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A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS

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Academic year: 2021

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Editora Estrela Cultural Ltda. Rua Roupen Tilkian nº 375 – Bloco “E”

Barão Ataliba Nogueira, Itapira – SP,CEP 13986-000 - Brasil Tel: 55-19-3913.9823, 55-11-2102.7090, 55-11-2102.7000

A VOLTA AO MUNDO

EM 80 DIAS

AUTOR JULES VERNE

TRADUTOR E ADAPTADOR BETO JUNQUEYRA

ILUSTRADOR DANILO TANAKA

MATERIAL DIGITAL DE APOIO AO PROFESSOR

ELABORADO POR BETO JUNQUEYRA CATEGORIA 5 (4º e 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL).

TEMA: Diversão e aventura. GÊNERO: Clássico da literatura universal.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

...

3

AUTORIA

...

4

PROJETO DE LEITURA

...

5

PLANEJAMENTO ...

8

ATIVIDADES DE PRÉ-LEITURA ...

9

ATIVIDADES DE LEITURA ...

10

ATIVIDADES DE PÓS-LEITURA ...

12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

...

16

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APRESENTAÇÃO

O clássico da literatura universal A volta ao mundo em 80 dias é um romance de aventura e fi cção cientí fi ca escrito pelo francês Jules Verne em 1873. A obra retrata uma aventura ao redor do mundo e mostra os avanços tecnológicos dos meios de transporte daqueles tem-pos. Afi nal, até a segunda metade do século XIX, atravessar o mundo era algo muito di� cil quando comparado aos dias de hoje. Realizá-lo seria no mínimo uma façanha que levaria um prazo imprevisível, talvez muitos meses. No entanto, com o surgimento de possantes barcos a vapor e a criação e expansão de linhas férreas que cruzavam territórios como o da Índia e o dos Estados Unidos, isso se tornou possível. Ainda assim, alguém poderia dizer que reali-zar essa proeza em oitenta dias, superando todos os ti pos de desafi os, parecia uma ideia de maluco. Um inglês excêntrico, de nome Phileas Fogg (leia-se Fileas, nome de origem grega) é desafi ado pelos colegas de um clube de Londres e embarca rumo a uma aventura carre-gada de suspense. É acompanhado pelo trapalhão Passepartout (leia-se Passpartu, nome francês), o que torna o enredo ainda mais diverti do. Na adaptação de Beto Junqueyra, com ilustrações de Danilo Tanaka, o jovem leitor senti rá em cada página essa luta contra o tempo e o espaço, passando por várias culturas diferentes.

Acima de tudo, A volta ao mundo em 80 dias proporciona ao aluno uma percepção do pla-neta em que vivemos sob várias dimensões. Esse diálogointerdisciplinarcontribui para a ex-pansão dos conhecimentos e aguça a curiosidade do jovem leitor sobre o tempo, o espaço e o contexto histórico do fi nal do século XIX. De fato, o enredo ora dialoga com questões cien-tí fi cas, como os avanços tecnológicos e seu impacto na vida das mais diversas civilizações; ora demonstra a importância práti ca dos cálculos matemáti cos para lidar com os desafi os do dia a dia; ora posiciona o leitor no espaço geográfi co por meio de mapas e descrições. Sem esgotar suas possibilidades, o romance permite uma contextualização de passagens funda-mentais das histórias moderna e contemporânea.

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AUTORIA

JULES VERNE, autor desta obra, nasceu em Nantes, na França, em 1828. Por ser o mais velho entre cinco irmãos, o pai queria que ele o sucedesse nos negócios. Por isso, estudou Direito em sua cidade natal e depois em Paris. Mas Jules gostava mesmo era do mundo das artes. Com pouco mais de 10 anos carregava sempre consigo um papel e um lápis e não pa-rava de escrever. Foi por meio do teatro, com a ajuda de Alexandre Dumas, que Jules Verne começou a chegar mais perto do público. Não tardou para que o hábil editor Jules Hetzel captasse o grande talento de Verne para a literatura. Seu primeiro romance, Cinco semanas

num balão, fez o escritor francês iniciar uma trajetória com voos cada vez mais altos. Depois

vieram A volta ao mundo em 80 dias, Vinte mil léguas submarinas, Viagem ao centro da Terra,

Da Terra à Lua e A ilha misteriosa. Foi um dos grandes pioneiros dos romances de ficção

científica, em uma época de grandes invenções (século XIX), como a eletricidade, o telefone, o barco a vapor e as ferrovias. Além disso, Jules tinha conhecimentos de navegação, pois aos 11 anos havia fugido de casa e trabalhara como marinheiro.

BETO JUNQUEYRA, tradutor e adaptador desta obra, cresceu entre as fazendas de Minas Gerais, as vilas do norte de Portugal e os livros de Monteiro Lobato e Jules Verne. Aos 9 anos, escrevia contos e, após viagens para os quatro cantos do mundo, ganhou muita inspi-ração para escrever e adaptar narrativas de aventura. Travou contato com culturas distintas ao visitar países como Índia, Cingapura, China, Japão, Estados Unidos e Inglaterra, palcos do romance de Jules Verne. Passou pela Université de Sciences Économiques et Gestion Lyon II, na França, e trabalhou em Odense (Dinamarca), cidade natal de Hans Christian Andersen. Todas essas experiências ampliaram seu repertório e sua sensibilidade para fazer uma adap-tação mais precisa. Seu primeiro livro infantojuvenil, Volta ao mundo falando português, também foi inspirado na obra do autor francês. Entre seus principais títulos, destacam-se

Deu a louca no mundo, Pintou sujeira!, Ecopiratas em Fernando de Noronha e Quem tem boca vai ao Timor.

DANILO TANAKA, ilustrador desta obra, nasceu na zona sul de São Paulo e, desde pe-queno, era apaixonado por desenhos. Com 12 anos, fez seu primeiro curso de desenho e, aos 13 anos, ganhou o primeiro prêmio Destaque Especial. Tem vários estilos de traço e pintura. Formado em Publicidade e Propaganda e com MBA em Marketing, ganhou também o Prê-mio Design de Embalagem da ABF + RDI Design em 2016-2017.

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PROJETO DE LEITURA

O projeto pedagógico da obra A volta ao mundo em 80 dias, de Jules Verne, contempla ati-vidades que podem ser desenvolvidas antes, durante e após a leitura. Essas atiati-vidades valo-rizam as várias possibilidades de abordagem e discussão que o enredo oferece, em especial sobre os avanços tecnológicos e seu impacto na percepção do tempo e na ocupação do es-paço, assim como a diversidade cultural do nosso planeta, presente ao longo dessa travessia que sai da Europa (Inglaterra), passa pela África (Egito) e, em seguida, pela Ásia (península Arábica, Índia, Cingapura, China e Japão) para, então, cruzar o território dos Estados Unidos de leste a oeste e, por fim, voltar a Londres, do outro lado do Atlântico.

Destaca-se ainda a importância da matemática, que, de forma sutil e divertida, permeia toda a obra, à medida que o personagem principal calcula, a cada escala da viagem, os avanços e as perdas de tempo diante do objetivo de conseguir dar a volta ao mundo em oitenta dias.

Por fim, essa aventura pela história e pela geografia é enriquecida por ilustrações que reme-tem aos mais variados destinos do nosso planeta, acompanhada de um mapa ilustrativo que indica, a cada nova etapa, a rota percorrida pelos personagens, seja por terra, seja pelo mar. Com isso, o aluno pode ampliar sua percepção do mundo e o interesse pela cartografia.

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Considerando a faixa etária, o gênero textual e a temática do livro, destacamos o trabalho com as seguintes habilidades:

Língua Portuguesa

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições

ante-cipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conheci-mentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e

apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.

(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e

ex-tensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem

cenários e personagens, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, es-paço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

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História

(EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no

espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.

(EF04HI07) Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e

marí-timos para a dinâmica da vida comercial.

(EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultura

oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais tecnologias digitais de informação e comunicação) e discutir seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.

Matemática

(EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para desenvolver estratégias de cálculo. Geografia

(EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação.

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Planejamento

Antes de trabalhar o livro com a turma, é importante:

1) Fazer a leitura cuidadosa do texto, tomando conhecimento da temáti ca, da estrutura textual e das ilustrações.

2) Ler as informações paratextuais presentes no livro, a apresentação e a biogra-fi a do autor, do tradutor/adaptador e do ilustrador. Caso sinta necessidade, pesquise mais sobre o autor da obra para ampliar suas impressões sobre o livro.

3) Defi nir as ati vidades de pré-leitura, leitura e pós-leitura conforme a realidade da turma.

Abordagens sugeridas

Gênero: narrati va em prosa (romance de fi cção cientí fi ca/aventura).

Ciências: avanços tecnológicos e impacto sobre o tempo e o espaço (evolução dos meios de transporte e comunicação).

Cartografi a: compreensão da dimensão do mundo em que vivemos e da

loca-lização dos conti nentes e dos principais oceanos.

Diversidade cultural: confl itos com a colonização europeia.

Meio ambiente: impacto da intervenção do homem. A construção de rodovias

e ferrovias, o uso do carvão, a poluição dos ares e dos oceanos. • História e Geografi a: impactos da colonização europeia.

Matemáti ca e Geografi a: fusos horários, como usá-los e o grande erro de cál-culo de Phileas Fogg por conta da sua viagem em direção ao leste.

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Atividades de pré-leitura

Pode-se criar uma expectativa em relação à leitura do livro apresentando-o para os alunos e explorando os elementos da capa: título, autor, tradutor/adaptador, ilustrador, editora, imagem de capa. Pergunte o que eles imaginam sobre o tema do livro e se acham que a nar-rativa se passa no tempo atual ou em outra época. Estimule-os a se expressarem.

Caso julgue necessário, promova uma pesquisa básica que introduza os alunos no con-texto da obra. Desse modo, peça que pesquisem sobre a evolução dos meios de transporte e seu impacto na redução do tempo de locomoção e na ocupação dos territórios. Os alunos podem pesquisar sobre o desenvolvimento da navegação e dos transportes ferroviário e ro-doviário, contrapor os ganhos de tempo e segurança ao longo dos séculos e comparar, sobre-tudo, o século XIX com a atualidade. Após esse levantamento, pode-se analisar como esse processo interferiu no meio ambiente, no povoamento e no “desenvolvimento” de terras e/ ou no cotidiano das populações nativas. Oriente os alunos a identificar, entre as localidades mencionadas ao longo da narrativa, aquelas que foram colonizadas por europeus. Peça-lhes que tentem se colocar no lugar dos habitantes que viviam nesses lugares quando os coloni-zadores ali chegaram e estimule uma reflexão sobre os conflitos étnicos, culturais, sociais e econômicos que possam ter ocorrido.

Aborde a questão da chegada das estradas de ferro cortando a Índia e os Estados Unidos e, para estabelecer um paralelo com a realidade brasileira, faça uma comparação com a chegada dos europeus ao Brasil e os conflitos com as comunidades indígenas na então Terra Brasilis.

Solicite aos alunos que pesquisem diferentes processos de ocupação e seus conflitos na África, na Índia, nos Estados Unidos e na China, fazendo uma analogia com a presença dos portugueses no Brasil.

Nessas propostas, trabalha-se a seguinte habilidade:

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições

ante-cipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conheci-mentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (apresentação), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.

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Atividades de leitura

A leitura pode ser individual ou compartilhada por vários alunos, com ou sem mediação. Pode ser realizada em etapas, conforme avançam os capítulos ou à medida que são mencionados os locais por onde Phileas Fogg e seus companheiros de viagem passam.

Um mapa-múndi pode ser fixado na sala de aula ou um globo terrestre pode ficar dispo-nível durante a leitura para que os alunos acompanhem o avanço dos personagens ao redor do mundo. Caso tenha acesso à internet, eles podem acompanhar o roteiro da viagem por meio de mapas digitais.

O conflito principal da história é vencer o espaço e o tempo para poder concluir a volta ao mundo, como anunciado pelo jornal, em oitenta dias. Nessa empreitada estão o personagem principal Phileas Fogg, seu criado Passepartout, o inspetor Fix e misses Alda. Além do conflito central, há a questão do assalto ao Banco da Inglaterra, o que faz do personagem principal suspeito do roubo. Essa situação complica ainda mais o desafio de o protagonista vencer o tempo e o espaço para completar a viagem no prazo pretendido, impondo sempre um novo ritmo à narrativa, já cheia de situações novas pelo inusitado da viagem ao redor do mundo.

Um aspecto importante da história é o conflito entre a cultura europeia e a dos outros países, como fica evidente no caso da Índia. Em Calcutá, Phileas Fogg e Passepartout são julgados porque o jovem francês entrou em um templo hindu sem permissão. Aliás, nem poderia entrar utilizando calçado.

Peça aos alunos que leiam, no fim do livro, a biografia do autor e do tradutor/adaptador. Solicite que analisem suas histórias de vida e a transposição que fazem para a narrativa, ob-servando, ainda, como expressam sua experiência de mundo.

Verifique se os alunos reconhecem os lugares onde ocorre a narrativa e se a pesquisa inicial os ajudou a compreender as distâncias de um lugar a outro e as diferenças culturais entre esses locais.

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Essas atividades exploram as seguintes habilidades:

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e

apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.

(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes

gêne-ros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações, estabelecendo preferências por gênegêne-ros, temas, autores.

(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem

cenários e personagens, observando os elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, es-paço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.

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Atividades de pós-leitura

Inicialmente, converse com os alunos sobre quais eram as expectativas que tinham antes da leitura e as que têm agora. Permita que relatem suas impressões sobre a obra. Pergunte-lhes:

• De qual passagem vocês gostaram mais?

• Com qual personagem vocês se identificaram mais?

• Pelo título, vocês imaginavam que o protagonista conseguiria fazer a viagem em oitenta dias? Houve algum momento em que vocês duvidaram dessa façanha? Por quê?

O trabalho de pós-leitura pode avançar para um trabalho interdisciplinar com História, Geografia e Matemática, possibilitando desenvolver as habilidades:

História

(EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no

espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.

(EF04HI07) Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais e

marí-timos para a dinâmica da vida comercial.

(EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultura

oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais tecnologias digitais de informação e comunicação) e discutir seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.

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Geografia

(EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação. Matemática

(EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para desenvolver estratégias de cálculo.

Se possível, faça um contraponto com as possibilidades de se realizar uma volta ao mundo nos dias de hoje, pedindo aos alunos que retomem os dados pesquisados na pré-leitura. Cada grupo pode calcular e imaginar, por meio de pesquisas em mapas e de meios de transporte antigos e atuais, quais seriam as dificuldades e quanto tempo se levaria para dar a volta ao mundo utilizando avião, automóvel, trem, navio, submarino, balão etc. ou uma combinação de dois ou mais desses meios de transporte.

Discuta com os alunos se dar a volta do mundo em oitenta dias, como alardeava o jornal inglês, tinha como propósito apenas viagens pessoais. Conduza a discussão para que eles compreendam que a evolução dos meios de transporte possibilitou a circulação de mercado-rias e a ampliação das possibilidades de comércio entre um ponto e outro do mundo.

Outra atividade possível é escrever um quadro na lousa, a ser preenchido coletivamente com os alunos, sobre o tempo que os personagens levaram para percorrer cada etapa da viagem e quanto faltava para completar a volta ao mundo em cada um desses momentos. Veja o modelo:

Ponto de partida Destino Tempo gasto Quanto faltava para

completar a viagem

Faça uma análise do trajeto que os personagens realizaram ao redor do mundo, em que lugares levaram mais tempo e relembre quais foram os obstáculos que surgiram e os aspec-tos climáticos e naturais que favoreceram ou dificultaram o trajeto, como:

• De Suez (Egito) a Bombaim (atual Mumbai, na Índia), passando-se por Áden (atual Iêmen, ao sul da península Arábica): ventos favoráveis permitiram que os bar-cos a vapor e a vela conseguissem ganhar dois dias.

• De Bombaim a Calcutá, cruzando a Índia: a descoberta de que a linha férrea que ligaria o oeste ao leste do país não estava concluída, como falsamente noticiaram

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os jornais europeus. Isso levou a um atraso na viagem e ao aluguel de um elefante com um guia hindu. Nesse ponto do trajeto, também houve o resgate de nu=iss Alda e o julgamento em um tribunal local.

• De Calcutá a Cingapura e, depois, para Hong Kong (China) de barco: atraso na viagem em virtude das más condições do tempo.

• De Hong Kong a Xangai (China) e, depois, a Yokohama (Japão): Passepartout de-saparece em Hong Kong; Phileas Fogg perde a conexão para o Japão. Aluguel de um veleiro (só movido pelo vento, pois não é barco a vapor) e viagem arriscada pela costa.

• De Yokohama a São Francisco (Estados Unidos): a viagem pelo maior dos ocea-nos ocorreu sem problemas, mas sem ganhos nem perdas de tempo.

• Cruzando os Estados Unidos em três etapas: bloqueio de estrada de ferro por um rebanho de mais de 10 mil bisões (búfalos), ponte ameaçada de cair, ataque de saquea-dores, trem avariado, estrada de ferro interditada pela neve e problemas de conexão.

• De Nova York a Liverpool (porto da Inglaterra): más condições de tempo e falta de combustível.

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Uma gincana, dividindo a turma em grupos, pode ser criada para envolver os alunos no espírito de corrida contra o tempo, principal fi o condutor da história. Nesta ati vidade, os grupos precisam executar tarefas em determinado tempo, por exemplo:

• Montar um castelo de quinze cartas em 1 ou 2 minutos (os alunos podem trei-nar antes), reproduzindo a cena da pirâmide humana da qual Passepartout fez parte em Yokohama (Japão).

• Dar seis nós em uma corda em 1 minuto, como seria uma escada para subir em um navio que já recolheu a plataforma de embarque e está prestes a parti r.

• Tirar seis nós de uma corda de um navio, que precisa parti r em 1 minuto, senão outro gigante fechará a entrada do porto.

• Se houver um pequeno quebra-cabeça de vinte peças, o grupo deve ser cha-mado a montá-lo em no máximo 5 minutos.

• Em todos esses casos, pode-se medir qual grupo executa as tarefas mais rapidamente.

Para trabalhar a evolução dos meios de transporte e de comunicação, discuta por que o inspetor nunca conseguia prender Phileas Fogg. Isso ocorreria hoje com os atuais meios de comunicação? Quais diferenças existem entre os meios de comunicação de hoje com os daquela época? Lembre aos alunos que o inspetor suspeitou de Phileas Fogg apenas pela descrição do assaltante do banco e não por uma imagem.

Ao trabalhar as característi cas dos lugares por onde a narrati va se desenvolve, faça um mural no qual os alunos possam colocar imagens sobre as diversas característi cas culturais das terras por onde Phileas Fogg e seus companheiros passaram: danças, música, arquitetura, objetos, trajes tí picos, escrita na língua local, culinária, esportes, festas, contos e folclore.

Outro mural que pode ser realizado é sobre os meios de transporte do século XIX e da atualidade, mostrando-se uma evolução e colocando-se embaixo de cada imagem a veloci-dade, o número de passageiros que transporta, o material de que é fabricado, o tempo de autonomia para se reabastecer e o ti po de propulsão: vento, carvão, tração animal ou motor.

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Referência bibliográfi ca

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: <h� p:// basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc/>. Acesso em: 12 maio 2018.

VERNE, Júlio. A volta ao mundo em 80 dias. [trad.Teotônio Simões]. Disponível em:

<h� p://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ph000439.pdf>. Acesso em: 12 maio 2018.

Referências

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