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CONHECER COMPREENDER AVALIAR ATUAR

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Academic year: 2021

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GUIA DO CURSO

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GUIA DO CURSO DE

SEGURANÇA E HIGIENE

DO TRABALHO

em regime de e-learning

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A Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho que configura o quadro global da política da prevenção de riscos profissionais e de promoção do bem-estar no trabalho vem dar resposta a um conjunto de exigências, das quais sobressaem as de natureza social, que decorrem dos elevados índices de sinistralidade laboral ainda hoje verificados em Portugal, apesar da sua diminuição, em particular da sinistralidade não mortal e que, para além de se traduzirem em elevados custos para a sociedade no seu todo, constituem factores de reacção ao desenvolvimento do tecido empresarial, sustentado na qualificação dos trabalhadores e no exercício das actividades profissionais em ambientes que não ponham em causa a sua saúde, integridade física e bem-estar.

(in ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO)

(4)

ÍNDICE

1. A Universidade Aberta 5 2. Enquadramento do curso 7 3. Objetivos do curso 9 4. Competências a adquirir 10 5. Públicos-alvo e pré-requisitos 11

6. Programa e conteúdos do curso 12

7. Duração e estrutura do curso 17

8. Atividades dos formandos 18

9. Calendarização do curso 19

10. Metodologia de formação e tutoria 20

11. Sistema de avaliação 22

12. Recursos para a aprendizagem 23

13. Compromissos dos participantes 24

14. Inscrição, custos e desistências 15. Coordenador e formadores 16. Contactos 25 26 28 16. Anexos E-atividades

Plataforma Informática Moodle Modelo do Certificado de Formação

29

30 33 35

(5)

A UNIVERSIDADE ABERTA

1

Fundada em 1988, a Universidade Aberta (UAb) é a única instituição de ensino superior público vocacionada para o ensino a distância. Desde o início, a UAb tem estado orientada para a educação de grandes massas populacionais geograficamente dispersas, tendo-se

já proporcionado formação de nível superior a mais de 10 mil estudantes, em 33 países dos cinco continentes, licenciando-se mais de 9 mil estudantes, concedendo-se mais de um milhar de graus de mestre e cerca de uma centena de graus de doutor. Pioneira no ensino superior a distância em Portugal, a UAb tem promovido acções relacionadas com a formação superior e a formação contínua, contribuindo igualmente para a divulgação e a expansão da língua e da cultura portuguesas, com especial relevo nos países e comunidades lusófonos.

Ao longo dos 20 anos de existência da UAb, os seus docentes e investigadores têm desenvolvido actividades de investigação científica através da utilização das tecnologias da informação e da comunicação, concebendo e produzindo materiais pedagógicos nas áreas da tecnologia do ensino e da formação a distância, e da comunicação educacional multimédia.

Com mais de 400 títulos editados, de 3500 horas de produções audiovisuais e de 6000 horas de emissões televisivas, produzidas nos seus estúdios, a UAb tem procurado sobretudo incentivar a apropriação e a autoconstrução de saberes, concebendo e leccionando cursos, formando técnicos e docentes, de acordo com uma filosofia de prestação de serviço público.

O curso Segurança e Higiene do Trabalho para Empregadores e

Trabalhadores integra-se na oferta de acções de Aprendizagem ao

Longo da Vida (ALV) da Universidade Aberta.

O curso é suportado na Internet e recorre à plataforma informática

Moodle da UAb sendo desenvolvido em regime de ensino a distância online na Web (e-learning), com tutoria activa, e permanente, através de fóruns de discussão.

O ensino a distância é uma modalidade de ensino/aprendizagem que nasceu no final do século XIX, e que no seu início se identificou com o ensino por correspondência até ao aparecimento de formas de intercomunicação mais imediatas. A ligação das

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telecomunicações e da informática veio alterar radicalmente o ensino a distância, acrescentando novas potencialidades de que destacaremos a possibilidade de uma interactividade em tempo real isto é, uma possibilidade de comunicação síncrona entre aprendentes e ensinantes.

A actual expansão da Internet e da Word Wide Web (WWW) e o desenvolvimento ainda mais recente dos programas informáticos de gestão do ensino/aprendizagem, vieram modificar o panorama do ensino a distância, permitindo a criação de espaços virtuais de ensino com designações diversas, centro de ensino virtual, escola

virtual, etc., onde a palavra virtual apenas significa que esses espaços não têm

implantação e realidade físicas palpáveis.

É no espaço virtual de formação/aprendizagem da UAb (em http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/) que se vai desenvolver o curso de aprendizagem ao longo da vida: Conhecer, Compreender, Avaliar e Atuar: Segurança e Higiene do Trabalho para Empregadores e Trabalhadores.

(7)

ENQUADRAMENTO DO CURSO

2

As micro, pequenas e médias empresas são o verdadeiro motor da economia portuguesa e representam cerca de 96,8 % do nosso universo empresarial. Neste grupo destacam-se as microempresas que são, segundo a Recomendação 2003/361/CE da Comissão, as empresas que empregam até 9 pessoas e cujo volume de negócios não excede os 2 milhões de euros (M€).

Este tipo de empresas, nas suas diversas formas de organização, representa cerca de 80% do tecido empresarial do nosso país. Pode dizer-se que as microempresas são a esmagadora maioria e, por isso mesmo, são também as microempresas as responsáveis pela esmagadora maioria dos acidentes de trabalho que, infelizmente, ocorrem todos os anos e representam pesados encargos humanos, sociais e económicos para todos nós.

Todos os anos morrem alguns milhares de pessoas na União Europeia, vítimas de acidentes de trabalho. O número de acidentes de trabalho que resulta em mais do que 3 dias de ausência do trabalho é superior a cerca de centena e meia de milhões de dias de trabalho perdidos e este problema coloca-se com particular incidência nas micro, pequenas e médias empresas.

Em Portugal o número de acidentes laborais e das doenças profissionais é muito elevado e superior à média europeia.

Para melhorar a situação nacional actual a Estratégia Nacional Para a Segurança e Saúde no Trabalho - 2008/2012 propõe, entre muitas outras medidas que “nas

empresas em que a legislação permita que as actividades de segurança e saúde no trabalho sejam asseguradas pelo próprio empregador, ou por trabalhador por si designado — até 10 trabalhadores e cuja actividade não seja de risco elevado —, a identificação e avaliação dos riscos, o planeamento da prevenção e o programa de prevenção de riscos profissionais constituirão a matriz fundamental da abordagem relativa à melhoria das condições de segurança e saúde e deverão ser vertidos para documentos explícitos mas, simultaneamente, de abordagem simples e adaptada à realidade do sector de actividade e da própria empresa e que possibilitem o estabelecimento de medidas operativas que visem a integração plena da prevenção na actividade produtiva.

Considerando a dimensão que no nosso país têm os problemas da sinistralidade laboral o documento atrás citado, no âmbito do desenvolvimento da prevenção de

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riscos profissionais nas empresas, como pressuposto de melhorias efectivas das condições de trabalho implica os empregadores e trabalhadores e incentiva um reforço da formação de trabalhadores para o exercício de funções de trabalhador designado ou para a representação do empregador em assuntos de SHST.

Neste contexto a Universidade Aberta, consciente de que também ela, como instituição pública de ensino e formação, tem responsabilidades no desenvolvimento de todas as estratégias que visem melhorar as condições de trabalho e desta forma melhorar a produtividade e a competitividade das micro, pequenas e médias empresas organizou e oferece a todas as pessoas interessadas e a todas as empresas e organismos associativos do sector comércio/serviços o presente curso, na certeza de que ele responderá a uma preocupação crescente dos trabalhadores e dos seus empregadores.

(9)

OBJETIVOS DO CURSO

3

Consideram-se como objetivos gerais deste curso de segurança e higiene do trabalho:  Alertar os participantes para a importância social e para as vantagens

económicas da prevenção dos riscos profissionais nas suas organizações pela promoção da melhoria das condições de trabalho;

 Proporcionar aos participantes conhecimentos sobre assuntos gerais e específicos de segurança, higiene do trabalho, que lhes permitam desenvolver competências para:

□ Empreender acções de sensibilização no campo da SHST;

□ Cooperar na concepção e adaptação dos postos e locais de trabalho; □ Participar na escolha dos sistemas e dispositivos de protecção e de

prevenção de riscos;

□ Participar na definição de procedimentos a cumprir nas tarefas que potenciem riscos, com a finalidade de eliminar ou reduzir os esses riscos profissionais, tendo em vista a diminuição dos acidentes de trabalho e de doenças profissionais;

□ Participar nas avaliações de riscos profissionais e na proposta das soluções adequadas.

O regime de funcionamento online suportado por uma plataforma informática de gestão da formação/aprendizagem permitirá ainda alcançar outros objectivos e adquirir competências de extrema importância na vida actual, designadamente:

 Proporcionar aos formandos competências no domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação que lhes permitam no futuro:

□ uma fácil pesquisa de informações técnicas de que necessitem para o seu trabalho;

□ rápido e fácil contacto com os seus pares nacionais e internacionais;

□ facilidades na frequência de outras acções de formação a distância na modalidade de e-learning para sua valorização pessoal e profissional.

(10)

COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR

4

Esta ação de formação visa a aquisição de competências básicas em matéria de segurança e higiene no trabalho, de saúde, de ergonomia, de ambiente e da organização do trabalho nos casos em que a empresa adopte a modalidade de serviços externos, serviços inter-empresas e serviços internos simplificados.

No final desta acção de formação os aprendentes devem ter adquirido conhecimentos e desenvolvido capacidades que lhes permitam exercer as seguintes competências:

 Promover comportamentos seguros e a correcta utilização dos equipamentos de trabalho e de protecção e fomentar o interesse e a cooperação dos trabalhadores nas acções preventivas;

 Promover, em particular, as actuações de prevenção básica, tais como a ordem, a limpeza, a sinalização e a manutenção geral, e garantir a sua continuação e controlo ao longo do tempo;

 Realizar avaliações elementares de riscos e, para cada caso, estabelecer medidas de protecção ou prevenção compatíveis com o seu grau de formação;  Colaborar na avaliação e controlo de riscos gerais e específicos da empresa

efectuando visitas para esse efeito, dando atenção às queixas e sugestões, registando a informação e outras funções análogas que sejam necessárias;  Actuar em caso de emergência e primeiros socorros gerindo as primeiras

intervenções para esse efeito.

 Inter-comunicar online de forma assíncrona e síncrona e utilizar de forma eficaz todas as ferramentas da plataforma informática com que trabalharam (Moodle);  Realizar pesquisas orientadas de informação na Web.

Este curso permitirá aos formandos adquirir diferentes competências, ditas para a empregabilidade, designadamente competências de comunicação, de trabalho em equipa, de utilização de tecnologias, de auto-gestão do tempo e das actividades e da sua capacidade de auto-aprendizagem.

(11)

PÚBLICOS-ALVO E PRÉ-REQUISITOS

5

Considera-se como público-alvo prioritário do curso “Segurança e Higiene do Trabalho

para Empregadores e Trabalhadores: conhecer, compreender, avaliar, atuar” (1) os

empregadores e os trabalhadores designados das microempresas (art.º 100º da Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro) e representantes dos empregadores, que façam a articulação com os prestadores de serviço de SHT ou com os serviços interempresas de SHT, (2) os pequenos e médios empregadores e (3) os seus representantes, designados como responsáveis pela estrutura interna de SHST da empresa.

No entanto, admite-se que o curso possa vir a interessar a outros tipos de público-alvo constituídos por:

Empresários de Micro, Pequenas e Médias Empresas em geral, interessados na gestão directa da SHT;

Quadros técnicos de pequenas, médias ou grandes empresas e, de um modo geral, todos quantos nos seus locais de trabalho, tenham alguma capacidade de influenciar as condições ambientais do trabalho e da segurança dos trabalhadores e que necessitem de uma qualificação global em assuntos de SHST;

Pessoas singulares interessadas numa aprendizagem formal na prevenção de riscos laborais nos locais de trabalho.

Consideramos como factor do seu sucesso neste curso a motivação dos formandos e a sua disponibilidade total para interagirem com os formadores e outros formandos na colocação de questões ou dúvidas sobre a matéria e disponibilidade de tempo para estudarem os conteúdos, elaborarem todas as actividades sugeridas, as avaliações propostas e o trabalho final.

Cumulativamente, os formandos devem possuir:

Habilitações mínimas ao nível do 12º ano ou experiência profissional considerada relevante;

Conhecimentos e prática de informática como utilizadores, em ambiente Windows; Prática de utilização de browsers de navegação na Web;

Uma conta de correio electrónico activa e alguma prática na sua utilização; Disponibilidade de tempo mínima de10 horas por semana para:

□ participação nos fóruns de discussão e nos chats; □ auto-estudo dos conteúdos disponibilizados online; □ elaboração das e-atividades formativas e sumativas.

(12)

PROGRAMA E CONTEÚDOS

6

O curso está estruturado em 4 módulos de formação de desenvolvimento sequencial, precedidos de um módulo 0 ou pré-curso, com os objectivos específicos que se listam.

Módulo 0: Ambientação ao Contexto do E-learning

Objectivos

 Socialização dos participantes e criação de “um grupo” de trabalho online;

 Familiarização com a utilização do software de gestão do curso (o Learning Management System Moodle, em

www.moodle.univ-ab.pt;

 Exploração de todas as suas funcionalidades da plataforma Moodle a utilizar no curso (fóruns, trabalhos, glossário, questionário, wikis, etc.;

 Pesquisa orientada de informação na Web.

Competências a adquirir

 Intercomunicar online;

 Trabalhar colaborativamente;

 Utilizar ferramentas da plataforma Moodle;  Utilizar tecnologias informáticas;

 Pesquisar informação de forma orientada, na Web.

Conteúdos

 Plataformas de e-learning;  O Moodle da UAb;

 Apresentação pessoal e alteração do Perfil no Moodle; inserção de foto no Perfil;

 Recursos do Moodle: etiqueta, livro, página de texto, página Web, hiperligação;  Atividades do Moodle: bases de dados, chat, decisão, fórum, glossário, lição,

wiki, teste, trabalho, workshop;

 Treino com as ferramentas Fórum, Trabalho, Teste, Wiki, Glossário, Questionário;

(13)

Módulo 1: Conceitos sobre segurança e higiene do trabalho

Objectivos

 Descrever as responsabilidades dos empregadores e dos trabalhadores, no campo da SHST.

 Enunciar os conceitos básicos essenciais de SHST (segurança, do trabalho, higiene do trabalho, saúde no trabalho, proteção e prevenção de riscos, perigo e riscos, formas de controlo dos riscos, custos dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais, consequências dos acidentes, índices estatísticos, etc.  Enunciar as intervenções a desenvolver no seu local de trabalho, tendo em

vista a redução dos acidentes de trabalho e da incidência das doenças profissionais.

 Descrever os processos de controlo dos riscos nos locais de trabalho;  Identificar e interpretar e a legislação nacional mais relevante sobre SHST.

Competências a adquirir

 Capacidades para enunciar e programar medidas com vista á eliminação ou redução dos riscos existentes nos locais de trabalho, pela adoção de um ou vários processos de controlo de riscos

Conteúdos

 Deveres e direitos dos trabalhadores e dos empregadores em assuntos de SHT.

 Perigo e risco. Pirâmides de acidentes. Causas dos acidentes. Custos dos acidentes e das doenças profissionais.

 Legislação nacional sobre SHST: os diplomas mais importantes

designadamente os que tratem de princípios gerais e gestão e organização da SST: Lei nº102/2009, de 10 de setembro e Lei nº 59/2008 (para a

Administração Pública).

Módulo 2: Prevenção de riscos gerais no trabalho

Objectivos

 Identificar riscos relacionados com a ergonomia i.e. riscos que a ergonomia, quando aplicada, possa anular ou minimizar, tais como mobiliário não adequado, ritmos de trabalho exagerados, iluminação não adequada, etc.;

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e na saúde dos trabalhadores (por exemplo assédios moral e sexual, precariedade do emprego, pouca autonomia, trabalho por turnos ou prolongado, etc.) ;

 Identificar riscos existentes nas instalações tais como riscos eléctricos, riscos de quedas, riscos quanto à qualidade do ar respirável, riscos quanto às posturas

incorrectas, riscos químicos, riscos de incêndio ou explosão, etc.;

 Selecionar criteriosamente os diversos tipos de equipamentos de protecção individual necessários nas diversas atividades dos sectores de actividade em estudo

Competências a adquirir

 Capacidade para, face a uma situação de trabalho, identificar riscos para o trabalhador e apontar medidas de prevenção e de protecção

 Capacidade para adoptar e fazer adoptar medidas de controlo de riscos laborais e de controlo da saúde dos trabalhadores.

Conteúdos

 Riscos gerais relacionados com as condições de segurança do trabalho no uso de máquinas, equipamentos, ferramentas, energia eléctrica, sinalização, etc.  Riscos relacionados com o meio físico e o ambiente psicológico do trabalho;  Riscos da exposição a agentes físicos, químicos e biológicos;

 Protecção colectiva e individual dos trabalhadores e sua utilização temporal lógica;

 Noções elementares de primeiros socorros e de controlo da saúde dos trabalhadores.

Módulo 3 – Fundamentos de gestão da prevenção de riscos profissionais

Objectivos

 Identificar os grandes objectivos da prevenção e descrever os elementos principais do conceito actual de prevenção;

 Citar e descrever alguns dos princípios e medidas gerais de prevenção;

 Identificar e interpretar alguns documentos legislativos que tenham por objeto a prevenção de acidentes de trabalho;

 Descrever as várias modalidades que uma empresa tem para organizar os seus serviços de prevenção;

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Competências a adquirir

 Capacidade para aplicar uma metodologia simples de avaliação de riscos;  Indicar as modalidades que uma dada empresa pode seguir para organizar a

sua gestão de riscos;

Citar organizações nacionais e internacionais de SHST e as suas competências essenciais.

Conteúdos

Organização da Prevenção: Funções dos serviços de prevenção; Modalidades de organização; Serviços de prevenção internos, externos e interempresas Gestão da Prevenção: Etapas da gestão da prevenção; Avaliação da

prevenção

Metodologia para uma avaliação dos riscos profissionais

Estruturas participativas em SHST internacionais, nacionais e empresariais (OIT, OMS, CES, ACT, Comissões de HST, representantes dos trabalhadores)

MÓDULO 4: Riscos específicos no trabalho por setores de atividade

Objectivos

Identificar riscos específicos e apresentar medidas correspondentes de prevenção e proteção no trabalho nos setores de atividade da agricultura, da indústria e do comércio e serviços

Treinar a elaboração de uma avaliação sumária de riscos profissionais num local de trabalho, num sector de atividade laboral.

Competências a adquirir

Capacidade para promover a adopção de comportamentos seguros e a correta utilização dos equipamentos de trabalho e de proteção e fomentar o interesse e a cooperação dos trabalhadores nas ações preventivas;

Capacidade para promover atuações de prevenção básica, tais como a ordem, a limpeza, a sinalização e a manutenção geral, e garantir a sua continuação e controlo ao longo do tempo;

Realizar avaliações elementares de riscos e, para cada caso, estabelecer medidas de protecção ou prevenção compatíveis com o seu grau de formação; Colaborar na avaliação e controlo de riscos gerais e específicos da empresa

efetuando visitas para esse efeito, dando atenção às queixas e sugestões, registando a informação e outras funções análogas que sejam necessárias;

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Conteúdos

Trabalho no setor na agricultura

Caraterização da agricultura portuguesa

Estatísticas da sinistralidade na agricultura portuguesa Legislação específica do setor

Riscos específicos e sua prevenção: movimentação manual de cargas e posturas incorrectas, utilização de substâncias químicas, trabalho com tratores e outras maquinarias e alfaias agrícola, riscos biológicos.

Trabalho no setor da indústria

Caracterização do setor industrial português e das empresas Estatísticas da sinistralidade no setor

Legislação específica do setor

Riscos específicos e sua prevenção na generalidade das indústrias: ergonomia laboral, stresse, máquinas e equipamentos e uso de EPIs, ruído e vibrações, contaminantes químicos;

Trabalho no setor do comércio e dos serviços Caraterização do setor de atividade Estatísticas da sinistralidade do setor Legislação específica do setor

Riscos específicos e sua prevenção: assédio moral e sexual, stresse, riscos relacionados com a ergonomia, riscos com as instalações, uso de EPIs.

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DURAÇÃO E ESTRUTURA DO CURSO

7

O curso Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho para Empregadores e

Trabalhadores tem uma duração (volume de trabalho dos formandos) de 65 horas a

que correspondem 2,5 ECTS1 da UAb.

O curso está estruturado em 4 partes sequenciais, precedidas de um período inicial de uma semana para adaptação, integração e ambientação ao contexto online do curso.

Módulo 0 1 semana 13 horas Módulo 1 1semana 13 horas Módulo 2 1 semana 13 horas Módulo 3 1 semana 13 horas Módulo 4 1 semana 13 horas E-atividade final 1

O ECTS (Sistema Europeu de Transferência de Créditos) foi desenvolvido pela Comissão Europeia. Os créditos ECTS representam o volume de trabalho que o estudante/formando deve 5 semanas

65 horas 2,5 ECTS

E-actividade

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ATIVIDADES DOS FORMANDOS

8

MÓDULOS ATIVIDADES DOS FORMANDOS

Módulo 0 (Modulo de integração) Familiarização com a Plataforma Moodle e socialização no ambiente online

Aceder ao Moodle e entrar no espaço do curso Editar o seu Perfil e colocar a sua fotografia Consultar o tutorial sobre a Plataforma Moodle

Efectuar a apresentação individual na plataforma Moodle e no curso

Executar as pesquisas de informação pedidas e colocar os resultados no Fórum de Discussão

Participar no fórum de discussão e no chat

Consultar os Guia do Curso e Guia do Formando Online Consultar outros documentos (Modelo Pedagógico Virtual da UAb, Participar numa Discussão Online, etc.)

Interagir com o formador e os outros formandos nos fora de discussão

Módulo 1

Conceitos sobre

segurança e higiene do trabalho

Estudar os conteúdos do Módulo colocados online

Visionar o videograma Introdução à SHST Estudo de Caso Interagir com o formador-tutor e os outros formandos nos

fora de discussão

(Obs: Esta interação é objecto de avaliação)

Resolver a e-atividade do Módulo

Módulo 2

Prevenção de riscos gerais no trabalho

Estudar os conteúdos do Módulo colocados online

Visionar o videograma Introdução à SHST Estudo de Caso Interagir com o formador-tutor e os outros formandos nos

fora de discussão

(Obs: Esta interação é objecto de avaliação)

Resolver a e-atividades do Módulo

Módulo 3

Fundamentos de gestão da prevenção de riscos profissionais

Estudar os conteúdos do Módulo colocados online

Visionar o videograma Introdução à SHST Estudo de Caso Interagir com o formador-tutor e os outros formandos nos

fora de discussão

(Obs: Esta interacção é objecto de avaliação)

Resolver a e-atividade do Módulo

Módulo 4

Riscos específicos no trabalho por setor de atividade (agricultura, indústria, comércio e serviços)

Estudar os conteúdos do Módulo colocados online

Visionar o videograma Introdução à SHST Estudo de Caso Interagir com o formador-tutor e os outros formandos nos

fora de discussão

(Obs: Esta interação é objecto de avaliação)

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CALENDARIZAÇÃO DO CURSO

9

Módulos/Temas

Datas

Módulo 0

Integração, familiarização com a Plataforma Moodle e com o ambiente online Treino com as diversas ferramentas de comunicação do Moodle

A divulgar em

http://www.univ-ab.pt/ualv/

Módulo 1

Conceitos sobre segurança e higiene do trabalho

 Deveres e direitos em assuntos de SHT.

 Perigo e risco. Pirâmides de acidentes. Causas e custos dos acidentes e das doenças profissionais.

 Legislação nacional sobre SHST: os diplomas mais importante

Imediatamente a seguir ao módulo

anterior

Módulo 2

Prevenção de riscos gerais no trabalho

 Riscos relacionados com as condições de segurança  Protecção coletiva e individual dos trabalhadores  Riscos relacionados com o meio laboral

 Noções elementares de primeiros socorros e de controlo da saúde dos trabalhadores

Imediatamente a seguir ao módulo

anterior

Módulo 3

Fundamentos de Gestão da Prevenção de Riscos Profissionais

 Organização da prevenção  Gestão da prevenção

 Metodologia para uma avaliação dos riscos profissionais  Noções de primeiros socorros

 Estruturas participativas em SHST internacionais, nacionais e empresariais

Imediatamente a seguir ao módulo

anterior

Módulo 4

Riscos específicos no trabalho por setor de atividade (agricultura, indústria, comércio e serviços)

 Trabalho no setor na agricultura  Trabalho no setor da indústria

 Trabalho no setor do comércio e dos serviços

Imediatamente a seguir ao módulo

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METODOLOGIA DE FORMAÇÃO E TUTORIA

10

O curso segue um modelo no qual é a organização que define os objetivos, conteúdos, percursos de aprendizagem e meios e métodos de avaliação. Este modelo pressupõe a existência de canais de comunicação fáceis e sempre disponíveis, entre a instituição e os formandos, e entre estes e os formadores-tutores, canais esses integrados ma plataforma Moodle.

A metodologia seguida neste curso é a estabelecida no Modelo Pedagógico Virtual da UAb para acções de aprendizagem ao longo da vida a desenvolver em regime de e-learning.

A forma de trabalho utilizada neste curso compreende (1) a leitura e

reflexão individuais dos conteúdos disponibilizados ou de outros sobre os mesmos temas obtidos pelos formandos, (2) a partilha da reflexão e do estudo com os colegas, assim como também (3) o esclarecimento de dúvidas nos fóruns moderados pelo formador-tutor e a (4) realização das actividades propostas.

A leitura e a reflexão individuais devem acontecer ao longo de todo o processo de aprendizagem. Sem a leitura e a reflexão individuais, o formando fica muito limitado na sua participação nos fóruns previstos, assim como também dificilmente poderá realizar com sucesso as actividades programadas.

A aprendizagem está estruturada por Tópicos que correspondem a módulos do curso. Em cada Tópico será criado um fórum moderado pelo formador e que permanecerá aberto ao longo de todo o curso, para esclarecimento das dúvidas e das dificuldades sentidas e apresentadas pelos formandos, proporcionando assim uma possibilidade de interacção permanente dos formandos entre si e com o formador. Integram a leitura e a reflexão individuais (1) um conjunto de atividades (formativas) incluídas nos manuais de conteúdos de apoio ao curso (2) testes de

auto-avaliação igualmente incluídos nos manuais.

Em dado momento do curso (ver Calendário), o formador envia aos formandos a e-atividade que devem realizar no prazo previsto e enviar ao formador para avaliação.

(21)

Nesta acção de formação os formandos terão,

sequencialmente, acesso aos conteúdos dos

diversos módulos, para o seu estudo e para a execução das actividades solicitadas, em situações

on e offline. O acesso offline possibilita o acesso aos

conteúdos dos módulos por parte dos formandos sem necessidade de ligação à Internet.

A tutoria a prestar pelos e-formadores é activa e permanente e far-se-á preferencialmente através dos fora de discussão abertos nos diversos tópicos (módulos) na plataforma Moodle.

Realizam-se sessões síncronas de discussão online (chats), em datas e horários e locais (Tópicos da Moodle) a comunicar antecipadamente aos participantes pelos formadores-tutores.

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SISTEMA DE AVALIAÇÃO

11

A avaliação em formação online tem uma importância acrescida em relação à avaliação em regime presencial em virtude da natureza particular do contexto de ensino-aprendizagem. Os instrumentos de avaliação devem ser variados por forma a anular ou reduzir ao mínimo admissível a possibilidade de fraude intelectual quanto à autoria dos trabalhos. Por isso todos os aspectos da avaliação devem ser muito claros e explícito e a avaliação deve ser definida e planeada a par com o percurso formativo que se deseja e estar intimamente relacionada com os objetivos a atingir.

Deste modo a avaliação neste curso considera:

Uma componente de avaliação contínua (que vale 60%), realizada ao longo do curso e baseada na pertinência, relevância e oportunidade da participação de cada formando nos fóruns de discussão2 (valendo 20%) e na realização das e-atividade3 propostas (valendo 40%);

Uma componente de avaliação final (que vale 40%) baseada na elaboração de uma e-atividade (trabalho offline, teste online ou análise, etc.) realizada individualmente pelos formandos.

É obrigatória a realização de todas as e-atividades.

Consideram-se com aproveitamento no curso os formandos que obtiverem a classificação de 10 valores numa escala de 0 a 20.

Todos os formandos que terminem o curso com aproveitamento têm direito a um

Certificado de Formação profissional. A todos os outros, a seu pedido e de acordo

com o regulamento das acções ALV da UAb será entregue um Certificado de Frequência.

Os documentos comprovativos de aproveitamento (Certificado de Formação ou Declaração) só serão enviados aos formandos participantes após a liquidação total e comprovada da propina do curso.

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RECURSOS PARA A APRENDIZAGEM

12

Os recursos técnico-pedagógicos a fornecer aos formandos para utilização no curso são:

Textos base sobre cada tema/assunto, colocados online no curso aberto na plataforma Moodle e/ou na Web em servidor a indicar aos participantes para procederem o seu download;

Apresentações multimédia diversas, em PowerPoint, concebidas pelo formador para situações de aprendizagem específicas;

Tutorial sobre a forma de utilizar a plataforma Moodle na situação de e-formando;

Tutorial “Como fazer para…” orientador dos primeiros passos no acesso à plataforma Moodle e ao espaço do curso;

Guia do Curso;

Guia orientador da forma como avaliar as situações de riscos no trabalho; Guia do Formando Online;

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COMPROMISSOS DOS PARTICIPANTES

13

Assumidos pelos formadores

Os formadores do curso assumem o compromisso de:

 Estar à disposição dos formandos para acompanhamento e apoio durante todo o curso;

 Aceder à plataforma informática que suporta o curso no mínimo 2 vezes por dia (manhã e tarde/noite) para responder às mensagens com dúvidas e outras questões que lhes são enviadas pelos formandos ou, por iniciativa própria, para colocar questões e/ou dar informações aos mesmos formandos;

 Exercer uma tutoria assíncrona pró ativa e permanente, através dos fora de discussão e do correio electrónico, se e quando necessário;

 Dar resposta a todas as questões ou dúvidas apresentadas pelos formandos em 24 horas;

 Utilizar uma linguagem correta e não ofensiva dos participantes, sob pena da sua eliminação dos fóruns.

A assumir pelos formandos

Para que o curso atinja os níveis de eficácia e de eficiência pretendidos, é necessário que os formandos voluntariamente assumam os seguintes

compromissos:

 Conseguir uma disponibilidade para o curso (on e offline) de cerca de 10 horas por semana;

 Aceder à plataforma onde decorre o curso pelo menos 3 vezes

por semana e participar em todos os chats e fóruns de discussão enviando, no mínimo, 3 mensagem por tema;

 Executar as e-atividades pedidas ao longo dos módulos e outras que os formadores venham a indicar;

 Fazer os testes de avaliação final dos módulos, quando os houver;

 Colaborar activamente em todas as tarefas de grupo ou individuais que lhes forem propostas;

 Utilizar uma linguagem correta e não ofensiva dos participantes, sob pena da sus eliminação dos fóruns.

(25)

INSCRIÇÃO, CUSTOS E DESISTÊNCIAS

14

O período e os procedimentos para as inscrições neste curso são divulgados em www.univ-ab.pt/ualv/, com antecedência mínima de 6 semanas em relação ao início do curso.

As desistências do curso devem ser comunicadas à UALV, por e-mail para

alv.info@uab.pt . São devidas todas as taxas/prestações a pagamento até à data da comunicação da desistência do curso.

Em caso de desistência não são devolvidas quaisquer taxas pagas até à data da desistência.

(26)

COORDENADOR E FORMADORES

15

A coordenação do curso fica a cargo Unidade para a Aprendizagem ao Longo da Vida da UAb e sob responsabilidade do Eng.º Cândido Dias Gaspar.

Síntese do Curricula Vitae dos formadores

Cândido Dias Gaspar licenciou-se em Engenharia Eletrotécnica (ramo telecomunicações e eletrónica) e em Ciências Militares para a Arma de Transmissões (Instituto Superior Técnico/Academia Militar-1970) e concluiu a pós-graduação de Comando e Direção no Instituto de Altos Estudos Militares em 1980. Realizou diversos cursos relacionados com telecomunicações e eletrónica, segurança, higiene e saúde no trabalho, formação pedagógica online, formação em e-learning, gestão global e auditoria da formação profissional. É autor de manuais de formação nas áreas da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, das Telecomunicações, das Máquinas Elétricas, da Iluminação, da Climatização e da Manutenção Elétrico-Eletrónica. Foi/é professor nos Departamentos de Engenharia Eletrotécnica e de Engenharia Mecânica da Universidade de Luanda, do Instituto Tecnológico de Luanda, da Academia Militar, da Universidade Aberta e da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa e formador, em regimes presencial e a distância (e-learning), em diversas organizações públicas e privadas. Frequentou com aproveitamento os cursos de Formação de Formadores em E-learning (2003) e Formação de Docentes Online (2007) ambos na Universidade Aberta e o Curso

Planeamento e Gestão de Cursos na Plataforma Moodle (2007) na Faculdade de Ciência e

Tecnologia da UL.

Possui o Certificado de Aptidão Profissional (CAP) de formador emitido pelo IEFP, válido até 2013.

Luís Manuel Tavares de Jesus é licenciado em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa e possui diversos cursos de formação designadamente os de Formação Pedagógica de Formadores, de Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho, de Legislação Laboral, de Formação de Formadores de Assistentes de Recintos Desportivos e de Formação de Formadores em Igualdade de Oportunidades. Possui experiência profissional como gestor de logística e de ativos humanos e como formador de temas relacionados com a segurança privada e com segurança e higiene do trabalho.. Possui o CAP de Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho válido até 2014.04.17. Possui o igualmente o CAP de formador de Assistentes de

(27)

e equipamentos. É formador externo da Unidade de Aprendizagem ao Longo da Vida da Universidade Aberta. É titular de CAP de formador válido até 2014.02.05.

Joana Névoa Tadeu Fernandes licenciou-se em Engenharia Agro-Industrial (Alimentar) no

Instituto Superior de Agronomia, da Universidade Técnica de Lisboa. Estagiou no INETI no Departamento de Biotecnologia em investigação sobre a valorização de resíduos lenhocelulósicos para a produção de compostos de elevado valor acrescentado. Possui formação em Higiene e Segurança do Trabalho e em Auditoria Interna Normas ISO 9001:2000 e experiência profissional em implementação de sistemas de gestão da qualidade e em higienização industrial. Está inscrita na Ordem dos Engenheiros. Possui o curso de Formação Pedagógica de Formadores. É autora de manuais de formação sobre prevenção de riscos laborais e sobre agricultura sustentável É formadora externa da Unidade de Aprendizagem ao Longo da Vida da Universidade Aberta. É titular de Certificado de Competências Pedagógicas (ex-CAP) de formador emitido pelo IEFP..

(28)

CONTACTOS

16

Contactos:

Unidade para a Aprendizagem ao Longo da Vida (UALV)

alv.info@univ-ab.pt

C. Dias Gaspar

(29)
(30)

ANEXO

1

E-ATIVIDADES

Designam-se e-atividades as atividades a realizar pelos formandos de cursos desenvolvidos em regime online. Este termo provém da analogia com o termo inglês de e-tivities enunciado por Gilly Salmon. Segundo Salmon, as e-atividades devem incluir um conjunto de sete caraterísticas:

1. Possuir um título “apelativo” e motivador. Salmon defende que os títulos que os formadores online dão às e-atividades são muito importantes; os títulos devem dar informação, mobilizar os formandos e distinguir entre si as várias actividades.

2. Ter um elemento (faísca) que espolete a atividade e motive o envolvimento dos participantes. Esta “faísca” pode ser um estímulo, um desafio, uma informação.

3. Ter um conjunto de objetivos e de competências que os participantes podem esperar adquirir ou desenvolver com a atividade. Os objetivos e competências são desenvolvidos de modo diferente pelo tipo de atividade que foi concebida. O desenho e concepção da atividade pelo formador deve considerar esse aspecto.

4. Instruções que descrevem como o formando deve participar: por exemplo, explicitar que se espera que o estudante participe com, pelo menos, uma contribuição para a discussão e responda, pelo menos, a uma contribuição feita por um colega.

5. A lista de leituras bibliográficas ou de outros recursos relevantes para a sua resolução.

6. Instruções sobre o que os participantes devem fazer. De acordo com a autora, é difícil criar instruções claras e concisas, e esta competência desenvolve-se apenas com a prática e com o feedback de outros. Normalmente, as instruções criadas são ambíguas e incompletas, podendo gerar grandes dificuldades aos formandos (pois não incluem todas as ações necessárias para a sua realização).

(31)

direcionada, etc.

EXEMPLO DA ESTRUTURA DE UMA E-ATIVIDADE

E-ATIVIDADE DO CURSO ……….

Trabalho organizado é meio caminho andado…

Em qualquer atividade os fatores que influenciam positiva ou negativamente as condições de trabalho podem ser materiais, ambientais, psicossociais ou associados à organização do

trabalho. Os fatores referentes à organização do próprio trabalho……… ……… ………

Esta atividade integra o percurso formativo do curso……….e será apresentada aos formandos no final da xª semana, devendo ser devolvida

ao professor até às 23h55 da 2ª-feira da yª semana, o que significa que o aluno terá x dias úteis para a sua realização.

Objetivos e competências a adquirir

 Consolidar conhecimentos sobre organização e gestão do trabalho;

 Aplicar os conhecimentos adquiridos na análise de situações concretas de trabalho;  Identificar os factores de risco para a trabalhadora da situação de trabalho apresentada;

 Propor medidas preventivas para minimizar/eliminar os factores de risco identificados. Participantes

Esta atividade deve ser realizada individualmente por todos os formandos do curso ……… Durante esta atividade cada formando deve:

 Fazer uma nova leitura dos conteúdos ………..

 Elaborar a sua resposta, que passa a constituir o seu e-fólio;

 Enviar o e-fólio ao formador até à data-limite estabelecida no Calendário; Estrutura da atividade

Esta atividade é realizada em apenas uma fase e deve dar origem apenas a 1 ficheiro. Calendário da atividade Sábado (xx./Yyy) Domingo (…../…..) 2ª-Feira (…../…..) 3ª-Feira (…../…..) 4ª-Feira (…../…..) 5ª-Feira (…../…..) 6ª-Feira (…../…..) Apresentação da e-Actividade (e-Fólio ) no Tópico x no Moodle Revisão dos conteúdos Análise da situação laboral Revisão dos conteúdos Análise da situação laboral Revisão dos conteúdos Análise da situação laboral Revisão dos conteúdos Redacção da actividade Redacção da actividade Sádado (…../…..) Domingo (…../…..) 2ª-feira (…../…..) Redacção da actividade Envio ao formador

Instruções e sugestões aos formandos

(32)

competências que lhe permitiram analisar a situação proposta e indicar medidas que possibilitem prevenir os factores de risco que identificou.

Na sua análise os formandos, à medida que lêem o caso prático, devem ir anotando aquilo que lhes parece ser um potencial factor de risco e ir esboçando as medidas preventivas que julga mais adequadas. Por exemplo, logo no início do texto da situação laboral diz-se que José Manuel trabalha à tarefa.

Será este facto um factor de risco ou não? Como poderá ser combatido? O relatório correspondente à situação de trabalho analisada deve:

 ter no máximo 2 folhas A4, com margens de 2 cm, escritas a Arial 10 ou equivalente e um espaçamento de 1,5 linhas.

 Ser enviado ao professor em formatos doc. ou pdf.

Nos seus relatórios os formandos devem demonstrar que adquiriram as seguintes competências:

 Capacidade para identificar os factores de risco riscos que podem afectar a organização do trabalho e o trabalhador;

 Capacidade para indicar medidas preventivas concretas para anular ou minimizar os riscos detetados e atribuir-lhes prioridades, se for o caso.

Os relatórios devem ainda ser redigidos em linguagem simples e terem uma estrutura que facilite a sua consulta. Devem ser identificados todos os riscos, sejam físicos, químicos, biológicos, psicossociais ou com implicações ergonómicas.

Recursos para a atividade

 Conteúdos sobre ………..…………..

 Guia Orientador da Avaliação de Riscos nos Locais de Trabalho  Recursos eventualmente obtidos pelo estudante

Acções e tempo do formador

 Tornar visível na Moodle esta e-atividade, no Tópico “E-ATIVIDADE”

 Avaliar e classificar (até x valores) os relatórios individuais dos estudantes (e-fólio ) durante a semana seguintes ao final da actividade.

A carga total de trabalho do professor é de 3 horas para a conceção da atividade, acrescida de 20 minutos vezes o nº de relatórios recebidos para leitura/correcção/avaliação e

Acções e tempo do formando

Espera-se que cada formando:

 releia os conteúdos …………. e ………….

 elabore um pequeno relatório individual de 2 páginas, sobre a avaliação de riscos que efectuou;  coloque o seu relatório (o seu e-fólio) no curso, na plataforma.

Esta atividade exige a cada estudante uma carga de trabalho estimada de 2 a 3 horas.

Avaliação da atividade

Esta é uma atividade de avaliação sumativa que vale um máximo de x valores. Na avaliação do relatório considera-se:

 a correcção na identificação dos factores de risco (até x valores)  a correcção da medidas de prevenção apresentadas (até x valores)

Situação de trabalho para análise

A Agência de Viagens “A Europa é Nossa” não tem tido mãos a medir. As férias de Verão não tardam e o serviço tem crescido de tal forma que os funcionários são obrigados a fazerem horas extraordinárias quase todos os dias, horas que muitas vezes se prolongam pela noite. Maria, uma das funcionárias, que terminou o

(33)

se. .………. ………

ANEXO

2

A PLATAFORMA MOODLE E AS SUAS FUNCIONALIDADES

Martin Dougiamas, graduado em informática e mais tarde também em educação, após vários anos ligado à gestão informática do CMS comercial Web CT, na Universidade de Perth (Austrália), iniciou o desenvolvimento de software mais prático e eficaz para utilização em ambiente educativo e colaborativo

online.

Em 1999, lançou a primeira versão do Moodle (modular object-oriented dynamic

learning environment) cuja base pedagógica é a abordagem

social-construcionista da educação. Outras premissas do desenvolvimento deste

software são o desenho modular, permitindo a evolução rápida das

funcionalidades, e ainda uma filosofia open source na distribuição e

desenvolvimento. O conceito fundamental consiste numa página, onde professores disponibilizam recursos e desenvolvem actividades com e para os alunos. Uma eventual metáfora para a página

Moodle poderia ser a sala de aula ubíqua. A cada utilizador registado está associado um perfil e uma

fotografia podendo comunicar com qualquer outro, reforçando a componente social desta plataforma. Actualmente, na versão 9, com milhares de utilizadores e developers, e traduzido para mais de 73 línguas, o Moodle tem-se revelado um importante Learning Managemt System devido à flexibilidade, valor educativo e facilidade de utilização graças à interface simples e amigável, mesmo para os utilizadores menos experientes.

O Moodle como sistema de gestão de ensino e aprendizagem apresenta funcionalidades com forte componente de participação, comunicação e colaboração entre formandos, formadores e pares. Enquanto software educativo, a componente de avaliação (assessment and inquiry) não poderia ser esquecida. São oferecidas ferramentas de avaliação específicas de diversas actividades, como a possibilidade de classificar (pelos formadores ou pares), através de escala elaborada para o efeito, discussões de fórum, trabalhos enviados ou realizados online, lições com questões, entradas de glossário, etc.

As principais funcionalidades são:

Fórum – é uma ferramenta de discussão por natureza, mas pode ter outro tipo de uso, como por

exemplo uma mailing list, um blogue, um wiki ou mesmo um espaço de reflexão sobre um determinado conteúdo. Os fóruns do Moodle podem ser estruturados de diversas maneiras (discussão

(34)

geral, uma única discussão, sem respostas, etc.) e podem permitir classificação de cada mensagem, (inclusivamente pelos alunos). As mensagens podem incluir anexos (imagem, pdf, doc, vídeo, áudio, zip).

Trabalho - os trabalhos permitem ao professor classificar e comentar na página Moodle materiais

submetidos pelos alunos, ou actividades offline como por exemplo apresentações (texto, powerpoint, gráficos/desenhos, etc.). As notas são do conhecimento do próprio aluno e o professor pode exportar os resultados para uma folha em Excel.

Chat – facilita a comunicação síncrona, através de pequenas mensagens, entre formadores e

formandos. Pode ser útil como espaço de esclarecimento de dúvidas, mas pode ter outros usos. A sessão de chat pode ser agendada, com repetição.

Referendo - pode ser usado de diversas formas, como recolha de opinião ou inscrição numa

determinada actividade, sendo dado aos formandos a escolher de uma lista de opções definida pelo formador.

Diálogo – permite a comunicação privada entre dois participantes da disciplina. O formador pode abrir

um diálogo com um formando, o formando pode abrir um diálogo com o formador, e podem existir diálogos entre dois formandos.

Glossário - possibilita aos participantes da disciplina criar dicionários de termos relacionados com a

disciplina, bases de dados documentais ou de ficheiros, galerias de imagens ou mesmo links que podem ser facilmente pesquisados. Cada entrada permite comentários e avaliação.

Lição - associa a uma lógica de delivery uma componente interactiva e de avaliação. Consiste num

número de páginas ou diapositivos, que podem ter questões intercaladas com classificação e em que o prosseguimento do aluno está dependente das suas respostas. Um conceito baseado na “aprendizagem programada de Skinner”.

Teste - o formador pode construir uma base de dados de perguntas e respostas. Os testes podem ter

diferentes formatos de resposta (verdadeiro ou falso, escolha múltipla, resposta curta ou numérica, correspondência, etc.) e é possível escolher perguntas aleatoriamente, corrigir respostas automaticamente e exportar os dados para Excel.

Questionário - permite construir inquéritos quer a participantes de uma página, quer a participantes do Moodle. É possível manter o anonimato dos inquiridos, e os resultados podem ser exportados para

Excel.

Wiki - torna possível a construção de um texto (com elementos multimédia) por vários participantes,

onde cada um dá o seu contributo e/ou revê o texto. É possível aceder às várias versões do documento e verificar diferenças entre versões. Quem não conhece a Wikipedia® (http://pt.wikipedia.org/)?

(35)
(36)

MODELO DO CERTIFICADO DE FORMAÇÃO

SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO PARA

EMPREGADORES E TRABALHADORES

(37)

 Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho 37

SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO PARA EMPREGADORES E TRABALHADORES

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A Sociedade, seus Administradores, seus Acionistas Controladores (diretos e indiretos), seus Conselheiros Fiscais, os Funcionários e Executivos com acesso a Informação