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MULHER É DA CASA E TAMBÉM É DA RUA? PAPÉIS DE MULHERES NA CONTEMPORANEIDADE: UM OLHAR FEMININO SOBRE O ASSUNTO 1

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Academic year: 2021

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MULHER É DA CASA E TAMBÉM É DA RUA? PAPÉIS DE MULHERES NA

CONTEMPORANEIDADE: UM OLHAR FEMININO SOBRE O ASSUNTO

1

FIORIN, Pascale Chechi

2

; PATIAS, Naiana Dapieve; WALCZACK, Karine

Chechi

3

; DIAS, Ana Cristina Garcia

4

Financiamento: Capes

1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA

2 Mestranda em Psicologia (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil

3 Acadêmica do Curso de Psicologia (URI), Campus Santiago, RS, Brasil

4 Professora orientadora do trabalho, Coordenadora do PPGS em Psicologia (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil.

E-mail: paca_psi@yahoo.com.br; naipatias@hotmail.com; ka_walczak@hotmail.com;

anacristinagarciadias@gmail.com

RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo de caso de uma mulher casada, de camada média, trabalhadora e mãe. Tem como objetivo apresentar e discutir sobre os antigos e novos papéis que as mulheres e homens vêm desempenhando na rotina diária, a partir da percepção feminina. Encontrou-se a coexistência papéis tradicionais e novos no que Encontrou-se refere às questões de gênero. Considera-Encontrou-se importante refletir sobre essas transformações e sobreposição de papéis de mulheres na atualidade, em função da sobrecarga feminina, que acaba tendo por realizar uma dupla jornada de trabalho, podendo isso tornar mais difícil o cuidado de si, e acabando por gerar problemas de saúde.

Palavras-chave: feminino; gênero; saúde. 1. INTRODUÇÃO

Observa-se que, ao longo do tempo, homens e mulheres tem redistribuído e renovado seus papéis, tanto no meio público quanto no meio privado. Scott (1990) sugere que quando falamos sobre mulheres, inevitavelmente, estamos falando sobre homens, e vice-versa, pois ambos estão intrinsecamente interligados. Assim, estudar e entender um implica em compreender o outro. Parte-se do princípio que tais mudanças nas representações sociais sobre os papéis femininos e masculinos não ocorrem de forma drástica, mas sim através de um processo contínuo, no qual certos elementos tradicionais coexistem com novos papéis. Nesse sentido a, considera-se necessária uma breve

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retomada histórica, a fim de compreender o panorama atual dos papéis desempenhados por ambos os sexos nos dias atuais.

A origem da classe média brasileira é influenciada pelo patriarcado do século XVIII e pelas concepções de família burguesa desenvolvidas no século XIX. No Brasil Colônia, a família patriarcal, e o casamento tinham um papel importante na organização da vida humana, sendo os papéis femininos e masculinos demarcados rigidamente , se compararmos com as representações e práticas atuais vinculadas a cada sexo (ÁRIES, 1981; BADINTER, 1985). O pai era figura de incontestável autoridade no ambiente familiar, já a mulher devia ser dócil e submissa ao chefe e patriarca da família. A ela cabia a tarefa de cuidar e educar os filhos, administrar a rotina do lar e comandar os serviçais.

Essas representações tiveram inicio no século XIX, quando a família nuclear burguesa se desenvolveu, sendo que esse modelo de família predomina no imaginário social até os dias de hoje (ARIÉS, 1981). Contudo, em função, predominantemente, da Revolução Industrial, as mulheres das classes mais baixas tiveram que entrar no mercado de trabalho, com o intuito de auxiliar na renda familiar. O trabalho feminino era chamado nas décadas de 60 e 70, de “segundo salário” (ARAN, 2003; ÁRIES, 1981; BADINTER, 1985).

Principalmente nos anos 90, o crescente empobrecimento das camadas médias, o aumento das despesas com a educação dos filhos e com a saúde, entre outras necessidades básicas, impulsionou as mulheres casadas da classe média a buscarem também um trabalho fora de casa. Assim, algumas transformações sociais foram se sucedendo, tanto no âmbito da família como no mercado de trabalho, sendo que algumas representações sociais relacionadas aos papéis de gênero foram modificadas (ALMEIDA, 2007). Hoje, o trabalho feminino, especialmente, nas camadas médias é associado à noção de satisfação pessoal que, além de proporcionar status, pode levar ao crescimento individual. De fato, o trabalhar fora do lar passou a fazer parte da constituição da identidade feminina, além de contribuir com o orçamento do casal. Assim, ter uma ocupação tornou-se essencial ao papel feminino, sendo essa concepção diferente daquela presente até meados dos anos 90. Anteriormente, a realização feminina estava associada apenas ao espaço privado (cuidados da casa e dos filhos) (ALMEIDA, 2007; BIASOLI-ALVES, 2000).

Para Lipovetsky, (1997) sugere pensar que o trabalho feminino não pode ser visto como apenas mais uma função complementar ao renda familiar, hoje esse assume um novo status, se constituindo em parte de uma exigência individual e identitária femininas. No entanto, algumas concepções e papéis tradicionais associados ao sexo feminino, remanescentes do ideário da família burguesa, permanecem no cotidiano das mulheres.

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Apesar de existir um discurso que exalta a liberdade e a igualdade entre homens e mulheres, existe ainda um discurso que espera de homens e mulheres diferentes papéis e posições sociais, mais vinculado as concepções tradicionais de gênero ( mãe como cuidadora de filho e pai como provedor financeiro) (KRAMERS, 2006). Ainda alguns valores como abnegação de si, responsabilidade por tarefas domésticas, cuidados e ocupação com a educação dos filhos estão associados quase que exclusivamente a figura feminina, sendo a mulher a principal responsável pelas tarefas pertencentes ao espaço privado (BADINTER, 1985; JAEGER; STREY, 2011).

Nesse sentido, as mulheres nos dias atuais têm que se adaptar com o acúmulo de trabalho e com as conseqüências desse acúmulo, o que caracteriza uma “dupla jornada de trabalho”. Algumas mulheres inclusive assumem a chefia do lar, não só afetivamente como economicamente (FLECK; FALCKE; HACKNER, 2005; MACEDO, 2001).

Face a e essas questões apontadas o presente trabalho tem como objetivo compreender os papéis assumidos pela mulher atualmente, e sua relação com a saúde.

2. MÉTODO

Este trabalho é parte do projeto de Mestrado da primeira autora, junto ao Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Esse projeto e foi aprovado pelo Comitê de Ética da respectiva Universidade. Para compreender os sentimentos, percepções e as relações entre trabalho e saúde de mulheres nos dias atuais, recorreu-se a um estudo de caso. Segundo Gil (1999), o estudo de caso busca analisar profundamente uma situação específica, aprofundando o essencial e característico do objeto estudado

Esse estudo foi realizado com uma mulher mãe de uma filha de 11 anos, casada, com 30 anos de idade, de camada média, que trabalha como contadora. As informações foram coletas através de entrevistas semi-estruturadas. As entrevistas buscaram esclarecer vários aspectos relacionados à maternidade, trabalho e saúde física e emocional da mulher. Neste trabalho enfocamos apenas as informações que se referem aos papéis assumidos pela mulher atualmente e os papéis que o homem tem assumido na rotina diária desse casal.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A inserção feminina no mercado de trabalho modifica o cenário da família atual. Rompem-se as fronteiras entre as concepções de homem vinculado ao espaço público e a

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mulher associado ao espaço privado, além disso, a divisão estanque de papéis de gênero é questionada (ARIÈS, 1981; BADINTER, 1985). A entrevistada relata algumas mudanças nesse sentido, observe o relato a seguir:

“Bom, eu acordo 6 da manhã, sete horas eu já to aqui. Meu marido leva nossa filha para a escola. Ela vai na aula de manhã, de meio dia eu pego ela na escola, eu me comprometi de pegar. Almoço em casa, tenho a empregada. Uma hora, eu volto. De noite eu tô podre. Eu não mexo na casa, não faço nada, nem janta, nada, nada, nada, porque minha empregada deixa pronto. Os dois se viram. Quando chego em casa tem uma conta pra pagar, Internet. Eu nem consigo ajudar agora nessa rotina da L.(filha) dos temas. Chego em casa umas dez horas e meus olhos não se abrem. Eu não me agüento!” O que se percebe é que com a mulher atuando no mercado de trabalho, o homem é levado a rever seu papel nas atividades domésticas. Parece haver uma divisão de papéis que antes eram considerados tradicionalmente “coisa de mulher” como, por exemplo, cuidar da educação dos filhos podem ser realizados pelos homens atualmente (FLECK; FALCKE; HACKNER, 2005). Nesse relato, o homem também participa da educação da criança. Nesse sentido, abre-se um espaço para que os homens possam ocupar um lugar mais atuante no grupo familiar, participando da vida dos filhos e das tarefas, que antes competiam somente à mulher. Contudo, antigos padrões permanecem no imaginário social. A mulher ainda necessita de uma auxiliar (empregada), que cumpre funções que ela antes exercia (fazer comida, limpar a casa, etc), pois o marido não faz isso. Talvez, pelo fato de ser essas, tarefas historicamente consideradas femininas (ARIÈS, 1981). Na fala a seguir, a entrevistada demonstra que é ela quem determina as atividades dentro do lar para a empregada realizar.

“Olha, só eu que determino o que tem por fazer, falo com a empregada ... mas eu não consigo nem ir no mercado. Minha filha e meu marido se viram, eu não consigo fazer nada disso...”

Como exposto, a mulher, apesar de trabalhar fora de casa, ainda continua como a principal responsável pelas tarefas que antes lhe cabiam, historicamente (cuidar da casa e dos filhos). Observa-se que nessa nova configuração, a mulher que trabalha, muitas vezes,

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não consegue ter tempo para o marido e a filha. Essa situação faz com que ambos cobrem da mulher-mãe atenção. Essas cobranças advêm da concepção que a mulher deve se dedicar ao marido e aos filhos, abdicando de si mesma (ARIÈS, 1981; BADINTER, 1985). Assim tanto os membros da família, como a própria mulher acabam cobrando de si essa dedicação.

“...eles me combram já o horário. Eu acho que eles tem toda a razão. De manhã, por exemplo, eu prefiro ir mais cedo pra poder voltar mais cedo pra casa, mas eu não consigo nem ma coisa nem outra. Então eu acabo vindo cedo e voltando tarde. Que eu pudesse tá em casa a tardinha, que é o momento que tu tem que ter, conversar...”

Nessa fala, fica evidente a maior responsabilidade ainda da mulher que, atualmente, além de cuidar da casa e dos filhos (como esperado nas concepções tradicionais de gênero), ainda deve ser uma das provedoras do lar. Essa sobrecarga de responsabilidade e cobranças pode levar a mulher ao adoecimento, já que ela acaba sem tempo para se cuidar e dedicar-se a si própria.

“A minha saúde ela tem época pra ficar mal. A imunidade baixa e eu sinto que não tô bem, mas são problemas controláveis. Há poucos dias tive uma paralisia facial. Mas essa época é pior.”

A respeito da sobrecarga de responsabilidades que competem à mulher contemporânea, Gomes e Takana (2003), em uma pesquisa que comparava dois grupos de mulheres, constataram que há uma maior incidência de queixas físicas em mulheres que trabalham fora de casa do que aquelas que exercem apenas as atividades domésticas. As queixas das mulheres trabalhadoras fora do lar, nesse estudo, eram cefaléias, gripes, dores abdominais e pélvicas e crises de hipertensão. Esse estudo demonstrou que o excesso de trabalho e responsabilidades pode levar a mulher ao adoecimento.

De fato, com a entrada da mulher no mercado de trabalho, essa passou a acumular funções, já que a maioria das mulheres ainda tem filhos, apesar da diminuição da taxa de natalidade (em 1960 era 6 filhos por mulher, atualmente 2,1 filhos por mulher) (PNAD, 2007). Assim, a mulher contemporânea acaba por acumular funções, já que não abandona os cuidados da casa ou dos filhos, por a trabalhar fora de casa (CARVALHO; ALMEIDA, 2003).

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Estudos sobre a parentalidade constatam que ainda hoje a mulher continua como a maior responsável pela educação dos filhos (ALMEIDA, 2007; FLECK; FALCKE; HACKNER, 2005; JAEGER; STREY, 2011). Por outro lado, quando a mulher não participa efetivamente do lar devido a outras tarefas, ela pode, muitas vezes, se sentir culpada por não estar cumprindo um importante papel socialmente prescrito (BIASOLI-ALVES, 2000; RODRIGUES, 2008).

De fato, a entrevistada revela concepções tradicionais de maternidade (abdicação de si mesma, cuidado ao filho) (BADINTER, 1985), considerando que a maternidade é inerente a condição feminina. Para ela, a maternidade é um instinto, um dom, algo natural a condição feminina.

“Pra mim a maternidade faz parte da saúde da mulher. A não ser que tu seja uma pessoa que realmente não tenha esse instinto materno, mas mulher é dom divino, ela tem que ser diferente pra não ser maternal. Eu não me vejo sem filho, tanto é que eu quero ter outro.” (...) “Na verdade a gente é um ser divino, com a capacidade de gerar outro ser divino. E a gente tem que se preparar pra isso e não ser egoísta e pensar: eu não quero passar por isso. Eu não vou deixar de ter filho por falta de tempo. E pretendo ter outro, com certeza”. Porém, ela determina o trabalho externo ao lar também como uma atribuição feminina dos dias atuais. A entrevistada ainda fala da maternidade e do trabalho como algo inerente a vida da mulher. Como se a mulher não pudesse viver sem nenhum dos dois. Esses aspectos revelam como a mulher atualmente pode se exigir, tanto no contexto doméstico como no mundo do trabalho.

“Acho que a maternidade, hoje ela tá vinculada ao trabalho. Nem os filhos não conseguem conviver com os pais que não estão trabalhando. É trabalho, família, tudo junto... (....) Eu não posso abrir mão da minha carreira profissional. Primeiro, porque eu gosto do que eu faço. É um momento de crescimento da entidade, se eu deixar de contribuir agora, além de eu não contribuir pro crescimento da entidade, eu vou tá travando o meu crescimento profissional, porque é a oportunidade que eu tenho de mostrar que eu posso fazer, se eu disser que não posso, alguém vai fazer.”

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Nas falas acima se percebe que na contemporaneidade, diferentemente da modernidade, as mulheres tem a possibilidade de serem mulheres trabalhadoras, além de apenas mães. Isto é, as mulheres podem optar por ter filhos, adiar a maternidade ou não ter filhos. Além disso, apesar de mulheres ainda terem desejo de serem mães, elas também possuem projetos individuais, atrelados aos aspectos profissionais (BARBOSA; ROCHA-COUTINHO, 2007; FONSECA, 2005). As falas acima indicam a vontade de crescimento no mercado de trabalho. Isso vem justapor a postura tradicional que sempre foi atribuída a mulher, que refletia a postura abnegada, terna e, exclusivamente procriadora (BARBOSA; ROCHA-COUTINHO, 2007).

5. CONCLUSÃO

Sabe-se que mesmo que preliminares, as informações encontradas indicam que atualmente se repensa a figura da mulher como o “sexo frágil”. Nos dias atuais observa-se que a mulher vive uma sobrecarga de papéis dentro e fora do lar. Isso ocorre devido ao somatório de responsabilidades que a mulher assume, muitas vezes, optando por trabalhar e também ser mãe.

Essa mudança de postura e papéis também mexe nas representações e práticas associados aos papéis masculinos. Os homens já não precisam assumir a postura de fortaleza e afastamento do núcleo familiar, nem se sentirem como os únicos responsáveis por provedor financeiramente o lar, pois a mulher está assumindo concomitantemente esse papel. Os homens, podem assim também se sentirem responsáveis pelos cuidados e educação dos filhos, sendo mais atuantes na vida doméstica, o que pode também lhes deixar mais orgulhosos de si próprios.

Apesar disso, observa-se que a mulher ainda é a responsável pelo comando do lar, como exemplificam as falas da mulher entrevistada. De fato, isso sobrecarrega a mulher de responsabilidades, que acaba sem tempo para cuidar de si própria e de sua saúde. De fato, há uma sobrecarga de tarefas, papéis e responsabilidades assumidos pela mulher nos dias atuais, o que nos leva a afirmar que a mulher é da casa, mas também é da rua!

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, L. S. Mãe, cuidadora e trabalhadora: as múltiplas identidades de mães que trabalham. Revista do departamento de psicologia. UFF, v. 19- n. 2, p. 411-422, 2007.

ARAN, M. Os destinos da diferença sexual na cultura contemporânea. Estudos feministas. Florianópolis, v.11, n.2, p. 360, 2003.

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BARBOSA, P. Z.; ROCHA-COUTINHO, M. L.. Maternidade: novas possibilidades, antigas visões. Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, 2007.

BIASOLI-ALVES, M. M. Z.. Continuidades e rupturas no papel da mulher brasileira no século XX. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 16 (3), 233-239. 2000.

CARVALHO, Inaiá Maria Moreira de; ALMEIDA, Paulo Henrique de. Família e proteção social. São Paulo Perspec. , São Paulo, v. 17, n. 2, 2003 .

COMBES, D.; DEVREUX, A. M. Construire sa parente, Paris: CSU, 1991.

FLECK, A. C.; FALCKE, D.; HACKNER, I. T. Crescendo menino ou menina: a transmissão dos papéis de gênero na família. In: WAGNER, A. (org). Como se perpetua a família? A transmissão dos modelos familiares. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.

FONSECA, C. Concepções de família e práticas de intervenção: uma contribuição antropológica. Saúde e Sociedade. v.14, n.2, ,. p. 50-59, 2005.

GIL, A. C. Métodos e técnica de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas. 1999.

GOMES, K. R. O.; TANAKA, C. A. Morbidade referida e uso dos serviços de saúde por mulheres trabalhadoras, Município de São Paulo. Revista de Saúde Pública, v.37, n.1, 75-80. 2003.

JAEGER, F.P; STREY, M.N. Maternidade e violência em situações de opressão. In: JAEGER, F.P; KRUEL, C.S; SIQUEIRA, A.C (Orgs). Parentalidade e contemporaneidade: os desafios para a Psicologia. Santa Maria: Centro Universitário Franciscano, 2011.

KRAMERS, Michele. As novas configurações da família e o estatuto simbólico das funções parentais. Estudos da clínica, São Paulo, v. 11, n.21, p. 108-125, 2006.

LIPOVETSY, Gilles, La Troisième femme. Paris: Gallimard, 1997.

MACEDO, M. S. Tecendo o fio e segurando as pontas: mulheres chefes de família em Salvador. In: BRUSCHINI, C.; PINTO, C. R. (Orgs). Tempos e Lugares de gênero. São Paulo. 2001.

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www.ibge.gov.br acesso em: 08 de agosto 2011.

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