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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS CURSO DE AGRONOMIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS

CURSO DE AGRONOMIA

CONDUÇÃO EXPERIMENTAL E MANEJO DE

PARCELAS DEMONSTRATIVAS - GRUPO DE

PESQUISA EM ÁREAS DE COXILHA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Jânio Vieira Rodrigues

Santa Maria, RS, Brasil

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CONDUÇÃO EXPERIMENTAL E MANEJO DE

PARCELAS DEMONSTRATIVAS - GRUPO DE

PESQUISA EM ÁREAS DE COXILHA

por

Jânio Vieira Rodrigues

Relatório apresentado ao Curso de Agronomia da Universidade

Federal de Santa Maria, como parte das exigências da disciplina

FTT 1021 – Estágio Supervisionado em Agronomia

Orientador: Cláudio Lovato

Supervisor: Thomas Newton Martin

Santa Maria, RS, Brasil

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Universidade Federal de Santa Maria

Centro de Ciências Rurais

Curso de Agronomia

A Comissão Examinadora, abaixo assinada,

aprova o Relatório de Estágio

CONDUÇÃO EXPERIMENTAL E MANEJO DE

PARCELAS DEMONSTRATIVAS - GRUPO DE

PESQUISAS EM ÁREAS DE COXILHA

elaborado por

Jânio Vieira Rodrigues

como parte das exigências da disciplina

FTT 1021 – Estágio Supervisionado em Agronomia, e como requisito parcial para obtenção do grau de

Engenheiro Agrônomo

COMISSÃO EXAMINADORA:

_________________________________________ Prof. Dr. Cláudio Lovato

(Presidente/Orientador)

_________________________________ Zootecnista e Mestranda Sonia Santos _____________________________________

Prof. Dr. Thomas Newton Martin

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AGRADECIMENTOS

Sempre em primeiro lugar agradeço a Deus, pelo grande feito da vida e por todas graças que alcançamos diariamente e não agradecer a cada uma delas com a mesma freqüência.

Aos pais, que sem eles com sua educação, carinho, honestidade, força, incentivo, dignidade, princípios e oportunidades, proporcionaram a realização de mais esta conquista da minha vida, obrigado seu Aldo e dona Cleci amo vocês.

Aos professores, pelos ensinamentos durante o curso, em especial ao professor Cláudio Lovato pela orientação e ao professor Thomas Newton Martin pela supervisão deste trabalho.

A toda equipe do Grupo de Pesquisas em Áreas de Coxilha, pela amizade, apoio, trabalho em equipe e aprendizado.

Ao meu amigo Luís Fernando, pela amizade e disposição de ajudar sempre que necessário.

A todos os colegas do curso de Agronomia, pelos estudos durante a graduação, apoio em tantas ocasiões e pelas festas com a 80º turma da Agronomia/UFSM.

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Tempo Ruim Tempo Ruim Tempo Ruim Tempo Ruim ... ... ... ...

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uero que a estrada venha sempre até vocêuero que a estrada venha sempre até você uero que a estrada venha sempre até vocêuero que a estrada venha sempre até você

E que o vento esteja sempre a seu favor E que o vento esteja sempre a seu favor E que o vento esteja sempre a seu favor E que o vento esteja sempre a seu favor....

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uero que haja sempre uma cerveja em sua mãouero que haja sempre uma cerveja em sua mãouero que haja sempre uma cerveja em sua mãouero que haja sempre uma cerveja em sua mão

E que esteja ao seu lado, seu grande amor E que esteja ao seu lado, seu grande amor E que esteja ao seu lado, seu grande amor E que esteja ao seu lado, seu grande amor....

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APRESENTAÇÃO

O Estágio Supervisionado tem por objetivo, proporcionar aos acadêmicos a vivência de situações pré-profissionais, nas diferentes áreas de atuação do Engenheiro Agrônomo e prepará-lo para o pleno exercício da profissão, bem como oportunizar o enriquecimento do seu currículo, permitindo o crescimento pessoal e profissional.

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RESUMO

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado em Agronomia Curso de Graduação em Agronomia

Universidade Federal de Santa Maria

CONDUÇÃO EXPERIMENTAL E MANEJO DE PARCELAS

DEMONSTRATIVAS - GRUPO DE PESQUISA EM ÁREAS DE

COXILHA

AUTOR: JÂNIO VIEIRA RODRIGUES ORIENTADOR: PROF° DR. CLÁUDIO LOVATO

SUPERVISOR: THOMAS NEWTON MARTIN Data: Santa Maria, 06 de julho de 2012

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 9

2 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NO AMBIENTE DE TRABALHO ... 9

3 INSTALAÇÃO E MANEJO DE PARCELAS DEMONSTRATIVAS ... 10

3.1 Manejo na cultura da Batata ... 10

3.2 Manejo de parcelas demonstrativas ... 11

3.3 Colheita de parcelas demonstrativas ... 12

4 ATIVIDADES GERAIS REALIZADAS NO GALPÃO DO SETOR DE AGRICULTURA ... 12

4.1 Controle de roedores ... 13

4.2 Tratamento de sementes ... 14

4.3 Avaliações experimentais ... 14

4.4.1 Avaliações do desempenho produtivo da cultura da Soja ... 15

4.4.2 Avaliações do desempenho produtivo do Feijoeiro ... 15

4.5 Calagem ... 16

4.6 Análise de sementes ... 17

5 ENSAIO DE CULTIVARES DE MILHO ... 17

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 19

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 20

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1 INTRODUÇÃO

No período de desenvolvimento do estágio, realizado junto ao Grupo de Pesquisa em Área de Coxilha, Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM localizada no município de Santa Maria/RS, liderado pelo Prof. Dr. Thomas Newton Martin, foi possível o acompanhamento das atividades desempenhadas pelo grupo.

Foram acompanhadas atividades de instalação e condução de experimentos, por meio de instalação e colheita de parcelas demonstrativas de soja, batata, milho-crioulo, aveia de verão, feijão, milheto, girassol e mandioca. Também foram realizadas atividades juntamente ao Laboratório de Análise de Sementes, do setor de Fitotecnia, UFSM, envolvendo a avaliação de sementes de trigo.

As atividades realizadas durante o estágio foram programadas e supervisionadas pelo Prof. Dr. Thomas Newton Martin, objetivando aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano, bem como condições de vivenciar e adquirir experiência prática com situações reais de trabalho em equipe, juntamente ao Grupo de Pesquisa em Área de Coxilha.

2 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NO AMBIENTE DE

TRABALHO

A eficiência no trabalho está diretamente relacionada com o planejamento e a organização das tarefas a serem desenvolvidas no ambiente de trabalho, principalmente quando se realiza trabalho em equipe. O planejamento das atividades semanais acontecia em reuniões, realizadas todas as segundas-feiras, com a participação de todo o grupo de pesquisa, onde definia-se as atividades com prioridade de execução. Algumas eventuais atividades, eram encaminhadas via E-mail, ou comunicadas por telefone. Listas de atividades também eram elaboradas, a fim de seguir um roteiro programado, contribuindo para um fluir de atividades com o mínimo possível de imprevistos.

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O estagiário do Grupo de Pesquisa em Áreas de Coxilha tinha como prioridade dedicação a condução, de cinco experimentos de verão, sendo dois experimentos com a cultura do milho, um de feijão e dois de soja.

Porém, quando os experimentos não necessitavam de intervenções e realização de práticas de manejo, a função do estagiário era de organização geral do galpão do Setor de Agricultura, (Anexo 1) local onde grande parte das atividades foram realizadas pelos estagiários.

3 INSTALAÇÃO E MANEJO DE PARCELAS DEMONSTRATIVAS

Iniciando no mês de janeiro de 2012, com o objetivo didático para as aulas práticas de Agricultura Especial I, foram implantadas algumas parcelas demonstrativas de diferentes culturas de verão. Primeiramente foi realizada aplicação de herbicida não seletivo de ação não sistêmica Finale (Glufosinato de Amônio) na área, na dosagem de 2 L/ha, utilizando equipamento pulverizador costal, EPI, devido a extrema toxicidade e o produto ser classificado como muito perigoso ao meio ambiente. Porém no momento da aplicação evidenciava-se uma umidade relativa do ar inferior a 60% e temperaturas altas com isso o controle de plantas invasoras não foi totalmente eficiente, sendo preciso realizar capina manual. Após a área foi estaqueada e dividida em 20 parcelas de 2 metros de largura por 4 metros de comprimento como pode ser visto no Anexo 2.

3.1 Manejo na cultura da Batata

Parte da parcela demonstrativa de batata foi instalada a campo, pelos alunos, que estavam cursando a disciplina de Agricultura Especial I, com diferentes tratamentos, que eram, tamanho de batata-semente, (Anexo 3) (pequena, média e grande), diferentes dozes de adubação (600 kg ha-1, 800 kg ha-1 e 1600 kg ha-1 de adubo 5-20-20) e batata-semente plantadas ao nível do solo, a 5 cm de profundidade no camaleão e sobre o camaleão.

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amontoa dos camaleões, (Anexo 4).

Para quebra de dormência da batata-semente foi realizado tratamento com CO2,

de forma bem simples, porém eficaz. Os tubérculos foram colocados em saco plástico e com a utilização do sistema de escapamento de gases de um veículo automotor, colocou-se a boca do saco na saída do escapamento, criando dentro do saco um ambiente de concentração de CO2, após os sacos foram fechados, ficando assim, até o

dia do plantio.

O controle e prevenção de doenças, foi realizado com aplicações dos fungicidas Syngenta Score ® e de Tebutec Tebuconazole ®, produtos sistêmicos, do grupo químico triazol, caracterizado pelo mecanismo de ação denominado IBE (inibidor da biossíntese do ergosterol). Ficando os estagiários do próximo semestre, responsáveis pela colheita e demais práticas de manejo até o fim do ciclo.

3.2 Manejo de parcelas demonstrativas

Além da batata, outras culturas foram instaladas em parcelas demonstrativas, com o mesmo objetivo didático, sendo as seguintes: soja, milho-crioulo, aveia de verão, feijão, milhieto e girassol. Onde se visou destacar um manejo diferenciado, com o uso de tecnologia, simulando uma agricultura sem restrições, comparando-a com um sistema deficiente e precário de manejo.

A semeadura foi realizada manualmente no dia 5 de janeiro, utilizando enxada para abrir e cobrir os sulcos. Foram aplicados 200 kg ha-1, de adubo mineral, na fórmula 5-20-20 nas parcelas manejadas com uso tecnologia, em cobertura, nessas parcelas, exceto as com a cultura da soja, foi aplicado adubação nitrogenada, (uréia 45% de N na dose de 60 ha-1), e foram mantidas livres de plantas daninhas, tratos esse que não foram tão frequentes nas parcelas com restrições de recursos.

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ereto de porte médio com potencial de engalhamento; IGRA 518, de ciclo precoce, hábito de crescimento indeterminado, estatura de planta média; Don Mario; Tijereta; BMX Turbo, de ciclo superprecoce, grupo de maturação 5.8, habito de crescimento indeterminada, alto potencial de engalhamento; CD 235; Syngenta 6411 e Syngenta 3958. Este ano, as condições climáticas não foram favoráveis a agricultura, como mostra o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento de março de 2012, a qual relata, que no Rio Grande do Sul, a estiagem atingiu grande parte do território ocupado com agricultura e pecuária, resultando em decréscimo de produtividade nas lavouras superior a 40% em relação a colheita da safra 2010/2011, (CONAB, 2012). Com isso o desempenho das culturas foi prejudicado.

Assim, a diferença nos manejos não foi visível, pois a deficiência hídrica foi muito severa.

3.3 Colheita de parcelas demonstrativas

A colheita de parcelas demonstrativas, as quais foram instaladas no semestre anterior, foi outra atividade realizada. Na ocasião, entre a primeira semana de abril e a segunda semana de maio, foram colhidas as culturas da batata, crotalária, feijão-de-porco, feijão-miúdo, mandioca, milho e sesbânia, que foram trilhadas manualmente, secas ao sol e armazenadas em recipientes plásticos, (Anexo 6) para viabilizar o cultivo em anos seguintes.

Após a colheita, de todas as parcelas demonstrativas, a área foi dessecada com Metsulfuron-Methyl, herbicida do grupo dos inibidores de ALS (Acetolactato Sintase) (HARTWING et al, 2008) e Glyphosate (N-fosfonometil-glicina) do grupo químico derivado da glicina, que age inibindo a enzima EPSPS na rota de síntese dos aminoácidos aromáticos (PADGETTE et al.,1995).

4 ATIVIDADES GERAIS REALIZADAS NO GALPÃO DO SETOR

DE AGRICULTURA

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acadêmicos como Galpão da “Madame”.

Esse nome se dá, pelo motivo de que na década de 1970, nessa área, uma pesquisadora estrangeira, realizava estudos considerados inovadores naquela época. Técnicas de manejo conservacionista do solo e agricultura orgânica, pouco conhecidas e ainda, de aceitação duvidosa, por muitos profissionais da época.

Pelo motivo de ser, a única pesquisadora na área e pelo pioneirismo em estudar, métodos de conservação do solo, que hoje tem importância reconhecida, era referida como a “Madame”.

Posteriormente, o local passou a ser chamado de “Área da Madame”, e assim é conhecido atualmente.

O estagiário do Grupo de Pesquisa em Áreas de Coxilha tinha como prioridade a condução experimental. O galpão da “Madame”, precisava estar sempre em condições adequadas de utilização, pois eventualmente ocorriam as aulas práticas, de Agricultura Especial, sendo o trabalho de manutenção e organização realizado em períodos em que os experimentos não demandavam tempo. Sendo descritas nos itens a seguir.

4.1 Controle de roedores

Historicamente, a fixação do homem à terra, gerando excedentes alimentares a partir da prática da agricultura, permitem condições ideais à ligação comensal dos roedores com o homem gerando agravos econômicos e sanitários. O roedor em particular o rato, participa da cadeia epidemiológica de pelo menos trinta doenças transmitidas ao homem, e anualmente cerca de 3.200 casos de Leptospirose humana são constatados no país (FUNASA, 2002).

Com a presença de roedores no local de armazenamento de grãos colhidos nos experimentos e parcelas demonstrativas, foi necessário intervir, a fim de evitar danos que comprometessem a avaliação dos experimentos. Constantemente era realizada limpeza geral no galpão da “Madame”, objetivando-se remover qualquer atrativo para os roedores, visando diminuir a infestação.

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Assim, os profissionais precisam identificar o problema, definir necessidades, adaptar estratégias, e desta forma, selecionando a maneira mais adequada, para a realização do controle e principalmente, prevenção que pode evitar problemas maiores.

4.2 Tratamento de sementes

Muitas vezes a semeadura não pode ser realizada em condições ideais, o que resulta em sérios problemas de emergência, devido à existência de fungos e pragas no solo. Sendo assim, muitas vezes é necessário que se realize o replantio, elevando os custos e podendo ocorrer prejuízo econômico por perda de potencial produtivo ou por necessidade de nova semeadura.

Para garantir adequada população de plantas, se faz necessário o tratamento de sementes com fungicida e inseticida que garantem a prevenção contra algumas pragas e doenças no início do desenvolvimento da cultura garantindo a germinação e manifestação do vigor da semente.

Com chegada da época de semeadura de cereais de inverno, foi necessário fazer o tratamento de sementes de trigo, que foram semeadas nos experimentos de inverno. foi utilizado um tambor rotatório (Anexo 9) para tratar as sementes com CropStar, (Imidacloprid + Thiodicarb) que é um inseticida de uso específico para tratamento de sementes e age no controle conjunto de pragas sugadoras, mastigadoras (lagartas) e nematóides e com fungicida sistêmico do grupo benzimidazol, Derosal, (Carbendazim) garantindo assim que as sementes não seriam atacadas por moléstias no início do ciclo.

4.3 Avaliações experimentais

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4.4.1 Avaliações do desempenho produtivo da cultura da Soja

A realização da colheita do experimento de desempenho produtivo da cultura da soja submetida a diferentes adubações, foi realizada no intervalo de 02 de abril de 2012 a 06 de abril de 2012 para a cultivar NS 4823 RR de ciclo superprecoce e entre os dias 09 de abril de 2012 e 13 de abril de 2012 para as cultivares de ciclo precoce BRX Força RR e tardio A 7321 RG.

As plantas foram colhidas e colocadas em bolsas plásticas, levadas ao galpão da “Madame”, trilhadas e em sequência deu-se continuação as avaliações dos componentes do rendimento, população, número de plantas por parcela, número de grãos por planta (média de 10 plantas), número médio de grãos por vagem; massa de cem grãos e produção de grãos (kg ha-1).

As cultivares avaliadas tiveram os seguintes desempenhos produtivos: NS 4823 RR produziu 1881,5 kg ha-1, BRX Força RR, 1493,6 kg ha-1, e a A 7321 RG teve produtividade de 2054 kg ha-1, sendo que a média geral para os dois experimentos foi de 1809,63 kg ha-1, desempenho abaixo do que se espera para pagar os custos de produção e obter lucro.

4.4.2 Avaliações do desempenho produtivo do Feijoeiro

Praticamente as mesmas avaliações foram realizadas no experimento de adubação potássica e nitrogenada em cobertura na cultura do feijoeiro, A cultivar utilizada foi a BRS Valente que possui as características de planta arbustiva, com crescimento indeterminado, porte ereto, flor violeta, sementes de coloração preta e ciclo normal (80 a 94 dias) (EMBRAPA, 2000).

A demarcação e semeadura do experimento (Anexo 11) ocorreram dias 21 e 22 de outubro de 2011, a partir desse momento foi realizado o manejo de controle de plantas daninhas, controle de doenças, insetos e foi aplicado as doses de N e K em cobertura conforme as recomendações para a cultura.

A colheita foi realizada no dia 16/01/2012 e as características avaliadas foram: estatura de plantas, número de plantas, número de vagens por planta, número de grãos por planta, número de grãos por vagem, massa de mil grãos, massa de grãos e massa de grãos ajustada, que foi calculada levando-se em consideração os dados obtidos de número de grãos por planta, número de plantas e massa de mil grãos no formato de estimativa.

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de Alcântara em seu trabalho de conclusão de curso (TCC).

4.5 Calagem

A ocorrência de solos ácidos, com baixos teores de matéria orgânica, Ca e Mg trocáveis, baixo índice de saturação de bases e elevada toxidez por Al, limita a produção agrícola em inúmeras regiões do mundo (CAIRES et al., 2003), não sendo diferente no sul do Brasil.

A correção adequada do solo é aquela que eleva o pH, fornece Ca e Mg como nutrientes, diminui ou elimina os efeitos de nutrientes tóxicos como Al, aumenta a disponibilidade de N, P, K, S e Mo no solo, eleva a eficiência dos fertilizantes, com maior liberação de nutrientes pela decomposição da matéria orgânica, melhora as propriedades físicas do solo, favorecendo o desenvolvimento das raízes, potencializando uma produção satisfatória, (LOPES, 1983).

Com a redução de Al tóxico, aumento da absorção pelas plantas de N, P, K e S e interferência no fornecimento de Ca e Mg pelo solo ao sistema radicular das culturas os efeitos da calagem se refletem de maneira positiva no aumento da CTC, capacidade de troca catiônica do solo e, segundo os benefícios da intensificação do uso de fertilizante só serão visualizados se o pH do solo estiver acima de 5,5 (LOPES, GUIDOLIN, 1989).

O uso de gesso agrícola e calcário dolomítico nas áreas de produção de grãos no sul do país é de grande intensidade e importância, esses dois produtos servem respectivamente como fonte de Ca e S e como corretivo de acidez Mg para o solo sendo necessários para o desenvolvimento das plantas.

Após a interpretação do laudo de análise de solo, (Anexo 12) da área experimental, (Anexo 13) verificou-se a necessidade de realizar uma calagem para correção do solo, foram aplicandas 2 toneladas por hectare de calcário sendo que 0,5 toneladas eram de calcário dolomítico e 1,5 toneladas do produto Filler, que foram transportados do departamento de fitotecnia e também do galpão da “Madame”.

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4.6 Análise de sementes

O grupo de pesquisa trabalha sempre em parceria com laboratórios e setores da UFSM, além de outras instituições. Na ocasião foi necessário realizarmos a avaliação de sementes de um experimento de trigo, junto ao Laboratório de Análise de Sementes (LAS) da UFSM.

As análises realizadas foram com relação a quantificação de componentes de rendimento, sendo: número de espigas por planta, de espiguetas por espiga, de grãos por espigueta e produção de grãos. Após os funcionários do LAS realizaram avaliações de qualidade de sementes, valor das sementes para a semeadura e demais avaliações competentes a este setor.

5 ENSAIO DE CULTIVARES DE MILHO

As atividades iniciaram com instalação do ensaio Sul Brasileiro de Competição de Cultivares de Milho, organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, (EMBRAPA Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG) sendo semeados no dia 20 de outubro de 2011, dois experimentos de competição entre genótipos de milho, em Santa Maria, a fim de identificar os genótipos com melhor desempenho na região central do estado do Rio Grande do Sul. Foram dois experimentos, um com 40 cultivares (Anexo 14) de ciclos precoce e normal e outro com 21 (Anexo 15) de ciclo superprecoce.

Segundo Cruz e Pereira Filho, (2006) as cultivares de ciclo normal apresentam exigências térmicas maior do que 890 graus-dias, as cultivares de ciclo precoces, precisam de 830 a 890 graus-dias, e as superprecoces, exigem menos que 830 graus-dias para completar o ciclo da semeadura até o pendoamento. Essas exigências calóricas se referem ao comprimento das fases fenológicas compreendidas entre a emergência e o início da polinização.

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e de Santa Catarina (ROLAS, 2004).

A semeadura ocorreu no dia 20 de outubro, época recomendada pelo zoneamento agrícola para a implantação da cultura, pois um melhor rendimento de grãos, devidos as condições climáticas desse período pode ser obtido.

Também nesse período foi instalado um experimento de milho, a fim de testar diferentes herbicidas para o controle de plantas invasoras, com potencial de causar dano econômico na produtividade de grãos. Este experimento foi conduzido pelo acadêmico Tiago Formentini, e os resultados serão desenvolvidos como TCC pelo mesmo.

Em relação às práticas de manejo e monitoramento experimental, foram realizadas algumas práticas na cultura desse cereal. Ao observar a presença de plantas invasoras, optou-se pela realização do controle a fim de evitar prejuízo econômico, foi utilizado herbicida atrazine + simazine na dose de 1,75 e 3 L ha-1 respectivamente, a aplicação foi realizada com equipamento costal, nas entrelinhas, aplicando-se jato dirigido aproximadamente aos 20 dias após a emergência das plantas.

Quando as plantas encontravam-se em estádio V6, 6ª folha completamente desenvolvida, foi aplicado uma dose de nitrogênio em cobertura, aproximadamente 100 kg ha-1 de uréia, 45% de N, e cloreto de potássio objetivando-se fornecer 50 kg ha-1 à cultura.

Avaliações de número de dias para o pendoamento foram realizadas assim que observou-se as primeiras plantas emitindo o pendão, a partir dessa observação, todos os dias foi tomado nota de quantas plantas em cada parcela estavam em antese. Assim, quando 50% mais uma planta em cada parcela havia emitido o pendão, constatava-se o dia de ocorrência do pendoamento da cultivar em questão, marcando o fim da faze vegetativa (estádio VT) e início da faze reprodutiva época de maior demanda de água pela cultura.

Outras avaliações foram realizadas, em meados de março, uma semana antes da colheita, contou-se o total de plantas por parcela, plantas quebradas e acamadas. Com o auxilio de uma régua graduada mediu-se a altura de plantas e altura de inserção da primeira espiga. No dia 30 de março de 2012 foi feito a colheita dos experimentos, (Anexo 16) as plantas encontravam-se em R6 (maturação fisiológica), colocando-se as espigas em sacos separadas por parcela e após levado ao galpão da “Madame” para a trilha e demais avaliações.

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de grãos por espiga e número de grãos por fileiras, sendo avaliadas 5 amostras por tratamento. Com a utilização de uma trilhadeira todas as espigas colhidas foram trilhadas e os grãos armazenados em sacos separados por tratamento, para que nos dias seguintes fossem feito as avaliações de umidade de grãos, peso total de grãos por parcela e massa de cem grãos.

O objetivo do ensaio, se dá em função do constante desenvolvimento e lançamento de novos genótipos desse cereal, impondo assim, a necessidade de serem testados e avaliados, em vista que sua produtividade depende das condições específicas que o ambiente lhe oferece durante o seu desenvolvimento. Também para que sejam identificados, os cultivares com o melhor potencial de resposta a uma determinada região e posteriormente possam ser recomendadas aos produtores, diminuindo assim, os riscos, prejuízos socioeconômicos.

Os dados serão utilizados para realização do trabalho de conclusão de curso, no próximo semestre por este acadêmico e podem ser observados valores de produtividade de grãos nos Anexos 14 e 15.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio curricular supervisionado, foi de grande importância para a formação dos graduandos em Agronomia. As situações presenciadas durante este período, complementaram de maneira prática o embasamento teórico discutido durante a graduação.

O acompanhamento experimental junto ao Grupo de Pesquisas em Área de coxilha, contribuiu para o aprendizado em relação as práticas de manejo experimental, bem como, alguns dos complexos fenômenos que estão envolvidos no decorrer do ciclo produtivo de diversas espécies vegetais.

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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAIRES, E. F. et al Alterações químicas do solo e resposta da soja ao calcário e gesso aplicados na implantação do sistema plantio direto. Revista Brasileira de Ciência do Solo, vol.27, n.2, p. 275-286, 2003.

COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB. Acompanhamento de Safra Brasileira: Grãos. CONAB, 2012. Disponível em: <http://migre.me/9DqZP> Acesso em: 20 jun. 2012.

CRUZ, C. C; PERREIRA FILHO, I. A. Sistemas de Produção: Cultivo do Milho. In: Embrapa Milho e Sorgo, 2006. Disponível em: <http://migre.me/9Jhzc> Acesso em 30 jun. 2012.

CZEPAK, M. P. et al. Efeito do inseticida Cropstar (Imidacloprid + Thiodicarb) no controle de dichelops melacanthus na cultura do milho (Zea mays). Controle Químico, 2004. Disponível em: <http://migre.me/9M1kc> Acesso em 05 jul. 2012

Empresa Brasileita de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA. Feijão BRS Valente. In: Embrapa Trigo, 2000. Disponível em: <http://migre.me/9JhCK>Acesso em: 5 jun. 2012.

BRASIL. Manual de Controle de Roedores. Brasília: Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde / Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, 2002. Disponível em:< http://migre.me/9JhEm> Acesso em: 30 jun. 2012.

HARTWING, I.; BERTAN, I.; GALON, L.; NOLDIN, J. A.; CONCENÇO, G.; SILVA, A.F.; ASPIAZÚ, I.; FERREIRA, E.A. Tolerância de trigo (Triticum aestivum) e aveia (Avena sp.) a herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS). Planta Daninha, v. 26, n. 2, p. 361-368, 2008.

LOPES, A.S. Solos sob “cerrado”, características, propriedades e manejo. Piracicaba: Associação Brasileira para a Pesquisa da Potassa e do Fosfato, 1983.

LOPES, A. S.; GUIDOLIN, J.A. Interpretação de Análise de Solo: Conceitos e Aplicações. 3º edição. São Paulo: ANDA, 1989.

PADGETTE, S. R.; KOLACZ, K. H.; DELANNAY, X. Development, identification, and characterization of a glyphosate-tolerant soybean line. Crop Science, v.35, n. 5, p. 1451-1461, 1995. Disponível em: < http://migre.me/9JyMq> Acesso em 29 jun 2012.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO SOLO. Núcleo Regional Sul (CQFS-RS/SC). Manual de adubação e de calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 10. ed. Porto Alegre, 2004.

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8 ANEXOS

Anexo 1: Vista frontal do galpão do setor de agricultura, denominado como Galpão da “Madame”.

Fonte: Júnior Milanesi

Anexo 2:. Vista da área de parcelas demonstrativas.

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22

Anexo 3: Diferentes tamanhos de batata-semente.

Fonte: Júnior Milanesi

Anexo 4: Camaleões após amontoa realizada.

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Anexo 5: Cultivar de soja em parcela demonstrativa.

Fonte: Júnior Milanesi

Anexo 6: Grãos secos e armazenados em recipientes plásticos.

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Anexo 7: Raticida de efeito anticoagulante aplicado em local estratégico, levando o roedor à morte por hemorragia.

Fonte: Júnior Milanesi

Anexo 8: Sala de defensivos e ferramentas e armazenamento de parcelas experimentais organizados.

Fonte: Júnior Milanesi

Anexo 9: Tambor rotatório utilizado para tratamento de sementes.

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Anexo 10: Avaliações de componentes de rendimento de experimento.

Fonte: Marcos B. Tomazetti

Anexo 11: Demarcação e abertura das linhas do experimento com a cultura do feijoeiro.

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Anexo 12:. Laudo de análise do solo da área experimental.

pH Ca Mg Al H+Al CTC efet. Saturação (%) Índice

1:1 cmolc/dm3 Al Bases SMP

5,0 8,30 3,0 0,70 7,70 12,30 5,70 59,90 5,50

% MO %Argila Textura S P-Mehlich P-resina K CTC pH7 K

--- m/v --- --- mg/dm3 --- --- cmolc/dm3 --- --- mg/dm3

-2,80 27,00 3,0 16,30 18,90 x 0,225 19,30 88,0

Relações molares

Cu Zn B Fe Mn Na Ca/Mg (Ca+Mg)/ K/(Ca+Mg)1/2

--- mg/dm3 ---

0,90 1,50 0,60 x x x 2,70 50,40 0,067

Anexo 13. Vista aérea da área experimental.

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27

Anexo 14. Média dos genótipos de milho do ensaio Sul, ciclos precoce e normal para peso de grãos em

kg ha-1.

GENÓTIPOS PESO DE GRÃOS

LAND-186 1919,35

LAND-205 1137,65

LAND-229 1210,55

30A91Hx 2531,00

20A55Hx 2357,70

BMX 1126 1681,45

BMX 1105 677,80

CD 324 2117,45

CD 386Hx 2089,55

CD 393 1965,50

CD 384Hx 1611,60

CD 397YG 2113,90

ExpCr107 1636,10

ExpCr101 1908,70

ExpCr109 1761,85

Dx 815 610,80

Dx 816 952,35

2B604HX 2627,05

2B655HX 3423,20

AL Avaré 1201,30

BRS 1002 1470,45

EMBRAPA 1J1012 564,70

EMBRAPA 1J1013 817,55

EMBRAPA 1J1017 332,80

KSP 1354 2017,10

AIGS 112 1602,30

AIGS 316 2436,55

AIGS 318 1234,95

AX727 1910,15

30B39H 2448,45

30F53H 2947,65

30R50H 3086,80

BG7051H 1422,50

BG7060H 3129,50

XBX 70202 1544,90

XB 8014 1781,40

XB 8016 559,90

XB 8018 1119,00

RG-03 641,50

RG-02 A Turbo 403,70

(28)

28

Anexo 15. Média dos genótipos de milho do ensaio Sul, ciclo superprecoce, para peso de grãos em kg

ha-1.

GENÓTIPOS PESO DE GRÃOS

30A95Hx 3319,10

20A78Hx 1541,65

BMX 924 3346,40

ExpCr106 2380,65

ExpCr108 1251,50

Dx 918 1405,90

Dx 919 1159,20

2B433Hx 2894,50

2B512Hx 2081,15

EMBRAPA 1F640 1780,25

EMBRAPA 1G748 803,85

EMBRAPA 1G750 893,75

KSP 1356 861,15

AIGS 285 1476,30

AIGT 321 1274,50

32R48H 1466,20

P1630H 2012,75

XBX 80281 755,85

XBX 80408 1287,30

XBX 80438 741,45

AG 9020 2838,45

MÉDIA 1693,898

Anexo 16: Integrantes do grupo de pesquisa realizando a colheita dos experimentos de milho.

Referências

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