T]I\IIYERSIDADE DE
ÉVORA
MEsTRADo
EM
ENcEIsIraRrA
Do
sol,o
E
DA
Ácua
CONTROLO
DO
RI§CO
DE SALINIZAÇÃO
DE
uM
solo
DE
BARRO
WRTTSSOLO)
MELHORANDO A DRENAGEM
INTERNA
COM
SUBSOI^+GEM
E
DRENOS
TOUPEIRA
Dissertaçâo
orientada
peloProf. Ricardo
§erralheiro
Isabel
Maria
FemandesLaranjeira
Esta disserteçâo não
inclui
ascríticas
esuget6es
feitas pelojúri
T]NIVERSIDADE
DE
EVORA
MEsTRADo
EM ENcENHARTA
Do
sor.,o
E
DA
Ácua
CONTROLO
DO
RISCO
DE SÁLINIZAÇÃO
DE
(IM
SOLO
DE
BÁRRO
(VERTTSSOLO)
MELHORANDO A DRENAGEM
INTERNA
COfuTSUBSOLAGEM
E
DRENOS
TOUPEIRA
Dissertação
orientada
pelo Pnof.Ricardo Serralheirc
Isabel
Maria Femande Laranjeira
465
3ug
Esta dissertação nâo
inclui
as críticâs e sugestões feitas pelojúri
AGRADECIMENTOS
O
trúalho
desenvolvido rwebeu apoio e colaboração de diversas pessoa§.A
todas elas,que
das
mais
dive,rsas maneirascontribuíram paru
a
ralaacrão
destenúalho
queroo(pressaÍ os meus sinceros agradecimentos.
No
entanto devida referênciamuito
especial a algumas delas:- Ao
Senhor Professor Ricardo Serralheiro, na qua.lidade de Orientador destetrúalho,
comgço por expressar o meu agradecimeuto pelo seuempeúo
e esforço em tornar possívelaurarfiode
condições paÍaarerrllr:açáo deste mestrado, o s€u rigor e seriedade notrúalho
e
o
se espírito inovador.Recoúecimento
que é igualmente de.ridoportodo
o apoio por ele dispensadona
ajudq
estímulo,
crític,Le
ensiname,ntoüao longo da
orientação que temdeconido
continuarnentedesde
2000,
a
começar
peto
trúalho final do
cur§o
delicenciatura e posteriormentg desde
z}O3,nostrúalhos
de preparaçiiro do mestrado.- Ao
Sr.Irrçq
técnico dolaboratório
deHidrologia
do Departamento de EngenhariaRural"
agradeçoo
valioso
apoio prestado, aolongo
destesanog
principalmenteoo
que respeita ao conhecimento e sensibitizacfiopwaa
prestação e,m projectos de investigação enaprâtreada experimentação de campo. Foi, aliás, combase no §€u apoio e orientação, que
foram esquematizados e desenvolvidos ostrabalhos de campo.
-
Ao
Sr.
Custódio,
técoico
do
Lóoratório
de
Hidrologia
do
Departamento
de EngenhariaRural,
agradeçoo
acompanhamentoe apoio
prestado aolongo
do
fiúalho.
Sem esquecer a disponibilidade e apoio nas deslooações ao OÚeiro.
-
Ao
Sr.
Condenças,técnico
do
Labordório de Hidrologia
do
De,partamerto deEngenharia
Rural,
a,gadeço
a
ajudA na
experimentaçãode
campo
em
especial
nasdesloca@es ao Outeiro e no§nabalhos de laboratório.
-
À
Doutora
Beatiz t&nica
do
Lúoratório de
Hidrologia
do
Departamento
deEngenharia
Rural,
quero expressar-lheum
sertimento de gratidão pela atençãocom
quesempre
me
owigo e
pelos
conselhose
orietrações que,
e,mmuito
contribuíram paÍL
L ratizaçg1o destetrúa]ho.
Agadeço
também
sra
disponibilidade
e
ajuda
pre§tada narealizaçãro das análises de solos.
-
O
mzu
recoúecimetrto
aos alunos estagiários PedroIopes
e
SamuelTorres
que colaboraram em tarefas práticas destetrúalho,
pela
zua entrema dedicaçiío,espírito
deoampo--
O
meu agradecimento aoEngeúeiro
Blanzaque
sedisponibilizou
a
participar
nostúalhos
orperimentais, demonstrando er(celentespírito
de cooperação.- Aos §enhores José Lopes,
Virgílio
e Luís da Herdade doOteiro
agtradeçoa
wúzade ea boa votrade sempre demonstrada
-
Ao
Engeúeiro
Pedro Quartin que das mais
diversas maneirascontribuiu parô
aralizaçdo
deste trabalho, cumpro
o
gÍúo
dwer de
e>rpressr
os
mais
sinceros agradecimentos.- Á
Engeúeira Célia
Tourúo,
agradeço
todo
o
estímulo,
acompanhamento,disponibilidade e apoio prestado na resolução de problemas ftnanceiros relaçionados çom
os
tabalhos
de investigação.- À Eqgeúeira
Nádia Castanheira não poderia deixar de expressar-lheum
sentimentode grdidão pelo valioso
apoio
prestado nestes anose
que constituiu
um
incentivo
à realizaqão deste üabalho.- À
paula Sequeira, pelo apoio que mefoi
dando durante o tempo queteúo
dedicado a estetrúalho
eportê-la
sobrecarregado durante alguns dias comtrúalhos
informáticos. Os-
Aos
Professorestúaria
do
Rosário Oüveira,Lúcio
Santos, LuísLeopoldo
e
Shakib agradeço agentil
colaboraçâo, quepermitiu
solucionar algumas dificuldades zurgidas aolongo destembalho.
- Às entidades que proporcionaram o suporte financoiro que
viúilizou
a exectrção destetrúalho:
ProjectosAGRO
217rPEDIZA tr
(Acção 4.2.2.).- É aeviaa uma refeÍência
individual
aoEngeúeiro
João Reis, Sr. Iúanuel (electÍici§ts)e Sr.
Victor
Tavares.RES['MO
O
objectivo
desteüúalho
é
o
de estudarum
conjunto
de técnicasde
drenagem em regadio (snrbsolado e drenos toupeira) que garantÊm a melhoria dascondiçôe
de drenagem interna dos solos deBarro
(Vertissolos),confibuindo
enquatro condições base para asra
protwção
coffia
a salinização.Os resultados disctrtidos no presetrte
fabatho
dmorre,m da monitorização da salinidadedo
solo,
Íuma
parcela localizada
no
Outeiro em FerreiÍa
do
Alentejo,
onde
foram instaladosem solo
de
Barro (Cp):
drenosde
plástico
com
subsolageme
com
drenostoupeira
e
drenostoupeira
apenas.Estando
srjeita em
anos
anterioresa
culttuas
desqueiro,
a parcelafoi rqada
com água de má qualidade(C3Sl)
da Ribeira de Canhestros.A
variaçâovertical
de
saisdevose
a
efeitos da
poucalixiviação verifiçada
durante a campanha derogg
na sequência das pequeras dotações de rega aplicadas e da quase nulaprmipitação verificada neste período.
§ALINTTY CONTROL
ON
A VERTISOL
SOIL
BY
DEEP
TOOSEI{ING
AIID
MOLE DRAIN§
AB§TRACT
The
objctive
is
to
studya
setof
techniquesin inigded
agficulturethat
cortibute to
improve drainageofúe
Vqtisol
soils, protectingúem
against §alinity.Discgssd
rezults were obtainedby
monitoring anorpoiment
field
with
Barrosclay
soilsin
Outeiro
@erreirado
Aleúejo).
A
basic drainags rystem was b,uilt ba§ed on perforated plasticpipe
drains, complementedwiü
tlre
experimert
modalities:no
firúer
soil
deeploosening;
*6soilingi
mole drains.
A
supplementarymodality was
late,restúlished
consisting on mole drains openingdirectly into
a dÍainage channetwithout
basic drainageo€twork
The
experiment
field
was inigated
with
poor quatity wat€r
from the
neighbourCanhestros
River
(C3Sl)
and salt contentswolution
wasmonitord
within
the soilprofile
and
in
úe
drainagewat€r,
as comparedto
soil salioity
initial
status,which
rezultedfrom
several years ofcereal rainfed cropping.Important
sattincrqse
was
observedwhich
is
dueto
poor
drainage andrain
scarcitydtring
the orperiment.Kcy
words:
Vertisol soils, salinity, drainagg mole drains, srbsoiling.a
R8SIIMO...o.o..t...oo.oo...Yi
48STR4CT...o...
o...üi
Íxorcn
ÍiVOfCf
DE
FIGIIRAS...o... ...XIl
NDICE
DE
QUADROS
...f ....aaaaaaaaaaaaaaXIYLISTA
DE
SIMBOLOS
E
GR4NDE24S...o.oo...
xy
CAPÍTULO
1-INTRODUÇÃO...r...o...
16
1.1-
CONSTDERAÇÔrcSCrcnAIS
...-...16
1.2 -
ORIECTTVOS GENÉRrCOS
DO
TRABALHO...
...191.3
-
OBJECTTVOS
ESPECÍrrCOS
DO
TRA8ALHO...
...191.4 _
ORGAI\IUAÇÃO
E
APRESENTAÇÃO
DA DISSERTAÇÃO...
20cApÍTULo
2 -
REvrsÃo
BTBLIOGRÁFrCA
...o...
...21
2.1 -
QUALTDADE DA
ÁGUA
DE
REGA
...212.1.1-
Risco de salinização 2.1.2 - Risco de alcalização 2.1.3-
Classificação da água derqa
,,
CAPÍTULO
3
-
FORMIILAÇÕES
DE
BASE ...
3I
3.1 -VOLIIME EIJMENTAR
DE
CONTROLO...
...313.1.1 -
DeÍinição
dovolume
elementar decontrolo...
...313.1.1.1 - Equaçâo de balanço de
massa..
...323.1.1.2
-
Definição
dos
termos relativos
às
entradas
de
massa
no
volume
elementar dereferência...
...323.1.1.3
-
DeÍinição
dostemos
relativos às
saídasde
massano
volume
elementar dereferência
3.1.1.4 -DeÍiniçâo
dostemos
relativos
às variações de massa novolume
elementar dereferência
2? 3.1.1.5 - Equaçâodo
balanço de massarelativo
às diversas componentes ...34,,
3.3 OS CONCEITOS
DE
INBILIRÇÃO
SIIPERX'ICIAL
E IMILIRAÇÃO
pROFSI{DA A pARTIR DA EQUAÇÁO
DO
BALANÇO
nbnrCo...35
3.3.1 -
InÍiltração superÍicial
3.3.2
-InÍiltração
profunda.
"""""""'36
3.3.3
-
Recarga...
"""""""""37
3.4
-
OS
CONCEITOS DE IIYFILTRAÇÃO SIIPERFICIAL,
II{FILTRAÇÃO
PROFI]TIDA
E DE
RECARGA DEHI§IDOS
A
PARTIR
DA
EQUAÇAO DE
BALANÇO
DE MASSA DE
IIM
DETERMINADO
COMPOI\TENTE 2Q3.4.1-Infittraçâo
super{icial
""""""'38
3.4.2
-
InÍiltração profunda
3.4.3-
Recarga3.5. O
ESCOAMENTO NA ZONA
VN)OSA
403.5.1 -
Aproximaçâo
clássicapara
a descriçãodo movimento
de água em solo não saturado3.5.1.1 - Equação
dinâmica
ou defluxo
de água no estadolíquido...40
3.5.1.3 - Equação dacontinuidade
ou de conselvação da massa...413.5.1.4 - Equação
geral
3.5.1.5
Quantificação
de
escoamento
em
solo
nãosaturado.
Obtenção dasdos
processosrelações
n=h(0
)"K
K (h) ... 43 3.6qUANTIHCAÇÃO
DÀS
vARúvEIs
DO BALAIYÇO
nbnrCo
...443.6.1.1
-
Precipitação
3.6.1.2-
Yariação
do armazenamento de água nosolo3.6.1.2.1-
Determinaçâo da capacidade de campoe do coeÍiciente deemurchecimento...
..."46
3.6.1.3
-
Infiltração
superÍicial
47 3.6.1.4-Escorrimento
3.6.1.5
-
Crílcuto daevapotranspira@o
3.6.1.6-
CáIculo daevapotranspiração
3.6.1.7 - Escoamenúolateral
deentrada
potencial
cultural....
...473.6.1.8 -
InÍiltração
profunda"...
.""""""'49
g.6.2-Meio
pnavodosainterméüa
..."""""""49
3.6.2.1Variação do armazenamento
de água na zona vadosaabaixo do
3.7 -
POSrÇÃO
DO
wÍVrr,
IREÁTrCO
3.7.1-
NÍvelfrerítico abaixo
do solo3.8.1- Determinação
da concenúraçâo de soluÚo3.8.Lf
-
Determinação da massa de soluto na água deescorrimento...5l
3.8.1.2- Deteminaçâo
da ma§§a de soluto na água derega...'...51
3.8.1.2-
Determinação da ma§sa de solutona
água de drenagem...5152
real
48
50 50
CAPÍTT]LO
4.
MATERIAIS
E
IVIETODOS
4.1
-
DELII\EAMENTO
DO ESQUEMA EXPERIMENTAL INSTALADO NO
CAMPO
DE ENSAIOS
4.1.1
-
Localiz,açío e caractefizaso
da parcelaexperimental
tt
4.1.2-
Caracterização
geral do solo4.1.2.1-
Complexo detroca
eÚextura.
...53 53
4.1.2.2-Cunas
características da água no solo0(h)..
...554.1.2.3-
Capacidade de clrmpo e coeÍiciente deemurchecimento...56
trÁ
4.1.3-
Modalidades
4.1.4-
EnsaioA -
Sistema de «drenagemcombinadt"...
."""""'57
4.1.5-
Sistema de*drenagem
combinada'..--..
.'.""""""""'58
4.1.6 - Ensaio B-
Drenostoupeira,
sem sistema de*drenagem combinada»...59
4.2
-BALANÇO
Ubnrco...
...-...---604.2.1-Armazenamento
de água no6t
4.2.1.1-Evolução
doteor
de água no solo ao longo dotempo
""""""61
4.2.2-
Dotaçâo da rega e avaliaçâo doescorrimento
superÍicial
...624.2.3-I)eterminação
dos caudais de drenagem4.2.4-I)eterminaçâo
daprofundidade
do nívelfrerítico-.-.-...
....""'64
4.2.5-Evoluçâo
das cargashidúulicas
ao longo do tempo4.2.6
- Determinaçâo
dacurva característica
de água0(h)...'...""""'65
4.3
BALANÇO
DE
SArS.CONTROLO DA
SALrI\üDN)8.-..-...-...-...-.---...66
4.3.1Caracterizaçâo
daqualidade
daágua.
"""'66
4.3-1.1 - Recolha de amostras de
água.
...'."""""'67
4.3.2-
Caractet'rzação da salinidade do 684.3.2.1-
Recolha de amostras desolo
...694.3.2.2
-
Método utilizado na
determinação
da condutividade
eléctrica doextracto
de saturação dosoIo...
...'...'...69
5
-
APRESENTAÇÃO
E DISCUSSÃO
DE RESULTADOS....70
S.t
-
EVOLUÇÃO
DOS TEORES
DE
HTMIDI1)E
AOL LONGO DO TEMPO
E
EM
PROTUNDTDN)8....
.-...705.1.1- Modalidade
Testemunha...---. ...-...
...'....705.1.2
-Modalidade
Subsolagem...
...72 5.1.3 -Modalidade
Toupeira
..."""74
5.2
-
CARACTERTZAÇÃO DA
QUALTDADE DA
ÁGUA
...765.2.1-
Potencial de salinização ealcalinizaçâo...-.-...-...----...
...765.3 -
CARACTERTZAÇÃO
»A
SALThITDADEDO
SOLO
...-...--.80 5.3.2-
PerÍis de salinização5.3.2.1- ENSAIO
A
- Sistema de odrenagemcombinada'...-...'.-...80
645.3.2.1.2 -
Modalidade
subsolado...
...815.3.2.1.3 -
Modalidade Toupeira
(Mod
3)...
...825.3.2.2
-
ENSAIO
B
-
Drenos
toupeira,
sem
sistema
de
*drenagem
combinada'
5.5.1- Modalidade
Toupeim
(Mod4)...
...855.5.1.1 - Balanço de
sais
...87 5.5.5.2 - Necessidade delixiviação
(NL)...
...876
-
CONCLUSÕES...oo.o...o...o...o....o...o...89
7
-
REFEnÊNCTAS
BTBLIOCnÁrrc4S...ooo..oo.r...90
AI\EXO I
...o...ooo...o.o...o.o.o...o...96
xlÍNorcn
DE
FrcuRAs
Figura
25'Sonda
Figura
26-
Pluviómetro
Bigwa27'
Recolha de volumes deexcedente.Avaliaçâo
do escorrimento...-...""'63
caudais com sonda de nível de
água...'63
Figura
28-
Canaletesmedidore
deFigura
29-Figura
30-
Tensiómetro
64
determinação
do PFno solo...66
Figpra 31-
Recolha de amostras deterra
ParaFigura
32-
Metodologia
Figura
33- Reolha
deFigura
34-
Recolha deFigura
35 - Recolha deFigura
36-
a) Evoluçâotemporal
e emproftrndidade
dos per{is dehumidade
ao longodas regas, na modalidade testemunha. b) Evotuçâo
temporal
e emprofundidadô
dos
perÍis
dehumidade
antg
e após aprimeira
Í
&...o...,...70Figura
37-t)
Evoluçâotemporat
e emprofundidade
dos per{is dehumidade
ao longodas regas, na modalidade subsolado. b) Evoluçf,o úempoml e em
profundidadJ
dosperÍis
dehumidade
antg
e após aprimeira
tt§&...,...,..,...72
Figura
3&
a) Evoluçâotempomt
e emprofundidade
dos per{is dehumidade
ao longodas regas na modalidade
toupeim
. b) Evoluçâotemporal
e emprofundidade
dosperÍis
dehumidade
antg
e após aprimeira
Í€i$o...,...74Frgura
39-Aspecto
dacultura
do
girassol na modalidadetgtemunh8,...,...7g
x'igura
40 - Aspecto dacultum
do
girassolna
modatidade subsolndo...,.,7gFigura
4l
-
Evolução da salinizaçâo doperÍil
do solota
ModalidndeTqtemanhc....t1
X'igura42-
Evoluçâo da salinizaçâodo perÍit
solo na Modatidode Subsolagem...82Figura
43-
Evoluçâo da salinização doperÍil
do solo na ModalidndeToupeha-Moü.
at
Figura
44-
Evoluçâo da salinizaçâo doperfil
do solo naModafr.dade ToupeirasL
Mod4 attt ...a...aa...ô...a...r...r...t....r...r...a...83Figura
45-
NfueI da toathafreática
em função do tempo (após a rcgarealizada
a 9 de Agosto) na modalidade toupeira. ..'...f...r...x...o...,r...t6INDICE DE QUAI}ROS
Quadro
l-
Camcterísticas
Íísices de amostras de solo colhidas a diferentesprofundidade
naparcda
experimental
doOuteiro..t..r...o.o...@...'54
Quadro
2-
Cwactefizoção
do complexo detroca
do solo daparceb
experimental
...54 QuadrO 3 -ClaSSiÍiCaÉoda
ilgUa...r...t...'..r..r... ...r.7 6Quadro
4 -Nccssldadc
deliriviação
para
o períodoQuadro
$
Necssidade
delixiviaçâo
pam
o períodoQuadro
6- Neessidade
delixiviaçâo para
o períodoQuadro
7-
Rcsrilúadosdo
bnlançohídrico
pAra operíodo
compreend1do...85Quadro
8- Contribuiçâo
dos volumes der€a
e de drenagem no balanço de§ai§....-t7
Quadro
9- Necessldade delixiviaçâo para
opet{odo-...F-...-...ó....-'...t8
LISTA
DE
SÍMBOLOS
E
GRAI\DEZAS
qc
O3fr
ouUT)
ad
O-'n
ouLlT)
At
O3lr
ouL/T)
A,
O'm
ouL/T)
Au
Cr'n
ouL/T)
L4t
Énoul-/T)
ÁA,
O-'n
ouIIT)
ÁAo
Ún
ouLIT)
ip
Én
ouL/T)
is
O3n
ouL/T)
iw
O'n
ouL/T)
R
A-'n
ouI-IT)
Ascensão capilar Água de drenagemArmazenamento de agua no solo
Armazenamerúo de áryp
mzona
saturada Armazenamento de áryw r:ozona vadosaArm
-
Atiri"io: A«t"atl-
ArolÀ
r,-- À
ioi"io: À
«t *atl-
À
«tlÀm -
Arioi"io: A"«t*atl-
Àttl
Infiltração
profundaInfi ltração superÍicial Agua de rega
Recarga
vertical
CAPÍTULO 1-TNTRODUÇÃO
1.1
CoNSIDERAÇÕES
GERAIS
SOBRE RISCOS
DE
sALrNrzAÇÃo
uo
sor,o
o
Plano Nacional paÍa ouso
Eficiente de Ágpa (PNIJEA 2001) refere que aagicultura
é claramenteo
maiorutilizador
de agua emPortuga!
com uma procura de6'550
milhõesm3/ano (gTo/odo total), contra 570 milhões
m'/ano
no abastecimento urbano às populações(g%
dototal)
e 385 milhõesm'/aro
no
abastecimento à indústria(5%
dototal).
"TornaÍ
disponível
áryppararega representa, portanto, um elemento decisivo de aproveitamento de potencialidades para correcção de restrições naturais, permitindo ganhos de produtividadee
diversificação
de
produções" (caldas,
2001).
Uma
questlio indissociável
das disponibilidades hídricas éo
problema da qualidade da agua.O
armazenamento de água em albufeiras,o
qual constituium
potencial deinigação com
águasde zuperficig é
em alguns casoso
maior
receptorde
cargas poluentes geradas nas baciashidrogfáficas
emresultado das diferentes actividades sócio-económicas
(indústria,
agriculturae
pecuária) que existemno
território,
determinandoo
estado da qualidadeda âgta e
o
consequerÚe impacte que esse estado pode catrsart16wliniza$o
dos solos.A
introduçãodo
regadiono
Baixo
Alentejo
irá úranger
alguns soloscom
drenagem interna má; comotal
sensíveis ao problema da salinidade. Trata-se especialmente dos solosde
Barro §ertissolos)
muito
argilosose
compactos emtodo o perfil
quetêm
na baixapermeabilidade a zua
principal
deficiência. Não havendo drenagem internaou
se'ndo muitodeficientg
aágpaacumular-se-á facihnente noperfil,
depositando aí os sais queconteúa
efazendo zubir
até às
camadas superioresos
que
estão
depositadosnos
horizontes profundos.O
potencial osmótico da soluçãodo
solo aumentarár,dificultando
a
absorçãopetas plantas
da
áryw
@ dos
nutrientes), provocando condi@es
de
déficit
hídrico(Serralheiro,
ZOO4).É
o
coúecido
problemada
salinidade. Senos
saistiver
presença importanteo
sódio, traÍa-se ent!Íodo problemq
especialmente gfave, da atcalinidade'E
favorecida a dispersão dos coloides argilosos, afectando desfavoravelmente a estrutura dosolo,
o
que se
reflecte
na
erodibilidade,
ta
diminuição
da infiltrúilidade
e
da condutiüdadehidráulicq
logo na drenagen1 num ciclo de degpdaçãodiÍicil
de quebrarp6.2 imFedir que a concentração salina
atnianíveis
prejudiciais, é necessário remover o excessodo perfil do
solo.
o
principal
problematécnico
reside entãona necessidade de
dispordeaguadequaüdade,emquantidadesuficienteparaprocederàlavagemdossaisdo
perfit do
solo. Esta
aguade
qualidadepoderá ser fornecida pela precipitação'
sefor
suficiente. se nãofor, o
problema poderá ser insolúvel (eo
regadio insustentável)'§e não
se encontrar ogtra
fonte suficiente de
agrrade
quaüdade'É
precisopois
determinar as
dotações a serem aplicadas pÜÍaÍegae regulação da salinidade (dotação
de lavagem) e das quantidades a drenar
numa
dada irea, de modo a garantir-se a eliminação dos sais que arcgatenltadeixado em exces§o
no
solo.Isto
é possível §empre que ainfiltração
exceda a
evapotranspiração.
se
a dotação de regafor
zuperior à evapotanspiraçãoe a
inÍiltração
edre,lragem
forem
zuficientes,a
salinidadedo
solo
mantém-sea baixo
nível' O
problema
surge então como um problema de balanço hídrico, que logo toma o aspecto
de balanço de
sais, ao considerar-se em cada parcela a respectiva concentração salina'
A
caracteri zaçaodo sistemahidrologico
ehidraulico
ao nível da parcela' com base nos balançoshídrico
e de sais poderá dar indicação sobre as condições de risco de salinizaçãode solos regados. Uma avaliação integral da quantidade e da qualidade
da iryta
que entra'
da
que
estáe da
que
sai
de
um
sistemade
rega-drenagempode fornecer
informaçãoessencial
paÍa
o
manejodos
sistemasculturais de regadio'
A
apticação desteconceito
(Equação 1.1) a estes sistemas permite gerar informação acerca: da eliminação dos sais na
agqdedrenagemparaforadosistema;daeficáciadadrenagemnaturaleartificial;dos
efeitos plagsíveisdo
metodo de irrigação
sobreo
funcionamento desses sistemas; dosriscosligadosàqualidadedaâgoaderega(Rhoadesetal;1999)
^S{rR-CdD
+ Cnç+St
Eq.
1.1onde
ÀSéavariação(final.inicial)desaisarmazenadosnosolo;Créaconcentraçãosalina
da
árypade rega; Cd concentração salina daá$Lde
drenagem; Cg é a concentração salinada
toalha freatica; St
representaa
quantidadede
sais provenientesda
meteorizaçãodas
rochas, precipitação de sais insolúveis, adubos e extracção pela
cultura'R' D
e
c
designamo volume
de
âgoadereg4
drenagem e capilar'Serralheiroetal.(1996)referemqueaptáútcadoquehojeemdiasedesignade
agricultura
sustentávermotiva
e
determina
uma
conveniente adequaçãodas
práticasagrícolas, nomeadamente no que se refere à instalação de técnicas de drenagem capazes de
permitir
a lavagem e a conservaçãodo
soloe
dairyn.
A
investigação em drenagem dossolos
argilosos
constitui
um
instrumento
essencialno
desenvolvimento
de
práticas agrícolas que conduzam à obtenção de eficiências elevadas de drenagem internado
solo,ao
aumento
de
circulação
de
água
no
perfil
e à
lavagem
dos
sais
em
excesso-A
mobilização profunda
do
solo como
a
zubsoladoe os
drenos toupeira podem constituir tecnologias adequadasao
manejohidroagrícola
destes solos.A
zubsoladoe
o§
drenostoupeira, destinam-se a
modificar,
melhorando, as condições de permeabilidade dos solos argilosos, deixando noperfil
galerias e zonas de fractura, por onde passa a escoar-se aâgw
(melhoria das condições de drenagem interna e da capacidadede
aÍÍnzerlamento da iryaa)e
que
constituem
espaçosadicionais oferecidos
na
zotraao
desenvolvimento radical (melhoria de ocupação do Perfil).1.2
-
OBJECTWOS
GENBRICOS
DO
TRÀBALHO
Esta dissertação de Mestrado insere-se
no
âmbito dos Frojectos de Experimentação e Demonstração AGROZl7
epEDlZA
tr
(Acção 4.2.2).A
area de aplicação deste trabalhoé uma parcela experimental locatizrrda na Herdade Experimental
e
de Demonstração doOutúo
p€rtencenteà
Unive,rsidade deÉvora em
Canhestros (Ferreirado Alertejo),
no distrito de Beja, na qual se criaram condições para o desenvolvimeúo do regadio.Genericamente, este trabalho
trma da
problemaÍicado
uso
agrícolade
aguade
máqualidade
na
sua
principal vertente
(qualidade
da
bgaa
de
rega/salinização)fundasrentando-se
na
necessidadede
melhorar
o
coúecimento
e
reduzir
o
grau
dencn*ezasobre
os impaotes ambientais gerados pela aplicação de uma água de rega de má qualidade em solos regáveis do Alentejo.Um objectivo geral do Trabalho é determinar as dota@es a serem aplicadas para rega e regulação da solinidade e das quantidades a drenar numa dada area, de modo a garantir-se a
eliminação dos sais que a rega tenha deixado em excesso no solo para manter os sais a
um
nível
admissível pelaorltura e
impedir
quea
concentração salinado
solo atinja
níveisprejudiciais.
Outro objectivo genérico, associado ao primeiro, é
verificar
a adequabilidade (técnica eeconómica)
das
práücas
da
subsolageme
dos
drenos toupeira corno
tecnologias melhoradoras das condições de drenagem dos solos deBaro
e da circulação da ágra e dossais no perfil.
A
avaliação dos rezultados passará pela realiza@o deum
balançohidrológico
e deum
balanço químico da agua de rega e de drenagem.1.3.
OEJECTIVOS
ESFECÍF'TCO§ DO
TR,ABALHO
Os objectivos específicos do presente estudo consistem basicamente em:
l.
Experimentara
subsolagem e os drenos toupeira como técnicas de melhoraras
condições
de
drenagem
interna
dos
Vertissolos,
conferindoJhespernreabilidade que permita a drenagem dos sais dos horizontes superiores do
perfil;
2.
Monitorizar,
na parcela experimental, os diversos parâmetros do balanço desais do
mlo,
autilizar naratiza$o
do objectivo genérico desterúalho;
3.
Avatiar
o nível e os mecanismos decisivos e actuantes para o estabelecimentodo
processo
de
saliniza@o
a
partir
da
monitorização
de
parâmetrosindicadores
como
a
condutividade eléotrica,
sólidos
suspensostotais
econcentração de algumas espécies iónicas;
4.
Fazera
caraçÍefuaçãohídrica
e
hidropedológica da parcela experimental,obtendo informação que
permita
compreendere
explicaÍ
o
comportameÚo hidrológico do solo em ensaio;5.
Fazer
a
caractetrzaçio
agncola
da
parcela
experimental,
de
modo
a compreendere
explicar
o
comportamentoagÍícola
do
solo em
ensaio, designadamente o desenvolvimento da cultura e do respectivo sistema radical.§.,4
-OR.GANHU^ÀÇÃo
E
APRE§ENTÂÇÃG
tlA
EIE§SER.TAÇÃ0
No Capítuta
2-
F'ormrslações de base apresenta-se o balanço de massa de um volumeelementar de referência que abrange a superficie do solo e o meio subsuperficial.
Corneça-se pela apresentação da equação de balanço de massa e da equação de balanço de massa de água
ou
equaçãodo
balançohídrico
e
faz-sea
descriçãodos
diversos processos queocorrem no
meio
subterrâneo, desde a entrada de agua de rega à zuperficiedo
solo até à recaÍga. Apresenta-setambém
a
formulação
clássicaque
regeo
escoamentona
zona vadosa.Irto
Capítuto
3-
Quantificação
das variáveis do balanço hídrico aborda-se a forma de fazer a quantificação dos diversos terÍnos do balanço de massa. Caracterizam-se também os processos que representaÍn a passagem de agtra entre os vários subvolumes dentro dovolume elementar de referência.
Nlo Capíterto 4
-
&Iateniais e métodos descrevem-se as metodologias aplicadas para acApfrIJL o
z
-REYIsÃo BTBLIocRÁFrcA
z,r,
-eUAIIDADE
DA
Ácua
DE
REcA
Do
ponto de
vista
químico, todas as
aguasde
rega
são soluções electrolíticas.No
entanto a glla composição
qurmicq
a qual reflecte a sua origem, pode não ser compatívelcom
as
caracterlsticasfisicas
e
químicas existedes
nos
solossobre
os
quais
irá
ser aplicada.A
adicionar a tudo isto o efeito da concentração de sais resultante da extracção de áryy- pela cultura, benncomo
a
incorporaçãode fertilizantes
no
solo
poderáter
como consequências a alcalização e a salinização dos solos zujeitosarega(Spositq
1989).A
qualidad eda
áryuade rega as$lme um papel determinante na salinização e alealizaçÃo dos solos. As restrições que algumas das suas caracteÍísticas qtlímicas impõem ao §eu uso agrícola"têm
custos inerentes,em virtude
dos problemasou
riscos quetal
uso
poderáintroduzir no solo e nas culturas (Ayers e
Westco!
1987).Dois
dos mais importantes factores que impõem restrições nouso
de umaágu
pua
regaéo risco de alcalização e de salinização dos solos (§hainberg etal.,
1980)'Os riscos de salinização e de alcalizacfio são frequentemente acelerados devidos não só
ao uso de agua de rega com qualidade deficiente mas também por regas pouco eficientes e
má drenagem dos solos (Rycroft et a1.,1995).
2"1.tr - Riseo de salinizaçâo
Os
catiõesCa**,Mg**
e
Na* assumem papel dominante ao nível do complexodetroca
do
solo.O
cálcio e
o
magnésiotêm uma
funçãoesfirturante do
solo, poisfloculam
os complexos argilo-húmicos, formando com eles agregados estáveis. Contribuem assim para aumentar a porosidade e com ela a permeabilidadeà
ãSua e ao ar (Serralheiro, L992).A
concentração total de catiões, que habitualmente se mede pela condutividadeelffica
(mmho/cm
ou
dS/m)
na
ágw de
rega, traduz
o
risco de
salinização, consistindo nozumento do poteneial osmótico
db
ágtts do solo, devido ao uso de uma agua com elevadaconcentração salina,
traduzida
por
elevada condutividade elécmica(Ayers
e
Westcot, 1987).Um
aumento da concentraçãototal
de saism
Úryua traduz-seno
aumentodo
seupotencial osmótico, obrigando as raízes a exercerem maior esforço para a
úsorção
daâglo.e dos rurtrientes, podendo mesmo
vir
a impedira
absorção daágw
g
o
desenvolvimentovegetativo
(Iloffman et al.,
1990).Um
dos aspectos deconentesdo uso
de águas nestascondições é o
úaixamento
da prodret'ao (CurtinD.
etal.,1994).
2.1.2 - Risco de alcalizaçâo
O
risco de
alcalizaçãoé
medido pela
concentraçãototal
deNa*
na
ágpade
regarelativameute à do
total
de outros catiões, sendohúitualmente
expresso pelaRAS
(razãoadsorção
sodio)
(Equação2.1)
(Ayers
e
Westcoü,1987).
O
sódio
tem
uma
acção desflocrrlante dos complexos argilo-húmicos, dispensando as partículas t€,rrosa§, retirandoao solo permeabilidade. E o efeito de alcalização do solo, que pode chegar a
impedirtoda
a actividade radical. Com as concenfiações dos iões expres§o§ em meqn aR'AS élla+
Rt[S
Mg# Eq.2"1
{Jm agmento das concentrações de
Co'*
"
Mg'*
m
âgtade rega baixa o valor de R'ASmelhorando a qualidade
dz
árgrr-.Já osiões
HCO;
"
COI- podem aumentar os riscos de alcalização daárypzpor causarem a precipitação do carbonato de cálcio @engasamy et al.,
leee).
2.1.3
-
ClassiÍicaçâo da água de negaOs
riscosde
salinizaçãoe
de
alcalização são detal
modo
interactuantes que foramconsiderados em conjunto
no
clássico diagrama classificativo das aguasdo U.S.
SalinityLaboraÉory. .4. consideração conjunta dos dois componentes na qualidade (Figura
l)
rezulta+
)
z00 300 r@o 5@0
nrsco oE
Figuna 1 - Diagrama do [I.§" Salinúy Labonatory para classificar as águas qreanto aos riscos
de salinizaçâo e de alcqlizaç6o â §-54 cz-s4 c3-54 c2-sB cr-sz c2-s2 cr-sr cz-sr c3-st
na definição
de
16 classes de qualidadeda
águt4 cada uma associada aum
determinado grau de resfiições quanto ao seu uso agrícola (U.S. SalinityLaboratory
1954)-Ayers e
Westcot, (1987)tatam
de outro
modoo
efeito
conjunto da alcalizaçãoe
dasalinidade das águas de rega. Salienta-se, como se pode
ver
na Figura2,
qveo
efeito de alcatizaçÃo de uma agua com determinado RAS, traduzido no grau de redução que induzna
infiltrabilidade
do solo, é tanto maior quanto menorfor
a salinidade da agua.to ú d
.i
.'
€
0 €zo o tÉ _É €15 o ! rB lo o É 5 FgEEo 3§e z r@ttro uscBâ 4 XOAEÂS 3 6 3w qEarcfo I o 0 0Sqtinidsde ao tlguo dàÍegc (Ecô).ds/rh
Figura 2
-
Redraçâo relativa da in6ltração por efeito conjunto da salinidade e de 6flsalizaçãode água de rega (Ayers e SYestcot, 1981
Para estes autores a dispersão das argilas poderá ocorrer para qualquer valor de R.AS se o solo estiver em contacto comuma agua com salinidade baixa. Contudo quando o cáúcio é
o
catião dominante e a percentagem de sódio de troca é baixa, a salinidade da agua de regaem
termos
de
condutividadeeléctric4
te,mde
ser
inferior
a
0.4 dS
m-l
paÍa
causaÍ dispersão. Para valores deRAS >20
o
solo poderávir
a
dispersar se estiver em contactocomuma
água salina(EC>l
dS m-1 ).Existem algumas diferenças entre as áreas em que a infiltração da agua da chuva ocolre
em zonas de regadio, ê
6
outas;
isto
porquea
áryuausada para regadio podeter
diversasorigens,
sendoem geral mais salina
quea
4gua proveniente da precipitação.Assinq
aconcentração de sais que atinge o aquífero resulta da concentração dos mesmos na água de
regadio, mas tarnbém, dos sais que são arrastados
do
solopor
essaágta
e pela agua daprecipitação. A. salinidade da agua
infiltrada
depende não só da salinidade da agua usadapüra
a
rega, como tambémdo
metodo de rega,da
dotaçãoe do
clima da região (Sena,20n/2).
Se a zona de regadio usa
a
ágaa frei*iea zubjacente\ai
dar lugar aociclo:
ortracção-evaporação-concentração-infiltração-extracção.
Deste modo,
a
âgla
aumentaprogressivamente
o
ssu conteúdoem
sais ondeo
único
factor
dediluição
é a
iryw
dachuv4
dando origem a zonas de elevadasatinidadg
drxeza e com concentações elevadasdos iões
zulfato
e
cloreto
iutensificandode forma
progres§iva,a
miteraliração
total
daagua zubterrâne4 fenómeno
que se
acentua quandoo
tempo
de residênciada
agua noaquífero
é
muito
elevado.Felo
contrário, se
a
velocidade
de
escoamentodas
aguas snbterrâneas é rápida, este aumento damineraluaçío
não atinge as me§mas proporções.No
caso
do
processode
reciclagem são
a
perrreabilidade
e
o
gradientehidráulico
quecontrolam
a
poluição
das aguas zubterrâneas. Esta águade
elevada salinidade,que
§einfiltra, vai
permanecerna parte
superiordo
aquífero freático,já
queos
fenómenos de dispersão e difusão molecular sãomuito
lentos. Ocorre deste modo uma estratificação da águano
aquífero, em quea
mais salinizada se encontra na paÍte nrperior (StigÍer et. al., 2002).2"2
-
CLA§§EFEC^AÇÃG
tlGS SCIt0§
Z"S.DRENAGEM AGRÍCGLA
A
drenagem agncola consiste na oliminaçãocontínuq por
estruturas permanentes, daságuas
em
excesso, QUêanulam
ou
diminuem
o
rendimento
das culturas.A
estrutura permanente de drenagem é uma rede de valas (abertasou
cegas), de tubos (de barro, de betão, de plástico ou moldado no próprio solo) e de obras complementaÍe§ e de ligação ao emissario (Serralheiro, I 980).A
primeira
preocupaçãode
quemteúa
de
empreenderum
projecto
de
dren4gemagrícola deve
ter
em conta
a
origem
do
encharcamentg
as
condi@esgeológicas
etopogfáficas do solo, bem como as necessidades das plantas
(Tierceliq
1998).O
controlo e
prevençãoda
salinização obrigama uma
eficiente gestão da regaou
àimplantação
de
sistemasde
drenagem(tuIoukÍrtar,
2003).
O
objectivo principal
da drenagem 4grícola é a remoçãodo
orcesso de água e de sais do solo e/ou o rebaixamentodo
nível freatico, com
o
propósito
de adequaro
meioao
desenvolvimento das cultr.lras (Raper et a1.,2004).Os solos com permeabilidade baixa estão normalmente associados a areas planas
ou
à existência de zuperficies freáticas com gradiente hidraulico baixo. Estes solos apresentamum
risco
de
satinização,pois são dificeis
de lixiviar.
A
drenagem strbterrânea ousuperficial
rE3tizaa
dupla tarefa
de
controlar
a
toalha freática
e
com
ela a
lixiviação,
neutralizardo a actrmulação de sais no
perfil
do solo.A
água é aplicada normalmente em orcesso para além das exigênciasda
cultura. Os sais solúveisSo
lixiviado§ na
â€Í§a dadrenagem
embora
em
algurnas áreasa
lixiviação
possa acontecerdurante
a
estaçãochuvosa. Tipicamente as concentrações de sal na agua da drenagem sáo
2 a
10 vezes mais elevadas do quena âgnda
rega.O
volumede
áryua de drenagem pode ser reduzido comuma boa gestão da rega. Essa diminuição impücará
o
agravamento da qualidade da agua.Reduzir
as entradasde
saisno
solo é uma forma de
melhorara
qualidadede
água de drenagem(Edwiq
1996).Mawgoud
et
al.,
(2003),
referemque
a
gestãode
solos argilosose
salinos depende essencialmente de fornecer condi@es eficientes de drenagem aolado
de regas regularespaÍa preservaÍ
a
salinizaçãodo
perfil
ia
zonaradiculaÍ e
a
ascensão capilara
partir
da superficie freatica ao longo dacampaúa
de rega.Robinson
(1990)
in
Beven
(2004)
refere que
a
drenagem tendea
reduzir
o
fluxo
máximo de drenagem em solos argilosos, aumertando os défices do armazenamento. Nos
drenos toupeira
e
na zubsolagemo fluxo
é maior quando comparado com drenageÍnpor
tubos. Conüariamente, nas valas abertas
o fluxo
é maior
comparativamenteà
drenagemzubsuperficial.
O
fendilhamento provocado
no
solo pela
passagemdo
subsolador é importante na eliminaçãoda
agaq mas a drenagem por tubos tendo amodiÍicar
melhor o sincronismo entre a entrada e a saída de agua do solo.Dils,
etal.,
(1999), referem que a drenagem melhora significativamente a estabilidadeestrúural e
a permeabilidadedo
solo.No
entanto a qualidade de râgua pode ser afectada pelatara
acelerada do transporte de nutrientes.Uma das razões de maior importância, pela qual os sistemas de drenagem muitas vezes
não são
utilizados,
é
o
custode
implantaçãono
terrenq
que pode ser elevado (Carter,1 988; Tiercelin, I 998 ; Moukhtar, 2003 ; Abdel-Nfawgoud, 2003 ).
2"3.1.
-
§ubsolagemA
subsolagemé
uma tecnicade
drenagem usada geralmente paracorrigir
os
efeitos adversos da compactaçãodo
solo, melhorandoa
sua condiçãofisica.
Em
circunstáncias.=r.t:ufr"
z§",''"J\/l
\U
1\ '-ql'
{
ideais, a zubsolagem deve produzir fendas verticais no
perfil
do solo @rewry, et a1.,2000).A
profundidadeda
subsolagempode
ir
afé)25
cm
paÍa
descompactara
camada maissuperficial do solo
ou
aÊé 50 crn para descompaotar horizontes mais densosB
(tlarrisoq
lgg4).
Este mesnoo autorverificou
que a zubsolagem aumentao
volumetotal
de poro§, aproporção dos macroporos,
a
inÍitração, o
crescimento das raiaes em profundidadee
aúsorção daâ$ne
dos nutrientes.Tarrbém Greernvood
et
al.(1990) citadospor,
Dremrryet
al.
(2000), verificaram que asubsolagem aumentou a porosidade até3Ü/o do volume
total
do solo.Drewry, et
at.
(2O00) encontraram também um aumento da macroporosidade até39o/o,o
que
aumentou
a
condutividade
hidráulica
saturadado
solo,
a
permeabilidadee
o arejamento até duas vezes mais.As
melhorias das condições fisicasdo
soloforam
maiseüdentes após a realização da subsolagem.
No
entanto após2
ano§ e meio veriÍicava-seainda beneficios da subsolagem entre os 18 e 24 çm de profirndidade.
Acima
dos 18 cm o houve uma recomp aúaefio.Witd
(1988) aponta a subsolagem como a forma mais adequadaparadesagregar o §olo,partiÍ
o
calo da lavoura ou outras camadas compactadas qualquer que seja a zua natureza.Especifica ainda
que, nos
solos
Mediterrâneospardos,
a
operaçâode
zubsolagem é provavelmentea melhor forma de
actuação para tornaro
horizonteB
mais permeável epenetrável pelas raízes.
Também Serralheiro
e
Oliveira (1994)
concluíram
ser
a
zubsolagemuma
técnicapromissora para aumentar
o
perfil
efectivo de enraizamento e a capacidadeutilizável
dos solos Mediterâneos.Trabalhos realizados por
Aguiã
(1994) noDivor
em solo Mediterrâneo Pmg permitemconcluir
quea
capacidadeutiliável
é maior em solo
zubsolado relativamenteao
nãosubsolado,
mas
que as
diferenças
não
sâo
maÍcantes.Esta
mesma
autora
refere,relativamente aos perfis
hídricog
que as diferenças detectadas entre solo zubsolado e nãozubsolado são pequenas
e
evidentes apenasnas
camadas zuperficiais.Em
relação
aodesenvolvimeffo do sistema radical de uma cultura de
milho
instalada no ensaio, concluiuque não se obtêm melhorias significativas.
Estudos realizados
por
Matos (1998) em
regapor
zulcosnum solo Pmg
no
Divor,
mostraraÍn
que as
operaçõesde
zubsoladoe
partictrlarmentea
strbsolagem profundaproporcionam
um
aumento acentuadoda
condutividadehidrurlica no
horizonteB.
Tal
forma a possibilidade de formação de toalhas freaticas susp€nsas, melhorando
o
proce§sode infilfaç5o
e
aumentandoa
quantidadede
água
disponível
para a§
plantas
em profundidade.De igual
modo, Santos (1995) e,no trabalhos desenvolvidosno
me§mo campo, mostroucom alguma reserva que os efeitos induzidos pela subsolagem na melhoria das condições
de
distribuição
de
agua
no
solo
pendnrarqo
mesmo não
acontecendoem
relação
à capaoidade de armazenamento.Moukmar et
al.,20M
referem que os problemas da drenagem em zona.s do nordeste deEgipto
estão associadosa
areas planas,a
solos pesados com elevados teores emargila
epermeúilidade
baixa. Este estudoteve
como objectivos observara
produção da cultura num sistema de drenagem combinado, drenos de plástico conjuntamente com subsolagem paralelae
çruada.
Os drenos estavam espaçadosde
15, 30 e 60 m.As
culturas instaladasforam o
figo,
sorgo e trevo. Estes autores mostraram que a resposta da cultura da planta dotrigo
- número dos rebentos, peso seco da planta-
aumentou significativamente concluindo quea
subsolagemé
altamenteeficaz na melhoria
das produçõescom
a
diminuição
doespaçamento
dos
dre,nos.A
srbsolagem cnrzadaé
mais
efieazdo
que
a
zubsolqgem paralela.A
produção total dofigo
aumentou também com a subsolagem e a diminuição doespaçamento dos drenos.
A
altura de planta do sorgo, a matéria seca e a produção mostramum
rumento
altamentesignificativo com
a
diminuição
do
afastamentodos
drenos. Os melhores rezultados observaram-se nos drenos afastados de 15 m para as duas modalidades de subsolagem. Também os pesos frescosou
secos do trevono
segundo ou terceiro corte aumentaram nas mesmas condições de afastamento com os drenos espaçadosde
15m esubsol4gem cn;rada. Estes autores concluíram
que
a
zubsolagem çruz-adae um
menorafastamento dos drenos
num
sistemade
drenagem combinada melhoraa
produção em solos de baixa permeabilidade.2,3"2
-
$remos toarpeiraA
drenagem zubzuperficial em solos pesados com baixa permeabilidade (condutiüdadehidráulica
saturadainferior
a 0,1 m/dia)
requerum
espaçamento menor entreos
drçnospelo
quea
instalaçãode
drenos toupeiraem
substituição dos drenos deplástico é
uma óptima alternativa pois tem custos menos elevados (Christen et a1.,2000;Wyseurg
2001).Leeds-ÍIarrison eÍ
al.,
(1982) mostraraÍn que a resposta à drenagem é infltrenciada pela natureza das fendas e pelas alterações provocadasno
solo no momento em que são feitosos drcms toupeira A drenagemtoupeira dcemrulve ferdas adjacentes e, acima do drem, o solo tem mais rfoida Íesposta à prwipitaÉo do qge tros casos em que não M formação
de fetrdâs. A possibilidede de srcesso da drenagem toupeiÍa depede firdameúalmefte da
I
eshmiOaOe das gÊleÍias. §e estas se mantiverrem estáveiq constituirâo um bom sistem deI
oontrolo da água do solo.
Iv[oúaffi
et al., 2003 referem quÊ a absrtuÍa de drems toupeira junÍaÍÍEúe com airctalação de rcdes siryles de drems de pÉsico erÊerados é uma
form auxilir
dedrenagem dos solos argilosos
e
salimg permitido,ureitar
a profirndidade do nfuelfreático e a proúÍividade dos sobs. Além disso têmum custo bafuo de instala$o e
do
recessitam de maquinaria ayançada
pra
a sra execução.Ilíawgoud er al., (2N3) em
trúalbs
desemroMdos em solos Ere apÍesefia\ram 'm teormédio de aÍgila de 63,50/o dé 90 cm de prcfididade, uma condrúividade hidútlica de
0,W9
m/diae
u.na codrtividade elécrica (EC)ddia
dopeúf
do solo de 25 dS/m, verificou que os drems toupeira ApeÍBs são efiezss emremver
sais até 60 cm depofirdidde Í€ezido
a ECpra
4
dVm,ms
emabsode
foram instahdos dremsbupeira perpedicularmenúe a valas úertas eseaçadas de ztO m" A tradeÉncia dos sais
pra
as camadas mais prcfudas apenas de,pede da eficiência de dremgem.I
O
instituto de psquisa de Rrtbrglenm
Austrália, em estudos feitos em pastagsnsI
permarcúes concluiu qne a erga de utrieúes
m
águade drenagem dos drems toupira émais elevadra, do que na prcela onde não foram insalados dremg principalmeúe emN e
P (I\[edia Releass, 1995).
Ntoukatr et al.,2@l3 referem que agricufura no delta do Nilo e o vale do Nilo no
Egipto, eriste desde há 5000 ams em solos argilosos onde a remoção de sais é mtito diffcil dsvido à presenp de uma lsalha frBftica permanede a pouca profudidade. Com
clima árido (ta:ns elwadas de ev"apoÍação (1500-2400 rm/ano) e precipitaçâo 5-2@
mm/am). Este
remo
arÍororcluin
que os drems toupeira combinados com drems olectorcs são uma forma auxiliar de dremgem em sobs aryilosos e salimsauoeddo
aproftdidade do nfuel freático e a pÍoôrtividâde dos sobs. Além disso têm rrm cu$o bafuro
ds
inmhÉo
e não necessitamde maqninaria atrdn@a paÍa a sua orecuÉo.Mawgou4 2@3, observou que
o
fln:rc limitado da âgua arrav& do p€rfil de solossalims e argilosos iryede a remção dos sais. Estâ situaÉo é
agwúa
se a srperfrcbfreátie
br
altameme salina Este mesm âutoÍ mo§hou que a dremgem dos solos comvatas úertas nâo é corytrstareme efirazpa:a a obteryâo de uma boa
colbira
N[as acombinação dos drenos toupeira com valas abertas promove
o
movimento da âgpa aÍravésdo perfil
melhorando as produções.A
recessão râpidada
zuperficiefrefuica
a
squir
àirrigação é realizado atraves das fissuras acima dos drenos, reflectindo-se no abaixamento
da
salinidadedo
solo
na
zolradas
raízeso
que
conduzindoà
obtençãode
óptimas produções.Moúhtar
(2003)
refere quea
dificuldadede eliminar os
sais dos solos argilosos na presença de toatha freática salina permanente pode estar notipo
preferencial defluxo
da agua que drena apenas através dos macroporos. Consequentemente melhorar a eficiênciade lixiviação com
a
implementação de drenos toupeira perpendicularmentea
drenos detubo
no solo seria uma solução possível. Estetipo
de drenagem permite acelerar a descida da toalha até à profundidade dos drenos, Deste modo a salinidade e alcalinidade na zona das raízes poderá ser mantidaa um teor
favorávelao
desenvolümento das plantas.No
entanto pdÍa a conservação
do
solo, em boas condições de drenagem, uma gestão da rega efreazé essencial,püâ
a obtenção de produções óptimas.A
redução do intervalo de rega eo
incremento'dalixiviação
são permitiráo
abaixamento da superficie &eática e a lavagemdos
saisdo solo.
A
ascensãocapilar
é
reduzida;a
salinizaçãodo perfil do solo
e
adegradação são prwenidas.
Também Abdel-Mawgoud (2003) estudou
o
efeito
da
drenagem
toupeira
na dessalinizaçãodo
solo aolongo
de5
anos. Observou que a diminuição da salinidade do solo é lenta e gradual.A
diminuição depende da salinidadeinicial
das camadas doperfil.
O gran de redução é mais elevado até à profundidade20
cm.Auckenthaler
et
al.,
1991, estudaramos
efeitos
dos
drenostoupeira
na
resposta àdren4gem em solos argilosos e concluíram que as fendas
no
solo provocadas pela aberturados
drenostoupeira
observavam-se mesmoapós
5
anos.
Concluíramtambém
que
oespaçamento de 2,5 m entre as galerias
permitia
evacuara
ágpainfiltrada
nas fissuÍas deforma e{teaz.
2.3.3 - QuaEidade da água drenagem
Floje em dia, apresentam-se cadavezmais situações em que é preciso reutilizar na rega
as
águasde
drenagenl
o
que implica
um
manejo mais
cuidadosoda
drenageme
da salinidade do solo.Estudos desenvolvidos
pelo
Organismo de Frotecçâodo
fufleioAmbiente
nos EstadosUnidos (US-EP"{)
sobrea
qualidade da águapermitirarn
declarara
agriculturacomo
oprincipal
agentede
contaminação,çrer
das águas subterrâneasquer
zuperficiais. I'{adamenos
queT2por
cento dos rios avaliados e 56 por cento da superficie dos lagosinclúdos
neste esttrdo ecusaram odeito
contaminante da agficulArra.TambénU desde os anos setenta, se tem
vindo
a obsenrar na Europa uma preocupação crescente pelo atrmento de resíduos de azoto,fósforo
e pesticidas nas águas superficiais ezubte,rrâneas. Uma comparação recente levada
a
cúo
pelo Programa das Nações[Inidas
para
o
Meio Ambientg
PNUIvíA (1996), entre as fontes
de
contaminaçãode
origemdoméstica, industrial e agrícola na zona costeira dos países Mediterrâneos, levou a que
o
mesmo programa considere a agricultrna como a principal fonte de compostos fosfatados esedimentos naâg]€..
Um
estudo sobrea
qualidadequímica
da ágw
de
rega
e
da
drenagemuum
soloMediterrâneo zubsolado
permitiu verificar
quea
realizaçãoda
fertirreg4
adioionando à águade
rega elevadas quantidades de nutrientes, constituium
risco
elevado em termosambientaiq uma vez que os valores dos nitratos e dos fosfatos nas aguas excedentes
(run-offe
percolação) são elevados e por isso com um potencial poluente extremamente forte.A
concentraçãode
crâlciotambém
aumentana
água
de
drenagenr,o
que rezulta
da substituição do calcio nos agregados do solo, facilitando assim a sua desagregação (Matias, 2002).A
perdado
fosforo do
solona
água de drenagem toupeira é geralmentemuito
maisbaixa do que perdas de fosforo
no
escorrimento.No
entanto as concentrações e as perdas dofosforo
na drenagem toupeira são mais elevadas do que em sistemas de drenagem comdrenos de cerâmica.
Um
tempo maior de contacto entre subsolo e a agua tende a relnover maisfosforo dissolüdo
da aguada
drenagemdo
que em sistemas de drenagem da telhaCAPÍTULO
3
-
FORMULAÇÔES
DE
BASE
Para
melhor compreensão dos fenómenos intervenientes nos balanços hídrico e de saisnum meio
poroso variavelmente
saturado,como
é
o
que
aconteceem
sistemas de drenagem subterrâne4 é apresentada neste capítulo a definição de um volume elementar de amostragem representativodas
condiçõesde
drenagem(VER);
paÍa
a
zona
vadosa éapresentada a equação de balanço de massa de um soluto e do balanço de massa de água.
3.1
. VOLUME ELEMENTAR
DE
CONTROLO
3.1.1 -
DeÍinição
do volume elementar decontrolo
Para uma exposição mais
facil
dos processos intervenientes nos balaço hídrico e de sais, considere-seum volume
elementar decontrolo (VER),
em que se admitem variações do teor de humidade em profundidade(fig.l).
§
', T
Superficie do roloi§L
--ss
Zonavadosa I---r
- r
-Franjacapilar r\,\
I ---1 VER Zona saturada,(}
gDrcnoFigura 3
-
Volume elementar de controloNo VER
consideram-se 2 parcelas que se diferenciam pelo teor em âgoa. a zona vadosa e a zotut saturada.Azono
vadosa divide-se em três regiões (Santos, 20A2):t o
solo
(deÍinido
pela
espessurade
terreno sujeito
a
evapotranspiracão correspondente à profundidade das raíze§). Nesta região movimento da áry:aocolre
principalmente
na
forma
de
escoamentoinsaturado,
causadopor
infiltração, percolação,redistribuição
e
evaporaçãoou
pela
acçãodas raízes das
plantas(transpiração).
Em
alguns
solosde
baixa
permeabilidadepodem
desenvolver-sesuperficies
freáticas
suspensasdevido
a
precipita@es irúensase/ou
percolação profunda de água durante condições de prologada aplicação à superÍicie do solo.I
a zona vadosa intermédia abaixo do solo e que ocorre em profundidade até à franjacapilar;
.
afranja
capilar
que progressivamente se confunde com azolut saturada.T I
t