TO
01
1UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA
FACULDADE
DE
MEDICINA
_I
DEPARTAMENTO
DE GINECOLOGIA
E
OBSTETRICIA
CASUÍSTICA
DE
TUMORES
DE
ovÁRIo
operados
no
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
da
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA CATARINA
no
*períodode
Setembro
de
1989
aAgosto de
1994.Antonio
Augusto
Carvalho
BrasilNeto
12.
Período/94
aMatrícula
289.16.100-6(UFF)
9
óèíy
É
:¿\GRz¿\D6CJ]V\6]\1
TOS
;¿\os funcionários cio S.;¿\.}\/Le.,
que sempre
mosiraram-se presfaiivos às nossas soiiciiações
À
Cesar
Hosé
À/iosi<o›^z, peia paciência eajuda decisiva na eciição ciesfe frabaiixo,
sem
a
quai seria impossívei aicançar 'rão aiio pacirãoÍNDICE
-Introdução
... ..pg.01
-Objetivos
... ..pg.02
-Material
eMétodos
... ..pg.02
-Apêndice
... ..pg.04
-Resultados
... ..pg.08
-Discussão
... ... ..pg.23
-Conclusão
... ..pg.28
-Resumo
... ..pg.29
-Referência
Bibliográfica ... ..pg.30
fltoífi
,À J” .dp
famxnfii”
V' 0” 'mlW
|\Q}}}01
1NTRoDUÇÃo
.mp
Os
tumores
ovarianos sãoformas
comuns
de
neoplasia.
Existem
numerosos
tipos detumores
ovarianos, tantobenignos
quanto malignos,sendo
que
os primeirosperfazem
80%
dos casos.Em
relação a idade, ostumores
benignos
ocorrem predominantemente
em
mulheres
jovens, entre
20
e45
anos, e ostumores malignos
sãomais
comuns
em
mulheres
mais
idosas, entre40
e65
anos.Embora
alguns dostumores
específicospossuam
aspectos característicos esejam
hormonalmente
ativos, as características clínicas
da
maioria dostumores
ovarianos são semelhantes, e a vasta
percentagem
não
é funcionante. Essestumores
tendem
a produzir sintomasrelativamente leves até
que
tenham
atingido grandetamanho.
Esta característicainflue
substanciahnenteno
prognóstico dos casos de malignidade, jáque
no
momento
da
apresentação clínica,muitos
delesevidenciam
disseminação extra ovariana
da
neoplasia,consequentemente
menor
eficáciana
erradicação totalda
doença.
Os
sintomasmais
comuns
são dor eaumento do
volume
abdominal, sintomas dos tratos urinário e gastro-intestinal devido a
compressão
tumoralou
invasãodo
câncer, e
sangramento
abdominal
e vaginal.As
formas
benignas
podem.
ser inteiramente assintomáticas, eserem
diagnosticadas através de
um
achado
no
curso deum
exame
abdominal
ou
pélvico,ou
atémesmo
duranteuma
cirurgia.
No
presente trabalhovamos
confrontardados
obtidos
com
aqueles encontradosem
outros relatos,tentando fazer
uma
análise crítica dos resultados.É
importante destacar a dificuldade para coleta de
dados
pormotivos
vários, levando-nos a restringirnossa
gama
deabordagem,
na
tentativa denos
aproximannos
02
OBJETIVOS:
1. - Registrar a incidência de
Tumores
Ovarianos
Operados
no
Hospital Universitárioda
Universidade Federal de Santa Catarina, destacandoo
perfil histopatológico eassociação
com
a apresentação clinica.2. - Índice de
comprometimento
extra ovarianodo
câncer de ováriono
cursodo
seu tratamento cirúrgico.3. - Confrontar os
dados
obtidoscom
aqueles vigentesna
literatura corrente.
MATERIAL
1:MÉTODOS
Foram
analisados 41 casos de neoplasias ovarianas procedentesdo
Departamento
deAnatomia
Patológicado
Hospital Universitárioda
U.F.S.C. atravésdo
livro de registros dos laudos das peças cirúrgicas,que
abrange
o
período de setembro de1989
a agosto de 1994.Foram
também
pesquisados os prontuários dos respectivos pacientesno
Serviçode
Arquivo
Médico
e Estatísticado
mesmo
Hospital.Foram
colhidas informações referentes a idade das pacientesna
época
da
cirurgia, estado civil, cor,naturalidade e procedência, queixa principal,
dados
associados a queixa principal, história familiar,
antecedentes ginecolócicos e obstétricos,
acometimento
unilateralou
bilateral, lateralidade e,nos
casos demalignidade, a presença
ou não
de metástases.Os
casosforam agrupados de
acordocom
o tipohistológico apresentado nas peças cirúrgicas, cujo laudo se
baseia
na
classificação histológicada
O.M.~S.,que
classifica as neoplasias ovarianas de acordo
com
o tecido03
Foram
confrontadosdados
obtidoscom
o
tipohistológico
do
tumor, dando-seenfoque
apenas nas informaçõesque
constavam
com
frequênciaestatisticamente significativa, excluindo portanto, aqueles
A
04
APENDICE
- Classificação histológica dos
tumores
de ováriosegundo
a
O.M.S.
I-
TUMORES
EPITELIAIS
A.
Tumores
serosos1.
Benignos
a)
cistadenoma
ecistadenoma
papilarb]›
papiloma
superficialcj»
adenofibroma
ecistadenofibroma
2.Carcinoma
de baixo
potencialmaligno
a)
cistadenoma
ecistadenoma
papilarb]›
papiloma
superficialc)
adenofibroma
ecistadenofibroma
3.Malignos
a) á adenocarcinoma,
adenocarcinoma
papilar ecistadenocarcinoma papilar b)
carcinoma
papilar superficialc)
adenofibroma
ecistadenofibroma malignos
B.
Tumores
mucinosos
1.
Benignos
-a)
cistadenoma
b)
adenofibroma
ecistadenofibroma
2.
Carcinomas
de baixo
potencialmaligno
a)
cistadenoma
b)
adenofibroma
ecistadenofibroma
3.
Malignos
a)
adenocarcinoma
e cistadenocarcinomaC.
Tumores
endometrióides1.
Benignos
a)
adenoma
ecistadenoma
b)
adenofibroma
ecistadenofibroma
2.
Carcinoma
de baixo
poder maligno
a)adenoma
ecistadenoma
b]›adenofibroma
ecistadenofibroma
3.Malignos
a)carcinoma
a. 1)adenocarcinoma
a.2)adenoacantoma
a.3)
adenofibroma
ecistadenofibroma
malignos
b)
sarcomas
estromáticos endometrióidesc)
tumores
mesodénnicos
(mullerianos),homólogos
e heterólogosD.
Tumores
de células claras(Mesonefióides)
1.
Benignos:
adenofibroma
2.
Carcinomas
de baixo
potencialmaligno
3.
Malignos: carcinoma
eadenocarcinoma
E.
Tumores
deBrenner
1.
Benignos
2.
Carcinomas
de
baixo
potencialmaligno
3.
Malignos
F.
Tumores
epiteliais mistos1.
Benignos
2.
Carcinomas
de baixo
potencialmaligno
3.
Malignos
06
H.
Tumores
epiteliaisnão
classificadosII-
TUMORES
DOS
CORDÕES
SEXUAIS-EST
ROMA
A.
Tumores
de células granuloso-estromáticas1.
Tumor
de
célulasde
granulosa
2.
Tumor
do grupo
tecoma-fibroma
a)tecoma
b)
fibroma
c)
não
classificadoB.
Androblastomas; tumores
de células de Sertoli-Leydig1.
Bem
diferenciadosa)
androblastoma
tubular;tumor
de célulasde Sertoli
b)
androblastoma
tubularcom
depósitolipídico
c)
tumor
de células de Sertoli-Leydigd)
tumor
de célulasde
Leydig;tumor
dehilares
2.
Medianamente
diferenciados3.
Pouco
diferenciados (sarcomatóides) 4.Com
elementos
heterólogosC.
Ginandroblastoma
D.
Não
classificadosIII -
TUMOR
DE
CÉLULAS
LIPOIDEAS
07
A.
Disgerminoma
B.
Tumor
dos seiosendodérmicos
C.
Carcinoma
embrionário D.Poliembrioma
E.Coriocarcinoma
F.Teratomas
1.Imaturos
2.Maduros
a) sólidos b) císticos b.l cistosdermóides
Ab.2 cistos
dermóides
com
transformação
maligna
3.
Monodérmicos
ealtamente
especializadosa)
estiuma
ováricob) carcinóide A
c)
estruma
ovárico e carcinóided) outros
G.
Formas
mistasV.
GONADOBLASTOMA
A.
Puro
B.
Associado
aum
disgerminoma
e a outrasfonnas
detumores
de células germinativasV1.
TUMORES DE
TEc1Dos
coNEcTívos
NÃo
EsPEc1F1cos
Do
oVARIo
os
V111.
TUMORES
sEcUNDÁR1os(Merastàú¢0s)
RESULTADOS
Em
virtudeda
variedade histológica,vamos
analisar primeiramente os casos quanto amalignidade
e,posteriormente, separa-los de acordo
com
o
tipo celularovariano
de
origem. Estametodologia
tem
como
finalidadedar
uma
ideia globalda
epidemiologia e a análisemais
apurada dos
tipos histológicosmais
frequentes.1. - Frequência
Dos
41 casos analisados, verificou-se 31 casosde
tumores
benignos e 10 casos detumores
malignos,sendo que
um
caso era caracterizadocomo
carcinoma
de baixo potencialmaligno
(Borderline), eque
numa
revisãoposterior, foi
agrupado
como
fazendo parte dos carcinomas.'
Do
grupo
dosbenignos
lleram
cistadenomasserosos, cinco
eram
cistadenomasmucinosos,
lleram
teratomas adultos císticos,
2 tumores
de célulasda
granulosa e
2 fibromas.
No
grupo
dosmalignos
4 eram
cistadenocarcinomas serosos,
4
cistadenocarcinomas09
No
geral, a proporção entre variantesmalignas
ebenignas foi de 1:3;
com
índices demais
ou
menos
1:3 e1:1
nos
tipos serosos emucinosos,
respectivamente.Tabela
I -Neoplasias
do
ovário: relação entre amalignidade
ea
frequência. Tumor Malígnos (%) BenignosTOTAL
%
(%) (%) Malignos Seroso Mucinoso Endometrióide Teratoma Adulto Tumor de células da Granulosa Fibroma 4 (26,7) 4 (44,4) 2 (l00,0) 11 03,3) 15 (100) 1z3 5 (s5,ó) 9 (100) 1z1 - _ 2 (100 11 (100,0) 11 (100 2 (10o,0) 2 (100 2 (100,0) 2 (100)TOTAL
10 (24,4) 31 (75,6) 41 (100) 1:3Quanto
a incidência de neoplasiaem
relação aotipo histológico,
sem
distinguir a malignidade,encontramos
15tumores
serosos, 9tumores mucinosos,
ll teratomas,2
endometrióides,2
tumores
de célulasda
granulosa e
2 fibromas.
No
quadro
a seguir ilustramos aincidência de tais tumores,
agrupando
como
outros, osQUADRO
110
INCIDENCIA
DE
TUMORES
DE
OVÁRIO
Mucinosos
(22,0%)Outros (1-1,6%)
Serosos (36,6%)
ll
2. -
Faixa
EtáriaA
idade das pacientes,na
época do
diagnóstico, variava entre vinte e88
anos,com
uma
média
de 45,5anos. Dentre as neoplasias malignas, a
média
de idade foiem
tomo
de 50,4 anos,com
a idademais
elevada de68
anos e a
mais
baixa de22
anos. Para as neoplasias benignas, a idade oscilou entre20
e88
anoscom
uma
média
de 44,0 anos.Especificando-se
os tipos histológicos,verificou-se
que
para os4
cistadenocarcinomas serosos, a idademáxima
das pacientes foi de68
anos e amínima
de47
anos e amédia
de 53,0 anos (68, 47,47
e50
anos).O
correspondentebenigno
mostrou
os seguintes valores:66
anos (idademáxima),
20
anos (idademínima)
e 43,6 anos (idade media). Para os cistadenomasmucinosos,
as idadeseram
de 25, 29, 37,44
e84
anos,com
uma
média
de 43,8 anos.Os
cistadenocarcinomasmucinosos
tinham
idades de 22, 47, 55 e57
anos,com
uma
média
de 45,3 anos.Outro
tipo histológico digno de nota éo
teratoma adulto,onde
as idadesvariavam
entre23
e
76
anos,com
uma
média
de 37,6 anos.Os
doistumores
de células granulosas
apresentavam
idade de48
e62
anos,com
uma
média
de 55 anos,sendo
de54
e88
anos asidades dos
2
casos defibroma
(média de
71 anos).Nos
casos de
adenocarcinoma
endometrióide amédia
foi de55,5 anos,
com
pacientes apresentando idadesde
53 e58
Tabela
II -Relação
entre as idadesdas
neoplasiasBENIGNO
MALIGNO
62
23
24
25
49 29
45
48
84 54
76 66
58
47
68 57
47
5347 22
50
5540 29
25 88
32
37
23
46 29 29 44
28
66
50
20
6134 36
63
Média
44,03 anos 50,40 anosA
média
de idade das neoplasias benignas émenor
que
a das neoplasias malignas.Tabela
III - Distribuiçãoda
idade
entre as variantesmalignas
ebenignas dos
tumores
serosos.BENIGNO
MALIGNO
20 36
63 50
66 28
50
47 68 47
46 32 66 49 24
Média
43,64 anos 53,00 anos3. -
Queixa
PrincipalEm
relação a queixa principalforam
encontrados sintomas
como:
dorabdominal
(17 casos),aumento
devolume
abdominal
(3 casos) e outrosmenos
frequentescomo
hemorragia
vaginal,mudança
de hábitointestinal e hematuria, totalizando 5 casos.
Achado
ultrassonográfico foi evidenciado
em
seis casos eem
7 casos a queixa principal era desconhecida.Devemos
frisarque
dorabdominal juntamente
com
aumento
devolume
abdominal ocorreram
como
queixa principalem
mais
3 pacientes (foram caracterizadascomo
ambos).13
Tabela
III-Relação
entre tipos histológicos equeixa
principal.Dor Aumento Ambos Outros Achado Desco-
Tumores Abdominal de Volume de USG nheddo
Seroso Mucinoso Endometrióide Teratoma Adulto Tumor de Células da Granulosa 4 5 2 6 1 1 l 2 1 2 1 1 3 2 1 3 1 2 Fibroma - - - 1 - 1 Total 17 3 3 5 6 7
Neste
item,destacamos
um
caso deadenocarcinoma
endometrióide,que
apresentavacomo
queixa principal,além
da
dor abdominal,um
sangramento
vaginal, tipo
água de
came
pós
menopausa.
Caso
este que,após avaliação, constatou-se a presença de
carcinoma
adenoescamoso
de corpo uterino concomitante.O
quadro 2
apresentamn
gráficoque demonstra
a frequência dessas queixas
em
relação aonúmero
de14
QUADRO2
20
Número de casos -\ -\ (IlO
(IIO
QUEIXA
PRINCIPAL
I
I
Dor
abdominal
I
Aumento Volume
I
Ambos
I
Achado
de
USG
rs
Em
relação aostumores
malignos, a dorabdominal
estava presenteem
7 casos,aumento
devolume
abdominal
foia
queixa principalem
1 paciente,assim
como
o sangramento
intermenstrual foio
que
levou 1paciente à procurar os serviços médicos.
Em
apenas 1paciente a queixa principal era desconhecida.
4. -
Dados
associados àqueixa
principal.Quanto
aosdados
associadosverificamos
que,um
número
representante de pacientes (10),não
apresentavam
outras manifestações secundárias, e estas,quando
presentesrevelavam
que
a constipação ocorriacom
maior
frequência (16), seguida peloaumento
devolume
abdominal
(4) eemagrecimento
(4). Outrosdados
associados de
menor
frequênciacomo
anorexia, anemia, sensação de peloem
hipogástrio, náusea, vômitos,irregularidade menstrual, dispareunia, polaciuria, nictúria e retenção urinária,
perfazem
dez casos.Em
7 casos essedado
era desconhecido.TABELA
IV
-Relação
entre tipo histológico edados
associados à
queixa
principal.Aumento de Emagre-
'Iumores Consfipação Volume cimento Outros Nenhum
Abdominal Seroso 3 Mucinoso 1 Endometrióide - Teratoma Adulto 2 Tumor de Células de Granulosa - Fibroma -1 l 1 1 3 1 4 2 2 1 1 Jä'-'UJl\> Total 6 4 4 10 10
Obs.:
Os
sete casos desconhecidosnão foram
incluidosna
tabela.
O
quadro
3 serve para ilustrar a frequência dos16
QUADRO3
Número de casos12
-L -505@ON
O
DADOS
ASSOCIADOS
I
Constipação
I
Nenhum
I
Emagrecimento
I
Aumento Volume
17
Neste
item foi pesquisado,em
separado, a presença de líquido ascítico,sendo
obtido de 8 casos. Seis desteseram
detumores malignos
eo
restante estava presentenos 2
pacientescom
tumores
de célulasda
granulosa.
5. -
Aeometimento
unilateral e bilateralEm
relação aoacometimento
unilateralou
bilateral, constatamosque
aimensa
maioria dosumiores
compromete
apenasum
dos ovários (30 casos - 73,2%),ocorrendo
em
8 casos (l9,5%),comprometimentos
dosdois órgãos.
Em
3 pacientes (7,3%)
essa notificação estava ausente.Quanto
ao tipo histológico, a bilateralidadeapareceu
com
mais
frequêncianos tumores
serosos (3) enos
teratomas adultos (3).Os
dois episódios restantes deduplo
acometimento foram
em
1tumor mucinoso
eem
1tumor
endometfióide.
A
evidência de unilateralidadeou
bilateralidadenos
canceres apresentatambém
uma
predominância
detumor
solitário,onde
num
total de 7, 3eram
serosos, 3eram mucinosos
e 1 era endometrióide.Foram
encontrados 3 casos de bilateralidade,sendo
l caso18
TABELA
V
-Relação
entre tipo histológico enúmero
de
acometimento.
Tipos
Histológicos
Unilateral Bilateral
Desco-
nhecido
SerosoMucinoso
Endometrióide
Teratoma
Adulto
Tumor
de Célulasda Granulosa
Fibroma
ll 3 1 8 1 - 1 1 - 7 3 1 1 - 12
_ _Total
30
8
3
O
quadro 4
apresentaum
gráfico contendo
ostipos histológicos
onde ocorreram
tanto unílateralidadequanto bilateralidade,
com
0
objetivo de ilustrar as relaçõesNúmero de casos
QUADRO
4 12 10 O -h 2 OACOMETIMENTO
ea89%
64%20%
1 IT/o °50%
)I uninau-muI
Bi|ztera| |QUADRO
5 Número de casos 12 Número de casos -I B) À O7 Q O ›_{z zšz z_._§z 12 -¡ NI-BOOQACOMETIMENTO
Seroso Mucinoso Endometrióide
Quadro 5-A
ACOMETIMENTO
>-1 E i f i ¡ ; z ÉzO
Seroso Mucinoso Endometrióide
IBiIateraI
20
6. -
Lateralidade
Em
relação à lateralidade, estedado
eraconhecido
em
38
casos,sendo observado
que
para asneoplasias
como
um
todo, 14 vezes(36,8%) o
lado direito foicomprometido,
16 vezes(42,l%) o
lado esquerdo eem
8 casos(2l,1%)
a ocorrência era bilateral,como
já foiantes
mencionado.
Em
3 pacientes a lateralidade eradesconhecida (Ver
Quadro
6).Entre os benignos, ll
(35,5%)
situavam-sedo
lado direito, 12(38,7%)
do
lado esquerdo, 5(l6,l%)
eram
bilaterais e 3
(9,7%)
eram
desconhecidos.Nos
malignos
(10),
eram
bilaterais3(30%), enquanto 4
(40%)
localizavam-se à esquerda e 3(3()%) à direita.
Especificando-se
o tipo histológico, notou-seque
ostumores
serosos situavam-se à direitaem
4
casos(26,7%), à esquerda
em
7 casos (46,7%), tendo sidoencontrado 3 casos
(20,0%)
bilaterais e2
casos(13,3%)
desconhecidos.
A
variedademucinosa,
apresentava-seem
3 casos(33,3%)
à direita,em
5 casos(55,6%)
à esquerda e1 caso (1
1,1%)
bilateral.O
teratomacomprometeu
em
5casos
(45,5%) o
lado direito,em
2
casos(18,2%) o
ladoesquerdo e
em
3 casos (27,3%)
era bilateralsendo 2
casos(18,2%)
desconhecidos.Em
relação aostumores
endometrióides
nos 2
casos presentes, 1 ocorreu à direita eo
outro foi bilateral.Nos
casos detumor
de célulasda
granulosa,
mn
acometeu
o ovário esquerdo eo
outro eradesconhecido.
Um
paracada
lado, foi a distribuição dos2
QUADRO
6
21
Numero de casos18
15
AN
6
3
O
LATERALIDADE
I
Esquerdo
I
Direito
I
Bilateral
I
Desconhecido
22
7. -
Metástases
Dentre as dez neoplasias
malignas
da nossa
casuística
encontramos
3 casos(30%)
de metástases, 5 casos(50%)
com
ausência de disseminação, l casocom
metastase de câncer
não
origináriodo
ovário(concomitante a ele) e 1 caso desconhecido.
Em
todos oscasos de metástases, era encontrado líquido ascítico
na
cavidade abdominal, e a presença de células neoplásicas
no
mesmo,
foi positivaem
todas as amostras.Ocorreu
comprometimento
hepáticoem
1 dos casos, e a presença de líquido pleuralcontendo
célulasmalignas
em
outro.Quanto
ao tipo histológico, os 3 casoscom
metástases originárias de neoplasia ovarianaeram
cistadenocarcinomas serosos.
Dos
5 pacientescom
ausência de metástases, 3
apresentavam
cistadenocarcinoma
mucinoso,
1 cistadenocarcinomaseroso e 1
carcinoma
endometrióide.O
casoem
que
apresença
ou não
de metástases era desconhecida, tinhacomo
tumor
o adenocarcinoma
endometrióide.TABELA
VI
-Relação
entre tipo histológico epresença
ou não
de
metástase.Tumor Sim Não Desconhecido
Seroso 3 1 -
Mucinoso - 3 ¬1~
Endometrióide - 1 'í
Total 3 5 1
Obs.:
Em
outro casode
adenocarcinoma
endometrióide ocorreu metástase originária detumor
extra ovariano(carcinoma adeno
escamoso
de corpo uterino),não
incluido
na
Tabela VI.Outros
dados
como
antecedentes familiares,ginecológicos e obstetrícios
foram
pesquisados,mas
devido a
esmagadora
maioria dos casosnão
constarem
asinformações importantes inerentes a esses tópicos, foi
_
23
DrscUssAo
Os
tumores
ovarianos são entidades bastantecomplexas, sua
ampla
variedade de apresentaçãosegundo
o tecido precursor,
juntamente
com
asnuanças
estruturaisque
podem
ocorrerem
váriostumores
histológicarnente semelhantes, fazcom
que
sua classificação sejacomplexa,
e
um
mesmo
tumor
visto por patologistas diferentes,pode
algumas
vezes, ter urna classificação diferente.Outro
aspecto interessante é a apresentação clínica desta
neoplasia, já
que
ela,quando
presente, resume-se apoucos
sintomas, dentre os quais a dor e o
aumento
devolume
addominais
são bastante frequentes.Em
relação aotempo
de eclosão tumoral e a
época
de aparecimento dossintomas, exceto àqueles
tumores que
são fabricantes dehormônios
(que são minoria), evidencia-semuitos anos
de evolução e isto explicao
grandevolume da massa
tumoralna
época
do
diagnóstico, e oque
é pior,no
caso deneoplasia maligna,
um
estágioavançado
decomprometimento
local eou
sistêmico.Essa
característicaestimula pesquisadores de todo
o
mundo
a encontrarum
meio
de
rastreamento precoce e específico, para detectar aslesões tumorais ovarianas
em
um
estágio inicial,aumentando
sobremaneira o seu percentual de cura econsequentemente
o prognóstico.Os
fatores de risco para o câncer ovariano sãomuito
menos
clarosque
para outrostumores
genitais.A
maioria dos estudos de controle de casos
concorda
em
doisfatores de risco: nuliparidade e história familiar.
Acerca
desse aspecto,
fica
ressaltada anossa preocupação
em
incluir
em
nosso
protocolo, questões pertinentes aantecedentes familiares, ginecológicos e obstétricos.
Infelizmente,
como
já foi atentado, esses itensmostravam-
se constantemente incompletos, irnpossibilitando-nos a
traçar
um
perfil epidemiológico acerca desse assunto.Como
ponto
positivo,fica
oexemplo
decomo
é importante24
paciente, para que,
com
estatísticas próprias,não tenhamos
que nos
basearem
dados
de outros países,que
sãogeográfico, étnico e culturalmente diferentes
do
nosso.Com
o
objetivo de facilitar acompreensão,
o
presente capítulo foi dividido
em
seções de acordocom
cada ponto
a ser considerado.1. -
Frequência
Com
respeito a frequência, as neoplasiasbenignas
sempre foram
asmais comuns.
Na
presentecasuística de 41 casos,
75,6%
do
total (31 casos)eram
benignos,numa
proporção de 3:1em
relação aos malignos.Estes
dados
são estatisticamente significativos eaproximam-se da
estatística vigentena
literatura,que
considera a frequência de
80%
dostumores
como
sendo
benignos.
Se
agruparmos
os casos obtidos, relacionando afrequência
com
o
tipo de tecidoque
deu origem
ao tumor,vamos
verificarque
63,4%
pertencem
aogrupo de tumores
do
epitélio celômico,sendo
57,6%
(15 casos) serosos,34,6%
(9 casos)mucinosos
e7,7%
(2 casos) endometrióides.Comparando
essesdados
aos resultadosencontrados
em uma
casuística de563
casos deum
trabalho realizado
na
Faculdade
Paulistade
Medicina
(Brancaccio 1982),
onde
63%
das neoplasiaseram do
tipo serosos,27,8%
mucinosos
e0,5%
endometrióide,observamos que
em
relação aos dois primeiros tiposhistológicos as incidências são próximas, e
no
caso dostumores
endometrióideso nosso
percentual ésignificativamente
mais
elevado.O
segundo grupo que
teve
uma
participaçãomarcante
no
nosso
trabalho foiaquele
que enquadra
ostumores
provenientes das célulasgerminativas,
sendo
neste caso representados peloTeratoma
Adulto, perfazendo26,83%
(11 casos)do
total.25
Com
menos
frequênciaestavam
ostumores
origináriosdo
esteroma-cordão sexual
com
4
casos (9,7%),sendo 2
casos___í,______f-í*
de
tumores
de célulasda
granulosa e2
casos defibroma.
Entre as neoplasias malignas,
não houve
predominância
entretumores
serosos(40%
-4
casos) emucinosos
(40%
-4
casos) epor
último tivemos2
casos(20%)
detumores
endometrióides.No
que
tange aoscanceres, é importante frisar
que
todos os nossos casos sãoneoplasias provenientes
do
epitélio celômico. Foi encontradotambém
uma
diferençamarcante
na
relaçãode
malignidade
do
tipomucinoso,
jáque
em
outros trabalhos,os
tumores benignos
dessa variante histológicaabrangem
cerca de80%
dos casos, os bordeline 10 a15%
e osmalignos
5 a10%,
enquanto que
no
nosso
levantamento55,5%
eram
benignos e45,5%
eram
malignos
(5 e4
casos,respectivamente).
2. -
Faixa Etária
No
presente trabalho verificou-seque
amédia
das idades das pacientes
na
época do
diagnóstico era de45,
59
anos.Quanto
as neoplasias benignas, amédia
de idade era de 44,03 anos, eno
caso de neoplasiasmalignas
essa
média
sobe para 50,4 anos.Em
comparação
com
outros trabalhos
que apresentam
uma
faixa de idade deacometimento
de20
a45
anos para ostumores benignos
e40
a65
anos para ostumores
malignos,fica
evidenteque
anossa
média
de idade paratumores benignos
incideno
limite superior dessa variação,
o que
não
ocorrecom
o
nossos pacientes portadores de câncer,
onde
amédia
de idade equivalea
de outras pesquisas.Nos
tipos histológicosmais
frequentes,encontramos
uma
média
de 43,6 anos para oscistadenomas serosos, 43,8 anos para os cistadenomas
26
dados
não
diferem sobremaneira daqueles encontradosna
literatura
que
discorre sobreo
assunto.3. -
Queixa
PrincipalQuanto
a queixa principal, é notória a concordância de todos os trabalhos, inclusiveo
nosso, deque
a dorabdominal
éum
dado
bastante frequenteno
que
diz respeito à sintomatologia dos
tumores
ovarianos.Essa
queixa estava presente
em
70%
dos casos detumores
malignos.
Outro ponto que
merece
atenção, éno
fato deque
em
2
casos desse trabalho, ostumores
eram
origináriosdo
estroma-cordão sexual epoderiam
perfeitamente apresentar-se clinicamente, atravésde
distúrbiosde
ordem
endócrina, tendoem
vista que, esta variante histológica,tem
o
potencialde
secretar hormônios. Estes tumores,quando
secretantes, sãoprontamente
diagnosticadosquando
acometem
as crianças(causam
puberdade
precoce)ou
asmulheres
pós-menopausa,
onde
provocam
o
aparecimento de
hemorragia
uterina disfuncional.4. -
Dados
associados equeixa
principalCom
relação a este item,damos
ênfase à presença de líquido ascíticona
cavidadeabdominal nos
casos de neoplasias malignas,
onde
ele eraachado
com
frequência e tinha
como
conotação principal, a suspeita decomprometimento
extra-ovarianoda
patologia.Naqueles
casos
com
presenca de líquido ascítico, a associação deaumento
devolume
abdominal
com
a queixa principal erafrequente.
Em
um
caso de cistadenocarcinomamucinoso,
apaciente apresentava,
como
dado
associado, história dehematuria
e anemia, eque
durante a cirurgia,ficou
evidenciado a
compressão do
ureter esquerdo pelamassa
tumoral.27
5. -
Acometimento
unilateralou
bilateral.Como
foimencionado
anteriormente,o
comprometimento
bilateral(l9,5%)
émenos
fiequente
na
incidência geral,sendo
que
essa frequência sobe consideravelmente seadotarmos
como
parâmetro somente
as neoplasias
malignas
(30%
de bilateralidade).Ao
seconsiderar
o
tipo histológico, pode-se acrescentarque
abilateralidade esta
mais
relacionada ao tipo seroso(80%)
em
relação aostumores
mucinosos
(11%), estando este fatoem
concordânciacom
osdados
da
literatura.6. -
Lateralidade
De
uma
maneira
geral a distribuição dostumores
quanto à lateralidade foimais
ou
menos
equivalente,
sendo
16 casos ocorrendono
ovário esquerdoe 14 casos
envolvendo
o
ovário direito.No
que
diz respeitoao
tipo histológico, ostumores
serosos emucinosos
apresentaram
marcante predomínio
do
lado esquerdo,dado
este
que
contrastacom
aquele encontrado nas outras pesquisas,onde o
lado direito é o sítiopredominante
de neoplasia.7. -
Metástases
A
presença de metástasesem
30%
dos casos detumores
malignos, reafirma a alta ocorrência de neoplasiadisseminada,
que
também
é encontradana
casuística deoutros autores.
Em
nossas pacientes essa disseminação se fazia para a cavidade abdominal,comprometendo
peritônio, linfonodos regionais e fígado.
Em
1 caso,onde
além do comprometimento
abdominal, a pacienteapresentava
derrame
pleural à direita, caracterizando asíndrome de
Meigs.Devido
à constante presençade
líquido ascítico
nos
casos de metástases, e a alta frequênciaW”
A28
abdominal,
com
citologiado
líquido colhido, se fazimperativa
em
todos os casosem
que
a ascite está presente.Para
finalizar anossa
discussão,queremos
atentar para
o
fato de que, devido aum
universo bastanterestrito, e dentro deste, ainda
nos
deparamos
com
uma
frequência significativa de
dados
incompletos, os resultados obtidosficam
carentes deuma
análisemais
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z-(>QÀLQÇQÉ
ÍÕW Q,»QzL,›öƒ/\Q',.›¬'Q,Q -j>CONCLUSÃO
1 .
As
neoplasiasque
se originamdo
epitéliocelômico
sãosignificativamente
mais fiequentes que
as originárias deoutra
linhagem
celular.2. Dentre as epiteliais, a variante serosa é a
mais
frequente.3.
A
relação entreo
número
de casosbenignos
eo
número
de
malignos
dostumores
mucinosos, mostrou-se bastanteestreita,
não
correspondendo
terminantemente aos índicesencontrados
na
literatura corrente.4.
A
presença de líquido ascítico estáfiequentemente
associada a disseminação extra-ovariana
na
presença de29
RESUMO
O
presente trabalho refere-se à casuística detumores de
ovário operadosno
Hospital Universitário,da
Universidade Federal de Santa Catarina,
no
período desetembro
de1989
a agosto de 1994.Os
dados
foram
obtidos atravésdo
livro deregistro de laudo das peças cirúrgicas,
do
Departamento
deAnatomia
Patológicado
mesmo
hospital,juntamente
com
os prontuários das pacientes, resgatados
do
Serviço deArquivos
Médicos
e Estatística.Dos
41 casos encontrados,foram
coletadas infonnaçõesquanto
à incidência de malignidade, faixa etária, queixa principal,dados
associados à queixa principal,
acometimento
uniou
bilateral, lateralidade e presença de metástases.Como
resultado verificou-seque
amédia
de idade para ostumores benignos
émenor
que
aquela encontrada para ostumores
malignos, a queixa principalmais
frequente é a dor abdominal; a ocorrência debilateralidade incide
mais nos
canceres; ostumores
acometem
os ovários esquerdo e direito quaseque
nasmesmas
proporções;aumento
devolume
abdominal
(com
consequente presença de líquido ascítico) é encontrado
como
dado
associado nasformas
disseminadas detumores
malignos, e
que
as metástases estão presentesem 30%
doscasos de malignidade
na
época
do
diagnóstico.No
confionto
dosdados
com
aqueles vigentesna
literatura,foram
observados pontos discordantes,sendo
o
mais
gritante aquele inerente à relação entre ostumores
benignos e
malignos
do
tipomucinoso, que mostrou
uma
so
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
- Brancaccio, N.S.: Neoplasias Epiteliais
do
Ovário:Aspectos
Anatomopatológicos
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30
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of
theOvary
-o'TÇ(7. 'Í-» UFSC ›Tc) 0011 Ex.l /
N-Ulflm `l`CL.` UI'*'S(; IU OU!l
Autor: Brasil Neto, Anton
Título: Casuística de tumores de ovário
972812767 Ac. 254157