SISTEMAS
CENTRALIZADOS DE
GASES
E
VÁCUO
MEDICINAIS
-
UMA ABORDAGEM
PARA
O
GERENc|AMENTo
DA
TEcNoLoG|A
|v|É|:›|co-
HosP|TALAR
~FLORIANÓPOLIS
ELÉTR|cA
ASISTEMAS
CENTRALIZADOS
DE
GASES
E
VÁCUO
A
MEDICINAIS
-
UMA
ABORDAGEM
PARA
O
GERENCIAMENTO DA
TECNOLOGIA
MÉDICO-
HOSPITALAR
Dissertação submetida à
Universidade Federal
de
Santa Catarinacomo
parte dos requisitos para aobtenção
do
grau de Mestreem
Engenharia Elétrica.RUBIA
ALVES
DA
LUZ
SANTOS
Florianópolis, Abril
de
2002.GERENCIAMENTO DA
TECNOLOGIA
MÉDICO-
HOSPITALAR
Rubia Alves
da Luz
Santos
'Esta Dissertação foi julgada
adequada
para obtençãodo
Títulode
Mestreem
Engenharia Elétrica, Área
de
Concentraçãoem
Engenharia Biomédica,e
aprovada
em
sua forma finalpe o
roama
de Pós-Graduação
em
EngenhariaElétrica
da
Univrs'ade
'ederal
de
Santa Catarina.”V
,ȃ
~ ›' 5'Á
Prib .R 'z'z.
., Dr_\`
I
x_
'/ Prof. Edson45-
oDe
ie D.Sc.Coordenador do Programa }zIe
Pós+raduação
m
Engenharia ElétricaI .` I Í . 1 :
Banca
Examinadora: I í ` Pro, _ ` O`_e , E, Dr. l PresidenteProf. Raimes Moraes, EE, Ph.D.
\ÍÁ...
/Qza.
Dedico
este
trabalho
ao
Eng. Alisson
Tolotti
em
agradecimento
à
paciência,
ao
incentivo
e
ao
amor
ofertados
em
todos
os
momentos.
`Assim
como, aos
meus
queridos
pais
e irmãos
que
com
o
amor
de
família
me
ensinaram
valores
como
dedicação e
›
perseverança.
‹
no
Agradeço
a
todos os
amigos do IEB
pela
orientaçao
e
apoio
recebidos
ao
longo
do
trabalho,
em
especial, Luís
Antônio
Glowacki,
Marcos
Lucatelli,Erlon
de
Rocco,
Ana
Cláudia
Rubi
Castro,
Carlos
Esperança,
Edileusa
Berns,
Léo
Albornoz,
Jorilton,Reinaldo, Fábio
Kolzer,
Kleide,Sylara,
Marcos
Pacheco,
Sandro
Vieira,
Joel Martins,
Juliano
Martins,
Gladston, Sabrina,
Márcio
“Mineiro",
Flávio, Patrícia,Marisete,
Humberto
“Baiano", Carlos
Pantaleão,
Euler,Bruno, Wilson,
Gisele,Renan,
Luciano....Agradeço
também
ao
amigo,
incentivador
e
colaborador,
Wayne
Beskow.
Assim como,
as
empresas que
contribuíram
com
informações
técnicas
para
o
enriquecimento
da
pesquisa,
em
especial
nas
pessoas
de
Pedro
Caires,
Douglas
Rosa,
Felipe
e
David
Chaves,
Geraldo
Pergher.
FAos
profissionais
das
equipes
de
manutenção
dos
hospitais
estudados,
pela
atenção
e
informações
dispendidas.
A
orientação
do
prof.Renato
Garcia Ojeda.
E
a
todos
que
direta
ou
indiretamente
colaboraram
para
a
conclusão deste
estudo.
SISTEMAS
CENTRALIZADOS DE
GASES
E
VÁCUO
MEDICINAIS
-UMA ABORDAGEM
PARA
O
GERENCIAMENTO DA TECNOLOGIA
MÉDICO-
V
HOSPITALAR
Rubia Alves
da
Luz
Santos
Abril l2002
Orientador: Prof. Renato Garcia Ojeda, EE, Dr.
Área
de
Concentração: Engenharia Biomédica.Palavras-chave: Engenharia Clínica, sistemas centralizados, oxigênio, ar, Óxido
nitroso, vácuo.
Número
de
páginas:155RESUMO:
Este trabalho aborda os sistemas centralizados de oxigénio, óxidonitroso, ar e vácuo medicinais, os quais
são compostos
pela centralde
suprimento, rede
de
distribuiçãoe
postosde
utilização.Também
retratacomo
aqualidade
do
gerenciamento destes sistemas influencia outros elementosda
tecnologia médico-hospitalar, tais
como
os equipamentosque
utilizam osgases
evácuo, o atendimento ao paciente, a efetividade e a relação custo-benefício.
São
discutidos aspectos relacionados
ao
projeto,execução e
manutenção,após
uma
descrição das principais características
dos
sistemas centralizados e dosequipamentos
que os compõem,
bem como
das recomendações
normativas eregulamentações nacionais vigentes.
Com
base
nas
informações teóricasreunidas,
um
estudo de caso foi realizado através da coleta dedados e
análiseem
centraisde
suprimento e redesde
distribuição de quatro hospitais públicos equatro privados localizados no estado
de
Santa Catarina. Para quantificar aseveridade e a ocorrência dos possíveis problemas decorrentes das
desconformidades pesquisadas, propõe-se
uma
metodologia baseadana
técnicade Análise
de
Efeitos,Modos
de
Falha e Criticalidade(FMECA).
A
análise dosdados
da
pesquisa mostraque algumas
desconformidades encontradasindependem
do tipo de hospital,como
exemplo, dos hospitais públicose
privadosvisitados,
100%
nãopossuem
alarmes operacionais indicandoquando
osuprimento secundário ou reserva está
em
operação eo
acionamento é realizadode forma manual.
O
propósito deste trabalhoé
proporuma
metodologia aplicávelpor estruturas
de
engenharia clínica,ou a
assessoria destas estruturas aosprofissionais_ responsáveis por estes sistemas,
com
o
objetivode
melhorara
situação atual.CENTRALIZED
SYSTEMS OF
MEDICINAL
GASES
AND
VACUUM
-AN APPROACH
FOR
THE
MANAGEMENT OF
THE
MEDICAL
AND HEALTHCARE
TECHNOLOGIES
Rubia
Alves
da Luz Santos
April/2002
Advisor: Prof.
Renato
Garcia Ojeda, EE, Dr.Area of Concentration: Biomedical Engineering.
Keyvvords: Clinical Engineering, centralized systems, oxygen, air, oxide nitrous,
vacuum.
Number
ofPages:155
ABSTRACT:
Thiswork
is about the centralized systems of medicinal oxygen,nitrous oxide, air
and
vacuum, which arecomposed
of the supply station, pipingsystem
and
gas outlets.The
research also portrayshow
the quality of themanagement
these systems influences other aspects of the healthcaretechnologies, such
as
the operation of equipment using thegases and
vacuum,on
the patient reception
and
in the cost-effectiveness ratio. Topics related to theproject, execution
and
maintenance are discussed, followinga
description of themain characteristics of the centralized systems
and
the equipment thatcompose
them, the normative recommendations and the national regulations
on
use.Based
on the gathered theoretical information, a case study
was
carried out with theanalysis of the ,data collected in supply stations
and
piping systems of four publicand
four private hospitals located in the state of Santa Catarina. ln order toquantify the magnitude and frequency of the detected problems, the technique of Failure Modes, Effects and Criticality Analysis
(FMECA) was
used. Data analysisshows
thatsome
results are unrelated to the kind of hospital:100%
of the publicand
private hospitals visited, don't possess operational alarms indicatingwhen
thebackup
supply or reservation is in use and the shift between supplies isdone
manually. This study is intended to discuss an applicable methodology for clinical
engineering teams, or the assistance of these teams to the responsibie
professionals for these systems, with the objective of improving the current
situation.
DE
FIGURAS
LISTA
DE
TABEIAS
... .. xiiLISTA
DE
ABRE
VIAT URAS
E
SIGLAS
... .. xiii1
INTRODUÇÃO
... ..1 1.1 Objetivo Geral ... ..3 1.2 Objetivos Específicos ... ..3 1.3 Justificativas ... ..4 1.4 Metodologia ... ..6 1.5 Organização do trabalho ... ..72,
GASES
MEDICINAIS
ÀIAISUTILIZADOS
EM
HOSPITAIS:
OXIGÊNIO,
OXIDO
NITROS0,
AR
E
VACUO
... ... .. 92.1 ~
INTRODUÇÃO
... ..9 2.2OXIGÊNIO
... .. 2.2. 1 Características ... __ 2.2.2 Obtenção ... ._ 2.2.3 Aplicações ... _. 2.3ÓXIDO NITROSO
... .. 19 2.3.1 Caiacterísticas ... __ 19 2.3.2 Obtenção ... ._ 20 2.3.3 Aplicações ... ._ 21 2.4AR
MEDICINAL
... .. 22 2.4.1 Características ... ._ 22 2.4.2 Obtenção.. ... _. 22 2.4.-3 Aplicações ... _. 23 2.5VÁÇUO
... .. 24 2.5.1 Características ... ._ 24 2.5.2 Obtenção ... _. 24 2.5.3 Aplicações ... ._ 24 3NORMA
TIZAÇÃO
... .. 253.1
INTRODUÇÃO
... .. 253.2
NB
254 -SISTEMAS
CEN TRALIZADOS
DE AGENTES
OXIDANTES
DE
USO
MEDICINAL
/SISTEMAS
DE
GASES
NÃO
INFLAMAVEIS
USADOS
A
PARTIR
DE
CENTRAIS
EM
HOSPITAIS
... .. 253.3 N_BR 12188 -
SISTEMAS
CENTRALIZADOS
DE
GASES MEDICINAIS
(OXIGENIO,AR
E
OXIDO
NITROSO)
E
VACUO
EM
ESTABELECIMENTOS
ASSISTENCIAIS
DE SAUDE
... .. 263.4
NBR
12274 -INSPEÇÃO
EM
CILINDROS
DE
AÇO,
SEM
COSTURA
PARA
GASES
... .. 263.5
NBR
13164 _TUBOS
FLEXÍVEIS
PARA
CONDUÇÃO
DE GASES
MEDICINAIS
A
SOB
BAIXA
PRESSÃO
... _. 27. O O . . . O 0 . . . _. .. _. ¡_||_|-0 um-‹\o\O v_¡¡¡
3.8
NBR
13587 -ESTABELECIIVIENTO ASSISTENCIAL
DE SAÚDE
-CONCENTRADOR
DE OXIGENIO PARA
USO
EM
SISTEMA
CENTRALIZADO DE
OXIGENIO MEDICINAL
... .. 283.9
RESOLUÇÃO
N° 1355DO
CONSELHO
FEDERAL DE MEDICINA
... .. 294
SISTEMAS
CENTRALIZADOS
DE
GASES
MEDICINAIS
E
VÁ
CUO
... .. 314.1
INTRODUÇÃO
... ..314.2
CENTRAL
DE
SUPRIMENTO
... .. 314.2.1 Central de Suprimento com Tanques Estacionários ... _. 31 4.2.2 Central de suprirnento com cilindros ... ._ 35 4.2.3 Central de suprirnento com compressores de ar ... _. 42 4.2.4 Central de suprirnento com sistema especial de mistura ... ... ._ 50 4.2.5 Sistema de vácuo ... .. 52
4.2.6 Central de suprirnento utilizando equipamento concentrador de oxigênio ... ._ 54 4.3
REDE DE
DISTRIBUIÇÃO
... .. 56 4.3.1 Tubulações ... ._ 57 4.3.2 Válvulas de seção ... ... ._ 60 4.3.3 Sistemas de alarme ... ._ 61 4.4POSTOS
DE
UTILIZAÇAO
... .. 62 5 IEQUIPAMENTOS
MÉDICO-ASSISTENCIAIS
QUE
U
TILIZAM
GASES
E
VAC
U O
MEDICINAIS
F
ORNE
CIDOS
POR
SIS
T
EÀMS
CEN
TRALIZADOS
... .. 635.1
INTRODUÇÃO
... ..õ3 5.2EQUIPAMENTOS
PARA
GASOTERAPIA
... .. 635.2.1 Tomada dupla ou tripla ... .. 63
5.2.2 Fluxômetro ... ... _. 63 5.2.3 Umidificador ... ... _. 64 5.2.4 Aspiradores de Secreção ... _. 65 5.2.5 Válvula Reguladora de Pressão ... .. 65
5.3
VENTILADOR
PULMONAR
... .. 665.4
APARELHO
DE
ANESTESIA
... .. 676
GEREN
CDLMEN
T
O
DOS
SIST
E111/ISCENTRALIZADOS
DE
GASES
E
VÁC
UO
MEDICINAIS
... .; ... .. 686.1
INTRODUÇAO
... .. 686.2
PROJETO
... .. 686.2.1 Cálculos e dimensionamento ... .. 69
6.2.2 Traçado, detalhamento e desenho ... ._ 71 6.3
EXECUÇÃO
... .. 73 6.4MANUTENÇÃO
... .. 74 6.4.1 Centrais de suprimento ... ._ 74 6.4.2 Rede de distribuição ... ... ... ... .. 80 6.4.3 Postos de utilização ... _. 82 7 -EST
UDQ
DE
CASO
-
VERIFICAÇÃO
DOS
SISTEIWAS
CEN
T
RALIZADOS
DE
GASES
E
VA
C
U
O
MEDICINAIS
EM
HOSPITAIS
DE
SANTA
CATARINA
... .. 83RESULTADOS
7.4
APLICAÇÃO
DO
FMECA NA
QUANTIFICAÇÃO
DE
RISCOS
E NO
AUXÍLIO
AO
GERENCIAMENTO
... ._ 928
DISC
USSOES,
CONCL USOES
E
PROPOSTAS PARA
TRABALHOS
FUTUROS
1 00 8.1DISCUSSOES
... .. 100 s.2CONCLUSÕES
... ... .. 110 8.3TRABALHOS
PROPOSTOS
... .. 112GLossÁR1o
... .. 114ANEXOS
... .. 117ANEXO
1 Tabelas de conversão de unidades de pressão e vazão ... .. 118ANEXO
2 Característicasflsico-quínu`cas dos gases ... .. 121ANEXO
3 Portaria 1884/1994 do Ministério da Saúde - normas para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde ~ Instalações fluído-mecânicas ... ._ 125ANEXO
4Exemplo
deum
projeto deum
sistema centralizado de oxigênio, óxido nitroso e ar medicinal ... .. 132ANEXO
5 Exemplos de formulários de pesquisa ... .. 135ANEXO
6 Exemplos de planilhas baseadasno
FIWE
CA
... .. 140A ` r A
REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
... .. 147Figura 2.1 Processo criogênico
de
obtençãodo
oxigênio ... .. 12Figura 2.2
Diagrama
ilustrativodo
processoPSA
de
obtençãodo
oxigênio ... .. 14Figura 2.3 Trocas
gasosas
nospulmões
... .. 16Figura 4.1
Diagrama
ilustrativode
um
tanque criogênico estacionário ... ..33
Figura 4.2 (a) Partes
de
um
cilindro ... .; ... ..38
Figura 4.2(b) Especificações de
um
cilindro ... ._38
Figura 4.3 Centralde
suprimentocom
cilindros 2x2 ... .. 41Figura 4.4 Distâncias definidas pela portaria 1884 (1994) para localização
do
pontode
captaçãode
arde
uma
centraloom
compressor ... ..44
Figura 4.5
Esquema
de
funcionamentode
um
misturador de ar medicinal ... .. 51Figura 4.6 Instalação
de
uma
centralde
vácuo ... ..53
Figura 4.
7
Lay-outda
faixa de identificaçãoda
tubulação ... ..60
Figura 7.1
Fluxograma
das
etapasda
metodologia adotadano
estudode
caso.86
Tabela 2.1 Especificaçäo exigida
do
oxigênio fornecido pelos concentradores... 10Tabela 2.2
-
Comparativo entre os processosde
obtençãodo
oxigênio ... ..15
Tabela 2.3
-
Relação entre nívelde
Pa
Oz
e manifestações clínicas ... .. 17
Tabela 2.4
-
Composição do
ar atmosférico ... ..22
Tabela 2.5
-
Caracteristicasdo
ar medicinal ... _.23
Tabela 4.1
-
ldentificaçãodos
cilindrosde
gases
medicinais ... ..37
Tabela 4.2
-
Distâncias entre suportesdos
tubos ... ..57
Tabela 4.3
-
Características dimensionais dos tubosda
redede
distribuição58
Tabela 4.4
-
Cor de
ldentificação da tubulação ... ..59
Tabela 4.5 -
Espaçamento
entre tubos paralelos ... _.60
Tabela 6.1- Quantidade
de
postos de utilizaçãode
oxigênio, ar medicinale
óxidonitroso
em
função da pressão edo
diâmetro da tubulação, considerando-seuma
demanda
de 10 litros/min/ponto ... _.69
Tabela 6.2
-
itens verificadosem um
compressor parafuso lubrificado a óleo77
Tabela 7.1 Etapas da elaboração
das
planilhasdo
FMECA
... ..93
Tabela 7.2- Descrição
da
escalade
severidade ... ..94
Tabela 7.3 - Escala
de
avaliaçãode
ocorrência ... _.95
Tabela 7.4 Planilha
de
FMECA
para centralde
suprimentocom
cilindros ... ..99
EMH
Equipamento
médico-hospitalarEEM
Equipamento
eletro-médicoABNT
Associação Brasileirade
Normas
TécnicasNBR
Norma
brasileira regulamentadoraFM
ECA
Failuremodes,
effectsand
criticality analysisEPI
Equipamento de
proteção individualPVSA
Pressurevaccum
swing adsorptionPSA
Pressure swing adsorptionEAS
Estabelecimento assistencial desaúde
COz
Dióxidode
carbonoCO
Monóxido de
carbonoPa0z
Pressão parcialde
oxigênioSa0z
Saturação arterialde
oxigênioPaC0z
Pressão parcial do gás carbônicoFIOz Fração inspirada de oxigênio
DPOC
Doença
pulmonar obstrutiva crônica `*CE
Comissão de
estudoANVISA
Agência Nacionalde
Vigilância SanitáriaDOT
United States Departament of TransportationGLP
Gases
liquefeitos de petróleoTSA
Thermal swing adsorptionCCIH
Comissão de
Controlede
Infecção HospitalarCrea
Conselho Regionalde
Engenharia e Arquitetura eAgronomia
ART
Anotação de
responsabilidade técnicaPTFE
PolitetrafluoretilenoNFPA
National Fire Protection AssociationCelec Centro Local
de
Engenharia ClínicaCIASC
Centrode
informática eAutomação
de
Santa CatarinaSES
Secretaria de Estadode
Saúde
CE
Comissão de
EstudosUFSC
Universidade Federal de Santa Catarinaprocedimentos terapêuticos e anestésicos ocorre
há
cerca de duzentos anos.hAutilização desses
gases
era feitade
maneira descentralizada, atravésdo
deslocamento de cilindros contendo
o
oxigênio,o
ar medicinal ou o óxido nitrosoaté o paciente. Entretanto,
amovimentação
destes cilindros dentro do hospital,além
do
risco de acidentes, trazia outros inconvenientes, taiscomo
o riscode
faltado
gás durante o procedimento, a perturbaçãodo
paciente durante a manipulaçãodo
gás,a
sujeira trazida pelo cilindro, entre outros. 'Com
o uso crescentedo
oxigênio, ar medicinal, óxido nitroso e do vácuo, autilização dos cilindros, compressores
e
bombas
portáteis distribuída nos setoresdos hospitais foi substituída pelos sistemas centralizados, nos quais os gases ou
o vácuo
sao
conduzidosde
uma
centralde
suprimento até os postos de utilização‹
onde são
,administradosao
paciente.Assim
como
água e
energia elétrica,gases
e vácuo medicinais sãosuprimentos essenciais para o funcionamento
dos
estabelecimentos assistenciaisde
saúde
(EAS),sendo o
gerenciamento destes sistemas fundamental na garantiada relação custo-efetividade.
Segundo
ALBORNOZ
(2000), todoEAS
depende
das variáveis recursos
humanos,
tecnologia e infra-estrutura e, caso não hajaum
equilibrio nessas, a qualidade e a efetividade estarão comprometidas.Dessa
maneira,
a
preocupaçãoapenas
com
o
gerenciamentode
equipamentos médico-hospitalares é
um
pensamento
limitado, poisa
funcionalidade destesdepende
diretamente da infra-estrutura
em
que
estão alocados.Dessa
forma, neste trabalho serão discutidos os principais equipamentoscomponentes
deuma
centralde
suprimento,bem como
alguns pontosque
devem
ser observados durante a elaboração
do
projeto, a execução da redede
distribuição e a
manutençao
dos sistemas,de
modo
a garantir a suafuncionalidade.
A
problemática acercada
gestãoda
tecnologia médico-hospitalar está nassituações relacionadas às atividades
de
especificação, compra, recebimento einstalação de equipamentos; treinamento
dos
operadores;manutenções
maneira, o autor ainda refere
que
este tipo de gestãodeve
ser feitocom
a ajudade
profissionais qualificados e detentoresde
conhecimentos técnicoscapazes
de
coordenar todas as etapas citadas, características
que
podem
ser encontradasem
profissionais da engenharia clinica.Como
os
gases e vácuo medicinais são caracterizadoscomo
insumos,e
estes,como
um
elemento da tecnologia médico-hospitalar, cabe às estruturasde
engenharia clínica o seu gerenciamento ou a assessoria aos profissionais
responsáveis. Assim, o propósito deste trabalho é apresentar
embasamento
teórico,
normas
e metodologiacomo
ferramentas para que profissionaisda
engenharia clínica, direta ou indiretamente,
possam
melhorara
relação custo-benefício
desses
sistemas, proporcionando maior qualidadee
segurança parao
paciente.1.1
OBJETIVO
GERAL
Estruturar
uma
propostade
metodologia para gerenciamento dos sistemascentralizados
de
gases evácuo
medicinais utilizadosem
estabelecimentosassistenciais
de
saúde, ressaltando aspectosque
devem
ser consideradosdurante seu projeto, execução, operação
e
manutenção, implementadaou
coordenada por equipes
de
engenharia clínica, responsáveis pela gestãoda
tecnologia médico-hospitalar, na
busca da
efetividade eadequação ao
uso.1.2
oBJET|vos
EsPEcí|=|cos
Com
o desenvolvimento desta pesquisa, foramassumidos
os seguintesobjetivos específicos:
o Estudar as características e processos
de
obtençãodo
oxigênio, óxidonitroso, ar e vácuo medicinais.
o Abordar a utilização clinica
do
oxigênio, ar comprimido, óxido nitroso evácuo. '
o Descrever problemas
causados
em
equipamentos médico-assistenciaisque fazem
usodo
suprimentode
ar comprimido, taiscomo
ventiladorpulmonar e aparelho
de
anestesia.o Relatar os problemas mais
comuns
encontradosem
equipamentosde
gasoterapia utilizados para
a
administraçãodos
gasese vácuo
medicinais, tais
como
fluxômetro, válvula reguladora de pressão,aspirador
de
secreção,tomada
duplaou
tripla e umidificador.o ldentificar as condições
em
que operam
os sistemas centralizadosque
possuem
central com. suprimento primáriode
cilindros, tanquecriogênico, compressor
de
ar, concentrador, sistema especialde
mistura
e
vácuoem
hospitais públicos e privados envolvidosno
estudo de caso.o Pesquisar as
recomendações
normativas vigentes.o Propor rotinas de gerenciamento dos sistemas centralizados
que
possuem
centralcom
suprimento primáriode
cilindros, tanquecriogênico, compressor
de
ar, concentrador, sistema especialde
mistura e vácuo.o Propor
adequações
nos sistemas centralizadosque possuem
centralcom
suprimento primáriode
cilindros, tanque criogênico, compressorde
ar, concentrador, sistema especial de mistura e vácuo, analisados
no
~
estudo
de
caso,como
formade
obter maior qualidade econsumo
racional.
1.3
JUSTIFICATIVAS
Em
virtudedo avanço
tecnológico ocorrido nos anos 80,houve
uma
grande
disponibilização
de
equipamentos médico-hospitalares (EMH), possibilitando efacilitando
o
trabalhodo
corpo clínico ede
enfermagem. Entretanto, asdificuldades
de
gestão desta tecnologiaacompanharam
essa evolução,sendo
minimizadas pelo surgimento de profissionais
com
conhecimentosmultidisciplinares
de
saúde
e tecnologia,denominados
engenheiros clínicos.A
gestão da tecnologia médico-hospitalar influenciade
maneira decisivana
funcionalidade do equipamento, pois envolve
desde
asua
especificaçãoe
aquisição, treinamento
do
usuário,acompanhamento
da rotina do equipamentocom
avaliação e coordenação demanutenções
até o seu descarte.Todas essas
ações sao
desenvolvidas por profissionaisda
engenharia clínica, os quais,segundo
BRONZINO
(1994 apudBESKOW,
2001), são responsáveis pela ligaçãoentre
o
corpo clínico, os administradores hospitalares, representantes comerciaise agências regulamentadoras, garantindo
que
a tecnologia médico-hospitalar sejautilizada
com
segurança e efetividade.Também
existe outro aspectoque
envolvede
maneira diretaa
gestão da tecnologia médico-hospitalar e diz respeito àpreocupação
com
a infra-estrutura na qual o equipamento está inserido,sendo
necessárias condiçoes mínimas
que
assegurem
a sua funcionalidadee
segurança.
_
Certos suprimentos,
como
a energia elétrica, a água, os gases evácuo
medicinais,
dão
suporte a diversos procedimentos médicos e garantem osaspectos funcionais, se
não
na totalidade,em
grande partedos EMH.
Assim, otema
desta pesquisa ëstã relacionado ao estudo dos principais gases utilizadosno ambiente hospitalar,
como
o oxigênio, o óxido nitrosoe
o ar comprimido,Atualmente,
em
hospitaisque -possuem
estruturade
engenharia clínica,aos poucos a responsabilidade pela manutenabilidade
dos
sistemas centralizadosde gases
e vácuo medicinais estásendo
incorporadaa sua
rotina,superando
aslimitações encontradas nos profissionais
que
até entãoeram
responsáveis pelogerenciamento desses sistemas.
Os
gases abordados neste estudosão
vitais para certos tiposde
pacientes,e o cuidado
em
evitar a interrupçãoem
seu fornecimento eem
garantir a suaqualidade é
um
aspecto fundamental para o funcionamentode
um
estabelecimento assistencial de
saúde
(EAS). Isso leva a reforçar a preocupaçãocom
a manutenabilidadedos
sistemas centralizadosde
gases
evácuo
medicinais,pois,
com
o abastecimento do hospitalde
forma centralizada, quaisquerproblemas nas centrais
de
suprimento poderão atingir coletivamente os pacientes.Em
geral, estima-seque
os problemas maiscomuns
estejam relacionadosàs centrais de suprimento
de
ar e vácuo medicinais, as quaissão
formadas porequipamentos mecânicos que exigem
manutenção
periódica, geralmenterealizadas por profissionais do próprio estabelecimento
de
saúde ou
porempresas
com
contratode
manutenção.A
deficiènciano
gerenciamento dessessistemas se reflete
na
utilizaçãode
equipamentos inadequados,como
compressores lubrificados a óleo para
fomecimento de
ar medicinal, pontode
captação do ar localizado no interior
de
-um recintoque não
possui ventilação epróximo
ao
sistemade
vácuo, sistemasde
tratamento do ar precários ouinexistentes, que
podem
proporcionara
geraçãodo
ar contaminadocom
Óleo,água, partículas e agentes patogênicos.
Nessas
condições, o ar será utilizadoem
equipamentos de suporte ventilatório, ocasionando a danificação
dos
seuscomponentes
e gerando custoscom
manutenções
e a sua indisponibilidade.Deve-se considerar ainda
a
saúdedo
pacienteque
utiliza este equipamento, pois,por estar fragilizado, torna-se suscetível à
ação de
agentes contaminantes,como
no caso do ar
como
um
vetor de infecção pulmonar. .Hospitais que utilizam centrais
com
concentradores para produçãodo
oxigêniotambém
necessitam de profissionais responsáveis pelamanutenção
constante destes sistemas, pois,
em
caso contrário, haverá problemaspossibilidade
de serem
administradas ao paciente misturasde
gasescom
ooxigênio
com
baixa concentração, oque pode
colocarem
risco a sua vida.Na
maioriados
hospitais, o fornecimento do oxigênio edo
Óxido nitroso éresponsabilidade
de
empresas
fornecedorasde
gases, as quaispossuem
equipesde profissionais
que
prestammanutenção
das centraisde
suprimento.Como
forma
de contomar
os problemas enfrentadoscom
a qualidade do ar comprimidomedicinal, discutidos anteriormente, substitui-se o ar comprimido pelooxigênio
para
a
movimentação de
equipamentos pneumáticos, aspiraçãode
secreções,nebulizações e outros, o
que
leva ao seu uso indiscriminado e gera custosconsideráveis para os
EAS.
Colaborandocom
esse quadrode
desperdício,existem os
vazamentos
nos postosde
utilização,que
poderiam ser minimizadoscom
-rotinas simples de manutenções.Dessa
maneira, entende-se que as dificuldades encontradaspossam
sercontornadas
com
o
gerenciamentoadequado
desses sistemas,desde
o seuprojeto até sua execução, operação
e
manutenção.1.4
METODOLOGIA
'×
.
A
metodologia utilizada para o desenvolvimento deste trabalho inicioucom
a pesquisa bibliográfiw sobre
o
tema
proposto, demodo
a sintetizar informaçõese limitar a abrangência dos assuntos abordados.
Paralelamente ao estudo através
da
leitura, foram realizadas visitas ahospitais para interação
com
o
corpo técnico e clinico de maneira a enriquecer apesquisa
com
informações práticas.Além
disso, o envolvimentoem
projetos da área deDimensionamento
eIncorporação
de
Tecnologia (DIT) coordenados pela Engenharia Clínica (EC)do
instituto
de
Engenharia Biomédica da Universidade Federal de Santa Catarina(IEB-UFSC)
proporcionouo
contatocom
empresas
e o questionamento acercada
aplicação prática
das
recomendações
normativas. rA
participação das reuniões de discussãoda
ABNT
sobre aNBR
12188
-
“Sistemas centralizados
de
oxigênio, ar comprimido, óxido nitroso evácuo
parauso medicinal
em
estabelecimentos assistenciais de saúde”- permitiu ode
uma
entidade imparcial ede
pesquisa, representada pela pesquisadora,no
estudo
e
reformulação desta norma.A
próxima etapado
trabalho foi colocarem
práticao
conhecimentosintetizado, primeiramente através da utilização de formulários de pesquisa
elaborados
com
baseem
recomendações
normativas, taiscomo
NBR
12188
(revisão de
novembro de
2001),NBR
13587
(1996), Portaria 1884 (1994) eResolução 1355 (1992),
de
modo
a verificar a realidade dos hospitais estudados.Com
base nosdados
coletados, as não-conformidades maiscomuns
aos
hospitais foram avaliadas utilizando-se
uma
planilha semelhante ã construídano
FMECA
(Análise dosModos
de Falha, Efeitose
Criticalidade), para verificaçãodo
grau
de
risco que cadauma
proporciona edas
maneirasde
corrigí-las.Segundo
SAKURADA
(2001), oFMECA
é
uma
técnica utilizadade
maneira a prevenirproblemas e a identificar as soluções mais eficazes para os
problemas
detectados, levando-se
em
consideraçãoum
índicede
risco definido pelaocorrência e severidade
da
falha.1.5
ORGANIZAÇÃO
DO
TRABALHO
Este trabalho se encontra estruturado
em
oito capítulos,sendo
que,no
primeiro, são descritos os objetivos e justificativas, além
de
informaçõesintrodutórias.
No
segundo
capitulo,definem-se
as características físico-químicasdo
oxigênio, ar comprimido
e
óxido nitroso, alémdas
suas formasde obtenção
eaplicaçoes.
No
terceiro, descrevem-se as principaisnormas
relacionadas ao assunto,discutindo-se os seus conteúdos e abrangências.
No
quarto, registram-se osdiversos tipos de centrais
de
suprimentos e os equipamentosque
ascompõem,
arede
de
distribuição e postosde
utilização,que
são elementos formadoresdos
sistemas centralizados.
'
No
quinto capítulo, relatam-se os problemascausados
em
equipamentos
médico-assistenciais, tais
como
ventilador pulmonar, aparelhode
anestesia, eem
medicinais, tais
como
fluxômetro,tomada
dupla ou tripla, umidificador, válvulareguladora
e
aspiradoresde
secreção.Após
o
embasamento
técnicoe
teórico fomecido pelos capitulos anteriores,no sexto capítulo propõe-se
uma
metodologiade
gerenciamento dos sistemascentralizados,
desde o
seu projeto,execução
e manutenção.Em
seguida, no capitulo seguinte, faz-seuma
discussãoda
situaçãodos
sistemas centralizados
de
hospitais,a
partirda
aplicaçãode
formuláriosde
pesquisa, verificando as suas condições
e
propondo melhorias.No
oitavo capitulo,são
registradas as conclusões sobre otema
proposto e2
GASES
MEo|c|NAiS
|v|A|SuT||.izAooS
Em
HoSP|TA|sz
ox|cÊN|o,
Óxino
N|rRoSo,
AR
E
vÁcuo
2.1
|NTRoouÇÃo
Neste capítulo, são descritas as características físico-químicas
dos gases
medicinais abordados neste estudo, tais
como
oxigênio, Óxido nitrosoe
ar,além
da
especificação do vácuode
uso medicinal.São
abordados os processosde
obtenção
de
cadaum
destes gases e vácuo e suas principais aplicações.2.2
ox|GÊN|o
2.2.1
CARACTERÍSTICAS
O
oxigênio éum
gás solúvelna
água, incolor, inodoro, insípido, altamenteoxidante e
não
inflamável, cuja presença foi verificadano
ar há cercade
duzentosanos, por Lavoisier. Constitui-se
em um
gás indispensável à respiração e,conseqüentemente, à vida, Sendo encontrado na atmosfera misturado a outros
gases na
proporção 'de
cercade
21%
(AULER
JÚNlOR,1995;
MAC
lNTYRE,1 996). ~O
oxigênio não é inflamável,mas
acelera vigorosamentea
combustão.Dessa
forma, paraque
ocorra acombustão
é necessárioque
hajao
chamado
“triângulodo
fogo”, formado porum
combustível + comburente + fontede
calor.Neste caso,
é
importante evitar o contatodo
oxigênio ¶(na forma líquidaou
gasosa)
com
materiaiscomo
o álcool, éter, gasolina, óleo, graxa, madeira,que
servirão
como
combustíveis. Esta associaçãoquando na
presençade
uma
chama,
faísca ou atrito, poderá causar o fogo(SANTOS,
1964). .Em
casos devazamentos
do gás, toma-se fundamental ventilar a áreae
remover todos os materiais inflamáveis próximos.
Ao
manipulá-lo, Sejaem
Situações críticas
como
as anteriores, seja durante manutenção, é necessárioutilizar equipamento
de
proteção individual (EPI),como
óculosde
proteçãocom
lente incolor, luvas
de
courode
cano médio e sapatoscom
bico deaço
(WHITE
MARTINS,
1999).Além
das característicasde
inflamabilidade inerentesao
oxigênio, existemoutras
que
são importantes parao
uso medicinal, taiscomo
concentração e pressão.O
oxigênio,quando
para . uso terapêutico,segundo
a farmacopéia
americana,
deve
possuiruma
concentraçãominima
de99,5%
(COLLINS, 1985).Este percentual é alcançado através do processo criogênico
de
destilaçãodo
ar,descrito
com
maiores detalhesno
item 2.2,e suas
caracteristicasindependem de
sua utilização ser industrial
ou
medicinal.Os
únicos diferenciais serão a corde
identificação dogás
dos cilindros: preto parauso
industrial e verde para usomedicinal.
Quando
é produzidono
hospital atravésde
concentradoresque
utilizamo
processo de adsorção, o oxigênio é especificado pela
NBR
13587 (1996),conforme os valores mostrados
na
Tabela 2.1.O
Conselho Federalde
Medicina,através da resolução 1355 (1992), estabelece
como
padrões mínimosde
concentrações
dos gases
obtidos atravésde
concentradores o oxigêniocom
concentração igual
ou
superior a92%,
argôniocom
concentração inferior a5%
e
nitrogênio
com
concentração inferior a4%.
~Tabela 2.1 Especificação exigida
do
oxigênio fornecido pelos concentradoresConcentração
mínima de
oxigênio93%
Nitrogênio e argônio
Em
balançoMonóxido de
carbono<5ppm
Dióxido
de
carbono < 100ppm
Metano
<25
ppm
Hidrocarbonetos voláteis “não-metano” < 1/z
TLV
(Threshold Limit Va/ue)Total
de
solventese
refrigerantes à basede
hidrocarbonetos halogenados<5PPm
Agentes anestésicos < 0,1
Ppm
Óxido nitroso
<5pr›m
Óleo, residuos não-voláteis <
1mg/m3
Dióxido
de
enxofre<1PPm
Água
em
fase líquidaNenhuma
Ponto
de
orvalhomáximo
-45 °CV
Além
das
características de concentração exigidas para uso medicinal,a
NB
254
(1977)recomenda que
uma
pressão constantede
3,5 kgf/cm2 sejamantida nos postos
de
utilização, e asua
revisãode
novembro de 2001*
estabelece
como
valor mínimo 3,1 kgf/cm2.As
características fisico-químicasdo
oxigênio sãoenumeradas
noAnexo
2.2.2.2
OBTENÇÃO
A
produçãoem
escala industrialdo
oxigênio se dá através da liquefaçãoe
retificação
do
ar, processo pelo qual cercade
80%
do oxigênio é produzido.Entretanto, existem outros métodos para produzi-lo, tais
como
adsorção, eletróliseda
água
e reação química. (PE`|`l'Y, 1987).O
processo conhecido'como
criogênico constitui-se na filtragem,compressão
e posterior resfriamentodo
ar atmosférico.À
medida
queo
arse
resfria,
a
umidade
eo
dióxido de carbono sãocondensados
sobre as paredesde
um
trocadorde
calor e o ar purificado passa atravésde
duas
colunasde
destilação,
uma
superior e outra inferior. Estas colunas são formadas por pratose unidas através do trocadorde calor,
que
servede
condensador para a colunainferior
e de
refervedor paraa
coluna superior, conforme mostrado na Figura 2.1(SHREVE,
1997).O
retificador, mostrado na Figura 2.1, faza
separaçãodo
ar liquidono
componente
mais volátil, o nitrogênio,que
possuium
pontode
ebuliçãode
77,4 K,e
no
oxigênio, cujo ponto de ebuliçãoé
mais alto, 90,2Em
virtudedas
diferenças
no
pontode
ebulição dos gases,sendo
o* nitrogênio mais volátil,ocupará a parte superior
da
coluna,ao
passoque
o oxigênio ficarána
parteinferior
(SHREVE,
1997).Outro processo de obtenção do oxigênio
é
chamado
de
adsorção seletivado ar, conhecido há mais de sessenta anos. Esta forma de produção do oxigênio,
patenteada
há
maisde
vinte anos, inicialmente foiempregada
para uso domiciliarem
oxigenoterapia,em
hospitais móveis e naviosda
marinha duranteoperações
militares e
em
locais de difícil acesso,onde
há dificuldadede
abastecimentodo
'
oxigênio líquido, principalmente para países
em
desenvolvimento, para os quais ocusto
de
abastecimento torna-se elevado (MOLL,1994).O
aumento
excessivodo
custodo
oxigênio foium
incentivo para apesquisa
de
fontes altemativasde
produçãodo
gás e
concentradores foraminstalados
em
hospitaisde
países desenvolvidos,como
na
Província de Manitoba,no
Canadá,onde
um
projeto piloto foi implementado.Na
última década, o custoelevado
do
oxigênio líquidotem
levado muitos hospitais nacionaisa
implantaremo sistema (MOLL,1994). i
C
E3
rí-
-4--1---‹ ,__,
gLi.
\.___.`¬.› iA
,___ L , ,Figura 2.1 Processo criogênico
de
obtençãodo
oxigênioNa
parte A, ocorre a entradado
ar frio na coluna,com
uma
pressão de cerca de 5 kgflcmz,em
B, ocorre a saídado
oxigênio,com
um
percentual de pureza de99,5% e,
em
C, mostra-se a saída do nitrogênio produzido.Fonte: SHREVE,1997.
O
processode
adsorção é físico e ocorre pela aderência das moléculasde
um
gás à superfíciede
um
sólido atravésde
forçasde
atração molecular, nestedeixando passar
apenas
o oxigênio ecomponentes
de gases nobres,predominantemente
o argônio (MOLL,1994).Neste tipo
de
processo, o oxigênio é produzido no localem
que
seráconsumido,
no
próprio EAS, atravésde
sistemas concentradores de oxigênio,popularmente
chamados
de
usinasde
oxigênio ouPSA
(PressureSwing
Adsorption),
ou
através deum
processo semelhante,mas
não encontradono
Brasil,
denominado
PVSA
(PressureVaccum
Swing Adsorption).O
concentrador de oxigênio é formado basicamente por doiscompartimentos idênticos
que
contêmum
material adsorventedenominado
zeolita.
A
zeolita éum
material constituído por grãoscom
forma esféricade
alumino-silicato
de
sódio, que adsorve as moléculas de nitrogêniodo
arque
porele passam.
No
processode
adsorção, tantoPSA
como
PVSA,
utiliza-secomo
matéria-prima
o
ar comprimido tratado, compostode
cerca de78%
de
nitrogênio,21%
de
oxigênio,0,9%
de argônio e0,1% de
gases nobres e outros.A
separação e concentração do oxigênio acontecem, 'conforme mostradona
Figura 2.2,quando
as válvulas V1, V4 e V5 estão inicialmente fechadas eo
compartimento
A
é percorridocom
ar comprimido,que
entra pela válvula V2,ficando o nitrogênio retido nazeolita e liberando o oxigênio concentrado, através
de
V3.Quando
a
zeolitado
compartimentoA
está saturada, as válvulas V1, V4 eV6 abrem-se
e
as
válvulas Vz, V3 e V5 fecham-se, ocorrendouma
trocade
passagem
do
ar para o compartimentoB
e a despressurização do compartimentoA
para regeneração da zeolita e a liberação do nitrogênio para a atmosfera.Assim, os ciclos se alternam entre o compartimento
A
eB
(MOYLLE,2000).O
processoPVSA
é semelhante ao PSA, diferindo no sistema de captaçãodo
ar ambiente, que, ao invés de ser comprimido antes de passar peloconcentrador,
é
captado através de ventiladores, tratado porum
sistemade
filtros e, posteriormente, passa pelo concentrador.Somente
após esta seqüência, ooxigênio é comprimido e
armazenado
em
um
reservatório que abastecerá a redede
distribuição.A
outra diferença está no processode
regeneraçãoda
peneiramolecular:
na PSA, apenas
a despressurizaçãodo
compartimento saturado ésuficiente para
remoção
do nitrogênio, ao passo que, na PVSA-, é necessáriaa
No
Brasil,não
se tem conhecimentode
que
existam concentradores destetipo atuando, dificultando a
comparação
entreos
processosPVSA
ePSA
paraque
possam
ser definidas quais as vantagense
desvantagensdo
sistema.Além
disso, as atuais
recomendações
normativas nacionaisnão abrangem o
sistemaPVSA
e, conformeo
cliente - órgãosda
administração públicapossuem
isenção -,o seu custo
de
aquisição deverá prever taxasde
importação.- .›\ _ f' : , l __ «.-_ Ç 'HL >"-" ' " . dj ,.. 1 bl 'ÊO =.= , ^ sAi›A IIITRQGEHIO
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compmmmo
SSTEMA IE FILTRIIGEIIFigura 2.2 Diagrama ilustrativo
do
processoPSA
de
obtenção do oxigênioA
produçãode
oxigênio através da adsorção é bastante polêmica, peladificuldade
de
acesso a informações precisase
consistentes acerca do processoe pela quantidade
de
variáveisde
riscoa
serem
gerenciadas, simplesmente(em
alguns casos) por
um
custo mais baixodo
metro cúbicodo gás
gerado.Quanto
àconcentração
do
gás, omáximo
percentualde
oxigênio possível de ser obtidoatravés dos concentradores
chega
a 95,58%, pois retirando-se a parcela denitrogênio da mistura, tem-se a concentração
do
oxigénio multiplicado por 4,563(Tabela 4).
Na
Tabela 2.2 mostrada a seguir, faz-seum
comparativo dos processosde
obtenção
do
oxigénio.SIIPRIMEHTO
Tabela 2.2
-
Comparativo entre os processosde
obtençãodo
oxigênioPsA/PvsA
ox|cÊN|o
Líouioo
Necessita
de
abafadoresde
ruídoem
razãodo
ruído gerado pelos compressores e da Silenciosodespressurização
do
concentradorConcentração
do
oxigénio:95,58%
Concentraçãodo
oxigènio:99,5%Necessidade
de
tratamentodo
ar Isentode
microorganismosNecessidade
de
energia elétricaNão
necessitade
energia elétricaRisco mínimo
de
paradas por falhas`
ecãn`cas . .
Risco
de
paradas por falhasm
|mecânicas
Em
casode
ampliação, o hospital terá deEm
casode
ampliação, ofomecedor é
adquirir outro equipamento o responsável
Necessita
de
monitoração constanteda
Concentraçãodo
oxigênionão
sofreconcentração
do
oxigénio alterações_ _ ., . Exi e
manuten
'o mínima realizadNecessita
de
manutençao
penodica 9 ça apelo fornecedor
De
acordocom
a realidade da instituição,podem-se
ter custosde
produção dooxigênio mais baixo
O
preço do oxigênio possuium
custoconsiderável
-z r
2.2.3
APLICAÇOES
CLINICAS
A
maior aplicaçãodo
oxigênio está relacionadacom
amanutenção da
vida,para
a
quala
respiraçãoé
função essencial e caracterizada por très fases;1)
Fase
pulmonar;2)
Fase
sangüínea;3)
Fase
celular.Através das vias aéreas, o ar é conduzido até os pulmões, onde ocorrem
as trocas gasosas,
de
acordocom
a Figura 2.3.Conforme
SILVA
(1986), a capacidade de trocas gasosas atravésde
uma
membrana
é
diretamente proporcional à sua área e inversamente proporcionalà
sua espessura.
A
membrana
alveolocapilar possuiuma
superfície de 50 a100
mz
e
uma
espessura extremamente delgada (1 micrômetro), facilitando as trocasde
ao gradiente de pressão existente
no
sangue
enos
pulmões, conformepode
servisto na Figura 2.3 (SILVA, 1986).
Nas
trocas gasosas, a quantidadede
ar conduzidaao
alvéoloé
denominada de
“ventilação alveoIar";a
quantidadede
oxigênio retiradado
alvéolo, “perfusão sangüínea pulmonar”. Desvios nesta relação,
são
a maiorcausa
de
hipoxemia nasdoenças
pulmonares(AULER
JÚNIOR,1995).nLvÉo|_o
Pnoz
=1u5Pncoz
= 4002
Pvoz
=40
mz
P302
=1uu-r
.-r
F"-'(502 =4fi cnpimrt P-3902 = 4"Figura 2.3 Trocas
gasosas
nospulmões
P (pressao parcial),
V
(venoso),A
(Alveolar), a (arterial)Fonte: SILVA, 1986.
A
hipoxemia é caracterizadacomo
queda da
pressão parcialde
oxigênio nosangue
arterial (PaOz).O
Oz
deverá ser administradoao
pacientede
maneira aprover
uma
PaOz
de60
mmHg
ou saturação arterialdo
oxigênio (SaOz)não
inferior a
90%
(MACHADO,2001).
Na
Tabela 2.3, apresentam-se os valoresde
variação das pressões parciais de oxigênio
no
sangue
arterial.A
terapia utilizando oxigênio para controleda
hipoxemia arterialem
pacientes que sofrem
de
insuficiência respiratória édenominada de
“oxigenoterapia”.
O
tempo do
tratamentoe
a concentração do oxigênio envolvidona terapia serão dependentes do tipo
da
pneumopatia.Quando
ocorre insuficiência ventilatória,com
uma
hipoxemia grave, haveráum
aumento da
pressão parcialdo
gás carbônico nosangue
arterial (PaCOz),caracterizando
uma
hipercapnia. Valores normaisem
repouso paraPaCOz
variamPara pacientes
com
insuficiência respiratória aguda,FONTES
(1994)recomenda
um
tratamentocom
administraçãode
oxigêniocom
curta duração econcentrações
que
variamde
35 a
80%
de oxigênio.'
O
Tabela 2.3
-
Relação entre nível dePaOz
e
manifestações clínicasPaOz
(mmHg)
Manifestações
clínicasou
comentário
diversos>250
4 Toxicidade pelo oxigênio150-200 Atingível por
F
IOz de 30-35%
100-150
Não
requer oxigenoterapia95-100 Valor normal
do
adulto jovemao
níveldo
mar
80_9O Valor normal
no
velho, ou no adultojovem
dormindo
70-80 Valor normal no velho dormindo
55-65 insuficiência respiratória leve
50-55 lndica oxigenoterapia (longo prazo)
40-50 ~
Requer
tratamento intensivo
Se
agudo, resultaem
inconsciência.Se
crônico, significa risco expressivo.20-30 Alpinistas só toleram por curtos períodos de tempo.
30-40
<
20
Prováveldano
cerebral ou morte.Fonte: SlLVA, 1986.
Aos
pacientescom
doença
pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), as quaistêm
em
comum
a
obstruçãodo
fluxo aéreo(como
bronquite crônica,enfisema
pulmonar e
asma
brônquica)e
que
apresentam complicaçõesagudas (como
pneumonia, tromboembolia pulmonar ou insuficiência cardíaca) recomenda-se
baixas concentrações
de
oxigênio,de 24
a28%;
alémdo
controleda
PaOz, deve-se monitorar constantemente
a
PaCOz
(FONTES,1994;
SlLVA,1986).A
terapiacom
o
oxigênio a longo prazoem
concentrações muito baixas érecomendada
para pacientesque
têmDPOC
eque tendem
a produziruma
insuficiência respiratória crónica. Estudos americanos publicados no início dos
anos
80 comprovaram que
pacientescom
DPOC
que
receberam oxigêniocontinuamente
24
h/dia tiveramuma
taxa maior de sobrevidaque
aquelesque
oreceberam
somente
durante 12 horas noturnas(FONTES,1994;
A
oxigenoterapia possui a capacidadede
aumentar
a sobrevida,aumentar
a tolerância
ao
exercício, reduzir a dispnéiaem
repouso, produzirqueda
na
resistência vascular pulmonar, melhorar osono e
diminuir a sonolência diurna, entre outros benefícios. Entretanto, concentração de oxigêniono
ar inspiradoacima de
60%
ou oaumento
da pressãodo
arnas
vias aéreas provoca riscosde
lesão pulmonar. Toxicidade pelo oxigênio é observada
quando a
pressão alveolarsupera os
400
mmHg.
A
administraçãode
oxigênio a100%
por períodos maioresque 48
horas freqüentemente resultaem
edema
pulmonar hemorrágicoirreversível,
com
lesão celular e destruiçãode
paredes alveolares(FONTES,1994).
Na
terapia hiperbárica,o
oxigênio é administrado a100%,
atravésde
máscarasou
capuzes de plásticono
interiorde
equipamentos específicos paraeste fim,
denominados
“câmaras hiperbáricas”, para vários pacientes (mu/típ/ace)ou para apenas
um
paciente (monoplace), nos quais ministram pressõesduas a
três vezes maiores
que
a observada ao nível do mar. Esta terapia constitui-seem
uma
aplicação poucocomum
do
oxigênio, devidoaos
custos elevadosde
instalação e a
manutenção da câmara
hiperbárica.Segundo
COLLINS
(1985), sua aplicaçãoé recomendada
em
casos de
tratamento de intoxicação por
monóxido
de carbono e barbitúricos,de
cicatrizaçãode
feridas e no combate a diversas infecções atravésda
destruição de bactériasanaeróbicas;
também
auxilia na radioterapia pelo fato de o oxigênioaumentar a
sensibilidade das células tumorais à irradição; no melhor estado
de
oxigenaçãodo
paciente antes de cirurgia cardíaca
e
como
medida de
emergênciaem
casos
de
hipóxia ocasionados por
doenças
vasculares. Entretanto, porcausa
da
altapressão e da concentração
do
oxigênio hiperbárico, há riscos associadosa sua
utilização, caracterizados pelo surgimento
da
síndromeda
descompressão,embolia gasosa e toxicidade do oxigênio.
O
oxigênio éamplamente
utilizadoem
terapiasde
ventilação pulmonar,nas
quais, através do ventilador mecânico, volumes
de gases são
levados até os pulmões.Outra aplicação do oxigênio é encontrada durante o processo anestésico,
quando
é utilizado misturadoao
óxido nitrosona
proporçãomínima
de
20°/›realidade
da
maioriados
hospitais públicos visitados a utilizaçãodo
oxigênio paramovimentação mecânica
de
aparelhosde
anestesia, o que constituiuma
dassuas
formas
de
desperdício. -Outros procedimentos
que
vêm
contribuir para este quadrode
desperdíciosão
a
nebulização ea
aspiração.A
nebulização éum
procedimento utilizado paraadministração
de medicamentos
atravésde
inalação e para fluidificar secreções,sendo
comum
nos hospitais estudadoso emprego do
oxigênio para esta terapia,que
poderia ser substituído pelo ar comprimido.O
procedimentode
aspiraçãodo
tipo Venturi,com
o ar medicinalou o
oxigênio, deveria ser utilizado
apenas
em
casosde
emergência, pois, alémdo
ruído gerado durante o procedimento,
há
o riscode
contaminação do ambienteatravés de aerossóis
(MOYLE,
2000;KARMAN,
1994).O
oxigênio, além dassuas
aplicações terapêuticas, é utilizadoem
substituição
ao
ar parao
tratamento aeróbico dos esgotos, apresentandocomo
vantagens
a
capacidadede
tratamentode
maiores volumes,menores
taxasde
formação
de
resíduos,além da
utilizaçãode
tanques cobertos para eliminarodores
(SHREVE,1997).
Outra aplicação
do
oxigênio ocorrede
uma
maneira indireta, atravésda
modificaçao
da
sua moléculaem
ozônio e a utilizaçãoem
processosdesinfectantes,
como
lavagem
de
roupas, tratamentoda água
e resíduos líquidos.Os
dois últimos processos citadossão pouco
comuns
na realidade hospitalarestudada,
mas
são formas mais eficientesque
os processos tradicionaisempregados
atualmente.2.3
Óxioo
NrrRoso
2.3.1
cARAcTERísTicAs
O
óxido nitroso étambém
conhecidocomo
protóxido de azoto e foidescoberto
um
ano após
o oxigênio,em
1772, por Joseph Priestley.Sua
primeiraaplicação
como
anestésico foiem
1844, na odontologia,mas
não
conquistouconfiabilidade.