Entidade Setorial Nacional Mantenedora
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Programa Setorial da Qualidade Esquadrias de Aço
RELATÓRIO SETORIAL – ESQUADRIAS DE AÇO Emissão
Janeiro de 2021
SUMÁRIO Página
1. INTRODUÇÃO 3
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 5
2.1 ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA QUANTO AS EMPRESAS 5
2.2 ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA QUANTO AS ORGANIZAÇÕES
PARCEIRAS 6
2.3 ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA QUANTO AOS PRODUTOS-ALVO 7
2.4 NORMALIZAÇÃO ADOTADA 9
2.5 REQUISITOS AVALIADOS - ENSAIOS 9
2.6 CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS 10
3. PANORAMA GERAL DO SETOR 10
4. INDICADOR DE CONFORMIDADE 12
5. AUDITORIAS NAS EMPRESAS / COLETAS E ENSAIOS DE VERIFICAÇÃO
DA CONFORMIDADE 12
ANEXOS 14
A DESENHOS ESQUEMÁTICOS DOS PRODUTOS-ALVO – JANELAS DE
CORRER DE AÇO 15
B EMPRESAS NÃO CONFORMES 16
1. INTRODUÇÃO
O Programa visa elaborar mecanismos específicos para garantir a conformidade de esquadrias de aço, fornecidas aos usuários da construção civil, com a Norma Brasileira ABNT NBR 10821.
Desenvolver a qualificação técnica do setor de esquadrias de aço, com a consequente melhoria dos produtos e capacitação das empresas fabricantes, conscientizando o mercado consumidor de esquadrias sobre a importância de adquirir produtos conformes.
O Programa da Qualidade da Construção Habitacional do Estado de São Paulo (QUALIHAB), implantado pela CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo em novembro de 1996, estimulou a criação do PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade da Construção, ampliado para o conceito “Habitat” no Plano Plurianual 2000/2003, em agosto/2000).
Em agosto de 1998, o IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia – atual Aço Brasil) identificou junto aos seus associados, os principais clientes fabricantes de esquadrias de aço. Naquela oportunidade foi lançado o Programa Setorial da Qualidade (PSQ), com a adesão de 14 empresas fabricantes de caixilhos de aço.
Em abril de 2005, com a fundação da AFEAÇO – Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Aço, o Programa passou por uma ampla revisão com o objetivo de agregar mais empresas fabricantes em todo o país.
A partir de janeiro de 2012 o Programa Setorial da Qualidade passou a ter a AFEAÇO como Entidade Setorial Nacional Mantenedora.
Em junho de 2012 o Programa Setorial da Qualidade, passou pela segunda revisão (alteração de produtos-alvo, entidade de gestão técnica e formato) com o objetivo de agregar mais empresas fabricantes em todo o país.
O mercado de atuação (Lojas de Revendas e Obras de Edificações Habitacionais) das empresas fabricantes esquadrias de aço a partir de julho/2013, com a publicação da ABNT NBR 15575:2013 – Edificações Habitacionais – Desempenho, estabeleceu requisitos e critério no processo de construção das edificações no país. Requisitos de desempenho como: Habitabilidade, Segurança e Durabilidade passaram a ser exigidos e cobrados das construtoras e incorporadoras.
O Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal, a partir da implantação das Fases 2 e 3 (em 2014 e 2015) exige que os materiais e componentes utilizados nas obras de edificações habitacionais, atendam plenamente os requisitos dos Programas Setoriais de Qualidade no âmbito do PBQP-H, onde o cumprimento das normas técnicas brasileiras para os materiais e componentes utilizados na construção civil, é obrigatório.
No mesmo período, as Lojas de Revenda de Materiais de Construção preocupadas cada vez mais com a qualidade dos produtos comercializados e com o atendimento ao Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8078/90) e a Lei de Crimes Contra as Relações de Consumo (Lei nº 8137/90), passaram a exigir também, produtos conformes das empresas fabricantes de esquadrias.
Constituída em Outubro de 2016, a ABRAESP – Associação Brasileira das Indústrias de Portas e Janelas Padronizadas – é a entidade representativa dos fabricantes de portas e janelas padronizadas de aço, de alumínio, de PVC e de madeira em todo o território brasileiro, congregando em seu quadro associativo 56% da produção nacional das portas e janelas padronizadas, através de suas 23 empresas fabricantes associadas.
A constituição da ABRAESP deu-se em razão da necessidade percebida pelos fabricantes de esquadrias padronizadas, de aço e de alumínio, de que o segmento de esquadrias padronizadas apresentava uma divisão, por conta de utilização de matérias primas de diferentes materiais, que não deveria ocorrer, visto todas as esquadrias padronizadas terem a mesma finalidade de uso, obedecerem a mesma legislação e estarem sobre o mando das mesmas Normas Técnicas, quais sejam, ABNT NBR 10821 e ABNT NBR 15575.
Em fevereiro de 2016, a ABRAESP assumiu a função de Entidade Setorial Nacional Mantenedora do Programa Setorial de Esquadrias de Aço.
Em maio de 2017, a ABRAEsP promoveu uma readequação dos produtos alvos acompanhados pelo PSQ, em razão da necessidade de otimizar as práticas de monitoramento e, consequentemente, obter maior eficiência no combate a não conformidade. A motivação principal da readequação baseia-se na grave crise econômica que assola nosso país (2015 até o presente momento), que alterou o “mix” de comercialização das esquadrias de aço, onde a aquisição de janelas de correr tem ganho volume ainda mais significativo.
Em julho de 2017, a ABRAEsP iniciou e pleiteou junto a Divisão de Qualidade Regulatória (DiQRE) do INMETRO o processo de Análise de Impacto de Desenvolvimento (AID) e Análise de Impacto Regulatório (AIR) das Esquadrias. A motivação desta ação surgiu a partir do recebimento de reclamações e denúncias de acidentes que culminaram em casos de MORTES e LESÕES CORPORAIS, colocando em risco a SAÚDE e SEGURANÇA dos consumidores brasileiros, e casos de DANOS ao PATRIMÔNIO e PRÁTICAS ENGANOSAS na comercialização de Esquadrias.
De agosto a dezembro de 2017, a ABRAEsP encaminhou todas as informações recebidas através dos seus canais de comunicação (site, redes sociais e e-mail) e levantamentos feitos junto a mídia (sites dos meios de comunicação) e entidades de defesa do consumidor (sites e redes sociais) a DiQRE do INMETRO para comprovar a grande necessidade da elaboração e desenvolvimento do Regulamento Técnico de Qualidade (RTQ) de Esquadrias.
A partir das informações e evidências encaminhadas pela ABRAEsP, de março a dezembro de 2018 iniciou o processo final da Análise de Impacto Regulatório (AIR) de Esquadrias pela DiQRE do INMETRO, para verificar e confirmar a necessidade do pleito de Regulamentação Técnica de Esquadrias para o setor. Nesse período ocorreram as seguintes atividades:
1) Formação da Comissão Técnica das Partes Interessadas para o AIR de Esquadrias, composta por 40 entidades (associações) do segmento da Construção Civil (Fabricantes de esquadrias e vidros, Construtoras, SINDUSCONs/CBIC, CEF, ABNT, Organismos de avaliação da conformidade, Laboratórios de ensaios, Consumidores: ANAMACO, SINCOMAVI, FECOMÉRCIO e SECOVI);
2) Três (03) reuniões da Comissão de Técnica das Partes Interessadas para avaliar as informações da Análise de Impacto Regulatório (AIR) de Esquadrias, e auxiliar o INMETRO na tomada de decisão sobre a Regulamentação Técnica das Esquadrias;
3) Tomada de subsídios através de Consulta Pública a sociedade civil Brasileira, sobre:
a) Problemas apontados em Esquadrias que geram riscos à SAÚDE, SEGURANÇA, DANOS ao PATRIMÔNIO e PRÁTICAS ENGANOSAS ao comércio; e
b) Adoção da medida Regulamento Técnico de Qualidade para Esquadrias, tornando as exigências e requisitos da ABNT NBR 10821-2 uma Portaria (LEI) do Instituto para mitigar os problemas apontados;
Em janeiro de 2019, ocorreu a última reunião da Comissão Técnicas das Partes Interessadas para conhecimento das contribuições recebidas na Tomada de Subsídios (Consulta Pública) do AIR de Esquadrias. Com 96% de aprovação, a sociedade civil Brasileira endossou a existência dos problemas de qualidade apontados e a adoção da medida Regulamento Técnico de Qualidade para Esquadrias, a ser desenvolvido pelo INMETRO.
Todos os documentos da Análise de Impacto Regulatório (AIR) de Esquadrias estão disponíveis para consulta no site do INMETRO pelo link:
“ http://www.inmetro.gov.br/qualidade/subsidio.asp ”
O Programa, quando implementado, terá abrangência nacional para permitir que os produtos estejam conformes com a norma técnica e os requisitos estabelecidos, independentemente dos locais de produção e comercialização.
A seguir são apresentadas informações do Programa Setorial da Qualidade, tais como: • Abrangência do Programa quanto: as Empresas, Entidades Parceiras, e Produtos-Alvo; • Normalização adotada, Requisitos Avaliados, e os Critérios de Classificação das Empresas; e • Panorama geral do setor;
Posteriormente são abordadas as auditorias e ensaios realizadas pela Entidade Gestora Técnica, e o Indicador de Conformidade Setorial.
O documento é encerrado com Desenhos esquemáticos dos Produtos-alvo e a Relação de Empresas Não Conformes acompanhadas e Empresas com Produtos Qualificados acompanhados.
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.1 ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA QUANTO AS EMPRESAS
As atividades de avaliação da conformidade relacionadas ao PSQ para esquadrias de aço estão vinculadas ao atendimento às normas técnicas, estabelecidos no processo de qualificação do programa e acompanhamento pela Entidade Gestora Técnica, credenciada para essa atividade junto a Coordenação Geral do PBQP-H, para os referidos produtos de acordo com os requisitos estabelecidos nas normas técnicas.
2.2 ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA QUANTO AS ORGANIZAÇÕES PARCEIRAS
O Programa Setorial da Qualidade de Esquadrias de Aço atua com os seguintes parceiros (as).
PARCEIRAS DESCRIÇÃO
ABCP
Ações conjuntas de elaboração de manuais para orientação ao consumidor final nas reformas de habitações populares, formação de mão de obra para reformas de habitação.
ABNT/ CB-02 Agilização dos processos necessários para revisão e elaboração de normas técnicas relacionadas às edificações.
ABNT/ CEE-188 Agilização dos processos necessários para revisão e elaboração de normas técnicas relacionadas aos componentes das esquadrias.
ABNT/ CEE-191 Agilização dos processos necessários para revisão e elaboração de normas técnicas relacionadas às esquadrias.
ABNT / Certificadora Organismo de terceira parte independente, com função de avaliação da conformidade de produtos.
ABRAMAT Ações de desoneração fiscal e tributária junto aos órgãos do Governo Federal.
AÇO BRASIL Exercício do poder de compra nos fornecedores da principal matéria do segmento. Apoiador das ações do P.S.Q. de Esquadrias de Aço
ANAMACO Exercício do poder de compra das revendas BNDES, BANCO DO
BRASIL e BANCOS PRIVADOS
Exercício do poder de concessão de financiamento para indústrias e construtores.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Exercício do poder de compra do Estado e do poder de concessão de financiamentos para construtores.
CBCA Exercício do poder de compra nos fornecedores da principal matéria do segmento. Apoiador das ações do P.S.Q. de Esquadrias de Aço
FIESP / DECONCIC Ações de elaboração de um Plano de Estado para os governantes do país, ajudando a traçar as Políticas Públicas de Habitação Popular.
LABORATÓRIOS DE
ENSAIO Realização de ensaios de acordo com as normas técnicas. SDE / MINISTÉRIO DA
JUSTIÇA
Ações legais de combate à não conformidade, em defesa do mercado consumidor.
SINDUSCON´s Exercício do poder de compra dos construtores. Identificação de eventuais problemas de qualidade do produto
2.3 ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA QUANTO AOS PRODUTOS-ALVO
As esquadrias são peças fundamentais em uma unidade habitacional ou edificação, pois são elementos de acesso e interação constante do morador com o meio ambiente e, portanto, devem oferecer segurança, funcionalidade, durabilidade, facilidade na manutenção e conforto.
No caso de esquadrias para edificações, conforme a norma ABNT NBR 10.821-2, estas são caracterizadas considerando os seguintes aspectos:
2.3.1 Material a) Alumínio; b) Aço; c) Madeira; d) Vidro; e) PVC. 2.3.2 Utilização a) Janela; b) Porta;
c) Esquadria para claraboia, coberturas e marquises; d) Fachada-cortina.
2.3.3 Forma de movimentação (Tipologia) a) Esquadria fixa;
b) Esquadria de giro, de eixo vertical; c) Esquadria projetante e de tombar; d) Esquadria pivotante;
e) Esquadria basculante; f) Esquadria de correr; g) Esquadria guilhotina;
h) Esquadria projetante – deslizante (maxim-ar); i) Esquadria sanfona;
j) Esquadria integrada; k) Esquadria reversível; l) Esquadrias especiais:
I) Alçante;
II) De correr com giro; III) De girar e de tombar;
IV) De correr paralela e de tombar;
2.3.4 Classificação
2.3.4.1 Número de pavimentos da edificação/altura máxima a) Até 2 pavimentos e altura máxima de 6 m;
b) Até 5 pavimentos e altura máxima de 15 m; c) Até 10 pavimentos e altura máxima de 30 m; d) Até 20 pavimentos e altura máxima de 60 m; e) Até 30 pavimentos e altura máxima de 90 m.
2.3.4.2 Região do país onde se localiza a edificação a) I; b) II; c) III; d) IV; e) V. 2.3.5 Desempenho 2.3.5.1 Quanto ao uso a) Mínimo (M); b) Intermediário (I); c) Superior (S).
2.3.5.2 Quanto à proteção contra corrosão a) Corrosão mínima (CM);
b) Corrosão intermediária (CI); c) Corrosão superior (CS).
2.3.5.3 Quanto ao índice de redução sonora ponderado (Rw (dB))
a) Desempenho A (Rw > 30);
b) Desempenho B (24 < Rw < 30);
c) Desempenho C (18 < Rw < 24);
d) Desempenho D (Rw < 18).
2.3.6 Dimensões nominais das tipologias dos produtos-alvo
As dimensões nominais das tipologias dos produtos-alvo qualificados (altura e largura da esquadria) deverão constar nos atestados de qualificação do produto. Esses produtos foram ensaiados nas dimensões nominais estabelecidas pela empresa fabricante participante do Programa.
Para tipologias de produtos-alvo (janelas) que tenham dimensões nominais (altura e largura da esquadria) menores que as especificadas no atestado de qualificação, o programa considera que essas tipologias também atendem às exigências da norma ABNT NBR 10821-2, caso sejam mantidas as mesmas características de projeto, matéria-prima e componentes.
NOTA:
1) A Entidade Setorial Mantenedora em conjunto com as empresas qualificadas, estará desenvolvendo estudos, com o apoio da entidade de gestão técnica, para o desenvolvimento de uma tabela de tolerâncias, a partir dos produtos-alvo ensaiados nas suas dimensões nominais e superiores especificadas nos atestados de qualificação. 2) Após os produtos terem sido aprovados nos estudos/ensaios realizados, em conformidade com as exigências da norma ABNT NBR 10821-2, desde que mantidas as mesmas características de projeto e matéria-prima dos produtos inicialmente certificados, as tolerâncias nas dimensões nominais serão acrescentadas nos atestados de qualificação dos produtos-alvo.
2.4 NORMALIZAÇÃO ADOTADA
- ABNT NBR 10821–1 – Esquadrias para edificações – Esquadrias externas e internas – Terminologia;
- ABNT NBR 10821–2 – Esquadrias para edificações – Esquadrias externas – Requisitos e Classificação;
- ABNT NBR 10821–3 – Esquadrias para edificações – Esquadrias externas e internas – Métodos de ensaio;
- ABNT NBR 10821–4 – Esquadrias para edificações – Esquadrias externas – Requisitos adicionais de desempenho;
- ABNT NBR 10821–5 – Esquadrias para edificações – Esquadrias externas – Instalação e Manutenção.
2.5 REQUISITOS AVALIADOS– ENSAIOS
Relação de ensaios em janelas
Ensaios Item da norma
ABNT NBR 10.821-2
Permeabilidade ao ar 6.2.1 Estanqueidade à água 6.2.2 Resistência às cargas uniformemente distribuídas 6.2.3 Resistência às operações de manuseio 6.2.4 Manutenção da segurança durante os ensaios de resistência às
operações de manuseio 6.2.5 Cíclico acelerado de corrosão (Nota 1) 6.2.6
Ensaios Item da norma
ABNT NBR 10.821-4
Desempenho acústico 4.1
NOTA:
1) Caso o processo de tratamento de superfície e pintura (primer anticorrosivo ou pintura de acabamento)
utilizado para as janelas seja o mesmo, e se a empresa já tiver realizado o ensaio acelerado cíclico de corrosão para uma das tipologias de produtos e a mesma tiver sido aprovada, ela poderá validar o processo de tratamento de superfície e pintura (primer anticorrosivo ou pintura de acabamento) para as outras tipologias fabricadas.
2.6 CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS
A Entidade Gestora Técnica (IBELQ) do PSQ de Esquadrias de Aço avalia a conformidade das empresas em credenciamento/qualificação ou qualificadas utilizando os critérios estabelecidos nos requisitos 8.1, 8.2 e 8.4 do documento Fundamentos Técnicos do Programa Setorial da Qualidade de Esquadrias de Aço. O atendimento aos requisitos definidos garante um nível de confiabilidade de que os produtos-alvo do PSQ atendem as normas técnicas.
As Esquadrias de aço a serem fornecidas para o mercado nacional devem atender integralmente aos requisitos da norma ABNT NBR 10.821–2 e de acordo com a necessidade do cliente, aos requisitos adicionais de desempenho, atendendo à ABNT NBR 10821–4, conforme metodologia do programa de qualificação ABRAESP.
3. PANORAMA GERAL DO SETOR
a) Percepções sobre as esquadrias de aço
i. As esquadrias são o quinto item mais caro numa obra, portanto, mais sujeitos a serem “economizados” na construção, em oposição ao “status” que conferem à obra;
ii. O consumidor final, leigo, não tem condições e nem conhecimento para diferenciar no produto pintado, aquele que possui boa ou má qualidade;
iii. Existe atualmente um pequeno preconceito contra a esquadria de aço, devido à baixa qualidade de pequena parte dos produtos comercializados.
b) Fortalecimento da imagem das esquadrias de aço
➢ Sensível ao movimento nacional, deflagrado pelo PBQP-H, na obtenção da melhoria da qualidade do setor da Construção Civil, o segmento das esquadrias de aço encontra-se mobilizado, mais efusivamente a partir de 2009, em contribuir com esquadrias conformes para as unidades habitacionais;
➢ Observa-se a qualidade da esquadria pelo atendimento às exigências e requisitos da Norma ABNT NBR 10.821 - Esquadrias externas para edificações, vigente desde fevereiro de 2011, obrigatória para o segmento de esquadrias em todas as suas matérias-primas;
➢ 92% dos associados fabricantes ABRAESP, com o volume de 93% da produção nacional em esquadrias de aço, aderiram a esse movimento e, dentro do Programa Setorial da Qualidade de Esquadrias de Aço, buscam a conformidade plena;
➢ É previsto que, ao serem atingidos os objetivos da conformidade por todos os fabricantes, atendendo os requisitos da Norma ABNT NBR 10.821, o consumo de aço pelo segmento sofrerá um incremento da ordem de 30%;
➢ A Norma ABNT NBR 15.575 –Edificações habitacionais - desempenho, publicada em fevereiro de 2013 e que está sendo exigida desde Julho/2013, obriga aos sistemas de construção autogerida, ou via construtora, o uso de produtos que atendam as normas técnicas.
➢ As esquadrias em aço utilizam como matérias primas em sua fabricação aço com adição de cobre, aço galvanizado ou eletrogalvanizado, todos de alta tecnologia e que proporcionam elevado grau de proteção contra a corrosão, sendo os mesmos materiais atualmente utilizados na fabricação de automóveis.
➢ As esquadrias em aço recebem tratamento de superfície de alta tecnologia como a NANOTECNOLOGIA, FOSFATO DE FERRO, ZINCO OU TRICATIONICO, utilizados também na indústria automotiva, o que garante a integridade do material contra a oxidação.
➢ Na parte final do seu processo de fabricação podem receber pintura com acabamento, como por exemplo, o sistema de pintura eletroforética, eletrostática a pó ou ainda esmalte sintético industrial, garantindo ainda mais proteção contra as intempéries climáticas.
c) Ações de apoio tecnológico
i. Elaborar pesquisa de mercado – importância de estudo regional;
ii. Elaborar Manuais Técnicos com desempenho dos tipos de aços utilizados na fabricação de esquadrias;
iii. Realizar palestras, cursos, treinamento para os fabricantes / distribuidores / revendedores; iv. Qualificar os distribuidores para atendimento aos fabricantes de esquadrias de aço quanto
aos requisitos estabelecidos para utilização de cada tipo de chapa de aço.
d) Apoio Mercadológico
i. Promover campanha publicitária valorizando as qualidades do aço na construção civil, com destaque para as esquadrias, rebatendo a má imagem no mercado consumidor autogerido e de construtoras;
ii. Trabalho institucional junto aos órgãos de governo como CAIXA, CDHU e COHAB´s, MDIC, Ministério do Desenvolvimento Regional, PBQP-H;
iii. Trabalho institucional junto à ANAMACO/ACOMACs, visando à divulgação das empresas e linhas de produtos que atendam às exigências e requisitos da Norma ABNT NBR 10.821- Esquadrias para edificações;
iv. Apoio técnico às empresas fabricantes de esquadrias de aço na obtenção da conformidade plena, através da ABRAESP;
v. Combate a não conformidade através de ações de acompanhamento e coleta de amostras na expedição das empresas fabricantes para ensaios.
4. INDICADOR DE CONFORMIDADE
Com base no Ofício circular nº 000373/2011/PBQP-H/SNH/MCIDADES, emitido em janeiro de 2011, o cálculo do indicador de conformidade para o PSQ de Esquadrias de Aço, apresentou os seguintes resultados, até Janeiro de 2021:
5. AUDITORIAS NAS EMPRESAS / COLETAS E ENSAIOS DE VERIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE No período de Fevereiro de 2020 a Janeiro de 2021, foram realizadas 17 auditorias nas empresas e no comércio dos participantes do programa, tendo sido realizadas avaliações de processo produtivo, coletas de amostras e ensaios, conforme tabela a seguir.
Estão contabilizadas também as amostras coletadas a partir de fevereiro de 2020, devido ao prazo de retorno dos relatórios de ensaio.
Atividade Realizado
Auditorias (fábrica e comércio) 17
Coleta de amostras 18
Ensaios laboratoriais realizados 7 Total de ensaios laboratoriais 9
Figura 1 - Gráfico representativo dos ensaios laboratoriais realizados no período de amostragem.
Figura 2 – Gráfico representativo das aprovações, reprovações e em andamento nos ensaios realizados no período de amostragem.
15
1 0
16
Ensaios
Ensaios realizados de Fevereiro de 2020 à
Janeiro de 2021
Aprovados Reprovados Em Andamento Total de Amostras
5
0 0
13
18
Ensaios
Ensaios laboratoriais realizados de Fevereiro 2020 à
Janeiro de 2021
Câmara (Ar, Água e Rajadas de Vento) Manuseio
Corrosão Desmontagem Fábrica
Anexo A
Desenhos Esquemáticos dos Produtos-alvo
Janelas de Correr de Aço
Figura 1a – Janela Veneziana de Correr com três folhas (sendo uma folha fixa de veneziana
sem ventilação, uma folha de correr de veneziana com ventilação e uma folha de
correr para vidro)
Figura 1b - Janela de Correr com duas folhas (sendo uma folha fixa para vidro e uma folha
Empresas Não Conformes (Ordem Alfabética)
A Relação de Empresas Não Conformes deste Relatório Setorial, tem Período de
Validade de 31/01/2021 a 30/04/2021.
Razão Social / Nome Fantasia CNPJ Cidade / UF Situação
BINOFORT METALÚRGICA LTDA. - EPP.
“BINOFORT” 06.867.382/0001-31 Marília/SP Não Conforme
FÁBRICA DE ESQUADRIAS MOLOSSI LTDA.
“MOLOSSI”
90.813.304/0002-41 Erechim/RS Não Conforme
HIRT & BERNARD LTDA.
“METALMAX” 12.025.526/0001-05 Carazinho/RS Não Conforme
METALÚRGICA HAMMER LTDA.
“HAMMER” 01.590.838/0001-45
Santo
Cristo/RS Não Conforme
Empresas Não Conformes: empresas participantes ou não do Programa Setorial da Qualidade que
possuem histórico de fabricação de esquadrias de aço em não conformidade sistemática em
pelo menos um dos seguintes requisitos de desempenho especificados na Norma Técnica ABNT
NBR 10.821–2:2017 – Esquadrias para edificações – Esquadrias externas – Parte 2: Requisitos e
classificação.
Anexo C
Empresas Com Produtos Qualificados (Ordem Alfabética)
A Relação de Empresas com Produtos Qualificados deste Relatório Setorial, tem Período de Validade de 31/01/2021 a 30/04/2021.
ANEXO C – EMPRESAS COM PRODUTOS QUALIFICADOS (Ordem Alfabética)
Nome / CNPJ Cidade / UF Marca / Linha Produto (Tipologia - HxL) Classificação e Desempenho Situação
ATIMAKY ESQUADRIAS METÁLICAS LTDA. 47.400.817/0003-82 Taubaté (SP) ATIMAKY Complete Line
Janela de correr constituída por duas folhas com vidro, sendo uma folha fixa e uma folha móvel,
de chapa de Aço Galvanizado Dimensão: (1.200x1.400) mm
Mínimo (M) 02 Pav. Região V 05 Pav. Região IV 10 Pav. Região III 20,30 Pav. Região II
Intermediário (I) 02 Pav. Região III
05 Pav. Região II
10, 20 Pav. Região I Qualificada
Tinta a Pó Branco: Corrosão Superior (CS) Acústico: Nível D - Rw (C;Ctr): 16 (0;0) dB
Janela veneziana de correr, constituída por três folhas, sendo
uma folha veneziana cega fixa, uma folha veneziana ventilada e
uma folha de vidro móvel, de chapa de Aço Galvanizado Dimensão: (1.200x1.400) mm
Mínimo (M) 02 Pav. Região V 05 Pav. Região IV 10 Pav. Região III 20,30 Pav. Região II
Intermediário (I) 02 Pav. Região I
Qualificada
Tinta a Pó Branco: Corrosão Superior (CS) Acústico: Nível D - Rw (C;Ctr): 16 (-1;-1) dB
A Relação de Empresas com Produtos Qualificados deste Relatório Setorial, tem Período de Validade de 31/01/2021 a 30/04/2021.
ANEXO C – EMPRESAS COM PRODUTOS QUALIFICADOS (Ordem Alfabética)
Nome / CNPJ Cidade / UF Marca / Linha Produto (Tipologia - HxL) Classificação e Desempenho Situação
SASAZAKI INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. 52.045.697/0001-10 Marília (SP) SASAZAKI Prátika (Pintura de acabamento)
Janela de correr constituída por duas folhas de vidro, sendo uma
folha fixa e uma folha móvel Dimensão: (1.000x1.500)mm
Mínimo (M) 02 Pav. Região IV 05 Pav. Região III 10 Pav. Região II 20, 30 Pav. Região I Intermediário (I) 02 Pav. Região I Qualificada Corrosão Superior (CS) Acústico: Nível D - Rw (C;Ctr): 17 (-1;-1) dB
Janela veneziana de correr constituída por três folhas, sendo uma folha veneziana fixa,
uma folha veneziana e uma folha de vidro móveis Dimensão: (1.000x1.500) mm
Mínimo (M) 02 Pav. Região III
05 Pav. Região II
10, 20 Pav. Região I Qualificada Corrosão Superior (CS)
Empresas Qualificadas: empresas participantes do Programa Setorial da Qualidade que produzem esquadrias de aço em conformidade com os
requisitos de desempenho especificados nas Normas Técnicas ABNT NBR 10.821–2:2017 – Esquadrias para edificações – Esquadrias externas –
Parte 2: Requisitos e classificação, ABNT NBR 10.821–3:2017 – Esquadrias para edificações – Esquadrias externas e internas - Parte 3: Métodos
de ensaio e ABNT NBR 10.821–4:2017 – Esquadrias externas – Parte 4: Requisitos adicionais de desempenho
.Obs.: O fato de uma marca comercial não constar na relação de empresas não conformes, não significa que esta marca seja conforme em relação
às Normas Brasileiras.
Responsável pela Entidade Gestora Técnica
ENGª FABIOLA RAGO BELTRAME
Diretora da Qualidade
IBELQ – Instituto Beltrame da Qualidade, Pesquisa e Certificação