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Reforçar a Segurança e Saúde no Trabalho na União Europeia

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O alargamento proporcionou-nos uma grande diversidade de

experiências e conhecimentos técnicos para partilhar entre os

Estados-Membros. Esta constitui uma oportunidade sem

precedentes para acelerar a melhoria da SST em toda a Europa,

através da utilização da rede de parceiros nacionais da Agência

para partilhar informações e ideias.

Ao longo do ano, a Agência capitalizou os esforços colectivos dos seus

parceiros — e demonstrou a sua capacidade para gerir programas

pan-europeus em matéria de SST — por diversas formas: desde a

Semana Europeia da Segurança e Saúde no Trabalho 2004, que se

centrou na indústria da construção, até ao êxito do seu plano de

fi nanciamento das PME e a novos estudos sobre questões como a

responsabilidade social das empresas e os riscos no sector educativo.

O número crescente de instituições internacionais que se juntam

à rede da Agência indica que nos encontramos no bom caminho.

Contudo, há ainda trabalho importante a realizar e esperamos

dar conta de novos progressos em 2005.

Hans-Horst Konkolewsky

Luís Lopes

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ttp://agenc

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.osha.eu

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ISBN 92-9191-101-1

Gran Vía 33, E-48009 Bilbao Tel.: +34 944 794 360 Fax: +34 944 794 383 E-mail: information@osha.eu.int TE-AF-05-001-PT-C 1, 2, 3. © Y ve s Couss on/INR S , F ranc e 2.

PT

Mais informações sobre os projectos de informação e outras iniciativas da Agência podem ser acedidas no respectivo website: http://agency.osha.eu.int.

Para receber informações mais pormenorizadas sobre projectos e acontecimentos a nível nacional, queira contactar o ponto focal do seu país:

PORTUGAL

Maria Manuela CALADO CORREIA Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho

Avenida da República 84, 5º andar P-1600 - 205 Lisboa Tel: (351) 217 92 70 00 Email: osha@idict.gov.pt Website: http://pt.osha.eu.int/ A GÊ N C IA E UROP E IA PA R A A S EGUR AN Ç A E S AÚ D E NO T RA B A L H O

Síntese do relatório anual 2004

A g ê n c i a E u r o p e i a p a r a a S e g u r a n ç a e S a ú d e n o T r a b a l h o

Reforçar a Segurança e Saúde

no Trabalho na União Europeia

Síntese do relatório anual 2004

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A fi m de promover a melhoria, nomeadamente, das condições de trabalho, para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores, tal como previsto no Tratado e nos sucessivos programas de acção relativos à segurança e à saúde no local de trabalho, a Agência tem por objectivo fornecer às instâncias comunitárias, aos Estados-Membros e aos meios interessados as informações técnicas, científi cas e económicas úteis no domínio da segurança e da saúde no trabalho.

(2)

A Agência contribui para a melhoria da qualidade da Segurança e Saúde no Trabalho

(SST) na UE mediante o desenvolvimento, a recolha, a análise e a divulgação de

informação sobre as questões mais prementes em matéria de SST.

P O R U M A I N D Ú S T R I A D E CO N S T R U Ç ÃO M A I S S E G U R A E SAU D ÁV EL

Em Outubro de 2004, seis dos principais organismos representativos de uma indústria de construção que movimenta na Europa 900 mil milhões de euros, assinaram com a Presidência neerlandesa da UE uma importante declaração, na qual se comprometem a promover cinco iniciativas essenciais à melhoria das normas de segurança e saúde naquela actividade. As acções que os signatários da «Declaração de Bilbau» acordaram em empreender incluem a integração da SST nas políticas de adjudicação de contratos e nas fases de concepção e planeamento dos projectos de construção e a elaboração de orientações que apoiem as empresas no cumprimento da legislação aplicável.

A declaração foi apenas um dos pontos de destaque da Semana Europeia de 2005 da Agência, centrada nos riscos de SST na indústria de construção e nas práticas para os eliminar e reduzir. Quase mil empresas de construção de toda a Europa assinaram também a Carta de Campanha que a Agência divulgou na Internet, aceitando assim partilhar responsabilidades pela melhoria das normas de SST na indústria, trabalhar com outras organizações e participar na campanha da Semana Europeia da Agência. A nossa rede de pontos focais nacionais coordenou igualmente milhares de eventos locais por toda a Europa, destinados a promover a sensibilização para os riscos e as soluções em matéria de SST na indústria de construção. PLANO DE FINANCIAMENTO APOIA QUASE 700 MIL PME Quase 700 mil pequenas e médias empresas (PME) europeias benefi ciaram do plano de fi nanciamento às PME da Agência entre 2000 e 2003, segundo uma avaliação independente.

Gerido pela Agência de 2001 a 2004, em nome do Parlamento Europeu, este plano baseado na

competitividade atribuiu subvenções de um valor máximo de 200 000 euros a organizações que apresentaram ideias inovadoras para ajudar a melhorar os níveis de SST entre os 19 milhões de PME da Europa. Os projectos incluíram desde workshops e cursos de formação, a campanhas de publicidade transnacionais, passando pela divulgação de exemplos de boas práticas.

Segundo a referida avaliação, os 51 projectos co--fi nanciados no segundo ano do plano terão atingido

directamente 80 mil PME e fornecido indirectamente informação e aconselhamento a mais 700 mil, através da Internet e de outros canais. Os avaliadores afi rmaram que os projectos e os resultados obtidos revelaram uma considerável sustentabilidade. Um novo relatório, «Promover a saúde e a segurança no trabalho nas pequenas e médias empresas europeias — plano de fi nanciamento das PME 2002-2003», publicado pela Agência, sintetiza cada um dos projectos apoiados no segundo ano de funcionamento do plano.

N OVA S I D EI A S A J U DA M A PR O M OV ER A SS T N A S AG EN DA S DA S E M PR E SA S

Foram dados passos importantes no sentido de promover o valor comercial da SST e de incentivar cada vez mais as empresas a colocarem a SST no centro dos seus processos de tomada de decisão. Durante o ano, por exemplo, a Agência publicou um novo estudo, «Responsabilidade social das empresas e segurança e saúde no trabalho», no qual se enunciam os 10 critérios de uma estratégia comercialmente produtiva de RSE.

A Agência produziu igualmente um documento de trabalho, «Qualidade do ambiente de trabalho e

produtividade», que aponta para a existência de uma forte relação entre níveis mais elevados de SST e uma maior produtividade. Entre os factores que permitem às empresas optimizar esta relação contam-se a estreita cooperação entre as equipas de gestão das empresas e os seus empregados, a atribuição de maior autonomia e tarefas mais estimulantes aos trabalhadores e a introdução de métodos e equipamentos de trabalho mais ergonómicos. A Agência organizou também, conjuntamente com a Presidência neerlandesa da UE, um workshop sobre a forma de utilizar os incentivos económicos, como subsídios e reduções de impostos, para incentivar as empresas a adoptar níveis mais elevados de SST. NOVAS INICIATIVAS PARA PROMOVER A SEGURANÇA E SAÚ DE NA UNIÃO EUROPEIA ALARGADA

O alargamento da UE representa para a região uma grande oportunidade para capitalizar os seus esforços colectivos e para acelerar o desenvolvimento económico e social. No entanto, para concretizar estas potencialidades, é essencial elevar os níveis de SST aos diversos novos Estados-Membros. Com esse objectivo, a Agência

elaborou em 2004 um plano de acção para o alargamento focalizado em dois aspectos principais. Em primeiro lugar, a Agência apoiará nos novos Estados-Membros campanhas maciças de informação e outras iniciativas de promoção da sensibilização entre empregadores, trabalhadores e parceiros sociais para a necessidade de aplicarem medidas fundamentais de segurança e saúde. Em segundo lugar, proceder-se-á à transferência dos conhecimentos e das ideias adquiridas graças ao plano de fi nanciamento das PME (ver atrás), adaptando esta informação às circunstâncias específi cas de cada Estado-Membro. Foi criado um centro temático da Agência («Acção Alargamento») para ajudar a concretizar estes dois objectivos.

OUTROS ACONTECIMENTOS IMPORTANTES EM 20 0 4 • Visar os sectores de alto risco

Foram publicadas novas fi chas técnicas para ajudar os professores a combater o risco de violência e outros riscos no sector educativo. Foram desenvolvidas páginas na Internet e outros materiais de apoio em linha destinados às indústrias da construção e da pesca. A Agência está também a fi nalizar um novo instrumento de «ensino à distância» destinado a trabalhadores agrícolas em locais isolados. • Abordar as questões da defi ciência e do género

Para coincidir com o Dia Internacional das Pessoas com Defi ciência, foi lançada uma fi cha técnica, apoiada por uma página actualizada na Internet, que explica como adaptar o local de trabalho por forma a torná-lo mais seguro e acessível a trabalhadores com defi ciência. A Agência realizou igualmente um seminário, com a participação dos mais reconhecidos peritos europeus, para explorar formas de abordagem da SST mais sensíveis à questão do género.

• Integrar a SST na educação

Um novo relatório, baseado numa análise de 32 iniciativas em toda a Europa, descreve a forma como diversas instituições educativas europeias integraram com sucesso a SST nos programas escolares e universitários.

• Prever os riscos futuros

O novo Observatório dos Riscos, da Agência, continuou a desenvolver os dados necessários para determinar as tendências da SST e os riscos emergentes. Baseado em 100 fontes de dados à escala nacional e europeia, o Observatório tenciona disponibilizar na Internet, em 2005, dados relativos às tendências e previsões. • Aumentar a popularidade do website da Agência

O número de visitantes do website da Agência quase duplicou, atingindo 2,94 milhões, tendo as assinaturas do boletim informativo electrónico, «OSHMail», registado um aumento de 25% pelo terceiro ano consecutivo. No intuito de dar aos visitantes acesso a uma base de dados mais rica e tempos de resposta mais rápidos, está em desenvolvimento uma terceira geração (3G) dos websites da Agência.

• Alargar a rede de parceiros internacionais

A Agência colaborou com o Centro Internacional de Segurança e Saúde no Trabalho do Japão no sentido da criação de um website conjunto que permita às duas organizações e aos seus utilizadores

partilharem a investigação, as estatísticas e outras informações e ideias no domínio da SST. A Agência de Segurança e Saúde no Trabalho da Coreia está prestes a aderir a este projecto. A Agência tem agora parcerias com mais de 40 países e organizações internacionais em todo o mundo, que lhe permitem oferecer um portal verdadeiramente global de informação em matéria de SST, possivelmente o maior do seu género.

Síntese do relatório anual 2004

A GÊ N C IA E UROP E IA PA R A A S EGUR AN Ç A E S AÚ D E NO T RA B A L H O A GÊ N C IA E UROP E IA PA R A A S EGUR AN Ç A E S AÚ D E NO T RA B A L H O

Síntese do relatório anual 2004

Com a chegada de 10 novos Estados-Membros em 2004, a Agência fi cou numa posição

ainda mais forte para promover a melhoria da segurança e saúde na UE, como fi cou

demonstrado por numerosas iniciativas ao longo do ano, que a seguir se resumem.

Financiada pela UE, a Agência trabalha em estreita colaboração com os governos, as organizações de empregadores e de trabalhadores nos 25

Estados--Membros, bem como com os países da EFTA e candidatos. A rede de pontos focais nacionais desempenha um papel fulcral na compilação e na divulgação de informações e conhecimentos técnicos pertinentes. A Agência tem igualmente ligações com um número crescente de organizações internacionais fora da Europa, que garantem à UE uma posição de vanguarda no que toca a informação e pensamento/conhecimento em matéria de SST.

As prioridades da Agência são:

• Apoiar os objectivos estratégicos da UE

Integrar a prevenção dos riscos profi ssionais em todos os aspectos da vida do trabalhador e do pensamento político constitui um pilar central da estratégia comunitária de segurança e saúde no trabalho 2002--2006. Para atingir este objectivo, a Agência pôs em curso uma série de programas, com vista a integrar a SST na educação e a identifi car novos riscos no «mundo de trabalho em mudança».

Estão igualmente em fase de desenvolvimento iniciativas destinadas a incentivar uma maior participação no trabalho e melhorar a qualidade da oferta de emprego, por exemplo, para as mulheres e as pessoas com defi ciência, em conformidade com a Declaração de Lisboa.

• Resolver os principais problemas de saúde Muitos problemas de SST acarretam graves custos humanos e fi nanceiros. A título de exemplo, são registados todos os anos aproximadamente 5 milhões de acidentes de trabalho, cujo custo para os Estados--Membros ascende a 4,8% do PIB em termos de perda de tempo, despesas de saúde e outros custos associados. Por sua vez, estima-se que os custos provocados pelas lesões músculo-esqueléticas se situem em cerca de 2% do PIB. Outros problemas importantes para a

segurança e saúde são, nomeadamente, a exposição a substâncias perigosas, como as substâncias químicas, e os problemas psicossociais, como o stresse no trabalho. A Agência dedica-se, em conjunto com os parceiros sociais, à resolução destes e de outros problemas, através de campanhas de informação, iniciativas de boas práticas e outros meios.

• Visar os sectores de alto risco

Constituem sectores de alto risco os sectores das pescas e da construção, bem como o sector da saúde e da educação, entre outros. A Agência dedica especial atenção às pequenas e médias empresas (PME), que empregam 65% da mão-de-obra da UE. Os

trabalhadores das PME estão três vezes mais expostos a acidentes de trabalho e a outros problemas de SST.

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20 05

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D E P O I S

Algumas das iniciativas planeadas para 2005, a acrescentar às actividades em curso,

são:

• Colaborar estreitamente com os novos Estados-Membros no desenvolvimento de uma cultura preventiva de SST e integrá-los mais profundamente na rede da Agência. • Centrar a atenção nos riscos inerentes ao ruído, bem

como nas soluções para este problema muitas vezes subvalorizado, na Semana Europeia de 2005. • Estudar o impacto do envelhecimento da força de

trabalho da Europa nas políticas e práticas de segurança e saúde no trabalho.

• Analisar as relações entre segurança e saúde no trabalho e desempenho económico.

• Preparar iniciativas visando os jovens no trabalho. • Promover a dimensão tripartida das actividades da

Agência tanto ao nível estratégico como operacional da rede.

• Melhorar o portal global da Agência na Internet lançando websites da terceira geração.

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A Agência contribui para a melhoria da qualidade da Segurança e Saúde no Trabalho

(SST) na UE mediante o desenvolvimento, a recolha, a análise e a divulgação de

informação sobre as questões mais prementes em matéria de SST.

P O R U M A I N D Ú S T R I A D E CO N S T R U Ç ÃO M A I S S E G U R A E SAU D ÁV EL

Em Outubro de 2004, seis dos principais organismos representativos de uma indústria de construção que movimenta na Europa 900 mil milhões de euros, assinaram com a Presidência neerlandesa da UE uma importante declaração, na qual se comprometem a promover cinco iniciativas essenciais à melhoria das normas de segurança e saúde naquela actividade. As acções que os signatários da «Declaração de Bilbau» acordaram em empreender incluem a integração da SST nas políticas de adjudicação de contratos e nas fases de concepção e planeamento dos projectos de construção e a elaboração de orientações que apoiem as empresas no cumprimento da legislação aplicável.

A declaração foi apenas um dos pontos de destaque da Semana Europeia de 2005 da Agência, centrada nos riscos de SST na indústria de construção e nas práticas para os eliminar e reduzir. Quase mil empresas de construção de toda a Europa assinaram também a Carta de Campanha que a Agência divulgou na Internet, aceitando assim partilhar responsabilidades pela melhoria das normas de SST na indústria, trabalhar com outras organizações e participar na campanha da Semana Europeia da Agência. A nossa rede de pontos focais nacionais coordenou igualmente milhares de eventos locais por toda a Europa, destinados a promover a sensibilização para os riscos e as soluções em matéria de SST na indústria de construção. PLANO DE FINANCIAMENTO APOIA QUASE 700 MIL PME Quase 700 mil pequenas e médias empresas (PME) europeias benefi ciaram do plano de fi nanciamento às PME da Agência entre 2000 e 2003, segundo uma avaliação independente.

Gerido pela Agência de 2001 a 2004, em nome do Parlamento Europeu, este plano baseado na

competitividade atribuiu subvenções de um valor máximo de 200 000 euros a organizações que apresentaram ideias inovadoras para ajudar a melhorar os níveis de SST entre os 19 milhões de PME da Europa. Os projectos incluíram desde workshops e cursos de formação, a campanhas de publicidade transnacionais, passando pela divulgação de exemplos de boas práticas.

Segundo a referida avaliação, os 51 projectos co--fi nanciados no segundo ano do plano terão atingido

directamente 80 mil PME e fornecido indirectamente informação e aconselhamento a mais 700 mil, através da Internet e de outros canais. Os avaliadores afi rmaram que os projectos e os resultados obtidos revelaram uma considerável sustentabilidade. Um novo relatório, «Promover a saúde e a segurança no trabalho nas pequenas e médias empresas europeias — plano de fi nanciamento das PME 2002-2003», publicado pela Agência, sintetiza cada um dos projectos apoiados no segundo ano de funcionamento do plano.

N OVA S I D EI A S A J U DA M A PR O M OV ER A SS T N A S AG EN DA S DA S E M PR E SA S

Foram dados passos importantes no sentido de promover o valor comercial da SST e de incentivar cada vez mais as empresas a colocarem a SST no centro dos seus processos de tomada de decisão. Durante o ano, por exemplo, a Agência publicou um novo estudo, «Responsabilidade social das empresas e segurança e saúde no trabalho», no qual se enunciam os 10 critérios de uma estratégia comercialmente produtiva de RSE.

A Agência produziu igualmente um documento de trabalho, «Qualidade do ambiente de trabalho e

produtividade», que aponta para a existência de uma forte relação entre níveis mais elevados de SST e uma maior produtividade. Entre os factores que permitem às empresas optimizar esta relação contam-se a estreita cooperação entre as equipas de gestão das empresas e os seus empregados, a atribuição de maior autonomia e tarefas mais estimulantes aos trabalhadores e a introdução de métodos e equipamentos de trabalho mais ergonómicos. A Agência organizou também, conjuntamente com a Presidência neerlandesa da UE, um workshop sobre a forma de utilizar os incentivos económicos, como subsídios e reduções de impostos, para incentivar as empresas a adoptar níveis mais elevados de SST. NOVAS INICIATIVAS PARA PROMOVER A SEGURANÇA E SAÚ DE NA UNIÃO EUROPEIA ALARGADA

O alargamento da UE representa para a região uma grande oportunidade para capitalizar os seus esforços colectivos e para acelerar o desenvolvimento económico e social. No entanto, para concretizar estas potencialidades, é essencial elevar os níveis de SST aos diversos novos Estados-Membros. Com esse objectivo, a Agência

elaborou em 2004 um plano de acção para o alargamento focalizado em dois aspectos principais. Em primeiro lugar, a Agência apoiará nos novos Estados-Membros campanhas maciças de informação e outras iniciativas de promoção da sensibilização entre empregadores, trabalhadores e parceiros sociais para a necessidade de aplicarem medidas fundamentais de segurança e saúde. Em segundo lugar, proceder-se-á à transferência dos conhecimentos e das ideias adquiridas graças ao plano de fi nanciamento das PME (ver atrás), adaptando esta informação às circunstâncias específi cas de cada Estado-Membro. Foi criado um centro temático da Agência («Acção Alargamento») para ajudar a concretizar estes dois objectivos.

OUTROS ACONTECIMENTOS IMPORTANTES EM 20 0 4 • Visar os sectores de alto risco

Foram publicadas novas fi chas técnicas para ajudar os professores a combater o risco de violência e outros riscos no sector educativo. Foram desenvolvidas páginas na Internet e outros materiais de apoio em linha destinados às indústrias da construção e da pesca. A Agência está também a fi nalizar um novo instrumento de «ensino à distância» destinado a trabalhadores agrícolas em locais isolados. • Abordar as questões da defi ciência e do género

Para coincidir com o Dia Internacional das Pessoas com Defi ciência, foi lançada uma fi cha técnica, apoiada por uma página actualizada na Internet, que explica como adaptar o local de trabalho por forma a torná-lo mais seguro e acessível a trabalhadores com defi ciência. A Agência realizou igualmente um seminário, com a participação dos mais reconhecidos peritos europeus, para explorar formas de abordagem da SST mais sensíveis à questão do género.

• Integrar a SST na educação

Um novo relatório, baseado numa análise de 32 iniciativas em toda a Europa, descreve a forma como diversas instituições educativas europeias integraram com sucesso a SST nos programas escolares e universitários.

• Prever os riscos futuros

O novo Observatório dos Riscos, da Agência, continuou a desenvolver os dados necessários para determinar as tendências da SST e os riscos emergentes. Baseado em 100 fontes de dados à escala nacional e europeia, o Observatório tenciona disponibilizar na Internet, em 2005, dados relativos às tendências e previsões. • Aumentar a popularidade do website da Agência

O número de visitantes do website da Agência quase duplicou, atingindo 2,94 milhões, tendo as assinaturas do boletim informativo electrónico, «OSHMail», registado um aumento de 25% pelo terceiro ano consecutivo. No intuito de dar aos visitantes acesso a uma base de dados mais rica e tempos de resposta mais rápidos, está em desenvolvimento uma terceira geração (3G) dos websites da Agência.

• Alargar a rede de parceiros internacionais

A Agência colaborou com o Centro Internacional de Segurança e Saúde no Trabalho do Japão no sentido da criação de um website conjunto que permita às duas organizações e aos seus utilizadores

partilharem a investigação, as estatísticas e outras informações e ideias no domínio da SST. A Agência de Segurança e Saúde no Trabalho da Coreia está prestes a aderir a este projecto. A Agência tem agora parcerias com mais de 40 países e organizações internacionais em todo o mundo, que lhe permitem oferecer um portal verdadeiramente global de informação em matéria de SST, possivelmente o maior do seu género.

Síntese do relatório anual 2004

A GÊ N C IA E UROP E IA PA R A A S EGUR AN Ç A E S AÚ D E NO T RA B A L H O A GÊ N C IA E UROP E IA PA R A A S EGUR AN Ç A E S AÚ D E NO T RA B A L H O

Síntese do relatório anual 2004

Com a chegada de 10 novos Estados-Membros em 2004, a Agência fi cou numa posição

ainda mais forte para promover a melhoria da segurança e saúde na UE, como fi cou

demonstrado por numerosas iniciativas ao longo do ano, que a seguir se resumem.

Financiada pela UE, a Agência trabalha em estreita colaboração com os governos, as organizações de empregadores e de trabalhadores nos 25

Estados--Membros, bem como com os países da EFTA e candidatos. A rede de pontos focais nacionais desempenha um papel fulcral na compilação e na divulgação de informações e conhecimentos técnicos pertinentes. A Agência tem igualmente ligações com um número crescente de organizações internacionais fora da Europa, que garantem à UE uma posição de vanguarda no que toca a informação e pensamento/conhecimento em matéria de SST.

As prioridades da Agência são:

• Apoiar os objectivos estratégicos da UE

Integrar a prevenção dos riscos profi ssionais em todos os aspectos da vida do trabalhador e do pensamento político constitui um pilar central da estratégia comunitária de segurança e saúde no trabalho 2002--2006. Para atingir este objectivo, a Agência pôs em curso uma série de programas, com vista a integrar a SST na educação e a identifi car novos riscos no «mundo de trabalho em mudança».

Estão igualmente em fase de desenvolvimento iniciativas destinadas a incentivar uma maior participação no trabalho e melhorar a qualidade da oferta de emprego, por exemplo, para as mulheres e as pessoas com defi ciência, em conformidade com a Declaração de Lisboa.

• Resolver os principais problemas de saúde Muitos problemas de SST acarretam graves custos humanos e fi nanceiros. A título de exemplo, são registados todos os anos aproximadamente 5 milhões de acidentes de trabalho, cujo custo para os Estados--Membros ascende a 4,8% do PIB em termos de perda de tempo, despesas de saúde e outros custos associados. Por sua vez, estima-se que os custos provocados pelas lesões músculo-esqueléticas se situem em cerca de 2% do PIB. Outros problemas importantes para a

segurança e saúde são, nomeadamente, a exposição a substâncias perigosas, como as substâncias químicas, e os problemas psicossociais, como o stresse no trabalho. A Agência dedica-se, em conjunto com os parceiros sociais, à resolução destes e de outros problemas, através de campanhas de informação, iniciativas de boas práticas e outros meios.

• Visar os sectores de alto risco

Constituem sectores de alto risco os sectores das pescas e da construção, bem como o sector da saúde e da educação, entre outros. A Agência dedica especial atenção às pequenas e médias empresas (PME), que empregam 65% da mão-de-obra da UE. Os

trabalhadores das PME estão três vezes mais expostos a acidentes de trabalho e a outros problemas de SST.

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Algumas das iniciativas planeadas para 2005, a acrescentar às actividades em curso,

são:

• Colaborar estreitamente com os novos Estados-Membros no desenvolvimento de uma cultura preventiva de SST e integrá-los mais profundamente na rede da Agência. • Centrar a atenção nos riscos inerentes ao ruído, bem

como nas soluções para este problema muitas vezes subvalorizado, na Semana Europeia de 2005. • Estudar o impacto do envelhecimento da força de

trabalho da Europa nas políticas e práticas de segurança e saúde no trabalho.

• Analisar as relações entre segurança e saúde no trabalho e desempenho económico.

• Preparar iniciativas visando os jovens no trabalho. • Promover a dimensão tripartida das actividades da

Agência tanto ao nível estratégico como operacional da rede.

• Melhorar o portal global da Agência na Internet lançando websites da terceira geração.

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A Agência contribui para a melhoria da qualidade da Segurança e Saúde no Trabalho

(SST) na UE mediante o desenvolvimento, a recolha, a análise e a divulgação de

informação sobre as questões mais prementes em matéria de SST.

P O R U M A I N D Ú S T R I A D E CO N S T R U Ç ÃO M A I S S E G U R A E SAU D ÁV EL

Em Outubro de 2004, seis dos principais organismos representativos de uma indústria de construção que movimenta na Europa 900 mil milhões de euros, assinaram com a Presidência neerlandesa da UE uma importante declaração, na qual se comprometem a promover cinco iniciativas essenciais à melhoria das normas de segurança e saúde naquela actividade. As acções que os signatários da «Declaração de Bilbau» acordaram em empreender incluem a integração da SST nas políticas de adjudicação de contratos e nas fases de concepção e planeamento dos projectos de construção e a elaboração de orientações que apoiem as empresas no cumprimento da legislação aplicável.

A declaração foi apenas um dos pontos de destaque da Semana Europeia de 2005 da Agência, centrada nos riscos de SST na indústria de construção e nas práticas para os eliminar e reduzir. Quase mil empresas de construção de toda a Europa assinaram também a Carta de Campanha que a Agência divulgou na Internet, aceitando assim partilhar responsabilidades pela melhoria das normas de SST na indústria, trabalhar com outras organizações e participar na campanha da Semana Europeia da Agência. A nossa rede de pontos focais nacionais coordenou igualmente milhares de eventos locais por toda a Europa, destinados a promover a sensibilização para os riscos e as soluções em matéria de SST na indústria de construção. PLANO DE FINANCIAMENTO APOIA QUASE 700 MIL PME Quase 700 mil pequenas e médias empresas (PME) europeias benefi ciaram do plano de fi nanciamento às PME da Agência entre 2000 e 2003, segundo uma avaliação independente.

Gerido pela Agência de 2001 a 2004, em nome do Parlamento Europeu, este plano baseado na

competitividade atribuiu subvenções de um valor máximo de 200 000 euros a organizações que apresentaram ideias inovadoras para ajudar a melhorar os níveis de SST entre os 19 milhões de PME da Europa. Os projectos incluíram desde workshops e cursos de formação, a campanhas de publicidade transnacionais, passando pela divulgação de exemplos de boas práticas.

Segundo a referida avaliação, os 51 projectos co--fi nanciados no segundo ano do plano terão atingido

directamente 80 mil PME e fornecido indirectamente informação e aconselhamento a mais 700 mil, através da Internet e de outros canais. Os avaliadores afi rmaram que os projectos e os resultados obtidos revelaram uma considerável sustentabilidade. Um novo relatório, «Promover a saúde e a segurança no trabalho nas pequenas e médias empresas europeias — plano de fi nanciamento das PME 2002-2003», publicado pela Agência, sintetiza cada um dos projectos apoiados no segundo ano de funcionamento do plano.

N OVA S I D EI A S A J U DA M A PR O M OV ER A SS T N A S AG EN DA S DA S E M PR E SA S

Foram dados passos importantes no sentido de promover o valor comercial da SST e de incentivar cada vez mais as empresas a colocarem a SST no centro dos seus processos de tomada de decisão. Durante o ano, por exemplo, a Agência publicou um novo estudo, «Responsabilidade social das empresas e segurança e saúde no trabalho», no qual se enunciam os 10 critérios de uma estratégia comercialmente produtiva de RSE.

A Agência produziu igualmente um documento de trabalho, «Qualidade do ambiente de trabalho e

produtividade», que aponta para a existência de uma forte relação entre níveis mais elevados de SST e uma maior produtividade. Entre os factores que permitem às empresas optimizar esta relação contam-se a estreita cooperação entre as equipas de gestão das empresas e os seus empregados, a atribuição de maior autonomia e tarefas mais estimulantes aos trabalhadores e a introdução de métodos e equipamentos de trabalho mais ergonómicos. A Agência organizou também, conjuntamente com a Presidência neerlandesa da UE, um workshop sobre a forma de utilizar os incentivos económicos, como subsídios e reduções de impostos, para incentivar as empresas a adoptar níveis mais elevados de SST. NOVAS INICIATIVAS PARA PROMOVER A SEGURANÇA E SAÚ DE NA UNIÃO EUROPEIA ALARGADA

O alargamento da UE representa para a região uma grande oportunidade para capitalizar os seus esforços colectivos e para acelerar o desenvolvimento económico e social. No entanto, para concretizar estas potencialidades, é essencial elevar os níveis de SST aos diversos novos Estados-Membros. Com esse objectivo, a Agência

elaborou em 2004 um plano de acção para o alargamento focalizado em dois aspectos principais. Em primeiro lugar, a Agência apoiará nos novos Estados-Membros campanhas maciças de informação e outras iniciativas de promoção da sensibilização entre empregadores, trabalhadores e parceiros sociais para a necessidade de aplicarem medidas fundamentais de segurança e saúde. Em segundo lugar, proceder-se-á à transferência dos conhecimentos e das ideias adquiridas graças ao plano de fi nanciamento das PME (ver atrás), adaptando esta informação às circunstâncias específi cas de cada Estado-Membro. Foi criado um centro temático da Agência («Acção Alargamento») para ajudar a concretizar estes dois objectivos.

OUTROS ACONTECIMENTOS IMPORTANTES EM 20 0 4 • Visar os sectores de alto risco

Foram publicadas novas fi chas técnicas para ajudar os professores a combater o risco de violência e outros riscos no sector educativo. Foram desenvolvidas páginas na Internet e outros materiais de apoio em linha destinados às indústrias da construção e da pesca. A Agência está também a fi nalizar um novo instrumento de «ensino à distância» destinado a trabalhadores agrícolas em locais isolados. • Abordar as questões da defi ciência e do género

Para coincidir com o Dia Internacional das Pessoas com Defi ciência, foi lançada uma fi cha técnica, apoiada por uma página actualizada na Internet, que explica como adaptar o local de trabalho por forma a torná-lo mais seguro e acessível a trabalhadores com defi ciência. A Agência realizou igualmente um seminário, com a participação dos mais reconhecidos peritos europeus, para explorar formas de abordagem da SST mais sensíveis à questão do género.

• Integrar a SST na educação

Um novo relatório, baseado numa análise de 32 iniciativas em toda a Europa, descreve a forma como diversas instituições educativas europeias integraram com sucesso a SST nos programas escolares e universitários.

• Prever os riscos futuros

O novo Observatório dos Riscos, da Agência, continuou a desenvolver os dados necessários para determinar as tendências da SST e os riscos emergentes. Baseado em 100 fontes de dados à escala nacional e europeia, o Observatório tenciona disponibilizar na Internet, em 2005, dados relativos às tendências e previsões. • Aumentar a popularidade do website da Agência

O número de visitantes do website da Agência quase duplicou, atingindo 2,94 milhões, tendo as assinaturas do boletim informativo electrónico, «OSHMail», registado um aumento de 25% pelo terceiro ano consecutivo. No intuito de dar aos visitantes acesso a uma base de dados mais rica e tempos de resposta mais rápidos, está em desenvolvimento uma terceira geração (3G) dos websites da Agência.

• Alargar a rede de parceiros internacionais

A Agência colaborou com o Centro Internacional de Segurança e Saúde no Trabalho do Japão no sentido da criação de um website conjunto que permita às duas organizações e aos seus utilizadores

partilharem a investigação, as estatísticas e outras informações e ideias no domínio da SST. A Agência de Segurança e Saúde no Trabalho da Coreia está prestes a aderir a este projecto. A Agência tem agora parcerias com mais de 40 países e organizações internacionais em todo o mundo, que lhe permitem oferecer um portal verdadeiramente global de informação em matéria de SST, possivelmente o maior do seu género.

Síntese do relatório anual 2004

A GÊ N C IA E UROP E IA PA R A A S EGUR AN Ç A E S AÚ D E NO T RA B A L H O A GÊ N C IA E UROP E IA PA R A A S EGUR AN Ç A E S AÚ D E NO T RA B A L H O

Síntese do relatório anual 2004

Com a chegada de 10 novos Estados-Membros em 2004, a Agência fi cou numa posição

ainda mais forte para promover a melhoria da segurança e saúde na UE, como fi cou

demonstrado por numerosas iniciativas ao longo do ano, que a seguir se resumem.

Financiada pela UE, a Agência trabalha em estreita colaboração com os governos, as organizações de empregadores e de trabalhadores nos 25

Estados--Membros, bem como com os países da EFTA e candidatos. A rede de pontos focais nacionais desempenha um papel fulcral na compilação e na divulgação de informações e conhecimentos técnicos pertinentes. A Agência tem igualmente ligações com um número crescente de organizações internacionais fora da Europa, que garantem à UE uma posição de vanguarda no que toca a informação e pensamento/conhecimento em matéria de SST.

As prioridades da Agência são:

• Apoiar os objectivos estratégicos da UE

Integrar a prevenção dos riscos profi ssionais em todos os aspectos da vida do trabalhador e do pensamento político constitui um pilar central da estratégia comunitária de segurança e saúde no trabalho 2002--2006. Para atingir este objectivo, a Agência pôs em curso uma série de programas, com vista a integrar a SST na educação e a identifi car novos riscos no «mundo de trabalho em mudança».

Estão igualmente em fase de desenvolvimento iniciativas destinadas a incentivar uma maior participação no trabalho e melhorar a qualidade da oferta de emprego, por exemplo, para as mulheres e as pessoas com defi ciência, em conformidade com a Declaração de Lisboa.

• Resolver os principais problemas de saúde Muitos problemas de SST acarretam graves custos humanos e fi nanceiros. A título de exemplo, são registados todos os anos aproximadamente 5 milhões de acidentes de trabalho, cujo custo para os Estados--Membros ascende a 4,8% do PIB em termos de perda de tempo, despesas de saúde e outros custos associados. Por sua vez, estima-se que os custos provocados pelas lesões músculo-esqueléticas se situem em cerca de 2% do PIB. Outros problemas importantes para a

segurança e saúde são, nomeadamente, a exposição a substâncias perigosas, como as substâncias químicas, e os problemas psicossociais, como o stresse no trabalho. A Agência dedica-se, em conjunto com os parceiros sociais, à resolução destes e de outros problemas, através de campanhas de informação, iniciativas de boas práticas e outros meios.

• Visar os sectores de alto risco

Constituem sectores de alto risco os sectores das pescas e da construção, bem como o sector da saúde e da educação, entre outros. A Agência dedica especial atenção às pequenas e médias empresas (PME), que empregam 65% da mão-de-obra da UE. Os

trabalhadores das PME estão três vezes mais expostos a acidentes de trabalho e a outros problemas de SST.

D E S TA Q U E S

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20 0 4

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D E P O I S

Algumas das iniciativas planeadas para 2005, a acrescentar às actividades em curso,

são:

• Colaborar estreitamente com os novos Estados-Membros no desenvolvimento de uma cultura preventiva de SST e integrá-los mais profundamente na rede da Agência. • Centrar a atenção nos riscos inerentes ao ruído, bem

como nas soluções para este problema muitas vezes subvalorizado, na Semana Europeia de 2005. • Estudar o impacto do envelhecimento da força de

trabalho da Europa nas políticas e práticas de segurança e saúde no trabalho.

• Analisar as relações entre segurança e saúde no trabalho e desempenho económico.

• Preparar iniciativas visando os jovens no trabalho. • Promover a dimensão tripartida das actividades da

Agência tanto ao nível estratégico como operacional da rede.

• Melhorar o portal global da Agência na Internet lançando websites da terceira geração.

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(5)

O alargamento proporcionou-nos uma grande diversidade de

experiências e conhecimentos técnicos para partilhar entre os

Estados-Membros. Esta constitui uma oportunidade sem

precedentes para acelerar a melhoria da SST em toda a Europa,

através da utilização da rede de parceiros nacionais da Agência

para partilhar informações e ideias.

Ao longo do ano, a Agência capitalizou os esforços colectivos dos seus

parceiros — e demonstrou a sua capacidade para gerir programas

pan-europeus em matéria de SST — por diversas formas: desde a

Semana Europeia da Segurança e Saúde no Trabalho 2004, que se

centrou na indústria da construção, até ao êxito do seu plano de

fi nanciamento das PME e a novos estudos sobre questões como a

responsabilidade social das empresas e os riscos no sector educativo.

O número crescente de instituições internacionais que se juntam

à rede da Agência indica que nos encontramos no bom caminho.

Contudo, há ainda trabalho importante a realizar e esperamos

dar conta de novos progressos em 2005.

Hans-Horst Konkolewsky

Luís Lopes

D P  C  A ISSN 1725-7816 1.

h

ttp://agenc

y

.osha.eu

.in

t

ISBN 92-9191-101-1

Gran Vía 33, E-48009 Bilbao Tel.: +34 944 794 360 Fax: +34 944 794 383 E-mail: information@osha.eu.int TE-AF-05-001-PT-C 1, 2, 3. © Y ve s Couss on/INR S , F ranc e 2.

PT

Mais informações sobre os projectos de informação e outras iniciativas da Agência podem ser acedidas no respectivo website: http://agency.osha.eu.int.

Para receber informações mais pormenorizadas sobre projectos e acontecimentos a nível nacional, queira contactar o ponto focal do seu país:

PORTUGAL

Maria Manuela CALADO CORREIA Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho

Avenida da República 84, 5º andar P-1600 - 205 Lisboa Tel: (351) 217 92 70 00 Email: osha@idict.gov.pt Website: http://pt.osha.eu.int/ A GÊ N C IA E UROP E IA PA R A A S EGUR AN Ç A E S AÚ D E NO T RA B A L H O

Síntese do relatório anual 2004

A g ê n c i a E u r o p e i a p a r a a S e g u r a n ç a e S a ú d e n o T r a b a l h o

Reforçar a Segurança e Saúde

no Trabalho na União Europeia

Síntese do relatório anual 2004

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A fi m de promover a melhoria, nomeadamente, das condições de trabalho, para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores, tal como previsto no Tratado e nos sucessivos programas de acção relativos à segurança e à saúde no local de trabalho, a Agência tem por objectivo fornecer às instâncias comunitárias, aos Estados-Membros e aos meios interessados as informações técnicas, científi cas e económicas úteis no domínio da segurança e da saúde no trabalho.

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O alargamento proporcionou-nos uma grande diversidade de

experiências e conhecimentos técnicos para partilhar entre os

Estados-Membros. Esta constitui uma oportunidade sem

precedentes para acelerar a melhoria da SST em toda a Europa,

através da utilização da rede de parceiros nacionais da Agência

para partilhar informações e ideias.

Ao longo do ano, a Agência capitalizou os esforços colectivos dos seus

parceiros — e demonstrou a sua capacidade para gerir programas

pan-europeus em matéria de SST — por diversas formas: desde a

Semana Europeia da Segurança e Saúde no Trabalho 2004, que se

centrou na indústria da construção, até ao êxito do seu plano de

fi nanciamento das PME e a novos estudos sobre questões como a

responsabilidade social das empresas e os riscos no sector educativo.

O número crescente de instituições internacionais que se juntam

à rede da Agência indica que nos encontramos no bom caminho.

Contudo, há ainda trabalho importante a realizar e esperamos

dar conta de novos progressos em 2005.

Hans-Horst Konkolewsky

Luís Lopes

D P  C  A ISSN 1725-7816 1.

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Gran Vía 33, E-48009 Bilbao Tel.: +34 944 794 360 Fax: +34 944 794 383 E-mail: information@osha.eu.int TE-AF-05-001-PT-C 1, 2, 3. © Y ve s Couss on/INR S , F ranc e 2.

PT

Mais informações sobre os projectos de informação e outras iniciativas da Agência podem ser acedidas no respectivo website: http://agency.osha.eu.int.

Para receber informações mais pormenorizadas sobre projectos e acontecimentos a nível nacional, queira contactar o ponto focal do seu país:

PORTUGAL

Maria Manuela CALADO CORREIA Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho

Avenida da República 84, 5º andar P-1600 - 205 Lisboa Tel: (351) 217 92 70 00 Email: osha@idict.gov.pt Website: http://pt.osha.eu.int/ A GÊ N C IA E UROP E IA PA R A A S EGUR AN Ç A E S AÚ D E NO T RA B A L H O

Síntese do relatório anual 2004

A g ê n c i a E u r o p e i a p a r a a S e g u r a n ç a e S a ú d e n o T r a b a l h o

Reforçar a Segurança e Saúde

no Trabalho na União Europeia

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A fi m de promover a melhoria, nomeadamente, das condições de trabalho, para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores, tal como previsto no Tratado e nos sucessivos programas de acção relativos à segurança e à saúde no local de trabalho, a Agência tem por objectivo fornecer às instâncias comunitárias, aos Estados-Membros e aos meios interessados as informações técnicas, científi cas e económicas úteis no domínio da segurança e da saúde no trabalho.

Referências

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