na hipótese de ultrapassar em mais de 20% o limite proporcional de receita bruta acumulada

Até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% do limite proporcional de receita bruta acumulada A partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% o limite proporcional de receita bruta acumulada

Até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente ao de início de atividades

Exercício das seguintes atividades econômicas: • banco comercial, de investimentos e de

desenvolvimento, caixa econômica, sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, corretora ou distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, empresa de arrendamento mercantil, seguros privados e capitalização ou previdência complementar; • prestação cumulativa e contínua de serviços de

A partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação impeditiva

Até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência da situação de vedação

JA

Contabilidade

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assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset

management), compras de direitos creditórios

resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);

• serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros;

• geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;

• importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;

• importação de combustíveis;

• atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como prestação de serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios;

• cessão ou locação de mão de obra; • consultoria;

• loteamento e incorporação de imóveis; • locação de imóveis próprios, exceto quando se referir à prestação de serviços tributados pelo ISS;

• produção ou venda no atacado de: cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes;

bebidas alcoólicas; refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas; preparações

compostas, não alcoólicas (extratos

concentrados ou sabores concentrados), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de até dez partes da bebida para cada parte do concentrado; e cervejas sem álcool.

Participação no capital de outra pessoa jurídica ou que possua participação de outra pessoa jurídica em seu capital (*)

JA

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HIPÓTESES DE

SAÍDA OBRIGATÓRIA EFEITOS

PRAZO PARA COMUNICAÇÃO Titular ou sócio participando com mais de 10%

do capital de outra empresa não beneficiada pela LC 123/2006 e a receita bruta global ultrapassa um dos limites máximos de receita bruta (R$ 3.600.000,00), mercado interno ou exportação, ou limite proporcional (*)

A partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação impeditiva

Até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência da situação de vedação Capital com participação de pessoa física que

seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da LC 123/2006 e a receita bruta global ultrapassa um dos limites máximos de receita bruta (R$ 3.600.000,00), mercado interno ou exportação, ou limite proporcional.

Capital com participação de entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal.

Transformação em sociedades por ações ou sociedade cooperativa, exceto de consumo Transformação em filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior.

Sócio ou titular administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos e a receita bruta global ultrapassa um dos limites máximos de receita bruta (R$ 3.600.000,00), mercado interno ou exportação, ou limite proporcional.

Sócio domiciliado no exterior.

Empresa seja resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de

desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário

anteriores.

Inexistência de inscrição ou verificação de irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível.

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Débitos com o INSS ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa.

A partir do ano-calendário

subsequente ao da comunicação da exclusão

Até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência da situação de vedação

JA

Contabilidade

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(*) A participação no capital de outra pessoa jurídica, nestes casos, não se aplica à participação no capital de cooperativas de crédito, bem como em centrais de compras, bolsas de

subcontratação, no consórcio e na sociedade de propósito específico, prevista na Lei Complementar 123/2006, e associações assemelhadas, sociedades de interesse econômico, sociedades de garantia solidária e outros tipos de sociedade que tenham como objetivo social a defesa exclusiva dos interesses econômicos das microempresas e empresas de pequeno porte.

COMUNICAÇÃO DE EXCLUSÃO ATRAVÉS DO CNPJ

A alteração de dados no CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, informada pela ME ou EPP à Receita Federal, equivalerá à comunicação obrigatória de exclusão do Simples Nacional, produzindo efeitos a partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação de vedação, nas seguintes hipóteses:

a) alteração de natureza jurídica para sociedade anônima, sociedade empresária em

comandita por ações, sociedade em conta de participação ou estabelecimento, no Brasil, de sociedade estrangeira;

b) inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional; c) inclusão de sócio pessoa jurídica;

d) inclusão de sócio domiciliado no exterior; ou e) cisão parcial.

No caso de baixa no CNPJ decorrente de extinção da empresa, a exclusão produzirá efeitos a partir da data da extinção.

EXCLUSÃO DE OFÍCIO

A ME ou a EPP será excluída de ofício quando deixar de efetuar a comunicação obrigatória da sua exclusão ou quando praticar atos contrários às normas para permanência ou ingresso no Simples Nacional.

No quadro a seguir, descrevemos as hipóteses da exclusão de ofício e os seus respectivos efeitos:

HIPÓTESES EFEITOS

Falta de comunicação de exclusão obrigatória, conforme as hipóteses mencionadas no item 4.

A partir das datas previstas para os efeitos da comunicação obrigatória, conforme item 4.(1)

Constatação que a ME ou a EPP incorria em alguma das hipóteses de vedação previstas na legislação, quando do ingresso no Simples Nacional.

A partir da data dos efeitos da opção pelo Simples Nacional.

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Constatação de declaração inverídica, por ocasião da opção ao Simples Nacional, prestada nas seguintes hipóteses:

• quanto ao não enquadramento nas vedações previstas na legislação; ou

• quanto ao exercício de atividades permitidas, no caso de atividade econômica cuja CNAE seja considerada ambígua.

Ausência ou irregularidade no cadastro fiscal federal, municipal ou, quando exigível, estadual.

A partir do 1º dia do mês seguinte ao da ocorrência. A comprovação da regularização do cadastro fiscal, no prazo de até 30 dias contados a partir da ciência da exclusão de ofício, possibilitará a permanência da ME e da EPP como optantes pelo Simples Nacional.

Débitos com o INSS ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa.

A partir do ano-calendário seguinte ao da ciência do termo de exclusão. A comprovação da regularização do débito, no prazo de até 30 dias contados a partir da ciência da exclusão de ofício, possibilitará a permanência da ME e da EPP como optantes pelo Simples Nacional. Débitos tributários junto à Fazenda Pública

Municipal, ainda que a ME ou a EPP exerça exclusivamente atividade não incluída na competência tributária municipal. Escritórios de serviços contábeis que descumpram as seguintes obrigações:

• promover, em relação ao microempreendedor individual, atendimento gratuito relativo à sua inscrição e opção pelo Simples Nacional de que trata o artigo 18-A da LC 123/2006, bem como à sua primeira declaração anual simplificada;(2)

• fornecer, por solicitação do Comitê Gestor do Simples Nacional, resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas relativas às ME e EPP optantes pelo Simples Nacional por eles

atendidas;

• promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária para as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas.

A partir de mês subsequente ao descumprimento da obrigação.

Embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa injustificada de exibição de livros e

A partir do próprio mês em que incorridas, impedindo nova opção pelo

JA Contabilidade

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documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo não fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade que estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que autorizam a requisição de auxílio da força pública.

Simples Nacional pelos 3 anos-calendário seguintes. Este prazo será elevado para 10 anos caso seja constatada a utilização de artifício, ardil ou qualquer outro meio

fraudulento que induza ou mantenha a fiscalização em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo apurável na forma do Simples Nacional.

Oferecimento de resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens de sua propriedade.

Constituição da empresa por interpostas

pessoas.

Constatação de prática reiterada de infração ao disposto na Lei Complementar 123/2006.(3)

ME ou a EPP declarada inapta, na forma dos artigos 81 e 82 da Lei 9.430/96, e alterações. Comercialização de mercadorias objeto de

contrabando ou descaminho. Falta de escrituração do livro-caixa ou não

permissão para identificação da movimentação financeira, inclusive bancária.

Constatação durante o ano-calendário das seguintes ocorrências:

• valor das despesas pagas durante o ano-calendário superior em 20% do valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade; ou(4)

• valor das aquisições, durante o ano-calendário, de mercadorias para comercialização ou

industrialização, ressalvadas hipóteses

justificadas de aumento de estoque, superior a 80% dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade.

Falta de emissão de documento fiscal de venda ou prestação de serviço de forma reiterada ou emissão de documento fiscal, de forma

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reiterada, sem observar as determinações legais previstas, ressalvadas as prerrogativas do MEI (3)

Omissão da folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviço de forma reiterada.(3)

(1) Uma vez que o motivo da exclusão deixe de existir, havendo a exclusão retroativa de ofício,

o efeito desta se dará a partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação impeditiva, limitado, porém, ao último dia do ano-calendário em que a referida situação deixou de existir. (2) Na execução dessas atividades os escritórios de serviços contábeis poderão, por meio das

suas entidades representativas de classe, firmar convênios e acordos com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, através dos seus órgãos vinculados.

(3) Considera-se prática reiterada para os fins mencionados neste tópico:

a) a ocorrência, em dois ou mais períodos de apuração, consecutivos ou alternados, de idênticas infrações, inclusive de natureza acessória, verificada em relação aos últimos cinco anos-calendário, formalizadas por intermédio de auto de infração ou notificação de

lançamento, em um ou mais procedimentos fiscais;

b) a segunda ocorrência de idênticas infrações, caso seja constatada a utilização de artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalização em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo.

(4) Consideram-se despesas pagas as decorrentes de desembolsos financeiros relativos ao

curso das atividades da empresa, e inclui custos, salários e demais despesas operacionais e não operacionais.

PROCEDIMENTOS DA EXCLUSÃO DE OFÍCIO

A exclusão de ofício da ME ou da EPP do Simples Nacional é competência da RFB e das Secretarias de Fazenda, de Tributação ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localização do estabelecimento, e dos Municípios, tratando-se de prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal.

O ente federativo que iniciar o processo de exclusão de ofício expedirá o termo de exclusão do Simples Nacional. A exclusão de ofício será registrada no Portal do Simples Nacional na

internet, no endereçohttp://www.fazenda.gov.br, pelo ente federativo que a promoveu, ficando os efeitos dessa exclusão condicionados a esse registro.

A ME ou a EPP receberá ciência do termo pelo ente federativo que tenha iniciado o processo de exclusão, segundo a sua respectiva legislação.

Contestação da Exclusão de Ofício

Na hipótese de a ME ou EPP impugnar o termo de exclusão do Simples Nacional, este se tornará efetivo quando a decisão definitiva for desfavorável ao contribuinte; ou, não havendo

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impugnação, o termo se tornará efetivo depois de vencido o respectivo prazo. Em ambos os casos devem ser observados os efeitos da exclusão examinados no item 5.

O contencioso administrativo relativo ao Simples Nacional será de competência do órgão julgador integrante da estrutura administrativa do ente federado que efetuar o lançamento do crédito tributário, o indeferimento da opção ou a exclusão de ofício, observados os

dispositivos legais atinentes aos processos administrativos fiscais desse ente. A impugnação relativa ao indeferimento da exclusão poderá ser decidida em órgão diverso, na forma estabelecida pela respectiva administração tributária.

O Município poderá, mediante convênio, transferir a atribuição de julgamento exclusivamente ao respectivo Estado em que se localiza.

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA

A opção pelo Simples Nacional, exceto em relação ao MEI, implica aceitação de sistema de comunicação eletrônica através do portal do Simples Nacional, destinado, entre outras finalidades, a cientificar a empresa de quaisquer tipos de atos administrativos, incluídos os relativos ao indeferimento de opção, à exclusão do regime, a ações fiscais, e a encaminhar notificações e intimações e expedir avisos em geral.

O sistema de comunicação eletrônica observará o seguinte:

a) as comunicações serão feitas, por meio eletrônico, no portal do Simples Nacional, dispensando-se a sua publicação no Diário Oficial e o envio por via postal;

b) a comunicação feita desta forma será considerada pessoal para todos os efeitos legais; c) a ciência por meio do mencionado sistema com utilização de certificação digital ou de código de acesso possuirá os requisitos de validade;

d) será considerada realizada a comunicação no dia em que o sujeito passivo efetivar a consulta eletrônica ao teor da comunicação, e, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a comunicação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.

TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APÓS EXCLUSÃO

A ME ou a EPP excluída do Simples Nacional estará sujeita, a partir do período em que se processarem os efeitos da exclusão, às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas.

Na hipótese de excesso de receita bruta acumulada no ano-calendário de início de atividades, a ME ou a EPP desenquadrada do Simples Nacional ou impedida de recolher o ICMS ou o ISS na forma desse regime, ficará sujeita ao pagamento da totalidade ou diferença dos respectivos impostos e contribuições, devidos de conformidade com as normas gerais de incidência com efeitos retroativos ao mês de início de atividades, acrescidos, tão somente, de juros de mora, quando efetuado antes do início de procedimento de ofício. O disposto não se aplica na hipótese em que o excesso de receita bruta acumulada não tenha excedido a 20% do limite. EXCESSO EM RELAÇÃO AOS SUBLIMITES

O excesso de receita bruta em relação ao sublimite adotado pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, não implica a exclusão do Simples Nacional, mas impede o recolhimento dos

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tributos estaduais e municipais nesse regime, limitando-se esse impedimento aos estabelecimentos localizados nesses entes federativos.

A ME ou a EPP que ingressar no Simples Nacional estando impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma desse regime, em função da adoção de sublimite por ente federativo, e mesmo assim o fizer, sujeitará o estabelecimento localizado na jurisdição desse ente ao pagamento da totalidade ou diferença desses impostos, devidos de conformidade com as normas gerais de incidência, retroativamente à data dos efeitos de sua opção.

DESENQUADRAMENTO DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

O microempreendedor individual (MEI) poderá ser desenquadrado do Sistema de

Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei) mediante comunicação do contribuinte ou de ofício. A exclusão mediante comunicação poderá ser opcional ou obrigatória.

O desenquadramento, que deverá ser efetivado por meio do serviço “Desequadramento do Simei”, disponibilizado no Portal do Simples Nacional, não implica necessariamente exclusão do Simples Nacional.

DESENQUADRAMENTO OPCIONAL

O desenquadramento do Simei, por opção, produzirá efeitos a partir de 1º de janeiro do calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro ou a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicada nos demais meses.

DESENQUADRAMENTO OBRIGATÓRIO

O MEI estará obrigado a retirar-se do Simei, mediante comunicação no Portal Simples Nacional, quando incorrer nas hipóteses examinadas no quadro a seguir:

HIPÓTESES EFEITOS PRAZO PARA

COMUNICAÇÃO

Apuração de receita bruta acumulada, no ano-calendário, superior a R$ 60.000,00 ou, no caso de início de atividade, ao limite de proporcional de R$ 5.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o mês de início de atividade e o final do respectivo ano-calendário,

consideradas as frações de meses como um mês inteiro.

A partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% o limite de receita bruta acumulada; ou Retroativamente à data de abertura da empresa ou a 1º de janeiro do ano-calendário da ocorrência do excesso, conforme o caso, na hipótese

Até o último dia útil do mês subsequente àquele em que se deu o excesso de receita bruta acumulada.

JA

Contabilidade

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de ter ultrapassado o referido limite em mais de 20%.

Deixar de exercer tão somente as atividades permitidas, constantes do Anexo XIII da Resolução 94 CGSN/2011.

A partir do mês subsequente ao da ocorrência da situação impeditiva.

Até o último dia útil do mês subsequente àquele em que ocorrida a situação de vedação. Possuir mais de um estabelecimento.

Participar de outra empresa como titular, sócio ou

administrador.

Contratar mais de um empregado. (*)

(*) Para os casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será permitida a contratação de outro empregado, inclusive por prazo determinado, até que cessem as condições do afastamento, na forma estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Penalidade pela Falta de Comunicação

A falta de comunicação, quando obrigatória, do desenquadramento do Simei nos prazos previstos sujeitará o contribuinte à multa no valor de R$ 50,00, insusceptível de redução. Comunicação de Desenquadramento Através do CNPJ

A alteração de dados no CNPJ informada pelo empresário à RFB equivalerá à comunicação obrigatória de desenquadramento da condição de MEI, nas seguintes hipóteses:

a) houver alteração para natureza jurídica distinta de empresário individual; b) inclusão de atividade não permitida ao MEI;

c) abertura de filial.

DESENQUADRAMENTO DE OFÍCIO

O desenquadramento de ofício ocorrerá nas seguintes situações:

a) verificada a falta da comunicação obrigatória nos casos de que trata o subitem 7.2, iniciando os seus efeitos a partir das datas previstas no quadro daquele subitem, conforme o caso; b) constatação que, quando do ingresso no Simei, o empresário individual não atendia às condições previstas na legislação ou prestou declaração inverídica de que não incorria nas vedações legais e/ou atendia os limites de receita bruta, sendo os efeitos deste

desenquadramento contados da data de ingresso no regime. EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL

JA

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Na hipótese de exclusão do Simples Nacional, o desenquadramento do microempreendedor do Simei:

a) será promovido automaticamente, quando da apresentação da comunicação obrigatória de exclusão do Simples Nacional ou do registro, no sistema, pelo ente federado, da exclusão de ofício;

b) produzirá efeitos a contar da data de efeitos da exclusão do Simples Nacional. EFEITOS TRIBUTÁRIOS

O microempreendedor individual desenquadrado do Simei passará a recolher os tributos devidos pela regra geral do Simples Nacional a partir da data de início dos efeitos do

desenquadramento. Ocorrendo desenquadramento do Simei e exclusão do Simples Nacional o contribuinte deverá recolher os tributos devidos de acordo com as respectivas legislações de regência.

Na hipótese de a receita bruta auferida no ano-calendário não exceder em mais de 20% os respectivos limites, o contribuinte deverá recolher a diferença, sem acréscimos, no

vencimento estipulado para o pagamento dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional relativos ao mês de janeiro do ano-calendário subsequente, aplicando-se as alíquotas previstas nas tabelas dos Anexos I a V da Resolução 94 CGSN/2011, observando-se, com relação à inclusão dos percentuais relativos ao ICMS e ao ISS, a tabela constante do Anexo XIII da mesma Resolução.

Caso a receita bruta auferida no ano-calendário exceda em mais de 20% os limites previstos, conforme o caso, o contribuinte deverá informar no PGDAS as receitas efetivas mensais e recolher as diferenças relativas aos tributos com os acréscimos legais na forma prevista na legislação do Imposto sobre a Renda, sem prejuízo das demais legislações de regência.

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Referências

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