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Antenas. Parâmetros fundamentais das antenas - 1 Diagrama de radiação

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(1)

v Diagrama de radiação

O diagrama de radiação é definido como a função

matemática ou a representação gráfica das propriedades de radiação da antena em função das coordenadas

espaciais.

Uma antena isotrópica é uma antena sem perdas que

radia igualmente para todas as direcções.

Uma antena isotrópica é um caso ideal que não é fisicamente realizável. No entanto, é tomado como referência para a expressão das propriedades de directividade das antenas.

Uma antena direccional é uma antena que tem a

propriedade de radiar ou receber ondas electromagnéticas mais eficientemente em algumas direcções.

(2)

v Diagrama de radiação

Na figura temos o diagrama de radiação de uma antena que é direccional num plano perpendicular a xy e não direccional no plano xy.

Uma antena omnidirecional é uma antena que tem um

diagrama de radiação não direccional num plano e um diagrama de radiação direccional em qualquer plano perpendicular.

Lóbulos do diagrama de radiação

o Um lóbulo de radiação é uma parte do diagrama de radiação delimitado por regiões de relativa baixa intensidade de radiação.

o Os lóbulos podem ser classificados como maior ou principal, laterais ou traseiros.

(3)
(4)

v Diagrama de radiação Ø Regiões de radiação

O espaço que rodeia uma antena é normalmente dividido em três regiões:

campo próximo reactivo (reactive near-field); campo próximo radiante (radiating near-field); campo distante (far-field).

As fronteiras que separam estas regiões não têm valores bem definidos, no entanto foram estabelecidos alguns critérios para a identificação destas regiões.

O campo próximo reactivo (reactive near-field) é

definido como a parte do campo próximo onde o campo reactivo predomina.

Considera-se que esta zona existe a uma distância

62 ,

0 D3λ

R<

onde R é a distância à superfície da antena, λλ é o

comprimento de onda e D a maior dimensão da antena.

O campo próximo radiante (radiating near-field) é

definida como a região do campo de uma antena que fica entre a região reactiva e o campo distante. Nesta zona a distribuição angular do campo depende da distância à antena.

(5)

v Diagrama de radiação Ø Regiões de radiação

Considera-se que esta zona existe dentro dos seguintes dois limites: λ λ 2 3 2 62 , 0 DR< D

Se a antena tem uma dimensão máxima que não é

grande quando comparada com o comprimento de onda, esta zona pode não existir.

O campo distante (far-field) é definido como a região onde o campo gerado pela antena tem uma distribuição angular que é essencialmente independente da distância à antena.

(6)

v Diagrama de radiação Ø Radianos e esteradianos

A medida de um ângulo plano é o radiano que é definido como o perímetro de um arco de circunferência com raio igual a 1.

A medida de um ângulo sólido é o estreradiano que é definido como a área da superfície de um cone de uma esfera com raio igual a 1.

Como a área de uma esfera é 4ππr2, existem 4ππ esteradianos (sr) numa esfera.

(7)

v Diagrama de radiação Ø Radianos e esteradianos

O elemento infinitesimal de área dA da esfera de raio r é dado por: ) (m 2 2 θ dθ φ d sen r dA=

O elemento de ângulo sólido dΩ de uma esfera pode ser escrito como: (sr) 2 senθ ddθ φ r dA dΩ= =

(8)

v Densidade de potência de radiação

As ondas electromagnéticas são usadas para transportar informação através de um meio sem fios de um ponto para outro. É então natural assumir que existe potência e energia associados aos campos electromagnéticos.

A quantidade usada para descrever a potência associada a uma onda electromagnética é o vector de Poynting

definido por: W W = E E x H H W W = Vector de Poynting (W/m2 )

EE = Intensidade de campo eléctrico (V/m) H

H = Intensidade de campo magnético (A/m)

Como o vector de Poynting é um densidade de potência, a potência total através de uma superfície fechada é obtida através do integral de superfície:

∫∫

= S ds W P .

O valor instantâneo tem pouca utilidade sendo por isso normalmente utilizado o seu valor médio:

( )

[

( ) j t

]

e z y x E t z y x E , , , =Re , , ω ( )

[

( ) j t

]

e z y x H t z y x H , , , =Re , , ω

(9)

v Densidade de potência de radiação

Utilizando estas duas expressões e sabendo que:

[ ] [

j t j t j t

]

e E Ee Eeω = ω + * − ω 2 1 Re obtemos:

[

]

[

j t

]

He E H E H E W = × = × + Re × ω 2 1 Re 2 1 *

O primeiro termo não depende do tempo do tempo enquanto o segundo varia no tempo com o dobro da frequência.

A média temporal do vector de Poynting (densidade de potência média) pode ser escrita como:

( ) [ ( )]

[

*

]

Re 2 1 , , , , ,y z w x y z t E H x Wm = média= × (W/m2)

O factor 12 aparece porque EE e HH são valores de pico e

deverá ser omitido para valores de EE e HH RMS.

A potência radiada por uma antena pode ser escrita como:

(

)

∫∫

∫∫

= × = = S S rad média rad P W ds E H ds P Re . 2 1 . *

(10)

v Intensidade de radiação

A intensidade de radiação numa dada direcção é

definida como a potência radiada por uma antena por unidade de ângulo sólido nessa direcção.

A intensidade de radiação é um parâmetro do campo distante (far-field) e pode ser obtido multiplicando a densidade de radiação pelo quadrado da distância.

rad

W r

U = 2

U = intensidade de radiação (W/sr) Wrad = densidade de radiação (W/m 2

)

A potência total é obtida através da integração da intensidade de radiação sobre todo o ângulo sólido:

∫ ∫

∫∫

Ω= = Ω π π φ θ θ 2 0 0Usen d d Ud Prad

dΩΩ = elemento de ângulo sólido = senθθdθθdφφ.

Para uma antena isotrópica temos:

0 0 0d U d 4 U U Prad =

∫∫

Ω=

∫∫

Ω= π Ω Ω

a intensidade de radiação de uma antena isotrópica será então: π 4 0 rad P U =

(11)

v Directividade

A directividade de uma antena é a razão entre a

intensidade de radiação numa dada direcção e a intensidade média.

Se a direcção não for especificada fica implícita a direcção de maior radiação.

A directividade de uma fonte não isotrópica é igual à razão da sua intensidade de radiação numa dada direcção e a intensidade de radiação de uma fonte isotrópica. rad P U U U D 4π 0 = =

Se a direcção não for especificada fica implícito a

direcção do máximo de intensidade de radiação (máxima directividade): rad máx máx máx P U U U D D 4π 0 0 = = =

A directividade de um dipolo de meia-onda (l=λλ/2) pode ser aproximada por:

θ θ 3 3 0sen 1,67sen D D= =

A máxima directividade do dipolo ocorre em θθ=ππ/2 e é de 1,67 ou 2,23 dB mais intenso do que um radiador isotrópico.

(12)

v Directividade

(13)

v Ganho

O ganho absoluto de uma antena (numa dada direcção) é

a razão entre a intensidade, numa dada direcção, e a

intensidade de radiação que se obteria se a potência aceite pela antena fosse radiada isotropicamente.

( ) in P U ganho π θ φ π , 4 4 entrada de potência radiação de e intensidad = =

O ganho relativo é a razão entre o ganho de uma antena e

o ganho de uma antena tomada como referência. A

potência de entrada deverá ser a mesma para ambas as antenas. Na maior parte dos casos a antena de referência é uma antena isotrópica sem perdas.

( )

(antenaisotrópicasemperdas) , 4 in P U G= π θ φ

Quando a direcção não é mencionada, é implicitamente referida a direcção de máximo de radiação.

Podemos relacionar a potência total radiada (Prad) com a potência fornecida à antena (Pin):

in cd rad e P

P =

onde ecd é a eficiência de radiação da antena.

( )θ,φ 4π ( )θ,φ 4π ( )θ,φ G( )θ,φ e D( )θ,φ P U e e P U G cd rad cd cd rad = ⇔       = =

O valor máximo do ganho também está relacionado com o valor máximo da directividade:

( ) ( ) 0

0 G , e D , e D

(14)

v Eficiência de uma antena

A eficiência de uma antena fornece uma medida das

perdas nos terminais e na estrutura da antena. Estas

perdas podem ser devidas a:

reflexões devido à desadaptação entre a linha de transmissão e a antena;

perdas nos condutores e dielectrico.

A eficiência pode ser escrita como: d c re e e e0 = e0 = eficiência total er = eficiência da adaptação = 1-ρρ2 ec = eficiência do condutor ed = eficiência do dielectrico

ρρ = coeficiente de reflexão de tensão

0 0 Z Z Z Z in in + − = ρ

Os valores de e c e ed são difíceis de calcular sendo

normalmente medidos experimentalmente e mesmo assim o seu valor não pode ser medido separadamente.

(

2

)

0 =erecd =ecd1− ρ

e

(15)

Largura do feixe a meia potência

o É o ângulo (num plano que contém a direcção do máximo de um feixe) entre as duas direcções onde a intensidade de radiação é metade do valor máximo do feixe. Eficiência do feixe antena pela da transmiti potência ângulo com cone um de dentro a da/recebid transmiti potência θ = EFLargura de banda

o A largura de banda pode ser considerada como o

leque de frequências em ambos os lados de uma frequência central (normalmente a frequência de

ressonância de um dipolo) onde as características de

uma antena (como a impedância de entrada,

diagrama de radiação, largura de feixe, polarização, nível de lóbulos laterais, ganho, directividade, eficiência de radiação) estão dentro

de um valor aceitável em relação aos valores na frequência central.

o Para antenas de banda larga a largura de banda é normalmente exprimida como a relação entre a frequência mais alta e a frequência mais baixa. Por exemplo 10:1, indica que a frequência mais alta é 10 vezes maior que a frequência mais baixa.

o Para antenas de banda estreita, a largura de banda é expressa como a percentagem da diferença de frequência (alta-baixa) a dividir pela frequência central.

(16)

Ø Polarização

A polarização de uma antena é a polarização da onda

electromagnética emitida/recebida pela antena.

A polarização da energia radiada varia com a direcção ao centro antena, o que faz com que diferentes partes do diagrama de radiação possam ter polarizações

diferentes.

A polarização de uma onda electromagnética radiada é o

modo como oscila o campo eléctrico ao longo da direcção de propagação.

(17)

Ø Polarização

A polarização pode ser classificada em linear, circular ou elíptica. Se o vector que descreve o campo eléctrico se encontra sobre uma linha, o campo tem polarização linear.

Em geral, a figura que o campo eléctrico traça é a de uma elipse e neste caso diz-se que o campo tem uma polarização elíptica.

As polarizações linear e circular são casos particulares da polarização eliptica.

A figura pode ser traçada no sentido horário ou no sentido anti-horário. A rotação no sentido horário é chamada de polarização direita e a rotação no sentido anti-horário é chamada de polarização esquerda.

(18)

Ø Impedância de entrada

A impedância de entrada é a impedância da antena aos

seus terminais.

A A

A R jX

Z = +

A parte resistiva consiste em duas componentes:

L r

A R R

R = +

Rr = Resistência de radiação da antena

(19)

Ø Impedância de entrada

Se a antena for ligada a um gerador com impedância interna Zg.

g g

g R jX

Z = +

A corrente entregue à antena é dada por:

(

r L g

) (

A g

)

g g A g t g g X X j R R R V Z Z V Z V I + + + + = + = = (A)

O módulo da corrente será:

(

) (

2

)

2 g A g L r g g X X R R R V I + + + + = (A)

onde Vg é a tensão de pico do gerador. A potência

entregue à antena para radiação é:

(

) (

2

)

2 2 2 2 2 1 g A g L r r g r g r X X R R R R V R I P + + + + = = (W)

A potência dissipada em calor por efeito de Joule será:

(

) (

2

)

2 2 2 2 2 1 g A g L r L g L g r X X R R R R V R I P + + + + = = (W)

A potência restante é dissipada na resistência interna do gerador:

(

) (

2

)

2 2 2 2 2 1 g A g L r g g g g r X X R R R R V R I P + + + + = = (W)

(20)

Ø Impedância de entrada

É entregue o máximo de potência à antena quando:

g L

r R R

R + = e XA =−Xg

Para este caso obtemos:

( ) = ( + )      + = 2 2 2 2 8 4 2 r L r g L r r g r R R R V R R R V P ( )     + = 2 2 8 r L L g L R R R V P ( ) ( ) g g L r g L r g g g R V R R V R R R V P 8 1 8 4 8 2 2 2 2 =       + =       + =

A potência dissipada na antena será:

( ) 8 ( 1 ) 8 2 2 2 g L r g L r L r g L r A P R R V R R R R V P P P =      + =       + + = + =

Se tivermos uma adaptação conjugada, metade da potência fornecida pelo gerador é dissipada na sua resistência interna (Rg) e metade é entregue à antena.

Parte da potência entregue à antena é radiada e parte é dissipada em calor o que vai ter influência na eficiência da antena.

Se a antena não tiver perdas (ecd=1), então metade da

potência fornecida pelo gerador é radiada e a outra metade é dissipada em calor no gerador.

(21)

Ø Impedância de entrada

No caso da antena estar a receber energia, as ondas incidentes induzem uma tensão Vt que é análoga a Vg

(22)

Ø Impedância de entrada

Seguindo um processo similar e considerando uma adaptação conjugada obtemos:

( ) ( ) T T L r T L r T T T R V R R V R R R V P 8 1 8 4 8 2 2 2 2 =       + =       + = ( ) ( )     + =       + = L r r T L r r T r R R R V R R R V P 8 4 2 2 2 2 ( )     + = 2 2 8 r L L T L R R R V PA potência induzida é: ( )=  +      + = = L r T L r T T T T C R R V R R V V I V P 1 4 2 2 1 2 1 * * 2

A potência Rr é a potência que é radiada novamente. Se

não houver perdas (RL=0) então metade da potência

capturada é entregue à carga.

Isto indica que para uma antena fornecer metade da potência recebida tem que radiar a outra metade.

A impedância de entrada de uma antena é geralmente uma função da frequência. Isto quer dizer que a antena estará adaptada a uma linha de transmissão só numa certa largura de banda.

A impedância de entrada de uma antena depende da sua geometria, do método de excitação, da sua proximidade a objectos, etc.

(23)

Ø Eficiência de radiação

A eficiência de radiação ecd é a razão entre a potência

radiada pela antena (potência dissipada em Rr) e a

potência entregue à antena (potência dissipada em Rr+RL). L r r cd R R R e + =

Uma barra de metal com comprimento l e secção A tem uma resistência para corrente contínua dada por:

A l Rdc σ 1 = (ΩΩ)

Devido ao efeito pelicular a resistência aumenta com o aumento da frequência. A altas frequências a resistência pode ser escrita da forma:

σ ωµ 2 0 P l Raf = (ΩΩ)

P = perímetro da secção lateral ω

ω = frequência angular

µµ0 = permeabilidade magnética do vazio

(24)

Ø Comprimento efectivo

Uma antena no seu modo de recepção (fio, corneta,

abertura, agregado, etc.) é utilizada para capturar ondas electromagnéticas e para a extracção de potência a

(25)

Ø Comprimento efectivo

O comprimento efectivo de uma antena (quer seja uma antena linear ou uma abertura) é uma quantidade que é

usada para determinar a tensão induzida nos terminais em circuito aberto da antena quando uma onda incide na antena.

O vector comprimento efectivo le de uma antena é

normalmente um quantidade vectorial complexa representada por:

( )θ,φ aθ( )θ,φ alφ( )θ,φ

le = +

O vector comprimento efectivo depende da direcção

(θθ,φφ) da onda incidente.

O comprimento efectivo de uma antena representa a antena no seu modo de recepção e de transmissão e

particularmente útil para o cálculo da tensão em circuito aberto VOC de uma antena receptora.

e i OC E l

V = .

VOC = tensão aos terminais da antena em circuito aberto

Ei = campo eléctrico incidente

(26)

Ø Área efectiva

A área efectiva ou abertura efectiva de uma antena é a

relação entre a potência entregue pela antena e a

densidade de fluxo de potência da onda incidente. Se a

direcção não for especificada fica implícita a direcção de maior radiação. i T e W P A = Ae = área efectiva (m 2 )

PT = potência entregue à carga (W)

Wi = densidade de potência da onda incidente (W/m

2

)

A área de difusão de uma antena é a relação entre a

potência radiada novamente pela antena e a densidade de potência da onda incidente.

i R d W P A =

A área de perdas de uma antena é a relação entre a

potência dissipada pela antena e a densidade de potência da onda incidente. i L L W P A =

A área de captura de uma antena é a relação entre a

potência total capturada pela antena e a densidade de potência da onda incidente. Normalmente a área de

captura é igual à soma das outras três.

Área de captura = área efectiva + área de difusão + área de perdas

A eficiência da abertura de uma antena é a relação entre

a área efectiva máxima e área física da antena.

física área máxima efectiva área = = p em ap A A ε

(27)

Ø Máxima directividade e máxima área efectiva

Vamos utilizar a antena 1 como emissor e a antena 2 como receptor. As áreas efectivas e directividades de cada antena são designadas por A1, A1 e D2, D2.

Se a antena 1 for isotrópica, a densidade de potência radiada a uma distância R será:

4 2 1 0 R P W π =

onde Pt é a potência radiada. Se em vez de uma antena

isotrópica tivermos uma antena directiva:

4 2 1 1 1 0 1 D R P D W W π = =

(28)

Ø Máxima directividade e máxima área efectiva

A potência recebida pela antena 2 e transferida para a carga será: 4 2 2 1 1 2 1 2 A R D P A W P π = =

( )

4 2 1 2 2 1 R P P A D = π

Se a antena 2 for utilizada como emissor e a antena 1 como receptor obtemos:

( )

4 2 1 2 1 2 R P P A D = π

Destas duas equações obtemos:

2 2 1 1 2 1 2 1 A D A D A D A D = ⇔ =

Daqui concluímos que se aumentarmos a directividade de uma antena, aumentamos a sua área efectiva na mesma proporção. Podemos então escrever:

2 02 1 01 m m A D A D =

onde A1m, A2m e D01, D02 são as maiores áreas efectivas e

as maiores directividades das duas antenas.

Se a antena 1 for isotrópica, então D1=1 e a sua área

efectiva pode ser escrita como:

1 2 1 D A A =

(29)

Ø Máxima directividade e máxima área efectiva

Daqui se tira que a área efectiva de uma fonte isotrópica é igual à relação entre a área efectiva e a directividade de qualquer fonte.

Vamos considerar que a antena 1 é um dipolo muito curto (l<<λλ) cuja área efectiva (0,119λλ2) e máxima directividade (1,5) são conhecidas. A área efectiva de uma fonte isotrópica será então:

4 5 , 1 119 , 0 2 2 2 2 1 π λ λ = = = D A A

Podemos também escrever:

4 2 2 1 2 2 π λ D A D A = = ⇔⇔ 4 2 π λ D A=

A área efectiva máxima (Aem) de uma antena está

relacionada com a sua directividade máxima (D0) por:

4 0 2 D Aem π λ =

Se este valor for multiplicado pela densidade de potência da onda incidente obtemos a potência máxima que pode ser entregue à carga.

Se a antena tiver perdas a expressão da área efectiva máxima terá de ser adaptada:

4 0 2 D e Aem cd π λ =

(30)

Ø Equação de transmissão de Friis

Considerando que a antena emissora é isotrópica e que a potência fornecida à antena para transmissão é Pt, então

a densidade de potência W0 a uma distância R da antena

é: 4 2 0 R P e W t t π =

onde et é a eficiência de radiação da antena.

Para uma antena não isotrópica, a densidade de potência numa direcção (θθt, φφt) será:

( ) ( ) 4 , 4 , 2 2 R D P e R G P W t t t t t t t t t t π φ θ π φ θ = =

onde Gt(θθt, φφt) é o ganho e Dt(θθt, φφt) é a directividade da

antena emissora na direcção (θθt, φφt).

A área efectiva da antena receptora está relacionada com a eficiência er e a directividade Dr por:

( ) 4 , 2 π λ φ θr r r r r e D A =

(31)

Ø Equação de transmissão de Friis

A potência entregue pela antena receptora será:

( ) ( ) 4 , 4 , 2 2           = = R D P e D e W A P t t t t t r r r r t r r π φ θ π λ φ θ

A relação entre a potência emitida e a potência recebida será então: ( ) ( ) ( , ) ( , ) 4 , , 4 2 2 r r r t t t r r r r t t t t t r G G R D e D e R P P φ θ φ θ π λ φ θ φ θ π λ       =       =

Alinhando as duas antenas de modo a termos máximos de radiação e de recepção obtemos:

4 0 0 2 r t t r G G R P P       = π λ

Equação de transmissão de Friis

Esta equação relaciona a potência entregue por uma antena (Pr) com a potência fornecida para transmissão

noutra antena (Pt).

O termo (λλ/4ππR)2 é chamado de factor de perdas no

Referências

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