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Perfil e prevalência de fator de risco para doenças cardiovasculares em alunos sargentos da PMRN

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PERFIL E PREVALÊNCIA DE FATOR DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ALUNOS SARGENTOS DA PMRN

JEFFERSON LUIZ SILVA DE OLIVEIRA

NATAL/RN 2019

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JEFFERSON LUIZ SILVA DE OLIVEIRA

PERFIL E PREVALÊNCIA DE FATOR DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ALUNOS SARGENTOS DA PMRN

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Educação Física da UFRN, como pré-requisito para obtenção de grau de Educador Físico – Bacharel. Orientador: Profa. Romilson de Lima Nunes.

NATAL/RN 2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede

Oliveira, Jefferson Luiz Silva de.

Perfil e prevalência de fator de risco para doenças cardiovasculares em alunos sargentos da PMRN / Jefferson Luiz Silva de Oliveira. - 2019.

42 f.: il.

Monografia (graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Curso de Educação Física. Natal, RN, 2019.

Orientador: Prof. Me. Romilson de Lima Nunes.

1. Doenças cardiovasculares - Monografia. 2. Aptidão física - Monografia. 3. Policia Militar - Monografia. 4. Obesidade - Monografia. 5. Policiais Militares - Monografia. 6. Perda de peso - Monografia. I. Nunes, Romilson de

Lima. II. Título.

RN/UF/BCZM CDU 616.12

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PERFIL E PREVALÊNCIA DE FATOR DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ALUNOS SARGENTOS DA PMRN

Aprovado em: _____ / _____ / _____

BANCA EXAMINADORA -

________________________________________ Prof. Romilson de Lima Nunes

Orientador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

________________________________________ Prof. Edmilson Pinto Albuquerque

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

________________________________________ Prof. Ewerton Leonardo

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DEDICATÓRIA

Ao meu Deus; Aos meus pais e minha querida vó Joana;

À minha Família; Aos amigos que conquistei; Aos meus professores.

"Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso você precisa ver o que não está visível."

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por todas as vitórias e conquistas que obtive nessa trajetória, sempre tive a certeza que o meu Deus estava por perto, livrando-me, guiando-me e orientando-me. Por isso, te dou graças, como diz o salmista, "Dêem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre! (Salmos 136:1), Amem!

Agradeço aos meus pais. Minha mãe, Socorro Oliveira e ao meu pai, Julio Oliveira, por terem acreditado em mim. Sei das dificuldades que enfrentaram para que pudessem transmitir os valores éticos e caráter de homem de boa índole. Dedico essa conquista a vocês, que nos momentos mais difíceis, me apoiaram e acreditaram em mim.

À minha querida e amada vó Joana, a quem tenho a honra de dizer que é minha segunda mãe. Pelas noites de sono, pelos carinhos, pelos conselhos que carrego comigo até hoje e me fazem ser o que sou. Pautado sempre pela honestidade.

À minha família, tão importante quanto aos meu pais. Minha esposa Patrícia Oliveira, que com sua serenidade e dom de mãe, conciliando sua vida profissional com a de dona de casa, conduziu assim, de forma brilhante, os nossos filhos e o nosso lar durante toda minha trajetória acadêmica. Minha filha Júlya Oliveira, seu carinho e seu amor me fizeram superar inúmeras dificuldades, a quem tenho uma grande missão de educar e transmitir os valores que herdei dos meus pais e os princípios bíblicos de um verdadeiro Cristão. Ao meu filho, Jorge Oliveira, que veio ao mundo em meio essa minha trajetória, me inspirando cada vez mais a vencer as etapas e lutas que se puseram diante de mim.

Às minhas irmãs, Adriana, Andrea e Andressa. Mulheres que acreditaram nesse sonho e de uma forma ou de outra participaram dessa minha caminha.

Aos amigos que já faziam parte da minha vida, em especial aos meus compadres Valdeci e Franco e ao amigo Moura, obrigado por vocês estarem sempre por perto, me dando o apoio necessário. Agradecer ao meu irmão, meu

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amigo que Deus me deu nessa vida de presente, Genival Júnior, que me inspira ser um exemplo de homem, um exemplo de pai. Agradecer ao meu amigo Mario Sérgio Moreno, pela força e contribuição neste trabalho, por sua fiel amizade e acreditar no profissional que sou. Aos amigos de turma, dizer que todos foram fundamentais para o aprendizado, em especial a Canindé, Fauler, Eider, Caio, Anderson, Marcos Tavares, Marcos, Thalita, Rafaela, Narjara, Paula e Laura, a quem dedico também essa conquista.

Aos meus professores e mestres, aos quais rendo toda gratidão, por transmitir de forma honrosa todos os saberes. Agradecer a Thayane Melo pela condução desse trabalho e pelo tempo dispensado para essa realização. Agradecer de forma especial ao meu professor e orientador Romilson Nunes, pela força e pela sua amizade, sempre pronto e em condições para tal.

Por fim, quero agradecer a todos que contribuíram para minha formação acadêmica, de uma forma direta ou indireta. Vocês foram essenciais para a realização desse sonho. Meu muito obrigado!

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SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS _______________________________________ Ix LISTA DE TABELAS ______________________________________ X LISTA DE SIGLAS_________________________________________ Xi RESUMO________________________________________________ XIi ABSTRACT_______________________________________________ XIii 1. INTRODUÇÃO__________________________________________ 14 2. OBJETIVOS____________________________________________ 17 2.1. OBJETIVO GERAL_____________________________________ 17 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS______________________________ 17 3. JUSTIFICATIVA_________________________________________ 17 4. REVISÃO DA LITERATURA_______________________________ 18 4.1. SAÚDE E OBESIDADE__________________________________ 18 4.2. RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL E MORTALIDADE____________ 18 4.3 PARADOXO DA OBESIDADE_____________________________ 19 4.4. METABOLISMO ENERGÉTICO___________________________ 20 4.5 EQUILÍBRIO ENERGÉTICO______________________________ 21 4.6 APTIDÃO FÍSICA_______________________________________ 23 5. MATERIAL E MÉTODOS__________________________________ 25 5.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA________________________ 25 5.2 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA________________________ 25

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5.3 COLETA DE DADOS____________________________________ 25 5.4 TRATAMENTO DOS DADOS_____________________________ 26 5.5 QUESTÕES ÉTICAS____________________________________ 26 6. RESULTADOS__________________________________________ 27 7. DISCUSSÃO____________________________________________ 32 8. CONCLUSÃO___________________________________________ 37 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS__________________________ 38 APÊNDICES______________________________________________ 42

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LISTA DE FIGURAS

Gráfico 1. Idade no intervalo de freqüência Gráfico 2. Percentual do grau de risco Gráfico 3 Tempo de serviço

Gráfico 4 Percentual do tempo de serviço com base nos níveis da PMR

Gráfico 5 Grau de risco x tempo de serviço. Gráfico 6 Idade com o grau de risco

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Freqüência com a porcentagem da faixa etária.

Tabela 2 Classificação do grau de risco e cálculos da tendência central e de dispersão.

Tabela 3 Valores de RCQ Masculino

Tabela 4 Media dos dados coletados. Tabela 5 Níveis do tempo de serviço.

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LISTA DE SIGLAS

WHO – World Health Organization OMS – Organização Mundial da Saúde IMC – Índice de Massa Corporal RN – Rio Grande do Norte

HAS – Hipertensão Arterial Sistêmica DM – Diabetes Mellitus

DCVs – Doenças Cardiovasculares RQC – Relação Cintura/Quadril

BOPE – Batalhão de Operações Policiais Especiais TFM - Treinamento físico militar

BPCHOQUE - Batalhão de Policiamento de Choque ROCAM - Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas

CFAPM/RN - Centro de Formação de Praças da Polícia Militar do RN ADA - American Diabetes Association

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RESUMO

As doenças cardiovasculares, vem tomando grandes proporções em todo o mundo. essas doenças acometem milhões de pessoas em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde estima que em 2030 quase 23,6 milhões de pessoas morrerão de doenças cardiovasculares. (WHO. 2011). No Brasil não é diferente, dados do Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 1/3 das mortes, ou seja, 33%, são causadas por Doenças Cardiovasculares (DCV). (DUTRA, et al, 2016).As pessoas obesas geralmente sofrem de comorbidades como Diabetes e Hipertensão arterial sistêmica, e as outras ainda não afetadas com essas comorbidades, configuram-se num perfil para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCVs). O presente estudo teve como objetivo identificar a prevalência de fator do risco cardiovascular e traçar o perfil da turma de alunos sargentos 2019.1, que se encontram em período de curso no Centro de Formação de Praças da Polícia Militar do Rio grande do Norte (CFAPM-RN), através da relação cintura / quadril (RCQ). Esse instrumento de avaliação é capaz de identificar riscos associados às DCVs, através da distribuição de gordura corporal, onde o aumento da relação cintura/quadril é gradual ao risco. As medidas de cintura, quadril, idade e tempo de serviço foram coletadas e analisadas após classificação de risco de cada aluno. Identificou-se maior frequência em alunos com idade entre 40 e 45 anos, tempo de serviço com incidências mais elevadas (>22 anos). A turma foi classifica com o grau de risco MODERADO, e quanto maior o tempo de serviço, maior o grau de risco. A falta de atividades físicas regulares, o sedentarismo, aos altos níveis de estresse inerentes a profissão, escalas extras, uma educação alimentar inadequada e a falta de incentivos da corporação para treinamentos físicos regulares, tem contribuído diretamente para um aumento no riscos cardiovasculares, fazendo-se necessárias intervenções para esses profissionais com grau de risco moderado, alto e muito alto, o significa um melhor serviço prestado, uma diminuição no afastamento do serviço e menos mortes por doenças cardiovasculares.

Palavras-chave: Obesidade. Diabetes. Perda de peso. Aptidão física. Policiais

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ABSTRACT

Obesity has increased alarmingly in the last twenty years and is now a public health problem worldwide. Obese people usually suffer from comorbidities such as Diabetes and systemic arterial hypertension, and others not yet affected by these comorbidities, are a profile for the development of cardiovascular diseases. The present study had as objective to identify the prevalence of cardiovascular risk factor and to outline the profile of the class of 2019.1 sergeant students, who are in the course at the squad center of the Rio Grande do Norte Military Police (CFAPM-RN)), through the waist-to-hip ratio (WHR). This assessment tool is able to identify risks associated with cardiovascular diseases through the distribution of body fat, where the increase of waist / hip ratio is gradual to risk. Measurements of waist, hip, age and length of service were collected and analyzed after each student's risk classification. Age was able to show the highest frequency in students aged between 40 and 45 years. On the other hand, the time of service, brought a profile, with higher incidence after 22 years of service. Overall, the class was rated with the MODERATE degree of risk, and the longer the service time, the higher the degree of risk. Lack of regular physical activity, sedentary lifestyle, high levels of stress inherent in the profession, extra scales, inadequate food education, and lack of corporate incentives for regular physical training have directly contributed to an increased risk of cardiovascular disease. Politicians and incentive actions for these professionals with moderate, high and very high degree of risk means better service provided, a decrease in service withdrawal and fewer deaths from cardiovascular diseases.

Key words: Obesity. Diabetes. Weight loss. Physical aptitude. Military police.

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1. INTRODUÇÃO

As doenças cardiovasculares, vem tomando grandes proporções em todo o mundo. essas doenças acometem milhões de pessoas em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde estima que em 2030 quase 23,6 milhões de pessoas morrerão de doenças cardiovasculares. (WHO. 2011). No Brasil não é diferente, dados do Ministério da Saúde indicam que aproximadamente 1/3 das mortes, ou seja, 33%, são causadas por Doenças Cardiovasculares (DCV). (DUTRA, et al, 2016).

As doenças cardiovasculares não são transmissíveis, porém, são crônicas e suas principais complicações são: cardiopatia isquêmica, acidentes vasculares cerebrais, insuficiência renal crônica e insuficiência cardíaca, estando grande parte dessas patologias dentro do grupo de doenças do aparelho circulatório e internacionalmente classificadas como doenças (CID - 10), publicada pela OMS (OPS, 2011). (FREIRE, et al 2017).

Os fatores de risco comportamentais principais, tanto para doenças cardíacas quanto para AVCs, são dietas inadequadas, uso de tabaco e uso nocivo do álcool sedentarismo,. Os efeitos dos fatores comportamentais de risco podem se manifestar em indivíduos por meio de pressão arterial elevada, glicemia alta, hiperlipidemia, sobrepeso e obesidade. Esses “fatores de risco intermediários” podem ser mensurados em unidades básicas de saúde e indicam um maior risco de desenvolvimento de ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais, insuficiência cardíaca e outras complicações. (OPAS, 2017)

A disponibilidade dos alimentos ricos em gordura e a pouca necessidade de atividade física permitiu que obesidade atingisse proporções epidêmicas nos países industrializados e em populações urbanizadas em todo o mundo (OMS, 2016), independentemente da origem da predisposição genética. Logo, essa epidemia é o resultado de uma fisiologia normal (variabilidade genética) em um ambiente patológico.

A maioria dos indivíduos ganha peso gradativamente durante a vida adulta, atingindo um platô por volta dos 60-65 anos. A taxa de ganho de peso

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varia numa média de 15 a 20 kg entre as idades de 20 e 60 anos. Naqueles que se tornam obesos, um ganho entre 5 e 10 kg / ano é comum. A taxa de ganho de peso é mais rápida na adolescência e no início da idade adulta e diminui com a idade. Apenas uma pequena minoria de indivíduos mantém ao longo da vida adulta um índice de massa corporal (IMC) normal de 18,5 e 25 kg / m2, o que está associado aos menores riscos de muitos problemas. Este é um objetivo inatingível para a maioria das pessoas que excederam o IMC em 30 kg / m2 (JAPAS et al., 2014).

Há evidências crescentes de benefícios clínicos a curto e longo prazo da perda de peso, mas a ênfase tem sido deslocada no sentido de encontrar métodos efetivos baseados em evidências para a manutenção do peso, a fim de evitar o (re) ganho. A perda de peso intencional modesta (5 e 10 kg) tem grandes impactos nos fatores de risco metabólicos e, se mantida, leva a importantes ganhos em saúde, como a prevenção do diabetes mellitus e ouras doenças (BROWN; KUK, 2015). Embora uma perda de peso mantida de 5 a 10% tenha sido o objetivo declarado das estratégias e diretrizes de gerenciamento de peso por várias décadas, o sucesso a longo prazo tem sido muito limitado. Isso ocorre porque o considerável esforço sustentado necessário para alcançar e manter uma perda de peso de 5 a 10% raramente é recompensado pela melhora suficiente da qualidade de vida (BUTRYN; WEBB; WADDEN, 2011).

Diante das afirmações já descritas, torna-se relevante, estudos e pesquisas que identifiquem a obesidade e o sobrepeso em todos os segmentos da sociedade, dentre eles, os policiais militares. Presentes em todo território brasileiro, são de fundamental importância para a segurança pública, tendo missão constitucional, no artigo 144 da Constituição Federal Brasileira, publicada em 1988 (BRASIL, 1988). Já o artigo 90 da Constituição Estadual do Rio Grande do Norte, estabelece que é um dos órgãos responsáveis pela segurança pública, cabendo a mesma o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública (RN, 1989).

Levando isso em consideração, entende-se que policiais militares deverão estar preparados tecnicamente e fisicamente saudáveis, não apresentando nenhum estado ou o mínimo de doenças. Entretanto, não é difícil

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encontrar esses profissionais com acúmulo de gordura abdominal e doenças metabólicas (hipertensão arterial sistólica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM).

O treinamento físico militar na corporação não é prática habitual, e apesar de serem destinados dias específicos para a prática de atividades físicas, não há um programa de incentivo à realização do treinamento físico militar (TFM). Algumas unidades operacionais especializadas, como o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), o Batalhão de Policiamento de Choque (BPCHOQUE) e as Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (ROCAM), já trazem por sua vez o TFM matinal para seu efetivo, visando a melhoria do condicionamento físico da tropa especializada. Esta realidade confronta com os batalhões de área, onde o TFM é inexistente, ficando por conta de cada militar a busca pelo condicionamento físico.

Vale ressaltar que os exercícios físicos programados são realizados apenas nos cursos obrigatórios de formação e especialização, mesmo assim o programa não alcançava o seu objetivo, pois não há estímulo institucional para a manutenção do condicionamento alcançado neste período (OLIVEIRA JUNIOR,2013).

Dessa forma, o quantitativo de obesos e sobrepeso da polícia militar do Rio Grande do Norte tem se elevado, a medida em que só cresce o número de policiais militares afastados pela junta médica, em virtude de doença psíquicas e metabólicas, esta última, responsável direto pelas complicações cardiovasculares.

Considerando a escassez de estudos sobre esses trabalhadores e a necessidade da elaboração de programas de prevenção específicos, contribuindo para melhorar a qualidade de vida desses profissionais, este estudo teve por objetivo identificar a prevalência de fator de risco cardiovascular em alunos sargentos, que se encontram em período de curso, no Centro de Formação de Praças da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (CFAPM/RN), através da relação cintura / quadril (RCQ).

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2. OBJETIVOS

2.1 GERAL

Identificar o perfil e quantificar a prevalência e o risco para doenças cardiovasculares na turma 2019.1 de alunos sargentos policiais militares do centro de formação de praças – CFAPMRN - no município de Natal no Rio Grande do Norte.

2.2 ESPECÍFICOS:

Avaliar a relação cintura x quadril, como fator de risco; identificar os grupos de risco; descrever através de revisão de literatura as possíveis causas.

3. JUSTIFICATIVA

A polícia militar tem como missão constitucional descrita na Constituição Federal (CF, 1988) no artigo 144 § 5º que “Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública” (BRASIL, 1988). E tem-se por pressuposto que manter a ordem e a segurança pública de uma sociedade, demanda alguns preparos, entre eles, o condicionamento físico, psicológico, profissional, de segurança e saúde.

E a saúde tem sido afetada diretamente pela falta de atividades físicas e hábitos alimentares inadequados, contribuindo efetivamente para o grande número de afastamentos de policias da atividade fim.

Há uma grande necessidade de prevenção de patologias coronarianas, entretanto, devemos identificar e encaminhar para programas que estimulem a prática regular de atividades físicas na corporação nos indivíduos no grupo de risco, minimizando assim, o afastamento, a invalidez e o óbito.

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4. REVISÃO DA LITERATURA

4.1 SAÚDE E OBESIDADE

A doença cardiovascular é um termo amplo e abrangente usado para descrever todas as condições que afetam o coração e o sistema circulatório, incluindo doença cardíaca coronariana, acidente vascular cerebral, ataque cardíaco e outros (American Diabetes Association, 2019).

As doenças cardiovasculares são às vezes chamadas de “doenças cardíacas”, mas, em termos médicos, não são exatamente a mesma coisa. A doença cardíaca é um termo geral para as condições que afetam a estrutura do coração e a maneira como ele funciona. Todas as doenças cardíacas são doenças cardiovasculares. No entanto, nem todas as doenças cardiovasculares são doenças cardíacas. Um exemplo é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), que afeta os vasos sanguíneos no cérebro, mas não o próprio coração (ADA, 2019).

Os fatores de risco para doenças cardiovasculares podem ser divididos em duas categorias: modificáveis e não modificáveis. Os fatores de risco para doenças cardiovasculares não modificáveis são aqueles que não podem ser alterados. Estes incluem a idade, a etnia e a história familiar de uma pessoa (a genética não pode ser alterada), entre outros fatores (ADA, 2019).

Fatores de risco de doença cardiovascular modificáveis são aqueles que podem ser reduzidos ou controlados com comportamento alterado. Ao fazer certas mudanças no estilo de vida, as pessoas são capazes de diminuir suas chances de desenvolver doenças cardiovasculares. Exemplos incluem tabagismo, dieta e exercício físico (ADA, 2019).

Posto isso, entende-se que, possuir um ou mais fatores de risco aumenta o risco de uma pessoa desenvolver doença cardiovascular; isso não significa, no entanto, que a doença cardiovascular seja inevitável.

4.2 RELAÇÃO CINTURA- QUADRIL E MORTALIDADE

Encontrou-se na literatura uma interação significativa entre sexo e a associação da RCQ com o risco de morte, na amostra do presente estudo

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tinham apenas indivíduos do sexo masculino. A complexa relação entre distribuição de gordura e desfecho tem sido um tópico em andamento nos últimos anos. O estudo de Koster et al. (2015) mostrou recentemente que nos homens a gordura intermuscular esteve associada a maior mortalidade, enquanto nas mulheres a gordura visceral esteve associada ao aumento do risco de mortalidade.

Sabe-se que o tecido adiposo é um órgão secretor de múltiplas adipocinas. Sabe-se que a gordura gluteofemoral secreta adipocinas mais favoráveis e, portanto, pode estar associada a melhores resultados, enquanto a gordura visceral é conhecida por estar associada a pior desfecho. Uma das explicações para a diferença vista em mulheres e homens é que a gordura é distribuída de maneira diferente em ambos os sexos. Embora se saiba que os homens acumulam mais gordura visceral e, portanto, têm uma RCQ mais elevada, as mulheres costumam armazenar gordura subcutânea na região gluteofemoral.

4.3 PARADOXO DA OBESIDADE

Diversos estudos já demonstraram que pacientes com Insuficiência cardíaca (IC) com maiores níveis de IMC (índice de massa corporal) apresentam menor risco de mortalidade em comparação com pacientes com IC com IMC normal ou baixo. Há, no entanto, múltiplas limitações ao uso do IMC como medida de obesidade (OLIVIER et al., 2017).

O IMC não fornece uma indicação de distribuição de gordura no corpo e pode ser gerado com IC mais descompensada devido ao acúmulo de fluido. Além disso, o IMC tem a limitação de não diferir entre gordura e massa muscular e, portanto, pode não diferir entre aptidão e gordura. Em uma análise recente, Piepoli et al. (2016) mostraram que a tolerância ao exercício é importante e, após a correção para a aptidão cardiorrespiratória, o efeito protetor do IMC desapareceu. Ou seja, o primordial é a aptidão física do indivíduo, independentemente de sua IMC.

Estudos prévios utilizando unicamente a circunferência da cintura como medida de obesidade abdominal mostraram resultados contraditórios, onde em pacientes com uma maior circunferência da cintura associou-se a menores

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taxas de mortalidade (CLARK; FONAROW; HORWICH, 2011; LAVIE et al., 2016).

Tsujimoto e Kajio (2017) encontraram maior circunferência da cintura em pacientes com insuficiência cardíaca a ser associado com maiores taxas de mortalidade em uma análise multivariada. Parte da diferença pode ser explicada pelo fato de que usamos a RCQ em vez da circunferência da cintura sozinha. Ao avaliar a RCQ, não apenas a circunferência da cintura é usada, mas usando RCQ pode-se discriminar com mais precisão entre gordura abdominal (circunferência da cintura grande, circunferência do quadril normal / pequena) e apenas um tamanho corporal maior (circunferência da cintura grande e circunferência do quadril grande). No presente estudo, mostramos que a distribuição de gordura é importante, onde um aumento na RCQ está associado a um aumento gradual no risco de doenças coronarianas.

O risco associado à obesidade abdominal na população geral foi relatado anteriormente em um artigo de Pischon et al. (2008) que mostrou risco para a mortalidade com o IMC, mas a obesidade abdominal foi associada a um aumento do risco de mortalidade. Embora os mecanismos subjacentes sejam desconhecidos, pode-se especular sobre possíveis fatores contribuintes. Sabe-se que uma alta RCQ está associada a uma alta carga de ateroscleroSabe-se, onde a associação entre o IMC e a aterosclerose é menos pronunciada.

Portanto, a obesidade central pode desempenhar um papel no início e na progressão da aterosclerose. Embora isso possa ser verdade para a população em geral.

4.4 METABOLISMO ENERGÉTICO

Ao longo da evolução, os seres humanos e os animais desenvolveram mecanismos redundantes que promovem o acúmulo de gordura durante os períodos de abundância para sobreviver durante os períodos de escassez alimentar. No entanto, o que foi um ativo durante a evolução tornou-se um passivo no ambiente atual de "ambiente patogênico" ou "obesogênico" (SELLAYAH; CAGAMPANG; COX, 2014).

Essa hipótese do genótipo econômico, no entanto, foi recentemente desafiada por Speakman (2007, apud SELLAYAH; CAGAMPANG; COX, 2014),

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que oferece uma explicação alternativa chamada hipótese de "liberação da predação". Nesse artigo de Speakman é argumentado que há cerca de dois milhões de anos atrás, a predação foi removida como um fator significativo pelo desenvolvimento de comportamentos sociais.

A ausência de predação levou a uma mudança na distribuição da gordura corporal da população devido a mutações aleatórias e derivações genéticas. De acordo com o autor, tal desvio aleatório, em vez de seleção direcionada, explica por que alguns indivíduos podem permanecer magros enquanto vivem em um ambiente obesogênico.

4.5 EQUILÍBRIO ENERGÉTICO

O equilíbrio entre o consumo e o gasto calórico determina os estoques de energia. Como os organismos vivos devem obedecer à primeira lei da termodinâmica, a equação do balanço calórico tem sido utilizada para prever mudanças no peso corporal quando a ingestão ou gasto de energia é alterado. No entanto, a equação clássica do balanço energético, que afirma que o estoque de energia do corpo é igual à ingestão de energia menos o gasto energético, forneceu compreensão e conflito na concepção do equilíbrio energético nos seres humanos. Grande parte do conflito vem do uso inadequado da equação estática do balanço energético (LOCKE; KOEHLER, 2016).

Claramente, o consumo de energia equivale ao gasto energético, quando o peso corporal e a composição corporal são mantidos. No entanto, durante o desequilíbrio energético, a maioria dos cientistas está usando uma equação de equilíbrio de energia estática, que afirma que "mudanças nos estoques de energia = consumo de energia - gasto de energia" (LOCKE; KOEHLER, 2016).

No entanto, Broskey, Johannsen e Redman (2016) demonstraram de forma alinhada que esta equação é inadequada, porque não considera o aumento do gasto de energia com aumento de peso ou o reverso durante a perda de peso. Assim, um pequeno aumento inicial na ingestão de energia sustentada em vários anos "não pode levar a grandes ganhos de peso", como muitas vezes é reivindicado.

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A equação válida a ser usada é dinâmica e o autor ainda afirma que a taxa de troca de reservas de energia = taxa de consumo energético - taxa de gasto calórico". O uso de "taxas" nesta equação introduz a dependência do tempo, permitindo assim que o efeito da mudança dos estoques de energia (especialmente massa magra e peso sem gordura [ossos, pele etc.]) nos gastos energéticos para dessa forma, entrar no cálculo (MUNDI; SALONEN; BONNES, 2016).

A ingestão de proteínas é geralmente cerca de 15% da energia alimentar e as reservas de proteínas no corpo representam cerca de um terço da energia armazenada total em um homem de 70 kg. A ingestão diária de proteína equivale a pouco mais de 1% das reservas de proteína total (MUNDI; SALONEN; BONNES, 2016).

As reservas de proteínas aumentam em tamanho apenas em resposta a estímulos de crescimento, como o hormônio do crescimento, andrógenos, treinamento físico e ganho de peso, mas não apenas pelo aumento da proteína dietética. As reservas de proteínas são, portanto, fortemente controladas e, numa base cotidiana, o equilíbrio da proteína é alcançada. Como consequência, o desequilíbrio proteico não pode ser implicado como uma causa direta da obesidade, mas a ingestão de proteínas pode afetar o equilíbrio da gordura (LONGLAND et al., 2016).

Os carboidratos geralmente são a principal fonte de energia alimentar, mas as reservas corporais de glicogênio são muito limitadas, ficam entre 500 e 1000 gramas. A ingestão diária de carboidratos corresponde a cerca de 50 a 100% das reservas de carboidratos, em comparação com cerca de 1% de proteínas e gorduras, de modo que durante um período de horas e dias, os estoques de carboidratos flutuam marcadamente em comparação com as proteínas e gorduras (SACKS et al., 2017).

No entanto, semelhante a reserva de proteínas, elas são bem controladas, embora os mecanismos desse controle (humoral e / ou nervoso) permaneçam estabelecidos. Isso implica que o consumo excessivo de carboidratos não pode ser a base do aumento de peso porque a capacidade de armazenamento é limitada e controlada e a conversão em gordura só ocorre em condições extremas em seres humanos (SACKS et al., 2017).

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Em contraste marcado com os outros nutrientes, as reservas de gordura corporal são grandes e a ingestão de gordura não tem ou muito pouca influência sobre a oxidação da gordura. Quanto às proteínas, a ingestão diária de gordura representa menos de 1% das reservas de gordura total; no entanto, os estoques contêm cerca de seis vezes a energia das reservas de proteínas (SACKS et al., 2017).

Curiosamente, uma redução nas reservas de glicogênio no fígado ou no músculo estimula a proteína quinase ativada por AMP (adenosina monofosfato), um sensor de energia celular que, por sua vez, provoca um aumento da oxidação lipídica e, assim, diminui a oxidação e preserva as reservas de carboidratos. Além disso, as reservas de glicogênio empobrecido estão associadas ao aumento da ingestão alimentar à vontade em camundongos. Em resumo, existem evidências que sugerem que poucas reservas de carboidratos podem desencadear mudanças adaptativas na oxidação do combustível e eventualmente na ingestão calórica (TREUTH; BANDINI, 2016).

4.6 A APTIDÃO FÍSICA

A aptidão física é um conceito complexo que muitas vezes significa coisas diferentes para pessoas diferentes. A aptidão física refere-se a uma maior capacidade fisiológica ou funcional, que permite um melhor desempenho. Como a fisiologia da capacidade funcional aumenta, a capacidade de exercício aumenta (BOMPA; BUZZICHELLI, 2018).

Em outras palavras, uma pessoa pode levantar pesos mais pesados, correr mais rápido ou apenas executar um exercício com mais facilidade. O aumento da aptidão física é muitas vezes refletido por adaptações fisiológicas, tais como uma menor taxa cardíaca durante um teste de exercício padronizado. Um alto nível de aptidão física nos permite executar tarefas diárias necessárias sem fadiga (BOMPA; BUZZICHELLI, 2018).

O desenvolvimento de um alto grau de habilidade motora é, por vezes, confundido com aptidão física. As habilidades Motoras, proficiência e aptidão física não estão necessariamente relacionadas. Uma pessoa altamente qualificada pode ter um baixo nível de aptidão física, e o inverso também pode

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ser verdade. Existem vários componentes importantes de aptidão física (DE SMET; VOSSEN, 2016).

Cada componente é de igual importância, e nenhum componente deve ser enfatizado sobre o outro. A aptidão física é geralmente reconhecida como sendo composto de (BOMPA; BUZZICHELLI, 2018):

a) Resistência Cardiorrespiratória (potência aeróbia) - Eficiência com que o corpo fornece nutrientes e oxigênio necessário para a atividade muscular, e transporta produtos residuais a partir das células, durante as intervenções sustentadas;

b) Força muscular - maior quantidade de força que um músculo ou grupo muscular pode exercer em um movimento ou contração;

c) Resistência muscular - A capacidade de um músculo ou grupo muscular para realizar movimentos repetidos com moderada resistência em determinados períodos;

d) Flexibilidade - Capacidade de mover as articulações através de uma amplitude (normal) inteira do movimento. Um grau adequado de flexibilidade é importante para prevenir lesões e manter a mobilidade corporal; e

e) Composição corporal - Dois elementos principais, massa corporal magra, o que inclui músculos, ossos e tecido órgão essencial e gordura corporal. A massa corporal magra representa a parte metabolicamente ativo do corpo que faz uma contribuição direta e positiva para a produção de energia. A gordura corporal representa o tecido que armazena a energia para uso durante a algumas formas de exercício, mas de outra forma não contribui diretamente para o desempenho.

Os quatro primeiros componentes têm um impacto sobre a composição corporal. Um componente importante da composição corporal é o controle de peso. Outros aspectos, como velocidade, agilidade, coordenação e equilíbrio, são corretamente classificados como componentes de habilidade motora. Cada um afeta a sobrevivência individual (BOMPA; BUZZICHELLI, 2018).

A Formação adequada pode melhorar esses componentes físicos dentro da capacidade herdada de um indivíduo. A capacidade de realizar tarefas fisicamente exigentes é uma função de duas características gerais (POWERS et al., 2014), a capacidade para a contração muscular e de controle neural de movimento do corpo. Esta primeira característica, comumente referido como

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"aptidão física", representa a capacidade metabólica ou de geração de energia para o exercício muscular.

5. MATERIAIS E MÉTODOS

5.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

A pesquisa de campo, objetivo analítico, observacional com abordagem quantitativa, a partir de corte transversal de uma amostra de 68 de um total de 142 alunos do curso de formação de sargentos 2019.1 entre os dias 12 e 14 de fevereiro de 2019.

5.2 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

A amostra, foi composta por 68 alunos das 4 turmas existentes no Centro de Formação de praças do Rio grande do Norte, CFAPMRN, realizado na capital do Estado, Natal, que contava com um total de 142 alunos - sargentos, todos do sexo masculino, não foi determinada a etnia, durante o período da pesquisa, encontravam-se em formação.

Os participantes já haviam sido submetidos anteriormente a uma junta médica de saúde da polícia militar, e todos apresentaram-se aptos a participar do curso de formação, e concordaram em participar de forma voluntária ao presente estudo.

5.3 COLETA DE DADOS

A coleta de dados deu-se através de medidas auferidas por trena antropométrica (da marca Sanny®) as medidas foram da linha da cintura onde as referências anatômicas correspondem ao ponto médio entre os últimos arcos costais e a crista ilíaca; e linha do quadril onde a referência anatômica corresponde ao maior perímetro da região glútea. Foram anotadas informações como idade, tempo de polícia e se os indivíduos eram acometidos por Diabetes (tipo I e II) e/ou hipertensão arterial (diagnóstico prévio).

As medidas foram coletadas nos alunos que se apresentaram de sunga de banho, ficaram em pé (eretos), face voltada para frente, membros superiores (braços) estendidos a frente do corpo em um ângulo de 90º, mãos em pronação, também estendidas; dedos dos pés voltados para frente.

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5.4 TRATAMENTO DE DADOS

Os dados foram coletados e colocados em Planilha do Microsoft® Excel (versão Office 365). Os gráficos foram feitos com todos os dados; por faixa etária e o tempo de serviço.

5.5 QUESTÕES ÉTICAS

Todos os indivíduos da amostra que participaram do estudo estavam cientes dos objetivos da pesquisa e de seus direitos como participantes, todos, voluntariamente, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

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6. RESULTADOS

A estatística é uma ciência que se destina à coleta, análise e interpretação de dados. Utilizando métodos de organização, descrição, analise e interpretação dados de qualquer área. A estatística descritiva é o método utilizado na etapa inicial, nesta etapa utiliza-se conceito de tendência central (média, mediana e moda) e medida de dispersão (variância, desvio padrão e coeficiente de variação).

A amostra, foi composta por 68 alunos das 04 turmas existentes no, CFAPMRN, realizado na capital do Estado, Natal, que contava com um total de 142 alunos sargentos, todos do sexo masculino, não foi determinada a etnia, durante o período da pesquisa, encontravam-se em formação. Os dados coletados formam organizados em forma de tabela de frequência com intervalo de classes onde foi extraído o percentual da frequência relativa nas respectivas faixas etária e a classificação do grau de risco.

Tabela 1: Tabela de frequência com a porcentagem da faixa etária.

De acordo com a tabela 1, pode-se observar que a amostra tem a maior frequência na faixa etária dos 40 a 45 anos.

Gráfico 1: Idade no intervalo de frequência.

TABELA DE FREQUÊNCIA CLASSES fi Fr Fr% 1 26|-|33 0 0,000 0,0 2 34 |-| 39 4 0,059 5,9 % 3 40|-|45 38 0,559 55,9% 4 46|-|49 22 0,324 32,4% 5 50|- |55 4 0,059 5,9% 68 1 100%

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Com base na tabela 2, é notório que a amostra esta normalizada e as medidas centrais são iguais, a média = mediana = moda. A variância mostra quão distante os valores estão da média, ou seja, quanto maior for, mais distantes da média ou vice-versa, assim pode se afirmar que o desvio padrão e o resultado da raiz quadrada da variância, na prática o desvio padrão indica o “erro” no caso de uma substituição de um dos valores coletados pelo valor da média.

Tabela 2: Classificação do grau de risco e cálculos da tendência central e de dispersão. O grau de risco foi levado em conta à razão cintura/quadril e classificado de acordo com a tabela 3, RCQ Masculino.

Tabela 3: Fonte: adaptação de HEYWARD e STOLARCZYK (2000).

Com base nos dados da tabela 2, que foi classificado de acordo com o risco RCQ masculino da tabela 3, podemos extrair os gráficos 2 e 3.

TURMA

GRAU DE RISCO QUANTIDADE PORCENTAGEM (%)

BAIXO 4 5,9 MODERADO 31 45,6 ALTO 17 25,0 MUITO ALTO 16 23,5 TOTAL 68 100,0 MEDIA 45 MEDIANA 45 MODA 45 VARIANCIA 9 DESVIO PADRÃO 3 C.V 6,7 %

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Gráficos 2 e 3: Percentual do grau de risco.

De acordo com o gráfico 2 ,45,6 % apresenta um grau de risco moderado. O resultado pode ser ratificado com a média de todos os dados da tabela 4. MÉDIAS IDADE 44,9 TEMPO DE SERVIÇO 21,0 CINTURA 99,2 QUADRIL 103,5 RQC MÉDIO 0,9576

GRAU DE RISCO MÉDIO MODERADO

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Analisando o tempo de serviço, dividido em dez níveis, com amplitude entre classes de três anos, no qual pode ser observado na tabela de freqüência abaixo:

TEMPO DE SERVIÇO

NÍVEIS INTERVALO DE TEMPO (ANOS) Fi Fr Fr%

I 0 a 3 0 0,000 0,0 II 3 a 6 0 0,000 0,0 III 6 a 9 0 0,000 0,0 IV 9 a 12 0 0,000 0,0 V 12 a 15 2 0,029 2,9 VI 15 a 18 0 0,000 0,0 VII 18 a 21 19 0,279 27,9 VIII 21 a 24 42 0,618 61,8 IX 24 a 27 4 0,059 5,9 X 27 a 30 1 0,015 1,5 TOTAL 68 1 100

Tabela 5: Níveis do tempo de serviço.

Tabela 5 mostram que a maioria dos alunos do CFS esta classificado no nível VIII (42 alunos) 61,8 % da amostra

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Levando em consideração ao tempo de serviço com o grau de risco, aferiu-se que existe maior freqüência aos 22 anos de serviço, com uma media de 21 anos, no qual foi afetada pela amplitude do RQC. Assim, o melhor parâmetro de medida central é a mediana, com 22 anos

Gráfico 5: grau de risco x tempo de serviço.

O gráfico 5. Mostra os parâmetros em análise da idade com o grau de risco, onde foi comprovado que o maior índice de freqüência está entre 44 e 45 anos, com grau de risco moderado.

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7. DISCUSSÃO

Neste estudo, foi considerado que o fator de risco para doenças cardiovasculares, através do instrumento RQC, tem preponderância no tempo de serviço. Porém, fatores externos como stress, acumulo de serviço extras e o sedentarismo, podem estar ligados diretamente ao grau de risco. A ocupação do policial é considerada como uma profissão com atividades de alto risco, considerando que profissionais enfrentam violência, brutalidade e morte em seu trabalho diário. Portanto, a aptidão física, bem como boa saúde é essencial para o desempenho adequado de um agente da polícia [1,4,7,15]. Oliveira e Neves (2013), em seu estudo, já ressaltava a falta de exercícios físicos programados, pois não há estímulo institucional para a manutenção do condicionamento alcançado nos períodos de cursos de formação e especialização.

A síndrome metabólica é um fator de risco para múltiplas doenças cardiovasculares, incluindo obesidade (especialmente acúmulo de gordura abdominal), hipertensão, metabolismo anormal da glicose e dislipidemia. Controlar essa condição multifatorial envolve necessariamente mudanças no estilo de vida, incluindo uma dieta equilibrada e saudável eatividade física

regular. Braga Filho, R. T., & Júnior, A. D. (2014).

Após analise dos resultados obtidos, pode-se inferir que a turma de alunos do curso de sargentos 2019.1 da PMRN, traz em seu perfil as seguintes características, traçadas nas amostras coletadas:

De acordo com a tabela 1, pode-se observar que a amostra tem a maior freqüência na faixa etária dos 40 a 45 anos, na classe 3 com 38 alunos, em seguida da faixa etária da classe 4. Isso se dá pelo fato da convocação das turmas para o curso de formação seguir o critério de antiguidade.

.

Spliter et al. (apud Da Silva et al., 2014) enfatizaram que os policiais devem ter bons aptidão física para atender às demandas do trabalho. No entanto, a maioria dos policiais, em diferentes contextos, apresentou alterações antropométricas que poderiam impedir suas ações, com a exceção de os do estudo de Spliter et al., em que o obter população foi descrita como saudável e fisicamente apto.

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Alterações antropométricas podem estar relacionadas com a influência do trabalho policial, porque o trabalho físico demandado é muitas vezes inadequado para a manutenção da aptidão física. Manutenção necessária para realizar tarefas ocupacionais (DA SILVA et al., 2014).Soininen (apud Da Silva et al., 2014) relatou que aproximadamente 1/4 da polícia oficiais de 40 a 54 anos devem trabalhar no máximo ou próximo da capacidade física máxima pelo menos 5 vezes por ano.

De acordo com o gráfico 2, pode ser observado que dentre os 68 alunos do curso, 45,6 % apresenta um grau de risco “MODERADO”. O resultado pode ser ratificado com a média de todos os dados da tabela 4 que mostra através das médias o perfil da turma como num todo, classificando em tal grau de risco. Na amostra encontrada no perfil da turma classificado como "MODERADO", devemos atentar também para os números, no que diz respeito aos graus de risco ALTO e MUITO ALTO. Eles trazem um sinal de alerta quando somados um ao outro, em que essa porcentagem geral ultrapassa os 45,6% do grau de risco MODERADO.

Os dados organizados na tabela 5 mostram que a maioria dos alunos do CFS esta classificado no nível VIII (42 alunos), com um total de 61,8 % da amostra, confirmando assim os resultados encontrados na tabela 1. Considerando o tempo de serviço com o grau de risco, aferiu-se que a maior freqüência está aos 22 anos de serviço, com uma média de 21 anos, no qual foi afetada pela amplitude do ROL. Assim o melhor parâmetro de medida central é a mediana, com 22 anos.

O tempo de serviço está ligado ao progresso dos policiais em suas carreiras e sua atividade física no trabalho diminui ao longo do tempo [1], contribuindo para mudanças antropométricas. Stamford et al. (Apud Da Silva et al., 2014) observaram que após 1 ano de treinamento, recrutas exibiram uma redução de potência dinâmica que prejudicou sua capacidade técnica para lidar com situações de emergência.

No Sorensen et al. (Apud Da Silva et al., 2014) estudo de corte, avaliação de mudanças na atividade física, condicionamento físico e posição de 103 policiais finlandeses durante 15 anos de seguimento indicou que a proporção de excesso de peso (IMC <27) foi consideravelmente menor em 1981 do que em 1996 (29% vs. 51%, respectivamente); quase 2/3 dos oficiais

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(64%) tinha circunferência da cintura> 94 cm e mais de 1/3 (38%) tinha uma circunferência da cintura> 102 cm.

Da mesma forma, no Boyce et al. (apud Da Silva et al., 2014) estudo de coorte do Departamento de Polícia de CharLotte no Condado de Mecklenburg, Norte Carolina (Estados Unidos da América), o tempo gasto trabalhando por um policial contribuiu para um aumento valores da composição corporal após a 1ª década, incluindo aumento significativo da massa corporal, percentual de gordura e massa gorda.

Outro fator que pode ser citado é o trabalho por turnos, pois é considerado também um fator de risco para a obesidade. No guet al. [19] estudo transversal, policiais do sexo masculino de uma região metropolitana dos Estados Unidos da América que trabalhou durante o turno da noite tinha significativamente valores mais altos de circunferência da cintura e massa corporal dex (BMI).

A explicação para esta associação, de acordo para os mesmos autores, poderia ser nutricionalmente inadequada ingestão de alimentos, pois os agentes que trabalham à noite acesso a lojas de conveniência ou fast food; em outras palavras, eles optam por calorias e alimentos ricos em gordura. Outros possíveis planejamentos dados por Gu et al. e Vila (apud Da Silva et al., 2014) poderiam ser relacionados a mudanças no padrão sono-vigília, mudanças na o ritmo circadiano, bem como oportunidades restritas para praticar exercício físico.

Alguns estudos também demonstraram uma associação entre obesidade e doenças crônicas, incluindo as cardiovasculares doenças culares e síndrome metabólica (DA SILVA et al., 2014). Tem muitos fatores de risco responsáveis por doenças cardiovasculares. Vincent et al. (Apud Da Silva et al., 2014) consideraram que o estresse oxidativo e inflamação são os mecanismos biológicos através qual a obesidade leva a cardiovascular e outros crônicos doenças.

No estudo de Barbosa e Silva (2013), a prevalência de fatores de riscos cardiovasculares observados em 112 policiais do Rio Grande do Sul (Brasil) foi de 58,04% para história familiar, 67,86% para alcoolismo, 36,61% para atividade física insuficiente, 54,05% para excesso de peso, 54,05% para dislipidemia e 93,75% para estresse.

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Já Braga Filho e Oliveira Jr. (2014) identificaram alta prevalência de hipertensão arterial sistêmica 55,76%), hipertrigliceridemia (50,85%), circunferência da cintura> 102 cm (31,76%), baixa níveis de colesterol de lipoproteína de alta densidade (30,46%), glicemia de jejum alterada (28,15%) e alterações metabólicas drome (38,54%) em 452 policiais da Bahia (Brasil). No estudo de Donadussi et al. (Apud Da Silva et al., 2014), os policiais foram considerados com sobrepeso e obesos, com maior risco de complicações metabólicas em associação com obesidade através do perímetro abdominal e maiores indicadores de percentual de gordura corporal. Quanto aos métodos para avaliação da obesidade usado no caso de policiais, IMC e gordura corporal foram os indicadores antropométricos mais comuns utilizados nos estudos incluídos em revisões sistemáticas.

Em relação aos indicadores antropométricos de obesidade, o IMC e o percentual de gordura corporal foi mais utilizado nos estudos incluídos. Alasagheirin et al. (Apud Da Silva et al., 2014) destinaram-se a determinar da precisão do IMC para estimar a obesidade em comparação com o percentual de gordura corporal em policiais. Os dados resultantes mostraram que a prevalência de obesidade sidade, definida por um percentual de gordura corporal de 25 ou mais, é alta (70,2%) e que a obesidade é substancialmente mais prevalente do que quando é estimado pelo IMC, que identifica só 39% dos policiais eram obesos. Uma explicação para a discrepância entre IMC e percentual de gordura é que o percentual de gordura corporal não tem uma categoria para excesso de peso. Portanto, quando as 2 avaliações de IMC foram combinadas, 80% dos policiais deste estudo foram classificados com excesso de peso ou obesidade.

Assim, apesar de sua facilidade de medição e amplo uso em estudos epidemiológicos, o IMC pode não é válido para grupos específicos de indivíduos, como policiais de piolhos. Portanto, outra medida antropométrica poderia ser usada em associação com o IMC, como o corpo massa gorda ou porcentagem de gordura corporal. No entanto, Violanti et al. (apud Da Silva et al., 2014) relataram que o IMC pode não refletir diferenças na massa muscular ou diferenças biológicas na distribuição de gordura entre os gêneros.

Portanto, é necessário promover uma melhor qualidade da vida, mudanças de estilo de vida, como um equilíbrio e saudável dieta, atividade

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física regular e práticas que reduzem o estresse da vida cotidiana. No caso de policiais, a necessidade de políticas públicas de promoção da prática de atividades físicas, incluindo lazer e esportes atividades que promovem a prevenção da obesidade relacionada estabilidade psicológica, mudanças nos hábitos de vida, provações em saúde e, portanto, melhorias na qualidade de vida, é iminente.

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8. CONCLUSÃO

Homens mais velhos, neste estudo, alunos sargentos, tem maior tendência a obesidade. Sabe-se que existem disparidades raciais / étnicas na obesidade, mas não foram consideradas no presente estudo. Isso sugere a necessidade de monitorar o impacto da mudança demográfica nos fatores de risco para cardiopatias, e outras doenças metabólicas incluindo a obesidade, entre as policiais praças militares.

Em estudo futuro seria indubitavelmente necessária a coleta de dados como peso, altura, etnia e testes de aptidão física, e até mesmo incluir mulheres na pesquisa para estar avaliando de melhor forma todas as variáveis e fatores de risco associados. A aplicação do mesmo estudo no presente momento em policias militares com dez anos de serviços prestados, podem confirmar se os resultados divergem das amostras deste estudo, confirmando assim o tempo de serviço como principal fator para um RQC elevado. O que não exclui a necessidade da implantação de programas de atividade física e qualidade de vida para policiais militares.

O incentivo para os batalhões de policia, com acompanhamento de profissionais de educação física. A necessidade da criação de academias de musculação, salas de lutas, espaço para uma ginástica laboral em momentos que antecedem o serviço. Dessa forma podemos alterar as variáveis modificáveis para doenças cardiovasculares.

Concluindo assim que, apesar de um perfil “MODERADO”, estes alunos estão bem próximos dos classificados como “ALTO e MUITO ALTO”, com uma

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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APÊNDICE 1

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE- UFRN CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - DEF

DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) II Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE

Você está sendo convidado a participar de um estudo denominado Prevalência de risco para doenças cardiovasculares em policias militares através da avaliação RQC (relação cintura/quadril) em alunos sargentos do Centro de formação e aperfeiçoamento de praças - CFAPM, no município de Natal, RN. O pesquisador responsável é Jefferson Luiz Silva de Oliveira, cujos objetivo e justificativa é identificar e apresentar grau de risco dos policiais da referida instituição visando a melhoria na qualidade de vida dessa população, reafirmando ou não a necessidade de adoção de comportamentos preventivos além da melhoria das condições de trabalho.

Sua participação no referido estudo será no sentido de ser fonte de pesquisa através da atividade executada nesta instituição para se obter dados verídicos e precisos por meio da coleta de medidas da circunferência da cintura e do quadril. A coleta das medidas dura em média de 3 a 4 minutos. A coleta se dará em um tatame do centro de formação, as vestimentas obrigatórias para os voluntários será short térmico ou sunga, em ambiente reservado para garantir a privacidade do participante.

Você foi avisado que por sua participação não receberá nenhum valor em dinheiro embora a pesquisa vise beneficiá-lo subjetiva e indiretamente trazendo melhorias para sua qualidade de vida e trabalho.

Por outro lado, você recebeu os esclarecimentos necessários sobre os possíveis desconfortos e riscos decorrentes do estudo, levando-se em conta que é uma pesquisa, e os resultados positivos ou negativos somente serão obtidos após a sua realização. Assim, caso se sinta desconfortável em responder ao questionário ou quanto a quaisquer fatos antes ou durante sua aplicação, poderá abster-se de responde-lo sem prejuízos. Você não será identificado na pesquisa, uma vez que seu nome não aparecerá em nenhum momento do estudo, sendo preservada sua privacidade.

Em caso de algum problema relacionado com a pesquisa, você terá o direito a assistência gratuita que será prestada de forma integral e imediata assegurada pelo pesquisador responsável.

Consentimento Livre e Esclarecido

Eu, declaro que compreendi os objetivos desta pesquisa, como ela será realizada, os riscos e benefícios envolvidos e CONCORDO em participar voluntariamente da pesquisa Prevalência de risco para doenças cardiovasculares em policias militares, alunos sargentos do CFAPM, no município de Natal, RN.

_____________________________ ______________________________ Rubrica do Participante Rubrica do Pesquisador

Orientador: Romilson de Lima Nunes (DEF/UFRN)

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