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AVALIAÇÃO DAS FONTES DE DADOS PARA A ESTIMATIVA DIRETA DOS NÍVEIS E PADRÕES DE FECUNDIDADE E COMPARAÇÃO COM AS ESTIMATIVAS PROVENIENTES DE MÉTODOS INDIRETOS ( RAZÃO P/F)

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AVALIAÇÃO DAS FONTES DE DADOS PARA A ESTIMATIVA DIRETA DOS NÍVEIS E PADRÕES DE FECUNDIDADE E COMPARAÇÃO COM AS ESTIMATIVAS PROVENIENTES DE MÉTODOS INDIRETOS ( RAZÃO P/F)

por

Paula Vieira Machado da Cunha Castro

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SUMÁRIO

Página

Apresentação………...3

1. Histórico... ………...4

2. Comparação entre as fontes de dados de nascimentos………...5

3. Incorporação do Registro Tardio, Coberturas e Fatores de Correção ...9

4. Estimativas do Registro Civil e Projeções do IBGE ………...13

5.Comparação dos Nascimentos do Registro Civil e Censo ……...……….15

6. Estudo das séries da Razão P/F...17

7. Referências Bibliográficas ...19

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Apresentação

Este estudo tem por finalidade avaliar os principais problemas na utilização das fontes de dados de registros de nascimentos, bem como uma avaliação das estimativas dos níveis e padrões de fecundidade obtidas de métodos diretos e indiretos.

Inicialmente apresentaremos uma avaliação do total de nascimentos ocorridos durante a ano de 1995 utilizando as duas fontes de dados disponíveis: o Registro Civil no qual seu objetivo é obter informações não só de nascidos vivos, como casamentos, óbitos fetais e não fetais propiciando indicadores de Estatísticas Vitais a nível nacional, regional, estadual e municipal, sobre fecundidade, nupcialidade e mortalidade e o SINASC – Sistema de Informações de Nascidos Vivos – que propicia um aporte significativo de dados sobre nascidos vivos com suas características mais importantes, como: sexo, local onde ocorreu o nascimento, tipo de parto e peso ao nascer, entre outros. Sua base de dados é nacional, e é gerada pelo DATASUS em cooperação com o CENEPI, embora não tenha até agora uma completa abrangência em todas as Unidades da Federação.

Devido à dificuldades do registro de nascimentos, como a quantidade de

cartórios, a área média em Km2 por um cartório entre outros verificamos a importância

da incorporação dos registros feitos tardiamente nos dados oriundos do Registro Civil para uma nova avaliação da qualidade desses dados com o SINASC e com as Projeções do IBGE. Nesta fase obteremos ainda as estimativas do nível de fecundidade provenientes de método direto com base na fonte de dados que melhor representar esses nascimentos.

Uma outra forma de obtenção das estimativas do nível da fecundidade são provenientes de métodos indiretos. Neste projeto utilizaremos a metodologia da Razão P/F proposta pelo professor Willian Brass para os anos de 1980 e 1991, já que o ano de 1995 trata-se de um ano de PNAD o qual não contempla a área rural da Região Norte e o tamanho da amostra é inferior a do Censo Demográfico, faremos uma nova comparação entre as taxas de fecundidade totais provenientes do Registro Civil e as obtidas através da aplicação da metodologia citada acima como também o questionamento das hipóteses adotadas no método.

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1.Histórico:

Em 13 de fevereiro de 1967, através do Decreto-Lei n° 161, o Poder Executivo instituiu a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Através do Decreto-Lei n° 1.000, de 21 de outubro de 1969, o IBGE assumiria a responsabilidade da apuração das dados do Registro Civil, ou seja, assumir os encargos de coletar, apurar e divulgar os dados remetidos pelos Oficiais dos Cartórios do Registro Civil de Pessoas Naturais, porém isso só ocorreu em 1971 através do Decreto n° 70.210, de 28 de fevereiro de 1972.

Atualmente, o sistema do Registro Civil é regido pela Lei dos Registros Públicos de acordo com a Lei n° 6.015 de 31 de dezembro de 1973, com alterações introduzidas pela Lei n° 6.216, de 30 de junho de 1975, que entre outras medidas, revogou a Lei n° 4.827 e o Decreto n° 4.857, onde os oficiais do Registro Civil são obrigados a preencher os questionários fornecidos pela Fundação IBGE, transcrevendo para os questionários os registros contidos nos respectivos livros.

Com a continuação da publicação da série "Registro Civil no Brasil" posteriormente denominada "Estatísticas do Registro Civil", a partir de 1974, o IBGE iniciou um processo de avaliação do grau de cobertura das estatísticas em relação aos nascimentos com o objetivo de diagnosticar a situação das estatísticas de nascimentos no Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação através do número de nascimentos ocorridos registrados dentro dos prazos legais.

Outra fonte de informação é oriunda do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), sistema este gerido pelo Centro Nacional de Epidemiologia - CENEPI, da Fundação Nacional de Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais da Saúde, estando em processo de descentralização para as Secretarias Municipais de Saúde. Estas Secretarias de Saúde coletam as Declarações de Nascidos Vivos (DN) nos estabelecimentos de saúde e nos cartórios (para partos domiciliares) e entram, no SINASC, as informações nelas contidas.

De uma maneira geral, as Secretarias Estaduais de Saúde enviam a sua Base de Dados para a Fundação Nacional de Saúde (FNS), quando consideram a coleta

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completa. A FNS só pode considerar a Base Nacional completa quando todas as Unidades da Federação enviaram seus dados. A partir daí, é feita a consolidação, inclusive com a redistribuição dos dados pelo local de residência, a qual é a forma tradicional de apresentar os dados de nascidos vivos.

O SINASC, hoje em dia, é de grande importância para a análise epidemiológica, estatística e demográfica, propicia um aporte significativo de dados sobre nascidos vivos, com suas características mais importantes, como sexo, local onde ocorreu o nascimento, tipo de parto e peso ao nascer, entre outras, embora, em algumas Unidades da Federação não abranja todos os municípios apesar de implantado desde 1994.

2. Comparação entre as fontes de dados sobre nascimentos.

Esta parte do trabalho tem como objetivo fazer uma avaliação da magnitude destes registros segundo as duas fontes de dados, tomando-se como base os nascidos vivos registrados no ano, por ano de nascimento, segundo o lugar de residência da mãe para o ano de 1995.

As estatísticas de nascimentos provenientes do SINASC, no Brasil, possuem aproximadamente 18,0% mais registros do que as Estatísticas do Registro Civil, como pode ser visto na tabela 1. Este fato é devido a pesquisa realizada pelo SINASC ser feita nos estabelecimentos hospitalares e maternidades e que muitas vezes não chegam aos cartórios ou chegam tardiamente, esta diferença, contudo, é diferencial segundo as Grandes Regiões e Unidades da Federação.

Diferença relativa (%) Brasil e Grandes

Regiões Registro Civil SINASC

Brasil 2331972 2745812 17,75 Norte 90451 221675 145,08 Nordeste 505901 691777 36,74 Sudeste 1159511 1124266 -3,04 Sul 410574 474252 15,51 Centro Oeste 165535 233842 41,26

Fonte: Registro Civil e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC).

Fonte dos dados

Tabela 1: Total de nascidos vivos ocorridos e registrados no ano, por lugar de residência da mãe, Brasil e Grandes Regiões - 1995.

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A maior diferença é encontrada na região Norte onde o SINASC capta 221.675 nascimentos contra 90.451 provenientes do Registro Civil, ou seja, 145,1% mais nascimentos do que as estatísticas do Registro Civil, seguida desta região encontram-se à CentroOeste, Nordeste, Sul e Sudeste com percentuais de 41,3%, 36,7%, 15,5% e -3,0% respectivamente. Esta maior diferença é provavelmente devido ao fato de tratar-se de regiões ribeirinhas onde a dificuldade de alcançar os cartórios seja grande e as motivações sejam poucas, como será visto posteriormente.

Um caso especial é a Região Sudeste onde os nascimentos provenientes do Registro Civil são em maior quantidade dos que os provenientes do SINASC. Um dos principais motivos desse fato decorre do SINASC, provavelmente, não estar totalmente implantado, principalmente no estado de Minas Gerais, cujo peso absoluto é importante na região como um todo. O comportamento observado no Brasil e na maioria das Grandes Regiões será verificado em quase todas as Unidades da Federação como pode ser visto na tabela 2 em anexo. Com exceção dos estados da Paraíba, Bahia e Minas Gerais, todos os demais os nascimentos provenientes do SINASC foram superiores aos das Estatísticas do Registro Civil.

Com o objetivo de fornecer subsídios para uma análise complementar das deficiências encontradas no Registro Civil em relação ao SINASC foram calculados alguns indicadores, tabela 3 em anexo, com base nas informações de população, número de municípios, número de cartórios e áreas, já que a fonte de informações dos dados do IBGE são apenas os cartórios.

Em relação a região Norte observa-se que a Unidade da Federação que possui o maior diferencial absoluto entre as duas fontes de dados é o Pará com 62.847 nascimentos registrados a mais pelo SINASC em comparação ao Registro Civil que corresponde a uma diferença relativa de 191,6% em favor da primeira fonte. Em seguida encontram-se os estados do Amazonas, Roraima, Tocantins, Amapá, Acre e Rondônia com percentuais relativos de 155,7%, 147,7%, 145,9%, 139,3%, 127,4% e 56,5% respectivamente. Estes elevados percentuais da região Norte, como foi mencionado anteriormente, são decorrentes da deficiência em relação à quantidade de cartórios para cada município e as extensões cobertas pelos cartórios, que são as mais

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altas de todo o Brasil, observado na tabela 3 em anexo. Em Roraima cada cartório cobre

em média uma área de 45.023 km2, sendo que neste estado é observado a mais baixa

densidade demográfica, 1,16 pessoas por km2, essa dispersão contribui ainda mais para

dificultar o acesso dos indivíduos a estes estabelecimentos.

Para a região Nordeste temos o Piauí como o estado que possui o maior diferencial absoluto, cujo valor é de 22.883 nascimentos registrados a mais pelo SINASC, que corresponde a um percentual relativo de 155,2% em relação ao Registro Civil . Em seguida encontram-se os estados de Alagoas, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Ceará, Paraíba e Bahia com percentuais relativos de 142,1%, 118,0%, 109,2%, 82,0%, 60,9%, 55,8%, -52,6% e -17,2% respectivamente. Vale ressaltar que os percentuais observados na Paraíba e Bahia possuem valores negativos provavelmente pelo fato do SINASC não estar totalmente implantado nesses estados fazendo com que tenham sido observados mais registros de nascimentos nos dados do IBGE. Nesta região a área média coberta por um cartório em 1995 foi de 610

Km2. Os estados do Maranhão, Piauí e Bahia estão acima da média regional.

O Maranhão é o estado que possui a maior área, em média 2.208 km2, apesar

disso é o estado que possui a segunda mais baixa densidade demográfica, 15,69 pessoas

por km2.

Para a região Centro-Oeste foi observado que o estado de Mato Grosso possui o maior diferencial absoluto entre as duas fontes de dados, com 16.780 nascimentos registrados a mais pelo SINASC, que corresponde a um percentual relativo de 59,7% a mais do que o Registro Civil. Logo após encontram-se os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal com percentuais de 49,3%, 40,1% e 16,1% respectivamente. Nessa região o estado que possui a mais alta área coberta por um

cartório é o Mato Grosso, em média 5.927 km2 , e a mais baixa densidade demográfica,

2,55 pessoas por km2.

No caso da região Sul temos que o Rio Grande do Sul possui o maior diferencial absoluto com 28.674 nascimentos registrados a mais pelo SINASC que corresponde a um percentual relativo de 18,2% a mais do que o Registro Civil. Em seguida, encontram-se os estados do Paraná e Santa Catarina com percentuais de 17,9% e 6,5%

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respectivamente. O Rio Grande do Sul em relação aos demais estados desta região

possui a mais alta área média coberta por cartório, 621 km2 , e a mais baixa densidade

demográfica da região, com 33,96 pessoas por km2.

Na região Sudeste temos o maior diferencial relativo no estado de Minas Gerais, porém com um percentual negativo de aproximadamente 58,0%, ou seja há mais nascimentos registrados pelo Registro Civil que pelo SINASC, provavelmente pelo fato do SINASC não estar totalmente implantado neste estado. Para os demais estados, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, apresentaram diferenças relativas da ordem de 31,5%, 24,6% e 9,7% respectivamente, em favor do SINASC. Como aconteceu praticamente em todas as regiões, o estado que possui a maior área coberta pelos cartórios é o que possui a mais baixa densidade demográfica, no caso da Sudeste é o

estado de Minas Gerais, com uma área média de 405 km2 e uma densidade de 28,05

pessoas por Km2.

Considerando-se a distribuição dos nascimentos segundo os grupos de idades das mães , tabela 2 em anexo, observa-se que a abrangência do SINASC é consideravelmente maior nos grupos de idade mais jovens, principalmente no primeiro grupo de idade. Na região Norte esta diferença chega a ser de 206,0% registros, ou seja, 2.821 nascimentos ocorridos no ano de 1995 no SINASC enquanto no Registro Civil apenas 922 nascimentos, seguido dos grupos de 15 a 19 anos e 20 a 24 anos de idade; a seguir encontram-se as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste com diferenciais absolutos de 3.542, 1.220, 1.026 e 1.251 nascimentos respectivamente. Esta região se destaca das demais por apresentar as maiores diferenças entre as duas fontes de dados, sendo que o SINASC capta quase o dobro dos provenientes do Registro Civil.

Os diferenciais segundo os grupos de idade das mães, no caso do Brasil, mostram-se bastantes desiguais, principalmente nos extremos da distribuição. Para o grupo de 10 a 14 anos, os nascimentos provenientes do SINASC são aproximadamente 72,0% maiores do que os do Registro Civil e para os grupos de 15 a 19 anos e 20 a 24 anos estes percentuais declinam para 35,0% e 19,0% respectivamente. Para os grupos de idade intermediários da distribuição, ou seja, os grupos entre 25 a 29 anos e 40 a 44 anos, os percentuais são próximos, em torno de 10,5%. No extremo final da

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distribuição, ou seja, para os grupos de 45 a 49 anos e 50 e mais os nascimentos provenientes do SINASC são aproximadamente 3,0% e 7,0% respectivamente menores do que os provenientes do Registro Civil.

No caso do grupo de 45 a 49 anos e 50 e mais , observa-se que na região Sudeste os registros provenientes do SINASC são bem mais baixos que os do Registro Civil, 1.444 nascimentos do SINASC contra 1.863 do Registro Civil e 133 nascimentos contra 187, respectivamente. Este comportamento como mencionado anteriormente provavelmente é devido ao SINASC não abranger a totalidade dos municípios da região, principalmente no caso do estado de Minas Gerais.

Em relação ao grupo de 15 a 19 anos, há uma diminuição da diferença dos nascimentos entre as informações provenientes do Registro Civil e do SINASC para as Grandes Regiões, com a exceção da região Norte. Observa-se também um declínio das diferenças relativas dos nascimentos contabilizados entre as duas fontes até o grupo de 30 a 34 anos de idade. Para os grupos de 35 a 39 e 40 a 44 anos de idade observa-se um leve aumento na divergência de registros entre as duas fontes de dados, seguindo de uma queda até o final da distribuição, com exceção da região Sudeste.

Uma forma de trabalhar com informações mais consistentes no Registro Civil seria adicionar aos registros no ano segundo o lugar de residência da mãe, os registros tardios, ou seja, registros feitos em anos subsequentes aos anos dos nascimentos.

Para esta avaliação serão incorporados oito anos de registros tardios1 ao ano base

e estes valores serão comparados com os registros provenientes do SINASC e com os

nascimentos obtidos através das projeções2 da população por sexo e grupos de idades

realizadas pelo IBGE, cujo ponto de partida é o ano de 1991.

3. Incorporação do Registro Tardio, Coberturas e Fatores de Correção.

Albuquerque e Souza1 apresentaram um procedimento para incorporar os

nascimentos registrados tardiamente, ao ano base, ano de nascimento, permitindo obter

1

Estimativas dos fatores de correção para o registro de nascimentos utilizando registros tardios a nível de Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas.

2 Projeções realizadas pelo método das componentes, que consiste em projetar cada componente da dinâmica demográfica: fecundidade, mortalidade e movimento migratório.

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fatores de correção para os registros bem como fornecer as estimativas do sub-registro3 de nascidos vivos para o Brasil, Grandes Regiões e unidades da federação, durante o período 1974 a 1995. Utilizando a metodologia mencionada anteriormente realizou-se a recuperação dos registros tardios de nascimentos obtendo-se assim os fatores de correção e suas respectivas coberturas para o ano de 1995 em relação ao Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, como podemos observar nas tabelas 4 e 5 em anexo.

Antes de qualquer referência as tabelas acima, não podemos deixar de registrar que um bom indicador de nível de cobertura do Registro Civil é o número de

nascimentos ocorridos e registrados dentro dos prazos legais4 e por lei, o prazo

concedido para o registro de nascimento é de quinze dias, ampliando-se em até três meses para os lugares distantes, ou seja, mais de trinta quilômetros. A nível de Brasil pode-se dizer que quase 75,0% dos nascimentos são registrados no próprio ano de nascimento.

Em relação as Grandes Regiões, observa-se que a região que possui a melhor cobertura do registro de nascimentos é a Sudeste com 87,5% dos registros sendo efetuados no ano de nascimento seguido das Regiões Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte com percentuais de 86,4%, 72,0%, 57,4% e 47,0% respectivamente.

A Unidade da Federação que possui a maior porcentagem de registros realizados no ano de nascimento é São Paulo seguido de Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul com percentuais de 91,3%, 89,0%, 86,4%, 85,0%, 83,2% e 85,0% respectivamente.

Nas regiões Norte e Nordeste a cobertura do registro de nascimentos segundo as Unidades da Federação não ocorre de forma homogênea. Para a região Norte essa cobertura varia de 34,9% no estado do Acre à 61,7% no estado de Rondônia. Já para a região Nordeste varia de 35,1% para o estado do Maranhão à 67,3% para a Paraíba. Uma das causas dessa variação provavelmente é devido as oscilações das áreas médias

cobertas por cartório em km2 , como vimos no capítulo anterior.

3

(11)

Para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste a cobertura se dá de forma mais homogênea. Na Região Sul a cobertura varia de 85,0% para o estado do Rio Grande do Sul à 88,9% no estado de Santa Catarina. Na região Sudeste esta cobertura varia de 78,5% no estado do Espírito Santo a 91,2% no estado de São Paulo, embora a área

média coberta por cartório em Km2 seja menor no estado de Espírito Santo, a cobertura

do registro de nascimentos é maior no estado de São Paulo. Já para a Região Centro-Oeste a cobertura varia de 62,7% no estado de Mato Grosso a 82,0% no estado do Distrito Federal.

Os principais fatores que concorrem para o elevado número de registros tardios e que provavelmente influenciaram nos resultados acima são: o difícil acesso ao cartório, ocorre com maior freqüência nas zonas rurais devido a distância dos cartórios ou até mesmo a inexistência de cartórios em vários distritos e municípios ( gráfico 2 e 3 abaixo); a falta de informação, muitas vezes os pais desconhecem a responsabilidade que têm perante a lei de efetuar o registro de nascimento dentro do prazo legal, ou até mesmo as disposições legais necessárias à sua realização; a falta de motivação, alguns benefícios como o salário família por exemplo, constituem fatores de motivação para que os pais registrem seus filhos em tempo hábil. Quando não existem tais benefícios, muitos pais, mesmo conhecendo suas obrigações perante a lei, deixam de efetuar o registro dentro do prazo legal; o custo do registro que até a pouco tempo havia uma taxa que era cobrada ao efetuar um registro de nascimento. Sendo assim, muitos registros deixavam para ser realizados mais tarde, aguardando uma melhoria financeira para poder executa-los; entre outros.

Gráfico 2: Área média coberta por um Cartório em Km2 – Ano 1995

Gráfico 3: Densidade Demográfica - Ano 1995 Área média em Km2 Número de Habitantes por Km2

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Nesta parte do trabalho far-se-á uma avaliação da qualidade dos registros de nascimentos oriundos do SINASC e do Registro Civil incorporando os registros feitos tardiamente ( considerando apenas 8 anos como dito anteriormente).

Comparando o SINASC com o Registro Civil corrigido pelos registro tardios, temos que em relação ao Brasil, as estatísticas de nascimentos provenientes do SINASC possuem aproximadamente 10,6% menos registros que as Estatísticas do Registro Civil, conforme a tabela 6 abaixo

Diferença relativa (%) Brasil e Grandes

Regiões

Registro Civil 1 SINASC (SINASC- RC) / RC

Brasil 3072266 2745812 -10,63 Norte 174414 221675 27,10 Nordeste 873243 691777 -20,78 Sudeste 1323394 1124266 -15,05 Sul 475271 474252 -0,21 Centro Oeste 225945 233842 3,50

Fonte: Registro Civil e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Nota: 1- O Registro Civil está corrigido pelos registros feitos tardiamente.

Fonte dos dados

Tabela 6: Total de nascidos vivos ocorridos e registrados por lugar de residência da mãe, Brasil e Grandes Regiões – 1995 – Registro Civil E SINASC

Este fato provavelmente decorre do SINASC não estar implantado em todas as Unidades da Federação.

A maior diferença é encontrada na Região Norte onde o SINASC capta 47.261 nascimentos a mais que o Registro Civil, embora tenha diminuído muito a diferença entre as duas fontes encontradas no capítulo anterior. Este diferencial absoluto representa um percentual de 27,1%.

Nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, os nascimentos provenientes do Registro Civil foram maiores em 20,8%, 15,1% e 0,2% respectivamente dos que os registrados pelo SINASC. Já a região Centro-Oeste os registros oriundos do SINASC continuaram superiores em 3,5% comparativamente com o Registro Civil.

Considerando-se agora os nascimentos segundo os grupos de idades das mães, na hipótese de que a distribuição do registro tardio seja uniforme segundo estas idades,

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observa-se que praticamente em todas as Grandes Regiões e no Brasil, para os primeiros grupos de idades, ou seja, para os grupos de menos de 15 anos e 15 a 19 anos, o SINASC continua superior ao Registro Civil, para os outros grupos o mesmo não acontece.

No caso do Brasil, para os grupos de menos de 15 anos e 15 a 19 anos, os percentuais são bem diferenciados com 28,0% e 1,6% respectivamente. Em relação aos grupos de 20 a 24 anos a 40 a 44 anos, este diferencial permanece bem próximo, em torno de 14,0%, dos nascimentos registrados a mais no Registro Civil. Nos grupos de 45 a 49 anos e 50 e mais anos, este percentual se torna muito maior, com 30,8% e 33,6% respectivamente. Na região Norte observa-se que em todos os grupos exceto para os grupos de maior idade, os nascimentos registrados no SINASC são maiores que do Registro Civil.

Do exposto acima optou-se pela utilização dos nascimentos registrados segundo o lugar de residência da mãe provenientes do Registro Civil incorporando o registro tardio.

4. Estimativas do Registro Civil e Projeções do IBGE

Com o objetivo de verificar a qualidade das estimativas do nível de fecundidade provenientes do Registro Civil incorporando-se os registros feitos tardiamente serão

efetuadas comparações com as estimativas oriundas das projeções do IBGE5 para o ano

de 1995.

Os nascimentos corrigidos foram obtidos aplicando-se os fatores de correção aos nascidos e registrados no ano por lugar de residência da mãe segundo os grupos de idade dentro do período reprodutivo. Como foi mencionado anteriormente os fatores de correção do sub-registro de nascimentos foi aplicado uniformemente pelas idades da mulheres.

5

IBGE/DPE/Departamento de População e Indicadores Sociais. Divisão de Estudos e análises da Dinâmica Demográfica. Projeto UNFPA/BRASIL (BRA/98?P08) – Sistema Integrado de Projeções e Estimativas Populacionais e Indicadores Sócio-Demográficos.

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A taxa de fecundidade total (TFT), que representa o número médio de filhos que uma mulher teria ao fim do período reprodutivo, proveniente das Projeções do IBGE, no Brasil, é aproximadamente 12,4% maior que no Registro Civil, como pode ser visto na tabela 7 em anexo. A maior diferença entre as taxas de fecundidade é encontrada na região Norte com um valor relativo de 95,2% a mais na Projeção do IBGE, esta fato, já comentado anteriormente é proveniente da cobertura do Registro Civil ser inferior ao do SINASC. Em seguida encontram-se as regiões Nordeste, Centro-Oeste com percentuais relativos de 29,0%, e 4,0% respectivamente, em favor das estimativas provenientes das projeções.

Já nas regiões Sudeste e Sul a diferença é negativa pois as taxas de fecundidade total são maiores no Registro Civil do que pela Projeção, –2,9% e –1,8% respectivamente. Estes valores mostram que o sub-registro de nascimentos nestas regiões é pequeno e que incorporando-se oito anos de registros tardios consegue-se captar a quase totalidade dos registros tardios.

O comportamento observado nas Grandes Regiões pode ser observado nas Unidades da Federação, tabela 7 em anexo. Na Região Norte, o estado que possui a maior diferença foi o Pará com um percentual relativo de 118,1% a mais nas Projeções. Seguido deste estado encontram-se os estados do Tocantins, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Acre com 106,5%, 103,3%, 18,2%, 15,9%, 15,8% e 8,5% respectivamente, que como foi visto são as Unidades da Federação onde a área média

coberta por um cartório em Km2 encontram-se entre as maiores.

Em relação a Região Nordeste, o estado que possui a maior diferença foi o Maranhão com 123,8% a mais na Projeção. Em seguida encontram-se os estados do Piauí, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Bahia com 74,3%, 58,7%, 46,9%, 32,8%, 23,9%, 12,2%, 12,1% e 1,9% respectivamente.

As taxas de fecundidade totais provenientes do Registro Civil foram levemente superiores as encontradas na projeção em todas as Unidades da Federação da Região Sudeste. As taxas de fecundidade totais do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais da projeção foram menores em 7,5%, 4,4%, 4,0% e 2,6%

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com –4,6% a mais no Registro Civil. Seguida deste estado encontram-se Santa Catarina e Paraná com –1,3% e 1,1% respectivamente.

Finalmente, o estado que possui a maior diferença na Região Centro-Oeste é o Mato Grosso com 25,1% a mais na Projeção. Em seguida encontram-se Goiás e Mato Grosso do Sul com percentuais de 6,31% e 3,43% respectivamente. O Distrito Federal destaca-se na região pelo comportamento inverso, a TFT da projeção foi 18,0% menor que a do Registro Civil, este comportamento pode ser explicado por um sobre registro de nascimentos, decorrente do fato de pessoas que moram no entorno do estado se registrarem no próprio estado.

As estimativas do nível da fecundidade provenientes dos Censos Demográficos e Pnad´s – Pesquisa Nacional por amostra de domicílio, na maioria das vezes são obtidas

através da metodologia da razão P/F, proposta pelo professor Willian Brass6. No

próximo capítulo será uma comparação das taxas de fecundidade totais provenientes do Registro Civil e as obtidas através da aplicação da metodologia para o ano de 1995. 5. Comparação dos Nascimentos do Registro Civil e Censo

Nesta parte do trabalho é apresentada para o Brasil e Grandes Regiões uma comparação entre as taxas de fecundidade totais obtidas a partir do Registro Civil e os Censos Demográficos de 1980 e 1991.

Como já foi mencionado anteriormente, na suposição de que o fator de correção obtido independa da idade da mãe, ele permanecerá o mesmo seja qual for o grupo de idade. Como nas estatísticas do Registro Civil temos nascidos e registrados no ano por grupos qüinqüenais das mulheres, podemos corrigi-los a fim de obtermos os nascimentos corrigidos e de posse da população feminina, calcular as taxas específicas de fecundidade para os anos de 1980 e 1991.

6

BRASS, Willian, “Methods for Estimating Fertility and Mortality from Limited and Defective Data”. Chapel Hill, The University of North Carolina at Chapel Itill, Carolina Population Center, 1975.

(16)

Pelo comportamento da série das razões P/F o grupo de idade selecionado foi o

de 20 a 24 anos de idade, que corresponde a razão P2/F2. Este fator foi aplicado a série

das taxas específicas de fecundidade para os Censos de 1980 e 1991.

Apesar dos nascimentos não corresponderem ao mesmo período de referência, esta comparação nos permite uma avaliação das estimativas do nível da fecundidade proveniente das duas fontes.

Em 1980, no caso do Brasil, a taxa de fecundidade total (4,36) calculada com base nos dados censitários é 9,6% maior que a obtida do registro de nascimentos(3,98). Para as regiões Norte e Nordeste as diferenças entre as estimativas acentuam-se em função do sub-registro de nascimentos ser acentuados nestas duas regiões. As taxas de fecundidade total obtidas pelo Censo são respectivamente de 28,5% e 15,0% maiores do que as do Registro Civil. Já para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste onde os registros são mais completos, as diferenças diminuem. As taxas de fecundidade total proveniente do Censo são maiores que as do Registro Civil em 2,4%, 6,1% e 9,5% respectivamente, e os padrões de fecundidade são praticamente idênticos.

Para 1991, no Brasil a taxa de fecundidade total (2,86) calculada com base no Censo é 6,4% maior que a obtida do Registro Civil (2,69). Nas regiões Norte e Nordeste as diferenças entre as estimativas são maiores em função do sub-registro de nascimentos. As taxas de fecundidade total obtidas pelo Censo são respectivamente de 43,0% e 23,1% maiores do que as do Registro Civil.

Já para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste onde os registros são mais completos que as anteriores, as diferenças diminuem. Para a região Centro-Oeste a taxa de fecundidade total proveniente do Censo é maior que a do Registro Civil em 3,9%, nas regiões Sudeste e Sul ocorre o contrário, as taxas provenientes do Censo são menores que as do Registro Civil em 6,4% e 3,1% respectivamente. Pode-se concluir das análises anteriores que os dados de nascimentos oriundos do Registro Civil incorporando-se o registro tardio fornecem boas estimativas do nível de fecundidade para as Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e o Brasil como um todo. No caso do padrão de fecundidade, que independe do fator de correção, verificou-se que este é

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As diferenças entre as taxas de fecundidade totais provenientes das duas fontes para as Regiões Norte e Nordeste acentuaram-se no período intercensitário. O aumento das diferenças destas taxas para estas duas regiões pode ser provenientes de uma sobrestimação destes valores no Censo Demográfico de 1991.

Um dos pressupostos do método é que a fecundidade tenha permanecido constantes nos últimos 35 anos ou em torno de 10 anos antes, contudo durante a década de 80 a fecundidade declinou muito, principalmente nas Regiões Norte e Nordeste. Sendo assim fica evidente a quebra da hipótese da metodologia da razão P/F.

6. Estudo das séries da Razão P/F

Como é sabido, se os pressupostos da metodologia se cumprem e as informações básicas para a aplicação do método não estão sujeitas a erros marcantes, as razões P/F deveriam assumir o valor 1, ou muito próximo de 1. As distorções que podem ser observadas nas razões P/F do primeiro grupo idade podem ser provenientes de uma maior sensibilidade à forma exata da distribuição de fecundidade nestas primeiras idades do início do período reprodutivo, bem como a problemas amostrais, já que tratar-se de um grupo onde a informação não é tão consistente quanto os demais, e as distorções dos demais grupos de idade podem ser provenientes da má qualidade das informações básicas bem como da quebra de pressupostos do método e nesse caso a técnica não se aplicaria. O comportamento esperado destas razões ao longo das idades seria de valores um poucos superiores a hum, para os primeiros grupos de idade, constituindo-se um indicador de que a informação sobre a fecundidade atual é coerente com a fecundidade obtida da parturição média correspondente as idades mais jovens. A diminuição gradual a partir do grupo de 20 a 24 anos de idade pode ser interpretada como devido a uma omissão no número declarado de filhos tidos nascidos vivos, o qual aumenta com a idade. A tabela 8 e o gráfico 6 abaixo apresentam a série de razões P/F ao longo dos anos segundo os Censos Demográficos de 1970, 1980 e 1991 e as Pnad’s de 1978, 1984, 1986, 1992, 1993, 1996, 1997 e 1998.

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Tabela 8 : BRASIL - Comportamento da séries de razões segundo os Censos Demográficos de 1970, 1980 e 1991 e Pnad's de 1984, 1986, 1992, 1993, 1996, 1997 e 1998. Pontos Razões P/F Médios 1970 1980 1984 1986 1991 1992 1993 1996 1997 1998 17,5 1,2815 1,1293 1,1303 1,0296 1,1189 1,1489 1,0900 1,1707 1,2189 1,1623 22,5 1,3151 1,1220 1,0932 1,1039 1,1090 1,0921 1,0672 1,1229 1,1751 1,1394 27,5 1,3336 1,0946 1,1115 1,2072 1,1348 1,1466 1,0967 1,1561 1,1617 1,1680 32,5 1,3230 1,1492 1,1659 1,2376 1,2443 1,2412 1,1829 1,2468 1,2093 1,2468 37,5 1,3070 1,2553 1,2779 1,3344 1,3737 1,3732 1,3176 1,3488 1,3221 1,3486 42,5 1,2778 1,3261 1,4196 1,4973 1,5371 1,5477 1,4917 1,5289 1,4845 1,4823 47,5 1,2611 1,3675 1,5436 1,5951 1,7426 1,8187 1,7301 1,7696 1,7300 1,6731

Fonte : Censos Demográficos e Pnad's.

Gráfico 6:

O declínio da fecundidade ocorrido no Brasil iniciou-se lentamente ao final da década de 60, acentuando-se durante a década de 80. Na época do Censo Demográfico de 1970 os maiores declínios ainda não tinham ocorrido. Este fato reflete-se no comportamento das razões P/F para esta pesquisa, levemente crescente para os três primeiros grupos de idade e decrescente daí até o final, em função do erro de memória das mulheres mais velhas, contudo com pequenas variações. A magnitude elevada dos valores das razões P/F em torno de 1,3 aproximadamente, reflete a importância do erro

BRASIL : Comportamento das séries de Razões P/F segundo os Censos Demográficos 1970, 1980 e 1991e Pnad's de 1984, 1986, 1993, 1996, 1997 e 1998. 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 15 20 25 30 35 40 45 50 Pontos Médios P/F 1970 1980 1984 1986 1991 1992 1993 1996 1997 1998

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do período de referência com relação a declaração dos filhos tidos nascidos vivos nos últimos 12 meses à data de referência da pesquisa.

No Censo Demográfico de 1980 o comportamento das razões P/F é distinto do Censo anterior, proximidade dos dois primeiros grupos de idade, decrescendo até o terceiro grupo e crescente a partir deste grupo, refletindo o declínio da fecundidade principalmente nas idades mais avançadas do período reprodutivo, coortes mais antigas.

O Censo Demográfico de 1991 reflete as mudanças significativas ocorridas nos níveis de fecundidade durante a década de 80, o comportamento da série das razões P/F assemelha-se a uma curva do 2º grau, mostrando que o declínio da fecundidade atingiu de forma acentuada todos os grupos de idade.

7. Bibliografia

ALBUQUERQUE, Fernando R.P. de C. & SOUZA, Andréa H.S.C.de, "Estimativas dos Fatores de Correção para o Registro de Nascimentos Utilizando Registros Tardios a Nível de Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas" 55p. - Textos para Discussão/IBGE, Diretoria de Pesquisas, 1996, ISSN 103666-l; n° 79.

BRASS, Willian, "Methods for Estimating Fertility and Mortality from Limited and Defective Data". Chapel Hill, The University of North Carolina at Chapel Itill, Carolina Population Center, 1975.

ALBUQUERQUE, Fernando R.P. de C. & CASARES, Maria E. de, "Níveis e Padrões da Fecundidade com base nos Nascidos Vivos Provenientes do Registro Civil Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, 1980-1993. In. COMPONENTES DA DINÂMICA DEMOGRÁFICA: TEXTOS SELECIONADOS 34p. - Textos para Discussão/IBGE, Diretoria de Pesquisas, 1996. p.47-80, ISSN 0103-666-l; n° 85. IBGE. Estatísticas do Registro Civil.

IBGE. Censos Demográficos.

IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

SINASC - Sistema Nacional de Nascidos Vivos. SUS- Sistema Único de Saúde. Ministério da Saúde.

IBGE/DPE/DEPIS- Departamento de População e Indicadores Sociais. DIEAD - Divisão de Estudos e Análises da Dinâmica. Demográfica. PROJETO UNFPA / BRASIL (BRA/98/P08). Sistema Integrado de projeções e Estimativas Populacionais

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e Indicadores Sócio-demográficos : Projeção da População por sexo e idade. Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.

Boletim Demográfico DESPO Jan/Dez 1982.Notas Breves. Pág5. Boletim Demográfico/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – V.1,N.1(julho/setembro 1970) – Rio de Janeiro: IBGE,1970

Boletim Demográfico DESPO Jan/Dez 1982.Avaliação da Qualidade das Informações do registro de Nascimentos do Brasil. Renato José Sarmento Gadelha. Pág.47

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Tabela 2: Proporção de nascidos vivos ocorridos e registrados no ano, por lugar de

residência da mãe,segundo os grupos de idade da mãe na ocasião do parto - 1995. continua

Fonte de Grupos de Idades

Dados Menos de 15 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 e + total Brasil R. Civil 12.366 430.171 722.370 602.104 362.239 155.563 41.893 4.832 434 2.331.972 SINASC 21.304 581.738 862.692 663.739 391.443 173.293 46.506 4.692 405 2.745.812 Delta1 72,3 35,2 19,4 10,2 8,1 11,4 11,0 -2,9 -6,7 17,7 Grandes Regiões Norte R. Civil 922 20.411 32.144 21.284 10.017 4.173 1.274 203 23 90.451 SINASC 2.821 62.987 77.515 44.497 20.906 9.692 2.902 328 27 221.675 Delta1 206,0 208,6 141,1 109,1 108,7 132,3 127,8 61,6 17,4 145,1 Nordeste R. Civil 2.415 96.377 166.257 126.157 69.862 32.018 10.932 1.735 148 505.901 SINASC 5.957 157.921 225.733 156.335 86.673 42.883 14.324 1.797 154 691.777 Delta1 146,7 63,9 35,8 23,9 24,1 33,9 31,0 3,6 4,1 36,7 Sudeste R. Civil 5.394 202.321 349.857 307.085 192.807 80.310 19.687 1.863 187 1.159.511 SINASC 6.645 209.970 340.447 290.670 181.625 75.652 17.680 1.444 133 1.124.266 Delta1 23,2 3,8 -2,7 -5,3 -5,8 -5,8 -10,2 -22,5 -28,9 -3,0 Sul R. Civil 2.369 73.960 116.735 106.693 69.708 31.929 8.296 840 44 410.574 SINASC 3.395 91.907 136.483 118.689 77.450 35.999 9.389 902 38 474.252 Delta1 43,3 24,3 16,9 11,2 11,1 12,7 13,2 7,4 -13,6 15,5

Centro Oeste R. Civil 1.266 37.102 57.377 40.885 19.845 7.133 1.704 191 32 165.535

SINASC 2.486 58.953 82.514 53.548 24.789 9.067 2.211 221 53 233.842 Delta1 96,4 58,9 43,8 31,0 24,9 27,1 29,8 15,7 65,6 41,3 Região Norte Rondônia R. Civil 157 4.598 6.651 4.088 1.724 701 255 28 7 18.209 SINASC 369 8.040 10.284 5.825 2.492 1.128 322 26 4 28.490 Delta 1 135,0 74,9 54,6 42,5 44,5 60,9 26,3 -7,1 -42,9 56,5 Acre R. Civil 49 1.201 1.723 1.106 540 290 74 16 2 5.001 SINASC 170 3.554 3.770 2.211 1.011 496 131 21 6 11.370 Delta 1 246,9 195,9 118,8 99,9 87,2 71,0 77,0 31,3 200,0 127,4 Amazonas R. Civil 116 4.033 6.303 4.522 2.089 828 219 33 2 18.145 SINASC 715 13.677 15.659 9.347 4.425 1.942 572 58 2 46.397 Delta 1 516,4 239,1 148,4 106,7 111,8 134,5 161,2 75,8 0,0 155,7 Roraima R. Civil 13 520 998 752 336 149 35 6 0 2.809 SINASC 100 1.933 2.290 1.453 772 331 76 2 0 6.957 Delta 1 669,2 271,7 129,5 93,2 129,8 122,1 117,1 -66,7 0,0 147,7 Pará R. Civil 467 6.929 11.728 7.664 3.782 1.628 501 102 8 32.809 SINASC 1.081 26.237 33.972 19.238 9.186 4.420 1.349 162 11 95.656 Delta 1 131,5 278,7 189,7 151,0 142,9 171,5 169,3 58,8 37,5 191,6 Amapá R. Civil 67 1.173 1.688 1.133 628 242 88 10 3 5.032 SINASC 153 3.391 4.056 2.396 1.266 577 178 23 0 12.040 Delta 1 128,4 189,1 140,3 111,5 101,6 138,4 102,3 130,0 -100,0 139,3 Tocantins R. Civil 53 1.957 3.053 2.019 918 335 102 8 1 8.446 SINASC 233 6.155 7.484 4.027 1.754 798 274 36 4 20.765 Delta 1 339,6 214,5 145,1 99,5 91,1 138,2 168,6 350,0 300,0 145,9 Região Nordeste Maranhão R. Civil 85 5.066 8.411 5.580 2.525 1.056 328 53 4 23.108 SINASC 661 14.257 17.849 9.817 4.662 2.276 732 105 6 50.365 Delta 1 677,6 181,4 112,2 75,9 84,6 115,5 123,2 98,1 50,0 118,0 Piauí R. Civil 68 2.323 5.094 3.835 2.172 918 286 42 5 14.743 SINASC 359 9.421 13.223 7.825 4.078 1.983 648 87 2 37.626 Delta 1 427,9 305,6 159,6 104,0 87,8 116,0 126,6 107,1 -60,0 155,2 Ceará R. Civil 261 10.715 21.117 18.903 12.069 5.734 2.126 382 33 71.340 SINASC 896 22.137 33.180 26.801 16.061 8.619 3.073 337 55 111.159 Delta 1 243,3 106,6 57,1 41,8 33,1 50,3 44,5 -11,8 66,7 55,8

Rio G.do Norte R. Civil 153 4.827 8.699 7.244 4.349 1.711 615 66 5 27.669

SINASC 574 12.676 18.325 13.550 7.892 3.549 1.150 154 12 57.882

Delta 1 275,2 162,6 110,7 87,1 81,5 107,4 87,0 133,3 140,0 109,2

Paraíba R. Civil 246 9.485 16.243 12.213 6.900 3.142 1.155 213 19 49.616

SINASC 192 5.422 7.796 5.417 3.024 1.222 381 45 9 23.508

Delta 1 -22,0 -42,8 -52,0 -55,6 -56,2 -61,1 -67,0 -78,9 -52,6 -52,6

Fonte: Registro Civil e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Nota:1- Delta = (SINASC - RC) / RC que equivale a diferença relativa.

Brasil, Gr. Regiões e Unidades da Federação

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Tabela 2: Proporção de nascidos vivos ocorridos e registrados no ano, por lugar de

residência da mãe, segundo os grupos de idade da mãe na ocasião do parto - 1995. conclusão

Fonte de Grupos de Idades

Dados Menos de 15 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 e + Total Região Nordeste Pernambuco R. Civil 386 16.311 29.816 21.577 11.712 5.009 1.694 262 23 86.790 SINASC 1.303 35.823 53.175 35.138 19.346 9.514 3.234 451 6 157.990 ∆ 1 237,6 119,6 78,3 62,8 65,2 89,9 90,9 72,1 -73,9 82,0 Alagoas R. Civil 149 5.385 9.199 6.419 3.333 1.643 611 112 11 26.862 SINASC 538 16.002 21.942 14.027 7.196 3.801 1.332 167 15 65.020 ∆ 1 261,1 197,2 138,5 118,5 115,9 131,3 118,0 49,1 36,4 142,1 Sergipe R. Civil 132 4.198 7.182 6.098 3.300 1.464 447 63 6 22.890 SINASC 304 7.845 11.733 8.969 4.887 2.257 745 81 9 36.830 ∆ 1 130,3 86,9 63,4 47,1 48,1 54,2 66,7 28,6 50,0 60,9 Bahia R. Civil 935 38.067 60.496 44.288 23.502 11.341 3.670 542 42 182.883 SINASC 1.130 34.338 48.510 34.791 19.527 9.662 3.029 370 40 151.397 ∆ 1 20,9 -9,8 -19,8 -21,4 -16,9 -14,8 -17,5 -31,7 -4,8 -17,2 Região Sudeste

Minas Gerais R. Civil 1.021 47.104 85.954 73.895 45.657 19.647 5.502 565 46 279.391

SINASC 516 19.978 35.143 31.207 20.122 8.377 1.955 141 16 117.455

∆ 1

-49,5 -57,6 -59,1 -57,8 -55,9 -57,4 -64,5 -75,0 -65,2 -58,0

Espírito Santo R. Civil 220 8.333 14.128 11.416 6.617 2.587 705 64 11 44.081

SINASC 392 12.473 18.822 14.123 7.896 3.331 836 86 15 57.974

∆ 1

78,2 49,7 33,2 23,7 19,3 28,8 18,6 34,4 36,4 31,5

Rio de Janeiro R. Civil 1.005 35.545 61.103 55.647 37.311 15.995 3.763 399 46 210.814

SINASC 1.800 50.040 78.372 66.400 42.926 18.612 4.304 294 10 262.758

∆ 1

79,10 40,8 28,3 19,3 15,0 16,4 14,4 -26,3 -78,3 24,6

São Paulo R. Civil 3.148 111.339 188.672 166.127 103.222 42.081 9.717 835 84 625.225

SINASC 3.937 127.479 208.110 178.940 110.681 45.332 10.585 923 92 686.079 ∆ 1 25,06 14,5 10,3 7,7 7,2 7,7 8,9 10,5 9,5 9,7 Região Sul Paraná R. Civil 1.022 32.042 49.531 42.206 24.355 10.438 2.639 302 24 162.559 SINASC 1.427 40.489 59.131 47.909 27.471 11.818 3.098 332 26 191.701 ∆ 1 39,63 26,4 19,4 13,5 12,8 13,2 17,4 9,9 8,3 17,9

Santa Catarina R. Civil 438 15.909 26.469 23.872 15.168 6.530 1.719 169 11 90.285

SINASC 609 18.154 28.278 24.497 15.761 6.922 1.764 158 4 96.147

∆ 1

39,04 14,1 6,8 2,6 3,9 6,0 2,6 -6,5 -63,6 6,5

Rio Grande do Sul R. Civil 909 26.009 40.735 40.615 30.185 14.961 3.938 369 9 157.730

SINASC 1.359 33.264 49.074 46.283 34.218 17.259 4.527 412 8 186.404

∆ 1

49,50 27,9 20,5 14,0 13,4 15,4 15,0 11,7 -11,1 18,2

Região Centro-Oeste

Mato Grosso do Sul R. Civil 322 7.405 10.239 7.485 3.839 1.338 330 44 6 31.008

SINASC 583 11.307 14.558 9.840 4.936 1.727 422 52 18 43.443

∆ 1

81,06 52,7 42,2 31,5 28,6 29,1 27,9 18,2 200,0 40,1

Mato Grosso R. Civil 222 6.768 9.894 6.676 3.093 1.130 295 35 5 28.118

SINASC 581 12.699 16.203 9.413 4.009 1.542 408 35 8 44.898 ∆ 1 161,71 87,6 63,8 41,0 29,6 36,5 38,3 0,0 60,0 59,7 Goiás R. Civil 485 15.797 24.477 15.547 6.694 2.443 497 57 9 66.006 SINASC 1.012 25.699 36.517 21.885 9.238 3.353 768 83 20 98.575 ∆ 1 108,66 62,7 49,2 40,8 38,0 37,2 54,5 45,6 122,2 49,3

Distrito Federal R. Civil 237 7.132 12.767 11.177 6.219 2.222 582 55 12 40.403

SINASC 310 9.248 15.236 12.410 6.606 2.445 613 51 7 46.926

∆ 1

30,8 29,7 19,3 11,0 6,2 10,0 5,3 -7,3 -41,7 16,1

Fonte: Registro Civil e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Nota:1- ∆ = (SINASC - RC) / RC que equivale a diferença relativa.

Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação

(23)

Brasil População Número de Número Área média

Grandes Regiões Total Área Médio de coberta por Densidade

e Unidades da Total Cartórios cartórios

Federação Total Municípios Cartórios (KM2) por Município em KM2 Demográfica

Brasil 155.822.440 4982 8008 8547403,5 1,6 1067,4 18,2 Norte 11.158.998 406 621 3.869.638 2 6.231 2,88 Nordeste 44.974.707 1558 2558 1561177,8 1,6 610,3 28,8 Sudeste 66.288.059 1533 2807 927.286 2 330 71,49 Sul 23.128.026 1058 1503 577.214 1 384 40,07 Centro-Oeste 10.272.650 427 519 1612077,2 1,2 3106,1 6,4 Rondônia 1.339.507 48 52 238.513 1 4.587 5,62 Acre 455.242 22 25 153149,9 1,1 6126,0 3,0 Amazonas 2.320.221 62 120 1.577.820 2 13.149 1,47 Roraima 262.201 8 5 225.116 1 45.023 1,16 Pará 5.448.598 128 276 1.253.165 2 4.540 4,35 Amapá 326.188 15 15 143453,7 1,0 9563,6 2,3 Tocantins 1.007.041 123 128 278.421 1 2.175 3,62 Maranhão 5.231.261 136 151 333365,6 1,1 2207,7 15,7 Piauí 2.724.967 148 130 252.379 1 1.941 10,80 Ceará 6.714.246 184 488 146.348 3 300 45,88

Rio Grande do Norte 2.582.339 152 169 53306,8 1,1 315,4 48,4

Paraíba 3.340.018 171 292 56.585 2 194 59,03 Pernambuco 7.445.216 177 365 98.938 2 271 75,25 Alagoas 2.685.421 100 131 27933,1 1,3 213,2 96,1 Sergipe 1.605.257 75 77 22.050 1 286 72,80 Bahia 12.645.982 415 755 567.295 2 751 22,29 Minas Gerais 16.505.334 756 1454 588383,6 1,9 404,7 28,1 Espírito Santo 2.786.692 71 235 46.184 3 197 60,34 Rio de Janeiro 13.296.419 81 256 43.910 3 172 302,81 São Paulo 33.699.614 625 862 248808,8 1,4 288,6 135,4 Paraná 8.712.805 371 660 199.709 2 303 43,63 Santa Catarina 4.836.624 260 289 95442,9 1,1 330,3 50,7

Rio Grande do Sul 9.578.597 427 454 282.062 1 621 33,96

Mato Grosso do Sul 1.912.788 77 105 358.159 1 3.411 5,34

Mato Grosso 2.313.634 117 153 906806,9 1,3 5926,8 2,6

Goiás 4.308.415 232 251 341.290 1 1.360 12,62

Distrito Federal 1.737.813 1 10 5.822 10 582 298,49

Fonte: População - Censo Demográfico de 1995 - IBGE/DPE/DEPIS/DEAD Municípios e áreas - Sinopse preliminar do Censo Demográfico de 1995 - IBGE Número de cartórios - Cadastro de cartórios do Registro Civil - 1995 - IBGE

(24)

Tabela 4 : Fatores de Correção e Coberturas do Registro de Nascimentos por Regiões e Brasil - 1995

Nascimentos Fator

Brasil e Ocorridos e de Nascimentos Cobertura

Grandes Regiões Registrados no Ano Correção Corrigidos (%)

Brasil 2.342.853 1,34 3.134.233 74,75 Região Norte 86.921 2,13 184.935 47,00 Região Nordeste 511.073 1,74 891.271 57,34 Região Sudeste 1.163.178 1,14 1.328.718 87,54 Região Sul 415.481 1,16 480.882 86,40 Região Centro-Oeste 166.200 1,39 230.852 71,99

Fonte: IBGE/DPE/DEPIS. Estatísticas do Registro Civil.

Tabela 5 : Fatores de Correção e Coberturas do Registro de

Unidades Nascimentos Fator

da Ocorridos e de Nascimentos Cobertura

Federação Registrados no Ano Correção Corrigidos (%)

Rondônia 18.357 1,33 24.478 61,68 Acre 5.040 2,21 11.126 34,88 Amazonas 21.197 1,55 33 49,51 Roraima 2.814 1,97 5.555 40,92 Pará 34.440 1,77 60.899 42,88 Amapá 5.073 1,65 8.353 47,77 Tocantins 8.510 1,65 14.043 60,60 Maranhão 23.259 2,07 48.098 35,09 Piauí 14.827 1,90 28.157 38,91 Ceará 72.684 1,32 95.721 57,24

Rio Grande do Norte 28.061 1,31 36.692 58,85

Paraíba 49.921 1,16 58.012 67,24 Pernambuco 87.442 1,31 114.171 58,69 Alagoas 27.103 1,40 37.924 54,05 Sergipe 23.172 1,19 27.466 66,14 Bahia 184.604 1,25 231.012 62,66 Minas Gerais 280.688 1,06 297.005 85,03 Espírito Santo 44.406 1,10 48.877 78,51 Rio de Janeiro 211.568 1,06 224.430 83,20 São Paulo 626.516 1,02 638.644 91,24 Paraná 166.710 1,05 175.257 86,36 Santa Catarina 90.537 1,04 94.214 88,93

Rio Grande do Sul 158.234 1,06 168.144 85,02

Mato Grosso do Sul 31.275 1,16 36.286 72,64

Mato Grosso 28.321 1,28 36.216 62,67

Goiás 66.099 1,15 75.986 74,06

Distrito Federal 40.505 1,08 43.744 82,01

Fonte: IBGE/DPE/DEPIS. Estatísticas do Registro Civil.

(25)

Tabela 7: Estimativas da taxa de Fecundidade Total segundo o Registro Civil e as Projeções - 1995

Brasil, Grandes Regiões e Fonte de dados Variação

Unidades da Federação Registro Civil1 Projeções Relativa(%)∆

Brasil 2,22 2,49 12,40 Região Norte 1,78 3,47 95,21 Rondônia 2,57 2,97 15,76 Acre 3,54 3,84 8,54 Amazonas 1,78 3,61 103,34 Roraima 3,27 3,79 15,91 Pará 1,60 3,50 118,12 Amapá 3,22 3,80 18,20 Tocantins 1,56 3,23 106,45 Região Nordeste 2,25 2,90 28,99 Maranhão 1,52 3,40 123,84 Piauí 1,64 2,85 74,25 Ceará 2,20 3,23 46,88

Rio Grande do Norte 2,08 2,76 32,81

Paraíba 2,55 2,86 12,09 Pernambuco 2,19 2,46 12,22 Alagoas 2,10 3,34 58,67 Sergipe 2,41 2,99 23,85 Bahia 2,68 2,73 1,90 Região Sudeste 2,23 2,17 -2,91 Minas Gerais 2,25 2,31 2,58 Espírito Santo 2,20 2,29 3,99 Rio de Janeiro 2,15 1,99 -7,51 São Paulo 2,26 2,16 -4,42 Região Sul 2,32 2,28 -1,82 Paraná 2,31 2,34 1,11 Santa Catarina 2,34 2,31 -1,32

Rio Grande do Sul 2,31 2,20 -4,60

Região Centro Oeste 2,24 2,33 4,02

Mato Grosso do Sul 2,41 2,49 3,43

Mato Grosso 2,15 2,69 25,08

Goiás 2,05 2,18 6,31

Distrito Federal 2,59 2,12 -18,04

Fonte: Registro Civil e Projeções - IBGE

Nota: 1 - O Registro Civil está corrigido pelos registros feitos tardiamente. 2- Delta = (Projeções - RC) / RC que equivale a diferença relativa

Referências

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