A Segurança Nacional
e a Legislação Brasileira
A N TÔ N IO DE ARRUDA M a g is tra d o e Professor da Escola S u perior de G uerra
- cS i - * s b »
. E m artigo anterior,* focalizamos a P o lí t ir r J N T R O D U Ç A O a ciência e a arte de fixar os Obietivnq .N a c 'onal com o a sua conquista e preservação aCIOnais e de orien*ar Política envolve um a tom adl de decisão* a u T entendiment°. a na fixaçao de Objetivos, considerados c n m n ' n° CaS0, imP |ica
Ç ao de interesses e aspirações nacionnk n a .consubstancia- cam-se Cs Objetivos Nacionais Perminpntno eles’ desta- bilidade, que com preendem interesses p ~ relativa esta-sociedade.aS de 6V° ^
ão-v o s N a c io n a is U P e r m a n e n t e s ^ !rí t e g rid a d e6 V e rrit>S T " 1 0 ° b je t i' Çao n a c io n a l, a s o b e r a n ia , o d e s e n v o lv im e n t o 3 i n t e ? r a - fa n 3 2 s o c ia l- A ,9u n s d e s s e s O b je t iv o s n o d p râ r» ®m o c r a c ia e
— , a integração K a c & S f o S S a S p a ^
1 Rev. do Serv. Público — D A S P __vni in c n «
a Up a ° UsoctaLera° resultantes da efetivação dos dem ais, com o
m ais ao alcance d a ^ a n ^ r ^ w 3^ f ° rÇa é c ria rem -se O b je tivo s O bjetivos N acionais AtSais. P° dei" N a c io n a l> ou seJ'a- os
zes, planos e ^ ro q ra m a s ^m i'6^ 70^ :' fo rm u la m ‘ se tam bém d ire tri- criem condiçõe s nara ohp 6 ?stim ulem 0 progresso nacio n a l e pectos da PoNtica N acinnai 86 c o n c re tiz e- Daí os dois as-
° a N acional: a segurança e o desenvo lvim e nto. O nosso tema, agora, será o da segurança n a c io n a l. 2 — UM PROBLEMA SEM ÂNTICO: DEFESA E SEG URANÇA segurança. A ^ s f m ^ a r t T l T ? {JIf ava; de P referência, o term o do Im perador na àuaiiHoHD 7i e c ia com o a trib u iç ã o ve r a tudo qúe fo r -concernente à t p P ° de' E x e c u liv ° '
na do Estado” . Tamhpm ^ , e .a se9 u ra nça in te rn a e e xte r-dos d ire ito s in dividua is auanri ’ A 35, Previa a suspensão ta d o ", nos casos de rebelião ou V 3* ' 9 '88® 3 se9 u ra n 5a do Es‘
ao ou de invasao de in im ig o s .2 à palavra defesa,'?mas n T c n n ^ f 38 P ost.eriores deram ênfase minar o termo segurança tltu|Çao v '9ente voltou a
predo-tes, sujeitas a v a r ia ç õ ^ ^ p 8 -'01^ 083 Sã° palavras intercorren- língua. Ao c o n t r á l i o s n f r p T nã° Peculiares à nossa alhures, em face de àrnnton- ° S !nflu®ncia do que aconteceu
b 'e m a d a " 9 a d ° S a ° p r 0 ‘
Irontaram-seos prusslinos 8?í, ^ „ de s e ,e m bro de 1 7 9 2 , de-
w ick, e os franceses soh ’ *iados Pelo D uque de Bruns- B runsw ick, sobrinho ’dP F r p V ? m ando de C arlos D u m o u rie z. provinha de ganhar baHihsc.eriC0’ 0 G ra n d e > c u ja reputação reuniu o seu estado-m ainr o d e rra m a m ento de sangue,
- _______ ° m aior e P roferiu a sua de cisã o : “ Não com
-~ T a m b é m o art 1 4r qo* l.
o s ^ T n iJ Í? 1'3 "se9urança e d e f e s a i m e,m.p ü fgo da fo r?a arm ada de mar M inistros de Estado são resDnnclwJ- ^ ? ’ 0 a rt- 133- § 5?, dizia que dos d i r e T r F I 0U Pr°P r'edad° dos c ld a í r '0 ’ ? Ue obrarern con tra a llber- base a 1 h w ° ^ IS e Po l^ o s dos d d ^ tn ° S í 8 0 a r t 179' tratava liberdade, a segurança individual e a p ^ íe ^ d e ^ ^ tÔm ‘ ‘P° r
tir o u * d o ^ a m o o d ^ b a t >;!ih0U ° S8U e x é rc ito e h a b ilm e n te o re- n hone ios. batalha, em que só se o u vira m a lg u n s
ca-“ Neste° lug a rSe 9a 'o S t i^ d p ! ! ) 1? ’ Hte.ste m u n h a d e sse lance, disse: tó ria universal e to d o * a ™ ? ’ in íc io um a era da h is " sistira m ao seu a d ve n to .” p re s e n tes p o d e rã o d iz e r que
as-que não “ n t S S ? • £ * ! ! ! * * * > b a ta lh a >
ram a seu fim ;’ tin ha reis ch e g a
-H ^ Um d e c re t0 > baixa d o p e la C onvencã n -Ho on w 1793, m arcava o com e ço dos novos te m p o s: 39
. _ “ A partir deste momento até o instanto
inimigos forem expulsos do territórin
hJ
dque noss°s
franceses estão permanentemente convocad^s n ^ ’ t0d° S 08
das armas. Os jovens combatPrãn-
para ° serviço
mas e transportarão os suprimentos- as mfi?h°S fo/ j arao as ar'
racas e as roupas e servirãn nnC
IJÍ’
a s .mulheres farao as
bar-marão pedaços de linho usado em a ta d u Ia s a osCI/PihÇaS-tr-anSfor' as praças p ú b lica s, a fim de e s tim u la r í l ’ s ira o para tentes, pregar a un dade da Ren h . S c ? ra 9 em dos co m b a
-Os edifício? púbMccfs tfansformar-se-ãíT e n í quartéis^
as arm as de fo g o de c a lib re adequ ado serão entrpm .oe a ? as
caça.” 4 serv'^ ° no '"te n o r será feito ccm armas brancas e dê
gos, todas as fo rç a s viva s da nacio n n liífa S » « P p o r m im |- c o m b a tê -lo . Era a “ nação em â r m S ? „ „ „ „ f ? ram oham adas a co m o se se dissesse: "T o d o s os f r á n M a ís 3 S . u " " e r s a i,
p ela defesa n a c io n a l.” responsáve is
Mas, advirta-se, defesa, aqui nrp n rio eo
trita m e n te m ilita r. É um c o n c e ito qEe põe ê n f t ^ S entido es' tivas de agressão externa, c u ja r e p J í s a c a £ ? cnas perSpec- as. E é um c o n c e ito que se id e n tific o u c o m t F orÇas A rm a ' ^ g u e r r a c o n v e n c io n a l d o m in a va in te ira m e n te o X p o m ^ it a r
Biblioteca do Exército, ^ ^ " p ^ O ^ I 0110" ® ’ trad- de Hermann Bergovlst,
sutil e v o lu rã n Q? -?■ n0Vas form as de c o n flito s , houve r a n L S í í s n l ik3 ' COm refe rê n cia à defesa e à segu rança. Evolução sem elhante ocorreu com a p alavra estratégia.*
n i c Í 7 r l STRATÉGIA
d ir e t a e in d ir e t a,
g u e r r a f r ia e g u e r r a r e v o l u c io n á r ia
doutínnaala?enl 0y ^ aÍ UerrKSt n,auPO,eônicas- C lausew itz c rio u um a vo que im nreannn a • in ce n tiva n do o e sp írito o fe n si-ca da H S a. est ratég ia.até a 2? G rande G u e rra . A bus-o bjetivbus-os fu n d a m p ir ^ 3 6 ° anicIuilam ent0 dbus-o in im ig bus-o seriam bus-os H preco da E S S' “ IP m edir s a c rifício s, pois o “ sangue
o preço da v ito ria , e a “ guerra não pode ser h u m a n iza d a ” .
s a l i e m T ^ Cíc5tpXaatm Ína r3 5 séculos de 9uerras> Liddell Hart
fatórios em 6 hSafh
d9t0 SÓ conse9uiu resultados satis-
va é a aup pmnran
P ^ .L id d e lI Hart, a estratégia produti-
aquele aup qahp f
mei° s indiretos, e o bom estrategista é
que como
, ° f r 0 desequilíbrio do adversário, de modo
na álavanca que d è te rm fn a rá *íf sua & ^ tranSf° rm a d °
S a S o m undW .re9,meS de ,o rç a ' nos seus d e s i9 " ' ° s d° -em preqa a n r ia s ln lp i Etxis*e um a ©strâtégia m ais am pla, a que i n i m i q f c o T m p i n J S Ua'S- - - Por que iria eu d e s m o ra liz a r o rato com outros mo- o mS’ Se P °sso ,fa zê-lo m e lh o r e m ais ba- o inim igo por d p n t m a e stra té g ia co n siste em d e s tru ir que ele pró p rio dispõe6 ” ?0 " ^ ' 8*3’ ' 0 u tiliza n d o os re cu rso s de êxito, pelo nazism r^rm 6^ 0 ° m te rio r” > em pregada, com tanto se à estratéqia s o v i p t i r qui st a de povos vizin h o s, assem elha- ga e fic iê n c ia s o v le tlc a > b o t a d a depois, com re q u in te s e
lar-tégia m ais s e g u r ^ ^ a q u e lla n» L e n ' n Íá sentencia va: “ A e stra ‘ — --- y e aquela que p ro cu ra re tardar as operaçõe s
Inicialmente, a estratání^ «
ambito m ilitar. Depois com a >a j110 dos 9 enerais” , c ircu n scrita ao também os campos político o n<ü a -e Clausewitz, passou a abranger Hoje, considera-se a estratéaia f 'C0SS0Clal e > mais tarde, o econôm ico- Jfto é, todos os recursos dp nm * arte de aP|icar o Poder Nacional, os objetivos fixados pela Pnirti^ Para a conquista e manutenção
o I iHriQii . r uim ca Nacional.
até que a d e sin te g ra çã o m oral do in im ig o to rn e o seu desen- cadeam ento um go lp e ao m esm o tem po possível e fá c il.” 8
Foi C h u rc h ill o p rim e iro a su rp re e n d e r o m étodo soviético, com a sua fam osa a d ve rtê n cia : “ De S tettin, no B áltico, a Tries- e> no A d riá tic o , desceu um a c o rtin a de fe rro sobre o C ontinen- e - • • Não a c re d ito que a R ússia S o vié tica deseje a g u e rra . O deseja são os fru to s da g u e rra e a expansão in d e fin id a de eu p o d e rio e de suas d o u trin a s .” 9
Era
a g u e rra fria que c o m e ça va . Por sua vez, V ichinsky1° ’ m uito c la ro e incisivo ao afirm ar, nas Nações Unidas, em "54: “ Nós não ven ce re m o s o O cid e n te p o r m eio de bom ba a ° m ic a . Nós ve n ce re m o s o O cid e n te com q u a lq u e r co isa que ° O cidente não co m p re e n d e : as nossas cabeças, as nossas
élas> as nossas d o u trin a s .” 10
A tô n ic a desta nova e s u til m odalid a d e de c o n flito reside , 111 m inar o o rg a n ism o nacio n a l, levando-o a desagregar-se pe- a de stru içã o dos seus v a lo re s fu ndam en tais e da sua capacida - 6 c ria d o ra . T rata-se de um a agressão ideológ ica, desencadea- a tenazm ente p e lo m a rxism o -le n in ism o , a qual desconhece onteiras e p ro c u ra in v a d ir não te rritó rio s , mas m entes despro- 9'das, abala n d o co n vicçõ e s, atin g in d o , em profundid ade, todo com plexo p o lític o , s o cia l e e co n ô m ico da n a cio n a lid a d e . Pn T rata-se, enfim , da cham ada guerra re v o lu c io n á ria ,11 que ^ 9 lo b a to d o s esses pro ce sso s in d ire to s de dom inaçao, antes
uso da fo rç a .
Th “ ° cam po de ação da g uerra re v o lu c io n á ria ” — ensina ie o d o r A rn o ld — “ é, antes de tudo, a c o n s c iê n c ia da popula- rjp, ’ ?ui a c o n q u is ta é essencial para o dom ínio de to d o s os ais cam p o s de luta, arm ada ou nã o . R evestindo-se do ca-
r
Querra total, a ação revolucionária procura o exito
s n çves dos m eios de persuasão p sic o ló g ic a , com o dos recur-us m ilita re s .” 12
a8 ln Lidd ell Hart, ob. cit., p. 239.
Edit i n Thomas W ilson Jr. Guerra Fria e Bom Senso, trad. de G. Rebuá, 10 .nema> Ri° . 1964, p. 24.
9uranCa
^ u iP0 da ESG, A Democracia Brasileira, revista da ADESG Se-11 r f Desenvoivimento, n? 134, 1969, p. 9.9uerrn ,„Dlzemos a “ cham ada guerra revo lu cion ária " porque não se trata de °lusive P ^s s u p õ e a adoção de princípios de Direito Internacional, in- ® aPrlmnr= eit0 de beligerância), nem de revolução (que envolve ev° ,uÇao Pressão f m ent°)- Os m arxistas-lenlnistas im pingiram , porém, o uso da ex
j a ’ av°rá ve l aos seus desígnios, e hoje seria d ifíc il m udá-la. In Bilac Pinto, Guerra Revolucionária, Forense, p. 180.
pelo ^Estado-M a i or6 d a s'F o rç as A rm a d a s ? 6 0 ^ 8 P ° C° nCeÍt° dad0 Ã ^ r S ' S ° ná,r 'a a a 9uerra interna da co n ce p - m entos re v o h irir!n i *a‘ í possível ad° 5 â° P ° r mo v i-um a i d e S » ^ l v8r s0s' <lue ~ aP ° ia d ° s em do e x t e r i o r ^ ®’ até m esm o> a u x ilia d o s co n tro le D roorpc^™ a c ? ncl u 'sta do poder, através do sobre que é d e s e n c a d e a r ia ^ eSpiri.tual da P °P u laÇão
processo ristorm " ^ ’ desenvolvendo-se segundo Ecuíares í £ ™ nad?- ° ° m a ajuda de té c n ic a s par‘ da -is Parcela da p opula ção assim su b ve
rti-. 4 ~ c o n c e i t o ATU AL DE SEGURANÇA trazido pelas novas m o d a H d a d ^ r i desa^!’egação e d e stru içã o , guerra revolucioná ria ac , de c o n flito s , e sp e cia lm e n te a cientas, ainda ^ e I o ' r L ÇaS m ili,a re s se to m a ' am in su fi- prova-se “ m
o
g S T ' i S5 ^ pcdB ros“ - Esta “ serção com - grandes potências n c r / , a to d a parte, in c lu s iv e nasamargarem, na área externa a ° f™
^
PZ
eXempl0’ aPós
episódio da apreensão hum ilhantes, co m o no
norte, sa m o s ta m in c a o az„ " , T PUeb' í ' pelos c »re a n o s-d o - a ordem Interna. Os d i s t ú r b i o . mant er . a co n te n to , inspirados pelos m a rx k ta c , ° s d e va ria s o rig e n s, in c lu s iv e os País de m aneira in co n tro lá ve L S’ a la stra m ' se- as vezes, Pelo seria necessária’ a lg u m a ^ o f s í m ^ it d e,esa’ sim plesm ente, mas
Surgiu daí a nocão L f aiS p o sitiva e e fic a z-
tado de alerta, de prevenção ®?.u [>a n ça ’..e n te n d ida com o um es- o perigo não am eaca anpnné .c onsrc ie n c 'a do p erigo. E com o forçoso é que esta se n o n h a ° lv ld u o > m as a nação inteira, vendo o já citado decreta r L "? ? Uarda com o um to d o - Revi-
DOS SAO RESPONSÁVEIS p p Poder-se-á d ize r: “
TO-° M arecha! C a s M n f SEQUR™ Ç A N A C IO N A L .” rida na Escola S uperior de r ! p ° ’ em sua a u *a in a u g u ra l p ro fe - bem este novo conceito- - A n ® - a’ m arço de 1967> resum iu gente (que o de d e fe sa í r n mr. -i se9 u rança é m ais abran- global das instituições i n r n r n ! ^ ^ 0' p o r ,assim d iz er, a defesa cossociais, a preservação do h» ° ’ iP° r isso ’ os asP ectos psi- p o lític a in te rn a .” 14 ese nvolvim ento e da e s ta b ilid a d e
14 f ilaC P in‘ ° . Ob. cit. p 1 t 2
Por outro lado, o General Lyra Tavares assim se expressa a
esse respeito: “ Além da guerra, por assim dizer, ostensiva, é
preciso considerar que o organismo do Estado e, conseqüente
mente, a sua soberania podem ser solapados e destruídos por
aÇões que chamaríamos de “ invisíveis” , ou não positivamente
caracterizáveis como de agressão, mediante as quais é possí
vel. senão destruí-lo, pelo menos dominá-lo nos seus elemen
tos essenciais.” E, procurando distinguir segurança de defesa,
acrescenta: “ Segurança é um estado, ao passo que defesa é
um ato — ou um conjunto de atos — diretamente ligado a
determinado tipo de ameaça caracterizada e medida. A iefesa
°rganiza-se para o fim especial de repelir um ataque previsto,
a° passo que a segurança, no sentido em que a encaramos, é
estabelecida como cobertura integral contra qualquer tipo de
ameaça que ela própria — a segurança — torna inoperante e
desencoraja.” 15
A se g u ra n ça é, pois, um a situação de garantia de que des fru ta um a nação c o n tra as am eaças aos seus valores vitais. u m Estado te rá p ro p ic ia d o à co m u n id a d e um razoável grau de segurança quand o e s tiv e r em co n d içõ e s de anular essas am ea ças.
Podem os, então, c o n c e itu a r:
“ S e g u ra n ça n a cio n a l é o grau de garantia que, a tray®^ de ações p o lítica s, econôm icas, psico sso cia is litares, o E stado p ro p o rc io n a à com unidad e para a c o n q u is ta e m anutenção dos
Objetivos
Naci1 ’ d e sp e ito dos a n tago nism os ou pressões, exis p o te n c ia is .”5 _ FATORES ADVERSOS.
ANTAGONISMOS E PRESSÕES
„ No c o n c e ito de segurança, expresso an te rio rm e n te se in- Sere um o u tro — de antag o n ism o s e pressões , que exig esc la re c im e n to .
. Em verdade, um p o lític a de segu ra n ça (c ° m °
d esenvolvim ento) deve pre ve r a e xis tê n c ia de ó b ice s que se antepõem à sua e x e c u ç ã o . A noção de segurança se pre
ecessidade de se fa ze r fa ce a esses ó b iic e s .
H... C ham am os, em geral, fa to re s adversos aos o b s tá cu lo s que lflc ultam a re a liza çã o da P o lítica N acional — seja de
desen-A l ^ 1B G e " . Lyra Tavares, S e g u ra n ç a N a c io n a l, P ro b le m a s A tu a is - José ar° Ed, pp. 98 e io i.
c õ e s ^ ã o 'f à t p q d®,seguranÇa ■ A seca do N ordeste, as inunda- deliberada e c o n tp q ta r0 ^ ’ ^*aS’ Se ^ a um a a titude in te n cio n a l, Ob e tiío s N a c io n S l 13, 3 c° nsecuÇão ° u m anutenção dos de antaqonism o o í,a n t!f adverso tom a 0 nom e p a rtic u la r
mos que d^spõetin S
M
" aScem de
Teremos, então, em term os mais e x p líc ito s :
rntJrnosESo í DpVy^RSOS sã0 o b stá cu lo s de to d a ordem , co n iu n tu m n.i ! i T ° S’i assinaláveis em d e te rm in a d a 2 ,’r d ificu lta m os e sforços do Estado para
nais ° U m anutenÇão dos O b je tivo s N
acio-p e a í ia r ° NnnrM 0 S Sf ° ía to re s adversos de m o d a lid a d e tencinnal p r lJr1aij,lfe,st arem a tivid a d e d e lib e ra d a ,
in-dos ObjeUvos Í T a d o n a ^ COnsecução ou " '^ u .e n ç ã o
a n ta n ^n i^m n S3° poderes em anados de um ou m ais c o n tr á X T'nr °>U P ° r estes e stim ulados, que atuam nutencãn ri ^ * ® s|? to r*a m ente à co n se cu çã o ou ma nutenção dos O bjetivos N acionais.
im portantes q u e 'M r ip m ’^ .aque|as de tal fo rm a ponde rá ve is e
ção d S r K ' mpeo ' r 3 co n se cução ou m anuten-
cuja superação exinP ocfrt^'S' Sa° as pressões dom inante s, ç ndo, t veÇ2? s ;o X?ecuer Í 0rI ° gueeXrí raa 0 rd in á rí0 d° ES' ad° ' ,0
r-6 — A SEGURANÇA N A C IO N A L NA
. . C O N STITU IÇ ÃO DO BR ASIL
da segurança no sentidonpm deU ênfase esPecial ao problema
texto consigna em *er2i o ?Ue 3 estamos focalizando. O seu
que antigamente se falava
{Lrn?° se9uranÇa nos lugares em
no art. 49, I ■« q u V t ó n l h df eSa' É 0 <lue « Pode v e rific a r
de terras devolutas indisnoncó f6* ° S bens da União, a parte
92, que determina a obrinatrfaVÜ 5 se9urança nacional; no art.
encargos necessários à qP r
ade do serviço militar e outros
Ontrne
segurança nacional etc.
gurança, ta is c o m o :V° S tratam ta m b é m - eventua lm e nte, da
se-Para planejar eUL m ™ beieCe a competência da União
rança nacionais.
V6r ° desenvo,vimento e a
constitu-— O art. 8?, VIII,
b,
que fix a a c o m p e tê n cia da P olícia Federal para a p u ra r in fra çõ e s penais co n tra a segu rança nacio n a l.— O art. 32, que p rescreve a cessação da in vio la b ilid a d e dos c o n g re ssista s nos casos de crim e s previstos na Lei de S e g u ra n ça N acional.
— O art. 55, que dá competência ao Presidente da Repú
blica para expedir decretos-leis sobre segurança na
cional, em casos de urgência ou de interesse público
relevante (dispositivo que ainda voltaremos a examinar).
— O art. 129, § 19, que estende aos c ivis o foro da Jus tiç a M ilita r para repressão dos crim e s co n tra a segu rança nacio n a l, nos casos expressos em lei.
Mas a inovação m aior está na Seção V do C apítulo VII, que põe em destaqu e a se g u ra n ça nacional, tira n d o -a do âm- 'to das Forças A rm a d a s para c o lo c á -la na fa ixa do Poder
Executivo.
O art. 86 d isp õ e : “ Toda pessoa, natural ou ju ríd ic a , é res Ponsável pela se g u ra n ça nacio n a l, nos lim ite s d e fin id o s em lei.
Este p re c e ito su scito u grande celeum a, ao s u rg ir no texto in s t it u c io n a l de 1967. 17 Argum entava-se, então, que, se toda Pessoa n a tu ra l é responsável pela segurança, chegar-se-ia ao absurdo de que até as c ria n ça s estariam sujeitas aos encar gos m ilita re s ” . E as pessoas ju ríd ica s, com o p a rtic ip a ria m da Se9urança n a cio n a l?
Inform a Paulo S arasate que, o u to rg a d a a C onstituição , fo ram, a seguir, apre se n ta d a s em endas ao C ongresso propond o a supressão do d is p o s itiv o . Sustentou-se até na época^que se Pretendia im p o r a tra n sfo rm a çã o de cada cida d ã o num agente Qe s e g u ra n ç a ” . 18
. Esta p e rp le xid a d e , que ainda perdura, em parte, nasce do e sco n h e cim e n to do c o n c e ito atual de segurança e de sua co- ° c ação apenas no cam po m ilita r. E ntretanto, quando o texto C onstitucional p ro c la m a a p a rtic ip a ç ã o de todos na segurança nacional, tem em v ista o seu ente n d im e n to m ais am plo, na dn* 17 No Estado de Israel, com menos de 3 m ilhões de habitantes, cerca- dete£ ° r 80 m ilhões de inim igos, seria desnecessário um dispositivo legaj obr? ando 9 ue todos sã0 responsáveis pela segurança nacional. O perigo defesa 3 con cen traÇão de todos no esfor5 ° comum da segurança ta<, Q18 Paulo Sarasate, A Constituição do Brasil ao Alcance de Todos, Frei-
d e s s ^ ^ a r ^ ic ln ^ s n 0!:3 0 - 0 3 ^ 03 de exP ° r- A lém disso, os term os evidentem ente, deverá” a te n d e f “ L b ^ ? 0 rd in á ria ’ a q u a l’ ventivas, elim inando óbices oup ° b re tu d o ; às m edidas pre- à com unidade nacional. Possam tra ze r p e rtu rb a çõ e s
mo éUu ^ í r a d v T s o ^ q u e ^ e n t r a ^ f o f Sertiva' 0 a n a lfa b e tis' causar problem as à w i . L d e senvo lvim e nto e pode que elem entos subversivosan5a, gerando antagonism o, desde os seus intentos de n r m m ^ - ' rvai? da m assa in c u lta para mo as em presas são tam hó d is tú rb io s so ciais. Ora, co -cional, poderão ser c h a m a i resP ° nsáveis Pela segu ra n ça na- rância. Daí o s l n t i d o T * 3 9 ° ° ? ™ ™ luta co n tra a igno- as em presas com mais de ?nn ° c o n s titu c io n a l que su je ito u Primária. M uitos em presários 1 erT1Pregados a m anter e sco la ma e acataram de bom n r^ sens|biliza ra m po r este p ro b le - Outros, porém não o f i7pPa ° m andam ento c o n s titu c io n a l. taxas de e d u c á jío s o S í dUe leVOU 0 le 3 is la d o r a c ria r
caçao, so luciona ndo de o u tro m odo o assunto. salário justo, d a 'm a io r n a rt> r' a m ~S a p lic a r aos Problem as do nacional e a outros aup pu íHo35-30 d° tra b a lh a d o r na riqueza em presa m oderna que iá nãn n" h'3171 ° se n tid o P a rticip a n te da de lucros. q Ja nao pode ser v 'sta apenas com o fo n te
nacional. Às vezes ^ la ^ p n o ? 111 qU^ Se estende a segurança
propiciando entre ambo-
^
\
area do desenvolvimento,
zendo com que s e t o l ™ !" terdePendência constante e fa-
duas concepções.
0 su^ a delimitação entre as
Os arts 87 e C° N S E LH 0 DE SEGURANÇA N A C IO N A L rança N acional. E sfe ^ó rn a ^ re f®rem ao C onselho de S egu- Forças Arm adas, pois foi r r ia ^ a g o ’ de longa tra d iç ã o nas a denom inação de C onselho n í n " ? 27 (D e c’ n<? 1 7 - 999)> sob truturado em novos m oldp^ . ®sa_N a ci° n a l. Hoje, está es- assessoria d ireta ao P re s iH o n tJ T 10 o rgão d e m ais a lto nível na e execução da p o lítica de s e o n rln epúb.lic a > para a fo rm u la ç ã o
O art. 89 d is c r’ seg u ra n ?a naciona l, i»
mais importante a do'estahoiimpetênc'a do Conselho, sendo a
________
estabelecimento dos Objetivos Nacionais
Con^t1th? -de Se9uranÇa d N adona|já f a T dHra 3 denom ir>ação do órgão para Constituição de 1946 r e p r o d u z i ' 'r e s s u r g ir o term o (art 159). A
P erm anentes e das bases para a P o lítica N acional. Estuda ain da os assuntos re la cio n a d o s com a segurança e in d ica as áreas indispen sáveis à segurança, bem com o os m un icíp io s co n sid e rados do interesse desta, cu jo s p re fe ito s serão nom eados pelos g o vernad ores dos Estados, ou vid o o C onselho (art. 15, § 1°, le tra b ).
Esta e s tru tu ra é a p re d o m in a n te na atualida de. Nos Esta dos U nidos, p o r exem plo, existe o D epartm ent o f Defense, que é o m a io r órg ã o na esfera do P oder E xecutivo, com a respon s a b ilid a d e de fo rm u la r a p o lític a m ilita r e m anter as Forças A rm adas do país. Há tam bém o N ational S e cu rity C ouncil, ó r gão de e sta d o -m a io r, c ria d o em 1947, ju n to ao G abinete do P residente da R epública, que o assessora nas questões internas ou e xternas que envolvam a segurança nacional. A função p rin c ip a l deste C onselho é a v a lia r e fix a r os o bjetivos, com prom is- s?s e ris c o s dos Estados U nidos no interesse da segurança na cional e o p in a r sobre p o lític a s e decisões específicas a serem tom adas p e lo P residente . 20
7 — A LEI DE SEG URANÇA NACIONAL O D e cre to -L e i n9 898, de 29 de setem bro de 1969, define ° s c rim e s c o n tra a se g u ra n ça nacional, a ordem p o lític a e so cia l e, co m o fiz e ra o D ecre to -L e i n? 314, de 13 de m arço de
*967, após re p ro d u z ir o p re ce ito co n s titu c io n a l de que toda Pessoa natural ou ju ríd ic a é responsável pela segurança n acio nal. tra z alg u n s c o n c e ito s básicos sobre o assunto.
A se g u ra n ça nacio n a l, esse d e cre to -le i a define com o a ga ra n tia da co n se cu çã o dos O bje tivo s N acionais co n tra anta gonism os ta n to in te rn o s com o e x te rn o s” (art. 2?).
, O art. 3 ° d in a m iza o c o n c e ito de segurança nacional, es cla re ce n d o que c o m p re e n d e m edidas destinad as à preservaçao dos dois a sp e cto s em que se d ivid e — segurança externa e se gurança in te rn a — e que nessas m edidas se incluem a pre venção e a repressão da guerra p s ic o ló g ic a e da g u e rra revo-
Ucio n á ria ou subversiva.
Os p a rá g ra fo s se g u in te s definem a segurança interna e as novas m o d a lid a d e s de c o n flito s m encio n a d o s no corpo do artigo.
A se g u ra n ça interna, in te g ra d a na segurança n aciona l, diz respeito às am eaças ou pressões anta g ô n ica s de q u a lq u e r ori
w » In"
Jack e M ilton G reenberg, The American Political Dictionary, °tern M ichigan Univ., 1966, p p . 334 e 335.no P a ís !013 ° U natureza que se m anifestem ou produzam efeito
da con?rap7opaganda9 e ^d e ^ c õ e s t ° em prego da Pr° P aganda, mico, p sicossocial e m ilita r c o m po, í t i co’ e c o n ° -
ou provocar ooiniõpq . f |nalidade de in flu e n c ia r
grupos estrangeiros, inim igos n e u tr o í68 6 c o m P ° rtam entos de secução dos O bjetivos N acionais am '90S’ C° ntra 3 C° n' nos referim os n o ' i t e m ^ d e n u e l l ™ d ®Sde ° in te rio r” ’ a due se serve o m a rxism o -le n in km o t ® lu 0 nazism o- antes, e da guerra revolucioná ria 6’ C° m ° Um dos In gredien tes
co nf
I rtcHn te
rn o fgeral
mentpUCionár'a’Preceitua o
§ 39que
éo
xiliado do exterior que v i s a T r
° 8m Uma ideolo9ia- ou au_
P el°
^ n tro le prog’ressivo da
N a ç ã T SUbversiva do Poder EMFA, que c i S m ^ n o '1t e m ™ ' f i n e ? ^ ^ ad° ta d ° Pe'°A . CRITICAS À LEI DE SEG URANÇA
terem e n te n d ím e n t^ p a c m c o 3 ^ 06 S egurança estao lo n 9e de M arinho os contesta aftrmanH dessa„ le i’ 0 S enado r Josapha t luta, ação divergente, prevista “ antago nism o é oposição , gurarem o regim e re D rp w n to i- l u S C o n stitu içõ e s, ao asse-
'Wade dos p l r S o s S ? ? rt , bal 9 P°P“ lar' • • • * P'“ «>-
rejto de greve. Se p í e v a : S « „ ‘ l
de representação, o di-
çao im precisa, a práticq Hooo d e cre to -le i, na sua c o n c e p - d eria gerar antagonism o-; n,? .p rin c íPios c o n s titu c io n a is po-
Cita a som,! ° ’ sem c rim e .” 21
0 qual seriam a n ta ^ o n is m o s ^ ^® nadc?r E u rico Rezende, para governo no que tanqe a d iv e rg e n cia entre o p o s iç ã o e Im prensa e o M inistro do f! ™lllta re s; a d iv e rg ê n c ia entre a debate perlam entàr en tíe S , q“ ® à o rie n ta ç ã o ; o federal das p o lítica s m ilita rp * a f t 0 . B sobre a d ire ç ã o dor Rezende, seriam “ antanr, C' ° isso ’ seg u n do o Sena- enquadrar alguém na Lei h0 çn 'Smos in te rn o s ” que pode ria m
A jn d a h ' ^^Q urânça.
antagonismo se p re n d e ^ n m in<r.omPreensão.
Jávimos que o
prende a uma atitude deliberada e
contestató-n al, icontestató-n d a L e i d e S e ^ a r . ç a N a c io '
fia aos O b je tivo s N a cio n a is e, p ortanto, não se confund e com a sim p le s o p o s iç ã o d e m o c rá tic a . É o que, p o r outras palavras, declarou o P residente M é d ic i: “ A d m ite -se a o posição ao G o verno, m as não a co n te sta çã o ao re g im e .”
A ú n ica o b je ç ã o que se p o d e ria fazer à Lei de Segurança seria de ordem geral, a de in s e rir no te xto defin içõ e s cujo al cance d e m a n d a ria m aiores escla re cim e n to s. Mas a exegese po derá va le r-se das fo n te s em que a lei fo i inspirada, especial m ente a d o u trin a da E scola S u p e rio r de G uerra, que outra não é senão a que estam os d e lin e a n d o .22
8 — A INTERPRETAÇÃO DO SUPREMO TR IBU N AL FEDERAL Com base no art. 58 da C o n stitu içã o Federal, o Presi dente da R e p ú b lica b aixou o D ecreto-lei n? 322, de 7 de abril de 1967, que re g u lo u o reajustam en to de aluguéis e, no art. 5°. tra to u da p u rg a çã o da m ora nas locações para fins não re sid e n cia is.
A p re c ia n d o este ú ltim o d isp o sitivo , o Suprem o T ribunal Fe deral o ju lg o u in c o n s titu c io n a l, após analisar a fa cu ld a d e do Presidente da R e p ú b lica de e x p e d ir d e cre to -le i em m atéria de segurança n a cio n a l, c u jo c o n ce ito aquela alta C orte procurou f lr mar. Eis o que disp õ e a em enta do acórdão então p ro fe ri d o :^
“ D e c re to -le i no regim e da C o n stitu içã o de 1967. 1 — A a p re c ia ç ã o dos casos de “ urg ê n cia ou de in teresse p ú b lic o re le va n te ” , a que se refere o art. 58 da C o n s titu iç ã o de 1967, assum e ca rá te r p o lític o e está e n tre g u e ao d is c ric io n a ris m o dos ju ize s de o p o r tu n id a d e ou do v a lo r do P residente da R epública, res-r3 22 A ESG foi c ria d a justam ente para estudar os problem as da segu- rai?Ça nacional, na acepção m odsrna. A sua finalidade, segundo a lei que a instituiu, de n? 785, de 20 de agosto de 1949, é a de desenvolver e con-
®°lidar os conhecim entos necessários ao exercício de funções de direção Planejamento da segurança nacional. Houve depois certa evolução, J a ESG está voltada tam bém para o desenvolvim ento e é, pois, uma escoia
de Política Nacional.
m p ara quem se interessar pela organização e e v o l u ç ã o da ESG, reco v a m o s o notável estudo publicado na revista da ADESG, Segurançai e
esenvolvimento, n? 132 1969, de autoria do General Augusto Fragoso, ado “ A Escola S up erior de Guerra. Origem. Finalidade. Evolução . „ 23 In Rev. Trimestral de J u ris p ru d ê n c ia , vol. 45, agosto de 1968, pp. 559 6 se gulntes.
d o VC ongresso!aÇa° COntrária e ta m b é m d is c ric io n á ria
^d^finido
pS n 6'*0 d e u“ seSurança nacional” não é
do Prpsiripnto
abert0 àquele discricionarismo
envoívp tnHa
" dt° ? on9resso- “ Segurança nacional”
dade do ?er?it6rSH
wa pertinente à defesa da integri-
do País
sua<?inctiV"? _ependência, sobrevivência e paz
contra a m p a ra ^ 'Ç o e s e valores materiais ou morais
e imediatas L ?xílernas e internas, sejam elas atuais
remoto!
6m estado P°tencial próximo ou
“ s e q u ^ a n rffn a n 3 Co,^s titu 'ção que nesse c o n c e ito de D ire to PNvarin n S6ja in clu íd o assunto m iú d o de bém m iúdos dp’ n +■ af?enas j ° 9 a com interesses tam - nas locacõpq m 3! ^ u ' ares> com o a purg a çã o da m ora catários °n tra ta d a s com n e g o cia n te s com o
lo-C onsti?uicáT nupnH n? i?22, de 7' 4"67> afasta-se da n a l” reaula mató • S° Color de “ se g u ra n ça n a cio -
> 9 m atéria estranha ao co n c e ito de sta .” voto, assevera a in d a ^u p ^n M in istro A ,i°m a r B aleeiro, em seu
inferir-se do que e sta b p ip r ° de se9u ra nça n a cio n a l deve “ Nesses t r ê s ^ i s p o í f v o f ” - 2 ^ 89 3 91 da C o n stitu içã o , as m edidas pertinentes ao
PctnwreSC8nta
e-le — < esta d ito °lue m obilização nacional p à* studo e organ iza çã o se referem à terras de fro n te ira s ' L » ° P6rf õ“ m ilita r<®. conce ssõ e s de m cações, pontes e i n d ú s t r i a s ^ 3! COa’ tra n sPo rte s e c o m u - dos à defesa.” d ire ta ou in d ire ta m e n te v in c u laacompanhaTam o voto’ d o T e S o ^ ^ M ° ^ ' niSctr0 Herm es L im a -derou que a s e q u ra n ra p ^ ^ M in istro E vandro Lins pon- segurança externa e s e o u r a n ^ 9 ^ ’ qUe envolve duas e sp é cie s: evidentem ente não se cuida no m T ' " De se9u ra n ça exte rn a de guerra externa de ripfp^J J ® c o m Preende p ro b le m a s está em causa. A se a u ra n rn in*° te rritó ri° n a c io n a l> ° ^ não in stitu içõ e s políticas do Pa!* "1 na co m preend e a defesa das de governo, os Poderes da r ’0 ^ p ° gera1, ist0 é ’ 0 sistem a que form a a estrutura do rpnim u ’ a Federação e tu d o m ais
D a t a v p n i . h ♦ - 9 S O b ° q u a l O v e m o s . ”
da segurança n a c io ^ a r ^ o m o ^ f8 •Cultores do D ireito, o co n te ú d o m aior am plitude. Os arts sq , n i ln sc rito na C o n stitu içã o , tem
gotam a relação c o n c e itu a i de segurança. O que a li se estatui é, de um lado, a re s p o n sa b ilid a d e de to d o s perante a seguran ça e, de o u tro , a c o m p o s iç ã o e co m p e tê n cia do C onselho de S egurança N acio n a l nesta m atéria. Não se co n ce itu o u nesses d is p o s itiv o s a se g u ra n ça nacio n a l, o que, aliás, só foi feito, depois, pela Lei de S egurança, co n fo rm e já frisam os.
Em suma, o que d e c id ira m os ilu stre s M in istro s é que não se pode e ste n d e r o c o n c e ito de segu ra n ça nacional para inclu- ,r-se nele “ assunto m iú d o ” de D ire ito Privado, com o o de loca- Ção. D iríam os, no entanto, que o co rre , neste p a rtic u la r, o que se tem cham ado p u b lic iz a ç ã o do D ire ito . N orm as com o as de 'e g is la ç ã o tra b a lh is ta e o u tra s que tais deixaram de te r caráter e xclu siva m e n te privado, de livre convençã o das partes, para tra n sfo rm a re m -se em D ire ito M isto, de fe içã o am bivalente, em Que o Estado im põe re striçõ e s outras que não caberiam nas relações sim p le sm e n te p a rtic u la re s . São leis a que alguns au tores denom ina m de “ ordem p ú b lic a ” , frisa n d o as suas ca ra c te rística s p re d o m in a n te m e n te im perativas, nas quais não é lí- C|to às p a rte s tra n s ig ire m .
T ais norm as podem c a ir no âm bito da segurança quando visam p ro m o ve r m edidas preventivas c o n tra am eaças às “ ins- 'tu iç õ e s e va lo re s m a te ria is e m o ra is” , de que fa la o p ró p rio acórdão que estam os com entand o. E isto a contece no caso das 0 c ações de prédios, porq u e o assunto diz respeito ao p ro b le ma h a b ita c io n a l, que, com o os da educação, saúde e outros, eptá lig a d o às m ais líd im a s a spirações do hom em e da com u- n|dade. São n e ce ssid a d e s re la cio n a d a s com o bem com um , a que o Estado deve prover, sob pena de gerarem fru stra çõ e s e ensões, com am eaças às in s titu iç õ e s e àqueles valores. A crise ab ita cio n a l, e n tre nós, com
déficit
de m ilh õ e s de residências, ?e arra sta há d e cê n io s e já acarretou a g ita çõ e s so cia is graves, m clusive com invasões de proprieda des.D entro desse c rité rio , o assunto tem repercussão na área a segurança, a qual,
data venia,
não pode te r o confinam en to ®rn que a c o lo c a ra m os em inentes M in istro s — de defesa dasnstitu iç õ e s e valo re s, no se n tid o e strita m e n te m ilita r.
9 _ CONCLUSÃO Os c o n c e ito s aqui e m itid o s são, na sua m aioria, corre n te s a E scola S u p e rio r de G uerra, e para sua e laboraçã o c o o p e ra mos com o m em bro que som os, há ce rca de o ito anos, do corpo
K r o r a T o s I r s s a ' ^ ^ ^ ° 0 m , ° ' a i S C O n C e i l o s < á f ° r a m de larga repercussão na v i r i a n t '/3nsform aram em norm as gar a quilo a ue n l r t l ! "™ o n a\ , pareceu-nos ú til d iv u l- cos que devem ser lpvarinC ctiam ar os anteced entes h is tó ri- ramos que o nosso rabaiEn - COnta 6Xegese da leK Espe* textos, evitando as c o n tro v é rs ^ a ^m 3 P3ra 3 e lu c id a Çao desses