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CHECKLIST DE PLANTAS AQUÁTICAS EM TRECHOS DE CAATINGA DO SEMIÁRIDO PARAIBANO, NORDESTE DO BRASIL

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Academic year: 2020

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http://dx.doi.org/10.21707/gs.v10.n04a23

C

heCklistdeplantasaquátiCasemtreChosdeCaatingadosemiárido

paraibano

,

nordestedo

b

rasil

Cleide r. m. torres¹*, emanoel m. p. Fernando² & maria F. a. luCena³ ¹Graduada em Ciências Biológicas pela UFCG-CSTR. *E-mail: cleidetorre@gmail.com

² Graduando do Curso de Ciências Biológicas pela UFCG-CSTR ³ Curadora do Herbário CSTR da Universidade Federal de Campina Grande.

Recebido em 30 de novembro de 2015. Aceito em 23 de maio de 2015. Publicado em 30 de setembro de 2016.

abstraCt – This study aimed to perform a floristic inventory of aquatic macrophytes springs of caatinga, the city of Patos, Paraiba mesoregion hinterland, northeastern Brazil, as well as highlighting the richness, distribution and ways of life of these vegetables. The study was developed in 26 areas, through random walks along the edges and within these environments. Biweekly collections were made from april 2011 to december 2012. The identification of taxonomic groups was performed by analysis of reproductive and vegetative characters with the aid of a stereoscopic, consulting specialized bibliographies, identification keys and guides images. Some taxa were confirmed by comparison with material deposited in the Herbarium CSTR, JPB and EAC, Federal University of Campina Grande, Federal University of Paraíba and the Federal University of Ceará respectively. All the material was incorporated into the collection of the Herbarium CSTR. 139 species distributed in 108 genera and 40 families were recorded. The most representative families were Fabaceae (23 spp.), Cyperaceae (14), Malvaceae and Poaceae (13) Convolvulaceae (11), Asteraceae (6), Euphorbiaceae (5) and Plantaginaceae (4). Among the forms of life stand out amphibious (66%), amphibious or emergent (16%) and emergent (8%). Of the 10 identified species are endemic to the Caatinga, 15 represent new records for this biome and 29 records are new records for the Paraíba. The study reveals a high richness of aquatic macrophytes, approaching in number of species of other surveys for the Northeast and other regions of Brazil. New surveys of these vegetables should be encouraged in the Brazilian semiarid region.

key Words: AquAticplAnt; cAAtingA; Richeness; pARAíbA

Resumo – Este trabalho objetivou realizar um inventário florístico das espécies de Macrófitas aquáticas em mananciais de caatinga, no município de Patos, mesorregião do sertão paraibano, Nordeste do Brasil, bem como destacar a riqueza e formas de vida desses vegetais. O estudo foi desenvolvido em 26 áreas, por meio de caminhadas aleatórias nas margens e no interior desses ambientes. Coletas quinzenais foram realizadas no período de abril de 2011 a dezembro de 2012. A identificação taxonômica foi realizada através da análise dos caracteres reprodutivos e vegetativos com auxílio de estereoscópio, consulta a bibliografias especializadas, chaves de identificação e guias de imagens. Alguns táxons foram confirmados por comparação com material depositado nos Herbários CSTR, JPB e EAC, da Universidade Federal de Campina Grande, Universidade Federal da Paraíba e Universidade Federal do Ceará respectivamente. Todo o material foi incorporado ao acervo do Herbário CSTR. Foram registradas 139 espécies distribuidas em 108 gêneros e 40 famílias. As famílias mais representativas foram: Fabaceae (23 spp.), Cyperaceae (14), Poaceae e Malvaceae (13), Convolvulaceae (11), Asteraceae (6), Euphorbiaceae (5) e Plantaginaceae (4). Entre as formas de vida destacam-se anfíbia (66%), anfíbia ou emergente (16%) e emergente (8%). Das espécies identificadas 10 são endêmicas do Bioma Caatinga, 15 representam novas ocorrências para este bioma e 29 são registros de novas ocorrências para a Paraíba. O estudo revela uma elevada riqueza de macrófitas aquáticas, aproximando-se em número de espécies de outros levantamentos para o Nordeste e outras regiões do Brasil. Novos levantamentos desses vegetais devem ser incentivados no semiárido brasileiro.

palavras Chave: plAntAsAquáticAs; cAAtingA; RiquezA; pARAíbA

Resumen – Este trabajo se objetivó por realizar un inventario florístico de las especies de Macrófitas aquáticas en fuentes de caatinga, en el municipio de Patos, mesorregión de la región apartada de la Paraíba, Norte de Brasil, bien como destacar la riqueza y formas de vida de esos vegetales. El estúdio fue desenrolado en 26 áreas, por médio de excursionismo al azar en las márgenes y en el interior de esos ambientes. Coletas quicenales fueran realizadas en abril de 2011 hasta diciembre de 2012. La identificación taxonómico fue realizada por médio de analises de los caracteres reprodutivos y vegetativos con la ayuda de estereoscopio, consulta a bibliografias especializadas, claves de identificación y imágenes guía. Algunos taxones fueron confirmados por médio de comparación con el material depositado en losHerbarios CSTR, JPB y EAC, de la Universidad Federal de Campina Grande, Universidad Federal de Paraíba y Universidad Federal de Ceará respectivamente. Todo el material

CheCklistoFaquatiCplantsinthesemiaridCaatingaoFexCerpts paraiba, northeast brazil

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fue incorporado a la colección del Herbario CSTR. Fueran registradas 139 especies repartidas en 108 géneros y 40 familias. Las familias más representantes fueran: Fabaceae (23 spp), Cyperaceae (14), Poaceae y Malvaceae (13), Convolvulaceae (11), Asteraceae (6), Euphorbiaceae(5) y Plantaginaceae (4). Entre las formas de vida destacanse anfíbia el (66%), anfíbia o emergente el (16%) y emergente el (8%). De las especies identificadas 10 son endémicos del Bioma Caatinga, 15 representan nuevas ocurriencias para la Paraíba. El estúdio revela un alto rico de macrófitas aquáticas, que se acerca el número de especies de otros datos para el Nordeste y otras regiones de Brasil. Nuevas pesquisas sobre esos vegetales deben ser incentivadas en el semiárido brasileño.

palabras Clave: plAntAsAcuáticAs; cAAtingA; RiquezA; pARAíbA

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ntrodução

As Macrófitas aquáticas caracterizam vegetais que habitam desde brejos até ambientes verdadeiramente aquáticos (Esteves 1998), independente de aspectos taxonômicos. Possuem a capacidade de resistir à submersão permanente ou periódica ao menos de suas raízes, podendo assim ocupar ambientes úmidos em algumas épocas do ano (Amaral et al. 2008). Para Cook et al. (1974) são consideradas macrófitas aquáticas as divisões de Charophyta, Bryophyta, Pteridophyta e Spermatophyta, cujas partes fotossintetizantes ativas estão permanentemente ou por alguns períodos, submersos em água ou flutuantes na superfície da água. Irgang e Gastal Jr. (1996) ampliam este conceito incluindo as plantas ocorrentes e águas salinas.

Há necessidade de se conhecer as plantas aquáticas tanto pela utilidade econômica e importância ecológica na natureza, como pelos problemas que algumas podem causar. Esses vegetais fornecem um ambiente propício para o desenvolvimento de uma fauna associada de animais e bactérias, retêm sedimentos e matéria orgânica (Pott e Pott 2000; Amaral et al. 2008). Ainda de acordo com Pott e Pott (2000, p. 28) a habilidade filtradora e despoluidora das plantas aquáticas, por si só, já justifica sua importância e o seu estudo. São as principais produtoras primárias e representantes da biomassa nos corpos aquáticos (Esteves 1998).

O Brasil, possui a maior rede hidrográfica do mundo, com uma grande representatividade de ecossistemas aquáticos (Bove et al. 2003; Pivari et al. 2011), com extensas áreas cobertas por plantas aquáticas, no entanto, estudos sobre estas comunidades, ainda são muito escassos. Porém, recentemente o interesse pelas pesquisas ecológicas sobre essa forma de vida vegetal tem aumentado. Isto decorre do fato de que com a construção de represas são registradas inúmeras alterações ambientais, que favorecem o crescimento desses vegetais (Esteves 1998), tornando-se em alguns casos, problema ambiental e econômico.

Acréscimos de novos estudos sobre as plantas aquáticas serve de contribuição para diversas áreas da biologia, por se constituir pesquisa básica para o entendimento dos processos ecológicos nas áreas onde elas ocorrem. Pode colaborar também com planos de manejo de diversas áreas, dando proteção a diferentes espécies vegetais, auxiliando com novos dados florísticos para a região e implantação de políticas conservacionistas.

A flora aquática para o Nordeste do Brasil apresenta uma alta riqueza de espécies, com destaque para os trabalhos de Matias e Nunes (2001) e Matias et al. (2003) para o Ceará; Neves et al. (2006), Moura Jr. et al. (2011) e França et al. (2003, 2010) para a Bahia; Luceño et al. (1997), Moura Jr. et al. (2009), Sobral-Leite et al. (2010), Lima et al. (2011) para Pernambuco e Henri-Silva et al. (2010) para o Rio Grande do Norte. Para o Estado da Paraíba, são registrados os trabalhos de Luceño et al. (1997), Sabino et al. (2012), Araújo et al. (2012) e Lima et al. (2013). Embora as pesquisas com macrófitas tenham aumentado no Brasil, ainda há uma escassez

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de levantamentos para vários estados, especialmente naqueles localizados no Bioma Caatinga, região semiárida do Nordeste do país, onde destacam-se apenas os estudos elaborados por Matias (2007); Araújo et al. (2012b), Sabino et al. (2012) e Lima et al. (2013).

O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento das macrófitas aquáticas no município de Patos, localizado na mesorregião sertaneja do Estado da Paraíba, nordeste do Brasil, Bioma Caatinga. O interesse em estudar a flora aquática deste município foi motivado pela ocorrência expressiva de diversos corpos d’água, temporários e perenes.

No estado da Paraíba esta pesquisa representa o primeiro levantamento florístico de macrófitas aquáticas, na mesorregião do sertão paraibano, visando contribuir com a ampliação do conhecimento da flora deste estado.

m

ateriaisemétodos

O estudo foi desenvolvido na cidade de Patos (-7° 1′ 28″ S e -37° 16′ 48″ W, Figuras 1 e 2), Nordeste do Brasil, com área total de 473,056 km², sertão do Estado da Paraíba, (IBGE 2010).

O clima de acordo com a classificação de Köpen (1948) enquadra-se no tipo BSh’ semiárido,

quente e seco, com chuvas de verão a outono, caracterizado por possuir uma estação chuvosa de janeiro a abril. A estação seca inicia-se de maio até dezembro. Possui uma precipitação média anual em torno dos 800 mm (Ferreira, L. 2001).

Para execução do trabalho, coletas botânicas quinzenais foram efetuadas no período de abril de 2011 a dezembro de 2012, nas estações seca e chuvosa utilizando métodos usuais em taxonomia (Judd et al. 2009) e IBGE (2012). O levantamento das macrófitas aquáticas foi realizado abrangendo 26 áreas deste município, caracterizadas como açudes, barragens, rios, riachos e lagoas temporárias, por meio de caminhadas aleatórias nas margens e no interior desses ambientes. As áreas estudadas em sua grande maioria estão situadas na base de afloramentos rochosos, em propriedades particulares e com trechos agricultáveis.

As coletas no interior das áreas foram feitas até a proximidade mais acessível e segura do ponto de vista de alcance das plantas e da segurança sanitária do pesquisador. Todo o material coletado e os mananciais visitados foram fotografados e georreferenciados, os dados referentes ao ambiente e espécies foram registrados em caderneta de campo. Flores e frutos foram fixados em álcool a 70% para auxiliar nas análises morfológicas e no processo de identificação dos táxons.

A identificação dos grupos taxonômicos foi realizada através da análise morfológica das estruturas reprodutivas e vegetativas com o uso de microscópio estereoscópio, uso de descrições e chaves de identificação apresentadas em diversas bibliografias especializadas (Pott e Pott 2000; Matias 2007; Souza e Lorenzi 2008; Amaral et al. 2008). Alguns táxons foram confirmados por comparação com material depositado no Herbário CSTR, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos-PB e do Herbário Lauro Pires Xavier (JPB), da Universidade Federal da Paraíba, identificados previamente por especialistas. Quando necessário espécimes de grupos taxonômicos mais complexos foram enviados aos seus respectivos especialistas para identificação e/ou confirmação. O conceito de macrófitas aquáticas aqui adotado segue o proposto por Cook et al. (1974) e Irgang e Gastal (1996). Para análise das formas biológicas, utilizou-se o método proposto por Irgang et al. (1984).

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de classificação sistemática proposto pelo APG III (2009). A nomenclatura das espécies e autores das mesmas seguiu a indicada no banco de dados da lista de espécies da Flora do Brasil (Forzza et al. 2013) e o Tropicos do Missouri Botanical Garden (MOBOT 2013). O material coletado foi tombado e incorporado ao acervo do Herbário CSTR e duplicatas foram enviadas aos herbários Jayme Coelho de Moraes (JPB), Prisco Bezerra (EAC) e Geraldo Mariz (UFPE). Para cada espécie é informada a forma de vida e o Voucher. Apenas para algumas espécies são citados o nome vernacular. São ainda indicadas no checklist as espécies endêmicas do Bioma Caatinga, as novas ocorrências para este Bioma e para o Estado da Paraíba.

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esultadosedisCussão

Foram registradas 139 espécies, distribuídas em 108 gêneros e 40 famílias. As famílias mais ricas em espécies foram: Fabaceae (23 spp.), Cyperaceae (14), Poaceae e Malvaceae (13), Convolvulaceae (11), Asteraceae (6), Euphorbiaceae (5), Plantaginaceae (4); as famílias com 3 espécies cada são Alismataceae, Amaranthaceae, Boraginaceae, Onagraceae, Pontederiaceae e Rubiaceae. As famílias Apocynaceae, Commelinaceae, Nymphaeaceae, Portulacaceae, Salviniaceae, Solanaceae e Turneraceae com 2 espécies. As famílias Acanthaceae, Aizoaceae, Araceae, Bignoniaceae, Capparaceae, Cucurbitaceae, Hydrocharitaceae, Hydroleaceae, Loasaceae, Loganiaceae, Lythraceae, Menyanthaceae, Molluginaceae, Nyctaginaceae, Passifloraceae, Polygonaceae, Thyphaceae, Verbenaceae e Zygophyllaceae estão representadas por apenas uma espécie (Tabela 1). Os gêneros com maior número de espécies foram Cyperus L.( 9 spp.) e Ipomoea L. (6 spp.).

As formas biológicas encontradas foram: anfíbias 95 spp. (66%), anfíbias ou emergentes 24 spp. (16%), emergentes 12 spp. (8%), flutuantes fixas, flutuantes livres e submersas fixas ambas com 4 spp. (3%) e anfíbias ou epífitas com 1sp. (1%). (Figura 3).

Das espécies identificadas, 10 são endêmicas do Bioma Caatinga, 15 representam novas ocorrências para este bioma e 29 são registros de novas ocorrências para o estado da Paraíba de acordo com consulta feita à lista de espécies da Flora do Brasil (Forzza et al. 2013). (Figura 4). Os novos registros para esse Estado são: Eclipta prostrata (L.) L., Erechtites hieraciifolius (L.) Raf. ex DC. (Asteraceae), Ipomoea wrightii A. Gray, Jacquemontia gracilima (Choisy) Hallier f. (Convolvulaceae), Euphorbia hirta L. (Euphorbiaceae), Mimosa sensitiva L. (Fabaceae), Spigelia anthelmia L. (Loganiaceae), Byttneria filipes Mart. ex K.Schum., Malachra fasciata Jacq., Sidastrum micranthum (A.St.-Hil.) Fryxell (Malvaceae), Nymphoides indica (L.) Kuntze (Menyanthaceae), Boerhavia diffusa L. (Nyctaginaceae), Nymphaea amazonum Mart. & Zucc., Nymphaea pulchella DC. (Nymphaeaceae), Ludwigia helminthorrhiza (Mart.) H. Hara (Onagraceae), Chloris barbata Sw., Dactyloctenium aegyptium (L.) Willd., Digitaria sanguinalis (L.) Scop., Echinochloa colona (L.) Link, Echinochloa crus-pavonis (Kunth) Schult., Echinochloa polystachya (Kunth) Hitchc., Hymenachne amplexicaulis (Rudge) Nees, Luziola bahiensis (Steud.) Hitchc., Sorghum halepense (L.) Pers. (Poaceae), Polygonum ferrugineum Wedd. (Polygonaceae), Eichhornia crassipes (Mart.) Solms, Heteranthera rotundifolia (Kunth) Griseb. (Pontederiaceae), Portulaca pilosa L. (Portulacaceae) e Typha angustifolia L. (Typhaceae).

Alguns dados florísticos aqui registrados corroboram com dados citados em outros trabalhos para a região Nordeste, tendo Fabaceae, Cyperaceae, Poaceae, Malvaceae, Convolvulaceae,

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Asteraceae, Euphorbiaceae e Plantaginaceae como famílias bem representadas de macrófitas aquáticas nessa região (Matias et al. 2003; Henri-Silva et al. 2010; França et al. 2010; Sobral-Leite et al. 2010; Lima et al. 2011; Campelo et al. 2012).

Se comparado a trabalhos para regiões mais alagadas do Brasil, os dados representados para esse estudo no semiárido paraibano é expressivo, visto que para o Pantanal matogrossense Pott e Pott (2000) inventariou 54 famílias, 106 gêneros e 247 espécies. Pivari et al. (2008) registrou 27 famílias, 48 gêneros e 66 espécies para a região de Abobral e Miranda, também no Pantanal. Para a Restinga do Massiambu, Santa Catarina Alves et al. (2011) reconheceu 33 famílias, 44 gêneros e 63 espécies; Ferreira F. et al. (2011) no Rio Paraná inventariou 37 famílias, 100 gêneros e 153 espécies.

Este trabalho veio contribuir com a ampliação do conhecimento da flora aquática do nordeste brasileiro, especialmente do semiárido. Os novos registros encontrados também enriquecem o padrão de distribuição geográfica de diversas espécies e revelam a necessidade de ampliação de mais estudos nesta região do Brasil. Possibilitará ainda a realização de estudos comparativos entre a vegetação de caatinga e outros biomas, além de contribuir com o projeto Flora da Paraíba e Flora do Brasil.

Tabela 1 - Lista das macrófitas aquáticas do semiárido paraibano, nome popular e forma biológica: Submersa fixa (SF), Submersa livre (SL), Flutuante fixa (FF), Flutuante livre (FL), Anfíbia (A), Emergente

(E) e Epífita (EP), Vouchers. *Endêmica do Bioma Caatinga. **Primeira ocorrência para o Bioma Caatinga.

FAMÍLIA/ESPÉCIE BIOLÓGICAFORMA VOUCHERS

Acanthaceae

Ruellia paniculata L. A C. Torres 136

Aizoaceae

*Trianthema portulacastrum L. A C. Torres 221

Alismataceae

*Echinodorus palaeofolius (Ness & Mart.) J.F.Marcbr. E C. Torres 30

Hydrocleys martii Seub. E C. Torres 27

Limnocharis flava (L.) Buchenau E C. Torres 28

Amaranthaceae

Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze A C. Torres 48

Alternanthera tenella Colla A C. Torres 219

Amaranthus deflexus L. A C. Torres 337

Apocynaceae

Calotropis procera (Aiton) W. T. Aiton A C. Torres 202

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Araceae

Lemna sp. FL C. Torres 290

Pistia stratiotes L. FL C. Torres 281

Asteraceae

Centratherum punctatum Cass. A C. Torres 25

Eclipta prostrata (L.) L. A C. Torres 79

Egletes viscosa (L.) Less. A C. Torres 149

Emilia sonchifolia (L.) DC. ex Wight A C. Torres 222

Erechtites hieracifolius ( L.) Raf. ex DC. A C. Torres 356

Tridax procumbens L. A C. Torres 181

Boraginaceae

Euploca procumbens (Mill.) Diane & Hilger A C. Torres 112

Euploca ternata (Vahl) J.L.M.Melo & Semir A C. Torres 176

Heliotropium elongatum (Lehm.) I.M. Johnst. A C. Torres 178 Bignoniaceae

Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore A C. Torres 304 Characeae

Chara sp. SF C. Torres 127

Nitella sp. SF C. Torres 19

Cleomaceae

Tarenaya spinosa (Jacq.) Raf A C. Torres 52

Commelinaceae

Callisia filiformis (M. Martens & Galeotti) D.R. Hunt A C. Torres 24

Commelina erecta L. A ou E C. Torres 43

Convolvulaceae

Evolvulus filipes Mart. A C. Torres 256

Evolvulus ovatus Fernald. A C. Torres 258

Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem. & schult. A C. Torres 49

Ipomoea batatas (L.) Lam. A C. Torres 60

Ipomoea carnea Jacq. A C. Torres 74

Ipomoea longeramosa Choyse A C. Torres 364

**Ipomoea pes-caprae (L.) R. Br. A C. Torres 241

Ipomoea wrightii A. Gray A C. Torres 174

Jacquemontia corymbulosa Benth. A C. Torres 259

Jacquemontia gracilima (Choisy) Hallier f. A C. Torres 371

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Cucurbitaceae

Momordica charantia L. A C. Torres 200

Cyperaceae

*Cyperus cf. alvesii G. Tucker A C. Torres 44

Cyperus compressus L. A ou E C. Torres 56

Cyperus distans L. A C. Torres 54

Cyperus hermaphroditus (Jacq.) Standl. A ou E C. Torres 66

Cyperus iria L. E C. Torres 265

Cyperus ligularis L. A ou E C. Torres 45

Cyperus odoratus L. A C. Torres 120

Cyperus rotundus L. A ou E C. Torres 229

Cyperus surinamensis Rottb. A ou E C. Torres 104

Eleocharis geniculata (L.) Roem. & Schult. A ou E C. Torres 21

Fimbristylis cymosa R. Br. A C. Torres 50

Fimbristylis dichotoma (L.) Vahl A C. Torres 234

**Fimbristylis vahlii (Lam.) Link A C. Torres 69

Oxycaryum cubense (Poepp. & Kunth) Lye A ou EP C. Torres 109 Euphorbiaceae

Astraea lobata (L.) Klotzsch A C. Torres 248

Euphorbia hirta L. A C. Torres 142

Euphorbia prostrata Aiton A C. Torres 151

Jatropha gossypiifolia L. A C. Torres 278

Ricinus communis L. A C. Torres 382

Fabaceae

Canavalia brasiliensis Mart. ex Benth. A C. Torres 73

Centrosema brasilianum (L.) Benth. A C. Torres 315

Chamaecrista hispidula (Vahl) H.S. Irwin & Barneby A ou E C. Torres 311

Chamaecrista serpens (L.) Greene A C. Torres 333

Crotalaria retusa L. A C. Torres 301

Desmodium glabrum (Mill.) DC. A C. Torres 329

Indigofera hirsuta L. A C. Torres 68

Indigofera microcarpa Desv. A ou E C. Torres 78

**Inga vera Willd. A C. Torres 385

Lonchocarpus sericeus (Poir.) Kunth ex DC. A C. Torres 138

**Macroptilium lathyroides (L.) Urb. A C. Torres 110

Mimosa sensitiva L. A ou E C. Torres 247

*Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth A C. Torres 316

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Parkinsonia aculeata L. A C. Torres 137

Pithecellobium dulce (Roxb.) Benth. A C. Torres 384

Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz A C. Torres 369

Prosopis juliflora (Sw.) DC. A C. Torres 388

Senna obtusifolia (L.) H.S. Irwin & Barneby A ou E C. Torres 373

Senna uniflora (Mill.) H. S. Irwin & Barneby A C. Torres 183

Sesbania exasperata Kunth A ou E C. Torres 224

Stylosanthes viscosa (L.) Sw. E C. Torres 80

Tephrosia purpurea (L.) Pers. A C. Torres 166

Hydrocharitaceae

Egeria densa Planch. SF C. Torres 105

Hydroleaceae

Hydrolea spinosa L. A ou E C. Torres 102

Loasaceae

Mentzelia aspera L. A C. Torres 295

Loganiaceae

Spigelia anthelmia L. A C. Torres 302

Lythraceae

*Cuphea campestris Koehne A ou E C. Torres 76

Malvaceae

Byttneria filipes Mart. ex K. Schum. A C. Torres 386

Corchorus hirtus L. A C. Torres 235

Herissantia tiubae (K. Schum.) Brizicky A C. Torres 197

**Malachra fasciata Jacq. A C. Torres 359

Melochia pyramidata L. A C. Torres 61

Pavonia cancellata (L.) Cav. A C. Torres 381

Sida ciliaris L. A C. Torres 243

Sida galheirensis Ulbr. A ou E C. Torres 251

Sida spinosa L. A C. Torres 249

Sidastrum micranthum (A.St.-Hil.) Fryxell A C. Torres 391

Waltheria americana L. A C. Torres 374

Waltheria operculata Rose A C. Torres 75

*Waltheria rotundifolia Schrank A C. Torres 250

Menyanthaceae

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Molluginaceae

Glinus radiatus (Ruiz & Pav.) Rohrb. A C. Torres 175

Najadaceae

Najas sp. SF C. Torres 169

Nyctaginaceae

Boerhavia diffusa L. A C. Torres 272

Nymphaeaceae

**Nymphaea amazonum Mart. & Zucc. FF C. Torres 67

**Nymphaea pulchella DC. FF C. Torres 20

Onagraceae

Ludwigia erecta (L.) H. Hara A ou E C. Torres 46

Ludwigia helminthorrhiza (Mart.) H. Hara FF C. Torres 23

Ludwigia octovalvis (Jacq.) P.H. Raven A ou E C. Torres 299 Passifloraceae

Passiflora foetida L. A C. Torres 305

Plantaginaceae

*Angelonia biflora Benth. E C. Torres 141

Bacopa sp. A C. Torres 193

Scoparia dulcis L. A C. Torres 275

Stemodia durantifolia (L.) Sw. A C. Torres 163

Stemodia maritima L. A C. Torres 106

Poaceae

*Chloris barbata Sw. A ou E C. Torres 143

Cynodon dactylon (L.) Pers. E C. Torres 244

Dactyloctenium aegyptium (L.) Willd. A ou E C. Torres 267

**Digitaria sanguinalis (L.) Scop. E C. Torres 227

Echinochloa colona (L.) Link A ou E C. Torres 228

Echinochloa crus-pavonis (Kunth) Schult. A C. Torres 357

Echinochloa polystachya (Kunth) Hitchc. E C. Torres 124

Eragrostis amabilis (L.) Wight & Arn. A C. Torres 225

Hymenachne amplexicaulis (Rudge) Nees A ou E C. Torres 71

Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf A C. Torres 42

Leptochloa scabra Nees E C. Torres 65

Luziola bahiensis (Steud.) Hitchc. A C. Torres 22

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Polygonaceae

Polygonum ferrugineum Wedd. A ou E C. Torres 40

Pontederiaceae

**Eichhornia crassipes (Mart.) Solms FL C. Torres 59

*Heteranthera oblongifolia Mart. ex Roem. & Schult. A ou E C. Torres 29

**Heteranthera rotundifolia (Kunth) Griseb. E C. Torres 97

Portulacaceae

Portulaca oleracea L. A C. Torres 245

**Portulaca pilosa L. A C. Torres 189

Rubiaceae

Borreria scabiosoides Cham. & Schltdl. A C. Torres 95

Mitracarpus baturitensis Sucre A C. Torres 318

Staelia virgata (LinkexRoem. & Schult.) K.Schum. A C. Torres 317 Salviniaceae

**Salvinia auriculata Aubl. FL C. Torres 101

Solanaceae

Physalis angulata L. A C. Torres 255

Solanum americanum Mill. A C. Torres 47

Thyphaceae

**Thypha angustifolia L. E C. Torres 51

Turneraceae

Piriqueta guianensis N. E. Br. A C. Torres 312

Turnera subulata Sm. A C. Torres 252

Verbenaceae

**Lippia alba ( Mill.) N.E.Br. A C. Torres 135

Zygophyllaceae

*Kallstroemia tribuloides (Mart.) Steud. A C. Torres 276

C

onClusão

O estado da Paraíba tem um escasso conhecimento da diversidade de plantas aquáticas, devido aos poucos estudos desenvolvidos nas diferentes mesorregiões territoriais. Este estudo veio contribuir em expandir este conhecimento sobre sua flora. Mesmo possuindo um clima quente e seco, a área estudada, teve resultados expressivos de espécies aquáticas. Novos levantamentos devem ser incentivados, para adquirir mais conhecimento a cerca dessa flora específica, da vegetação e da conservação das mesmas.

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eFerênCias

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Tabela 1 - Lista das macrófitas aquáticas do semiárido paraibano, nome popular e forma biológica:

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