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Estratégias para Conquistar a Posição de Fornecedor Mundial Sustentável de Alimentos, Bioenergia e Agro-Produtos. Prof. Dr.

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Prof. Dr. Marcos Fava Neves

Faculdade de Administraçao (FEA/RP) – Universidade de São Paulo, desde 1995

Escola de Administração de Empresas (EAESP/FGV), desde 2018

Center for Agricultural Business - Purdue University (Indiana/USA), desde 2013

PAA – FAUBA – Universidade de Buenos Aires, desde 2006

Criador da Markestrat (www.markestrat.com.br) em 2004

Especialista em planejamento estratégico no agronegócio

www.doutoragro.com

Estratégias para Conquistar a Posição de

Fornecedor Mundial Sustentável de

(2)

Perguntas e Ferramentas (Respostas) desta Coleção

1.

Qual a ferramenta para posicionar o Brasil como Fornecedor Mundial Sustentável de

Alimentos, Biocombustíveis e outros Agro-produtos?

Resposta: Modelo ForMunAl.

2.

Sendo assim, quais as principais estratégias de custos, diferenciação e ações coletivas?

Resposta: Ao longo da apresentação.

3.

Quais as principais fortalezas e pontos de melhoria do Brasil para cada tópico?

(3)
(4)

9,0%

10,9%

33,6%

14,7%

36,3%

63,9%

37,1%

16,4%

16,6%

13,8%

3,7%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Milho* Algodão* Soja* Óleo de Soja* Laranja* Suco de Laranja* Café* Açúcar* Carne Bovina**Carne de Frango** Carne Suína**

Participação do Brasil na Produção Global Safra 2018/19

Fornecedor Mundial de Alimentos, Biocombustíveis e outros Agro-produtos

Fonte: Prof. Marcos Fava Neves com base em USDA (*Dados 2018/19 e **Dados de 2018) e CEPEA/USP.

22,6%

14,6%

50,3%

9,8%

74,0%

29,5%

35,7%

20,8%

31,7%

9,1%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Milho* Algodão* Soja* Óleo de Soja * Suco de Laranja* Café* Açúcar* Carne Bovina** Carne de Frango**

Carne de Porco**

Participação do Brasil nas Exportações Globais Safra 2018/19

(5)

Fornecedor Mundial

Sustentável

de Alimentos, Biocombustíveis e outros Agro-produtos

Fonte: Evaristo Miranda (EMBRAPA) e MME.

(6)

AÇÕES COLETIVAS

CRIAÇÃO, CAPTURA E COMPARTILHAMENTO DE VALOR, CRIANDO OPORTUNIDADES

CUSTOS

DIFERENCIAÇÃO

PROPOSTA DE POSICIONAMENTO DO BRASIL COMO

FORNECEDOR MUNDIAL

SUSTENTÁVEL

DE ALIMENTOS,

BIOCOMBUSTÍVEIS E OUTROS AGRO-PRODUTOS.

Objetivo: Criação, captura e compartilhamento de

valor, criando oportunidades aos brasileiros.

Estratégias: Custos, diferenciação e ações coletivas

.

Desenvolvido pelo Prof. Marcos Fava Neves durante apresentação da EMBRAPA Meio Ambiente no dia mundial do Meio Ambiente, em 05/06/2020.

(7)

AÇÕES COLETIVAS

CRIAÇÃO, CAPTURA E COMPARTILHAMENTO DE VALOR, CRIANDO OPORTUNIDADES

CUSTOS

DIFERENCIAÇÃO

1.

Estratégias de Custos

Fonte: Porter et al., 1980.

A estratégia de

Custos

consiste no dispêndio de

esforços em prol da excelência operacional da

organização, de forma a se utilizar a menor

quantidade de recursos possível, o que torna

seus processos mais eficientes.

Lista de Estratégias de Custos

(8)

1.

Estratégias de Custos

Gestão agrícola por m² e buscar

excelência operacional

Melhorias na educação e

capacitação das cadeias produtivas

Incentivo à inovação, P&D e

novas tecnologias

NDVI

(9)

Desenvolvimento da genética

Incentivo à digitalização, apps e outros

Bioinsumos e controle biológico

Fonte: Prof. Marcos Fava Neves e dados secundários.

1.

Estratégias de Custos

(10)

Economia circular e de compartilhamento

Busca de créditos e títulos verdes

Fonte: Prof. Marcos Fava Neves e dados secundários.

1.

Estratégias de Custos

(11)

Expansão de sistemas de seguros

Ambiente regulatório

Fonte: Prof. Marcos Fava Neves e dados secundários.

1.

Estratégias de Custos

(12)

Tributos e eficiência do estado

Custos de transação e confiança

Infraestrutura, transporte e

armazenagem

Fonte: Ministério da Infraestrutura e dados secundários.

(13)

Melhoria da segurança no campo

Eficiência e redução do desperdício

Melhoria da defesa sanitária

1.

Estratégias de Custos

(14)

Negócios e produtos locais

1.

Estratégias de Custos

Fonte: Prof. Marcos Fava Neves e dados secundários.

(15)

AÇÕES COLETIVAS

CRIAÇÃO, CAPTURA E COMPARTILHAMENTO DE VALOR, CRIANDO OPORTUNIDADES

CUSTOS

DIFERENCIAÇÃO

2.

Estratégias de Diferenciação

A

Diferenciação

traduz a ideia da necessidade de

produtos ou serviços que apresentem vantagens

competitivas (tecnológicas, inovações e outras),

possibilitando melhores condições comerciais e

aumentando seu volume de vendas.

Lista de Estratégias de Diferenciação

Fonte: Porter et al., 1980.

(16)

Excelência dos produtos

(qualidade, sabor e segurança)

Qualidade dos serviços e

conveniência

Construção de valor e margens

2.

Estratégias de Diferenciação

(17)

Liderança na produção e

exportação

Redução da fome e insegurança

alimentar

2.

Estratégias de Diferenciação

Fonte: Prof. Marcos Fava Neves e dados secundários.

Destaque de marcas,

empresas e pessoas

(18)

Protagonismo de cientistas brasileiros

Design, comunicação e storytelling

2.

Estratégias de Diferenciação

Fonte: Prof. Marcos Fava Neves e dados secundários.

(19)

2.

Estratégias de Diferenciação

Fonte: Prof. Marcos Fava Neves e dados secundários.

(20)

Código florestal e áreas de conservação

Práticas sustentáveis

(ILPF e plantio direto)

2.

Estratégias de Diferenciação

Fonte: Prof. Marcos Fava Neves e dados secundários.

Amazônia: do negativo ao positivo

4,2 milhões de km²

50% do território

Código Florestal (Propriedades Privadas):

80% vegetação nativa

(21)

Bioetanol, biodiesel e outros bioprodutos

2.

Estratégias de Diferenciação

Fonte: Prof. Marcos Fava Neves e dados secundários.

(22)

Oportunidades para brasileiros de origem indígenas

País verde e baixas emissões de carbono

2.

Estratégias de Diferenciação

(23)

AÇÕES COLETIVAS

CRIAÇÃO, CAPTURA E COMPARTILHAMENTO DE VALOR, CRIANDO OPORTUNIDADES

CUSTOS

DIFERENCIAÇÃO

3.

Estratégias de Ações Coletivas

Ações Coletivas

são práticas muito comum no

agronegócio brasileiro que, por gerar ações

conjuntas entre as organizações, traz benefícios

e oportunidades para o setor como um todo.

Fonte: Zylbersztajn et al., 2015.

Lista de Estratégias de Ações Coletivas

(24)

Fortalecimento do cooperativismo

Associativismo com alinhamento e engajamento

3.

Estratégias de Ações Coletivas

Espaço para outras organizações coletivas do setor

(25)

Fortalecer alianças estratégicas

Ações de comunicação da “Marca Brasil”

Integrações ao longo da cadeia

Fonte: Noticias Agrícolas e dados secundários.

(26)

Fomento aos encontros setoriais

Fonte: dados secundários.

3.

Estratégias de Ações Coletivas

(27)

Fonte: dados secundários.

3.

Estratégias de Ações Coletivas

Fortalecimento da pesquisa coletiva

Mercados locais e pequena agricultura

(28)

Framework do Modelo Fornecedor Mundial Sustentável de Alimentos,

Bioenergia e outros Agro-Produtos

Fonte: Neves, M. F.; Cambaúva, V.; Marques, V. N.; Valério, F. R.

AÇÕES

COLETIVAS

CRIAÇÃO, CAPTURA E COMPARTILHAMENTO DE VALOR, CRIANDO OPORTUNIDADES CUSTOS DIFERENCIAÇÃO

AÇÕES COLETIVAS

 Fortalecimento do cooperativismo

 Associativismo com engajamento e alinhamento  Espaço para outras organizações coletivas no setor  Fortalecimento de alianças estratégicas

 Ações de comunicação e ascensão da marca Brasil  Incentivar integrações ao longo da cadeia

 Diplomacia e acordos comerciais  Fomento aos encontros setoriais

 Incentivo: mercados locais e pequena agricultura  Fortalecimento da pesquisa coletiva

CUSTOS

 Gestão agrícola por m² e buscar excelência operacional  Melhorias na educação e capacitação nas cadeias produtivas  Incentivo à inovação, P&D e novas tecnologias

 Fortalecimento do desenvolvimento da genética  Incentivar a digitalização, uso de aplicativos e outros  Imediata conectividade (internet) em todo o campo  Estímulo aos bioinsumos e ao controle biológico  Incentivo à economia circular e de compartilhamento  Melhorias em crédito, financiamentos e gestão de riscos  Busca de créditos e títulos verdes (financiamento)  Expansão e eficiência de sistemas de seguros

 Transparência e disponibilidade de informações (clima, preços, dados técnicos e outros)

 Melhoria do ambiente regulatório (facilidade para se fazer negócios)

 Simplificação de tributos e melhorias na eficiência do Estado  Redução dos custos de transação e melhoria da confiança  Melhorias da infraestrutura, transporte e armazenagem  Melhoria da segurança no campo

 Eficiência e redução do desperdício nas cadeias de produção  Melhoria da defesa sanitária

 Estímulo à irrigação eficiente

 Fortalecimento de negócios e produtos locais

DIFERENCIAÇÃO

 Excelência dos produtos (qualidade, sabor e segurança)  Qualidade dos serviços e oferta de conveniência  Produtos constroem valor e margens aos compradores  Liderança na produção e exportação de alimentos  Brasil como redutor da fome e da insegurança alimentar  Destaque de marcas, empresas e pessoas do Brasil  Valorização de negócios e produtos locais

 Protagonismo dos cientistas brasileiros

Melhorias em design, comunicação e storytelling  Aumento na rastreabilidade dos produtos

 Desenvolvimento de selos de origem e certificações  Presença do código florestal e áreas de conservação  Amazônia: Inverter de imagem negativa à positiva  Valorização e divulgação das práticas sustentáveis (ILPF,

plantio direto, economia circular, agricultura regenerativa e controle biológico)

 Bioetanol (RenovaBio), biodiesel e outros bioprodutos  Matriz de energia renovável e limpa

 País verde e baixas emissões de carbono per capita  Oportunidades para brasileiros de origem indígenas

(29)

 Marcos Fava Neves, nascido em Lins (SP), é professor em tempo parcial das Faculdades de Administração da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto e da EAESP/FGV em São Paulo. Engenheiro Agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) em 1991 e fez toda a carreira de pós graduação (mestrado, doutorado e livre-docência) em estratégias empresariais na FEA/USP e chegou a professor titular da USP aos 40 anos, tendo sido Chefe do Departamento de Administração da USP em duas gestões e Vice-Chefe em outras duas gestões.

 Complementou sua pós graduação em temas de planejamento e gestão aplicados ao agronegócio na França (1995 – no IGIA) e na Holanda (1998/99 – na Universidade de Wageningen). Fez também cursos de curta duração em Harvard (2008/2009/2010), Purdue (2013/2017), Sevilla (2017) e Florida (2018);  Desde 2006 é Professor Visitante da Universidade de Buenos Aires e desde 2013 da Purdue University, Indiana, EUA, onde lecionou no ano de 2013;

 É especializado em planejamento e gestão estratégica, tendo realizado mais de 200 projetos no agronegócio brasileiro e mundial. Trabalhou ou foi membro de Conselhos das seguintes organizações: Botucatu Citrus, Vallée, Lagoa da Serra (CRV); Renk Zanini, Inova, Embrapa, Serviço de Informação da Carne, Associação Mundial de Agronegócios, Cooperativa Coplana, Cooperativa Holambra, Ouro Fino, Canaoeste e Orplana (Organização dos Plantadores de Cana). Ajudou a montar e é acionista de 3 empresas, sendo 2 startups;

 É autor e organizador de 67 livros publicados no Brasil, Argentina, Estados Unidos, África do Sul, Uruguai, Inglaterra, Cingapura, Holanda e China, por 10 editoras diferentes. Escreveu também dois casos para a Universidade de Harvard (2009/2010) e para a Purdue University (2013);

 Publicou mais de 200 artigos em periódicos científicos internacionais e nacionais indexados, tendo recebido 4.000 citações de acordo com o Google Acadêmico, um dos cientistas brasileiros mais citados em sua área; Foi articulista do jornal China Daily de Pequim e da Folha de S. Paulo, além de escrever artigos para O Estado de S. Paulo e Valor Econômico, entre outros, tendo mais de 600 artigos de análises de conjunta publicados em revistas e jornais;

 Participou de 335 Congressos no Brasil e no Exterior, tendo organizado também mais de 30 Congressos nacionais e internacionais;

 Na formação de discípulos e de talentos humanos orientou 29 Teses, sendo 4 de Doutorado e 25 de Mestrado e 133 Monografias. Ajudou, como professor, a formar mais de 1.200 administradores de empresas, tendo oferecido 127 disciplinas de graduação e 22 cursos de Mestrado e Doutorado na USP;

 Na avaliação de cientistas, participou de 176 Bancas, sendo 52 de Doutoramento e 124 de Mestrado no Brasil e exterior;  Realizou 1.092 palestras em 22 países, sendo um dos brasileiros mais conhecidos no exterior na área de agronegócios.

Referências

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