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Academic year: 2019

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(1)

Fontes de Campo

Magnético

Lei de Gauss

Lei de Ampère

(2)

Lei de Gauss para o

Magnetismo

Apesar de haver uma diferença

fundamental entre as formas das linhas de e das linhas de , podemos encontrar um análogo elétrico à configuração do campo magnético.

Considere uma carga elétrica puntiforme

Q e seu campo elétrico radial. Definimos o fluxo elétrico que passa por uma

superfície esférica fechada centrada na carga por

(3)

Lei de Gauss para o

Magnetismo

Se definirmos um fluxo magnético

analogamente ao fluxo elétrico

teremos linhas de campo saindo da

superfície fechada e linhas entrando,

de modo que

pois o número de linhas que entram é

igual ao número de linhas que saem.

(4)

Lei de Gauss para o

Magnetismo

Esse resultado é conhecido como a lei de Gauss do

magnetismo.

Ele nos diz que não existem monopolos magnéticos, ou

seja, a unidade fundamental do magnetismo é o dipolo magnético.

Em larga escala, o campo magnético de um dipolo

(5)

Lei de Ampère

• Considere as linhas de de um fio retilíneo com corrente . Sabemos que B circula o fio e que sua intensidade a uma distância R do fio é

• Podemos reescrever esse resultado de outra maneira: , onde é o comprimento de uma

circunferência de raio R. Podemos generalizar esse resultado para qualquer curva fechada centrada na corrente da seguinte maneira:

onde é um elemento de caminho da curva fechada que é paralelo a .

(6)

Lei de Ampère

Analogamente a lei de Gauss que

nos permite calcular o campo elétrico

em configurações simétricas de

cargas, a lei de Ampère nos permite

calcular o campo magnético em

configurações simétricas de corrente

que atravessam a região delimitada

pela curva

C

.

(7)

Lei de Ampère

Exemplo 29-8:

a) Um fio reto, longo, de raio é submetido

a uma corrente que se distribui

uniformemente por toda a seção reta do

fio. Determine o campo magnético do lado

de fora e do lado de dentro do fio.

Do lado de fora, o campo magnético é

paralelo a uma curva fechada C de raio r. Assim, pela lei de Ampère, temos

(8)

Lei de Ampère

Exemplo 29-8-a:

Do lado de dentro, temos que levar em consideração a densidade de corrente , onde A é a área da região delimitada pela curva fechada C de raio r. Assim, pela lei de Ampère, temos

Como a corrente é distribuída

uniformemente por toda seção reta do fio, então . Assim,

(9)

Lei de Ampère

Exemplo 29-8-a:

Dentro do fio, o campo aumente

linearmente com a distância do centro do fio.

Fora do fio, o campo diminui com a

distância.

(10)

Lei de Ampère

Exemplo 29-8:

b) Calcular o campo magnético produzido por uma bobina em forma de toróide de raio interno a

e raio externo b sabendo que a bobina possui N espiras e que a corrente do circuito é I.

Para utilizar a lei de Ampère,

devemos primeiro descobrir onde desenhar a curva fechada C.

(11)

Lei de Ampère

Exemplo 29-8:

b) Calcular o campo magnético produzido por uma bobina em forma de toróide de raio interno a e raio externo b sabendo que a bobina possui N espiras e que a corrente do circuito é I.

Com essa geometria, temos N fios penetrando a região

delimitada pela curva C. Assim, a corrente total que atravessa essa região é NI. Portanto, aplicando a lei de Ampère, temos:

(12)

Lei de Ampère

• Exemplo 29-8-b:

Se o raio r da curva C for menor do que o raio interno a do toróide, não haverá corrente atravessando a região da curva C, assim it = 0 e B = 0.

Se o raio r for maior do que o raio externo b do toróide, teremos corrente entrando na região e corrente saindo da região, de modo que it = 0 e B = 0.

Assim, vemos que dentro do toróide o campo B diminui à medida que o raio aumenta

(13)

O Magnetismo na matéria

Por que alguns objetos são atraídos por ímãs e

outros não?

Sabemos que a matéria é constituída por átomos,

onde o movimento dos elétrons equivale a uma “corrente elétrica”.

Assim, o movimento dos elétrons produzem um

dipolo magnético nos átomos, representado pelo seu momento magnético. Podemos imaginar os átomos como sendo ímãs elementares.

(14)

O Magnetismo na matéria

Por que alguns objetos são atraídos

por ímãs e outros não?

Sabemos também que uma corrente em

forma de espira está sujeita a um torque , onde é o vetor momento magnético

da corrente.

(15)

O Magnetismo na matéria

Por que alguns objetos são atraídos

por ímãs e outros não?

Um ímã é um corpo que tem os

momentos magnéticos de todos os seus átomos alinhados.

Quando um material é submetido a um

(16)

O Magnetismo na matéria

Por que alguns objetos são atraídos

por ímãs e outros não?

O torque aplicado tende sempre a alinhar

o momento magnético com o campo externo.

Assim, em alguns materiais expostos a

um campo magnético, os momentos de alguns átomos se alinham com o campo reforçando-o naquela região

(17)

O Magnetismo na matéria

Por que alguns objetos são atraídos por

ímãs e outros não?

Em alguns materiais, há uma interação entre

os dipolos magnéticos. Assim, quando um campo externo é aplicado, os momentos de todos os átomos se alinham com muita

facilidade (ferromagnéticos).

O campo magnético total assume valores

bastante elevados.

Mesmo na ausência do campo externo, os

(18)

O Magnetismo na matéria

Por que alguns objetos são atraídos

por ímãs e outros não?

Alguns átomos não possuem momento

magnético. Ainda sim é possível induzi-los com a aplicação de um campo

externo.

Nesse caso, os momentos induzidos

(19)

O Magnetismo na matéria

Observações:

O fenômeno do diamagnetismo ocorre

em todos os materiais. Entretanto, seu efeito é muito menor do que o

paramagnetismo e o ferromagnetismo.

Magnetização de um material depende

de sua temperatura. Quanto maior o grau de agitação dos átomos e

(20)

O Magnetismo na matéria

Magnetização e Susceptibilidade

Magnética

A magnetização é uma medida do grau

de alinhamento dos dipolos de um material.

Ele é definido como

(21)

O Magnetismo na matéria

• Magnetização e Susceptibilidade Magnética

Considere um ímã cilíndrico cujos momentos magnéticos

elementares são paralelos ao eixo do cilindro.

Nesse modelo, as correntes de espiras elementares vizinhas

se cancelam dentro do cilindro.

Na superfície, a quebra de simetria produz uma corrente

denominada corrente amperiana. O campo magnético

(22)

O Magnetismo na matéria

Magnetização e Susceptibilidade

Magnética

É possível determinar a

magnetização de um material a partir de sua corrente amperiana. – Considere um elemento

infinitesimal de um cilindro (um

disco de área , espessura e volume ).

Seja a corrente amperiana na superfície do disco. O momento magnético do disco é

 

(23)

O Magnetismo na matéria

Magnetização e Susceptibilidade

Magnética

Assim, a magnetização será dada por

Portanto, a magnetização do material é

dada pela densidade de corrente amperiana.

A unidade de magnetização é medida

em A/m.

(24)

O Magnetismo na matéria

Magnetização e Susceptibilidade

Magnética

No caso de um solenoide, a quantidade

é equivalente ao produto , onde é o número de espiras por unidade de comprimento.

Como o campo magnético no interior de

um cilindro é semelhante ao de um solenoide, dado por , então podemos escrevê-lo na forma

(25)

O Magnetismo na matéria

• Magnetização e Susceptibilidade Magnética

– Se um material cilíndrico for colocado no interior de um solenoide longo de densidade e corrente , o

campo magnético resultante é dado pela soma

– Onde é o campo aplicado pelo solenoide e é o campo produzido pelo cilindro devido a magnetização do

material

(26)

O Magnetismo na matéria

Magnetização e Susceptibilidade

Magnética

Em materiais paramagnéticos e

ferromagnéticos, tem o mesmo sentido que .

Em materiais diamagnéticos, e têm

sentidos opostos.

A magnetização é proporcional ao

campo aplicado no material, ou seja,

(27)

O Magnetismo na matéria

Magnetização e Susceptibilidade

Magnética

– Onde é denominado susceptibilidade

magnética. Assim, o campo magnético

total pode ser escrito por

– Onde , é denominada permeabilidade

relativa do material.

(28)

O Magnetismo na matéria

• Magnetização e Susceptibilidade Magnética

Em materiais paramagnéticos, é

um número pequeno, positivo e dependente da temperatura.

Em materiais diamagnéticos, é um

número pequeno, negativo e quase não varia com a temperatura.

Quando é muito pequeno, ele é

aproximadamente igual a 0. Assim, e portanto

(29)

O Magnetismo na matéria

• Momentos magnéticos atômicos

– São produzidos pelos movimentos dos elétrons do material.

– O momento magnético orbital de um elétron pode ser calculado de forma semiclássica:

Considere um elétron que esteja se movendo com velocidade em uma órbita circular de raio ao redor do

núcleo atômico. O módulo do momento magnético é igual ao produto da

corrente pela área do círculo ,

(30)

O Magnetismo na matéria

Momentos magnéticos

atômicos

O momento magnético orbital de

um elétron pode ser calculado de forma semiclássica:

A corrente elétrica é definida

como , que no caso de um elétron em movimento circular, podemos substituir por (carga elétrica

fundamental) e por (período do movimento)

(31)

O Magnetismo na matéria

Momentos magnéticos

atômicos

O momento magnético

orbital de um elétron pode ser calculado de forma

semiclássica:

Sabemos que no movimento

circular , assim

(32)

O Magnetismo na matéria

Momentos magnéticos

atômicos

O momento magnético

orbital de um elétron pode ser calculado de forma

semiclássica:

O produto está relacionado

com o momento angular orbital do elétron . Assim,

(33)

O Magnetismo na matéria

Momentos magnéticos

atômicos

O momento magnético orbital de

um elétron pode ser calculado de forma semiclássica:

Em notação vetorial, temos

De modo geral

(34)

O Magnetismo na matéria

Momentos magnéticos atômicos

– Do ponto de vista quântico, o momento

angular orbital do elétron é quantizado: , onde é um inteiro e é a constante de Planck.

– A constante aparece frequentemente nos cálculos quânticos. Assim, ela é

convencionalmente chamada de e a

expressão do momento angular se reduz a .

– Portanto, vemos que o momento magnético orbital de um elétron também é quantizado

(35)

O Magnetismo na matéria

Momentos magnéticos atômicos

Quando , temos e .

Assim, definimos o momento magnético fundamental

Também chamado de magnéton de Bohr.

Podemos escrever o momento magnético orbital do

elétron em termos do magnéton de Bohr

(36)

O Magnetismo na matéria

Momentos magnéticos atômicos

O momento magnético de spin é dado por

Quando os momentos de todos os átomos estão alinhados (magnetização de saturação), a magnetização é dada por

Onde é a densidade numérica de átomos, que pode ser obtida pela expressão abaixo

(37)

O Magnetismo na matéria

Exemplo 29-9

Determine a magnetização de saturação e o campo magnético correspondente para o caso do ferro, supondo que cada átomo do ferro

possui um momento magnético igual a 1 magnéton de Bohr.

A magnetização de saturação é dada por e o campo magnético correspondente é dado por – Se cada átomo de ferro possui um momento

magnético de 1 magnéton de Bohr, então – Tendo e , podemos calcular pela expressão

(38)

O Magnetismo na matéria

Exemplo 29-9

Determine a magnetização de saturação e o

campo magnético correspondente para o caso do ferro, supondo que cada átomo do ferro possui um momento magnético igual a 1 magnéton de Bohr.

Com isso, a magnetização de saturação vale

– Finalmente, o campo magnético no interior de um cilindro longo de ferro vale

(39)

O Magnetismo na matéria

Paramagnetismo

São materiais que apresentam momentos

magnéticos atômicos orientados aleatoriamente e a magnetização total é nula.

Quando um campo magnético externo é

aplicado, os momentos tendem a se alinhar. Porém, a agitação térmica do material dificulta esse alinhamento.

Portanto, a intensidade de magnetização de um

(40)

O Magnetismo na matéria

• Paramagnetismo

– Em geral, a energia associada ao momento magnético é muito menor do que a energia

térmica, tornando a magnetização de um material paramagnético muito pequena. Vejamos:

– Sabemos que a energia potencial de um dipolo magnético é dado por .

– Se e têm sentidos iguais então será mínimo. Se eles tiverem sentidos opostos, então será

máximo.

– A diferença entre o valor máximo e mínimo vale

(41)

O Magnetismo na matéria

ParamagnetismoPara e , temos

A energia térmica à temperatura

ambiente é da ordem de .

A figura ao lado mostra a

magnetização de um material paramagnético em função do campo aplicado.

A magnetização de saturação só

é possível atingir se o material estiver a temperaturas muito baixas (b).

(42)

O Magnetismo na matéria

Paramagnetismo

Para campos fracos, a

magnetização é proporcional ao campo aplicado (a)

– Essa expressão é conhecida como a lei de Curie.

(43)

O Magnetismo na matéria

Exemplo 29-10

Se , em que temperatura a magnetização

de um material paramagnético será igual

a 1% do valor de saturação para um

campo magnético aplicado de ?

Pela lei de Curie, a razão entre a

magnetização e o valor de saturação vale

Queremos a temperatura em que , assim

(44)

O Magnetismo na matéria

Ferromagnetismo

– É observado em materiais como o

ferro, níquel, cobalto e ligas metálicas desses materiais.

– No caso de materiais ferromagnéticos os momentos atômicos interagem

fortemente entre si.

– Em um ferromagneto existem regiões inteiras de momentos atômicos

alinhados (domínios).

– Porém, em larga escala, os momentos dos domínios estão distribuídos

(45)

O Magnetismo na matéria

Ferromagnetismo

– Quando um campo externo é aplicado os momentos de

diferentes domínios tendem a se alinharem na direção do campo.

– Este efeito ocorre mesmo para pequenos valores de campos aplicados.

– Assim, o campo induzido pode ser muito maior do que o

(46)

O Magnetismo na matéria

• Magnetização de uma barra de ferro por um solenoide

– Se o ferro estiver inicialmente

desmagnetizado, então no gráfico .

– Aumentando gradualmente a corrente do solenoide, o ferro se magnetiza segundo a curva

descrita no gráfico até a saturação

– Quando reduzimos o campo externo, o ferro permanece

magnetizado, fenômeno chamado de histerese.

(47)

O Magnetismo na matéria

Magnetização de uma barra de

ferro por um solenoide

Mesmo com o campo do

solenoide a zero, o ferro continua com uma magnetização .

Se invertermos a polarização da

corrente, a magnetização se reduz até atingir novamente a saturação no sentido contrário.

O ciclo termina quando

invertemos mais uma vez o

sentido da corrente no solenoide.

(48)

O Magnetismo na matéria

Magnetização de uma barra

de ferro por um solenoide – A curva de magnetização

depende do tratamento anterior que o material foi submetido.

– Portanto, vamos nos limitar somente a curva inicial de magnetização.

– Sabemos que,

(49)

O Magnetismo na matéria

• Magnetização de uma barra de ferro por um solenoide

Como o campo total é dado por

– Temos,

– Definindo como a

permeabilidade do material, temos

(50)

O Magnetismo na matéria

Magnetização de uma barra de ferro por

um solenoide

– Nos materiais paramagnéticos e

diamagnéticos é muito menor que 1, assim .

– Como não varia linearmente com , a

permeabilidade relativa não é constante.

O valor máximo de ocorre para uma

(51)

O Magnetismo na matéria

Magnetização de uma barra

de ferro por um solenoide

A área delimitada pela curva

de histerese é proporcional à dissipação de energia térmica.

Quando o efeito de histerese é

pequeno o material é chamado de magneticamente macio.

Quando o efeito é grande o

material é chamada de

(52)

O Magnetismo na matéria

Exemplo 29-11

Um solenoide longo com 12 espiras/cm

tem um núcleo de ferro recozido.

Quando , o campo magnético no

interior do núcleo é . Determine:

a) O campo aplicado

O campo aplicado é a de um solenoide, ou seja, . Assim,

(53)

O Magnetismo na matéria

Exemplo 29-11

Um solenoide longo com 12 espiras/cm

tem um núcleo de ferro recozido.

Quando , o campo magnético no

interior do núcleo é . Determine:

b) A permeabilidade relativa Vimos que . Assim,

(54)

O Magnetismo na matéria

Exemplo 29-11

Um solenoide longo com 12 espiras/cm

tem um núcleo de ferro recozido.

Quando , o campo magnético no

interior do núcleo é . Determine:

c) A magnetização .

Pela definição de vimos que . Assim,

(55)

O Magnetismo na matéria

Diamagnetismo

Em um material diamagnético o momento

magnético induzido é sempre oposto ao campo aplicado.

Os momentos atômicos de um diamagneto são

opostos cancelando uns aos outros. Assim, um diamagneto não possui momento total.

O campo aplicado provoca uma variação nos

momentos atômicos no sentido oposto ao do campo, produzindo um campo induzido

(56)

O Magnetismo na matéria

Diamagnetismo

– Os momentos magnéticos induzidos no

diamagneto é muito menor que os momentos permanentes nos paramagnetos e

ferromagnetos.

– Assim, o efeito do diamagnetismo é mascarado pelo paramagnetismo e ferromagnetismo.

– Entretanto, a altas temperaturas todos os

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