B o l m Zool., Univ. S. P a u l o 10:159-171, 1986
RHINUS E V E LIN A E SP.N., UMA NOVA E S P É C IE DE BU LIM U LID AE (GASTRO PO DA, SIGM URETHRA), DO SU DESTE B R A SILEIR O
J L. M. LEME M u s e u de Zoologia e D e p a r t a m e n t o de Zoologia, I n s t i t u t o de Biociências, USP- (recebido em 19.X I . 1985)
RESUMO - C o m base em ca r a c t e r e s c o n g u i o l ó g i c o s e anatômicos, é descrita uma nova es p é c i e do g ê n e r o Rh i n u s Albers, 1860 , R. e v e l i n a e sp. n., pr o c e d e n t e da R e g i ã o S u deste do Brasil C o n g u i o l o g i c a m e n t e , a nova esp é c i e é c omparada com R. obelis cus (Haas, 1936) e com R. p u b e s c e n s (Moricand, 1846) Seus dados a n a t ô m i c o s são r e l a c i o n a d o s aos únicos e x istentes na literatura (Breure, 1978, 1979), e n v o l v e n d o R. cil i a t u s (Gould, 1846)
A B STRACT - R h i n u s e v e l i n a e sp.n. is c o n c h y o l o g i c a l l y and ana tomically descri b e d , based on m a t e r i a l from Iporanga, São Paulo, Brasil (24°35'S, 48°35'W). A n a t o m i c a l com p a r i s o n s are made w i t h R. c i l i a t u s (Gould, 1846) using data from the lite rature (Breure, 1978, 1979); w i t h R. o b e l i s c u s (Haas, 1936) and R. p u b e s c e n s (Moricand, 1846) the co m p a r i s o n is based on conchyo l o g i c a l characters.
INTROD U Ç Ã O
0 p r e s e n t e t r a b a l h o é i n t e i r a m e n t e d e d i c a d o à e m inente malacóloga E v e l i n e du B o i s - R e y m o n d Marcus, pela sua e x t r a o r dinária c o n t r i b u i ç ã o à M a l a c o l o g i a . Ne l e é des c r i t a uma nova espécie, com base no e s t u d o de ca r a c t e r e s c o n g u i o l ó g i c o s e anatômicos, sendo, g u a n t o aos primeiros, compa r a d a à Rhin u s obeliscus (Haas, 1936) e R. p u b e s c e n s (Moricand, 1846), e a n a t o m i c a m e n t e à R. c i l i a t u s (Gould, 1846)
M A T E R I A L E M É T O D O S
O m a t e r i a l da nova espécie, r e g i s t r a d o na Seção de M o luscos do M u s e u de Zoologia da U n i v e r s i d a d e de São Paulo, é todo p r o c e d e n t e do M u n i c í p i o de Iporanga, SP, na região da Serra do Mar (24°35'S, 48°35'W) com e x c e ç ã o de uma concha re gistrada sob o n ú m e r o M Z U S P 15.269, g u e pr o c e d e de Baependi, MG (2105 1 1S , 4 4 ° 5 3 'W)
As c o n c h a s c o l e t a d a s v a z i a s for a m l a vadas e conserva - das a seco; os e x e m p l a r e s colet a d o s vivos foram c o n s e rvados
em álcool, d e pois de lavados c u i d a d o s a m e n t e para retirar uma es pessa cama d a de terra que se a c umula e n t r e as cerdas do pe rióstraco. Tal limpeza nem sempre po d e ser completa, pois as cerdas são m u i t o d e l i c a d a s e se d e s p r e n d e m facilmente da ca mada p e r i ó strica.
A l g u n s exemp l a r e s d e s t i n a d o s aos e s t udos anatômicos após t é c n i c a s usuais de d e s i d r a t a ç ã o na série alcoólica, fo ram co r a d o s pe l o carm i m acético, d i a f a n i z a d o s e conservados há mais de 20 anos em C r e o s o t o de Faya. Deles foram obtidas as peç a s ilust r a d a s nas Figuras 11, 14, 16-18 e 20.
A fita radular foi mo n t a d a inteira e d i r e t a m e n t e em li - q u i d o de H o yer e n tre lâmina e lamínula.
As me d i d a s foram tomadas, como de praxe, somente dos e x e m p l a r e s adultos, tendo os jovens ser v i d o apenas para estu do da escultura.
Os dese n h o s foram obtidos at r a v é s de c â m a r a - c l a r a ,adap tada à lupa e s t e r e o s c ó p i c a ou a m i c r oscópio.
R h inus e v e l i n a e sp. n.
Concha f u s i f o r m e - a l o n g a d a , com 7 v o l t a s convexas, sep£ radas por suturas marcantes, a p r o x i m a d a m e n t e horizontais, um bilicus p a r c i a l m e n t e enco b e r t o pela e x p a n s ã o do lábio inter no; abe r t u r a o v a l - a l o n g a d a , borda c o l u m e l a r ligeiramente o- blíqua, lábio e x terno r e f l e t i d o apenas na porç ã o mediana; su perfície, q u a n d o nua, apres e n t a linhas esp i r a i s de nódulos d i f e r e n c i á v e i s pelo tamanho, sendo os m a i o r e s d ispostos em três faixas a p r o x i m a d a m e n t e equidis t a n t e s , d e i x a n d o entre si 7 a 9 fileiras de nódulos h e t e r o g ê n e o s (Fig. 5) que repre - sentam a p o s i ç ã o das cerdas do p erióstraco, que é castanho amarelado, nos e xemplares vivos; na volta do c o rpo há uma du p l i c a ç ã o nas faixas com cerdas maiores, c h e g a n d o a sete fi leiras.
Animal castanho-ac i n z e n t a d o ; borda do m a n t o relativa mente larga, com p i g m e n t a ç ã o escura difusa e g l ândulas peri féricas (gps) diversificadas; glân d u l a pali a i (g l p )v o l u m o s a , a f a s t a n d o o vaso subcolar (vsc) do limite interno da borda do manto. Cav i d a d e pulmonar longa, com v a s c u l a r i z a ç ã o forte limitada à região do pne u m ó s t o m a (Figs. 10, 11, 14 e 15).Rim tri a n g u l a r curto em relação ao p e r i c á r d i o (Fig. 13); ureter s e c u n d á r i o (adretal) i n t e i ramente fechado, com o r i f í c i o ex - cretor (oex) m a r g e a d o por duas dobras que se e s t e n d e m até o ânus (Fig. 12). Mandí b u l a formada por p l acas o ndulosas imbri^ cadas (Fig. 16) Rádula com 23 dentes de cada lado do cen - trai, u n i c ú s p i d e e apenas um p o uco m e n o r q u e os p r imeiros la tero-mar g i n a i s , que são bicúspides e pouco d i f e r e n c i a d o s ate o 1 5 2, a p a rtir do qual a base começa a se r e duzir até o 232, que é t r a n s f o r m a d o numa simples cú s p i d e (Figs. 16 e 17) G e nitália: á t rio reduzido, vagina subglobosa, due t o da bursa c o p u l a t r i x (dbc) longo e largo, com a p o r ç ã o terminal a b rup t a mente afilada antes de atingir o cor p o da bursa (Figs. 19, 20); o v i d u t o livre curto, formando uma forquilha com a por - ção basal do dueto da bursa (Figs. 19-21); e s p e rmoviduto
Nova e s p é c i e de B u l i m u l i d a e 161
(eov) largo, com pró s t a t a n i t i d a m e n t e destacada; canal d e f e rente (cd) e m e r g i n d o a m e i o c a m i n h o entre a bifurc a ç ã o e a base do pênis (Fig. 21); p a s s a n d o para o lado m a s c u l i n o no interior de uma ampla bainha (bbp); pênis longo, n itidamente d i f e r e n c i a d o em p o r ç ã o basal (pbp) e apical (pap) ou distai (Figs. 19-20); e p i f a l o (ep) tão longo q u a n t o a porção apical do pênis; f l a gelo curto, m ú s c u l o r e trator pouco d e s e n v o l v i d o e dè i n s e r ç ã o apical.
Holótipo: M Z U S P 15.595, Iporanga (24°35'S, 48°35'W), São Pau lo, Brasil, J.L.M. Leme col. l/XI/1961. Comprimento: 21.40 mm; m a i o r largura: 7.60 mm; c o m p r i m e n t o da abertura: 7.50 mm;largura da abertura: 6.00 mm.
Parátipos: M Z U S P 15.592, 7 c o nchas vazi a s com p e r i ó s t r a c o , c onservadas em álcool g licerinado, da mesma procedência, d a ta e col e t o r gue o holótipo; M Z U S P 15.611, 4 conchas nas mes mas c o n d i ç õ e s de c o n s e r v a ç ã o e mesma procedência. Leme e Pa- pavero col. l-3/xi/1963; M Z U S P 15.620, 7 conchas nas mesmas condições de c o n s e r v a ç ã o e de coleta; MZUSP 25.216 a MZU S P 25.238, 23 c o n c h a s vazias u t i l i z a d a s para a o b tenção de med_i das (desdobradas do lote o r i g i n á r i o do holótipo); MZUSP 25.240, m a t e r i a l d i s s e c a d o para e s tudos a n a t ô m i c o s (desdobra^ do do lote M Z U S P 15.592); M Z U S P 25.241, mat e r i a l util i z a d o nos estudos a n a t ô m i c o s e o b t e n ç ã o dos desenhos, conse r v a d o em cre o s o t o (desdobrado do lote M Z U S P 15.620); M Z U S P 15.269, 1 concha p r o c e d e n t e de B a e p e n d i , M i n a s Gerais, E. Dente col. v i / 1 9 5 1 .
Amplitude de v a r i a ç ã o das m e d i d a s de 24 c o n chas de exempla - res a d ultos da série-tipo, inclu i n d o o holótipo. Comprimento: 18.70 - 21.58 mm, média 20.69 mm; m a i o r largura 7.16 mm 7.86 mm, m é d i a 7.52 mm; c o m p r i m e n t o da a b ertura 7.00 mm 8.00 mm, m é d i a 7.31 mm; largura da abertura: 5.00 mm - 6.00 mm, méd i a 5.63 mm. D I S C U S S Ã O A inc l u s ã o da nova e s p é c i e no g ê n e r o Rh i n u s Al b e r s , 1860 se deve à escul t u r a da conc h a nepiônica, formada por grânulos a l ongados, d i s p o s t o s em zig-zag, à presença de per_i óstraco p i l o s o nos ex e m p l a r e s vivos e ao p e r í s t o m a e x p a n d i d a
Pela forma da concha, R. e v e l i n a e sp. n. difere de t o das as e s p é c i e s do gênero, a p r o x imando-se apenas de R. obel i s cus (Haas) e R. p u b e s c e n s (Moricand). Da primeira, c o nhecida a- penas pela d e s c r i ç ã o original, d i f e r e não só pelo ta m a n h o e número de voltas, como t a m b é m pela forma da abertura e pelo perfil da vol t a do corpo (Figs. 6-9) De R. p u b e s c e n s d i fere por ser m a i o r e m a i s a f ilada e, p r i n c i p a l m e n t e , por a p r e s e n tar c e r d a s de tam a n h o s d i v e r s o s (Fig 5), e n q u a n t o aquela es pécie é c o l o c a d a por P i l s b r y (1901, 1902) entre as que a p r e sentam c e rdas uniformes.
c oncha com e s c u l t u r a b a stante corroída, mas c o ncluiu que os g r â n u l o s p e r s i s t e n t e s e s t a r i a m r e l a c i o n a d o s com a posição das cerdas, o que pode ser c o n s t a t a d o nas Figuras 4 e 5.
Po d e - s e admitir que a d i s t r i b u i ç ã o dos grânulos, ilus trada por Haas (Fig. 16) é algo d i f e r e n t e da encontrada em todos os ex e m p l a r e s de R. e v e l i n a e e e s q u e m a t i z a d a na Fi g . 5. Por o u t r o lado, uma concha p r o c e d e n t e de Blumenau, Santa Ca tarina, registrada sob o número M Z U S P 13.254, identificada por m i m como R. o b e l i s c u s (H a a s )e ilustrada nas Figuras 6 e 8, apres e n t a escultura ainda em boas cond i ç õ e s de estudo.Con tudo, d e v i d o ao tamanho m i c r o s c ó p i c o dos grân u l o s menore¥ tal d i f e r e n c i a ç ã o só seria e f i c i e n t e com a utiliz a ç ã o de ilustrações obtidas através de m i c r o s c o p i a de varredura.
Os únicos dados a n a t ô m i c o s c o n c e r n e n t e s a uma espécie do g ê n e r o R h i n u s são enc o n t r a d o s em Breure (1978 e 1979) que e s t udou R. c i l i a t u s (Gould) Neles nada se encontra sobre a gl ândula paliai, mui t o menos sobre as glân d u l a s periféricas da borda do manto.
Por o u t r o lado, r e f e r ências sobre a glâ n d u l a paliai são e n c o n t r a d a s em Leme (1984) relativas a duas espécies do gêne r o To m i g e r u s Spix, 1827, tamb é m da família Bulimulidae.
Com relação às glândulas per i f é r i c a s da borda do mantq vi síveis apenas nos exemplares d i a f a n i z a d o s , p o u c o se pode dizer antes de um cuida d o s o estu d o com base histológica. Coji tudo, deve aqui ficar r e gistrada não só sua presença como a h i p ó t e s e de que elas p o ssam estar r e l a c i o n a d a s com a forma - ção das cerdas do perióstraco. A p o i a m esta suspeita, o núme ro e a po s i ç ã o relativa das g l â n d u l a s maiores, entremeadas por 7 a 9 menores, em idêntica c o n d i ç ã o à o bservada nas cer das da volta corporal.
Sale u d d i n (1979). t r a b a l h a n d o a nível h i s t o l ó g i c o com Hel i s o m a d u r y i , reconhece unidades p e r i o s t r a c a i s dif u s a s , que p o d e r i a m ser r elacionadas à p i g m e n t a ç ã o aqui descrita. Entre tanto, insisto que meus dados não são comparáveis, devido às di f e r e n t e s t é cnicas utilizadas.
Q u a n t o ao padr ã o da v a s c u l a r i z a ç ã o da rede pulmonar (Figs. 10, 12, 14 e 15) ao que parece, d i f e r e do ilustrado por B r e u r e para R. ciliatus, p r i n c i p a l m e n t e pela concentra - ção na zona do p n e u m ó s t o m a .
C o m p a r a n d o o complexo r i m - p e r i c á r d i o (Fig. 13) com a figura 51 de Breure ( 1979) p o d e-se a d mitir que o rim de R. c i l i a t u s é mais longo e mais p r o j e t a d o para frente do ponto em que a veia pulmonar atinge o pericárdio, do que em R. eve linae sp. n.
Pela rádula, difere de R. c i l i a t u s por a p resentar 23 e não 32 dent e s lá t e r o - m a r g i n a i s em cada h e m i - f i l e i r a . Qu a n to ao as p e c t o e s p a t u l i f o r m e do m e s o c o n e dos dentes látero -marginais, também não é possível e s t a b e l e c e r co m p a r a ç ã o , por não ter sido utilizada m i c r o s c o p i a de varredura.
A genitália de R. e v e l i n a e sp. n. d i f e r e significante- mente da de R. ciliatus, pela presença da bainha basal do pênis, pelo a l o n g a m e n t o da vagina, pela forma do pênis e do dueto da bursa copulatrix.
Nova es p é c i e de Buliitiulidae 163
R E F E R Ê N C I A S
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A B R E V I A T U R A S ain = alça intestinal an = ânus
aor = aorta au = aurícula
bbp = b ainha basal do pênis bs = bur s a c o p u l a t r i x bm = borda livre do manto cd = canal d e f e rente dbc = d u e t o da bursa c o p u l a t r i x df = d i afragma dh d u eto h e r m a f r o d i t a eov = es p e r m o v i d u t o ep = epi falo fl = flagelo
gla = glândula de albumina glp = glândula paliai
gpb = glân d u l a s p e r i f é r i c a s da borda do manto lbm = limite da borda livre do m a n t o
mr = músculo retrator do pênis oex = orifício excretor
og = ori f í c i o genital ovl = oviduto livre
p ap = p o rção apical do pênis pbp = porção basal do pênis per = per i c á r d i o pg = p i g m e n t a ç ã o difusa pn = p n eumóstoma pt = próstata r = reto rim = rim teg = t e g u m e n t o e x terno up = u reter p r i m á r i o (adrenal) us = u reter s e c u n d á r i o (adretal) va = vagina ve = v e ntrículo vp = veia pulmonar vsc = vaso subcolar
Nova e s p é c i e de B u l im u li d ae 165
Rhinus e v e l i n a e sp. n.; Fig. 1 - H o l ó t i p o - M Z U S P 15.595 vis ta frontal; Fig. 2 - P a r á t i p o M Z U S P 25.216 vista dorsal
R h i n u s e v e l i n a e sp. n.
Fig. 3 - esquema de uma concha, d e s t a c a n d o a penúltima volta; Fig. 4 - a m p l i a ç ã o da p e núltima volta, m o s t r a n d o a escultura
espiralada. Escala = 2 mm.
Fig. 5 - esquema, detalhe da e s c u l t u r a ent r e q u a t r o cerdas maiores, e a d i s t r i b u i ç ã o das cerd a s do perióstraca Rhin u s o b e l i s c u s (Haas)
Figs.6 e 8 - Escala = 5 mm. R h inus e v e l i n a e sp. n. Figs.7 e 9 - Escala = 5 mm.
R h i n u s e v e l i n a e sp. n.
Fig. 10 - d e talhe do manto, em vista externa dorsal. Escala = 2 mm;
F i g s . 11 a 15 - detalhes de v i stas internas da borda do manto e c a vidade pulmonar E s calas = 2 mm.
R h i n u s e v e l i n a e sp. n.
Fig. 16 - mandíbula. Escala = 0,5 mm.
Figs. 17-18 - Rádula, den t e central e 9 p r i m e i r o s látero-mar ginais; 13 últimos la'tero-marginais do lado oposto da mesma fileira r espectivamente. Escala = 0,2 mm. Figs. 19-21 - Genitália. Escalas = 2,5 mm.