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Academic year: 2021

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N Í V E L D E C O N C E L H O

PLANO DE ACÇÃO E ESTRUTURA DE

MONITORIZAÇÃO DA

AGENDA 21

Elaborado para a

Câmara Municipal de Évora

Por

Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central

e

CIVITAS21 - Comunidades Sustentáveis

Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente Faculdade de Ciências e Tecnologia / Universidade Nova de Lisboa

Maio 2011

(2)

Projecto Co-financiado por:

CÂMARA MUNICIPAL DE ÉVORA Tel. 266 777 000

http://www.cm-evora.pt/

http://www2.cm-evora.pt/agendaXXI/

E-mail: cmevora@mail.evora.net

Equipa técnica da CME coordenada pelo Eng. Joaquim Costa

COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO ALENTEJO CENTRAL Tel. 266 749 420

http://www.cimac.pt

E-mail: geral@cimac.pt

Dr. André Espenica Dr.ª Ana Isa Coelho Dr.ª Margarida Almeida

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA DO AMBIENTE Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)

Universidade Nova de Lisboa (UNL) Tel. 212 949 691

http://www.civitas21.pt E-mail: civitas21@fct.unl.pt

Prof. Doutor João Farinha Eng.ª Carmen Quaresma Dr.ª Maria José Sousa

(3)

A Agenda 21 de Évora é constituída por 36 documentos sistematizados da seguinte forma:

Fase 1: Diagnóstico Selectivo do Desenvolvimento Sustentável ™ Relatório Síntese do Diagnóstico

™ Relatório de Leitura dos Documentos de Referência Estratégica ™ Relatórios Específicos para cada Freguesia do Concelho

• Diagnóstico Sintético da Freguesia de Bacelo • Diagnóstico Sintético da Freguesia de Canaviais

• Diagnóstico Sintético da Freguesia de Horta das Figueiras • Diagnóstico Sintético da Freguesia de Malagueira

• Diagnóstico Sintético da Freguesia de Nossa Senhora da Boa Fé • Diagnóstico Sintético da Freguesia de N.ª Senhora da Graça do Divor • Diagnóstico Sintético da Freguesia de Nossa Senhora da Tourega • Diagnóstico Sintético da Freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe • Diagnóstico Sintético da Freguesia de Nossa Senhora de Machede • Diagnóstico Sintético da Freguesia de Santo Antão

• Diagnóstico Sintético da Freguesia de São Bento do Mato • Diagnóstico Sintético da Freguesia de São Mamede • Diagnóstico Sintético da Freguesia de São Manços

• Diagnóstico Sintético da Freguesia de São Miguel de Machede • Diagnóstico Sintético da Freguesia de São Sebastião da Giesteira • Diagnóstico Sintético da Freguesia de São Vicente do Pigeiro • Diagnóstico Sintético da Freguesia de Sé e São Pedro

• Diagnóstico Sintético da Freguesia de Senhora da Saúde • Diagnóstico Sintético da Freguesia de Torre de Coelheiros ™ Relatório do 1º Fórum de Participação Pública

Fases 2 e 3: Estratégia de Intervenção e de Focagem no Território

™ Relatório Vectores de Intervenção Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável de Évora

™ Regulamento e Formulário dos Apelos 21 de Freguesia

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™ Relatório de Avaliação de Mérito das Candidaturas

™ Relatório da Sessão de Participação Projectos de Futuro para a Freguesia de S. Mamede

™ Relatório da Sessão de Participação Projectos de Futuro para a Freguesia de S. Miguel de Machede

™ Relatório da Sessão de Participação Projectos de Futuro para o Bairro Bacelo Sul

™ Relatório da Sessão de Participação Projectos de Futuro para o Bairro Celeiros

™ Relatório do 2º Fórum de Participação Pública

Fase 4: Planos de Acção e Estruturas de Monitorização da A21

™ Plano de Acção e Estrutura de Monitorização da Agenda 21 para o Concelho de Évora

™ Plano de Acção e Estrutura de Monitorização da Agenda 21 para a Freguesia de S. Mamede

™ Plano de Acção e Estrutura de Monitorização da Agenda 21 para a Freguesia de S. Miguel de Machede

™ Plano de Acção e Estrutura de Monitorização da Agenda 21 para o Bairro Bacelo Sul

™ Plano de Acção e Estrutura de Monitorização da Agenda 21 para o Bairro Celeiros

(5)

O Plano de Acção e Estrutura de Monitorização da Agenda 21 de Évora é constituído pelos seguintes 5 documentos:

• Plano de Acção e Estrutura de Monitorização da Agenda 21 para o Concelho de Évora (o presente documento)

• Plano de Acção e Estrutura de Monitorização da Agenda 21 para a Freguesia de S. Mamede

• Plano de Acção e Estrutura de Monitorização da Agenda 21 para a Freguesia de S. Miguel de Machede

• Plano de Acção e Estrutura de Monitorização da Agenda 21 para o Bairro Bacelo Sul

• Plano de Acção e Estrutura de Monitorização da Agenda 21 para o Bairro Celeiros

Por razões de operacionalidade e pela dimensão de cada relatório optou-se por efectuar documentos separados, podendo assim mais facilmente serem divulgados, distribuídos e consultados.

O presente documento está assim inserido na Fase 4 da Agenda 21 de Évora e constitui o Plano de Acção e Estrutura de Monitorização da Agenda 21 para o Concelho de Évora.

PLANO DE ACÇÃO E ESTRUTURA DE

MONITORIZAÇÃO DA A21 DE ÉVORA

UM AGRADECIMENTO MUITO ESPECIAL A TODOS OS QUE, PELA SUA PARTICIPAÇÃO E ENVOLVIMENTO, TORNARAM

(6)

1. Processo de Elaboração da Agenda 21 de Évora 7

1.1 Objectivos ...8

1.2 Metodologia e Fases de Trabalho para o Nível de Concelho...10

1.3 Processo Participativo...16

2. O Plano de Acção 17 2.1 A Visão para o Concelho de Évora...18

2.2 A Estratégia...25

2.3 Propostas de Projectos para o Desenvolvimento Sustentável do Concelho...28

2.3.1 Vector 1: Maior Oferta Cultural (Cidade de Cultura)...30

2.3.2 Vector 2: Turismo, Cidade e Concelho. Gerar Riqueza e Valorizar o Património e Captar Potencialidades...36

2.3.3 Vector 3: Centro Histórico e Envolvente. Qualificar, Regenerar, Proteger e Vivificar...45

2.3.4 Vector 4: Valorizar os Produtos Agrícolas e o Mundo Rural e Dar Prioridade aos Alimentos de Base Local...54

3. A Estrutura de Monitorização 60 3.1 Mecanismos de Apoio à Implementação e Gestão...61

3.2 Processo Participativo em Fases Subsequentes...65

3.3 Monitorização da Agenda 21 de Évora (Nível de Concelho)...71

ÍNDICE

(7)

1. Processo de Elaboração da

Agenda 21 de Évora

• Objectivos

• Metodologia e Fases de Trabalho • Processo Participativo

(8)

1.1 Objectivos

O presente relatório incide sobre o Nível de Concelho e insere-se no Plano de Acção e Estrutura de Monitorização da Agenda 21 de Évora. Traduz a proposta de Acção da Agenda 21 (A21) para o Concelho de Évora e inclui também a proposta de Estrutura de Monitorização para este nível.

Como se tornará mais explícito adiante, a Agenda 21 de Évora foca diferentes escalas: nível de concelho, nível de freguesia e nível de bairro. O presente documento incide sobre o nível de concelho.

Em termos conceptuais, a A21 é um plano de carácter estratégico e operacional que apela à construção de uma visão integradora dos aspectos ambientais, sociais e económicos, assentando numa forte governação local participada entre todos os actores que intervêm no território (cidadãos, associações, empresas, administração local e central, etc.). Procura a concertação e a formação de parcerias para a construção de uma estratégia de desenvolvimento local sustentável.

É portanto um instrumento que visa a acção e que tem como grande objectivo a construção de comunidades sustentáveis, ou seja, comunidades socialmente justas e inclusivas, com uma economia local forte e vibrante, utilizando os recursos naturais de forma muito cuidada e prudente e com níveis elevados de participação da sociedade civil indispensável à boa governação.

A A21L de Évora tem como objectivos específicos:

™ Identificar o estado do desenvolvimento sustentável no concelho e detectar os

principais pontos fortes e fracos segundo a visão de actores locais chave do concelho;

™ Seleccionar e concentrar as atenções nos principais desafios e oportunidades, a

requerer atenção mais premente;

™ Definir estratégias integradas e quadros de acções de intervenção;

™ Propor acções concretas, viradas para a implementação e para a ultrapassagem

dos desafios;

™ Incentivar a cooperação entre os diferentes actores locais para a resolução de

problemas concretos e de interesse mútuo;

™ Promover a participação dos cidadãos e de outros agentes locais aproximando a

(9)

™ Monitorizar a evolução do desenvolvimento do concelho, propondo-se para isso

um painel de indicadores de sustentabilidade especialmente construído tendo em conta as características locais e os diferentes níveis de aproximação ao território (concelho, freguesia e bairro).

(10)

1.2 Metodologia e Fases de Trabalho para o Nível do

Concelho

A elaboração da A21 de Évora resultou de um Protocolo de Colaboração estabelecido entre a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), a Câmara Municipal de Évora e o CIVITAS21 - Comunidades Sustentáveis (FCT/UNL) no âmbito da Operação "Elaboração e Implementação da Agenda 21 Local do Alentejo Central" co-financiada pelo INALENTEJO. Este Protocolo de Colaboração estabelece o apoio da Equipa do CIVITAS21 à elaboração da A21 de Évora em estreita colaboração com a Equipa Interna da Câmara Municipal de Évora.

Para alcançar os objectivos definidos, a A21 adoptou uma metodologia cuja prioridade foi aproximar a A21 do espaço de vida das pessoas, de pequenos territórios e dos próprios cidadãos. Assim, para além de trabalhar ao nível do concelho, procurou-se trabalhar também ao nível da freguesia e do bairro ou quarteirão1. O diagrama seguinte esquematiza e metodologia adoptada (Figura 1).

Figura 1 - Esquema metodológico da A21L de Évora. 1º Fórum 27 Maio 10 Questionários População Entrevistas Actores Locais Diagnóstico Sintético e  Prospectivo  do Concelho Vectores  Estruturantes  para a  Sustentabilidade Lançamento  dos  “Apelos 21” 2º Fórum 8 Abril 2011 Concelho Freguesia XXI Bairro XXI Cidadãos em Acção •Sessão interna serviços •Reuniões de trabalho •Entrevistas temáticas •Visitas temáticas às Freguesias •Reuniões e Entrevistas •Fórum por Freguesia •Visita Técnicas aos Bairros •Sessões de Trabalho •Preferencialmente Virtual •Sessões de Trabalho •Fórum de Rede de Cidadãos Selecção das  Freguesias, Bairros e  Redes de Cidadãos Junho e Julho Trabalhos nos  4 níveis: Setembro ‐ Fevereiro Estabilização dos Resultados  do Trabalhos Março 2011 Planos de  Acção XXI Concelho Freguesia Bairro Concertação com a  Autarquia e  Parceiros das  Juntas e Bairros Plano de  Acção Final e  Proposta de  Monitorização Final de Abril Documentos Existentes Página 21 + Logo e Folheto IN ÍCIO De ze mb ro  20 09 Relatório do 1º Fórum Relatório do 2º Fórum 15 Meses

(11)

A A21 iniciou-se com a realização de uma Sessão Interna de formação e aferição da metodologia de trabalho destinada aos quadros técnicos, dirigentes e decisores autárquicos. Esta sessão, realizada a 17 de Dezembro de 2009, permitiu definir o modelo organizativo para a gestão interna da A21 na Autarquia, assim como, definir os seus conceitos e objectivos.

Ao longo de todo o processo, realizaram-se várias Sessões Internas que visaram a ancoragem do processo no interior da Autarquia e a rentabilização dos recursos existentes com vista à progressiva transferência de conhecimentos e capacidades da FCT/UNL para a Autarquia que, após o término do projecto, está em posição de prosseguir autonomamente com a implementação da sua A21.

Nesta fase inicial, foi concebido o logótipo da A21 de Évora2 e criada a página da

Internet que serviria de suporte e de divulgação de todo o processo3.

Para a elaboração do Diagnóstico Selectivo do Desenvolvimento Sustentável foram realizados questionários à população, entrevistas a actores locais chave e foram consultados planos, programas e outros documentos de carácter nacional, regional e local.

Os Questionários à População visaram identificar as opiniões e perspectivas da comunidade local sobre os principais pontos fortes e fracos existentes na sua freguesia de residência e que mais afectam a sua qualidade de vida.

O método e a abordagem à população do concelho de Évora processou-se de duas formas. Nas freguesias urbanas do concelho optou-se por realizar inquéritos directos aos moradores, conduzidos por entrevistadores após familiarização com o questionário a aplicar e com os respectivos objectivos. Foram consideradas freguesias urbanas as freguesias de Bacelo, Canaviais, Horta das Figueiras, Malagueira, Santo Antão, São Mamede, Sé e S. Pedro e Senhora da Saúde.

Nas freguesias rurais, os questionários foram enviados para os Presidentes de Junta de Freguesia que os aplicaram junto das suas comunidades. Foram consideradas freguesias rurais as freguesias de Nossa Senhora da Boa Fé, Nossa Senhora da Graça do Divor, Nossa Senhora da Tourega, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Machede, São Bento do Mato, São Manços, São Miguel de Machede, São Sebastião da Giesteira, São Vicente do Pigeiro e Torre de Coelheiros.

2 Para mais informação consultar a página http://www2.cm-evora.pt/agendaXXI/porque.htm. 3 http://www2.cm-evora.pt/agendaXXI/.

(12)

O número de questionários realizados em cada freguesia depende da população aí residente, registada em 2001 no âmbito do Recenseamento Geral da População e Habitação – Resultados Definitivos, realizado pelo INE (Instituto Nacional de Estatística). Tiveram uma cobertura de cerca de 2,3% do total da população residente no concelho (em 2001).

Os questionários foram realizados durante os meses de Abril e Maio de 2010 tendo-se obtido no total 1.305 questionários. O Quadro I apretendo-senta o número de questionários efectuados em cada uma das 19 freguesias do concelho de Évora.

Quadro I: Distribuição do n.º de questionários realizados no concelho de Évora.

Freguesia N.º Questionários

Bacelo 148 Canaviais 105

Horta das Figueiras 192

Malagueira 296

Nossa Senhora da Boa Fé 15

Nossa Senhora da Graça do Divor 18

Nossa Senhora da Tourega 13

Nossa Senhora de Guadalupe 7

Nossa Senhora de Machede 37

S. Bento do Mato 39 S. Mamede 67 S. Manços4 - S. Miguel de Machede 32 S. Sebastião da Giesteira 27 S. Vicente do Pigeiro 11 Santo Antão 65 Sé e S. Pedro 78 Senhora da Saúde 133 Torre de Coelheiros 22 TOTAL 1.305

O tratamento dos resultados dos questionários permitiu à equipa técnica uma perspectiva de conjunto através da agregação das respostas obtidas ao nível das freguesias constituindo-se, assim, os principais pontos fortes e pontos fracos do concelho de Évora observados a partir das suas freguesias. Estes resultados podem ser consultados no Volume 1: Relatório Síntese do Diagnóstico.

(13)

Nesta fase de trabalho foram ainda realizadas cerca de 35 entrevistas. Foram ouvidos os Presidentes das Juntas de Freguesia e vários actores locais de grande relevância na região e no concelho de Évora, entre os quais, entidades e associações locais, o actual executivo da Câmara Municipal de Évora e várias personalidades que desempenham, ou desempenharam, funções importantes a nível local e regional5.

As entrevistas destinaram-se a recolher as percepções e os conhecimentos privilegiados sobre o território, derivados da sua vivência diária e do seu excelente conhecimento do local, assim como, aprofundar os aspectos considerados mais prioritários. Foi previamente elaborado um guião da entrevista que serviu para a orientar, dando porém suficiente flexibilidade aos entrevistados para aprofundar os assuntos que em seu entender fossem os mais relevantes.

Embora a A21 tenha objectivos e contexto próprio, a sua estratégia deve ter em conta e relacionar-se com os restantes planos ou programas de incidência local. Assim, a A21 procurou conhecer e sistematizar todo o rico património de planeamento existente em Évora.

Neste sentido foi elaborado o Relatório de Leitura dos Documentos de Referência Estratégica6 (Volume 2 do Diagnóstico Selectivo do Desenvolvimento

Sustentável) que teve como objectivos efectuar o levantamento e o registo em fichas de leitura de estudos, programas, planos, projectos ou outros documentos relevantes para o desenvolvimento sustentável de Évora.

Tratou-se de uma etapa importante não só para que a Equipa Técnica da A21 tomasse conhecimento do conteúdo destes documentos preexistentes, como também para fazer a necessária articulação com os mesmos. Por outro lado, permitiu que essa informação fosse devidamente sistematizada e se tornasse mais acessível a outros actores locais também envolvidos no processo de desenvolvimento sustentável do seu concelho. Esta informação é indispensável para um processo de participação informado e robusto.

Optou-se por centrar a atenção prioritariamente nos documentos e nas orientações estratégicas mais actuais. Procurou-se também enquadrar de forma esquemática os principais instrumentos (planos, programas, estratégias) existentes a nível regional

5 Os resultados destas entrevistas podem ser consultados no Volume 3: Relatórios Específicos para cada Freguesia do

Concelho e Volume 1: Relatório Síntese do Diagnóstico, componentes do Diagnóstico Selectivo do Desenvolvimento Sustentável.

(14)

e local permitindo um olhar sobre a paisagem de propostas estratégicas e de abordagens preexistentes posicionando a Agenda 21 nesta "constelação".

Os resultados obtidos nesta fase inicial encontram-se disponíveis no site da Câmara Municipal para a Agenda 21 e foram divulgados no 1º Fórum de Participação “Principais Desafios ao Desenvolvimento Sustentável e Intervenções Prioritárias para o Concelho de Évora”7 realizado no dia 27 de Maio de 2010.

Neste 1º Fórum de Participação foram debatidos e apontados os principais factores críticos ao desenvolvimento sustentável do concelho de Évora. Foram ainda identificadas algumas Propostas de Projectos para intervenção. Posteriormente, estes factores críticos foram objecto de concertação interna com a Câmara Municipal, constituindo deste modo os vectores estratégicos da A21 de Évora (Figura 2).

Figura 2 - Vectores Estratégicos da Agenda 21 de Évora.

No seguimento da estabilização dos vectores estratégicos procedeu-se à identificação de Propostas de Projectos para intervenção em torno dos quatro vectores para o desenvolvimento sustentável do concelho. Procurou-se que estas propostas de projecto se enquadrassem num conjunto de critérios, entre os quais:

• Enquadramento nas políticas, programas e estratégias locais e regionais;

Vector 1

• Maior Oferta Cultural (Cidade de Cultura)

Vector 2

• Turismo, Cidade e Concelho. Gerar Riqueza e Valorizar o Património e Captar Potencialidades

Vector 3

• Centro Histórico e Envolvente. Qualificar, Regenerar, Proteger e Vivificar

Vector 4

• Valorizar os Produtos Agrícolas e o Mundo Rural e dar Prioridade aos Alimentos de Base Local

(15)

• Envolvimento e articulação entre vários actores locais e o estabelecimento de parcerias;

• Ter em conta o momento socioeconómico difícil que o país atravessa procurando espaços de acção e iniciativas de "baixo custo" e "alto valor acrescentado". As propostas de projecto apresentadas reflectem um contexto de articulação em rede com potenciais parceiros territoriais e a rentabilização dos recursos e das capacidades pré-existentes.

A versão preliminar das propostas de projectos, que no seu conjunto constitui o Quadro Programático de Actuações, foi apresentada e discutida no 2º Fórum de Participação “O Plano de Acção da Agenda 21 de Évora e Prioridades para Implementação”8 realizado no dia 8 de Abril de 2011.

O resultado da contribuição dos agentes locais em todo o processo de auscultação e participação, em conjunto com a realização dos diagnósticos, possibilitou à equipa técnica desenhar e estruturar um Plano de Acção da Agenda 21 para o nível de Concelho, que agora se apresenta (Capítulo 2).

8 O Relatório do 2º Fórum de Participação “O Plano de Acção da Agenda 21 de Évora e Prioridades para Implementação”

(16)

1.3 Processo Participativo

Uma das grandes mais-valias da A21 é a forma como procura envolver os actores locais (cidadãos, empresários, técnicos, etc.) tanto na identificação dos principais factores críticos ao desenvolvimento sustentável, como na construção de visões de futuro partilhadas e de soluções para lá chegar. A sua filosofia é que os desafios e as soluções são demasiado abrangentes para serem enfrentados apenas pela autarquia, sendo necessário o envolvimento activo dos actores da comunidade. A participação é o elemento mais transversal de todo o ciclo de planeamento da A21L que se concretizou através da realização de entrevistas e reuniões e que teve momentos alto em Fóruns de Participação.

Os objectivos, a metodologia participativa e os resultados de cada uma das sessões encontram-se detalhadamente documentados nos respectivos Relatórios de Sessão, apresentando-se aqui um pequeno resumo e algumas estatísticas que caracterizam sinteticamente a população envolvida.

Imagem Data Local Tema ParticipaN.º

ntes

1º Fórum de Participação ao Nível do Concelho 27 Maio 2010 Salão Nobre dos Paços do Concelho Principais Desafios ao Desenvolvimento Sustentável e Intervenções Prioritárias para o Concelho

de Évora

40

2º Fórum de Participação ao Nível do Concelho 8 Abril 2011 Convento dos Remédios O Plano de Acção da Agenda 21 de Évora e Prioridades para Implementação 40

(17)

2. O Plano de Acção

• A Visão • A Estratégia

• Propostas de Projectos para o

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2.1 A Visão para o Concelho de Évora

Tendo em conta os resultados do processo de participação dos actores locais, a análise do contexto do desenvolvimento local e regional e as perspectivas de futuro desejado que se encontram esboçadas em vários documentos com orientações de nível estratégico, a visão geral que se pretende projectar para o futuro, Évora

2020, é Évora, Território Sustentável, Atractivo e Inovador.

Nesta visão de futuro, o concelho de Évora será um território que, de forma equilibrada e sustentável, será gerador de riqueza e emprego através da rentabilização dos recursos próprios e da captação de investimento; capaz de fixar os jovens qualificados; inovador; valorizador do património natural, histórico e cultural; atractivo e com grande qualidade de vida para os seus residentes, garantindo experiências autênticas e de qualidade a quem visita ou usufrui dos seus produtos, bens e serviços.

Esta visão está fortemente baseada na elevada capacidade de governança que será alcançada ao longo do processo. Ou seja, na boa governação local participada, pró-activa e capaz de estabelecer consensos e parcerias para a acção curto, médio e longo prazo.

Este futuro deve ter as suas raízes na história e identidade local, mas também na importância e no papel de Évora em termos regionais, nacionais e internacionais, tirando partido da sua localização estratégica e dos investimentos previstos, dos seus valores culturais e patrimoniais, no peso e influência da sua Universidade e dos serviços públicos de importância regional e sub-regional, das suas actividades económicas e do desenvolvimento turístico.

As orientações do PNPOT e o conjunto de grandes investimentos públicos em curso ou anunciados (redes de infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias, incluindo a estação do TGV, colocando Évora no centro da articulação de Lisboa, Madrid, Sines e Beja; os grandes investimentos no Alqueva em matéria de turismo, abastecimento de água e desenvolvimento da agricultura; instalação de novas e importantes unidades industriais e de logística; a construção do novo hospital) colocam Évora no centro de linhas estruturantes de desenvolvimento regional e nacional.

(19)

Os grandes desafios actuais são os da efectiva concretização de iniciativas e projectos arrojados que permitam ultrapassar a situação actual tendo por base a governança e o trabalho em conjunto em torno de uma visão e objectivos comuns. Existe um carácter fortemente transversal entre cada um dos quatro vectores estratégicos da A21 de Évora, com profundas implicações no desenvolvimento sustentável do território conforme se esquematiza na Figura 3.

Figura 3 - Esquema simplificado das relações sistémicas entre os quatro Vectores Estratégicos.

A Tabela I mostra o grau das relações sistémicas e a quantificação subjectiva dos

Inputs e Outputs entre os quatro vectores estratégicos da A21 de Évora.

Tabela I – Grau das relações sistémicas e quantificação subjectiva dos Inputs e Outputs entre os Vectores Estratégicos da A21 de Évora.

Vector 1 Vector 2 Vector 3 Vector 4 Output Positivo dos Vectores

Vector 1

•••

••

6 Vector 2

••

••

••

6 Vector 3

•••

•••

7 Vector 4

3 Input Positivo dos Vectores 5 7 5 4 Legenda:

•••

- Muito forte

••

- Forte

- Reduzida

Vector 1

Maior Oferta Cultural (Cidade de Cultura)

Vector 2

Turismo, Cidade e Concelho. Gerar Riqueza e Valorizar o Património e Captar Potencialidades

Vector 3

Centro Histórico e Envolvente. Qualificar, Regenerar, Proteger e Vivificar

Vector 4

Valorizar os Produtos Agrícolas e o Mundo Rural e dar Prioridade

aos Alimentos de Base Local

(20)

Como se pode observar na Tabela I, o Vector 3 Centro Histórico e Envolvente. Qualificar, Regenerar, Proteger e Vivificar é o que contribui positivamente para os restantes vectores, sendo que a aposta neste vector se constitui como muito benéfico sobre os restantes. Parece ser, deste modo, um dos principais vectores de montante.

O Vector 2 Turismo, Cidade e Concelho. Gerar Riqueza e Valorizar o Património e Captar Potencialidades é aquele que mais impulsos recebe dos restantes vectores, em especial do 1 e do 3. Para se conseguirem avanços robustos no vector 2 é importante que, em complemento das acções específicas no seu domínio, as acções dos outros vectores também sejam convenientemente articuladas (temporalmente e no conteúdo).

De entre os quatro vectores seleccionados não parece haver inter-acções negativas, em que um vector possa ter impactes negativos noutros, pelo menos a este nível de análise dos vectores.

Para cada um dos quatro vectores estratégicos da A21 de Évora foi construída uma visão específica de futuro que resultou dos contributos dados pelos vários actores locais envolvidos ao longo do processo

A visão associada a cada Vector Estratégico, apresentada nas páginas seguintes, constitui um elemento identificador da visão de futuro, Évora 2020.

(21)

a) Visão de Futuro para o Vector 1: Maior Oferta Cultural (Cidade de Cultura) Este foi o factor crítico mais votado no 1.º Fórum de Participação demonstrando a importância e a pertinência do tema no contexto do desenvolvimento sustentável da cidade e do concelho.

Os participantes deste 1.º Fórum construíram a visão de futuro desejada para este tema elegendo o trabalho em rede e a união de esforços como a chave para o sucesso. A visualização, com base no trabalho do Fórum, apresenta-se na Figura 4.

Rede; coordenação; interligação. Unir esforços; diversidade; diálogo.

União de esforços entre entidades e agentes culturais.

Diversidade; solidariedade; equilíbrio e encontro.

Figura 4 - Visão de Futuro para o vector "Maior Oferta Cultural (Cidade de Cultura)".

b) Visão de Futuro para o Vector 2: Turismo, Cidade e Concelho. Gerar Riqueza e Valorizar o Património e Captar Potencialidades

Este foi o segundo factor crítico mais votado no 1.º Fórum de Participação. O turismo é um sector estratégico para o concelho de Évora e para a região.

Os participantes do 1.º Fórum construíram a visão de futuro desejada para o tema elegendo a estratégia e a organização, o trabalho em rede, o património e a sua valorização, a participação como palavras-chave para o sucesso (Figura 5).

(22)

Monumental; histórica;

envolvente; rural e sossego. Ambiente calmo.

Estratégia; rede;

participação; organização. Visibilidade; reconhecimento; qualidade e diversidade.

Património natural; desfrutar; divulgar.

Valorização do património; Harmonia; dinamização.

Figura 5 - Visão de Futuro para o vector " Turismo, Cidade e Concelho. Gerar Riqueza e Valorizar o Património e Captar Potencialidades ".

c) Visão de Futuro para o Vector 3: Centro Histórico e Envolvente. Qualificar, Regenerar, Proteger e Vivificar

Este foi o terceiro vector mais votado no Fórum de Participação demonstrando a importância do tema para a cidade. Os participantes do 1.º Fórum construíram a visão de futuro desejada para o centro histórico elegendo a segurança, o carácter único, a determinação, a cooperação como palavras-chave para o sucesso.

Na Figura 6 apresentam-se as imagens escolhidas pelos participantes para simbolizar o futuro desejado neste vector. Adicionaram as palavras-chaves interpretativas desse futuro desejado que foram citadas pelos próprios participantes.

(23)

d) Visão de Futuro para o Vector 4: Valorizar os Produtos Agrícolas e o Mundo Rural e dar Prioridade aos Alimentos de Base Local

Os participantes do 1.º Fórum elegeram este como um dos principais factores críticos para o desenvolvimento sustentável do concelho de Évora. Construíram a visão de futuro desejada para o tema sublinhando o desenvolvimento, prosperidade, biodiversidade, natureza, equilíbrio e a unidade como palavras-chave para o sucesso (Figura 7).

Figura 6 - Visão de Futuro para o vector " Centro Histórico e Envolvente. Qualificar, Regenerar, Proteger e Vivificar ".

Segurança; tranquilidade; património.

Complexo; frágil e vulnerável; único.

Estabelecer pontes entre o centro histórico e a envolvente;

coragem; determinação.

Proximidade; solidariedade; cooperação; visão; tolerância;

(24)

Figura 7 - Visão de Futuro para o vector " Valorizar os Produtos Agrícolas e o Mundo Rural e dar Prioridade aos Alimentos de Base Local".

Equilíbrio; harmonia;

construção e natureza. Alentejo (e de Évora).Desenvolvimento do

Unidade; desenvolvimento;

prosperidade e criatividade. produtivos e somatório das partes.Território; união; hortas, terrenos

Verde; biodiversidade e prosperidade.

(25)

2.2 A Estratégia

A estratégia da A21 assenta fundamentalmente na rentabilização dos extraordinários recursos existentes em Évora (culturais, naturais, patrimoniais, humanos, etc.), no reforço do capital social da comunidade de Évora para a reflexão, acção e co-responsabilização conjunta (capacidade de governação-acção de toda a comunidade) e na focagem em atitudes pragmáticas que mobilizem essencialmente as capacidades locais e dêem menor relevo aos eventuais apoios externos, contando assim em primeiro lugar com as próprias forças (não esquecendo naturalmente todos os factores externos que influenciam Évora).

A A21 de Évora opta por uma estratégia de promoção de reunião de esforços entre todos os actores mobilizando-os para o desenvolvimento sustentável do concelho. Os projectos que são descritos no capítulo seguinte têm imbuídos em si a perspectiva de que a Câmara Municipal sozinha, por mais competente e pró-activa que seja, não consegue fazer face, de forma completa, aos desafios do desenvolvimento sustentável. Necessita da colaboração activa e da co-responsabilização de todos para com objectivos comuns.

Há um longo caminho a percorrer nesta estratégia, que se afigura decisiva, de reunião de esforços entre actores. A situação actual, de alguma crispação, agressividade e desconfiança mútua entre actores requer atenção muito especial no processo de trabalho em conjunto.

A Câmara Municipal, pelo seu carácter de actor estruturante tem naturalmente um papel central neste processo de aumento do capital social e de boa governação local abrangente, inclusiva e produtiva.

É assim indispensável reforçar novas atitudes, de todos, que permitam a boa governação. É um assunto de carácter estratégico, decisivo para o sucesso de Évora, que ultrapassa em muito o contexto da Agenda 21 e que deve impregnar profundamente todos os modos de trabalhar e de tomar decisões.

Esta estratégia central para o sucesso da A21 deve ser aplicada também na fase de implementação e concretização de cada uma das propostas de projectos da A21. A forma como são implementados, como adiante se verá, requer e mobiliza o envolvimento pró-activo dos actores locais logo desde o início da sua montagem, na concretização e na gestão, numa extensão dos princípios e da estratégia da Agenda 21.

(26)

Políticas locais em que alguns intervenientes sublinharam, em entrevistas à equipa técnica da A21, que “...não vamos colaborar neste processo, ainda que

possamos concordar com os objectivos e os métodos da A21L, porque os benefícios que a A21L podem trazer irão favorecer mais outros actores do que a nós próprios...”, não permite avanços no bem comum de Évora nem

permite progressos no desenvolvimento sustentável local.

A forma como a autarquia e os múltiplos actores locais se relacionam e partilham responsabilidades em torno de objectivos maiores do desenvolvimento sustentável deve ser objecto de profunda reflexão e forte melhoria.

Um outro aspecto de carácter estratégico tem a ver com a estrutura e a cultura organizacional interna da autarquia. Parece existir ainda margem para se melhorar a articulação, a comunicação e o trabalho em rede entre as diferentes unidades orgânicas da autarquia. A dispersão espacial dos serviços por vários locais, por vezes afastados do centro, não facilita esta articulação.

As relações entre a Câmara Municipal e algumas Juntas de Freguesia têm também margem para melhoria. Por exemplo, é sintomático que um equipamento desportivo seja construído, inaugurado e nunca tenha sido utilizado, permanecendo encerrado durante 6 ou 7 anos, a degradar-se, só porque não houve entendimento entre as duas entidades (Câmara e Junta) para a sua gestão.

Sabendo que se está num contexto muito adverso, de fortíssima contenção financeira que o país, as autarquias e a sociedade em geral atravessam, os projectos propostos na A21 são focados em aspectos prioritários, com soluções viáveis e concretizáveis a baixos custos. A estratégia da A21 privilegia assim medidas “low-cost” e com elevado retorno.

Uma medida estratégica de custos financeiros baixos e de elevado retorno para a sustentabilidade e a qualidade de vida em Évora é certamente a mudança de atitudes dos actores e a sua mobilização para enfrentarem, em conjunto e seriamente, os fortes desafios globais e nacionais que se abatem sobre Évora. Ainda em termos estratégicos, tem-se em conta as recomendações efectuadas pelos participantes à equipa da A21 na construção das propostas de projectos (Figura 8). Como aí se constata a percepção actual é que a comunidade em conjunto ainda possui reduzidas capacidades para intervenção (eixo vertical “Das Capacidades” no referencial da Figura 8).

(27)

Neste contexto, e tendo em conta que no eixo horizontal do referencial há a recomendação de que os projectos devem inserir-se na perspectiva “Eu Também Quero Ajudar na Implementação das Acções”, há que encontrar maneiras de elevar a Capacidade da Comunidade para a Intervenção.

Nada melhor para este objectivo que começar a aplicar gradualmente e com esse processo aumentar capacidades da comunidade e competências cívicas, segundo a estratégia de que “o caminho se faz caminhando” e se aprende fazendo.

Figura 8 – Mensagem para a Equipa do Plano: referencial sobre como estamos em Évora sobre “Capacidades da Comunidade para Intervir” e como desejamos trabalhar no futuro “As Parcerias

para a Implementação”.

No referencial da Figura 8 as marcas coloridas representam a opinião dos participantes. Os dois eixos possuem o seguinte significado, que na ocasião do Fórum de Participação foi explicado aos presentes:

ƒ O Eixo das Parcerias desejadas para a Implementação da A21L (eixo horizontal): “A Câmara Municipal a Trabalhar Sozinha” ou “Eu Também Quero Ajudar na Implementação das Acções”;

ƒ O Eixo das Capacidades actualmente existentes em Évora (eixo vertical): "Comunidade com Elevadas Capacidades para Intervenção" ou "Comunidade com Reduzidas Capacidades para Intervenção".

(28)

2.3 Propostas de Projectos para o Desenvolvimento

Sustentável do Concelho

O Plano de Acção da Agenda 21 de Évora é concretizado através de 10 Propostas de Projectos, arquitectadas em torno dos quatro Vectores Estratégicos para o Desenvolvimento Sustentável do Concelho e tendo como horizonte temporal o ano de 2020.

O número de propostas de projectos é propositadamente baixo, apostando-se em verter para o Plano de Acção só os projectos que se posicionam com melhores condições de concretização, a baixos custos e com elevados retornos para a sustentabilidade, e que incorporam as estratégias de âmbito geral vistas no ponto anterior.

Vector 1: Maior Oferta Cultural (Cidade de Cultura).

2 Propostas de Projectos: “Évora Criativa” e "Projecto Cultura Mais"

Vector 2: Turismo, Cidade e Concelho. Gerar Riqueza e Valorizar o Património e Captar Potencialidades –

3 Propostas de Projectos: "Welcome Center", "Évora Oferece"

e "Circuito Megalítico dos 3 Cromeleques e Centro Interpretativo dos Almendres"

Vector 3: Centro Histórico e Envolvente. Qualificar, Regenerar, Proteger e Vivificar

3 Propostas de Projectos: "Programa de Reabilitação Urbana para os Jovens Casais e Estudantes", "Apoio Directo" e " Centro Histórico Vivo"

Vector 4: Valorizar os Produtos Agrícolas e o Mundo Rural e dar Prioridade aos Alimentos de Base Local

2 Propostas de Projectos: "Produtos da Nossa Terra – Estratégia Alimentar para o Concelho" e "Hortas Urbanas de Évora"

Para além de darem corpo à estratégia preconizada para a Agenda 21 de Évora, as propostas de projectos resultam:

(29)

ƒ Do Diagnóstico Selectivo do Desenvolvimento Sustentável, conjunto de

entrevistas; questionários; análise de estudos, planos e projectos já amplamente referidos no Capitulo 1.

ƒ Dos resultados do Processo Participativo com auscultação de um elevado

espectro de actores locais dos sectores ambiental, social, económico e institucional.

ƒ Da observação directa e análise da realidade do concelho pela Equipa Técnica da

A21 de Évora.

Não sendo possível implementar todas as propostas de projectos ao mesmo tempo, recomenda-se que a hierarquização tenha em conta critérios tais como:

1. O resultado da votação sobre a urgência (marcas vermelhas) e a facilidade de implementação dos projectos (marcas verdes) efectuada pelos participantes no 2.º Fórum de Participação;

2. A capacidade do projecto para captar e envolver outros actores para além da Câmara Municipal e a disponibilidade destes actores para colaborarem activamente (em termos financeiros, organizacionais e outros) na concretização do projecto;

3. As perspectivas de sustentação do projecto ao longo do tempo e dos meios financeiros para a sua manutenção e operação ao longo do tempo;

4. A capacidade de captação de outras oportunidades ou factores de concretização do projecto.

Para cada proposta de projecto é apresentada uma simulação gráfica (já incluindo o resultado da votação dos participantes no 2º Fórum) e um quadro complementar reunindo informação adicional sobre a proposta de projecto.

(30)

VECTOR 1

MAIOR OFERTA CULTURAL (CIDADE DE CULTURA)

1.1 Évora Criativa

Votação para a escolha do projecto:

Simulação do Projecto

Criação de uma Fábrica de Criatividade e Inovação. A ideia é congregar num mesmo espaço artes visuais, artes performativas, património, artesanato, indústrias culturais (cinema e vídeo, televisão e rádio, videojogos, música, livros e imprensa) e indústrias e actividades criativas, como a publicidade, arquitectura e design. Os objectivos são: atrair talentos, residentes e visitantes; gerar emprego através da captação de investimentos e da valorização do património, das artes e da cultura local; criar sinergias e revitalizar zonas/edifícios degradados da cidade. Esta Fábrica de Criatividade e Inovação poderia ser implementada num edifício devoluto ou numa área desvitalizada da cidade de Évora.

28     + 20     = 48 votos

2.3.1 Vector 1:

Maior Oferta Cultural (Cidade de Cultura)

(31)

QUADRO ADICIONAL DO PROJECTO

1.1: ÉVORA CRIATIVA

Objectivos:

• Atrair talentos, tanto os já residentes em Évora como do exterior, criar empregos com valor acrescentado e gerar riqueza;

• Captar investimentos e valorizar o património, as artes e a cultura local; • Criar sinergias e revitalizar zonas/edifícios degradados da cidade.

Condições de Implementação:

Évora possui excelentes condições para a implementação desta proposta de projecto, entre as quais:

• Capacidades e competências instaladas (conta com um universidade, várias associações e múltiplos agentes culturais de âmbito local e regional);

• Vários edifícios no centro histórico, presentemente desocupados e com valor patrimonial, com potencial para instalação de uma fábrica de criatividade e inovação. Por exemplo no edifício dos Celeiros. Há outros edifícios também situados em locais privilegiados no centro histórico da cidade, actualmente pouco rentabilizados e portando gerando desperdícios relativamente ao seu potencial de geração de riqueza (social, cultural, económica, etc.). O efeito indirecto, muito benéfico, é a rentabilização de esse património e a revitalização do centro histórico a baixos custos.

Potenciais Custos de Implementação:

A implementação da proposta de projecto não requer custos elevados. Os factores de concretização são de carácter organizacional e de mobilização de actores. O exemplo da dinamização dos Celeiros, pelas várias associações aí instaladas, é um bom exemplo a ter em conta. Como modelo existe o exemplo da Lx Factory (em Lisboa) em que, de uma zona industrial antiga nasceu uma zona de criatividade, cheia de gente nova, ideias e novas actividades que geram empregos e impactes muito positivos sobre a zona envolvente e mesmo sobre a economia da cidade e da AML.

Potencial de Criação de Empregos e de Riqueza Local:

Esta proposta apresenta elevado potencial de geração de emprego jovem, decisivo para a capacidade da cidade fixar os seus novos talentos e para a criação de empresas. Tem forte impacte sobre a geração de riqueza.

(32)

QUADRO ADICIONAL DO PROJECTO

1.1: ÉVORA CRIATIVA

Rentabilização de Recursos

Locais Existentes:

Évora possui vários recursos locais de grande valor e que importa valorizar: é um centro universitário, tem gente jovem e qualificada, possui um património histórico, patrimonial e cultural riquíssimo, é uma cidade de referência nacional e internacional. Além destes recursos, existem na cidade vários potenciais parceiros que podem fazer a diferença e ser o motor para a concretização deste projecto.

Influência na Formação de Confiança entre Actores trabalhando em Redes Locais:

Esta proposta de projecto apresenta um elevado potencial para a geração de confiança e potencia o trabalho em redes locais. O projecto vive dessa confiança e do estabelecimento de regras claras de trabalho e de uma gestão pró-activa e empenhada.

Prioridade de Implementação:

Esta proposta de projecto recebeu elevada prioridade dos participantes no Fórum de participação. Tendo em conta uma simples análise dos recursos necessários investir e dos resultados que se perspectivam obter, a relação “custo-benefício” é marcadamente a favor da sua urgente implementação.

Principais Pontos Fracos: O actual nível de confiança entre actores exige especial atenção à forma como o processo é conduzido.

Principais Pontos Fortes:

Já assinalados em pontos anteriores. Sublinha-se a forte contribuição para a regeneração e a revitalização do centro histórico a custos muito baixos e com efeitos quase imediatos na sua vivificação; a captação e fixação de jovens e talentos que de outro modo poderiam deixar Évora; a contribuição para a geração de empregos e de riqueza numa cidade e região carente nestes aspectos; e a potencial melhoria das formas de trabalho e de articulação entre os actores locais conduzindo ao aumento do capital social.

(33)

Projecto 1.2 - Projecto Cultura Mais. Simulação gráfica da proposta de projecto. Votação para a escolha do projecto:

VECTOR 1

MAIOR OFERTA CULTURAL (CIDADE DE CULTURA)

1.2 Projecto Cultura Mais

Simulação do Projecto

Rede de Agentes Culturais: espaço de participação e de integração dos vários agentes

culturais articulando as várias actividades/eventos da cidade e do concelho.

Conselho Municipal de Cultura: plataforma de consulta, diálogo e coordenação entre

o município e os agentes culturais instalados no concelho. Terá como missão a promoção da cultura e a adopção de uma política cultural garantindo a participação dos agentes na definição das políticas municipais de cultura e o controle social dos recursos destinados aos programas, projectos e acções culturais.

Rede de  Agentes  Culturais Concelho  Municipal  Cultural

Projecto 

Cultura 

Mais

CULTURA MAIS 2011

39     + 36     = 75 votos

(34)

QUADRO ADICIONAL DO PROJECTO

1.2: PROJECTO CULTURA MAIS

Objectivos:

• Promover a cultura e a construção de estratégias para o desenvolvimento de uma política cultural para o concelho assente na participação e no envolvimento dos vários agentes culturais com vista a uma maior oferta cultural, mais divulgação e optimização de recursos;

• Promover o associativismo e o estabelecimento de parcerias;

• Tornar Évora uma cidade cultural de referência nacional e internacional.

Condições de Implementação: A implementação desta proposta de projecto deve ser faseada propondo-se, numa fase inicial a criação da Rede de

Agentes Culturais e numa segunda fase a criação do Conselho Municipal de Cultura. Potenciais Custos de

Implementação:

Os custos financeiros são muito baixos. Este projecto depende essencialmente da vontade e da capacidade organizativa dos intervenientes e da mobilização dos vários actores e agentes locais e regionais.

Potencial de Criação de Empregos e de Riqueza Local:

A implementação do projecto vai contribuir pata maior dinamismo e conduzir a que sejam geradas oportunidades de emprego e de criação de riqueza, rentabilizando os recursos culturais existentes.

Rentabilização de Recursos Locais Existentes:

Évora possui um grande número de actores e capacidades individuais. Mas as sinergias e o efeito de conjunto não estão suficientemente rentabilizados.

Influência na Formação de Confiança e Trabalho em

Redes Locais:

A concretização desta proposta de projecto implica mudança de atitudes e novas formas de trabalhar entre os vários agentes envolvidos baseando-se na confiança entre os parceiros e no trabalho em rede.

(35)

QUADRO ADICIONAL DO PROJECTO

1.2: PROJECTO CULTURA MAIS

Principais Pontos Fracos: Caso não haja evolução positiva, actual falta de diálogo, de articulação e de cooperação entre os vários actores

locais pode ser uma ameaça ao sucesso do projecto.

Principais Pontos Fortes:

Rentabilização e optimização de recursos locais existentes, maior projecção e afirmação da cidade e do concelho em termos culturais. Isto tem consequências posteriores na geração de riqueza e na criação de postos de trabalho e aumento das actividades ligadas ao turismo.

(36)

2.3.2 Vector 2:

Turismo, Cidade e Concelho. Gerar Riqueza

e Valorizar o Património e Captar Potencialidades

Votação para a escolha do projecto:

VECTOR 2

TURISMO, CIDADE E CONCELHO. GERAR RIQUEZA E VALORIZAR O PATRIMÓNIO E CAPTAR POTENCIALIDADES

2.1 Welcome Center

Centro de acolhimento ao turista/visitante de Évora. Disponibilizar um espaço

qualificado para a recepção, informação e encaminhamento do turista/visitante. Este espaço deve oferecer múltiplos serviços:

(i) excelente café, acolhedor, com possibilidade de refeições rápidas se possível à base de produtos locais (gastronomia da região, vinhos, etc.) e jornais nacionais e internacionais;

(ii) acesso wirless à internet e disposição de computadores;

(iii) promoção e divulgação do concelho e da região através de mini conferencias, livros, revistas, jornais, agenda cultural e projecção de imagens do concelho em tela;

(iv) visitas guiadas à cidade e concelho;

(v) site de entrada virtual no concelho, com dados do concelho e todas as ofertas turísticas.

Simulação do Projecto

(37)

QUADRO ADICIONAL DO PROJECTO

2.1: WELCOME CENTER

Objectivos:

• Melhorar a recepção ao turista/visitante e afirmar Évora como um destino de excelência que sabe receber e manter os turistas;

• Promover e divulgar activamente e de forma sedutora o que de melhor existe na cidade e no concelho; • Fomentar a actividade turística, o desenvolvimento económico e a geração de riqueza.

Condições de Implementação: Necessita de um local central e facilmente acessível. No centro histórico da cidade de Évora existem vários edifícios

de elevado valor patrimonial onde poderia ser instalado este Centro de Acolhimento.

Potenciais Custos de Implementação:

Esta proposta requer alguns recursos financeiros que podem ser partilhados com privados e eventualmente financiados pelo QREN. Neste último aspecto, mais especificamente:

• Eixo 1 – Competitividade Inovação e Conhecimento (INALENTEJO): Regulamento do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC);

• Eixo 3 – Conectividade e Articulação Territorial (INALENTEJO): Regulamento Específico – Património Cultural. A perspectiva é de que a adaptação do edifício para Centro de Acolhimento seja feita a muito baixo custo, sem luxos mas com imensa criatividade e imaginação na adaptação e qualificação do edifício.

A concessão de um eventual café ou restaurante típico no local deve contribuir para reduzir custos da componente pública. O modelo deste equipamento de restauração tem que ser muito bem enquadrado nos objectivos do Centro de Acolhimento e estar intimamente articulado com ele. Os preços (apelativos), os produtos à venda (regionais), os pratos tradicionais (receitas locais) e a preparação profissional e de relação dos funcionários com o público é de importância crucial.

Potencial de Criação de Empregos e de Riqueza Local:

Esta proposta de projecto gera várias possibilidades de emprego directo: para a exploração do café com refeições rápidas; na gestão do espaço; em sessões regulares de explicação sobre Évora; em visitas guiadas a vários percursos pela cidade; em visitas turísticas de âmbito mais vasto e a reservar no local.

(38)

QUADRO ADICIONAL DO PROJECTO

2.1: WELCOME CENTER

Rentabilização de Recursos

Locais Existentes:

A criação deste centro permite conjugar, num espaço qualificado, atractivo e inovador, a recepção, informação e encaminhamento do turista/visitante e a divulgação do que Évora e a região têm de melhor para oferecer. É assim factor de rentabilização dos recursos locais.

Influência na Formação de Confiança e Trabalho em

Redes Locais:

A concretização desta proposta de projecto fomenta a confiança entre parceiros e promove a criação de sinergias e de novas oportunidades de trabalho em rede. Seja parcerias entre público e privados, seja entre público-público (várias unidades da administração pública a cooperar para articular visitas e efectuar sessões temáticas), seja entre associações e entidades privadas nos sectores culturais, turísticos, hoteleiros ou de restauração.

Prioridade de Implementação:

Os participantes no 2º Fórum atribuíram-lhe uma prioridade não muito elevada. A equipa técnica é porém de opinião que a prioridade deva ser mais elevada tendo em conta os efeitos multiplicadores que esta acção gera. Há condições externas que condicionam a sua prioridade, como seja a disponibilidade de um local adequado para a sua instalação.

Principais Pontos Fracos: Eventuais recursos financeiros iniciais para adaptar e qualificar o local de implantação.

Principais Pontos Fortes:

Oferecer um apoio distintivo e de elevada rentabilidade aos turistas e visitantes. Vai permitir forte divulgação e valorizar o rico património natural, histórico e cultural existente, com geração de empregos e de efeitos multiplicadores na economia local.

(39)

Votação para a escolha do projecto:

VECTOR 2

TURISMO, CIDADE E CONCELHO. GERAR RIQUEZA E VALORIZAR O PATRIMÓNIO E CAPTAR POTENCIALIDADES

2.2 Évora Oferece

Criação de sinergias e de uma oferta turística integrada potenciando e melhorando a oferta existente. Inclui a criação de Pacotes Turísticos Integrados (ex. 1 dia, fim‐de‐ semana, semana, etc.) vocacionados para determinados públicos‐alvo (famílias, jovens, excursionistas, Team Building,…). Também se poderá equacionar a criação de uma Bolsa de Guias com formação sobre a história de Évora. Desta forma, fomentava‐ se a criação de emprego.

Simulação do Projecto

Pacote Turístico Uma Semana em Évora 50% de  desconto Pacote Turístico Bom Fim de Semana Évora

Pacote Turístico ALENTEJO 2 dias, 1 noite em Évora

25% de  desconto Pacote Turístico  PATRIMÓNIO ÉVORA 5 Dias, 4 Noites   Passeios Históricos Évora

2     + 2     = 4 votos

(40)

QUADRO ADICIONAL DO PROJECTO

2.2: ÉVORA OFERECE

Objectivos:

• Tornar Évora (cidade e concelho) um destino atractivo, de excelência e com uma oferta variada e qualificada; • Promover e divulgar turisticamente o concelho e a região;

• Inovar na oferta turística com a criação de pacotes distintos e diferenciados com base na cultura e identidade local.

Condições de Implementação:

Évora (cidade e freguesias) e a região beneficiam de um importante conjunto de recursos naturais, ambientais, históricos, patrimoniais e culturais de grande qualidade que podem ser o motor de desenvolvimento local nomeadamente ao nível das freguesias rurais. Por outro lado, existe um conjunto de agentes locais e regionais que podem beneficiar com este projecto e potenciar os seus investimentos conseguindo, em conjunto, aquilo que isoladamente não é possível.

Potenciais Custos de Implementação:

Esta proposta requer recursos financeiros que podem ser enquadrados em programas de financiamento:

• Eixo 1 – Competitividade Inovação e Conhecimento (INALENTEJO): Regulamento Específico Sistema de Incentivos à Inovação e Regulamento do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC).

• Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC) – PROVERE. • Programa de Intervenção do Turismo.

Potencial de Criação de Empregos e de Riqueza Local:

O turismo é um sector estratégico para o desenvolvimento local e regional e o motor de desenvolvimento económico criando riqueza e emprego local.

Rentabilização de Recursos Locais Existentes:

A região do Alentejo e o concelho de Évora possuem uma diversidade e multiplicidade de recursos, rotas e roteiros, circuitos e serviços que devem ser convertidos em produtos turísticos específicos, como sejam o turismo cultural, de negócios, de natureza, rural, de aventura, apostando na promoção e divulgação interna e externa e conjugados com uma oferta cultural e com outros eventos e actividades.

(41)

QUADRO ADICIONAL DO PROJECTO

2.2: ÉVORA OFERECE

Influência na Formação de

Confiança e Trabalho em Redes Locais:

A concretização desta proposta de projecto só é possível através da criação de sinergias e de ofertas integradas envolvendo autarquias, entidades públicas, operadores turísticos, agências de viagens, empresários da hotelaria e restauração, agentes culturais, associações.

Prioridade de Implementação: Os participantes no 2º Fórum atribuíram-lhe uma prioridade menor.

Principais Pontos Fracos: A sua concretização requer recursos financeiros e o envolvimento de vários parceiros.

(42)

Votação para a escolha do projecto:

VECTOR 2

TURISMO, CIDADE E CONCELHO. GERAR RIQUEZA E VALORIZAR O PATRIMÓNIO E CAPTAR POTENCIALIDADES

2.3 Circuito Megalítico dos 3 Cromeleques e Centro 

Interpretativo dos Almendres

Criação de um Centro de Interpretação dos Almendres com os objectivos de preservar, valorizar, reabilitar e interpretar. Associado à criação do Circuito Megalítico

dos "3 Cromeleques”, pretende‐se a valorização deste conjunto megalítico tão

importante criando um novo espaço funcional, com condições para a recepção dos visitantes, realização de eventos e de várias actividades promotoras de mais‐valias.

Simulação do Projecto

2     + 8     = 10 votos

Projecto 2.3 - “Circuito Megalítico dos 3 Cromeleques e Centro Interpretativo dos Almendres”. Simulação gráfica da proposta de Projecto.

(43)

QUADRO ADICIONAL DO PROJECTO

2.3: CIRCUITO MEGALÍTICO DOS 3 CROMELEQUES E CENTRO INTERPRETATIVO DOS ALMENDRES

Objectivos:

• Preservar, dignificar, divulgar e valorizar o património megalítico classificado existente; • Dinamizar a economia local e a geração de emprego;

• Promover Évora como um destino de excelência.

Condições de Implementação:

Na zona a oeste de Évora destacam-se, pelo seu valor arqueológico e também pela sua monumentalidade, alguns sítios específicos, de grande interesse científico e patrimonial, que representam os períodos da pré-história antiga, proto-história recente e Idade do Ferro. O território de Évora possui o mais importante conjunto de menires, recintos megalíticos e dólmenes da Península Ibérica, entre os quais se destaca o Cromeleque dos Almendres (o maior monumento megalítico peninsular e um dos maiores da Europa, classificado como Imóvel de Interesse

Público) e a Anta Grande do Zambujeiro (o dólmen mais alto do mundo, classificado como Monumento

Nacional). Estes importantes monumentos megalíticos apresentam problemas como a intensa erosão no caso dos

Almendres, a própria estabilidade do conjunto da mamoa e Anta Grande do Zambujeiro, agravados pela facilidade de acessos e pelo facto de não existir qualquer tipo de vigilância ou protecção. Além destes aspectos, é de referir que o Cromeleque dos Almendres está situado em propriedade privada e numa importante área de Rede Natura (o Sítio de Monfurado). Além dos monumentos indicados, existem outros muito próximos como a Portela de Mogos, o Vale Maria do Meio, a Gruta do Escoural, entre outros.

Potenciais Custos de Implementação:

Esta proposta requer recursos financeiros que podem ser enquadrados em programas de financiamento como: • Eixo 3 – Conectividade e Articulação Territorial (INALENTEJO): Regulamento Específico Património Cultural. • Programa de Intervenção do Turismo.

Potencial de Criação de Empregos e de Riqueza Local:

Ao preservar, dignificar, divulgar e valorizar este importante conjunto megalítico fomenta-se o turismo e consequentemente a economia local gerando recursos para a gestão e manutenção do próprio Centro Interpretativo, criando emprego e novas oportunidades dinamizando as freguesias rurais e invertendo a sua perda e envelhecimento populacional.

(44)

QUADRO ADICIONAL DO PROJECTO

2.3: CIRCUITO MEGALÍTICO DOS 3 CROMELEQUES E CENTRO INTERPRETATIVO DOS ALMENDRES

Rentabilização de Recursos

Locais Existentes:

Existem alguns percursos e circuitos já constituídos, existem capacidades e competências instaladas (como a Universidade de Évora e o Departamento de Arqueologia da Câmara Municipal de Évora instalado no Convento dos Remédios) e um conjunto de factores que podem potenciar este projecto como a riqueza natural e ambiental da área de intervenção, a importância do projecto para a região, etc.

Influência na Formação de Confiança e Trabalho em

Redes Locais:

Este projecto fomenta o trabalho em redes locais e internacionais e a formação de confiança entre os vários actores que devem ser envolvidos para a sua concretização.

Prioridade de Implementação:

Os participantes no 2º Fórum atribuíram-lhe uma prioridade não muito elevada. A equipa técnica é porém de opinião que a prioridade deva ser mais elevada tendo em conta os efeitos multiplicadores que esta acção gera. Há condições externas que condicionam a sua prioridade, como os recursos financeiros necessários.

Principais Pontos Fracos: Monumentos localizados em propriedades privadas, acessibilidade condicionada e recursos financeiros para a

concretização desta proposta de projecto.

Principais Pontos Fortes: Valorização e preservação do património cultural para o futuro, de forma a manter a sua existência e assegurar a

(45)

2.3.3 Vector 3:

Centro Histórico e Envolvente. Qualificar,

Regenerar, Proteger e Vivificar

Votação para a escolha do projecto:

VECTOR 3

CENTRO HISTÓRICO E ENVOLVENTE. QUALIFICAR, REGENERAR, PROTEGER E VIVIFICAR

3.1 Programa de Reabilitação Urbana para os Jovens Casais 

e Estudantes 

Esta acção prevê a reabilitação do edificado em más condições de habitabilidade, degradado e/ou devoluto, cabendo à Câmara Municipal apoiar a reabilitação dos imóveis através da disposição de um pacote de instrumentos de apoio à reabilitação

e ao arrendamento de casas/quartos para jovens casais e estudantes.

Simulação do Projecto

Câmara Municipal Évora

Pacote de instrumentos de apoio à

reabilitação

e

ao

arrendamento

de

casas/quartos.

Jovens casais 

e estudantes

10     + 1     = 11 votos

Projecto 3.1 - “Programa de Reabilitação Urbana para os Jovens Casais e Estudantes”. Simulação gráfica da proposta de Projecto.

(46)

QUADRO ADICIONAL DO PROJECTO

3.1: PROGRAMA DE REABILITAÇÃO URBANA PARA OS JOVENS CASAIS E ESTUDANTES

Objectivos:

• Reabilitar e revitalizar o centro histórico da cidade de Évora; • Rejuvenescer o tecido social e urbano do centro histórico;

• Afirmar o compromisso público para a reabilitação urbana procurando novas formas de gestão do processo e de envolvimento dos stakeholders.

Condições de Implementação:

As más condições de habitabilidade do centro histórico (habitações degradadas e sem condições, custo da reabilitação, mercado de arrendamento muito inflacionado, etc.) e a competição com a oferta de habitação mais acessível e mais adaptada às exigências actuais tem vindo a acentuar a perda e o envelhecimento populacional agravando os problemas sociais e a desvitalização do centro histórico. Nos últimos anos tem sido feito um grande esforço na sua reabilitação o que tem resultado em algumas iniciativas interessantes e promotoras de novas dinâmicas. Por outro lado, a existência da Universidade de Évora e o afluxo de jovens tem conduzido a uma procura de instalações de carácter não permanente e a uma crescente fixação de estudantes no centro histórico de Évora. Potenciais Custos de

Implementação:

Os custos de implementação deste projecto são reduzidos e repartidos entre Câmara Municipal de Évora (SRU) e proprietários através de candidaturas aos programas de financiamento à reabilitação disponíveis, cabendo à Câmara Municipal de Évora a liderança do processo e a mobilização necessária.

Potencial de Criação de Empregos e de Riqueza Local:

Este projecto é gerador de emprego a curto prazo para a reabilitação do edificado e a médio prazo através da fixação de mais população que irá dinamizar o centro histórico.

Rentabilização de Recursos Locais Existentes:

Existe um conjunto de Programas Públicos (Regime Especial de Comparticipação à Recuperação de Imóveis Arrendados (RECRIA); Regime Especial de Comparticipação à Recuperação de Imóveis em Propriedade Horizontal (RECRIPT) e o Programa de Apoio Financeiro Especial para Realização de Obras de Conservação e Beneficiação em Habitação (SOLARH)); e de Programas Municipais (Programa Municipal de Reabilitação Fogos (PMRF); Programa Municipal de Recuperação de Caixilharia em Madeira e o Programa Casa Caiada) que servem de suporte a este

(47)

QUADRO ADICIONAL DO PROJECTO

3.1: PROGRAMA DE REABILITAÇÃO URBANA PARA OS JOVENS CASAIS E ESTUDANTES

projecto.

Influência na Formação de Confiança e Trabalho em

Redes Locais:

Este projecto depende do envolvimento e da articulação entre os vários actores locais sendo a confiança e o trabalho em rede fundamentais para o seu sucesso.

Prioridade de Implementação: Os participantes no 2º Fórum atribuíram-lhe uma prioridade não muito elevada. A equipa técnica é porém de

opinião que a prioridade deva ser mais elevada tendo em conta os efeitos multiplicadores que esta acção gera.

Principais Pontos Fracos: A sua concretização requer recursos financeiros e a mobilização e o envolvimento de vários actores locais, assim

como, a divulgação e a informação assertiva junto dos possíveis interessados.

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Votação para a escolha do projecto:

VECTOR 3

CENTRO HISTÓRICO E ENVOLVENTE. QUALIFICAR, REGENERAR, PROTEGER E VIVIFICAR

3.2 Apoio Directo

Simplificar o relacionamento entre a Câmara e os Investidores/Cidadãos, criando uma "VIA VERDE" para informações, obras e projectos a realizar no centro histórico. Além da “VIA VERDE”, caberia à Câmara a elaboração de um “GUIA DO MORADOR E DO INVESTIDOR DO CENTRO HISTÓRICO”,de forma a colmatar a falta de informação que os moradores sentem quando querem fazer obras nos seus imóveis e dos investidores que querem investir no centro histórico.

Simulação do Projecto

Câmara Municipal Évora

Investidores/Cidadãos

2     + 3     = 5 votos

Referências

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