APRESENTADA
A
FACILDADE
DE
MEDICINA
DA
BAHIA,
E
PERANTE
A
MESMA
PUBLICAMENTE SUSTENTADA,
Em
novembro de I80!í,PELO CACHOEIRANO
Filho legitimo de
Manoel José
de
Carvalho
e
D.
Helena
Figucrf-na
Moncorvo
de
Carvalho,
PARA LHE
SER CONFERIDO
O
CEAU
DE
DOUTO?.
EH
HEDISIffâ.
«
Como
essas existências ignoradas que passam nomundo
sem
deixarum
echo deseu nome, tal é o
homem
que não se levan-ta de seu abatimento para íutarum
dia; oque 6 a vida, se não
uma
luta perenne dohomem
contra ohomem,
contra a natureza, contra o destino,contraa eternidadetalvez.')»Dr. F. Rodrigues da Silva.
BAHIA.
TYP.
DO INTERESSE
PUBLICO.
Rim
do Maciel deBaixo
—
n.42
J*FACULDADE
DE
MEDICINA
DA
BAHIA.
DIRECTOR.
O
E\m. Sr. Conselheiro Dr. João Baptista dos Anjos.VICE-DIRECTOR.
E\m. Sr. Conselheiro Dr, Yicentc Ferreira de Magalhães^
UBMTES
PROPRIETÁRIO*.
OS SRS. DOUTORES l.°ANNO. MATÉRIAS QUELECCIONÃO.
, „ ,,
.
ÍPbysicacmcerai, c particularmente em
Cons. Vicente Ferreirade Magalhães. .
j
^
appiice
açõcsaMedicina. Francisco Rodrigues daSilva. . . . Chimica c mineralogia.
Adriano Alves deLimaGordilbo. . . Anatomiadescriptiva.
%°
ANNO.AntóniodeCerqueira Pinto Chimica orgânica. Physiologia.
António Marianno doBomfim
....
Botânica cZoologia.Adriano Alvesde LimaGordilho. . . Repetirãode anatomiadescriptiva.
3.° ANNO.
Elias José Pedrosa Anatomiageralcpatbologica. José de GóesSiqueira Pathologia geral.
Physiologia.
4.° ANNO.
Cons. ManoelLadislau AranhaDantas. Pathologia externa.
Alexandre Joside Queiroz Pathologiainterna.
.,.,..,-
c )Partos, moléstiasdemulherespejadase de Matinas Moreira Sampaioj meninos rccomnascidos
. ' J
5.° ANNO.
Alexandre José deQueiroz Continuação de Pathologiainterna.
JoaquimAntónio dOliveiraBotelho. . Matéria"medica c therapeutica.
JosiAntónio deFreitas jAnatomia. topographica, Medicina
opera-) tonacapparclnos.
0.° ANNO.
AntónioJosiOzorio Pharmacia.
Salustiáno Ferreira Souto Medicinalegal.
DomingosRodrigues Seixas
....
Hygicnc,e HistoriadeMedicina.AntónioJosiAlves Clinica externa do3.°ci.°anno.
AntónioJanuário deFana Clinica internado8/e6.°anno.
OPPOSITORES.
Rozendo AprigioPereiraGuimarães. .}
Ignacio Jos>da Cunha f
Pedro Ribeiro deAraújo > SecçãoAceessoria. José Ignacio deBarros Pimentel . .
A
VirgílioClimacoDamazio )
JoséAÍTonsoParaizodeMoura . . .*\
Augusto Gonsalvcs Martins I
DomingosCarlos daSilva /Secção Cirúrgica.
V
Demétrio Cyriaeo lourinho. . . h
Luiz Alvaresdos Santos ' c .
M
.. JoãoPedrodaCunhaVallc. . . ."/ Secção Medica. Jeronymo Sodré Pereira '
}
SECRETARIO.
O
Exm.
Sr.
Dr.
Cincieiato
Pinto da
«Uva.
OFFICIAL
DA
SECRETARIA.
O
Sr.
Dr.
Tlioinaz
«"Aquino
«aspar.
A Faculdade não approva, nem reprova as opiniões emitlidas nas theses que lhe são apresentadas.DADOS
PELA
FACULDADE
DE
1HED1C I\ADA
BAHIAVITALISMO.
RESECÇÕES.
Nos
estreitamentosda
bacia, qual se deve preferir, aap
plicação do fórceps, ou aversão podalica?
Pode-se sempre determinar
com
certeza se honredeflora-mento?
E
se foi essepraticadopor
instrumento div<do
membro
viril, ousepor
este?E
neite caso seSECÇÃO
MEDICA.
PROPOSIÇÕES.
I.
Em
frente da sciencia hodierna, ora soberbascom
a sancção dos séculos, ora desfiguradas pelo espiritoinves-tigador
apparecem
theorias,que
tiveram seu berço na an-tiguidade.II.
A
discussão franca, e leal estabelecida porHyppocra-tcs contém o
gérmen
da synthese philosophica,que ha
con-seguido a emancipação dos conhecimentos,em
Medicina, elevando-os á categoria de sciencia.III.
A
Medicina apesar de sua autocraciatem
relações in-timas, e dependênciascom
assciencias naturaes.IV.
Continua
em
aproveitar-se, e abusar de sua depen-dência o fanatismo dos herdeiros orlhodoxos de—
11—
V.O
carlesiaríismo,ou
a philosophia de Descartes foi aorigem do desvio das idéas mediras,
que
se polarisaram nas escholas de Montpellier, e de Pariz. desde entãori-vaes
cm
seus princípios dogmáticos, e aspiraçõescontra-rias.
VI.
O
organicismo, batendo a doctrina de Stahl, une-se ao naturismohyppocralico.VIL
O
slahlianismo,—
em
siia essência.—
c insustentável VIII.Barthez, abraçando a inspiração de
Bacon
de Veru-iam, abriouma
nova éra para a eschola de Montpellier, epara aMedicina, restituindo-lhe o seu verdadeiro
metho
do—
omethodo
experimental.IX.
A
causa das dissenções ardentes é,como
dizM.
Au-ber. o estudo exilado do principio, que lhe dcá existência: é o estudo
sem
filiação methodica, e relações fixas, ou graduaes.=
12
=*
repousa sobre condicções essenciaes; estudai-os
em
sepa-rado é destruil-os.XI.
A
missão do medico é,como
dizia Hyppocrates,me-dir
com
igual attenção o poder do mal,ou da
causamor-tifica; o poder da natureza,
ou
da acção medicatriz; o po-der da arte, ou da acção íherapeutica, c ligal-os ás leisdeoccasião, opporíunidade, e indicação.
XII.
O
principiovitalsempre
ha de escapar-se do cadinho,escalpello, c microscópio; se, pois, quizermos conhecel-o
lia
vemos
de seguir omelhodo
scientiíico, e não omethodo
psychologico, que tem sua applicação especial.SECÇÃO
CIRÚRGICA.
proposições,
i.Não
ha exclusão absoluta deuma
das duas classesdas resecções nas indicações orgânicas, e mechanicas,
quando
o tecido ósseo,ou
a vida são compromettidos, e se reconhece a insufficiencia de outro tratamento.II.
O
operador conseguiráa
reparaçãoda
continuidade dos ossos, repetindo a experiência deM.
Flourens,que
foi
immediatamente
coioadapela praticadeBlandinn'uma
resecçãoda
clavícula esquerda deuma
doente.III.
A
excessiva predisposição natural das maxillas para a producção do cancro, spina-ventosa, e outros tumores, obriga ao cirurgião áprovocar, maisuma
vez, gravesin-cidentes paraconseguir
bom
êxito.IV.
As
fracturas porarmas
de fogo são causas constantes4
=
14
=
«i
U
Ide resecções, sendo principalmente fracturados os mei&-bros thoracicos: o
que
tem dado
lugar á se considerarcom
justíssima rasão as amputações—
como
excepções.Nas
amputaçõeshavendo
proeminência dos ossos, daqual as reformas mais aturadas sobre o processo circular,
desde Petit até us nossos contemporâneos, ainda
não
li-vravam-n'as, apratica
tem
reconhecido a necessidade de sua resecção.VI.
N'este caso estão as luxações complicadas do
mesmo
phenomeno,
roturada
artéria principal, e dealgum
tronco nervoso, se a inflammação das partes molles se oppuzer invencivelmente á sua reducção.VIL
São
domaior
proveitono
tratamento daspseudar-throsis, oregimen tónico, e excitante, sedenho, apparelhos amovíveis, e as resecções,
quando
a falsa articulação for atonica,acompanhada
de trajecto fistuloso, determinada por imprudência dos doentes, e interposição de corposes-tranhos.
VIII.
=
15
=
das amputações, e se confunde
com
a trepanação,seéque
ha rasão plausível para oppôr-se á sua identidade.
IX.
O
tratamento principal das rcsecções consta da torção dos vasos sanguíneos, sotura entortilliada, cautérioactual, e dos apparelhos amovíveis, ficando sua escolha, ealtera-ções sujeitas ás conveniências doscasos clínicos.
X.
A
diíficuldade de acerto de occasião para as reseeçõesnão
destroe a sua maior vantagem sobreasamputações.XI.
E' incontestável
que
as resecções oííereçam á artere-cursos preciosos, e que,
cm
muitos casos,são o meio único de salvar-seum
membro,
e, algumas vezes, independente do estado d'estc, até a vida,quando
omal
se localisarn'uma
das cavidades splanchnicas,ou
suas paredes.XII.
N'uma
palavra: o prognostico subsequente ásresec-wes
dependedo
diagnostico, assimcomo
este dos com-memorativos, e da sede das moléstias,como
é principio correnteem
toda a Pathologia; o prognostico, portanto seráda
natureza individual dos casos.SECÇÃO
ACCESSORIA.
Pode-se sempre determinar
com
certeza se houvedeflora-mento?
E
se foi essepraticado por instrumento diverso domembro
viril, ou sepor
este?E
neste caso sehouve, ounão emprego
deviolência?PROPOSIÇÕES.
I.Com
amesma
actividade, epenetraçãocom
que
ome-dico transforma o
symptoma
em
signal, poderque
somente áelle ó reservado, procederá nos casos de defloramento; todavia perdoável serásua hesitação.II.
Os
diversos estadosmórbidos
communs
aos órgãos genitaesda
mulher simulam, e realisam grandesdifíicul-dades
na
pratica,quando
esses órgãos sedizem
vencidos pelo opprobriosem
lesão material apreciável.III.
Os
grandes, e pequenos lábios, forquilhas,membrana
hymen,
e as carunculas mystiformes nas melhores condi-ções de idade, saúde, e vida illibada, são dados preciosos para o corpo dç delicto.=
17
=
IV.Esles dados desapparecem,
ou
são quasi nullos desde os primeiros instantesapós do defloramento das mulheres atacadasde chlorose, e leucorrhea, e dasque
têm
contra-indo o funesto vicio de mollicia.V.
Ainda que
a mulher esteja ao abrigo de moléstias, ocaso torna-se difficil
no
fim de nove á dez dias, ed'est'-arte só
podemos
certificarque houve
defloramento, e istodepois de
um
exame
rigorosamente completo—
como
será feito sempre.VI.
Damos
com
os médicos legistas muito apreço ásman-chas de sangue, e liquido seminal encontradas no leito, c nas vestes
da
mulher,que
se suppõe victima deum
at-tentado contra sua honra. VII.
Se, porém, as
manchas
não forem recentesperdem
ovalor pathognomonico,
que
nos revelam as inspecções di-recta, e indirecta; e, portanto, denenhum
effeito será oappello ao microscópio, e á analyse chimica.
VIII.
A
prova deque
o defloramento foi feitocom
um
=.
18
=
trumenlo diverso do
membro
viril estáno
grau da inflam-mação, eno numero
dassoluções decontinuidade, asquaes necessariamente serão maiores, doque
em
caso contrario.IX.
A
violência será despida,ou
acompanhada
de contu-sões alem dos órgãos genitaes, se á palavra astuta, e pre-meditada do offensor substituírem os narcóticos, eanes-thesicos, e a embriaguez,
ou
sevicias..X.
O
estupro, porsi só,tem
péssimarecommendaçao;
por que, provado o instrumento empregado, destróe eternamente
a virgindade, c demais fulmina o sanctuario do ca-samento, a castidade, e a vontade das mulheres solteiras.XI.
Assim
como
amulher
tem
todo o direito parareivin-dicar sua honra,
usando
das prescrições sociaes, c rell^.giosas,
pode
acontecerque
o interesse ignominiosamenterepresentado
em
sua pessoa,ou
uma
paixão sobrenatural }evcm-n'a áimputar seu defloramentoâ
algwtn.XII.
«*
19
dadc do facto,
nunea
prescindiremos doexame
dos doisindivíduos,
com
o qual comproval-a-hemos, quer afalsi-dade,
ou
por fatal coincidêncianosdaremos
por vencido, e á justiça competiráabsolver,ou
condemnar.srtj
Nos estreitamentos da bacia, qual se deve preferir, a appli
cação do fórceps, ou a versão podalica?
DISSERTAÇÃO,
i.
Aiix suites plus ou moins
fàcheu-ses qui peucent étre la çonséquence des retrecissements du bas9>in, il faut encore ajouter celks quê resultem souvent des moyens employés pour
terminer Vaccouchement. Mr. Jacquemier
—
: T. 2.°?S flores do casamento
também
trocam-se}-Jpelas agonias
do
porvir, e tarde seprocura reparar a omissão dos preceitos
da
Hygiene, tãopressurosa
em
marcar explicitamente a legitimidadecon-jugal.
Desde
a gestação até o parto realisar-se,que
a mulher vive sob apressão deuma
serie dephenomenos,
oratra-=
22
=
zendo o
cunho da
simplicidade, ora revestindo-se gradua!,ou
rapidamenteda
maior complicação, e annunciando, muita vez,um
prognostico fatal para ella, e para o novoser,
que
vive de sua vida.A
ordem da
successão d'eslesphenomenos,
seu valor,as causas,
que
osdeterminam, e omodo
de afastar,mi-tigar,
ou
vencel-as constituem o código das leis,que
re-gem
o parteiro.Os
signaes precursoresna
linguagem, e observação dos autores,trazem o desapparecimento de certos incom-modos,que
são substituidospor outros,que
acompanham
as continuadas modificaçõesdos órgãos genitaes: o
que deu
lugar á muitas divisõesem
grupos distinctos,que
todavia reclamavão maior clareza,comprehendida
porDesormeaux
—
quando
apresentouuma
divisãocm
trez tempos.A
influenciado
parto espontâneo sobre o physico, emoral
da mulher
se manifestanos dous primeiros tempos,podendo
prolongar-se algumas horas,ou
alguns dias sub-sequentes á expulsãodo
feto.E' assim
que
as forças do organismo, concentrando-se para a execução deum
trabalho, tão útil á sociedade,
toraão-o fácil para amultipara,
ou
primipara, eque
outras vezes é penoso, perigoso,ou
impossivel,—
quando
poruma
das causas,que passamos
á expor aggravam-se ossymptomas da
vida orgânica, e de relação, a talpontoque
são evocados todos o recursosda
arte.mecha-=
23
=-nismo
do parlo natural,ou
artificialhavemos
deprocu-ral-as
no
estado do útero, seus annexos, e das partesmoí-les;
no
estadodo
feto, seus annexos, suas dimensões, c dabacia.
II.
A
circulação accelera-se,em
geral, desdeque
come-çam
as contracções,com
ellasaugmenta, e diminue deve-locidade até chegar aoseu typo normal. Existe
uma
rela-ção tão intima entre estes dous
phenomenos
que, seacce-leraçâo do pulso chega á subir de seu maior grau deve-locidade, e n'este estado se conserva por
algum
tempo
a contracção ganharána
mesma
rasãosuamaiorintensidade, licará estaccionaria, edecrescerácom
amesma
regulari-dade; se, pelo contrario, o pulso accelera-se por sofrea-das, a contracção c curta, precipitada, e
sem
eíTeito.Taes são os resultados das observações de Holl, e o
que
já tivemos occasião de presenciarna
aula de clinicaexterna. Assim, o pulso é a agulha, que oscilante
annun-cia ao pratico, e previne-o, lego
que
no
intervallo das con-tracções conservauma
frequência igual á maior,que
apre-sentara.
A
fraqueza, e lentidão das contracçõespodem
ser de-vidas á congestão uterina, facto este,que
jamais passará desapercebido, por quanto as dores,—
segundo as obser-vações de Cazeaux,—
são, a principio, bastante enérgicas,=
24
=
molle brando, pouco resistente,
mas
não
desce durante ador,
que
é igualmente espalhadapor todo oventre, e coin-cide quasisempre
com
ossymptomas
de plethora geral.A
sangriado
braço é a primeira indicação ápreen-cher-se.
As
contracçõesestãona
rasão directada
vitalidadedo
útero, participão de sua maior violência, ó
dahi
adila-tação mais,
ou
menos
prompta
do collo uterino.E
quando
esta se effectúasem que
o útero apesar deuma
alimen-tação tónica, e excitante, tenha adquirido a força perdida, para evitarmos as graves consequências,que
podem
so-brevirãofeto,examinaremos
seograu deextensibilidadedas paredes uterinas é devido a hydropesia dos amnios, ccaso não seja,
empregaremos
o centeioesporoado, aelec-tricidade, e outros agentes therapeuticos.
A
influencia do feto,impedindo
as contracções, prin-cipalmentequando
morto, não c plenamente justificada,altendendo-se ao estadogeral da mulher.
A
rigidez das paredes, e do collo uterinosimpedem
as contracções, e a dilatação d'este; se é inútil oemprego
da belladona, e dosantiphlogisticos o prognostico é gravís-simo para a parturiente, e fatalpara ofeto,addicionando-se a este estado
uma
hemorrhagia provenienteda
deslo-caçãoda
placenta.Esta rigidez
pode
limitar-se aocollo, ena
maioria doscasos é observada nas mulheres muito moças,
bem
como
nas primiparas de idade avançada
sem
reserva de tem-peramento, equando
o trabalho éprematuro.=
25
=s
Devemos
atlender aum
accidente,que
pode sobrevir a dilatação;com
a rotura do sacco amniótico, e ocorri-mento
do liquido dá-seuma
contracção espasmódica: esteespasmo
repetindo-seemquanto
a cabeça, e o pescoço dofeto franqueiam os orifícios interno, eexterno traz as
mes-mas
consequências da rigidez,provada aineííicacia das in-cisões laleraes,da
belladona, do ópio, e da phlebotomia,como
aconselha Dcwes.E' possível o diagnostico differencial
da
rigidez, e da contracção espasmódica.A
arca dos orifícios do collo uterino diminuídana
di-recção de
um
dos seus diâmetros, obliteradacm
parte,ou
na
totalidade, éuma
das causas nocivas, epara destruil-auzaremos
de alguns dos meios já mencionados, do bisturiabotoado, da tenta, e do
dedo
indicador, de cujaprefe-rencia a opportunidadc decidirá.
A
circumferencia do collo,como
qualquer ponto doútero,
pode
ser a sede de tumores de diversasqualidades,e, feita a abstracção dos obstáculosao
mechanismo
dopar-to, o prognostico varia para a parturiente, e para o
me-nino.
Ha
occasiõesem
que
o útero é obrigado á oceuparuma
posição viciosa,não
só poruma
violênciaexterna,ou
um
exforço,mas também
pela frouxidão dos ligamentos, que oprendem,
e pela pressão mais,ou
menos
forte,po-rém
continua,que
exercem
sobre elle os órgãos,que
o cercam.ã*
Ra
A
importância das posições é filiada aomodo
<Ieobrardestas causas, quer
obrem
singular,quer eonjunclamcnte,o ainda, mais grave setoma, conformeo
tempo
daprenhez.As
posições viciosas,que
os parteirostem
registrado, hãorecebttfo as denominações de relroversão, c prolapso.
Cada
uma
tem
suagravidade demomento;
distinguin-do-sc, porém, a retroversão.
Os
meios therapeuticos, a diííiculdade deempregal-os,e suas consequências traduzem esta gravidade.
Conhecemos
outras modificações na fornia, direcção eno
volume do utero,que
nãopassam
de imitações doque
acabamos
de affirmar.III.
A
união dospequenos
lábios, e persi&íoncia da mem-branahymen
pouco
influemno
trabalho lo parto; entre-tantoque
sedermos
omesmo
apreço cá rigidez, eestrei-teza davulva, e entregarmol-as aos recursos
da
natureza, cedoou
tarde, se produziram effeitos,que
devem
serpre-vistos, eevitados:
—
a rotura da vulvaacompanhada
deperforação do perinêo.
Entre as primiparas principalmente o perinêo resiste, e enfraquece as contracções uterinas, outras vezes estas
contracções são muito enérgicas, irregulares, e
tomando
ocaracter tetânico
anminciam
ou
a morteâo
feto,ou
aro-tura do utero.
lhe-=
27
«=
rapeutica; grande, porém, deve ser o cuidado, porquanto a morte do feto
pode
ser devida a acção continuada docenteio.
Logo que meia
hora. ou trez quartos de hora de-pois doemprego
d'este despertador o trabalho nãoter-mina-sc , Aeterminal-o-hcmos á custa de tracções feitas
com
o fórceps.O
exame
da vagina revela alguns vícios deconforma-rão, congénitos,
ou
devidos á cicatrizes etc, assim tam-iicm a inversãoda
mesma,
seguindo-se da compressão, exercida pelademora
do feto, a gangrena da parte.IV.
Unia das maiores diííiculdades da pratica é consis-tente nos íumofes,
que
obstruem a exeavação pelviana. osqnaes são excessivamente numerosos, e variados, c leni
sua origem nas paredes do canal por onde o feto tem de passar, ou nos órgãos visinhos.
Dizemos, desde já,
que
muitos tumores, assimcomo
muitas outras causas só tem sido reconhecidas pela
au-topsia.
O
canal pelviano formado por parles solidas, (pie fcmlinguagem anatómica se
chamam
esqueleto,quando
seacham
natural, ou artificialmente articuladas, c alem ò*f
ék-tas peças formado por partes molles, que o revestem é ô
continuam, estabelece á piiorrã sede, c natureza dos
tu-mores
ahi encontrados.exoslosis, os teosarcomas, c as proeminências,
que
resul-tam
de fracturas viciosamente consolidadas, e osque
per-tencem as partes mollespodem
dependerda
vulva, dava-gina, do corpo e collo do útero,
como
já o notamos, e de seus accessorios.São
conhecidos pertencendo á vulva, á vagina, e ao útero—
as hypertrophias, e dcmas, thrombos, kystos,ab
•cessos, tumores fibrosos pediculados,
ou
não, polypos, ede generações cancerosas.
Os
tumores provenientes das partes visinhasdo
canaltambém
são muito variadosem
sede, qualidade, e con-sequências.A
variedade de volumo, e forma de qualquer dostu-mores
mencionados traznovas relaçõesanatómicas,que
ex-plicam sua influencia sobre as funcções puerperaes; e,pois, importante é conhecer-se as diíferenças de sede, e
volume, e não
menos
a natureza dos tumores, eda
ma-téria,que
os constituo.Algumas
vezesum
dos dous ovários conserva-scna
cavidade abdominalacima
do estreito superior;mui
fre-quentemente pelo contrario é deslocado, c vai ter á exca-vação pelviana; portanto comprehende-se facilmente
que
desenvolvido, e assim situadopode
impedir aascenção doútero, dar-lhe
uma
pozição viciosa, provocar o aborto, de-terminar o parlo prematuro, e por sua vez tornar-seuma
causa de dystocia.
=
29
=
os palhologistas, afluctuação é tão evidente,
que
esclarece, e precisa o diagnostico; entretanto que, sendo difficilmentepercebida esta sensação, somente comparando-se a
super-fície espherica do
tumor
com
as desigualdades observadas nas degenerações cancerosas é qne sepode
colherum
dos elementos diagnósticos.O
resultado da compressão exercida pela cabeça dofeto, quaesquer que sejão a densidade do
tumor
liquidoresistência elástica, e fluetuação que elle apresente, é mais
um
dos signaes diagnósticosem
vista da praticasanecio-nada
pelaboa
razão: oexame
é feito antes, e durante a contracção uterina, e aomesmo
tempo
pela vagina, e pelorecto.
Esla dupla exploração ó,
como
pensa Cazeaux, ome-lhor meio de distinguir os tumores do ovário d'aquelles,
que pertencem ao útero, e á vagina, e se houver confusão, continua o
mesmo
autor, écom
os tumores do tabiquerecto- vaginal, de cujoerronãoresulta gravidade,
porquan-to os douscasos apresentam as
mesmas
indicações.O
prognostico varia segundo o volume, sede, mobili-dade, e a natureza dostumores. Sobretrintaeumsasosde
hydropesia do ovário referidos por Puchelt quinze forão fataes cá mulher, e vinte e trez ao menino.
Vinte e
um
meninos, euma
mulher fallecerãodu-rante o trabalho.
O
accumulo de matérias fecaes, a estagnaçãoda urina,e a presença decálculos urinários são circumstancias, que
=
30
=
V.A
parturiente nas melhores condições de conformação,e vitalidade de seu organismo,
pode
ser impossibilitadade preenchercom
toda a regularidade a funcção áque
estava predestinada:devemos
presumir, e aííiançar, atéonde
che-gão a autoridade das estatísticas, e os meios de explora-ção que a conformação, volume, numero, posição, vida,
ou
morle do feto, e os seusannexos dão arasão de ser dasdifficuldades,
que
seoppocm
aos recursosda
natureza.A
hydrocephalia, hydrothorax, ascite, e os tumoresac-cidentaes,
que
durante a vida intra-uterinapodem
se des-envolver, destroem as relações,que
devem
haver entre ofeto, e o canal,
que
elletem
de percorrer.Debaixo da relação de sede dos derramamentos,
ou
infiltrações de serosidade
no
interior,ou
exterior do cra-neo, os autores distinguem o hydrocephaloem
interno, eexterno, e ligão geralmente ao hydrocephalo externo as
in-filtrações serosas,
ou
sero sanguíneas,que
se achão sob ocouro cabelludo, e pericraneo.
O
hydrocephalo externo, diz Cazeaux,não
tem
sidoaté o presente bastante considerável para por
um
obstá-culo invencível ao parto; ellecoincidecom
uma
infiltração geral,que mata
o feto antes do termoda
prenhez, e sua expulsão se opera, não obstante a espessura do couroca-belludo.
=
34=
O
hydrocephalo inlcrno éuma
moléstia muito rara.Mme.
Lachapcllc observou quinze casosem
quarentac trez mil e quinhentos, e quarenta e cinco partos.
—
Fe-lizmente a gravidade d'esla moléstia é dealguma
sortecompensada
em
Pathologia, c Obstetrícia por suarari-dade, e quantidade do liquido infiltrado, ou derramado.
Diííicil é conhecer-se c hydrocephalo interno, ainda
mesmo
recorrendo-se ás fonlanellas, e ás pulsações fetaes sentidas ao nível,ou
acima do umbigo,como
querem
Du-e BJot, c (piando seja possível a cransotomia é quasi
sempre a resultante á seguif-se.
Gomo
o hydrocephalo,—
o hydrothorax, ascite,anchy-losis, e o estado
cmphysematoso
do feto augmentão]onu-mero
das causas de dvstocia, assimtambém
a queda do cordão umbellicaljque
sendo pouco importante para aparturiente
pode
ser faial para o menino, se a tempo nãofor attendido.
A
deslocação e inserçãoda
placentaactivão os cuida-dos do parteiro. E', supponhamos, o caso de sua inserçãono collo uterino impedindoaexpulsão do feto e
dando
lu-gar á hcmorrhagia
como
tem acontecido, esem
distineçãode ponto de inserção.
Não
falíamos deum
modo
absoluto, e tanto é assimque
as causas da deslocação da placenta durante o trabalho do parto são a curteza do cordãoum-bellical, principalmente
quando
é implantado no bordo daplacenta; as irregularidades de violência, e direcção das contracções uterinas, e as
manobras
imprudentesna
versão podalica &c.O
prognosticodas hcmorrhagiasuterinas ésempre
gra-ve, e se falha oconcurso das contracções a hemostasia nos dá
menos
esperança.Pequenez, e frequência do puleo; pallidez
da
face e dos lábios; a dynamia; anciedade; dyspnéa, e respiração profunda; syncope; náuseas; vómitos; zunido nos ouvidos; perda de vista; frio nas extremidades, e convulsões, todosestes
symptomas
pausadamente, ou de improvisoannun-cião morte próxima, e inevitável.
Nos
últimos paroxismosda
vida a sciencia pronunciauma
palavra=a
tranfusão do sangue: louvávellembrança,e de temerária execução
!
A
vida,ou
a morte do feto, nos assevera Mr.Ncegelê, nãotem
uma
influencia notável sobre omechanismo do
parto;
mas
é muito importante saber se omenino
é vivo,ou morto durante o trabalho.
O
autoi citado confessaque
algumas vezes é muitodifficil, e
mesmo
impossívelestabelecer este faetocom
cer-teza; todavia dá signaesque
unidos ápericiarestringem astentativas do pratico, e tranquilisão sua consciência,
ab-solvendo-o de homicida—
se involuntariamenteaugmenla
a estatística obtuaria.Quantas vezes
com
intenção o ministro da saude—
ór-gão
da
naturezatem
uzado da tezoura de Smellie, doce-phalotomo,
&c,
esem
respeitar a protecção doventrema-terno sacrifica a innocencia1
partu-=
33
=
ricnte
quando
(Telles seconclueque
nenhuma
causanociva lenha postoem
perigo a vida do menino; ainda mais—
as pulsações cardíacas, do cordão umbellical, de qualquer ar-téria accessivel á explorarão, e osmovimentos
activos dofeto.
Em
caso de morte—
ha
ausência das pulsações;com
a rotura do sacco amniótico as aguas se escoão de mis-tura
com
omoconio, e são fétidas; o esphinctcr anal perde sua contractilidade; os ossos do craneocavalgão uns sobreos outros
com
crepitação. Finalmente maisantigaé amor-te
em
maior escala são os signaesque
a justiíicão.VI.
Antes de Solayres e Baudelocque inauguradores da
classificação,
numero
das apresentações, e posições dofeio, seus antecessoresprocuravão reconhecer aparte,
que
se apresentava, e despresavão suas relações
com
osdiflfe-rciiles pontos do âmbito do estreito superior.
Outro devia ser o methodo,
que
melhor harmonisassea theoria
com
a pratica, aotractar-se dosphenomenos
me-chanicos dotrabalho do parto, e só ao eclectismo scienti-íico estava reservado aperfeiçoar a obracomeçada
com
o auspicio, erecommendação
denomes
tão illustres.A
Mr. Ncegelô, fiel interprote da expressão—
apresen-tação—
coube a honra de marcaruma
nova
éra para aarte obstétrica, simplificando os trabalhos de Baudelocque, Gardien,Gapuron,
MM.
Valpeau,Moreou
eoutros. Assim,==
34
=
três são as regiões principaes
em
que
se acha dividida asuperfície fetal
—
a primeira écomprehendida
entre ooc-cipital, e as espáduas; a segunda entre os vértices das ná-degas, e dos quadris, c a terceira é o tronco propriamente
dito.
Dahi
as apresentações do vértice,da
face, dasex-tremidades pelvianas, e dos planos Jatcraes direito c
es-querdo.
Mr. Noegelè contrariamente á Baudelocque dividio a bacia
em
duas metades lateraes—
direita e esquerda, e n'ellas fixou as relações das posições, conservando sobre o feto ospontos diagnósticos admiltidos por este notávelparteiro. A' cada
uma
das apresentaçõescorrespondem
duas posições—
uma
esquerda, e outra direita.Se
bem
que
na
maioria dos casos as variedades das posições não impeção omechanismo
do parto,anteadys-tocia surge a necessidade de trazermol-as de
memoria,
paracom
reflexão sabermos distinguir as normalidades das anomalias,ou
posiçõesviciosas e preenchermos asin-dicações respectivas.
As
difficuldades do parto sãotambém
representadas,c crescem
na
progressão das posiçõesoccipito-iliacas, men-toiliacas, sacro-iliacas, e cephalo-iliacas.VII.
Cada
uma
das causas de dystocia por mais simplesque
pareçapode
tornar-se a fonte de consequências fu-nestas, e inevitáveis são aquellas,que
dependem
decertos=
35=
^felizmente, se temos dados mais, ou
menos
seguros.iiarachegarmos ao conhecimento do gráo de
estreitamen-to,
como
havemos
demencional-os, omesmo
não acontecea respeito do volume, c da reducção da cabeça do feto, da
mobilidade, e do affastamcnto possíveis da symphesis dos
pultis, c sacro-iliacas.
E' possuído desta convicção quelCazeaux consciencio-samente confessa que de nossa ignorância partem incer-tezas, hesitações frequentemente fataes á parturiente,
cao
feto; incertezas, e hesitações,
que
passão desapercebidaspara os homens,
qnc desconhecem
as dificuldades daar-te,
mas
que comprehendem-n
as perfeitamente os práticoseminentes,
que
lêem lido occasião de tomaruma
decisão. e pronuncial-anuma
questão de cuja soluçãe pode custar a vidade dous individuos,que
sedevem
salvar.As
probabilidades dos sigoaesraccionaes—
reforçadas poios signaes sensíveis—
loção, pelo menos, as raias dacerteza, emodificão o prognostico.
Para o
bom
êxito do fim, á que nospropuzermos
á cabeceira deuma
parturiente,mediremos
a bacia interna, e externamente lendo presentes os pontos,que
têm
ser-vido de balisa, c as dimensões naturaes
experimental-mente
obtidas pelos mestres da arte.Mr. Ncegelè á
quem
devemos
a discripção da bacia obliqua oval, c aomesmo
tempo
um
desmentido positivoá Mine. Lachapcllc e á outros parteiros, eslabeleceo
um
methodo
fácil, cprompto
para conhecer-sccom
restricção a boa,ou
má
conformação deuma
bacia.=
36
=
A
mulher
submettidaaoexame
é collocada sobreum
plano vertical, de sorteque
as espáduas, e a partesupe-rior das nádegas estejão
em
contactocom
o plano; tendo-so previamente fixado sobre a apophyse espinhosa da primeira vértebra do sacro,
ou
da ultimalombar
uma
das extremidades de
um
fio, eno
bordo inferiorda
sym-phesis dospúbis
uma
dasextremidades de outro fio, as extremidades livres—
á custa deum
pezo,que
se lhesad-diciona, descerão e
no
caso dos dous fiosnão
conserva rem-se parallelos irrevogavelmenteha
obliqui<lade, etanto maior, quanto maisconsiderável for o desvio á direita,ou
á esquerda.Qualquer dos pelvimetros até hoje inventados c
mais
que sufíiciente para se conferirno
esqueleto asmedidas
conhecidas; entretantoque
no
vivo omesmo
não acontece,e paralevar se de vencida as difficuldades
da
pelvimetria, grande é onumero
dos instrumentos inventados, eaper-feiçoados.
Entra no
numero
dos pelvimetros ocompasso
dees-pessura
machinado
por Baudelocque,que
limitando-se cámedida
externa da baciadá
resultados incertosem
vistada
espessura variável da frase do sacro, e outrasanoma-lias,
que
—
esquecidas—
complicarião a escolha dos meiosapropriados á terminação do trabalho do parto.
Se, porém, não for permittido introduzir-se
um
corpo estranhona
vagina—nenhum
outro pelvimetro terá apre-ferencia, e muito
menos
o pelvimetro deMme.
Boivin*=
37
=
O
pelvimetro de Stein, por sua simplicidade, teriamuita importância, se os estreitamentos fossem uniformes,
se a diminuição dos diâmetros antero-posteriores
neces-sária, e igualmente denunciasse a diminuição dos
inlei-vallos sacro-cotyloidos, dos diâmetros oblíquos e tran-versos.
Os
dous pelvimetros de Mr.Van
Houevel, e opcl-vimetro natural
—
o dedo indicador
—
cuidadosamente ap-plicados são incontestavelmente,no
estado actual da scien-cia, a verdadeira base dapelvimetria.VIII.
Os
estreitamentosda
baciaaugmenlão
o quadro etio-lógicoda
distocia, e atteslão diversas indicações.—
Não
basta dizer, porém,
convém
annuncial-os e julgai os.Ha
—
segundo Mr. Velpiau—
estreiteza absoluta, quan-do a bacia é simplesmente estreitasem
curvadura, e de-formação dos ossos, e estreiteza relativa—
em
casocon-trario.
Os
estreitamentos devidos á curvadura, e deformaçãodos ossos Mr. P. Dubois reduziu á trez typos principaes:
achatamento de diante para traz, compressão de
um
á outro lado; compressão das partes anteriores, e lateraes.E' ainda ao
mesmo
autoráquem
se deve trez divisõesprincipaes relativamente ásdifficuldades, e indicações
que
apresentão os vicios de conformação dabacia: a primeirase
compõe
das baciasem
que o estreitamento limila-se a10
=
38
=
nove centímetros o meio, pelo menos,
em
todos os senti-dos; a segundacomprehende
as bacias nas quaesum, ou
muitos diâmetrostem
nove centímetros emeio, aomáximo,
e seis centímetros e meio, ao
minimo;
a terceira,final-mente,
comprehende
todos os casosem
que
as dimensões do canal sãomenores
de seis centímetros e meio. E' de observaçãoque
cadauma
d'estas espécies deestreita-mentos
pode
affectarexclusivamente o estreito superior, co estreito inferior,
ou
a excavação;mui
frequentemente,porém, os dous estreitos são collectivamcnte
compromet-tidos, salvo,
como
nota Mr. Jacquemier, nas viciações ra-chiticas,que
geralmente coincidemcom
o engrandecimento do estreito inferior.Em
cadauma
das espécies de estreitamento está es-criptoum
prognostico rigorosamente tríplice: oprognos-tico do parto, do menino, e da parturiente.
A
primeira das divisões,que
temos exposto, é porsom
duvida a mais favorável, é aem
que
na
maioria dos casos a expulsão do fetotem
sido espontânea, e,por tanto,o
emprego
dos recursosda
arte é somente pari-passore-clamado pelos grcáos da inflammação consecutiva, estado
febril e adynamico,
que
tantas victimastem
ceifadodu-rante o trabalho doparto.
Vencida
a difficuldade do estreito superior pelascon-tracções uterinas, quasi sempre, ellas enfraquecem, e á resistência do estreito inferior
vem
a applicação dofórceps.Na
segunda divisão o parto é çcndicionalmentepossi-=
39
=
vel, c infelizmente esla condição depende da reducção dos diâmetros da cabeça do feto, seu desenvolvimento e ossi-ficação, e
lambem
donumero,
sede e causa dos diâmetros da bacia,menores
de nove centímetros e meio.A
ullima divisão sella a impossibilidade do partona-tural de icrmo.
Para
os estreitamentos haum
estado pathologico, que algumas vezes os explica, e torna-seuma
providencia—
é
a osteomalacia;
porém
csempre
possível avaliar se afle-xibilidade dos ossos?
São
elles compromettidosem
todo?IX.
Uma
dasglorias dacirurgia ingleza é porsem
duvida a invenção do fórceps, de cuja propriedade não tardouquem
se arrogasse mais depressa doque
a data de seos melhoramentos feitospor Levret e Smcllie.A
posiçãoda
mulher,numero
de ajudantes, escolha dos antigos fórceps deGhamberlen
e Smellie, e avanta-gem
do fórceps ordinariamente o mais usado estão subor-dinados ao grão dedescida da cabeça do menino.Não
parão as precauções,que
sedeve tomar.Cumprido
o preceitode Baudelocque,que
consisteem
mostrar-se a parturiente o mechanismo, e a innocencia do
fórceps, eleva-se sua temperatura, immergindo-o n'agua quente, c depois de enchugal-o serão untados de óleo,
ou
deuma
substancia gordurosa a superfície externa, e os bordos das colheres.=
40
=
São
estabelecidascomo
regras garaes: o instrumento deve ser applicado sobre a cabeça do feto; é precisoque
as colheres sejão applicadas tanto, quanto for possívelsobre os lados da cabeça, de
maneira que
a concavidade dos bordos seja dirigida para o ponto da cabeça,que
sequizer collocar sob a symphisis dos púbis; o
ramo
poste-rior é o
que
em
geral primeiramente se introduz; amão
esquerdaempunha
sempre
oramo
macho, e applica-o sempre sobre o lado direitoda
bacia; amão
opposta áquella,que
seguraum
dos dous ramos, deve sersempre
introduzida acima, e para diante do primeiro; a introduc-ção dosramos
é moderada; tornando-se difficil a articula-ção,ou
juncção do fórceps—
um
dos dousramos
será re-tirado,ou
ambos;é preciso haver certeza deque
a cabeçac
bem
segura, e unida pelas colheres do fórceps; astrac-ções serão praticadas
na
direcção do eixoda
bacia; nas posições diagonaes,ou
transversas, é precisocommunicar-se á cabeça
um
movimento
de rotação,que
volte a conca-vidade dos bordos do instrumento directamente paradiante.
A
que
ponto da bacia, interrogam os parteiros,deve-mos
dirigir as colheres do fórceps?Esta pergunta imporiaem
chegar-se ásomma
de opiniões diversas,que
sefun-dem
n'uma
discórdia geral. E', segundo nosso fracomodo
de pensar,
uma
pergunta supérfluano
intuito dequere-rem
estabelecerum
principio dogmático;ou
o fórcepsé ap-plicado sobre abacia,ou
sobre o feto, se é sobre feto=
41=
pois éeste o seu fim
—
nada
temos que ver senãocom
o eixo da bacia,ou
do canal, quecllc ha de percorrer.O
poder da pratica se estende mais,ou
menos
com-pletamente sobre as regras geiaes da applicação dofor<-ceps,
mesmo
quando
possível, e ó assimque
algumasre-gras conservam sua integridade de
um
modo
mais.ou
me-nos absoluto,coutras
são consideravelmente diversifica-das.Nas
posições,em
particular, está a confirmação doque avançamos.
O
fórcepstem
sido aconselhado nos casos de posiçõesinclinadas,
ou
irregulares do vértice, eda
face,que
nãotem
sido correctas espontaneamente,ou
com
a versão ce-phalica; nos casoscm
que
não*existe relação normal entre as dimensões dacabeça, c da bacia, quer por estreitamentod'csta, quer por excesso d'aquella; ainda nos casos,
em
que
não é possível a versãopelviana, eum
accidente gra-veameace
comprometter a vida do feto, eda
parturiente;nos casos finalmente,
em
(pie a cabeça, chegando nopa-vimento da bacia, é detida pelas partes molles, ou pela curteza do cordão umbellical.
Os
accidentes,que
podem
seguir-se á applicação dofórceps, são para o
menino
—
compressão mortal docére-bro com,
ou sem
fractura dos ossos do craneo; exophtal-mia; contusões do couro cabelludo, e da pelleda face;pa-ralysia do nervo faceai, e luxações das vértebras
cervi-caes e\c; para a mulher
—
irritação violenta dos órgãosda
geração; roturas do perinêo. vagina, collo. e corpo do 11
=
42
=>
iitcio &c.
São
estes osaccidentes,que
notam
o* parteiros, osque
impedem,
difficultam, porum
tempo
mais,oc
menos
longo, echegam
á contra-indicar invcncivelmentc a applicação do fórceps, por ora, trazemos amemoria
as considerações,que
fizemos, nas primeiras paginas d'cstctrabalho sobre o estado do útero,
da
vagina,membrana
hymen,
vulva, e dofeto.As
estatísticas de observação própria deM. M.
Nce-gele, Jacquemier e
Cazeaux
também
são conformesem
provar agravidade de tal operação obstétrica:
mas
deve-mos
dar o desconto do espaço,que medeia
a chegada doparteiro, as tentativas estéreis de
algum
outro,que
por veniura lhe tenha precedido, e outras circumstancias.que
faliam ao espiritoem
favor do fórceps eda
versão.X.
Hyppocrates praticara, e aconselhara a versão
cepha-lica, operação de longo reinado,
—
que
supplantou aversãopodalica preferida por Aetius, eP. d'Egina;
em
compensa-ção, porém, a
mesma
sortecoube aquellaoperação, e n'esta alternativa mais,ou
menos
pronunciada subio o capricho deMme.
deLachapelle á regeitarformalmente ainstituiçãohyppocratica.
Estimando
o valor d'estas duasoperações, diz Cazeaux: éuma
injustiça actualmente abraçar exclusivamenteuma,
ou
outra d'estas opiniões, se certos factos se prestam*= 43
-=
'd versão pelviana é única praticável; finalmente estas
ope-rações
devem
ser conservadas na pratica, c a sagacidade do parteiro compete dislinguii os casosem
queuma, ou
outra deve serpraticada.
De
utilidade,mas
nãoprematuramente
como
algunsparteiros
têm
aconselhado, é a versão pormanobras
ex-ternas; entretanto
que
durante otrabalho, eantesda
rotura dasmembranas
é a occasião mais propicia para ser exe-cutada, se nãohouverem
contra-indicações, quepodem
suspender,
ou emendar
omanual
operatório.Durante o trabalho, e pouco,
ou
muitotempo
depois da rotura dasmembranas
dão-se a transicção, e o termo das versões mediatas, e iinmcdialas.As
manobras
externas,como
as versões cephalica, e podalica,têm
uma
regra absoluta—
o conhecimento prévio da posição, e as excedem, porque o grão da dilatação docollo uterino não ascontra- indica. Estaregra sò é variável
para a versão pelviana, ignorando-se a posição viciosa, e
ainda
mesmo com
grande perda do liquido amniótico.As
versões pormanobras
externastem
applicação nas posições obliquas, e transversas durante o trabalho, e omais cedo possívelantes
da
rotura do sacco amniótico, eainda depois, sehouver
uma
quantidade suficiente deli-quidopara o parto não dar-se á secco; é custoso, porém,
que íus condições sejão tão favoráveis, que excluam a
vcf-são cephalica, e ainda mais, aversão pelviana, aqual tem
5=- 4Í
=?
e
com
maioria de rasão reconhecidauma
das anresenia-çõés cephalo-iiiacascomplicada de sahida do braço.Temos,
continuando a /eferir-nos ás occasiõescriti-cas, conlra-indicando as
manobras
externas, e a versãocephalica, as hemorrhagias, convulsões, syncopes, roturas do útero,
queda
do cordão umbellical, c outras causas, que,sem
fallarmosde certos estreitamontos, exigem aver-são pelviana.
Para que possamos
preencheros treztempos
da versão pelviana—
oda
introducçãoda mão,
evolução, e extracçãodo feto, condições necessárias, e regras geraes tem sido
conveucionadas, as quaesnão
podemos
deixarcompleta-mente
em
silenciona
questão pratica, que nos oceupa. Assim, adilatação do collo uterino,ou
a possibilidade deconseguil-a, adescida da parte,
que
se apresenta, e oses-treitamentos capitulam as condições, e regras inherentes ao
manual
operatório.No
primeirotempo
nos aproveitaremosdo
intervallodas dores, openetraremos |a vulva, vagina, e o collo ute-rino, conservando os dedos naturalmente unidos,
ou
daads
amão
a forma conica=prevenção,—
que nos ditaram asconformações da vulva, vagina, e
do
collo uterino.A
mão
homónima
é aque
deve ser empregada; mas,se o engano vorificar-se
no
estreito superior,quando
as contracções forem enérgicas, e não houver liquido, tarde seráa tentativa de sua substituição; se, porém, as bolsas das aguas estiveremintactas nos cingiremos á regra,que
=
45^
manda
rclirar-se a mão, c depois introduzindo-a, e per-correndo o espaço havido entre aface externa (Testas bol-sas, e internada cavidade uterina, encontrados os pés do menino, rasgaremos asmembranas,
tendo o cuidado de se a placenta eslivernum
dos lados do útero, procurarmos,c preferirmos seo bordo inferior.
A
evolução artificial,ou
o segundo tempo, que terálugar
no
intervallo das contracçõesuterinas, será feitacol-Jocando-se o index entre os dous malleolos internos, e o
pollex sobre o lado externo da outra perna.
Não
é fácilcumprir-se a risca esta regra de pratica, e tanto que os
que
aconselham-n'atambém
contenlam-seem
prenderse-guramente os pés do menino, e tractam de fazer as
trac-ções de
modo
que elle seja extrahido apresentando seu plano anterior.Chegado, porem, o
momento
da extracção dofeto, que, per certo,nenhum
parteiro voluntariamente faráno inter-vallo das contracções, temostambém
quepromover
suarotação, facilmente alcançada
com
tracções, sobre o pé.•interior, ou sub puhiano; puchar, desembaraçar,
ou
soltar o cordão umbellical;desmanchar
o crusamento deum
dosbraços,
ou
deambos
com, ou sobre a nuca, e, finalmente,produzir a flexãoda cabeça,
quando
em
extensãoforçada.A
versão podalica tem contra-indicações,que
mais. oumenos
se contrabalançameom
as do fórceps, e vanta-gens sobre a versão cephalica relativamente á«=
*0
=*
XI.
Primeiradivisão dos estreitamentos da bacia,
confor-me
M
r P. Dubois.Nas
apresentações do vértice,exami-nado
o estado doútero, serão, se for preciso, applicados os meios capazes de corrigil-o, e depois -deuma
espera de6
a8
horas á despeitoda
rotura dasmembranas,
e completa dilatação do collo,tem
lugar o uso do fórceps, se até estadatanão
occorrem osaccidcntes,que reclamam
aprompta
terminação dotrabalho.A
versão podalica será preferida se a cabeça do feiodemorar-se movei, principalmente, noestreito superior.
Quando
houveruma
das posições sacro-iliacas opar-to será ultimado
com
tracções directas,ou
indirectas separte do tronca se conservar
na
excavação,ameaçando
pe-rigo ao feto,
ou
á mulher,ou
á ambos.O
parto nas apresentações da face é possível, porém, mais arriscado, e, coincidindocom
um
estreitamento, é claroque
o prognostico é gravíssimo.A
remoção
deuma
de suas difficuldadestambém
depende
das versõescepha-lica, e podalica, e se foremcontra-indicadas, mallogradas, ou, pele menos, seas tracções directas
não
foremsuficien-tes
—
o fórceps lhes suecederá.Emquanto
asmembranas
forem intactas,ou
poucotempo
depois de sua rotura, condições as mais favoráveis para fazer-se a versão, sendo diagnosticadauma
daspo-sições cephalo-iliacas,
nada
mais convenientedo que
a'
s principio
rém, por falta de liquido, será preferida a versão pelvia-na, que
tem
a vantagem da dispensa provável do fórceps.Cazeaux nota
uma
particularidade, queseoppocm
ora a versão podalica, oraao fórceps,com
a qual Mr. Velpeaufoi muito feliz fazendo
um
parton'uma
mulher,em
que
outros parteiros julgaram necessária,numa
prenhezan-terior, a craneotomia: a particularidade é a projecção do
angulo sacro-vertebral,
ou
promontório,que
algumasve-zes
também
traz a diminuição deum
dos intervallos sa-cro-cotilloides, d'onde segue-scuma
lei;—
quando
aposi-ção do vértice estiver nolado opposto ao intervallo
menor
é preferivcl o fórceps, eem
easo contrario a versão pel-viana.Segunda
divisão.—
A
questão será facilmenteresol-vida
com
acerteza da morte do feto, porque serão empre-gados a craneo tomia, o fórceps ordinário, ou ocepha-lotribo.
Nos
estreitamentos as apresentações sãoconstante-menle
reduzidasem
ultima analyse ás posições dovér-tice, e as apresentações pelvianas para a terminação do trabalho com, ou
sem
a applicação dofórceps, e por meioda
versão podalica.K
como
na
segunda divisão das esrpecies de estreitamentos dá-se de
um
modo
mais pronun-ciado a luta de preferencia do fórceps e da versão, por quantoda condemnação
deambos
vem
a symphysiotomia,e hyslerotomia abdominal, que, algumas vezes,
podendo
ser felizes para o feto, são, quasi semp/e, fataes para z./>s=*
48
=?*parturiente, n'esta divisão é
que
mai:> importaconheces-se as posições,
porque
das relações dos diâmetros cranea-noscom
o âmbito da bacia segue-se necessariameute a preferencia defórceps,ou
da versão.A
compressãolenta, e gradual,que
as forças uterina* sxercem sobre o feto,tem
conseguido a terminaçãode
partoembacias
de oitocentímetros,porém
depois de muito tempo. Factos d'estaordem
crearãouma
subdivisão de es-treitamentos, euma
theoriaem
favorda
versão podalica,quando
a cabeça estiver transversalmenteno
estreitosu-perior, e houver
um
estreitamento de oito centimetrosno
diâmetro antero-posterior.A
cabeça consideradaem
seu todo representaum
co-ne, o diâmetro bi parietal
—
sua base, e o diâmetrobis-nastoide
—
seu vértice.Em
qualquer posição do vértice este se apresenta pela base docone, e visto acaresceruma
circumstancia—
a cabeça naturalmenteacommodar-se
no
diâmetro maior da bacia, e o diâmetro biparietal sersem-pre parallelo ao estreitamento, o qual tanto mais se
op-poem
á sua passagem, quanto maior for o achatamento,que
as forcas uterinas produzirem,ou
oaugmento
dodiâ-metro biparietal produzido pela applicação do fórceps,
que
será sobre as extremidades do diâmetrooccipto-fron-tal.
O
diâmetrobiparietaltem
nove centimetros e meio, eo bismastoide
tem
desetemeio
á oito. Ora, fazendo-se a versão podalica o cone,que
a cabeça representa,vem
se offerecer pelo seu vértice, queimpunemente
atravessa o estreitamento, e fica o diâmetro biparietal,que
diminue de=
49
=
um
centímetro e meio; portanto a versão consegue ater-minação
do parto,que
o fórceps impederia.Reconhecida
uma
bacia obliqua-eral, e a versão tendo por fimmudar
a posição do feto, toda a vez que o seumaior
diâmetro occupar omenor
diâmetro da bacia éin-dicada a versão; é, porém, preferível o fórceps,
quando
dcr-se o contrario.
O
parto prematuro artificial éuma
das mais felizes acquisições,que
haconquistado a arte obstétrica, a ponto dedomar
\o eaprirho da cirurgia ingleza, que conheciacomo
meio seguro, c fácil, para salvar-se aparturiente, amutilação dofeto.
A
ultima divisão dos estreitamentos feita porM.
P. Dubois, e aceita por Gazcaux,M.
M.
Jacqucmier, cNee-gelê, sclla, repetimol-o, a imposeibilidade do parto
natu-ral de termo,
condemna
a symphysiotomia, e indica aoperação cezaria
—
ordinariamente fatal; a ultima divisão.finalmente, é o quadro o mais lúgubre da omissãodos
pre-ceitos da Hygiene, tão pressurosa
em
marcarexplicita-mente a legitimidade conjugal.
Concluindo este imperfeito trabalho, dizemos
com
um
escriptorcontemporâneo
—
acaridade éa justiçadossábios.HYPOCRATIS
APHORISMI.
l.°
Vita brevis, ars longa, occasio preceps, cxperienlia
fallax, judicium difficile.
Secc. l,a,
Aphorismo
i.°2.°
Quoe medicamenta non
sanant, ea ferrum sanai; quoeferum
non
sanat, ea ignis sanat; quoe vero ignisnon
sanat, ea insanabilia existimare oportet.Secc. 2.a, Aph. 4.°
3.°
Vulneri convulsio superveniens, lethala
Secc, 5.a,
Aph.
2.°i.°
Si mulieri purgationes
non
prodeant,neque
horrore,neque
febre superveniente, cibiautem
fastidia ipsi acci-dant: hanc in útero gerere putato.Secc. 5,
a
,
Aph.
61.5 °
Si fluxui muliebri convulsio, et animi deliquium
su-perveniat,
malum.
Secc. 5.'\
Aph.
56.G.°
Ad
extremos morbos, extrema remedia exqnisitè óp-tima.Secc.
%\
Aph.
6.°ft".'
//wcee/c/ac/e c/c
^Wa/cccna
c/c c/fa-nta /ó c/e JcSe»t/j'o-c/
/-?;;.ycr.j/,rc;\
O
,>0<?/ce
mn/a?'-me
aj
òcf/cficSoj. cócc/cctj?
c/e<5fi,
//
/y.
c/a/fá c/ctntaf.
'"/: ca //(//'c.
xym/i?€i?za-<4e.
côa
A
ca Jo- c/c ece/ttéfa c/e/£c5.Ot\
oéaÁ
éc<t/a, ]ERRATAS.
PAG. LINHAS ERROS EMENDAS
19 1
nunea
nunca
22
1 gradua gradual24
7 maior maior, ou rnsnor25
11 arca área28
7 cdoma
edema
31
732
3
puleo pulso »4á7
5 ? »18
facto facto33
7moconio
meconio »10
morteem
morto,cm
»21
interprote interprete »26
Moreou
Miireau35
10
desapercobida desapercebida »14
solução solução »22
exporimentalmente experimentalmente37
13
Velpiau Velpeau40
15
unida única»
27
sobre feto sobre o feto42
20
Mmc.
de LachapelleMme.
Lachapelle44
19
e46
27
praficar-se praticar-se18
14e25
bis-mastoide bi-mastoide49
3 obliqua-oral obliqua-oval»
15
imposeibilidado impossibilidade, iV. 1?.—
Ainda ha
outros cnga;ios, que oleitornosdes-pcns,ará de corrigil-os.