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COMISSA O DE RESIDE NCIA MULTIPROFISSIONAL E EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE EM MEDICINA VETERINÁRIA

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COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL E EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE EM MEDICINA VETERINÁRIA (COREMU,Resolução n: 2, de 04/05/2010 da

CNRMS ) DA UFERSA

DA NATUREZA DO PROGRAMA E PÚBLICO-ALVO

Art. 1° - O Programa de Residência em Área Profissional da Saúde em Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) é um Programa no qual são desenvolvidos Programas na modalidade de ensino de pós- graduação lato sensu destinado a médicos veterinários. § 1o. Os Programas ou Áreas de concentração e as condições básicas de funcionamento serão determinadas pela Comissão de Residência Multiprofissional ou em Área Profissional da Saúde (COREMU) da UFERSA, com aprovação da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS). Assim, os Programas ou as áreas de concentração atuais poderão ser modificadas, extintas e ainda, novas áreas poderão ser criadas.

Art. 2o. Cada programa tem duração de dois anos, com carga horária total de 5.760 horas, sendo que 1152 horas (20%) são destinadas às atividades teóricas e 4608 horas (80%) às atividades práticas em treinamento do exercício da profissão, conforme Resolução CNRMS no 03, de 04 de maio de 2010.

Art. 3o. A carga horária semanal é de 60 sessenta horas, distribuídas entre atividades teóricas (12 horas semanais) e práticas (48 horas semanais) incluindo plantões aos finais de semana e feriados, quando necessário.

Art. 4o. Os residentes do Programa de Residência em Área Profissional da Saúde em Medicina Veterinária da UFERSA receberão bolsa - financiada pelo Ministério da Educação (MEC), e seguindo a normatização da CNRMS conforme Portaria Interministerial no 1.077, de 12 de novembro de 2009 que institui o Programa Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde, deverão manter dedicação exclusiva à residência.

Art. 5o. O número total de residentes e de cada área de concentração ou Programa será aprovado pela (CNRMS), mediante propostas da COREMU.

Art. 6o. As atividades curriculares do Programa de Residência em Área Profissional da Saúde em Medicina Veterinária terá início sempre no mês de Março de cada ano a partir de 2013, conforme resolução própria da CNRMS Resolução da CNRMS no 4, de 15 de dezembro de 2011 revogada pela Resolução da CNRMS no 3, de 16 de abril de 2012.

DOS OBJETIVOS

Art. 7o. O objetivo geral é formar médicos veterinários, especialistas na área de concentração, com visão humanista, reflexiva e crítica, qualificado para o exercício na especialidade escolhida, com base no rigor científico e intelectual, pautado em princípios éticos, conhecedor dos diferentes cenários da rede de saúde, capazes de atuar com competência na área específica de formação. Art. 8o. Os objetivos específicos são de capacitar os residentes para:

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1. Atuar com competência na área específica de especialização, nas ações de prevenção, promoção, recuperação e reabilitação da saúde dos usuários e/ou animais do serviço;

2. Planejar e executar, no seu âmbito de atuação, a assistência ao usuário no ambiente hospitalar;

3. Atuar na promoção da saúde, de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS);

4. Atuar na administração do processo do trabalho e da assistência, no âmbito de sua atuação em hospital geral, ambulatório e rede de atenção primária de saúde;

5. Atuar na Pesquisa, desenvolvendo estudos de caráter científico e intelectual.

6. Atuar como educador e preceptor de residentes de sua área profissional, trabalhando com dinamismo e postura crítica frente à realidade;

7. Atuar como educador consciente de seu papel na formação dos cidadãos, orientando e mediando o ensino;

8. Atuar interdisciplinarmente como educador e membro da equipe de saúde; 9. Aprender continuamente tanto na sua formação como na sua prática profissional.

Art. 9°. A instituição formadora em parceria com as instituições executoras, multiprofissional ou em área profissional da saúde deverá constituir e implementar uma única comissão de Residência Multiprofissional - COREMU.

Art. 10°. A COREMU reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês para avaliação do andamento dos Programas e extraordinariamente, sempre que necessário, a critério do seu presidente ou por solicitação dos seus membros.

§ 1o. As reuniões ordinárias e extraordinárias da COREMU serão convocadas previamente por seu Presidente, que tem a função de elaborar a pauta a ser abordada em cada reunião.

§ 2o. O prazo mínimo para a convocação será de setenta e duas horas (3 dias úteis). Cada membro deverá encaminhar ao presidente os temas que queira acrescentar à pauta das reuniões, até 3 dias úteis antes da data prevista para a reunião. Temas urgentes serão acrescidos à pauta pelo presidente no decorrer das reuniões.

§ 3o. Para reuniões deliberativas, o quórum mínimo de presença será de maioria absoluta de seus membros. Na situação de presença de mais de trinta e menos de cinquenta por cento de seus membros, será realizada reunião informativa, ficando a parte deliberativa, caso exista, adiada para outra reunião.

Não haverá reunião, caso estejam presentes menos de trinta por cento dos membros da COREMU. Art. 11°. A COREMU será composta pelos seguintes membros:

1. Presidente – Coordenador do programa;

2. Vice-Presidente - um dos coordenadores de Área de concentração ou Programa;

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3. Secretário – um dos coordenadores de Área de concentração ou Programa;

4. O Coordenador de Cada Área de Concentração ou Programa;

5. Preceptores representantes das profissões que integram os diferentes Programas da Residência;

6. Dois Residentes representantes, sendo um R1 e um R2;

7. Um representante da diretoria do Hospital Veterinário da UFERSA; 8. Um representante da Secretaria Municipal de Saúde;

§1°. Os representantes do HOVET e da Secretaria Municipal de Saúde serão designados pelas respectivas instituições.

§ 2°. Os representantes dos Preceptores serão escolhidos por seus pares e indicados pelos chefes de serviços.

§ 3°. Os representantes dos residentes são oficialmente escolhidos e indicados pelos demais residentes, em eleição direta e por voto secreto, a cada início de ano letivo, em um processo de responsabilidade dos residentes. A indicação deverá ser feita à COREMU no início de cada ano letivo. A não indicação implicará na ausência deste representante, até que ocorram as formalidades previstas.

Art. 12°. Compete à COREMU:

1. Coordenar e avaliar a execução dos programas de residência;

2. Acompanhar o desenvolvimento das atividades e propor modificações necessárias para o adequado andamento dos programas;

3. Apreciar as normas para avaliação de desempenho dos residentes;

4. Solicitar bimestralmente, aos tutores e preceptores, o resultado da avaliação individual dos residentes R2 e a cada mudança de campo dos residentes R1, sob sua responsabilidade; 5. Solicitar aos docentes o resultado da avaliação individual dos residentes ao término da

disciplina;

6. Apreciar os pedidos de licença para afastamento, licença saúde, trancamentos dos residentes; obedecendo os critérios da Resolução CNRMS no 3, de 17 de fevereiro de 2011

7. Elaborar o calendário de atividades anuais;

8. Aprovar a proposta de escala de férias dos residentes, em comum acordo com os serviços nos quais as atividades práticas serão realizadas; obedecendo os critérios da Resolução CNRMS no 3, de 17 de fevereiro de 2011 art. 5o.

9. Elaborar e aprovar o edital de seleção para ingresso no programa; 10.Referendar a grade curricular e as ementas das disciplinas;

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11.Decidir sobre questões de matrícula, avaliação de desempenho e infração disciplinar, conforme critérios estabelecidos pela Resolução da CNRMS no 4, de 15 de dezembro de 2011 que dispõe sobre a data de início dos Programas de Residência Multiprofissional e Uniprofissional e em Área Profissional da Saúde, preenchimentos de vagas e desistências. 12.Referendar os nomes para composição das Comissões Examinadoras de Trabalho de

Conclusão de Programa (TCP) e de artigos científicos, bem como aprovar nome dos professores orientadores, devidamente estabelecidos pela Comissão de TCP (Co-TCP) 13.Criar mecanismos que assegurem aos residentes efetiva orientação acadêmica, por meio de

tutoria e preceptoria;

14.Tomar ciência e providências em relação às resoluções da CNRMS;

15.Zelar pela adequação do residente à estrutura de funcionamento do HOVET e pelo bom relacionamento com a administração do hospital, exercendo o papel mediador sempre que necessário;

16.Avaliar e tomar providências cabíveis em relação a eventuais faltas cometidas por residentes, tutores ou preceptores e que comprometam o bom funcionamento do programa; 17.Discutir temas e documentos relacionados ao programa;

18.Cumprir, fazer cumprir e divulgar o Regimento Interno da Residência em Área Profissional da Saúde em Medicina Veterinária;

19.Propor a criação e extinção de áreas de concentração/Programas e de vagas para CNRMS. Art. 13o. São atribuições do presidente (coordenador) da COREMU:

1. Convocar e presidir as reuniões da COREMU; 2. Assinar atas e documentos emanados da COREMU; 3. Divulgar, previamente, a pauta das reuniões;

4. Exercer voto de minerva quando houver empate nas votações;

5. Remeter relatórios anuais sobre as atividades do Programa e demais informações quando solicitadas;

6. Encaminhar as solicitações da COREMU aos órgãos competentes; 7. Acompanhar o andamento das Áreas de Concentração/Programas;

8. Mediar as diferentes situações entre tutores, preceptores, residentes, que não tenham possibilidade de encaminhamento e resolutividade dentro da própria Área de Concentração/Programa;

9. Buscar articulação com instituições de saúde do município e região, setores e serviços; 10.Encaminhar à CNRMS-MEC a freqüência mensal dos residentes até o 5o dia útil do mês

corrente e os pedidos de licença para afastamento dos residentes;

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Art. 14°. Aos representantes dos residentes compete:

1. Solicitar à COREMU a inclusão de assuntos de interesse dos residentes na pauta de reuniões;

2. Reunir os residentes para propor sugestões que visem aperfeiçoar o programa e discutir, em consenso, as questões a serem levadas à COREMU;

3. Comunicar aos residentes deliberações da COREMU;

4. Participar de comissões ligadas à COREMU em que for solicitada a presença do representante.

Art. 15o. O mandato dos representantes dos preceptores e dos residentes será de dois ano, podendo ser reconduzido por igual período desde que seja recebida solicitação formal dos serviços e dos residentes respectivamente e que estes representantes permaneçam vinculados ao programa.

Art. 16o. O mandato dos demais membros será de dois anos, sendo permitida uma recondução, ou mais reconduções quando alternadas pelo interstício do tempo de um mandato.

DO COORDENADOR E VICE-COORDENADOR DE ÁREA DE CONCENTRAÇÃO Art. 17o. O coordenador e o vice- coordenador do Programa serão docentes médicos veterinários e ou médicos veterinários (técnicos administrativos) da UFERSA, eleitos pelos membros da COREMU.

Art. 18o. Os mandatos do coordenador e do vice-coordenador serão de dois anos, sendo permitida uma recondução, ou mais reconduções quando alternadas pelo interstício do tempo de um mandato. Art. 19o. O coordenador de Área/Programa tem por atribuições:

1. Coordenar o Projeto Pedagógico, sua implantação e acompanhamento; 2. Organizar e coordenar as reuniões de sua Área de concentração/Programa; 3. Organizar e coordenar as reuniões com preceptores, tutores e equipes de saúde; 4. Solicitar aos tutores a avaliação de desempenho do residente em sua Área/Programa;

5. Elaborar a escala de atividades teórico/práticas dos residentes, juntamente com os tutores e preceptores, conforme as necessidades de aprendizado e dos serviços;

6. Ministrar e/ou coordenar aulas, grupos de estudo, ou outras atividades acadêmicas com os residentes;

7. Determinar os locais para desenvolvimento das atividades práticas;

8. Responsabilizar-se, junto aos órgãos competentes e a CNRMS, pela documentação do programa;

9. Encaminhar à COREMU a freqüência mensal dos residentes até o 5o dia útil do mês corrente e os pedidos de licença para afastamento dos residentes;

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vice-coordenador responderá pela Área/Programa.

DA TUTORIA E PRECEPTORIA

Art. 20°. Quanto à supervisão das atividades, os residentes serão acompanhados por tutores e preceptores, conforme estabelecido pela resolução no 2, DE 13 DE ABRIL DE 2012 que dispõe sobre Diretrizes Gerais para os Programas de Residência Multiprofissional e em Área Profissional de Saúde.

Art. 21°. O tutor desempenhará a função de supervisão docente-assistencial por área específica de especialidade profissional. Deverá ser graduado e ter titulação acadêmica mínima de Mestre.

Art. 22o. Aos tutores compete:

1. Manter a COREMU informada sobre o desenvolvimento das atividades e dificuldades encontradas;

2. Participar das reuniões sobre a Residência para as quais for convocado;

3. Avaliar o desempenho acadêmico do residente na sua área, bimestralmente, em conjunto com os preceptores;

4. Informar periodicamente ao coordenador/presidente da COREMU o resultado da avaliação individual dos residentes sob sua responsabilidade no que diz respeito ao seu desempenho acadêmico e aos demais critérios de avaliação;

5. Ministrar e/ou coordenar aulas, grupos de estudo, ou outras atividades acadêmicas com os residentes;

6. Promover a integração dos residentes das diversas áreas profissionais; 7. Promover a integração dos residentes com a equipe de saúde, usuários

(indivíduos, família e grupos) e demais serviços; 8. Estabelecer articulação com os preceptores.

Art. 23o. O preceptor desempenhará a função de supervisão durante o treinamento em serviço, exercendo papel de orientador de referência para os residentes. Deverá ser especialista ou e ter experiência na área de atuação. Será aceito o preceptor graduado pelo prazo estabelecido pela CNRMS, sendo que deverá se qualificar para continuidade nesta função.

Art. 24o. Aos preceptores compete:

1. Observar a pontualidade e a freqüência do residente de acordo com o cronograma de atividades;

2. Orientar e supervisionar os residentes em sua área;

3. Avaliar diariamente o desempenho acadêmico do residente na sua área; 4. Traçar metas, objetivos e atividades juntamente com, e, para o residente;

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resulte em melhoria na qualidade da assistência prestada ao cliente.

DO CORPO DOCENTE

Art. 25o. A qualificação mínima exigida dos docentes é o título de Mestre, obtido em curso recomendado pela CAPES/MEC.

Parágrafo único. Nas áreas profissionais em que o número de mestres for insuficiente poderão lecionar profissionais de alta competência e experiência em áreas específicas do curso, desde que aprovados pela COREMU.

DA ADMISSÃO E MATRÍCULA

Art. 26o. A admissão tem como pré-requisitos graduação em Medicina Veterinária em instituição de ensino superior reconhecida ou validada pelo MEC e dedicação integral.

Art. 27o. O ingresso no programa se dará por meio de concurso público (processo seletivo) que poderá incluir um ou mais dos seguintes itens, a critério da COREMU:

1. Provas discursivas;

2. Provas de múltipla escolha; 3. Análise de currículo; 4. Entrevista;

5. Provas práticas.

§ 1o. Ao candidato não exigirá tempo máximo de formado no momento do início das atividades da residência.

§ 2o. Caberá à COREMU a nomeação de uma comissão de seleção que se responsabilizará por todas as etapas do processo seletivo, que poderá ser realizado por esta comissão ou por outro órgão competente, da instituição ou terceirizado.

§ 3o. Serão chamados os candidatos que obtiverem rendimento conforme normas descritas nos editais de processos seletivos da UFERSA, até que o número de vagas ofertadas seja preenchido. Os demais serão considerados excedentes e poderão ser chamados durante o prazo legal de validade do concurso, conforme ordem de classificação e critérios estabelecidos na Resolução da CNRMS no 4, de 15 de dezembro de 2011 que dispõe sobre a data de início dos Programas de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde, preenchimentos de vagas e desistências. § 4o. O prazo de validade do concurso é de dois meses,(60 dias) a contar do início das atividades dos Programas de Residência.

§5°. A seleção para o programa será anual.

Art. 28o. No edital de seleção será descrita a documentação necessária para inscrição no processo seletivo.

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Art. 29o. Os candidatos classificados dentro do número de vagas disponíveis deverão apresentar no ato da matrícula:

1. 1 fotocópia frente e verso autenticada de Documento comprobatório de conclusão de curso de graduação (Diploma de Graduação ou Certificado de Conclusão de Curso emitido pela Instituição de Ensino Superior);

2. 1 fotocópia autenticada do Histórico Escolar do Curso de Graduação;

3. 1 fotocópia do Registro profissional ou do protocolo de inscrição no Conselho Regional da profissão, do Estado do Rio Grande do Norte;

4. 1 fotocópia do CPF;

5. 1 fotocópia do documento de identidade;

6. Dados referentes à conta corrente que deverá ser aberta na Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil em nome do candidato - nome do banco, número do banco, número da conta e n.o da agência;

7. Número do PIS/PASEP ou NIT; 8. 01 foto 3x4 colorida (recente);

9. 1 fotocópia do título de eleitor e comprovante da última eleição;

10.1 fotocópia do comprovante de quitação com o serviço militar, se for o caso; 11.Cópia do comprovante de residência;

12.Outros documentos a critério da COREMU e CNRMS-MEC.

§1°. No ato da matrícula o candidato deverá assinar termo de compromisso individual no qual conste que o mesmo não tem vínculo empregatício no momento e, que não o terá no período de vigência da residência, estando ciente da dedicação exclusiva exigida no programa pelo período de dois anos, também que ocorrerão atividades aos finais de semana e feriados.

§2°. Aos candidatos que se graduaram em Universidade estrangeira, será exigido, além da documentação acima, que o diploma esteja revalidado por Universidade pública brasileira.

DAS ATIVIDADES TEÓRICAS

Art. 30o. Os conteúdos teóricos serão divididos em atividades comuns a todas Áreas de concentração/Programas, podendo ainda ser específicas por Área de concentração/Programas e por profissões.

§ 1o. A carga horária teórica será de 1.152 horas.

A r t . 3 1 o . A f r e q üên c i a e x i g i d a n a s a t i v i d a d e s t e ór i c a s é d e 7 5 % . Parágrafo único. Os locais para desenvolvimento das atividades teóricas serão determinados pelo coordenador da COREMU juntamente com os coordenadores dos Programas, ficando o residente responsável por sua locomoção.

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DAS ATIVIDADES COMUNS E ESPECÍFICAS

Art. 32o. O Núcleo de Atividades Comuns que será desenvolvido no primeiro ano (R1), igualmente para todas as Áreas de Concentração, com 576 horas de atividades teóricas e 2.304 horas práticas, totalizando 2.880 horas. A carga horária a ser desenvolvida no ano será distribuída em 60 horas semanais, durante 48 semanas, reservando-se 4 semanas para férias.

Art. 33o. O Núcleo de Atividades Específicas que será desenvolvido no segundo ano (R2), com 576 horas de atividades teóricas e 2.304 horas práticas, totalizando 2.880 horas. A carga horária a ser desenvolvida no ano será distribuída em 60 horas semanais, durante 48 semanas, reservando-se 4 semanas para férias.

Art. 34o. No primeiro ano (R1) os residentes farão capacitação em serviço no HOVET e instituições parceiras e ou conveniadas;

Art. 35o. No segundo ano (R2) as atividades práticas serão voltadas para a área de concentração/Programas escolhida pelo coordenador no HOVET e instituições parceiras e ou conveniadas.

DOS DIREITOS E DEVERES DOS RESIDENTES Resolução n 3 de 17/02/2011 da CNRMS Art. 36°. São direitos dos residentes:

1. Recebimento de bolsa mensal paga pelo Ministério da Educação;

2. À Profissional de Saúde Residente gestante ou adotante será assegurada a licença-maternidade ou licença- adoção de até 120 dias, que poderá ser prorrogada pela instituição responsável em até 60 dias. Este prazo inicia-se no primeiro dia subseqüente ao nascimento/adoção (dia útil ou não) não podendo ser adiado ou acumulado;

3. Ao Profissional de Saúde Residente será concedido licença de até 5 dias para auxiliar a mãe de seu filho recém- nascido ou adotado, mediante apresentação da certidão de nascimento ou adoção. Este prazo inicia-se no primeiro dia subseqüente ao nascimento/adoção (dia útil ou não) não podendo ser adiado ou acumulado;

4. O Profissional de Saúde Residente fará juz a uma folga semanal e a 30 dias consecutivos ou dois períodos de 15 dias de descanso, a cada ano do programa. Os períodos deverão ser avaliados pela COREMU para evitar saídas simultâneas de muitos residentes.

5. Participação em eventos de caráter científico desde que haja autorização da COREMU; 6. Aperfeiçoar-se tecnicamente de acordo com o as atividades estabelecidas para o programa

de residência, com orientação dos tutores e preceptores; 7. Ser informado sobre o regimento;

8. Receber alimentação na forma estabelecida, respeitando os horários e os locais pré-fixados pelo Hospital Veterinário;

9. Receber certificado correspondente ao curso de especialização, quando obtida a aprovação e após aprovação dos programas pelo MEC;

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10.Utilizar as bibliotecas dos diferentes campus da UFU;

11.Será concedido, ao Profissional de Saúde Residente, oito dias consecutivos de licença em razão do casamento. Este prazo inicia-se no primeiro dia subseqüente ao casamento (dia útil ou não), não podendo ser adiado ou acumulado;

12.Ao Profissional de Saúde Residente será concedida licença nojo de oito dias em caso de óbito de parentes de primeiro grau, ascendetes ou descendentes. Este prazo inicia-se no primeiro dia subseqüente ao falecimento (dia útil ou não), não podendo ser adiado ou acumulado;

13. Para licença para tratamento de saúde ao Profissional Residente, será concedido: 1. Caso de afastamento até 15 (quinze) dias, por ano, receberá sua bolsa integralmente;

2. Afastamento a partir do 16° (décimo sexto) dia de licença receberá auxílio doença do INSS, ao qual está vinculado por força de sua condição de autônomo;

3. O afastamento que exceda um período de 30 (trinta) dias consecutivos ou somatório de licenças anuais deverá ser recuperado integralmente ao término do treinamento;

4. O residente que ficar licenciado, até o máximo de 30 (trinta) dias, poderá optar, por escrito, para compensar este período com as férias;

5. O trancamento de matrícula, parcial ou total, exceto para o cumprimento de obrigações militares, poderá ser concedido, excepcionalmente mediante aprovação pela COREMU e mediante homologação da CNRMS. No período de trancamento fica supenso o pagamento da bolsa trabalho.

Parágrafo único: O profissional da Saúde residente que se afastar do Programa por motivo devidamente justificado deverá contemplar a carga horária prevista, repondo as atividades perdidas em razão do afastamento, garantindo a aquisição de competências estabelecidas pelo programa. Todas as hipóteses de afastamento serão avaliadas e decididas pela COREMU, bem como o período e a forma de reposição.

Art. 37°. São deveres dos residentes:

1. Firmar Termo de Compromisso, sem o qual não poderá iniciar as atividades no programa; 2. Manter relacionamento ético com os residentes do programa, bem como com os demais

profissionais e com os usuários dos serviços de saúde;

3. Participar das atividades programadas de acordo com o rodízio dos campos de prática, obedecendo às atribuições que lhes forem designadas pelos tutores e preceptores;

4. Responsabilizar-se pelo cumprimento das atividades de seu programa de Residência; 5. Cumprir rigorosamente os horários que lhe forem atribuídos;

6. Observar o Código de Ética de sua profissão, principalmente no que se refere a resguardar o sigilo e a veiculação de informação a que tenham acesso em decorrência do programa;

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7. Comparecer às reuniões convocadas pelas autoridades superiores, COREMU, coordenador, tutores e preceptores do programa;

8. Cumprir as disposições regulamentares gerais do HOVET e de cada serviço onde o Programa está sendo desenvolvido;

9. Prestar colaboração ao serviço no qual estiver desenvolvendo as atividades de capacitação em serviço, fora do horário de trabalho, quando em situações de emergência;

10.Levar ao conhecimento das autoridades superiores irregularidades das quais tenha conhecimento, ocorridas nos serviços;

11.Assinar diariamente a folha de frequência e responsabilizar-se por entregá-la na secretaria da COREMU até o 5°dia útil do mês subseqüente;

12.Em caso de doença ou gestação, comunicar o fato imediatamente à COREMU, apresentando atestado médico devidamente identificado e com o CID apropriado;

13.Dedicação, zelo e responsabilidade no cuidado aos usuários e no cumprimento de suas obrigações;

14.Usar uniforme conforme sua profissão e obrigatoriamente o jaleco e crachá de identificação; 15.Agir com urbanidade, discrição e lealdade;

16.Zelar pelo patrimônio dos serviços onde o Programa está sendo desenvolvido; 17.Reportar aos preceptores eventuais dúvidas ou problemas no decorrer do programa;

18.Dedicar-se exclusivamente ao programa de residência, cumprindo a carga horária determinada.

Art. 38o. Ao residente é vedado:

1. Ausentar-se do local onde esteja exercendo suas atividades sem a autorização de seu preceptor;

2. Retirar sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer objeto ou documento do serviço;

3. Tomar medidas administrativas sem autorização por escrito de seus preceptores;

4. Conceder à pessoa estranha ao serviço o desempenho de atribuições que sejam de sua responsabilidade;

5. Prestar quaisquer informações que não sejam as de sua específica atribuição; 6. Utilizar instalações e/ou material do serviço para lucro próprio.

7. Atuar em Campo de Prática sem a presença de preceptor.

DA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

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(capacitação em serviço) é de 100%, devendo haver reposição das faltas na forma de plantões previamente programados e autorizados pelo preceptor responsável.

§ 1o. Os locais e períodos para desenvolvimento das atividades teóricas e práticas serão aprovados pela COREMU e estabelecidos em parceria com coordenadores e os preceptores, ficando o residente responsável por sua locomoção.

§ 2o. A critério da COREMU poderão ser alterados os horários e cronograma de atividades teóricas e de atividades práticas em serviço.

Art. 40o. O residente será aprovado se obtiver nota igual ou superior a 70 pontos em todas as atividades do Programa.

§ 1o. A cada atividade teórica serão atribuídos 100 pontos e, para ser aprovado, o residente deverá ter nota igual ou superior a 70 pontos.

§ 1o. O processo de avaliação do residente será realizado pelos preceptores com participação dos tutores e dos próprios residentes que deverão fazer sua auto-avaliação. Para ser aprovado, o residente deverá obter a nota mínima de 70 pontos em 100. Esta avaliação se dará mensalmente ou ao final das atividades em cada local de prática, de acordo com os critérios descritos na ficha abaixo.

FICHA DE AVALIAÇÃO DOS RESIDENTES EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE EM MEDICINA VETERINÁRIA DA UFERSA

RESIDENTE:... ... LOCAL: ... PERÍODO:... ... PRECEPTOR: ... TUTOR: ...

A nota a ser atribuída será baseada nos itens e critérios abaixo:

ITENS A SEREM AVALIADAS PONTUAÇÃO

1 – RESPONSABILIDADE 24 PONTOS

a) Apresentação pessoal Até 6

b) Assiduidade Até 6

c) Pontualidade Até6

d) Ética profissional Até6

2 – REALIZAÇÃO DAS TAREFAS 48 PONTOS

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b) Aplicação dos conhecimentos científicos Até 8 c) Organização no trabalho Até 8 d) Iniciativa, interesse Até 8

e) Criatividade Até 8

f) Realização dos trabalhos solicitados Até 8

3 – RELACIONAMENTO INTERPESSOAL 28 PONTOS

a) Com o paciente Até 7

b) Com a equipe de trabalho (do serviço/setor) Até 7 c) Com os colegas (do grupo de residência) Até 7 d) Com o profissional supervisor Até 7

TOTAL

Nota Excelente (item 1 =6, item 2 = 8, item 3 =7) - O item é sempre alcançado.

Nota Muito bom (item 1 =5, item 2 = 7, item 3 = 6) Na maioria das vezes o item é realizado. O a l u n o r e c o n h e c e d i f i c u l d a d e s e t e n A e s u p e r á - l a s . Nota Bom (item 1 =4, item 2 = 5-6, item 3 =5) - O item é basicamente alcançado.

Nota Sofrível (item 1 =2-3, item 2 =3-4, item 3 =3-4) – Aspectos importantes do item estão falhas

o u n ã o f o r a m c u m p r i d o s .

Nota Nulo (item 1 = 0-1 item 2 = 0-2, item 3 =0-2) - O item é praticamente não realizado ou é realizado erroneamente.

1.RESPONSABILIDADE

a) Apresentação pessoal – O uso do uniforme, pelo residente, é feito conforme normatização do serviço; são usadas roupas/acessórios adequadamente, a higiene pessoal é mantida.

b) Assiduidade – O residente comparece às atividades estipuladas.

c) Pontualidade – O residente comparece às atividades no horário estipulado; cumpre os prazos determinados na realização de tarefas e na entrega de atividades solicitadas.

d) Ética profissional – O residente cumpre as determinações do código de ética de sua profissão bem como observa e cumpre o regimento da COREMU.

2- REALIZAÇÃO DAS TAREFAS

a) Habilidade na execução dos procedimentos- É capaz de identificar necessidade de intervenções e executa as ações e procedimentos de maneira correta, com segurança

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de novos conteúdos sendo capaz de aplicá-los em seu trabalho cotidiano. Demonstra conhecimento anterior, associando a situação atual e a coloca em prática.

c) Organização no trabalho – O residente consegue gerenciar/otimizar o tempo de acordo com as atividades planejadas. Os registros de trabalhos escritos e suas narrações orais sobre os atendimentos e contatos com pacientes e equipe são coerentes, apresentam embasamento teórico adequado, são claros e lógicos.

d) Iniciativa, interesse – O residente se prontifica expondo sugestões coerentes e contextualizadas, bem como apresentando atitudes de modo espontâneo e, quando não as tem, procura ajuda.

e) Criatividade – O residente prontamente propõe novas idéias e alternativas frente a diferentes situações, demonstrando capacidade de adequações para as suas tarefas, nos diferentes contextos em que esteja inserido.

f) Realização dos trabalhos solicitados – O residente executa os trabalhos solicitados de maneira adequada e cumprindo aos objetivos da atividade proposta

3 – RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

a) Com o paciente – O residente realiza contratos com pacientes deixando claro qual é o seu papel e o que ele espera do paciente. O residente faz as pontuações necessárias e de forma adequada tanto oralmente para o paciente, quanto em seus relatos escritos, encaminhamentos e registros em prontuário, demonstrando capacidade de empatia, disposição interna, superando preconceitos, para lidar com as demandas do individuo, família e comunidade.

b) Com a equipe de trabalho – O residente ao discutir questões relacionadas ao paciente em atendimento se restringe a falar sobre o que tange ao foco de seu trabalho com o mesmo. É capaz de desenvolver suas atividades de maneira participativa e colaborativa estabelecendo um relacionamento adequado com a equipe de trabalho do setor/serviço.

c) Com os colegas – O residente respeita os colegas e empenha para o bom relacionamento com os membros de sua área e do programa. Busca desenvolver mecanismos que colaborem no desenvolvimento coletivo da assistência a comunidade, assumindo a sua responsabilidade. É colaborativo na resolução das tarefas e/ou problemas do grupo em qual se insere.

d) Com o profissional supervisor (tutor, preceptor ou outros profissionais que venham orientar/supervisionar seu trabalho) – O residente demonstra respeito e maturidade frente aos tutores, preceptores e outros profissionais que estejam no papel de supervisão; responde adequadamente as indagações. Exibe autenticidade e responsabilidade; demonstra ser digno de confiança. O B S E RVA ÇÕE S : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ___________________________________

(15)

Data: _____/ _____/ _____ Assinatura do residente:

_______________________________________________________________ Assinatura do(s) preceptor(es):

_______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________

Assinatura do tutor: _______________________________________________________________

Art. 41o. Todos os residentes obrigatoriamente deverão elaborar Trabalho de Conclusão de Programa (TCP) e ou trabalho na forma de artigo científico, sob orientação docente/tutor.

Art. 42o. Todos os residentes obrigatoriamente deverão encaminhar o seu TCP para publicação em periódico indexado e apresentar o protocolo de envio do manuscrito.

Art. 43o. Para obtenção do certificado de conclusão da residência o residente deverá satisfazer as seguintes exigências:

a . O b t e r c o n c e i t o m í n i m o 7 0 p o n t o s n a a v a l i a ç ã o d o T C P ; b. Apresentar documento de submissão do artigo científico para revista indexada (ou equivalente) com Qualis mínimo C.

§ 1o. Ao final do primeiro ano da residência o residente deverá ter obtido, no mínimo 70 pontos, nas avaliações das atividades teóricas e práticas; freqüência mínima de 75% nas atividades teóricas e 100% nas atividades práticas. O não cumprimento destes requisitos implica na reprovação do residente e conseqüente desligamento do programa. A matrícula no segundo ano está condicionada à aprovação no ano anterior.

§ 2o. Os critérios e os resultados de cada avaliação deverão ser de conhecimento do residente.

DO ARTIGO CIENTÍFICO – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A r t . 4 4 o . To d o s o s r e s i d e n t e s , o b r i g a t o r i a m e n t e , d e v e r ão e l a b o r a r e executar um projeto de pesquisa e produzir um artigo científico relacionado ao mesmo tema e ou realizar TCC, como requisito para obtenção do certificado de conclusão da residência.

Art. 45o. O residente definirá o tema do projeto de pesquisa em conjunto com o orientador.

Art. 46o. Definido o tema o residente deverá elaborar, sob a orientação de um tutor do programa, o projeto de pesquisa e submetê-lo a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos ou Experimentação Animal, caso este seja o caso.

Art. 47o. Após aprovação pelo professor orientador, o projeto de pesquisa deverá ser encaminhado à a COREMU para validação do processo, conforme calendário estabelecido anualmente.

(16)

de um novo projeto, e mediante o preenchimento dos seguintes requisitos: 1. aprovação expressa do professor orientador;

2. concordância expressa de outro professor em realizar a orientação, caso a mudança não seja aceita pelo orientador do primeiro tema, sendo obrigatória, contudo, a aquiescência expressa deste;

3. Deliberação pela COREMU.

Art. 49o. A elaboração do artigo científico e ou Trabalho de Conclusão de Curso será realizada sob a orientação do tutor que orientou a realização do projeto e por co-orientadores, se for o caso. Art. 50o. A avaliação do artigo científico e ou Trabalho de Conclusão de Curso será realizada mediante defesa pública.

§ 1o. A avaliação do artigo científico deverá ser requerida pelo orientador à COREMU.

§ 2o. A avaliação do artigo científico e ou TCC será feita por uma Comissão Examinadora, aprovada pela COREMU, e constituída pelo orientador e mais dois integrantes portadores, no mínimo, do grau de especialista.

§ 3o. Quando da designação da banca examinadora, deverá, também, ser indicado um membro suplente, encarregado de substituir qualquer dos titulares em caso de impedimento ou qualquer motivo de força maior.

Art. 51o. O artigo científico e ou TCC deverá conter a estrutura estipulada pelas normas da ABNT ou da revista para a qual será encaminhado para publicação.

DO ORIENTADOR

Art. 52o. O Orientador do artigo científico deverá ser docente e ou tutor e ou preceptor do programa e ter título de Mestre ou Doutor.

Parágrafo único. A critério da COREMU poderá ser admitido como co- orientador, preceptores do programa ou docente não vinculado ao Programa.

Art. 53o. Serão admitidos, no máximo, dois alunos, por Orientador. Art. 54o. Compete ao Professor Orientador:

1. Orientar os residentes na organização e execução de seu plano de estudos; 2. Orientar os processos de pesquisa dos residentes;

3. Dar assistência aos residentes na elaboração e na execução de seu projeto de pesquisa e do artigo científico.

DA DEFESA

Art. 55o. Somente receberá avaliação do artigo científico ou do TCC o residente que obtiver o total de pontos requerido para o certificado (média de 70 pontos).

(17)

do recinto e eventuais restrições no interesse da boa ordem dos trabalhos.

Art. 57o. Cabe ao professor orientador a tarefa de coordenar a sessão de defesa, devendo tomar todas as medidas necessárias à ordem dos trabalhos.

Art. 58o. O residente deverá entregar o artigo cientifico, para os membros da comissão examinadora com antecedência de no mínimo quinze dias da data da defesa.

Art. 59o. Na defesa, o residente terá de 20 a 30 minutos para fazer sua exposição, enquanto cada componente da Comissão Examinadora terá até 10 minutos para fazer sua argüição, dispondo o residente de outros 10 minutos para responder a cada um dos examinadores.

Parágrafo único. O orientador, se assim entender, pode abster-se de proceder à argüição ao seu orientando, atribuindo a respectiva nota pelas respostas do acadêmico às argüições dos outros professores.

Art. 60o. A atribuição das notas será realizada após o encerramento da etapa de argüição. § 1o. As notas serão atribuídas individualmente, em escala de zero (0) a 100.

§ 2o. A atribuição das notas será realizada em fichas, onde cada membro da comissão examinadora registrará sua nota.

§ 3o. A nota final do residente será o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelos membros da banca examinadora.

§ 4o. Será considerado aprovado o acadêmico que obtiver no mínimo 70 pontos.

Art. 61o. O residente que não entregar o artigo científico ou que não se apresentar para a defesa oral, sem motivo justificável, será considerado reprovado.

Art. 62o. A avaliação final, assinada pelos membros da comissão examinadora, deverá ser registrada

e m a t a , a o f i n a l d a d e f e s a .

Art. 63o. Compete a COREMU a análise e julgamento dos recursos contra a avaliação final, com posterior aprovação pela COREMU.

DA VERSÃO DEFINITIVA DO ARTIGO CIENTÍFICO – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE PROGRAMA

Art. 64o. A versão definitiva do artigo científico e ou Trabalho de Conclusão de Programa, com as alterações propostas pela Comissão Examinadora, deverá ser encaminhada ao Registro escolar, com o nome do residente, do orientador, título, local e ano e também em CD-ROM, obrigatoriamente 10 dias antes do término da residência. Caso os membros da banca solicitem cópias, estas deverão ser entregues impressas ou em CD-ROM.

Art. 65o. A entrega da versão definitiva do artigo científico encaminhado para a revista, bem como o termo de aceite, é obrigatória em até 10 dias antes do término da residência.

(18)

Art. 66o. O residente que deixar de cumprir as normas deste Regimento e as normas gerais dos serviços estará sujeito as seguintes sanções disciplinares:

1. Advertência escrita: 2. Suspensão;

3. Desligamento do Programa.

Parágrafo único. Na aplicação das sanções disciplinares deverão ser considerados: 1. Natureza e gravidade da infração;

2. Os antecedentes do residente.

Art. 67o. As sanções disciplinares deverão ser propostas ao presidente da COREMU.

Art. 68o. Caberá ao presidente da COREMU levar para discussão na reunião da COREMU a proposta da sanção disciplinar.

Art. 69o. A aprovação ou não e o tipo de sanção disciplinar serão decididos por maioria de votos dos membros da COREMU.

Art. 70o. O residente passível da sanção proposta deverá ser convocado para a reunião, a fim de ter direito pleno de defesa.

Parágrafo único. Caso o residente não concorde com a decisão da COREMU, poderá recorrer, por escrito, ao COREMU, que poderá emitir seu parecer e encaminhar à CNRMS para que seja avaliado Art. 71o. O desligamento do residente ocorrerá nas seguintes hipóteses:

1. A pedido do mesmo; 2. Ao término da Residência;

3. Quando houver faltas por 15 (quinze) dias consecutivos ou 30 (trinta) dias intercalados, sem justificativa aceita pela COREMU;

4. Faltar ao plantão, sem justificativa aceita pela COREMU;

5. Não alcançar, a cada ano, o mínimo de 70 pontos nas avaliações das atividades teóricas e atividades práticas e freqüência mínima de 75% nas atividades teóricas e 100% nas atividades práticas;

6. Cometer falta grave a este Regimento e, após análise da COREMU, esgotados todos os recursos possíveis, for assim decidido;

7. Quando comprovadas dificuldades não superáveis no relacionamento com pacientes, residentes, corpo clínico e/ou funcionários;

8. Pelo descumprimento do respectivo Termo de Compromisso.

Art. 72o. Em caso de interrupção justificada do treinamento, o residente deverá complementar a carga horária total de atividades previstas para o aprendizado.

(19)

DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 73o. Os casos omissos serão resolvidos pela COREMU.

Art. 74o. O presente Regimento somente poderá ser modificado mediante proposta dos membros da COREMU, em reunião, com número de votos igual a, pelo menos, dois terços do total de votos da Comissão.

Art. 75o. Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação em reunião da COREMU, em 09 de setembro de 2014.

Todas as vias deverão ser rubricadas e a assinatura se dará na página final. Mossoró, 09 de setembro de 2014.

______________________________ João Marcelo Azevedo de Paula Antunes

Presidente da COREMU

Membros da COREMU presentes à 1a reunião ordinária do dia 09 de setembro de 2014. _________________________________________________________

Eraldo Barbosa Calado

Diretor do HOVET e Coordenador do Programa de Residência em Cirurgia de Pequenos Animais e Anestesiologia Veterinária

_________________________________________________________ Regina Valeria da Cunha Dias

Coordenadora do Programa de Clínica e Cirurgia de Grandes Animais _________________________________________________________ Jael Soares Batista

Coordenador do Programa de Residência em Patologia Animal

_________________________________________________________ Kilder Dantas Filgueira

Coordenador do Programa de Residência em Clínica de Pequenos Animais ________________________________________________________ André Menezes do Vale

Coordenador do Programa de Residência em Patologia Clínica

_________________________________________________________ João Marcelo Azevedo de Paula Antunes

Coordenador do Programa de Residência em Diagnóstico por Imagem ________________________________________________________ Carlos Ibere Alves de Freitas

Coordenador do Programa de Residência em Clínica e Cirurgia de Animais Selvagens __________________________________________________________

Representante da Secretaria de Saúde de Mossoró

__________________________________________________________ Jose Artur Brilhante Bezerra

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